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Modulo 2_29062017

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Principais Aspectos das 
Mudanças da Contabilidade 
Aplicada ao Setor Público 
(CASP)
Módulo 2
 2 | 45
Créditos
Equipe Executiva
Conteudista
Karen Mancini
Diretor-Geral da Escola de Contas e 
Gestão (ECG)
João Paulo Menezes Lourenço
Assessora-chefe da Assessoria 
Pedagógica da ECG
Máira Conceição Alves Pereira 
Coordenadora-Geral de Capacitação da 
ECG
Claudia Gomes Corrêa Barbosa
Coordenador-Geral de Documentação da 
ECG
Paulo Cesar Peçanha
Coordenador da Secretaria da ECG
Jose Sigberto da Silva Junior
Assessoria da Direção-Geral da ECG
Rachel Constant Vergara Mann
Assessoria Pedagógica da ECG
Dalva Stella Pinheiro da Cruz
Marcia Araujo Calçada
Paulo Cesar Bessa Neves
Tania Maria de Oliveira Silva
Coordenadoria-Geral de Capacitação da 
ECG
Jose Antonio Gomez Marquina 
Letícia da Costa Beserra 
Regina P. A. da Silva Abrantes
Equipe técnico-pedagógica responsável
Dalva Stella Pinheiro da Cruz
Marcia Araujo Calçada
Rachel Constant Vergara Mann
Estagiários da ECG
Jeff erson Correa Abreu
Karla Waleska Cvitanic Souza
Marcia Gladys Guimarães de Oliveira
Rayane Medina Nogueira 
Assessor da Diretoria-Geral de 
Informática
Robert Vicente Libotti
 3 | 45
Recursos Didáticos
�
Atenção: destaca conceitos importantes e apresenta dicas sobre o 
conteúdo.
�
Saiba Mais: apresenta conteúdo complementar através de link ou 
obra externa.
� Leitura de Lei: apresenta citações de leis.
 4 | 45
Sumário
Módulo 2 | Introdução à Contabilidade Aplicada ao Setor Público (CASP) ...........................5
 Unidade 1 | Conceitos da CASP ...............................................................................7
 Unidade 2 | Objetivos da CASP ..............................................................................13
 Unidade 3 | Objeto da CASP ...................................................................................20
 Unidade 4 | Campo de Aplicação da CASP ............................................................26
 Resumindo .................................................................................................................32
 Referências Bibliográfi cas ..........................................................................................33
 Lista de Siglas ............................................................................................................40
 5 | 45
MÓDULO 2
Introdução à Contabilidade Aplicada ao Setor 
Público (CASP)
 6 | 45
Módulo 2 | Introdução à Contabilidade Aplicada ao Setor Público (CASP)
Módulo 2
Introdução à Contabilidade Aplicada ao Setor 
Público (CASP)
Olá, iniciaremos agora o Módulo 2, que fará uma introdução aos principais 
aspectos e mudanças da Contabilidade Aplicada ao Setor Público (CASP). 
O objetivo deste módulo é compreender os conceitos inerentes à Contabilidade 
Aplicada ao Setor Público; identifi car os objetivos da CASP; reconhecer o objeto 
de estudo desta disciplina; e conhecer o campo de aplicação da Contabilidade 
Pública.
Este módulo será apresentado em 4 unidades, conforme discriminado a seguir:
• Unidade 1 | Conceitos da CASP
• Unidade 2 | Objetivos da CASP
• Unidade 3 | Objeto da CASP
• Unidade 4 | Campo de aplicação da CASP
Bons estudos!
 7 | 45
UNIDADE 1
Conceitos da CASP
 8 | 45
Unidade 1 | Conceitos da CASP
Unidade 1
Conceitos da CASP
Caro(a) estudante, seja bem-vindo(a) à primeira unidade do Módulo 2 de seu 
curso! Nesta unidade, introduziremos a conceituação básica a respeito da 
Contabilidade Aplicada ao Setor Público. Prepare-se e bons estudos!
Para começar a conceituar a CASP, é importante ressaltar que ela não é uma 
ciência, mas sim um ramo da ciência contábil que é uma ciência social.
A ciência contábil é una (única), mas para ser melhor compreendida, ela é 
ramifi cada, a saber por exemplo em: contabilidade pública, contabilidade 
empresarial, contabilidade tributária, contabilidade de custos, etc.
Lembre-se, portanto, que a CASP não é uma ciência, ela é um ramo da ciência 
contábil.
Sendo assim, podemos conceituar a CASP como um ramo da ciência contábil que 
vai estudar, orientar, controlar e registrar atos e fatos da Administração Pública 
com o intuito de demostrar o patrimônio público e suas variações, bem como 
acompanhar e evidenciar a execução da Lei Orçamentária Anual (LOA), que 
tem vigência de um ano, cumprindo o princípio da anualidade ou periodicidade, 
coincidindo com o calendário civil, de 1º de janeiro a 31 de dezembro, conforme 
estudaremos no módulo 7 deste curso.
 9 | 45
Unidade 1 | Conceitos da CASP
A Lei nº 4.320/1964 (BRASIL, 1964), nos artigos 89 e 105, § 5º, remete aos fatos 
e atos contábeis ou administrativos.
Os fatos, bem como os atos administrativos ou contábeis, devem ser estudados, 
controlados, orientados e registrados pela contabilidade pública. 
• Fatos: podem ser modifi cativos, diminutivos, aumentativos ou até 
mesmo permutativos.
