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1 HISTÓRIA COMPARADA DA PINTURA, DA MÚSICA E DA LITERATURA 2 Sumário NOSSA HISTÓRIA 3 INTRODUÇÃO 4 Historia da Pintura 5 Literatura comparada 18 A história da música 24 CONCLUSÃO 39 REFERENCIAS 40 3 NOSSA HISTÓRIA A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós- Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 4 INTRODUÇÃO A história da pintura é o termo para designar todo o conjunto manifestações artísticas dentro da pintura. Assim como a história da arte, ela é dividida em períodos e fases, de modo a facilitar o estudo e a comparação entre os diferentes movimentos artísticos. A história da pintura começa nos tempos pré-históricos e perpassa todas as culturas. A história da literatura procura entender todas as modificações que a produção literária passou ao longo da evolução da sociedade. A Literatura busca influência nela mesma para sempre ter a possibilidade de abrir novos caminhos e novas idéias. É por esta razão que o entendimento correto sobre cada estilo é tão importante, pois através dessa compreensão temos uma visão geral da Literatura e da sociedade que a produziu. A música do Brasil se formou a partir da mistura de elementos europeus, africanos e indígenas, trazidos pelos colonizadores portugueses, que se espantaram com a maneira de vestir dos nativos e a maneira como faziam música. A música brasileira mistura elementos de várias culturas, principalmente as culturas chamadas formadoras, que eram a dos colonizadores portugueses, dos nativos e dos escravos. Os primeiros professores de música no Brasil foram os padres jesuítas, responsáveis pela catequese dos indígenas, a partir de 1549. No sul do brasil os Jesuítas construíram as Missões, que era um projeto que além de levar cultura aos índios, também os ensinavam a religião católica. 5 Historia da Pintura Pintura é uma técnica que utiliza pigmentos em forma líquida para colorir uma superfície, atribuindo tons e texturas, esta superfície pode ser tela, papel ou parede. A pintura é diferente do desenho por usar pigmentos líquidos. A cor é o elemento essencial da pintura. A estrutura fundamental de uma obra é composta pela relação entre as massas coloridas. A pintura faz parte da vida do ser humano desde o Renascimento, foi umas das principais formas de representação dessa época, está presente nos dias atuais. A pintura se expressa através da superfície onde será produzida e dos materiais, como pincéis e tintas, que lidam com os pigmentos. 6 Além da pintura convencional existe a pintura figurativa, que é a reprodução de um tema familiar à realidade natural ou interna do artista. A pintura refere-se genericamente à técnica de aplicar pigmento em forma pastosa, líquida ou em pó a uma superfície, a fim de colori-la, atribuindo-lhe matizes, tons e texturas. Em um sentido mais específico, é a arte de pintar uma superfície, tais como papel, tela, ou uma parede (pintura mural ou de afrescos). Devido ao fato de grandes obras de arte, tais como a Mona Lisa e A Última Ceia, do renascentista Leonardo Da Vinci, serem pinturas a óleo, a técnica é historicamente considerada uma das mais tradicionais das artes plásticas. Com o desenvolvimento tecnológico dos materiais, outras técnicas tornaram-se igualmente importantes como, por exemplo, a tinta acrílica. Diferencia-se do desenho pelo uso dos pigmentos líquidos e do uso constante da cor, enquanto aquele apropria-se principalmente de materiais secos. No entanto, há controvérsias sobre essa definição de pintura. Com a variedade de experiências entre diferentes meios e o uso da tecnologia digital, a ideia de que pintura não precisa se limitar à aplicação do “pigmento em forma líquida”. Atualmente o conceito de pintura pode ser ampliado para a “representação visual através das cores”. Mesmo assim, a definição tradicional de pintura não deve ser ignorada. O concernente à pintura é pictural, pictórico, pinturesco, ou pitoresco. Cor 7 Na pintura, um dos elementos fundamentais é a cor. A relação formal entre as massas coloridas presentes em uma obra constitui sua estrutura básica, guiando o olhar do espectador e propondo-lhe sensações de calor, frio, profundidade, sombra, entre outros. Estas relações estão implícitas na maior parte das obras da História da Arte e sua explicitação foi uma bandeira dos pintores abstratos ou não-figurativos. A cor é considerada por muitos artistas como a base da imagem. A pintura acompanha o ser humano por toda sua história. Ainda que durante o período grego clássico não tenha se desenvolvido tanto quanto a escultura, a Pintura foi uma das principais formas de representação dos povos medievais, do Renascimento até o século XX. Mas é a partir do século XIX com o crescimento da técnica de reprodução de imagens, graças à Revolução Industrial, que a pintura de cavalete perde o espaço que tinha no mercado. Até então a gravura era a única forma de reprodução de imagens, trabalho muitas vezes realizado por pintores. Mas com o surgimento da fotografia, a função principal da pintura de cavalete, a representação de imagens, enfrenta uma competição difícil. Essa é, de certa maneira, a crise da imagem única e o apogeu de reprodução em massa. No século XX a pintura de cavalete se mantém através da difusão da galeria de arte. Mas a técnica da pintura continua a ser valorizada por vários tipos de designers (ilustradores, estilistas, etc.), especialmente na publicidade. Várias formas de reprodução técnica surgem nesse século, como o vídeo e diversos avanços na produção gráfica. A longo do século XX vários artistas experimentam com a pintura e a fotografia, criando colagens e gravuras, artistas como os dadaístas e os membros do pop art, só para mencionar alguns. Mas é com o advento da computação gráfica que a técnica da pintura se une completamente à fotografia. A imagem digital, por ser composta por pixels, é um suporte em que se pode misturar as técnicas de pintura, desenho, escultura (3D) e fotografia. 