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Modulo 3_29062017

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Principais Aspectos das 
Mudanças da Contabilidade 
Aplicada ao Setor Público 
(CASP)
Módulo 3
 2 | 41
Créditos
Equipe Executiva
Conteudista
Karen Mancini
Diretor-Geral da Escola de Contas e 
Gestão (ECG)
João Paulo Menezes Lourenço
Assessora-chefe da Assessoria 
Pedagógica da ECG
Máira Conceição Alves Pereira 
Coordenadora-Geral de Capacitação da 
ECG
Claudia Gomes Corrêa Barbosa
Coordenador-Geral de Documentação da 
ECG
Paulo Cesar Peçanha
Coordenador da Secretaria da ECG
Jose Sigberto da Silva Junior
Assessoria da Direção-Geral da ECG
Rachel Constant Vergara Mann
Assessoria Pedagógica da ECG
Dalva Stella Pinheiro da Cruz
Marcia Araujo Calçada
Paulo Cesar Bessa Neves
Tania Maria de Oliveira Silva
Coordenadoria-Geral de Capacitação da 
ECG
Jose Antonio Gomez Marquina 
Letícia da Costa Beserra 
Regina P. A. da Silva Abrantes
Equipe técnico-pedagógica responsável
Dalva Stella Pinheiro da Cruz
Marcia Araujo Calçada
Rachel Constant Vergara Mann
Estagiários da ECG
Jeff erson Correa Abreu
Karla Waleska Cvitanic Souza
Marcia Gladys Guimarães de Oliveira
Rayane Medina Nogueira 
Assessor da Diretoria-Geral de 
Informática
Robert Vicente Libotti
 3 | 41
Recursos Didáticos
�
Atenção: destaca conceitos importantes e apresenta dicas sobre o 
conteúdo.
�
Saiba Mais: apresenta conteúdo complementar através de link ou 
obra externa.
� Leitura de Lei: apresenta citações de leis.
 4 | 41
Sumário
Módulo 3 | Entendendo as Causas Ensejadoras das Necessárias Mudanças na CASP ......5
 Unidade 1 | Contextualização da CASP ...................................................................8
 Unidade 2 | Consolidação Nacional das Contas Públicas ...................................17
 Unidade 3 | Processo de Convergência das Normas Brasileiras de ...................... 
 Contabilidade aos Padrões Internacionais ............................................................24
 Resumindo .................................................................................................................28
 Referências Bibliográfi cas ..........................................................................................29
 Lista de Siglas ............................................................................................................36
 5 | 41
MÓDULO 3
Entendendo as Causas Ensejadoras das 
Necessárias Mudanças na CASP
 6 | 41
Módulo 3 | Entendendo as Causas Ensejadoras das Necessárias Mudanças na CASP
Módulo 3
Entendendo as Causas Ensejadoras das 
Necessárias Mudanças na CASP
Bem-vindo(a), caro(a) estudante!
Neste módulo, veremos as principais causas ensejadoras das necessárias 
mudanças na CASP no Brasil, rumo à convergência aos padrões internacionais. 
Ressalta-se que o processo de evolução da Contabilidade Pública deve ser 
analisado de forma histórica e contextualizada com o próprio processo de 
evolução das fi nanças públicas, conforme veremos.
Os objetivos deste módulo são:
• Reconhecer o histórico da CASP;
• Interpretar o Art. 51 da Lei de Responsabilidade Fiscal; e
• Compreender o processo de convergência das Normas Brasileiras de 
Contabilidade aos padrões internacionais.
 7 | 41
Módulo 3 | Entendendo as Causas Ensejadoras das Necessárias Mudanças na CASP
Para facilitar o aprendizado, este módulo foi dividido em três unidades:
Unidade 1 | Contextualização da CASP
Unidade 2 | Consolidação Nacional das Contas Públicas
Unidade 3 | Processo de Convergência das Normas Brasileiras de Contabilidade 
aos Padrões Internacionais
Vamos iniciar apresentando uma breve contextualização da contabilidade 
aplicada ao setor público. 
Bons estudos!
 8 | 41
UNIDADE 1
Contextualização da CASP
 9 | 41
Unidade 1 | Contextualização da CASP
Unidade 1
Contextualização da CASP
Caro(a) estudante, seja bem-vindo(a) à primeira Unidade do Módulo 3 de seu 
curso! Preparado para conhecer a contextualização da Contabilidade Aplicada 
ao Setor Público (CASP)? Vamos começar!
Você já viu nos módulos anteriores que a área contábil brasileira vem passando 
por muitas mudanças nos últimos anos. Isso tem ocorrido devido a necessidade 
de convergência das Normas Brasileiras de Contabilidade aos padrões 
internacionais. Esse processo afeta diretamente a contabilidade aplicada ao 
setor público e, por este motivo, esse curso é tão importante.
O Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) apresenta a Lei 
nº 4.320/1964 como o primeiro marco histórico das fi nanças públicas no Brasil, 
pois estabeleceu importantes regras para propiciar o controle das fi nanças 
públicas, bem como a construção de uma administração fi nanceira e contábil 
sólida no País, tendo como principal instrumento o orçamento público.
 10 | 41
Unidade 1 | Contextualização da CASP
��
Deste modo, o orçamento público ganhou signifi cativa importância no 
Brasil. Como consequência, as normas relativas a registros e Brasil. Como consequência, as normas relativas a registros e 
demonstrações contábeis, vigentes até hoje, acabaram por dar demonstrações contábeis, vigentes até hoje, acabaram por dar 
enfoque, sobretudo aos conceitos orçamentários em detrimento da enfoque, sobretudo aos conceitos orçamentários em detrimento da 
evidenciação dos aspectos patrimoniais. evidenciação dos aspectos patrimoniais. 
