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Execução e Compactação dos Aterros: Necessidade de cuidados (técnicas e procedimentos) Má execução tem consequências onerosas ao construtor e ao usuário Maior preocupação: obter max e hot especificada Recomendações: 1. Iniciar o aterro sempre no ponto mais baixo, em camadas horizontais 2. Prever caimento lateral ou longitudinal para o escoamento das águas pluviais 3. Execução em etapas: - Lançamento do material pelo equipamento de transporte - Espalhamento em camadas - Compactação propriamente dita Preferível: mais de 1 frente de trabalho Etapas: devidamente escalonadas Flexibilidade de redimento na operação Interferências do tempo e falhas mecânicas De acordo com Ricardo e Catalani (1990) Seleção do Equipamento de Compactação A cada tipo de solo deve corresponder, para sua compactação, equipamentos adaptados e eficazes Solos muito coesivos: rolos pé-de-carneiro mais indicados (elevado peso próprio e autopropelidos) Solos granulares: vibração eficiente (escorregamento e acomodação das partículas) Rolos pé-de-carneiro, vibratórios, autopropelidos e de elevado peso próprio Atingem ampla faixa de solos misturados Aplicáveis a extensa gama de solo Ricardo e Catalani (1990)A título de orientação Fatores que Influem na Compactação Energia de compactação Umidade do solo No de passadas Espessura da camada Homogeneização da camada Velocidade de rolagem Energia de compactação (E) E P, N v, e Umidade do Solo Necessário a utilização do hot Solos secos: correção da h por irrigação das camadas Solos úmidos: promover a aeração (revolvimento) Especificações: permitem que a hot permaneça dentro de uma determinada faixa (3%, pelo DNIT) w d d,max wot 95% dmax -h +h Número de Passadas N E Interesse: Nminimo Por tentativas c/ pistas experimentais Tendência de incrementos cada vez menores Costuma-se adotar um N adequado ao equipamento que se pretende utilizar Rolo A Rolo B Rolo C Espessura da Camada Maior possível (econômica) Fatores que determinam a altura da camada: tipo de solos e de equipamento Na prática, é preferível a fixação de valores menores (compactação uniforme em toda a camada) Em geral, adota-se no máximo 20cm Ricardo e Catalani (1990) Homogeneização da Camada Antes da compactação, toda a camada solta deverá estar homogênea Sem torrões muito secos, blocos e fragmentos de rocha Quanto h maior a necessidade de adequada homogeneização Velocidade de Rolagem No início, devido ao afundamento: 1ª marcha Com a redução da penetração das patas, 2ª marcha Faixas típicas: 10 a 15 km/h – pneumáticos 5 a 15 km/h – pé-de-carneiro 3 a 4 km/h – vibratórios (p/ o efeito ser mais intenso) Especificações Fixam o GC e a w ( ) , ( ) 100(%) d CAMPO d MÁX LABORATÓRIO GC x d (campo) – frasco de areia dmax (laboratório) – ensaio de compactação Frasco de areia NBR 7185 Procedimento: wM M areia h areiad 100 100 .. Obs: d = d x g Massa solo úmido retirado Por diferença entre massa do frasco antes e depois (descontar massa retida no funil) No laboratório speedy DETERMINAÇÃO DO TEOR DE UMIDADE MÉTODO ESTUFA MÉTODO EXPEDITO “SPEEDY” MÉTODO EXPEDITO DO ALCOOL DNIT Proctor Normal (corpo do aterro) Proctor Intermediário 100% compactadas de 20 a 30 cm. Para a camada final dos aterros, deve-se ter melhor capacidade de suporte e expansão 2%. Especificação de Materiais (DNIT 108/2009) compacidade relativa ABNT MB 3324 hqueda = 2,54 cm bico = 1,27 cm ABNT MB 3388 Vibração da areia em um molde padrão por 8 min c/ sobrecarga de 14 kN/m2 Ricardo e Catalani (1990) Leitura recomendada: Ricardo, H. de S.; Catalani, G. – Manual Prático de Escavação: Terraplenagem e Escavação de Rocha – Ed. Pini - São Paulo, 1990. Cap 4 – Execução de Terraplenagem, itens 4.4 – Execução dos cortes e 4.6 – Execução e Compactação dos Aterros
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