8 A partir da revolução da arte moderna e das novas tecnologias, os pintores adaptaram técnicas tradicionais ou as abandonaram , criando novas formas de representação e expressão visual. Pintura figurativa e abstrata Quando o artista pretende pintar num quadro uma realidade que é familiar, natural e sensível ou interna, a pintura é essencialmente a representação pictórica de um tema: é uma pintura figurativa. O tema pode ser uma paisagem (natural ou imaginada), uma natureza morta, uma cena mitológica ou cotidiana, mas independente disto a pintura manifestar-se-á como um conjunto de cores e luz. Esta foi praticamente a única abordagem dada ao problema em toda a arte ocidental até meados doinício do século XX. 9 A partir das pesquisas de Paul Cézanne, os artistas começaram a perceber que era possível lidar com realidades que não necessariamente as externas, dialogando com características dos elementos que são próprios da pintura, como a cor, a luz e o desenho. Com o aprofundamento destas pesquisas, Wassily Kandinsky chegou à abstração total em 1917. A pintura abstrata não procura retratar objetos ou paisagens, pois está inserida em uma realidade própria. A abstração pode ser, porém, construída, manifestando-se em uma realidade concreta porém artificial. Esta foi a abordagem dos construtivistas e de movimentos similares. Já os expressionistas abstratos, como Jackson Pollock, não construíam a realidade, mas encontravam-na ao acaso. Este tipo de pintura abstrata resulta diametralmente oposta à primeira: enquanto aquela busca uma certa racionalidade e expressa apenas as relações estéticas do quadro, esta é normalmente caótica e expressa o instinto e sensações do artista quando da pintura da obra. Técnica O segredo sãos os diversos tipos diferentes de tintas. Toda pintura é formada por um meio líquido, chamado médium ou Substâncias aglutinante, que tem o poder de fixar os pigmentos (meio sólido e indivisível) sobre um suporte. 10 A escolha dos materiais e técnica adequadas está diretamente ligada ao resultado desejado para o trabalho e como se pretende que ele seja entendido. Desta forma, a análise de qualquer obra artística passa pela identificação do suporte e da técnica utilizadas. O suporte mais comum é a tela (normalmente feita com um tecido tensionado sobre um chassis de madeira), embora durante a Idade Média e o Renascimento o afresco tenha tido mais importância. É possível também usar o papel (embora seja muito pouco adequado à maior parte das tintas). Quanto aos materiais, a escolha é mais demorada e, normalmente, envolve uma preferência pessoal do pintor e sua disponibilidade. O papel é suporte comum para a aquarela e o guache, e eventualmente para a tinta acrílica. As técnicas mais conhecidas são: a pintura a óleo, a tinta acrílica, o guache, a aquarela, a caseína, a resina alquídica, o afresco, a encáustica e a têmpera de ovo. É também possível lidar com pastéis e crayons, embora estes materiais estejam mais identificados com o desenho. Paisagem 11 Paisagem é um conceito que tem sido utilizado nas artes e na ciência, principalmente na Geografia, na Ecologia e na Arquitetura Paisagista. De acordo com a Convenção Europeia da Paisagem: “designa uma parte do território, tal como é apreendida pelas populações, cujo carácter resulta da ação e da interação de fatores naturais e/ou humanos”. É um conceito que mantém uma forte relação com o visual e com o imediatamente percebido. Em uma definição do senso comum, paisagem é definida como a porção visível do espaço, bem como sua representação. Contudo, sua abordagem científica vai muito além desta concepção. Numa abordagem científica, a paisagem está relacionada principalmente a padrões espaciais e processos formados pelas relações entres os componentes naturais e aqueles construídos, sendo o visível apenas um de seus aspectos. Por incluir aspectos da natureza e sociedade, o conceito de paisagem tem sido considerado como um guarda-chuva para projetos de melhoria da qualidade ambiental e urbana, a exemplo daqueles apoiados pela Iniciativa Latinoamericana da Paisagem. Pintura no Brasil Assunção de Nossa Senhora, de Mestre Ataíde, teto da igreja de São Francisco, Ouro Preto, início do século XIX. Ataíde representa um dos primeiros momentos de originalidade na pintura erudita brasileira. 12 Pinturas populares contemporâneas, Bahia. A pintura no Brasil nasceu com os primeiros registros visuais do território, da natureza e dos povos nativos brasileiros, realizados por exploradores e viajantes europeus cerca de cinquenta anos após o Descobrimento. Os índios já realizavam há muito tempo algumas formas de pintura no corpo, em paredes de grutas e em objetos, mas sua arte não influenciou a evolução posterior da pintura brasileira, que passou a ser dependente de padrões trazidos pelos conquistadores e missionários portugueses. No século XVII a pintura no Brasil já experimentava um desenvolvimento considerável, ainda que difuso e limitado ao litoral, e desde então conheceu um progresso ininterrupto e sempre com maior pujança e refinamento, com grandes momentos assinaláveis: o primeiro no apogeu do Barroco, com a pintura decorativa nas igrejas; depois, na segunda metade do século XIX, com a atuação da Academia Imperial de Belas Artes; na década de 1920, quando se inicia o movimento modernista, que teve sucesso em introduzir um sentido de genuína brasilidade na pintura produzida no país, e em tempos recentes, quando a pintura brasileira começa a se destacar no exterior e o sistema de produção, ensino, divulgação e consumo da pintura está firmemente estabilizado através de muitos museus, cursos universitários e escolas menores, exposições e galerias comerciais, além de ser uma atividade que conta com inúmeros praticantes profissionais e amadores. Pinturas rupestres da Serra da Capivara. Relativamente pouco se conhece a respeito da arte pictórica praticada no Brasil de antes da descoberta do território pelos portugueses. Os povos indígenas que foram encontrados pelo colonizador não praticavam a pintura como era conhecida na Europa, usando tintas na ornamentação corporal e na decoração de artefatos de cerâmica. Dentre as relíquias indígenas que sobreviveram desta época destaca-se um bom acervo de peças das culturas Marajoara, Tapajós e Santarém, mas tanto a tradição de cerâmica como a de pintura corporal foram preservadas pelos índios que ainda vivem no Brasil, estando entre os elementos mais distintivos de suas culturas. 13 Também ainda existem diversos painéis pintados com cenas de caça e outras figuras, realizados por povos pré-históricos em grutas e paredões rochosos em certos sítios arqueológicos. Estas pinturas provavelmente tinham funções rituais e teriam sido vistas como dotadas de poderes mágicos, capazes de capturar a alma dos animais representados e assim propiciar boas caçadas. O conjunto parietal mais antigo conhecido é o da Serra da Capivara, no Piauí, que exibe pinturas rupestres datadas de 32 mil anos atrás. Entretanto, nenhuma destas tradições se incorporou à corrente artística introduzida pelo colonizador, a qual se tornou predominante. Como disse Roberto Burle Marx, a arte do Brasil colonial é em todos os sentidos uma arte da metrópole portuguesa, embora em solo brasileiro tenha passado por várias adaptações ditadas pelas circunstâncias especificamente locais do processo colonizador. Precursores Entre os primeiros exploradores da terra recém-descoberta vieram alguns artistas e naturalistas, encarregados de fazer o registro visual da fauna, flora, geografia e povo nativo, trabalhando apenas com a aquarela e a gravura. Pode-se citar o francês Jean Gardien, que realizou as ilustrações de animais para o livro Histoire d'un Voyage faict en la terre du Brésil, autrement dite Amerique, publicado em 1578 por Jean de Léry, e o padre André Thevet, que afirmou ter realizado do natural as ilustrações para seus três livros científicos editados em 1557, 1575, e 1584, onde se incluía um retrato do índio Cunhambebe.