 (BRASIL, 2017, p. 21)
��
Neste link, está disponível integralmente a 7ª edição do Manual de 
Contabilidade Aplicada ao Setor Público. Confi ra! Contabilidade Aplicada ao Setor Público. Confi ra! 
http://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/456785/http://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/456785/http://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/456785/
MCASP+7%C2%AA%20edi%C3%A7%C3%A3o+Vers%C3%A3o+Final.MCASP+7%C2%AA%20edi%C3%A7%C3%A3o+Vers%C3%A3o+Final.
pdf/6e874adb-44d7-490c-8967-b0acd3923f6dpdf/6e874adb-44d7-490c-8967-b0acd3923f6d
��
A Lei nº 4.320/1964 está para ser substituída quando for aprovado o 
Projeto de Lei nº 229/2009 (Lei de Qualidade Fiscal). Enquanto isso Projeto de Lei nº 229/2009 (Lei de Qualidade Fiscal). Enquanto isso 
não ocorrer, a Lei nº 4.320/1964 permanece em vigência no não ocorrer, a Lei nº 4.320/1964 permanece em vigência no 
ordenamento jurídico.
A Lei nº 4.320/1964 (BRASIL, 1964), que trata de fi nanças públicas, é considerada 
a bíblia do direito fi nanceiro. O preâmbulo dessa lei diz que é uma lei de normas 
gerais de direito fi nanceiro que trata da elaboração e controle dos orçamentos 
públicos e balanços de todos os entes da federação – União, Estados, Distrito 
Federal e Municípios, ou seja, é uma lei federal com amplitude nacional.
Essa lei, elaborada como lei ordinária, foi promulgada e publicada antes da atual 
Constituição Federal, que é de 1988. Mas, o art. 163, da CF/88 (BRASIL, 1988), 
prevê que: “lei complementar disporá sobre fi nanças públicas”. Todavia, a Lei 
nº 4.320/1964 (BRASIL, 1964), que trata de fi nanças públicas, foi elaborada 
formalmente como lei ordinária. Com isso, começaram os questionamentos se a 
Lei nº 4.320/1964 deveria ser revogada. 
Mas o que aconteceu? 
 11 | 41
Unidade 1 | Contextualização da CASP
A referida lei está, até o momento, em plena vigência, tendo em vista a decisão 
do Supremo Tribunal Federal (STF) de recepcioná-la ao atual ordenamento 
jurídico, de modo que, quanto à forma ela é uma lei ordinária e quanto à matéria 
é uma lei complementar. Ou seja, a Lei nº 4.320/1964 (BRASIL, 1964) é uma lei 
de natureza híbrida, sendo uma lei ordinária com status de lei complementar.
Outro importante avanço na área das fi nanças públicas foi a edição da Lei 
Complementar nº 101/2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que 
estabeleceu para toda a Federação, direta ou indiretamente, limites de dívida 
consolidada, garantias, operações de crédito, restos a pagar e despesas de 
pessoal, dentre outros, com intuito de propiciar o equilíbrio das fi nanças públicas 
e instituir instrumentos de transparência da gestão fi scal.
LC nº 101/2000 – Lei de Responsabilidade 
Fiscal (LRF)
O processode deterioração das contas públicas brasileiras iniciou-se através 
dos inúmeros problemas acumulados na sociedade que dependem de grandes 
investimentos para que eles possam ser sanados de forma defi nitiva. 
O desequilíbrio fi scal, através de gastos sistematicamente superiores às receitas, 
que eram estimadas e até mesmo arrecadadas, predominou na Administração 
Pública no Brasil até recentemente.
Em 2000, a LRF veio para tentar ajustar a deterioração das contas públicas. 
Havia um cenário de infl ação descontrolada, até que houve o lançamento do 
Real, a convivência com taxas de juros muito altas, o endividamento público 
muito expressivo e uma carga tributária relativamente alta, quando comparados 
com nossos países vizinhos. Essas são algumas das consequências do grande 
desequilíbrio que havia na gestão dos recursos públicos nesta época. 
Esta realidade levou as fi nanças públicas a uma situação que acabou por 
limitar o atendimento de necessidades fundamentais da população, como 
saúde, educação, moradia, saneamento, com efeitos indesejáveis sobre sua 
parcela mais pobre, e que mais sofre os efeitos da ausência de investimentos 
governamentais nessas áreas. 
 12 | 41
Unidade 1 | Contextualização da CASP
Nesse contexto, a LRF representa um instrumento para auxiliar os governantes 
a gerirem os recursos públicos dentro de um marco de regras claras e precisas, 
aplicadas a todos os gestores de recursos públicos, em todas as esferas de 
governo relativas à gestão do patrimônio público.
Portanto, a LRF estabelece um conjunto de normas e princípios. A obediência a 
essas novas regras permite um ajuste fi scal permanente no Brasil, uma vez que 
a disciplina fi scal introduzida pela LRF proporciona o fortalecimento da situação 
fi nanceira dos entes da federação. Esse controle, por sua vez, possibilita o 
aumento da disponibilidade de recursos para que se possa realizar investimentos 
em programas de desenvolvimento social e econômico.
A LRF regulamenta parcialmente o art.163 da Constituição Federal (BRASIL, 
1988):
��
 Art. 163. Lei complementar disporá sobre: 
I - fi nanças públicas; I - fi nanças públicas; 
[...] [...] 