• Atos: são aquelas situações que não alteram de imediato, mas que 
podem alterar o patrimônio.
��
 Art. 89. A contabilidade evidenciará os fatos ligados à 
administração orçamentária, fi nanceira patrimonial e industrial. administração orçamentária, fi nanceira patrimonial e industrial. 
[...] [...] 
 Art. 105. O Balanço Patrimonial demonstrará: Art. 105. O Balanço Patrimonial demonstrará: 
[...] [...] 
§ 5º Nas contas de compensação serão registrados os bens, valores, § 5º Nas contas de compensação serão registrados os bens, valores, 
obrigações e situações não compreendidas nos parágrafos anteriores obrigações e situações não compreendidas nos parágrafos anteriores 
e que, imediata ou indiretamente, possam vir a afetar o patrimônio. e que, imediata ou indiretamente, possam vir a afetar o patrimônio. 
 (BRASIL, 1964)
 10 | 45
Unidade 1 | Conceitos da CASP
��
Portanto, a CASP vai, necessariamente, registrar e controlar atos e 
fatos administrativos. Tanto os fatos como os atos são obrigatoriamente fatos administrativos. Tanto os fatos como os atos são obrigatoriamente 
registrados na área pública. registrados na área pública. 
Já na Contabilidade Empresarial a obrigatoriedade é de se controlar Já na Contabilidade Empresarial a obrigatoriedade é de se controlar 
apenas os fatos. O controle dos atos administrativos são discricionários, apenas os fatos. O controle dos atos administrativos são discricionários, 
podendo, por exemplo, ser controlado para fi ns de gestão.
O Decreto-Lei nº 200 (BRASIL, 1967), nos artigos 78 e 79, reitera esse conceito 
de contabilidade pública.
��
 Art. 78. O acompanhamento da execução orçamentária será feito 
pelos órgãos de contabilização. pelos órgãos de contabilização. 
[...] [...] 
 Art. 79. A contabilidade deverá apurar os custos dos serviços de Art. 79. A contabilidade deverá apurar os custos dos serviços de 
forma a evidenciar os resultados da gestão. forma a evidenciar os resultados da gestão. 
 (BRASIL, 1967)
Desde 1964 já se fala em apurar custos na área pública e o Decreto 200/67 
reitera esta obrigatoriedade de apurar os custos dos serviços na área pública, 
que é um outro ramo da contabilidade. O objetivo com essa apuração é verifi car 
a efi ciência da gestão.
Seguindo a conceituação de contabilidade aplicada ao setor público, temos a 
NBC T SP, que tratará da estrutura conceitual.
 11 | 45
Unidade 1 | Conceitos da CASP
A NBC T SP é uma norma brasileira de contabilidade aplicada ao setor 
público, ela foi aprovada pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e 
elaborada considerando o processo de convergência das normas brasileiras 
de contabilidade aos padrões internacionais. Mediante o acordo fi rmado com o 
IFAC (International Federation of Accountants), que autorizou no Brasil o CFC 
como um dos tradutores de suas normas e publicações,outorgou os direitos de 
realizar tradução, publicação e distribuição das normas internacionais e demais 
pronunciamentos em formato eletrônico no exercício de suas atribuições legais 
e regimentais com fundamento no disposto da alínea “f” do art. 6 do Decreto-lei 
9.295/46, alterado pela lei n° 12.249/2010. 
A NBC T faz saber que foi aprovada no seu plenário a Norma Brasileira de 
Contabilidade (NBC), elaborada de acordo com o pronunciamento emitido 
pelo comitê internacional, que é a conhecida IPSA, que foi traduzida na NBC 
T SP, chamada de estrutura conceitual, para elaboração e divulgação de uma 
informação contábil de propósito geral pelas entidades do setor público.
A NBC T SP Estrutura Conceitual fala da elaboração e da divulgação de uma 
informação contábil de propósito geral. A norma da estrutura conceitual vai 
estabelecer os conceitos que devem ser aplicados no desenvolvimento das 
demais NBC T SP, que o CFC vai editar, destinadas às entidades do setor público.
Logo, a estrutura conceitual da NBC T SP inicial vai estabelecer a elaboração e 
divulgação da informação contábil de propósito geral.
Estrutura conceitual
Elaboração Divulgação
estabelece aplicáveis
os
conceitos
que dever ser
aplicados no
desenvolvimento
das demais NBCs
T SP do CFC
destinados às
entidades do setor
público.
a elaboração e a
divulgação formal
dos Relatórios
Contábeis de
Propósito Geral
das Entidades do
Setor Público
(RCPGs).
de informação contábil
de propósito geral
 12 | 45
Unidade 1 | Conceitos da CASP
Concluindo, a estrutura conceitual da NBC T estabelece os conceitos que 
devem ser aplicados no desenvolvimento das demais Normas Brasileiras de 
Contabilidade Aplicadas ao Setor Público pelo Conselho Federal de Contabilidade, 
destinados às entidades do setor público. Além disso, esses conceitos também 
serão aplicados na elaboração e na divulgação formal dos Relatórios Contábeis 
de Propósito Geral das Entidades do Setor Público (RCPGs).
Parabéns, você fi nalizou a primeira unidade deste Módulo! Continue seus 
estudos. Até a próxima unidade!
 13 | 45
UNIDADE 2
Objetivos da CASP
 