[3] A produção dos viajantes ainda mostrava os traços da arte renascentista tardia (maneirista), e se insere mais no âmbito da arte europeia, para cujo público foi produzida, do que brasileira, ainda que seja de grande interesse pelos seus retratos da paisagem e da gente dos primeiros tempos da colonização. O primeiro pintor europeu que deixou obra no Brasil de que se tem notícia foi o padre jesuíta Manuel Sanches (ou Manuel Alves), quepassou por Salvador em 1560 a caminho das Índias Orientais mas deixou pelo menos um painel pintado no colégio da Companhia de Jesus desta cidade. Mais importante foi o frei Belchior Paulo, que aqui aportou em 14 1587 junto com outros jesuítas, e deixou obras de decoração espalhadas em muitos dos maiores colégios jesuítas até seu rastro se perder em 1619. Com Belchior se inicia efetivamente a história da pintura no Brasil. Os 5 Pintores mais conhecidos do mundo A Arte em si já é um conceito muito antigo, e dentro da arte a pintura talvez seja a área mais conhecida. Porém, ainda que seja algo antigo, o conhecimento de muitas pessoas sobre arte ou pintores não passa de já ter ouvido falar ou visto na televisão o quadro “Mona Lisa”. E é para mudar isso que nós trouxemos hoje uma lista de 5 pintores que estão entre os mais conhecidos do mundo, contendo e um breve resumo sobre quem eles eram e fotos de algumas de suas obras. 1 – Cândido Portinari (1903 – 1962) 15 Grande pintor brasileiro, filho de imigrantes italianos, nascido em uma fazenda em São Paulo. Estudou na Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro e passou por diversos países europeus. Uma de suas principais características era retratar questões sociais do Brasil. Algumas de suas obras: “CAFÉ” – PORTINARI “OS RETIRANTES” – PORTINARI “O LAVRADOR DE CAFÉ” – PORTINARI 2 – Leonardo da Vinci (1452-1519 Pintor renascentista italiano que também tinha excelente desenvoltura em áreas como arquitetura, matemática, engenharia e outras. Trabalhou grande tanto em seu país de origem como também na França, onde trabalhou para o Rei Francisco I. Algumas de suas obras: “MONA LISA” – LEONARDO DA VINCI 16 “A ÚLTIMA CEIA” – LEONARDO DA VINCI “MADONNA LITTA” – LEONARDO DA VINCI 3 – Michelangelo (1475-1564) Nascido na Itália, Michelangelo foi um dos maiores artistas e escultores de sua época, mesmo não tendo o apoio de seus pais no início de sua carreira. Além de pinturas e esculturas também trabalhou com arquitetura e poesia. Pintou o teto da Capela Sistina, admirada até hoje por centenas de pessoas. Algumas de suas obras: AFRESCOS DO TETO DA CAPELA SISTINA JULGAMENTO FINAL 4 – Pablo Picasso (1881-1973) 17 Artista espanhol que trabalhou principalmente na França. Passou por diversas fases em sua carreira, como a chamada “Fase Azul”, período no qual suas obras eram predominadas por tons de azul e a “Fase Rosa”, sendo predominantes as cores rosa e vermelho. Passou também pelo cubismo e dedicou-se a áreas como esculturas e cerâmicas. Algumas de suas obras: “THE TRAGEDY” – PICASSO “QUEEN ISABEL” – PICASSO “FEMME AU MIROIR” – PICASSO 5 – Van Gogh (1853-1890) 18 Pintor nascido na Holanda, Van Gogh passou por cidades como Londres e Paris, onde recebeu influência de mestres do impressionismo. Sofria de depressão, cortou sua própria orelha e acabou morrendo três dias após dar um tiro em si mesmo. “STARRY NIGHT” – VAN GOGH PAISAGEM DE OUTONO, VAN GOGH A PONTE LANGLOIS EM ARLES, VAN GOGH Literatura comparada 19 Literatura Comparada é o ramo da Teoria Literária que estuda, através da comparação dos diferentes textos literários junto de seus grupos linguísticos, como, as regras gramaticais, intertextualidades, culturas e nacionalidades, pontos que buscam uma relação de aproximação ou afastamento, sendo possível entre dois ou mais textos, incidindo o seu foco não somente na comparação da literatura em si, mas com maior ênfase nas respectivas teorias da literatura. Embora seja mais praticado com trabalhos em diferentes idiomas, os estudos no campo da literatura comparada podem também ser realizados com trabalhos em um mesmo idioma, de diferentes nações ou culturas na qual a língua é falada. Também pode abranger a comparação de diferentes tipos de artes; por exemplo, pode investigar a relação entre filmes e obras literárias . Em outras palavras, a Literatura Comparada pode ser compreendida como um campo interdisciplinar cujos “praticantes” estudam literatura transversalmente às fronteiras nacionais, ao tempo, às línguas, aos gêneros, aos limites entre a Literatura e as demais artes, assim como qualquer outra disciplina (literatura e psicologia, filosofia, ciências, história, arquitetura, sociologia e política). A Literatura Comparada, doravante LC, consiste em uma abordagem multidisciplinar que configura-se nos estudos comparativos das literaturas em diferentes áreas linguísticas, mas também de diferentes mídias e tipos de arte. O comparatista pode se interessar pelas literaturas nacionais, assim como pela música, pela Pintura e pelo Cinema, por exemplo. A prática dessa disciplina exige o domínio de muitas linguagens e conhecimentos em mais de um domínio de pesquisa. Por sua natureza pluralista, a LC encoraja o intercâmbio entre as disciplinas e os lugares de pesquisa. A expressão “Literatura Comparada” surge no século XIX e usa-se da comparação de estruturas com a finalidade de extrair leis gerais da literatura. Consagrada academicamente na França, tem sua primeira cátedra em Lyon, em 1887, seguida por Sorbonne, 1910. Mas apenas nos primeiros decênios do século XX, ela ganha estatura de disciplina reconhecida, tornando-se objeto de ensino regular nas grandes universidades européias e norte-americanas e dotando-se de bibliografia específica e público especializados. Suas grandes representações foram a Escola Francesa (criada nos princípios de fonte e influência), a Escola Americana 20 (despojada de inflexões nacionalistas, grande ecletismo, fácil absorção de noções teóricas), Escola Soviética (compreensão da literatura como produto da sociedade). Inicialmente, a LC fazia comparações e distinções implícitas entre “literaturas maiores” e “literaturas menores”, sendo as primeiras as que, por via de uma maior força quantitativa e qualitativa, funcionariam como verdadeiros modelos ou “fontes” para as segundas, que se limitariam assim a um papel secundário, periférico, de integração de influências provenientes dos modelos. Esse comparatismo configurava- se como uma relativização de uma hierarquia (“imagologia”, o estudo das imagens culturais que um determinado povo provoca em outra literatura nacional). Cabe salientar que os estudos comparados existiam muito antes de adentrarem o campo da literatura em si O conceito de Weltliteratur (“literatura mundial”) proposto ainda no século XVIII por Goethe (escritor, romancista, dramaturgo e