 (BRASIL, 1988)
Finalidade/objetivo da LRF (BRASIL, 2000):
��
 Art. 1º Esta Lei Complementar estabelece normas de FINANÇAS 
PÚBLICAS voltadas para a RESPONSABILIDADE NA GESTÃO PÚBLICAS voltadas para a RESPONSABILIDADE NA GESTÃO 
FISCAL, com amparo no Capítulo II (Art.163 da CF/88) do Título VI da FISCAL, com amparo no Capítulo II (Art.163 da CF/88) do Título VI da 
Constituição. Constituição. 
 (BRASIL, 2000, grifo nosso)
A origem da LRF está no mesmo art. 163 da Constituição Federal (BRASIL, 
1988), que menciona que lei complementar disporá sobre fi nanças públicas. 
Perceba: a origem da Lei nº 4.320/1964 (BRASIL, 1964) não foi a Lei Maior, 
porque a Constituição é posterior àquela Lei, por isso ela foi elaborada como lei 
ordinária e, após a Carta Magna, ela foi recepcionada como uma lei de natureza 
híbrida, formalmente ordinária e materialmente complementar, por ser uma lei de 
fi nanças públicas.
 13 | 41
Unidade 1 | Contextualização da CASP
��
A LRF não substituiu nem revogou a Lei nº 4.320/1964. Os objetivos 
das duas normas são distintos: das duas normas são distintos: 
Lei 4.320/1964Lei 4.320/1964: estabelece normas gerais para a elaboração e o : estabelece normas gerais para a elaboração e o 
controle dos orçamentos e balanços. controle dos orçamentos e balanços. 
LRF: estabelece normas de fi nanças públicas voltadas para a gestão : estabelece normas de fi nanças públicas voltadas para a gestão 
fi scal. fi scal. 
Perceba que ambas são leis de fi nanças públicas, porém, com temas Perceba que ambas são leis de fi nanças públicas, porém, com temas 
diferentes dentro dessa área.
NBC T 16 e NBC T SP
Principalmente a partir de 2008, a contabilidade aplicada ao setor público sofreu 
muitas e relevantes modifi cações, por parte dos órgãos que a normatizam. 
Levando a edição das Normas brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor 
Público – NBC T 16 por parte do Conselho Federal de Contabilidade (CFC).
Tudo isso com o objetivo de uniformizar os conceitos e procedimentos da Ciência 
Contábil para atender o dispositivo da LRF no que tange à consolidação nacional 
das contas públicas, acompanhando inclusive o movimento de convergência 
com as Normas Internacionais de Contabilidade.
Assim, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC), considerando o processo 
de convergência das Normas Brasileiras de Contabilidade aos padrões 
internacionais, que mediante acordo fi rmado com a IFAC autorizou, no Brasil, 
o Conselho Federal de Contabilidade como um dos tradutores de suas normas 
e publicações, outorgando os direitos de realizar tradução, publicação e 
distribuição das normas internacionais e os demais pronunciamentos em formato 
eletrônico. Assim, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, e com 
o fundamento no disposto na alínea “f” do Art. 6º do Decreto-Lei n° 9.295/1946 
(BRASIL, 1946), alterado pela Lei n° 12.249/2010 (BRASIL, 2010), faz saber que 
foram aprovadas em seu Plenário a NBC T 16, elaborada de acordo com as NBC 
T SP, que revogam, a partir de 1º de janeiro de 2017:
 14 | 41
Unidade 1 | Contextualização da CASP
• A Resolução CFC nº 750/1993, publicada no D.O.U., Seção 1, de 
31.12.1993;
• A Resolução CFC nº 1.111/2007, publicada no D.O.U., Seção 1, de 
5.12.2007;
• A Resolução CFC nº 1.128/2008, publicada no D.O.U., Seção 1, de 
25.11.2008
• A Resolução CFC nº 1.129/2008, publicada no D.O.U., Seção 1, de 
25.11.2008;
• A Resolução CFC nº 1.130/2008, publicada no D.O.U., Seção 1, de 
25.11.2008;
• A Resolução CFC nº 1.131/2008, publicada no D.O.U., Seção 1, de 
25.11.2008;
• A Resolução CFC nº 1.132/2008, publicada no D.O.U., Seção 1, de 
25.11.2008;
• Os art. 1º, 2º e 3º da Resolução CFC, nº 1.268/2009, publicada no 
D.O.U., Seção 1, de 21.12.2009;
• A Resolução CFC nº 1.282/2010, publicada no D.O.U., Seção 1, de 
2.6.2010;
• A Resolução CFC nº 1.367/2011, publicada no D.O.U., Seção 1, de 
29.11.2011;
• Os art. 1º e 2º da Resolução CFC, nº 1.437/2013, publicada no D.O.U., 
Seção 1, de 2.4.2013;
• Os itens 12 (a), 12(b), 12(c), 12(d), 27 e 28 da NBC T 16.6 (R1), 
publicada no D.O.U., seção 1, de 21.10.2014.
 15 | 41
Unidade 1 | Contextualização da CASP
MDF e MCASP
Dessa forma, com os mesmos objetivos de uniformizar os conceitos e 
procedimentos da Ciência Contábil para atender ao dispositivo da LRF 
(BRASIL, 2000) no que tange à consolidação nacional das contas públicas, 
acompanhando inclusive o movimento de convergência com as Normas 
Internacionais de Contabilidade, a STN editou o Plano de Contas Aplicado 
ao Setor Público (PCASP), o Manual de Demonstrativos Fiscais (MDF) e o 
Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP), com abrangência 
nacional, que permitem e regulamentam o registro da aprovação e execução do 
orçamento e resgatam o objeto da contabilidade – o patrimônio.
Vejamos a evolução do Manual de Demonstrativos Fiscais (MDF).
O manual está em sua sétima versão, a última com vigência a partir do ano 2017.