Unidade 2 | Objetivos da CASP
 14 | 45
Unidade 2
Objetivos da CASP
Caro(a) estudante, seja bem-vindo(a) à segunda unidade do Módulo 2 de seu 
curso! Nesta unidade, você verá os objetivos da CASP. Conforme a NBC T SP 
que trata da estrutura conceitual, editada em 4 de outubro de 2016, o objetivo 
principal das entidades do setor público é prestar serviços à sociedade.
Conforme abordaremos na próxima Unidade, o objeto de estudo da CASP é o 
patrimônio público. O titular deste patrimônio é o povo. Sendo assim, é necessário 
haver um controle do patrimônio da sociedade.
tem o objetivo
princial de prestar
serviços à sociedade
 
Unidade 2 | Objetivos da CASP
 15 | 45
Logo, qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada que guarde, arrecade, 
gerencie, administre ou utilize bens, dinheiros ou valores públicos, está obrigada, 
por força constitucional, a prestar contas.
Por esse motivo, existem os órgãos de controle, a fi m de fi scalizar os recursos 
públicos, salvaguardando o nosso patrimônio.
Diante do exposto um dos grandes objetivos da CASP é fornecer informações 
aos seus usuários para que os gestores possam tomar decisões, para adequada 
prestação de contas e responsabilização, e para instrumentalização do controle 
social. 
Os Relatórios Contábeis de Propósito Geral das Entidades do Setor Público 
(RCPGs) irão fornecer informações aos seus usuários para subsidiar os processos 
decisórios de contas e responsabilização (accountability), por exemplo. 
Portanto, os usuários dos RCPGs das entidades do setor público precisam de 
informações para subsidiar as avaliações de algumas questões, tais como:
• Se a entidade prestou seus serviços à sociedade de maneira efi ciente 
e efi caz;
• Quais são os recursos atualmente disponíveis para gastos futuros, e 
até que ponto há restrições ou condições para a utilização desses 
recursos;
• A extensão na qual a carga tributária que recai sobre os contribuintes 
em períodos futuros para pagar por serviços correntes tem mudado; e
• Se a capacidade da entidade para prestar serviços melhorou ou piorou 
em comparação com exercícios anteriores.
Dessa forma, esses relatórios contábeis de propósito geral das entidades do 
setor público trazem informações importantíssimas para subsidiar esses tipos de 
avaliações. 
 
Unidade 2 | Objetivos da CASP
 16 | 45
Tanto a elaboração como a divulgação de uma informação contábil têm como 
principal objetivo fornecer informações aos seus usuários. Tais informações 
precisam ser fi dedignas e oportunas, ou seja, as informações precisam estar 
corretas e serem levantadas no tempo certo, já que a decisão deve ser tomada 
em tempo real para não fi car comprometida.
Os objetivos da elaboração e divulgação da informação contábil são determinados 
com base nos usuários das RCPGs e as suas necessidades de informações. 
Os usuários da contabilidade pública são:
• Gestores do patrimônio público e das políticas econômicas e sociais 
do país voltados à tomada de decisões.
• A população em geral.
• Os organismos nacionais ou internacionais de crédito e fomento.
• Órgãos de controle, tanto interno e externo, em suas funções 
institucionais. 
Na estrutura conceitual da NBC T SP está previsto que governos e outras 
entidades do setor público obtêm recursos dos contribuintes, doadores, credores 
por empréstimos e de outros usuários.
Consequentemente, os RCPGs devem ser elaborados e divulgados 
principalmente para atender às necessidades de informações dos usuários dos 
serviços e dos provedores de recursos, quando estes não detêm prerrogativa 
de exigir que a entidade do setor público divulgue aquelas informações que 
atendem às suas necessidades específi cas. 
Os membros do Poder Legislativo são também usuários primários dos nossos 
RCPGs e utilizam extensiva e continuamente esses relatórios enquanto atuam 
como representantes dos interesses dos usuários de serviços e dos provedores 
de recursos. Assim, para os propósitos da estrutura conceitual, os usuários 
primários dos RCPGs são usuários dos serviços e seus representantes e os 
provedores de recursos e seus representantes (doravante identifi cados como 
usuários de serviços e provedores de recursos, a não ser que sejam identifi cados 
de outra forma).
 
Unidade 2 | Objetivos da CASP
 17 | 45
Os cidadãos recebem os serviços do governo e de outras entidades do setor 
público e proveem parte dos recursos para esse fi m. Assim, eles são usuários 
primários dos RCPGs. Alguns usuários dos serviços e alguns provedores 
de recursos que dependem dos RCPGs, para obter informações que eles 
necessitam para os propósitos de prestação de contas e responsabilização 
(accountability) e tomada de decisão, podem não ser cidadãos, como agências 
bilaterais ou multilaterais; provedores de recursos e corporações que realizam 
transações com o governo; bem como aqueles que fi nanciam e/ou se benefi ciam 
dos serviços fornecidos por organizações governamentais internacionais.
Na maioria dos casos, os governos que proveem recursos para organizações 
governamentais internacionais são dependentes do RCPGs daquelas 
organizações para fi ns de prestação de contas e responsabilização e tomada de 
decisão.
Os RCPGs elaborados para atender as necessidades de informações dos 
usuários dos serviços e provedores de recursos com a fi nalidade de prestação de 
contas e responsabilização (accountability) e tomada de decisão podem também 
fornecer informações úteis para outros indivíduos ou entidades para propósitos 
distintos. Por exemplo, os responsáveis pelas estatísticas de fi nanças públicas, 
os analistas, a mídia, os consultores fi nanceiros, os grupos de interesse público 
ou privadopodem entender que a informação fornecida pelos RCPGs é útil para 
os seus propósitos.
As organizações que possuem a prerrogativa de exigir a elaboração de um 
relatório contábil estruturado para atender as suas necessidades específi cas de 
informação podem também utilizar a informação fornecida pelos RCPGs para 
seus propósitos – como, por exemplo: agências reguladoras e supervisoras, 
entidades de auditoria, comissões do Poder Legislativo ou de outro órgão do 
governo, órgãos centrais de orçamento e controle, agências de classifi cação de 
risco e, em alguns casos, entidades emprestadoras de recursos e de fomento.
Mesmo que esses outros indivíduos e entidades encontrem informações úteis 
nos próprios relatórios, eles não são usuários primários desses relatórios. 
Assim, os relatórios contábeis não são elaborados e divulgados para atender às 
necessidades de informações específi cas ou particulares. 
 