filósofo alemão), corresponde assim a este intuito que pretende evitar um isolacionismo literário, sublinhando ainda a continuidade relativamente ao modelo anterior de uma “república das letras" (República das letras é uma expressão cunhada na Itália e que designa um espaço imaginário no qual estão todos os textos produzidos pelo Ocidente desde a Antiguidade, isto é, desde os gregos), no interior da qual os pressupostos nacionalistas eram relativamente pouco atuantes. Pelo contrário, a LC desenvolver- se-á e sistematizar-se-á adentro do que poderemos designar como um “paradigma nacionalista”, o que explica que ela seja considera frequentemente, como uma disciplina pela qual os gestos e as vontades de entendimento internacionalista encontram um canal quase exclusivo. É ao longo, então, do século XIX que se assistirá à progressiva implantação institucional da disciplina, quer através de cursos universitários que se reclamam do comparatismo, quer através da publicação de obras que integram já esta designação, quer ainda através da publicação de revistas em que a “literatura comparada” surge como propósito fundador. A LC nasceu em um âmbito em que cada nação fechava-se dentro de si mesma e era necessário combater esse isolacionismo nacionalista. Ela ficou um longo tempo limitada aos estudos de autores emrelação biográfica. Mas hoje, sob influência notadamente das pesquisas norte-americanas, ela se abriu para os estudos temáticos e ideológicos. 21 A Escola Americana, verbi gratia, era vernaculamente alinhada às visões internacionalistas de Goethe e Posnett (possivelmente refletindo o desejo pós-guerra de uma cooperação internacional), procurando por exemplos de confianças universais do ser humano baseadas nos arquétipos literários que apareciam por toda a literatura a todo tempo e em todo lugar. A LC pressupõe a existência e a prática de uma atitude comparativa que, no entanto, apresenta um âmbito e um escopo muito mais amplos e ambiciosos, se bem que metodologicamente menos consistentes. Reconhecendo que a comparação se configuraria como um meio, uma metodologia de analise e estudo e não como algo fechado em si. Surgida de uma necessidade de evitar o fechamento em si das nações recém constituídas e com uma intenção de cosmopolitismo literário, a LC deixa de exercer essa função “internacionalista” para converter-se em uma disciplina que põe em relação diferentes campos científicos. A atitude comparativa foi central, por exemplo, para que a literatura e a cultura latinas se pensassem nas suas relações e especificidades face à literatura e cultura gregas; ou na forma como a Idade-Média integrou e reformulou essa herança clássica, diversificando-a através das específicas direções que viriam a constituir as várias literaturas nacionais. Não deveremos confundir a área dos estudos de recepção com o “velho” estudo de fontes e influências: não só porque a tônica não é já a da produção (o autor), mas sim a da recepção (o leitor e suas diversas configurações), mas, sobretudo, porque se passa a insistir quer no caráter dinâmico da história literária quer nas relações culturais que o literário pressupõe. Bem como o caráter universal da literatura. Crise Desvinculando-se da exclusividade dos estudos franceses e de uma postura clássica, René Wellek em 1958, no 2º Congresso da recém-criada Association 22 Internationale de Littérature Comparée, polemicamente intitula a sua conferência “The crisis of comparative literature” (Wellek, 1959). A “crise” diagnosticada e analisada por Wellek, e que ele faz radicar na fundamentação historicista e positivista do modelo comparatista tradicional, levará a que, progressivamente, se assista a uma clara renovação dos objetos e métodos da disciplina, protagonizada pela crescente importância da Teoria literária nos estudos literários em geral e na Literatura Comparada em particular. Para Wellek, a LC estava restringindo-se a analise de fragmentos e estudos de fontes e influencias, com isso, geraria um enorme desprestigio da área. Defendia, ainda, que a analise focasse no texto em si e não em questões externas e contextuais. Conforme, Guillén (1985), “as fronteiras de uma nação não rasuram nem conseguem esbater as passagens culturais e mais especificamente literárias que estão na base de qualquer dita ‘literatura nacional’” . Áreas de Atuação Enfim, o campo de atuação da LC é hoje altamente diversificado: por exemplo, comparatistas frequentemente estudam literatura chinesa, árabe e de grandes línguas mundiais e de outras regiões, assim como o fazem com o Inglês e as literaturas européias. Há marcas em muitas partes do mundo de que a disciplina vem prosperando, especialmente na Ásia, na América Latina e no Mediterrâneo. As atuais tendências da LC também refletem a crescente importância dos estudos culturais nos campos da literatura. Outra área de atuação da LC é o campo da tradução. Relacionados de modo muito forte com esta área, os estudos de tradução afirmam-se progressivamente como zona cujo crescente impacto e fundamentação teórica tem inclusivamente levado à sua defesa como área comparatista privilegiada. 23 Em síntese, a LC parece poder surgir como espaço reflexivo privilegiado para a tomada de consciência do caráter histórico, teórico e cultural do fenômeno literário, quer insistindo em aproximações caracterizadas por fenômenos “transtemporais” e supranacionais quer acentuando uma dimensão especificamente cultural, visível, por exemplo, em áreas como os estudos de tradução ou os estudos Inter semióticos. Daqui decorrem três tendências centrais para o entendimento das perspectivas atuais do comparatismo: uma tendência multidisciplinar (e mesmo eventualmente interdisciplinar); uma tendência interdiscursiva, visível no desenvolvimento das relações com áreas como a história, a filosofia, a sociologia e a antropologia; finalmente, uma tendência Inter semiótica, que tenta colocar o fenômeno literário no quadro mais alto das manifestações artísticas humanas. De todas elas ressalta um aspecto comum: o de que a LC situa-se na área particularmente sensível da “fronteira” entre nações, línguas, discursos, práticas artísticas, problemas e conformações culturais. E esta colocação faz dela um campo de indagações particularmente fértil para a colocação de problemas que, se tomados em absoluto, dificilmente poderão encontrar uma formulação epistemológica significativa. PERÍODOS LITERÁRIOS NO BRASIL Dividido em dois momentos: - Literatura do período colonial (Literatura de Informação, Barroco e Arcadismo – 1500 até 1822) Nesse período ocorreram várias manifestações literárias de um grupo composto por alguns escritores que copiavam os padrões e tendências de Portugal. 