 16 | 41
Unidade 1 | Contextualização da CASP
O MDF é reeditado ao longo dos anos, buscando-se inserir os aprimoramentos 
cabíveis, decorrentes das discussões no âmbito do Grupo Técnico de Relatórios 
Fiscais (GTREL) e das suas sugestões e colaborações de diversos técnicos e 
instituições de todo o país.
Vejamos agora a evolução do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público 
(MCASP).
O manual está também em sua sétima versão, a última com vigência a partir do 
ano 2017.
O MCASP é reeditado, ao longo dos anos, buscando-se inserir os aprimoramentos 
cabíveis, decorrentes das discussões no âmbito do Grupo Técnico de Contabilidade 
Aplicada ao Setor Público (GTCON) e das sugestões e colaborações de diversos 
técnicos e instituições de todo o país.
Parabéns, você concluiu a primeira Unidade deste Módulo! Em caso de dúvidas, 
volte ao conteúdo quandonecessitar. Continue seus estudos e até a próxima 
Unidade!
 17 | 41
UNIDADE 2
Consolidação Nacional das Contas Públicas
 18 | 41
Unidade 2 | Consolidação Nacional das Contas Públicas
Unidade 2
Consolidação Nacional das Contas Públicas
Caro(a) estudante, bem-vindo(a) à segunda unidade do Módulo 3 de seu curso! 
Nesta Unidade, entenderemos as causas ensejadoras das principais mudanças 
na contabilidade aplicada ao setor público. Desse modo, trataremos da 
consolidação nacional das contas públicas prevista na Lei de Responsabilidade 
Fiscal, isto é, na Lei Complementar n° 101/2000 (BRASIL, 2000).
Na unidade anterior, fi zemos uma contextualização desde a Lei n° 4.320/1964 
(BRASIL, 1964) até os manuais: o Manual de Demonstrativos Fiscais e o Manual 
de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, que serão aprofundados nos módulos 
6 e 7 respectivamente. Bons estudos!
A LRF estabeleceu a exigência de realizar-se a consolidação nacional das 
contas públicas. Assim, essa competência é exercida pela Secretaria do Tesouro 
Nacional (STN) por meio da publicação anual do Balanço do Setor Público 
Nacional (BSPN), congregando as contas da União, Estados, Distrito Federal e 
Municípios.
Tendo em vista essa competência, a Portaria do Ministério da Fazenda nº 
184/2008 (BRASIL, 2008) e o Decreto nº 6.976/2009 (BRASIL, 2009) determinam 
que a STN, enquanto órgão central do Sistema de Contabilidade Federal, edite 
normativos, manuais, instruções de procedimentos contábeis e plano de contas 
de âmbito nacional, objetivando a elaboração e publicação de demonstrações 
contábeis consolidadas. 
 19 | 41
Unidade 2 | Consolidação Nacional das Contas Públicas
A LRF prevê que até o dia 30 de junho (do exercício subsequente) seja realizada 
a consolidação das contas dos entes da federação relativas ao exercício anterior, 
nacional e por esfera do governo, e a sua divulgação, inclusive por meio eletrônico 
de acesso público, dando transparência.
O descumprimento dos prazos previstos impedirá, até que a situação seja 
regularizada, que o ente da Federação receba transferências voluntárias e 
contrate operações de crédito, exceto as destinadas ao refi nanciamento do 
principal atualizado da dívida mobiliária. 
Os entes têm que encaminhar as suas contas para o Poder Executivo Federal a 
fi m de que ele possa consolidá-las. Por isso, existem prazos que a própria LRF 
prevê para que os entes encaminhem os seus dados, para consolidação da STN.
Portanto, o Poder Executivo Municipal tem até o dia 30 de abril (do ano em 
exercício) para encaminhar ao Poder Executivo Federal as informações para a 
consolidação do balanço nacional, com cópia para o Poder Executivo Estadual. 
Já o Poder Executivo Estadual tem até o dia 31 de maio para encaminhar as 
suas contas para o Poder Executivo Federal.
Assim, todos os entes encaminham as contas para o Executivo Federal consolidar, 
e isso se dá por meio da Secretaria do Tesouro Nacional que tem até o dia 30 de 
junho para realizar essa consolidação. 
 20 | 41
Unidade 2 | Consolidação Nacional das Contas Públicas
Observe, a seguir, o que a Lei Complementar n° 101/2000 (BRASIL, 2000) prevê 
nos artigos 51 e 67.
��
 CAPÍTULO IX 
 DA TRANSPARÊNCIA, CONTROLE E FISCALIZAÇÃO DA TRANSPARÊNCIA, CONTROLE E FISCALIZAÇÃO 
 [...] [...] 
 Seção II Seção II 
 Da Escrituração e Consolidação das Contas Da Escrituração e Consolidação das Contas
 [...] [...] 
 
 Art. 51. O Poder Executivo da União promoverá, até o dia trinta Art. 51. O Poder Executivo da União promoverá, até o dia trinta 
de junho, a consolidação, nacional e por esfera de governo, das de junho, a consolidação, nacional e por esfera de governo, das 
contas dos entes da Federação relativas ao exercício anterior, e a sua contas dos entes da Federação relativas ao exercício anterior, e a sua 
divulgação, inclusive por meio eletrônico de acesso público. divulgação, inclusive por meio eletrônico de acesso público. 
§ 1º Os Estados e os Municípios encaminharão suas contas ao Poder § 1º Os Estados e os Municípios encaminharão suas contas ao Poder 
Executivo da União nos seguintes prazos: Executivo da União nos seguintes prazos: 
I - Municípios, com cópia para o Poder Executivo do respectivo Estado, I - Municípios, com cópia para o Poder Executivo do respectivo Estado, 
até trinta de abril; até trinta de abril; 
II - Estados, até trinta e um de maio. II - Estados, até trinta e um de maio. 