Unidade 2 | Objetivos da CASP
 18 | 45
��
Logo, o grande objetivo da CASP é fornecer informações aos usuários 
dos RCPGs. Quanto mais informações úteis, melhor será a tomada dos RCPGs. Quanto mais informações úteis, melhor será a tomada 
de decisão para gestão dos recursos públicos, mais adequada será a de decisão para gestão dos recursos públicos, mais adequada será a 
prestação de contas e maior será o controle da sociedade.
Mais Objetivos da CASP pela Lei nº 4.320/1964
Segundo o artigo 83 da Lei nº 4.320/1964 (BRASIL, 1964), um dos objetivos da 
CASP é ser uma ferramenta para prestação de contas.
Vejamos o que esse artigo diz, na íntegra:
��
 Art. 83. A contabilidade evidenciará perante a Fazenda Pública a 
situação de todos quantos, de qualquer modo, arrecadem receitas, situação de todos quantos, de qualquer modo, arrecadem receitas, 
efetuem despesas, administrem ou guardem bens a ela pertencentes efetuem despesas, administrem ou guardem bens a ela pertencentes 
ou confi ados. ou confi ados. 
 (BRASIL, 1964)
Portanto, como já comentamos anteriormente, qualquer pessoa que guardar, 
arrecadar, gerenciar, administrar, utilizar, bens, dinheiros ou valores públicos, é 
gestora de recursos públicos e por isso, terá que prestar contas dos mesmos, ou 
seja, responder pelo patrimônio público que fi cou a seu cargo.
Já o artigo 84 da Lei nº 4.320/1964 (BRASIL, 1964) dispõe que outro objetivo da 
CASP é realizar e superintender as tomadas de contas.
Vejamos o que esse artigo diz, na íntegra:
��
 Art. 84. Ressalvada a competência do Tribunal de Contas ou 
órgão equivalente, a tomada de contas dos agentes responsáveis por órgão equivalente, a tomada de contas dos agentes responsáveis por 
bens ou dinheiros públicos será realizada ou superintendida pelos bens ou dinheiros públicos será realizada ou superintendida pelos 
serviços de contabilidade. serviços de contabilidade. 
 (BRASIL, 1964)
 
Unidade 2 | Objetivos da CASP
 19 | 45
Por fi m, o artigo 85 da Lei nº 4.320/1964 (BRASIL, 1964) prevê que os serviços 
de Contabilidade Pública devem organizar-se com a fi nalidade de permitirem 
que haja um acompanhamento da execução orçamentária, o conhecimento 
da composição do patrimônio público, a determinação dos custos dos serviços 
industriais, o levantamento dos balanços gerais, a análise e a interpretação dos 
resultados econômicos e fi nanceiros.
Veja a íntegra do artigo 85 da Lei supracitada:
��
 Art. 85. Os serviços de contabilidade serão organizados de forma 
a permitirem o acompanhamento da execução orçamentária, o a permitirem o acompanhamento da execução orçamentária, o 
conhecimento da composição patrimonial, a determinação dos custos conhecimento da composição patrimonial, a determinação dos custos 
dos serviços industriais, o levantamento dos balanços gerais, a dos serviços industriais, o levantamento dos balanços gerais, a 
análise e a interpretação dos resultados econômicos e fi nanceiros. análise e a interpretação dos resultados econômicos e fi nanceiros. 
 (BRASIL, 1964)
Parabéns, você fi nalizou a segunda Unidade deste Módulo! Em caso de dúvidas, 
volte ao conteúdo quando necessitar. Continue seus estudos e até a próxima 
Unidade!
 20 | 45
UNIDADE 3
Objeto da CASP
 
Unidade 3 | Objeto da CASP
 21 | 45
Unidade 3
Objeto da CASP
Caro(a) estudante, seja bem-vindo(a) à terceira unidade do Módulo 2 de seu 
curso! Nesta unidade vamos tratar sobre o objeto de estudo da CASP, que é o 
patrimônio. Neste caso, como estamos falando de contabilidade pública, trata-
se, portanto, do patrimônio público.
Resumidamente, o patrimônio público possui uma estrutura composta de ativo, 
passivo e situação patrimonial líquida, também chamada de patrimônio líquido.
A NBC T que trata da estrutura conceitual já trouxe novas conceituações em 
relação ao ativo, ao passivo e à situação patrimonial líquida.
Antigamente, quando se estudava contabilidade, falava-se: “Ah, os ativos são 
bens e direitos, passivos são obrigações, e patrimônio líquido é a diferença entre 
ativo e passivo”.
Hoje em dia, com as mudanças e com as novas nomenclaturas, houve uma nova 
conceituação desses elementos que compõem a estrutura patrimonial.
O conceito de ativo mudou, não sendo mais conceituado como conjunto de bens 
e diretos. O novo conceito trazido pela NBC T SP (estrutura conceitual) classifi ca 
o ativo como um recurso. Ou seja, ele é um recurso controlado pela entidade no 
presente, por conta do resultado de um evento ocorrido no passado.
 