24 - Literatura do período nacional ( Romantismo, Realismo – Naturalismo, Parnasianismo, Simbolismo, Pré-Modernismo, Modernismo, Pós-Modernismo – da Independência até os dias de hoje). Todos os acontecimentos históricos e marcantes da história do Brasil contribuíram para fortalecer os movimentos literários. O público cresceu e com isso estimulou os escritores a melhorar cada vez mais suas obras. A história da música A música do Brasil é uma das expressões mais importantes da cultura brasileira. Formou-se, principalmente, a partir da fusão de elementos europeus, indígenas e africanos, trazidos por colonizadores portugueses e pelos escravos. Até o século XIX, Portugal foi a principal porta de entrada para a maior parte das influências que construíram a música brasileira, tanto a erudita como a popular, introduzindo a maioria do instrumental, o sistema harmônico, a literatura musical e boa parcela das formas musicais cultivadas no país ao longo dos séculos, ainda que diversos destes elementos não fossem de origem portuguesa, mas genericamente europeia. A maior contribuição do elemento africano foi a diversidade rítmica e algumas danças e instrumentos — a exemplo do maracatu —, que tiveram um papel maior no desenvolvimento da música popular e folclórica. O indígena praticamente não deixou traços seus na corrente principal, salvo em alguns gêneros folclóricos de ocorrência regional. 25 A partir de meados do século XVIII se intensificou o intercâmbio cultural com outros países além da metrópole portuguesa, provocando uma diversificação, como foi o caso da introdução da ópera italiana e francesa, das danças como a zarzuela, o bolero e habanera de origem espanhola, e das valsas e polcas germânicas, que se tornaram vastamente apreciadas. Com a crescente influência de elementos melódicos e rítmicos africanos, a partir de fins do século XVIII a música popular começou a adquirir uma sonoridade caracteristicamente brasileira, que se consolida na passagem do século XIX para o século XX principalmente através da difusão do lundu, do frevo, do choro e do samba. No século XX verificou-se um extraordinário florescimento tanto no campo erudito como no popular, influenciado por uma rápida internacionalização da cultura e pelo desenvolvimento de um contexto interno mais rico e propício ao cultivo das artes. É o período em que a música nacionalganha também em autonomia e identidade própria, embora nunca cessasse — e de fato crescesse — a entrada de novas referências estrangeiras. A produção de Villa Lobos é o primeiro grande marco do brasilianismo musical erudito, mais tarde desenvolvido por muitos outros compositores, e combatido por outros, que adotam estéticas como o dodecafonismo e mais tarde a música concreta e a música eletrônica. No mesmo período a música popular ganha o respeito das elites e consolida gêneros que se tornaram marcas registradas do Brasil, como o samba e a bossa nova, ao mesmo tempo em que o rock e o jazz norte-americanos são recebidos no país com grande sucesso, adquirem feições próprias e conquistam legiões de fãs. Gêneros regionais de origem folclórica como a música sertaneja, o baião, o forró e vários outros também ganham força e são ouvidos em todo o território nacional. Esse crescimento exponencial em quantidade e qualidade da atividade musical ao longo do século XX, que inclui o surgimento de inúmeras escolas básicas e academias superiores, gravadoras, fábricas de instrumentos, orquestras sinfônicas e conjuntos diversificados, emissoras de rádio e televisão, editoras de partituras, festivais e outras vias de produção e divulgação, tornou a música brasileira conhecida e apreciada internacionalmente, sendo objeto também de intenso estudo especializado no Brasil e no estrangeiro. 26 Primórdios O que se conhece dos primeiros tempos da música erudita no Brasil é muito pouco. Não se pode pintar um panorama da música nacional durante os dois primeiros séculos de colonização sem sermos obrigados a deixar amplos espaços em branco. Os primeiros registros de atividade musical consistente provêm da presença dos padres jesuítas, estabelecidos aqui desde 1549. Dez anos depois já haviam fundado aldeamentos para os índios (as chamadas reduções) com alguma estrutura educativa musical. Nestes tempos de desbravamento e fundação de uma nova civilização, as cidades eram poucas e mesmo as mais importantes não passavam de pequenos povoados. É testemunha da importância atribuída à música a contratação, já em 1553, de Francisco de Vaccas como mestre-de-capela da Catedral de Salvador, o que também indica a existência de uma estrutura mínima para uma prática musical estável apenas quatro anos após a fundação da cidade. Um século mais tarde as reduções do sul do Brasil, fundadas por jesuítas espanhóis, conheceriam um florescimento cultural vigoroso e exuberante, onde funcionaram verdadeiros conservatórios musicais, e relatos de época atestam a fascinação do índio pela música da Europa e sua competente participação tanto na construção de instrumentos como na prática instrumental e vocal. Os padrões de estilo e interpretação eram naturalmente todos da cultura da Europa, e o objetivo desta musicalização do gentio era acima de tudo catequético, com escassa ou nula contribuição criativa original de sua parte. Com o passar dos anos os índios 27 remanescentes dos massacres e epidemias foram se retirando para regiões mais remotas do Brasil, fugindo do contato com o branco, e sua participação na vida musical nacional foi decrescendo até quase desaparecer por completo. O Classicismo Fator crucial para a transformação da vida musical e dos parâmetros estéticos brasileiros seria a chegada da corte portuguesa ao Rio de Janeiro em 1808. Até então o Rio não se distinguia em nada de outros centros culturais do país, sendo mesmo inferior a Minas e aos centros nordestinos, mas a presença da corte alterou radicalmente a situação, concentrando todas as atenções e servindo como grande estímulo a um outro florescimento artístico, já de molde claramente classicista. Dom João VI havia trazido consigo a vasta biblioteca musical dos Bragança - uma das melhores da Europa na época - e rapidamente mandou vir músicos de Lisboa e castrati da Itália, reorganizando a Capela Real agora com cerca de 50 cantores e uma centena de instrumentistas, e mandou construir um suntuoso teatro, chamado de Real Teatro de São João. A música profana contou com a presença de Marcos Portugal, nomeado Compositor da Corte e Mestre de Música dos Infantes, e de Sigismund von Neukomm, que contribuíram com apreciável quantidade de obras próprias e também para divulgar na capital o trabalho de importantes autores europeus, como Mozart e Haydn. Neste ambiente atuou o primeiro grande compositor brasileiro, o padre José Maurício Nunes Garcia. Homem de grande cultura para sua origem - era mulato e pobre - foi um dos fundadores da Irmandade de Santa Cecília no Rio, professor de muitos alunos, Pregador Régio e Mestre da Capela Real da Sé durante a estada de 28 Dom João VI no Brasil. Deixou extensa obra de alta qualidade, onde se destacam a Missa Pastoril, a Missa de Santa Cecília, o Officium de 1816, e as intensamente expressivas Matinas de Finados, para coro a capella, além de alguma música instrumental e obras teóricas.