§ 2º O descumprimento dos prazos previstos neste artigo impedirá, § 2º O descumprimento dos prazos previstos neste artigo impedirá, 
até que a situação seja regularizada, que o ente da Federação receba até que a situação seja regularizada, que o ente da Federação receba 
transferências voluntárias e contrate operações de crédito, exceto as transferências voluntárias e contrate operações de crédito, exceto as 
destinadas ao refi nanciamento do principal atualizado da dívida destinadas ao refi nanciamento do principal atualizado da dívida 
mobiliária. mobiliária. 
 (BRASIL, 2000)
 21 | 41
Unidade 2 | Consolidação Nacional das Contas Públicas
��
 CAPÍTULO X 
 DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS 
 [...] [...] 
 Art. 67. O acompanhamento e a avaliação, de forma permanente, Art. 67. O acompanhamento e a avaliação, de forma permanente, 
da política e da operacionalidade da gestão fi scal serão realizados da política e da operacionalidade da gestão fi scal serão realizados 
por conselho de gestão fi scal, constituído por representantes de todos por conselho de gestão fi scal, constituído por representantes de todos 
os Poderes e esferas de Governo, do Ministério Público e de entidades os Poderes e esferas de Governo, do Ministério Público e de entidades 
técnicas representativas da sociedade, visando a: técnicas representativas da sociedade, visando a: 
I - harmonização e coordenação entre os entes da Federação; I - harmonização e coordenação entre os entes da Federação; 
II - disseminação de práticas que resultem em maior efi ciência na II - disseminação de práticas que resultem em maior efi ciência na 
alocação e execução do gasto público, na arrecadação de receitas, alocação e execução do gasto público, na arrecadação de receitas, 
no controle do endividamento e na transparência da gestão fi scal; no controle do endividamento e na transparência da gestão fi scal; 
III - adoção de normas de consolidação das contas públicas, III - adoção de normas de consolidação das contas públicas, 
padronização das prestações de contas e dos relatórios e padronização das prestações de contas e dos relatórios e 
demonstrativos de gestão fi scal de que trata esta Lei Complementar, demonstrativos de gestão fi scal de que trata esta Lei Complementar, 
normas e padrões mais simples para os pequenos Municípios, bem normas e padrões mais simples para os pequenos Municípios, bem 
como outros, necessários ao controle social; como outros, necessários ao controle social; 
IV - divulgação de análises, estudos e diagnósticos. IV - divulgação de análises, estudos e diagnósticos. 
 
§ 1º O conselho a que se refere o caput instituirá formas de premiação § 1º O conselho a que se refere o caput instituirá formas de premiação 
e reconhecimento público aos titulares de Poder que alcançarem e reconhecimento público aos titulares de Poder que alcançarem 
resultados meritórios em suas políticas de desenvolvimento social, resultados meritórios em suas políticas de desenvolvimento social, 
conjugados com a prática de uma gestão fi scal pautada pelas normas conjugados com a prática de uma gestão fi scal pautada pelas normas 
desta Lei Complementar. desta Lei Complementar. 
§ 2º Lei disporá sobre a composição e a forma de funcionamento do § 2º Lei disporá sobre a composição e a forma de funcionamento do 
conselho. conselho. 
 (BRASIL, 2000)
 22 | 41
Unidade 2 | Consolidação Nacional das ContasPúblicas
Tendo em vista o exposto, a LRF, nas suas disposições fi nais e transitórias, 
prevê a constituição de um conselho de gestão fi scal que visa abordar todos 
esses temas. Enquanto esse conselho não for criado, quem exerce todas essas 
funções é o órgão central de contabilidade federal, ou seja, a STN, por força de 
lei.
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 CAPÍTULO IX 
 DA TRANSPARÊNCIA, CONTROLE E FISCALIZAÇÃO DA TRANSPARÊNCIA, CONTROLE E FISCALIZAÇÃO 
 [...] [...] 
 Sessão II Sessão II 
 Da Escrituração e Consolidação das Contas Da Escrituração e Consolidação das Contas
 Art. 50. Além de obedecer às demais normas de contabilidade Art. 50. Além de obedecer às demais normas de contabilidade 
pública, a escrituração das contas públicas observará as seguintes: pública, a escrituração das contas públicas observará as seguintes: 
 [...] [...] 
§ 2º A edição de normas gerais para consolidação das contas públicas § 2º A edição de normas gerais para consolidação das contas públicas 
caberá ao órgão central de contabilidade da União, enquanto não caberá ao órgão central de contabilidade da União, enquanto não 
implantado o conselho de que trata o art. 67. implantado o conselho de que trata o art. 67. 
 (BRASIL, 2000)
Relembrando: o sistema de contabilidade federal é composto pela Secretaria do 
Tesouro Nacional, que é o órgão central de contabilidade, cuja competência para 
realizar as funções previstas para o conselho de gestão fi scal – enquanto ele não 
for constituído –, é trazida pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
A Lei Federal n° 10.180/2001 (BRASIL, 2001), artigo 17, prevê que integram o 
Sistema de Contabilidade Federal, como órgão central de contabilidade, a STN 
e órgãos setoriais. Além disso, o artigo 18 dessa lei prevê o seguinte: 
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 Art. 18. Compete às unidades responsáveis pelas atividades do 
Sistema de Contabilidade Federal: Sistema de Contabilidade Federal: 
 [...] [...] 