Unidade 3 | Objeto da CASP
 22 | 45
Já o conceito atual de passivo trata-se de uma obrigação presente da entidade, 
derivada de um evento do passado. Ou seja, o passivo não é um recurso de 
controle, ele é uma obrigação a ser quitada pela entidade. 
Por sua vez, a Situação Patrimonial Líquida (SPL) é a diferença entre os ativos e 
passivos após a inclusão de outros recursos e a dedução de outras obrigações, 
reconhecida na demonstração que evidencia a situação patrimonial como 
o patrimônio líquido. Isso quer dizer que a SPL é o valor residual, ou seja, a 
diferença dos ativos, menos os passivos, podendo ainda ser reconhecido outros 
recursos e devolução de outras obrigações.
Bens Públicos
A respeito dos bens públicos que compõem o patrimônio público, o Código Civil 
(BRASIL, 2002), no artigo 99, classifi ca-os como:
��
 Art. 99. São bens públicos: 
I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e 
praças; praças; 
II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a 
serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, 
territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias; territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias; 
III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas 
de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada 
uma dessas entidades. uma dessas entidades. 
Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se 
dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito 
público a que se tenha dado estrutura de direito privado. público a que se tenha dado estrutura de direito privado. 
 (BRASIL, 2002)
 
Unidade 3 | Objeto da CASP
 23 | 45
Então, de acordo como o Código Civil (BRASIL, 2002), são três modalidades de 
bens públicos: 
• Bens de uso comum, ou bens de domínio público.
• Bens de uso especial ou bens do patrimônio administrado.
• Bens de uso dominical,ou bens do patrimônio disponível.
Bens de Uso Comum
São bens de uso indiscriminado, ou seja, uso generalizado pela população. 
Logo, são inalienáveis, ou seja, eles são impenhoráveis e imprescritíveis. A 
Administração Pública não pode abrir mão desses bens, pois são bens de uso 
comum da sociedade.
Podem ser bens naturais, como o mar, ou artifi ciais, como uma praça. O 
uso comum desses bens públicos pode ser gratuito ou retribuído, conforme 
estabelecido legalmente pela entidade a cuja administração eles pertencerem. 
Exemplos de bens de uso comum do povo: ruas, praças, avenidas, praias, rios, 
mares.
Bens de Uso Especial
Assim como os bens de uso comum, os bens de uso especial também são 
bens públicos, mas são aqueles que estão destinados à execução dos serviços 
públicos. Ou seja, a sociedade tem o acesso restrito a esses bens. 
Por exemplo, o prédio onde está instalada a Escola de Contas e Gestão do TCE/
RJ, a sociedade tem acesso restrito, ou seja, para que a pessoa possa entrar 
na escola ela deve ser devidamente identifi cada. Isso ocorre porque o prédio da 
ECG é um bem público que está sendo utilizado na consecução de serviços para 
a sociedade, neste exemplo, através da educação que está sendo ofertada pela 
Escola do Tribunal de Contas.
 
Unidade 3 | Objeto da CASP
 24 | 45
Esses bens de uso especial são inalienáveis, isso quer dizer que não podem 
ser vendidos enquanto estiverem sendo empregados na execução de serviços 
públicos. Estes bens estão afetados à execução de um serviço público.
Nos demais casos eles podem ser alienados na forma em que a lei estabelecer. 
Caso o bem de uso especial não atenda mais à fi nalidade estabelecida, 
desativado, ou desocupado, ele se torna um bem dominical, e de acordo com a 
lei, ele pode vir a ser alienado. Mas, a priori, enquanto ele for um bem especial e 
estiver afetado, ele é inalienável. 
Bens de Uso Dominicais
São aqueles que vão integrar o domínio público, com características diferenciadas, 
já que podem ser utilizados em qualquer fi nalidade ou até mesmo podem ser 
alienados caso a Administração Pública julgue conveniente. 
Isso geralmente acontece quando os bens não estão afetados, com isso, a 
sociedade tem acesso restrito, uma vez que não está sendo utilizado para a 
consecução de um fi m público. Ou seja, são os bens que estão sob poder do 
estado, porém, não estão destinados a nenhuma fi nalidade pública, como por 
exemplo, imóveis que estejam desocupados.
Podemos citar alguns exemplos como: terras sem destinação pública específi ca, 
terras devolutas, prédios desativados, bens móveis que sejam considerados 
inservíveis.
Contabilizando os Bens
A regra antiga defi nia que deveriam ser contabilizados somente os bens que 
atendessem às características de uso restrito, específi co e não generalizado, ou 
seja, os bens de uso especial e dominicais. 
A nova regra do CFC estabeleceu, desde a Resolução nº 1.137/2008 (CFC, 
2008), sobre a NBC T 16.10, que: “os bens de uso comum que absorveram ou 
absorvem recursos públicos, ou aqueles eventualmente recebidos em doação, 
 