[14] São interessantes neste período também as figuras de Gabriel Fernandes da Trindade, compositor de modinhas e das únicas peças camerísticas remanescentes do início do século XIX, um conjunto de refinados Duos Concertantes para violinos,[15] Damião Barbosa de Araújo, que segundo Vasco Mariz foi na Bahia o que o padre Maurício representou no Rio, e João de Deus de Castro Lobo, que atuou nas já decadentes Mariana e Ouro Preto, mas deixando obra de grande qualidade. Este período de brilho não duraria muito. Em 1821 o rei foi obrigado a retornar a Lisboa, levando consigo a corte, e a vida cultural no Rio esvaziou-se de súbito. Apesar do entusiasmo de Dom Pedro I pela música, sendo ele mesmo autor de algumas peças e da música do Hino da Independência, a difícil situação financeira gerada pela independência não permitia muitos luxos. O incêndio do Teatro de São João em 1824 foi outro golpe, apesar de ter sido restaurado e reinaugurado sob o nome de Teatro de São Pedro de Alcântara e continuar com suas récitas operísticas. Com a abdicação de Dom Pedro em 1831 e a consequente instabilidade política e social durante a menoridade de seu sucessor, o cenário se estreitou ainda mais e foi dissolvida a Capela Imperial, permanecendo um punhado de músicos. Romantismo 29 A figura central nestes tempos difíceis foi Francisco Manuel da Silva, discípulo do Padre José Maurício e sucessor de seu mestre na Capela. Apesar de ser compositor de escassos recursos, merece crédito por sua importante atividade organizadora, fundando o Conservatório de Música do Rio de Janeiro e sendo o regente do Teatro Lírico Fluminense e depois da Ópera Nacional. Também foi o autor do Hino Nacional Brasileiro. Sua obra refletiu a transição do gosto musical para o Romantismo, quando o interesse dos compositores nacionais recaiu principalmente sobre a ópera. Neste campo a maior figura foi sem dúvida Antônio Carlos Gomes, que compôs óperas com temas nacionalistas mas com estética europeia, tais como Il Guarany e Lo Schiavo, que conquistaram sucesso em teatros europeus exigentes como o La Scala, em Milão. O bel canto estava em seu auge na Europa, e era apreciadíssimo no Brasil, especialmente na capital, mas também em Recife, São Paulo e Salvador. Há registro de inúmeras representações de obras de Rossini, Bellini, Donizetti e mesmo Verdi, além de compositores franceses como Meyerbeer, Adam e Hérold. Em 1857 foi criada a Ópera Nacional, sob inspiração de José Amat, e logo a iniciativa foi respaldada pelo governo. De início dedicada a apresentação de zarzuelas e óperas cômicas, logo passou a incorporar ao repertório obras sérias brasileiras de José Ferreira, Elias Álvares Lobo e Carlos Gomes, e algumas óperas estrangeiras foram encenadas no vernáculo. A voga da ópera perduraria até meados do século XX e seria o motivo para a construção de uma série de teatros importantes,como o Amazonas de Manaus, o Municipal do Rio, o São Pedro em Porto Alegre, o da Paz em Belém e diversos outros, todos de proporções majestosas e decorados com requintes de luxo.[18] Apesar da primazia da ópera a música instrumental também era praticada, sendo o piano o instrumento privilegiado. Alguns pianistas importantes realizaram recitais aqui, como Sigismond Thalberg em 1855, e Gottschalk fez furor com sua Fantasia Triunfal sobre o Hino Nacional Brasileiro. Nesta época algumas associações privadas se organizaram para realização de recitais e concertos destinados a sócios em São Paulo, onde Alexandre Levy criou o Clube Haydn, e no Rio, onde o Clube Mozart, fundado em 1867, e o Clube Beethoven, de 1882, realizaram centenas de concertos. 30 Entre os meados do século XIX e o início do século XX tiveram um papel importante através de sua produção com características progressistas Leopoldo Miguez, seguidor da escola wagneriana, Glauco Velásquez, de curta e brilhante aparição, e Henrique Oswald, que empregava elementos do impressionismo musical francês. Villa Lobos. Após Carlos Gomes passou-se a prestar mais atenção ao que poderia constituir uma música autenticamente brasileira. Neste sentido o rico folclore nacional foi a peça-chave, e compositores utilizaram seus temas para elaborações eruditas, embora ainda seguidoras em linhas gerais de escolas estrangeiras. Brasílio Itiberê da Cunha também foi um dos precursores desta corrente, com sua rapsódia A Sertaneja, para piano, escrita entre 1866 e 1869. Outros nomes importantes são Luciano Gallet e Alexandre Levy, de escola europeia, mas que uma forma ou outra buscaram incorporar elementos tipicamente nacionais em sua produção. O caminho estava aberto, e um sabor definitivamente brasileiro pode ser encontrado na obra de Antônio Francisco Braga, e especialmente em Alberto Nepomuceno, a figura dominante do período, que empregou largamente ritmos e melodias do folclore em uma síntese 31 inovadora e efetiva com as estruturas formais de matriz europeia. A atuação de Nepomuceno também foi importante por ter ele sido presidente da primeira associação brasileira dedicada a concertos sinfônicos públicos.[20] Um momento importante foi a realização da Semana de Arte Moderna de 1922. Apesar de ter incluído relativamente pouca música em sua programação, o movimento teria impacto na reformulação dos conceitos sobre a arte nacional. Naquela ocasião se apresentou Heitor Villa Lobos, que viria a ser a figura maior do nacionalismo musical brasileiro. Ao lado de outros modernistas da literatura e das artes plásticas, como Mário de Andrade e Di Cavalcanti, que na época entendiam, assim como a geração anterior, o folclore como a base de uma música legitimamente nacional, Villa Lobos empreendeu aprofundadas pesquisas sobre o folclore musical brasileiro, que incorporou largamente em sua produção, e era dono de uma inspiração enérgica e apaixonada. Soube fazer seus elementos nacionais e estrangeiros, eruditos e populares, criando um estilo próprio de grande força e poder evocativo, em uma produção caudalosa que empregava desde instrumentos solo, onde o violão teve um papel de destaque, até grandes recursos orquestrais em seus poemas sinfônicos, concertos, sinfonias, bailados, e óperas, passando pelos múltiplos gêneros da música de câmara vocal e instrumental. Villa Lobos também desempenhou um papel decisivo na vida musical do país em virtude de sua associação com o governo, conseguindo introduzir o ensino do canto orfeônico em todas as escolas de nível médio. Das suas obras são notáveis a série dos Choros, das Bachianas Brasileiras, as suítes intituladas A Prole do Bebê, o Rudepoema, os bailados Uirapuru e Amazonas, e o Noneto. Outros compositores de gabarito também abordaram em maior ou menor grau o nacionalismo, como Oscar Lorenzo Fernández, Francisco Mignone, Camargo Guarnieri, Luís Cosme, Osvaldo Lacerda e José de Lima Siqueira, e traços desta