VII - consolidar os balanços da União, dos Estados, do Distrito Federal VII - consolidar os balanços da União, dos Estados, do Distrito Federal 
e dos Municípios, com vistas à elaboração do Balanço do Setor e dos Municípios, com vistas à elaboração do Balanço do Setor 
Público Nacional; Público Nacional; 
VIII - promover a integração com os demais Poderes e esferas de VIII - promover a integração com os demais Poderes e esferas de 
governo em assuntos de contabilidade. governo em assuntos de contabilidade. 
 (BRASIL, 2001)
Parabéns, você fi nalizou a segunda Unidade deste Módulo! Em caso de dúvidas, 
volte ao conteúdo quando necessitar. Continue seus estudos e até a próxima 
Unidade!
Unidade 2 | Consolidação Nacional das Contas Públicas
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UNIDADE 3
Processo de Convergência das Normas 
Brasileiras de Contabilidade aos Padrões 
Internacionais
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Unidade 3
Processo de Convergência das Normas Brasileiras 
de Contabilidade aos Padrões Internacionais
Caro(a) estudante, bem-vindo(a) à terceira e última Unidade do Módulo 3 de seu 
curso! Nesta unidade, trabalharemos acerca do processo de convergência das 
Normas Brasileiras de Contabilidade aos padrões internacionais. Trata-se de um 
dos aspectos das mudanças na CASP. Vamos lá, bons estudos!
A globalização da economia, a disseminação de empresas multinacionais, 
bem como as alternativas de investimentos em países emergentes são tidos 
como fatores presentes na economia que tornam cada vez mais necessário o 
estabelecimento e a adoção de padrões internacionais para os procedimentos 
e demonstrações contábeis, pois mesmo a contabilidade utilizando métodos 
quantitativo, matemática, estatística ela continua sendo uma ciência social aplicada 
e por isso ela sofre grande infl uência do ambiente em que atua, considerando os 
fatores políticos, econômicos, culturais, históricos, entre outros.
A padronização das normas e dos procedimentos contábeis têm o objetivo 
principal de garantir a uniformidade e comparabilidade das demonstrações 
contábeis, contribuindo, inclusive, para redução de custos no processo de 
consolidação das demonstrações e na conservação de práticas contábeis 
entre os diversos países.
O órgão responsável pela edição das IFRSs (Normas Internacionais de 
Contabilidade, em português) na iniciativa privada é o IASB (International 
Accounting Standards Board), e no âmbito do setor público é o IFAC (International 
Unidade 3 | Processo de Convergência das Normas Brasileiras de Contabilidade
aos Padrões Internacionais 
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Federation of Accountants) que, baseado nos padrões da contabilidade aplicada 
ao setor privado, elabora as IPSAs (International Public Sector Accounting 
Standards), que são as normas internacionais de contabilidade aplicadas ao 
setor público.
Assim, o IFAC, com base nas IFRs, traduz as normas e elabora as IPSAS que 
serão as NBC T SP (Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor 
Público).
O cenário atual demonstra que o mundo inteiro tem adotado os padrões contábeis 
do IFAC, com aproximadamente 125 países credenciados. 
Cada país interessado pode optar pela adoção integral dessas normas do IFAC 
ou podem adotar um processo de convergência. Esta última opção foi a escolhida 
pelos órgãos responsáveis pela contabilidade brasileira.
Assim, no Brasil, o Conselho Federal de Contabilidade, na qualidade de membro 
do IFAC, institui grupos de estudo com a fi nalidade de propor as Normas 
Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBCASP), alinhadas 
com as IPSAS. A interpretação dessas normas para o setor público fi cou a 
cargo da Secretaria do Tesouro Nacional, que elabora e publica os manuais 
de contabilidade aplicada ao setor público para cumprimento do objetivo da 
padronização dos procedimentos.
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É importante destacar, nesse processo, o caráter democrático e a 
ampla mobilização que reúne o Conselho Federal de Contabilidade, a ampla mobilização que reúne o Conselho Federal de Contabilidade, a 
Secretaria do Tesouro Nacional, os Tribunais de Contas de todo o Secretaria do Tesouro Nacional, os Tribunais de Contas de todo o 
Brasil, Instituições de Educação Superior (IESs), entidades Brasil, Instituições de Educação Superior (IESs), entidades 
paraestatais e representantes dos governos federal, estadual e paraestatais e representantes dos governos federal, estadual e 
municipais.
Existem representantes de todo o Brasil participando desse processo de 
convergência das normas brasileiras de contabilidade aos padrões internacionais, 
então, ressalta-se o papel imprescindível desenvolvido pelo grupo assessor das 
(NBCASPs), constituído por contadores com notória especialização, que foram 
convidados para compor esse grupo, e destacada atuação prática e acadêmica, 
que foram designados pelo Conselho Federal de contabilidade para relatores e 
revisores das respectivas normas das NBCASPs.
Unidade 3 | Processo de Convergência das Normas Brasileiras de Contabilidade
aos Padrões Internacionais 
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Todos os instrumentos estudados anteriormente encontram-se em consonância 
com as Normas Brasileiras de Contabilidade Técnicas Aplicadas ao Setor Público 
(NBC T 16 e a NBC T SP), editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC, 
2017), e buscam convergência com as normas internacionais de contabilidade 
aplicada ao setor público – International Public Sector Accounting Standards 
(IPSAS) –, editatas pelo International Public Sector Accounting Standards Board 
(IPSASB).
Parabéns, você fi nalizou a terceira e última Unidade deste Módulo! Em caso de 
dúvidas, volte ao conteúdo. Continue seus estudos e até o próximo Módulo!