Unidade 3 | Objeto da CASP
 25 | 45
devem ser incluídos no ativo não circulante da entidade responsável pela sua 
administração ou controle, estejam ou não afetos à sua atividade operacional”.
Isso quer dizer que bens de uso especial e dominicais continuam sendo 
registrados. E os bens de uso comum, que absorveram ou absorvem recursos 
públicos, passam também a ser registrados. Exemplo: uma praça absorveu 
recurso público para ser construída, nesse caso, ela vai ser registrada como um 
bem público de uso comum artifi cial no ativo não circulante da entidade.
Uma praia, no entanto, é um bem de uso comum natural. Ou seja, não tem 
como contabilizar uma praia. A manutenção da praia será uma despesa para a 
entidade, mas não é registrada no patrimônio público.
Assim, bens de uso especial e dominicais sempre foram e continuam sendo 
contabilizados. Com a NBC T 16.10, bens de uso comum passaram a ser 
registrados, tanto os que absorveram quanto os que absorverão recursos 
públicos. 
Existe outra situação em que esses bens de uso comum também podem ser 
contabilizados, isto é, quando recebem uma doação. Desse modo, se um 
bem de uso comum for recebido por doação, ele também deve passar a ser 
contabilizado. 
Por exemplo, imagine que um cidadão ou uma empresa tenha um terreno e queira 
construir uma quadra esportiva para doar ao seu município, após a doação, o 
município terá que realizar o registro em seu patrimônio. Lembre-se o ativo é 
dividido em circulante e não circulante, os bens públicos são registrado no ativo 
não circulante da entidade.
Parabéns, você fi nalizou a terceira Unidade deste Módulo! Em caso de dúvidas, 
volte ao conteúdo quando necessitar. Continue seus estudos e até a próxima 
Unidade!
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UNIDADE 4
Campo de Aplicação da CASP
 
Unidade 4 | Campo de Aplicação da CASP
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Unidade 4
Campo de Aplicação da CASP
Caro(a) estudante, seja bem-vindo(a) à quarta e última unidade do Módulo 2 de 
seu curso! Vamos iniciar observando este esquema da administração. Bons 
estudos!
A fi gura mostra que se o órgão ou a entidade é privado, não se utiliza a CASP, 
pois seguirá as regras da contabilidade empresarial.
Administração
Direta
Público
Direito Público
Autarquias, Fundações
e Agências
Empresas Públicas e
Sociedade de
Economia Mista
Parcialmente a CASP
para �ns de prestação
de contas
Dependentes
Não - Dependentes
CASP
Direito Privado
Órgão
ou
Entidade
Privado
Administração
Indireta
Contabilidade
empresarial
 
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Já na Administração Pública, que se subdivide em direta e indireta, aplica-se a 
Contabilidade Pública.
Observe que cada ente da Federação possui seus poderes e órgãos na 
Administração Direta, que obrigatoriamente seguem a CASP, ou seja, usam 
as técnicas, conceitos e legislação da contabilidade pública para elaborarem 
e publicarem seus balanços e apresentarem suas prestações de contas. 
Ressaltamos que a Administração Direta utiliza integralmente a CASP.
No caso da Administração Indireta ela pode ter entidades de personalidade 
jurídica de direito público (autarquias, fundações públicas e agências) ou de 
direito privado (empresas públicas e sociedades de economia mista). Sendo 
assim, todas as entidades da Administração Indireta com personalidade jurídica 
de direito público devem utilizar a CASP. Já as entidades da Administração 
Indireta de personalidade jurídica de direito privado dependentes devem seguir 
integralmente a CASP. Todavia se forem empresas estatais independentes 
seguem a CASP apenas de forma parcial para fi ns de prestação de contas.
Como vimos anteriormente, as empresas que compõem a Administração Indireta 
podem ser classifi cadas como dependentes ou não dependentes (independentes). 
A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), LC nº 101/2000 (BRASIL, 2000), criou o 
conceito de empresas estatais dependentes. As empresas estatais dependentes 
são aquelas empresas públicas ou sociedades de economia mista que utilizam 
recursos às expensas do orçamento fi scal ou da seguridade social. 
O artigo 165, parágrafo 5º da Constituição Federal (BRASIL, 1988), traz a 
composição da Lei Orçamentária Anual:
 
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��
§ 5º A lei orçamentária anual compreenderá: 
I - O ORÇAMENTO FISCAL referente aos Poderes da União, seus I - O ORÇAMENTO FISCAL referente aos Poderes da União, seus 
fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive 
fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público; fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público; 
II - O ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO das empresas que a União, II- O ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO das empresas que a União, 
direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito 
a voto; a voto; 
III - O ORÇAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL, abrangendo todas III - O ORÇAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL, abrangendo todas 
as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou 
indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo 
Poder Público. Poder Público. 
 (BRASIL, 1988, grifo nosso)
Como vimos na Unidade 1, a contabilidade é uma ciência una. Todavia ela é 
ramifi cada para ser melhor compreendida.
O mesmo ocorre com a LOA, que é uma peça única (Princípio Orçamentário da 
Unidade), porém, ramifi cada em três orçamentos: fi scal, de investimentos e da 
seguridade social.
Na LOA vão estar contidas todas as receitas e todas as despesas da 
Administração Pública (Princípio Orçamentário da Exclusividade), com exceção 
das receitas e despesas das empresas estatais independentes. Essa é uma das 
grandes diferenças de conceituação do que é uma empresa estatal dependente 
para uma empresa estatal independente.
A empresa estatal independente consegue se fi nanciar com recursos próprios, 
então as receitas e despesas não estão previstas na LOA.
Já as empresas estatais dependentes não conseguem se manter, seja pagando 
sua despesa com pessoal, seja com a aquisição de material de custeio em geral, 
ou até mesmo a nível de investimentos. Assim, elas são consideradas empresas 
estatais dependentes e suas receitas e despesas deverão estar previstas na 
LOA, dentro do orçamento fi scal ou da seguridade social.
 