tendência podem ser encontrados até a contemporaneidade. A grande adesão de músicos respeitados deu uma força irresistível à renovação do cenário musical brasileiro, e o violento combate entre os acadêmicos e os modernistas que dominou as artes visuais da primeira metade do século se repetiu na música, enfrentando grande resistência dos setores conservadores, renovando os conceitos sobre arte erudita e arte popular e abrindo um frutífero diálogo entre ambas. O movimento brasileiro acompanhava uma tendência internacional, que teve grande impacto nas 32 Américas e na Europa oriental. Ao mesmo tempo, as bases do sistema tonal, que prevalecera desde o barroco, começavam a ser fortemente abaladas com a introdução de outros sistemas, como o serialismo e o dodecafonismo de Schoenberg, enquanto que novas pesquisas apareciam no campo da instrumentação, do ritmo e das formas musicais Vanguardas modernistas e sínteses contemporâneas A despeito de seus avanços em relação à eclética estética da belle époque, a escola nacionalista foi identificada por parte dos músicos como servil à política centralizadora de Getúlio Vargas. Em 1939 foi criado o Movimento Música Viva, liderado pelo compositor, professor e musicólogo Hans Joachim Koellreutter, e por Egídio de Castro e Silva, advogando a adoção de uma estética internacionalizante derivada do dodecafonismo. Faziam parte deste grupo Claudio Santoro, César Guerra Peixe, Eunice Catunda e Edino Krieger. O movimento tinha conotações políticas e alguns de seus membros militavam na esquerda ou tinham ligações com ela. 33 Koellreutter adotava métodos revolucionários de ensino, respeitando a individualidade do aluno e estimulando a livre criação antes mesmo do conhecimento aprofundado das regras tradicionais de composição (harmonia, contraponto e fuga). O Movimento editou uma revista e apresentava uma série de programas radiofônicos divulgando seus princípios e obras de música contemporânea. Em 1946 foi publicado um Manifesto, expressando sua negação do academismo e do formalismo, e sua defesa de uma música exercida conscientemente e com compromisso social, e que refletisse a sociedade e pensamento contemporâneos, mas flexibilizando suas posturas em direção a uma recuperação de elementos diatônicos e populares ainda considerados capazes de veicular a verdade musical da sua época. O movimento encontrou continuidade, embora numa interpretação peculiar, em um núcleo formado em torno da Universidade Federal da Bahia, com Ernst Widmer e Lindembergue Cardoso, dentre outros. Mais adiante Guerra Peixe e Santoro seguiriam um caminho independente e centrado em regionalismos, influenciando a música popular brasileira instrumental. Outros autores, em busca de um pluralismo idiomático, que fizeram uma utilização livre de materiais tradicionais ou progressistas, folclóricos ou tonais, foram Marlos Nobre, Almeida Prado, e Armando Albuquerque, criadores de estilos muito característicos. Nos anos 60 um novo impulso criativo apareceu com o movimento Música Nova, liderado por Gilberto Mendes e Willy Corrêa de Oliveira, fundado em 1963 buscando sintetizar o serialismo com as pesquisas mais recentes sobre microtonalidade, processos eletroacústicos e a música concreta, empregando novos recursos notacionais e reavaliando conceitos da semiótica musical, com grande influência sobre a música para teatro. A paradigmática peça Beba Coca-Cola, de Gilberto Mendes sobre texto de Décio Pignatari, causou sensação em sua estreia em 1968 e inaugurou uma tendência multimedia e performática no panorama musical brasileiro. Atualmente todas as correntes contemporâneas encontram representantes brasileiros, e a música erudita no país segue a tendência mundial de usar livremente tanto elementos experimentais quanto consagrados. Um dado importante foi a introdução da música eletrônica.34 A música popular brasileira é resultado da confluência cultural de três etnias: o índio, o branco e o negro, dos quais herdamos todo o instrumental, o sistema harmônico, os cantos e as danças. Como manifestação cultural expressiva, ela surgiu no início do século XIX, nos principais centros do então Brasil Colônia, notadamente Rio de Janeiro, Pernambuco e Bahia, entoada por pessoas que cantavam modinhas e lundus ao violão, ao piano ou acompanhadas por bandas instrumentais.[30] Os dois principais gêneros musicais urbanos nos tempos do Império e do início da República eram o lundu e a modinha, apreciados tanto em saraus literário-musicais da elite da época e quanto nas ruas, tabernas e lares mais simples. Sozinhos ou em grupo, instrumentistas ao violão saíam à noite pelas ruas e residências entoando músicas românticas e cristalizando, ao final do século XIX, a tradição da seresta. Origens Os primeiros exemplos de música popular no Brasil datam do século 17, como o lundu, uma dança africana que chegou ao Brasil diretamente com os escravos vindos da Angola. Mais tarde o lundu, que no início não era cantado, evoluiu assumindo um caráter de canção urbana e se tornando popular como dança de salão. A Modinha A modinha é uma canção de caráter sentimental de feição bastante simplificada, muitas vezes de estrutura estrófica e acompanhada apenas de uma viola ou guitarra, e sendo de apelo direto ás pessoas comuns. O Choro Surgiu em torno de 1880 e logo adquiriu uma feição própria, onde o improviso tinha um papel principal, e estabilizando-se na formação para uma flauta, um cavaquinho e eum violão, e mais tarde ampliando seu instrumental. O Samba Surgiu em 1838, com influência da modinha, do maxixe e do lundu. Em meados do séc. 20, a palavra samba definia diferentes tipos de música introduzidos pelos escravos africanos, e sempre conduzidos por diversos tipos de batuques, mas que assumiam características próprias em cada estado brasileiro. 35 Em 1917 o samba saiu das rodas de improvisações dos morros cariocas, e foi considerado representante da música popular. Com o passar dos anos, surgiram outras vertentes do samba urbano carioca, que ganharam denominações próprias como a bossa nova, o samba-rock, pagode e outros. Além de ser um dos gêneros musicais mais populares do Brasil, o samba é bastante conhecido no exterior a partir da música “Aquarela do Brasil”, de Ary Barroso, depois se estendeu através de Carmen Miranda, que levou o samba para os EUA, e consagrou também a Bossa Nova. A Bossa Nova foi um movimento urbano, originado no fim dos anos 50 em saraus de universitários e músicos da classe média. No início era apenas uma forma diferente de cantar samba, mais logo incorporou elementos do jazz e desenvolveu um contorno intimista, leve e coloquial, com base na voz solo e no piano, ou violão. Depois da bossa nova, na década de 60, o samba ganhou novas experimentações com outros gêneros, como rock e o funk, e experimentados por vários artistas, onde foram introduzidos novos estilos de composição e interpretação, como o surgimento da Música Popular Brasileira. Depois do samba, e com a crescente abertura do Brasil á cultura globalizada dos anos 90, diversos gêneros e subgêneros musicais surgiram em todo o Brasil, como pagode, axé, sertanejo, lambada, e outros. Dentro da classe de músicas tradicionais podem ser incluídas as praticadas pelos remanescentes das tribos de índios que no ano passado povoavam todo o território nacional e hoje vivem confinados em reservas, especialmente na região amazônica e centro-oeste, onde o contato com o colonizador foi menos profundo e transformador. 