Unidade 3 | Processo de Convergência das Normas Brasileiras de Contabilidade
aos Padrões Internacionais 
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Resumindo
Para fi nalizar, relembre o que foi visto no decorrer do Módulo 3:
Unidade 1 – Contextualizamos a CASP desde a Lei nº 4.320/1964 até os 
Manuais de Demonstrativos Fiscais e de Contabilidade Aplicada ao Setor 
Público.Também vimos que a área contábil brasileira vem passando 
por muitas mudanças nos últimos anos. Isso tem ocorrido devido à 
necessidade de convergência das normas brasileiras de contabilidade aos 
padrões internacionais, que afeta diretamente a contabilidade aplicada ao 
setor público. 
Unidade 2 – Conhecemos as causas ensejadoras das principais mudanças 
na contabilidade aplicada ao setor público e tratamos da consolidação 
nacional das contas públicas prevista na Lei de Responsabilidade Fiscal, 
isto é, na Lei Complementar nº 101/2000.
Unidade 3 – Tomamos ciência do processo de convergência das normas 
brasileiras de contabilidade aos padrões internacionais, que diz respeito a 
um dos aspectos das mudanças da CASP.
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BEZERRA FILHO, João Eudes. Contabilidade Pública: teoria, técnica de 
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à Federação, 2016. 653 p. Disponível em: <http://www.tesouro.fazenda.gov.
br/documents/10180/542015/MDF_7_edicao_05_04_17_versao_02_12_16.
pdf/7a4bf97c-0db9-48c4-bb0e-41d9f6bedf55>. Acesso em: 16 jun. 2017.
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composição e o funcionamento do Grupo Técnico de Padronização de Relatórios 
e Demonstrativos Fiscais – GTREL. Brasília, 2014a Disponível em: <http://www.
tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/370003/CPU_Portaria_STN_511_
GTREL.PDF/16cfa875-3d4d-453a-9b89-cd82e068e397>. Acesso em: 19 jun. 
2017.
 30 | 41
_______. Ministério da Fazenda. Secretaria do Tesouro Nacional. Portaria 
nº 510, de 28 de agosto de 2014. Dispõe sobre a instituição, as atribuições, 
a composição e o funcionamento do Grupo Técnico de Padronização de 
Procedimentos Contábeis – GTCON. Brasília, 2014b. Disponível em: <http://www.
tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/372026/CPU_Portaria_STN_510_
GTCON.PDF/0779f49f-6aea-439b-ba67-6224952c4f2a>. Acesso em: 19 jun. 
2017.
_______. Ministério da Fazenda. Secretaria do Tesouro Nacional. Portaria nº 
438, de julho de 2012. Brasília, 2012. Aprova a alteração dos Anexos nº 12 
(Balanço Orçamentário), nº 13 (Balanço Financeiro), nº 14 (Balanço Patrimonial), 
nº 15 (Demonstração das Variações Patrimoniais), nº 18 (Demonstração dos 
Fluxos de Caixa) e nº 19 (Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido) 
da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, revoga a Portaria STN nº 665, de 
30 de novembro de 2010, e dá outras providências. Disponível em: <http://
www3.tesouro.gov.br/legislacao/download/contabilidade/Portaria_STN_438_
Atualizacao_Anexos_Lei_4320.pdf>. Acesso em: 20 jun. 2017. 
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Incentivos para o Desenvolvimento de Infraestrutura da Indústria Petrolífera 
nas Regiões [...]. Brasília, 2010. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/
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_______. Decreto nº 6.976, de 7 de outubro de 2009. Dispõe sobre o Sistema 
de Contabilidade Federal e dá outras providências. Brasília, 2009. Disponível 
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htm>. Acesso em: 16 jun. 2017.
_______. Projeto de Lei nº 229, 28 de maio de 2009 (Lei da Qualidade Fiscal). 
Estabelece normas gerais sobre plano, orçamento, controle e contabilidade 
pública, voltadas para a responsabilidade no processo orçamentário e na gestão 
fi nanceira e patrimonial, altera dispositivos da Lei Complementar nº 101, de 4 
de maio de 2000, a fi m de fortalecer a gestão fi scal6 responsável e dá outras 
providências. Brasília, 2009. Disponível em: <http://www25.senado.leg.br/web/
atividade/materias/-/materia/91341/pdf>. Acesso em: 20 jun. 2017.
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_______. Lei Complementar nº 131, de 27 de maio de 2009 (Lei da 
Transparência). Acrescenta dispositivos à Lei Complementar nº 101, de 4 de 
maio de 2000, que estabelece normas de fi nanças públicas voltadas para a 
responsabilidade na gestão fi scal e dá outras providências, a fi m de determinar 
a disponibilização, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a 
execução orçamentária e fi nanceira da União, dos Estados, do Distrito Federal 
e dos Municípios. Brasília, 2009. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/leis/lcp/lcp131.htm>. Acesso em: 16 jun. 2017.
_______. Ministério da Fazenda. Portaria nº 184, de 25 de agosto de 2008. 
Dispõe sobre as diretrizes a serem observadas no setor público (pelos entes 
públicos) quanto aos procedimentos, práticas, elaboração e divulgação das 
demonstrações contábeis, de forma a torná-los convergentes com as Normas 
Internacionais de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público. Brasília, 2008. 
Disponível em: <http://www.fazenda.gov.br/acesso-a-informacao/institucional/
legislacao/portarias-ministerial/2008/portaria184>. Acesso em: 19 jun. 2017.
_______. Ministério da Fazenda. Secretaria do Tesouro Nacional. Portaria nº 136, 
de 6 de março de 2007. Cria o Grupo Técnico de Padronização de Procedimentos 
Contábeis, dispondo sobre sua composição e funcionamento. Brasília, 2007a. 
Disponível em: <http://www3.tesouro.gov.br/legislacao/download/contabilidade/
Portaria136.pdf>. Acesso em: 19 jun. 2017.