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O orçamento de investimentos da LOA contempla os investimentos que a 
Administração Pública faz nas empresas estatais independentes, mas as receitas 
e despesas próprias destas empresas não estão contidas na LOA, já que são 
independentes.
��
Isso deve estar contido no orçamento público, quanto será injetado na 
empresa mesmo ela sendo independente, pois a Administração empresa mesmo ela sendo independente, pois a Administração 
Pública tem participação naquela empresa, seja uma empresa pública Pública tem participação naquela empresa, seja uma empresa pública 
ou sociedade de economia mista. 
Então, qual a diferença entre uma empresa estatal dependente para uma 
independente? A dependente só sobrevive com recursos às expensas do 
orçamento fi scal e da seguridade social. Suas receitas e despesas estão previstas 
na LOA. As independentes sobrevivem com recursos próprios, mas recebem 
recursos a título de investimentos. Suas receitas e despesas não constam no 
orçamento fi scal e da seguridade social, ou seja, não estão contidas na LOA.
O art. 2º, do inciso III, da Lei Complementar nº 101/2000 (BRASIL, 2000), a Lei 
de Responsabilidade Fiscal, criou o conceito de estatal dependente. Lá está 
previsto: 
��
 Art. 2º [...] 
III - empresa estatal dependente: empresa controlada que receba do III - empresa estatal dependente: empresa controlada que receba do 
ente controlador recursos fi nanceiros para pagamento de despesas ente controlador recursos fi nanceiros para pagamento de despesas 
com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último 
caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária;caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária;
[...] [...] 
 (BRASIL, 2000)
 