36 A música popular hoje Com a crescente abertura do Brasil à cultura globalizada dos anos 90 em diante, concomitante ao maior conhecimento, valorização e divulgação de suas próprias raízes históricas, sua música vem mostrando grande originalidade e variedade, observadas na criativa fusão de influências diversas e na riqueza de gêneros musicais encontrados hoje em dia, como o samba, a música sertaneja, o rock brasileiro, o samba-reggae, o baião, o forró, a lambada, a música eletrônica, os regionalistas, entre tantos outros. Depois de pioneiros como Carmen Miranda, muitos outros nomes deram à música popular brasileira divulgação internacional, e hoje ela tem aceitação em muitas partes do mundo, e apesar de fazer uso de uma pluralidade de referenciais globais, mantém um caráter distintivo que é rapidamente reconhecido e apreciado no estrangeiro,Diz Martha Tupinambá de Ulhôa: "São muitos ritmos, tradicionais e importados, locais e transnacionais. Nessa cena globalizada onde fica a especificidade da música brasileira? A questão sugere uma reflexão sobre essa trajetória, com influências e adaptações de música estrangeira e, também, com a articulação de uma linguagem musical muito particular. O aspecto rítmico é sem dúvida o elemento mais marcante dessa discussão. Mas o ritmo é muito mais que uma seqüência de durações organizadas num motivo, reconhecível aqui e ali. Existem aspectos rítmicos muito sutis na música popular brasileira, responsáveis por seu molho e sua ginga. Esse estilo brasileiro de fazer música foi construído num longo processo histórico de contatos, empréstimos e trocas entre gêneros brasileiros e estrangeiros. [...] Novos gêneros musicais se formam a partir da ação deliberada de músicos ao privilegiar determinadas manifestações 37 melódicas, rítmicas, tímbricas e harmônicas. São práticas musicais, por seu lado fundadas e fundidas a práticas sociais histórica e geograficamente específicas".[40] Nota-se uma substancial predominância das mulheres no campo da interpretação de canções: desde as divas da era do rádio até os dias atuais as mulheres são maioria. Em 2006 mais de 100 discos de intérpretes femininas foram lançadas. No mesmo período, foram lançados apenas 34 discos de intérpretes masculinos. A música popular tradicional ou folclórica Inserida dentro da música popular brasileira está a chamada música tradicional ou folclórica, um sub-gênero que é constituído por expressões musicais transmitidas de geração em geração em zonas onde os modernos meios de comunicação e o mercado de consumo ainda não exercem decisivamente sua influência diluidora. Contudo, a definição do que seja a música "folclórica" é difícil, pois a música popular em geral muitas vezes guarda importantes traços do que usualmente se considera tipicamente folclórico, tais como a espontaneidade e a aceitação coletiva.[54][55] Porém, ela se distingue pela virtual ausência de interesse comercial na produção; muitas vezes tem autoria anônima ou coletiva; está essencialmente vinculada à oralidade, numa transmissão tradicional através das gerações; pode dar bastante espaço para o improviso e a variação; pode fazer uso de estruturas e harmonias incomuns em outras produções populares, como as formas da ladainha e do repente, ou o uso dos modos medievais, e está na maior parte das vezes ligada a cerimônias ou festividades tradicionais, bem como a lendas e mitos característicos de 38 cada região, tendo fortes características funcionais, havendo, por exemplo, canções de trabalho, canções de brincar e ninar, e cânticos devocionais, entre outras.Pode ainda preservar influências arcaicas, onde são detectáveis traços medievais europeus ou indígenas e negros muito antigos, ou de elementos étnicos específicos quando pertencem a regiões de imigração de populações de fora do Brasil, como ocorre no Rio Grande do Sul, que recebeu grandes levas de italianos, açorianos e alemães.[58] Dentre as mais típicas estão as congadas, da região centro-nordeste do país, os ternos-de-reis, associados a ritos religiosos católicos, o repentismo, gênero de desafio musical em improviso, de larga difusão em todoo Brasil com estilos diversos, as cirandas, as cantigas de roda, que fazem parte do universo infantil, catira, cururu, toada, fandango, jongo (caxambu), samba de roda, coco, bambelô, embolada, milonga, pajada, rancheira, bugio, carimbó, entre muitos outros gêneros que constituem um riquíssimo acervo musical que tem inspirado compositores do porte de Villa-Lobos. A partir do final da década de 60 um trabalho de resgate da música popular brasileira de raiz foi feito pelo pesquisador Marcus Pereira que através de sua gravadora 'Discos Marcus Pereira' levantou o que ficou conhecido como o 'Mapa musical do Brasil' indo da música da cidade até as regiões mais remotas do interior do país, tendo como destaque uma série de 16 álbuns de música folclórica de cada região do Brasil, podendo ser classificado como um documento da música popular brasileira com dimensões antropológicas e sociológicas. 39 CONCLUSÃO No Brasil o campo das artes, apresenta um particular vigor em todas estas instâncias. Além disso, possui uma importância cultural e política que tem muito pouco paralelo em outros países, mesmos entre os chamados “países desenvolvidos”. No campo da música, o Brasil já tem tradição, obras consagradas e experiências instigantes. Estamos começando a cuidar do patrimônio musical acumulado, com a organização de acervos e catálogos (embora ainda nos falte muito nesta área). Mas ainda e preciso de mais estudiosos especialistas que encarem seriamente o tema. As Artes são a manifestação artística, social e cultural, é a expressão de sentimentos, é uma representação. É algo importante e essencial, que está presente em nossas vidas diariamente, através das músicas, artes, literatura, etc. 40 REFERENCIAS BALDENSPERGER, FERDINAND. 1921, “LITTÉRATURA COMPARÉE: LE MOT ET LA CHOSE”, REVUE DE LITTÉRATURE COMPARÉE,1(1), PP. 5-29, 1921. BASSNET, SUSAN, 1992, COMPARATIVE LITERATURE. AN INTRODUCTION, OXFORD, BLACKWELL BORGES, J.L. O ESCRITOR ARGENTINO E A TRADIÇÃO. IN: OBRAS COMPLETAS DE JORGE LUIS BORGES, VOLUME I. SÃO PAULO: GLOBO, 1999, P. 288-296. CARVALHAL, TÂNIA FRANCO. LITERATURA COMPARADA. SÃO PAULO, ÁTICA, 1986. NITRINI, SANDRA. LITERATURA COMPARADA. SÃO PAULO, EDUSP, 2000. CARVALHAL, TÂNIA FRANCO. 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