_______. Ministério da Fazenda. Secretaria do Tesouro Nacional. Portaria 
nº 135, de 6 de março de 2007. Cria o Grupo Técnico de Padronização de 
Relatórios, dispondo sobre sua composição e funcionamento. Brasília, 2007b. 
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Port_135_2007.pdf>. Acesso em: 19 jun. 2017.
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Contas Públicas no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, 
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Responsabilidade Fiscal). Estabelece normas de fi nanças públicas voltadas 
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MPOG, de 14 de abril de 1999. Atualiza a discriminação da despesa por funções 
de que tratam o inciso I do § 1º do art. 2º e § 2º do art. 8º, ambos da Lei nº 4.320, de 
17 de março de 1964, estabelece os conceitos de função, subfunção, programa, 
projeto, atividade, operações especiais, e dá outras providências. Brasília, 1999. 
Disponível em: <http://www.lex.com.br/doc_989210_PORTARIA_N_42_DE_14_
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_______. Lei nº 4.320 de 17 de março de 1964. Estatui Normas Gerais de Direito 
Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos 
Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. Brasília, 1964. Disponível em: 
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Lista de Siglas
ABASAF: Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais
ABIN: Agência Brasileira de Inteligência
ABM: Associação Brasileira de Municípios
ABRACOM: Associação Brasileira dos TCMs
ABRASF: Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais
ADCT: Ato das Disposições Constitucionais Transitórias
AMF: Anexo de Metas Fiscais
ARF: Anexo de Riscos Fiscais
ARO: Antecipação de Receita Orçamentária
ATRICON: Associação dos membros do TCs do Brasil
BF: Balanço Financeiro
BO: Balanço Orçamentário
BP: Balanço Patrimonial 
BSPN: Balanço do Setor Público Nacional 
CASP: Contabilidade Aplicada ao Setor Público
CF: Constituição Federal
CFC: Conselho Federal de Contabilidade
CJF: Conselho da Justiça Federal
CNJ: Conselho Nacional de Justiça
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CNM: Confederação Nacional dos Municípios
CNMP: Conselho Nacional do Ministério Público
CONACI: Conselho Nacional de Controle Interno
CONFAZ: Conselho Nacional de Política Fazendária
CONSEPLAN: Conselho Nacional de Secretários Estaduais do Planejamento
CPC: Comitê de Pronunciamentos Contábeis
CUTN: Conta Única do Tesouro Nacional
DC: Despesa Corrente
DCASP: Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público
DESID/SE/MS ou SIOPS: Departamento de Economia da Saúde; Investimento 
e Desenvolvimento
DFC: Demonstração dos Fluxos de Caixa
DMPL: Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido 
DRPSP/SPPS/MPS: Departamento dos Regimes de Previdência no Serviço 
Público da Secretaria de Políticas de Previdência Social do Ministério da 
Previdência Social
DVP: Demonstração das Variações Patrimoniais
FCO: Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste
FG: Fator Gerador
FMI: Fundo Monetário Internacional
FNDE: Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
FNE: Fundo de Desenvolvimento do Nordeste
FNO: Fundo de Desenvolvimento das Regiões Norte
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FNP: Frente Nacional de Prefeitos
FPE: Fundo de Participação dos Estados
FPM: Fundo de Participação dos Municípios
GEFIN: Grupo de Gestores de Finanças Estaduais
GFSM: Government Finance Statistics Manual 
GTCON: Grupo Técnico de Padronização de Procedimentos Contábeis
GTREL: Grupo Técnico de Padronização de Relatórios 
IASB: International Accounting Standards Board
IES: Instituições de Educação Superior 
IFAC: International Federation of Accountants
IFRS: em inglês, International Financial Reporting Standards
IFRS: em português, Normas Internacionais de Contabilidade
IPSAS: International Public Sector Accounting Standards
IPSASB: International Public Sector Accounting Standards Board
IPTU: Imposto Predial e Territorial Urbano 
IRB: Instituto Rui Barbosa
LDO: Lei de Diretrizes Orçamentárias
LOA: Lei Orçamentária Anual
LRF: Lei de Responsabilidade Fiscal
MCASP: Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público 
MDF: Manual de Demonstrativos Fiscais
MP: MinistérioPúblico
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MPOG: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
MTO: Manual Técnico Orçamentário
NBC: Normas Brasileiras de Contabilidade
NBCASP: Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público
NBC T SP: Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicada ao Setor Público 
NBC T: Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público
ONG: Organização Não Governamental
OS: Organização Social
OSCIP: Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público
PCASP: Plano de Contas Aplicado ao Setor Público
PCE: Procedimentos Contábeis Específi cos
PCO: Procedimentos Contábeis Orçamentários
PCP: Procedimentos Contábeis Patrimoniais
PE: Poder Executivo
PJ: Poder Judiciário
PL: Poder Legislativo
PLDO: Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias
PPA: Plano Plurianual
RC: Receitas Correntes
RCL: Receita Corrente Líquida
RCPGs: Relatórios Contábeis de Propósito Geral das Entidades do Setor Público
RGF: Relatório de Gestão Fiscal
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RK: Receitas de Capital
RPPS: Regimes Próprios de Previdência Social
RREO: Relatório Resumido da Execução Orçamentária 
SIAFI: Sistema Integrado de Administração Financeira 
SICONFI: Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro
SOF: Secretaria do Orçamento Federal
SPL: Situação Patrimonial Líquida 
STF: Supremo Tribunal Federal
STN: Secretaria do Tesouro Nacional
TC: Tribunal de Contas
VPA: Variação Patrimonial Aumentativa
VPD: Variação Patrimonial Diminutiva

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