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Resumindo, para uma empresa ser dependente, ela tem que ser controlada, 
isso signifi ca que o ente – União, Estado ou Município – tem a maioria do capital 
social com direito a voto. Porém, para caracterizar a dependência não basta 
ser controlada, é necessário que a empresa receba recursos fi nanceiros para 
fi nanciar as despesas com pessoal, de custeio em geral ou de capital. Sendo 
despesa de capital, não caracteriza dependência se for para aumento de 
participação acionária. 
Antigamente, entendia-se que apenas as empresas estatais dependentes 
tinham que seguir a CASP. Logo as empresas estatais independentes só tinham 
a obrigatoriedade de seguir a Contabilidade Empresarial. Entretanto, entende-
se hoje que qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada que guarde, 
arrecade, gerencie ou administre bens, dinheiros ou valores públicos tem que 
prestar contas. E ao prestar contas deverá se valer dos conceitos, técnicas e 
legislações da contabilidade pública, ainda que de forma parcial, no caso das 
estatais independentes.
Como dito anteriormente, a utilização da CASP não vale só para a Administração 
Pública, pois uma pessoa física ou organização que recebam recursos públicos 
terão que prestar contas e também utilizar a CASP, mesmo que de forma parcial. 
Por exemplo, uma pessoa física, um pesquisador que receba auxílio ou bolsa; 
uma ONG, as OSs, as OSCIPs (terceiro setor). 
Ou seja, onde tem gestão de recursos públicos, tem que ter prestação de contas. 
A sociedade tem que ter o controle do seu patrimônio, precisa saber onde ele 
está e como está sendo gerido e aplicado.
Parabéns, você fi nalizou a última Unidade do Módulo 2 deste curso! Em caso 
de dúvidas, volte ao conteúdo. Continue seus estudos e até o próximo Módulo!
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Resumindo
Para fi nalizar, relembre o que foi visto no decorrer do Módulo 2:
Unidade 1 – Vimos os principais conceitos da CASP. Conceituamos 
a CASP como um ramo da ciência contábil que vai estudar, orientar, 
controlar e registrar atos e fatos da Administração Pública, com o intuito de 
demostrar o patrimônio público e suas variações, bem como acompanhar 
e evidenciar a execução da LOA.
Unidade 2 – Vimos que um dos principais objetivos da CASP é fornecer 
informações aos seus usuários, a fi m de que os gestores possam tomar 
decisões para a adequada prestação de contas e responsabilização, além 
de instrumentalização do controle social.
Unidade 3 – Vimos o objeto de estudo da CASP, que é o patrimônio 
público. Este possui uma estrutura composta de ativo, passivo e situação 
patrimonial líquida, também chamada de patrimônio líquido.
Unidade 4 – Vimos o campo de aplicação da CASP. Apresentamos 
esquema da Administração Pública e concluímos que a utilização da 
CASP não vale apenas para a própria administração, pois uma pessoa 
física ou organização que recebam recursos públicos terão que prestar 
contas e também utilizar a CASP, mesmo que de forma parcial.
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2017.
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nº 510, de 28 de agosto de 2014. Dispõe sobre a instituição, as atribuições, 
a composição e o funcionamento do Grupo Técnico de Padronização de 
Procedimentos Contábeis – GTCON. Brasília, 2014b. Disponível em: <http://www.
tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/372026/CPU_Portaria_STN_510_
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nº 15 (Demonstração das Variações Patrimoniais), nº 18 (Demonstração dos 
Fluxos de Caixa) e nº 19 (Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido) 
da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, revoga a Portaria STN nº 665, de 
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Estabelece normas gerais sobre plano, orçamento, controle e contabilidade 
pública, voltadas para a responsabilidade no processo orçamentário e na gestão 
fi nanceira e patrimonial, altera dispositivos da Lei Complementar nº 101, de 4 
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Transparência). Acrescenta dispositivos à Lei Complementar nº 101, de 4 de 
maio de 2000, que estabelece normas de fi nanças públicas voltadas para a 
responsabilidade na gestão fi scal e dá outras providências, a fi m de determinar 
a disponibilização, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a 
execução orçamentária e fi nanceira da União, dos Estados, do Distrito Federal 
e dos Municípios. Brasília, 2009. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/
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demonstrações contábeis, de forma a torná-los convergentes com as Normas 
Internacionais de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público. Brasília, 2008. 
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Lista de Siglas
ABASAF: Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais
ABIN: Agência Brasileira de Inteligência
ABM: Associação Brasileira de Municípios
ABRACOM: Associação Brasileira dos TCMs
ABRASF: Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais
ADCT: Ato das Disposições Constitucionais Transitórias
AMF: Anexo de Metas Fiscais
ARF: Anexo de Riscos Fiscais
ARO: Antecipação de Receita Orçamentária
ATRICON: Associação dos membros do TCs do Brasil
BF: Balanço Financeiro
BO: Balanço Orçamentário
BP: Balanço Patrimonial 
BSPN: Balanço do Setor Público Nacional 
CASP: Contabilidade Aplicada ao Setor Público
CF: Constituição Federal
CFC: Conselho Federal de Contabilidade
CJF: Conselho da Justiça Federal
CNJ: Conselho Nacional de Justiça
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CNM: Confederação Nacional dos Municípios
CNMP: Conselho Nacional do Ministério Público
CONACI: Conselho Nacional de Controle Interno
CONFAZ: Conselho Nacional de Política Fazendária
CONSEPLAN: Conselho Nacional de Secretários Estaduais do Planejamento
CPC: Comitê de Pronunciamentos Contábeis
CUTN: Conta Única do Tesouro Nacional
DC: Despesa Corrente
DCASP: Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público
DESID/SE/MS ou SIOPS: Departamento de Economia da Saúde; Investimento 
e Desenvolvimento
DFC: Demonstração dos Fluxos de Caixa
DMPL: Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido 
DRPSP/SPPS/MPS: Departamento dos Regimes de Previdência no Serviço 
Público da Secretaria de Políticas de Previdência Social do Ministério da 
Previdência Social
DVP: Demonstração das Variações Patrimoniais
FCO: Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste
FG: Fator Gerador
FMI: Fundo Monetário Internacional
FNDE: Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
FNE: Fundo de Desenvolvimento do Nordeste
FNO: Fundo de Desenvolvimento das Regiões Norte
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FNP: Frente Nacional de Prefeitos
FPE: Fundo de Participação dos Estados
FPM: Fundo de Participação dos Municípios
GEFIN: Grupo de Gestores de Finanças Estaduais
GFSM: Government Finance Statistics Manual 
GTCON: Grupo Técnico de Padronização de Procedimentos Contábeis
GTREL: Grupo Técnico de Padronização de Relatórios 
IASB: International Accounting Standards Board
IES: Instituições de Educação Superior 
IFAC: International Federation of Accountants
IFRS: em inglês, International Financial Reporting Standards
IFRS: em português, Normas Internacionais de Contabilidade
IPSAS: International Public Sector Accounting Standards
IPSASB: International Public Sector Accounting Standards Board
IPTU: Imposto Predial e Territorial Urbano 
IRB: Instituto Rui Barbosa
LDO: Lei de Diretrizes Orçamentárias
LOA: Lei Orçamentária Anual
LRF: Lei de Responsabilidade Fiscal
MCASP: Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público 
MDF: Manual de Demonstrativos Fiscais
MP: Ministério Público
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MPOG: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
MTO: Manual Técnico Orçamentário
NBC: Normas Brasileiras de Contabilidade
NBCASP: Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público
NBC T SP: Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicada ao Setor Público 
NBC T: Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público
ONG: Organização Não Governamental
OS: Organização Social
OSCIP: Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público
PCASP: Plano de Contas Aplicado ao Setor Público
PCE: Procedimentos Contábeis Específi cos
PCO: Procedimentos Contábeis Orçamentários
PCP: Procedimentos Contábeis Patrimoniais
PE: Poder Executivo
PJ: Poder Judiciário
PL: Poder Legislativo
PLDO: Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias
PPA: Plano Plurianual
RC: Receitas Correntes
RCL: Receita Corrente Líquida
RCPGs: Relatórios Contábeis de Propósito Geral das Entidades do Setor Público
RGF: Relatório de Gestão Fiscal
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RK: Receitas de Capital
RPPS: Regimes Próprios de Previdência Social
RREO: Relatório Resumido da Execução Orçamentária 
SIAFI: Sistema Integrado de Administração Financeira 
SICONFI: Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro
SOF: Secretaria do Orçamento Federal
SPL: Situação Patrimonial Líquida 
STF: Supremo Tribunal Federal
STN: Secretaria do Tesouro Nacional
TC: Tribunal de Contas
VPA: Variação Patrimonial Aumentativa
VPD: Variação Patrimonial Diminutiva

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