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SP4 1 SP4 Apontar as principais neoplasias malignas do trato gastrointestinal; CEC de esôfago, Adenocarcinoma de esôfago, Adenocarcinoma de estômago, Adenocarcinoma colônico, CEC de ânus Identificar os principais fatores de risco para o desenvolvimento das neoplasias do trato gastrointestinal; Tabagismo, alcoolismo, comidas industrializadas (nitrato e nitrito), baixo consumo de fibras, consumo de comidas/bebidas em alta temperatura, infecções, histórico familiar, lesões pré-neoplásicas, Tumor neuroendócrino Correlacionar sinais e sintomas, rastreio para diagnóstico, estadiamento, prognóstico e conceitos do tratamento das principais neoplasias malignas do trato gastrointestinal. CEC esôfago: manifestações clínicas → odinofagia, disfagia, obstrução, hemorragia e emagrecimento Adenocarcinoma de esôfago: manifestações clínicas → odinofagia, disfagia, emagrecimento, dor torácica e vômito; Prognóstico → ruim Adenocarcinoma de estômago: Manifestações clínicas → dispepsia, disfagia, naúsea, saciedade precoce; Prognóstico → depende do estadiamento Adenocarcinoma colônico: Rastreio → suspeita em caso de anemia; Prognóstico → ruim Compreender e conhecer as neoplasias benignas dos órgãos do trato gastrointestinal (do esôfago ao ânus), incluindo suas manifestações histopatológicas e por consequência, classificações e estadiamento anatomopatológico. Pólipos de esôfago: papiloma escamoso → infecção de HPV OU irritação crônica da mucosa Pólipos de estômago: relacionados a gastrite crônica → hiperplásico e inflamatório (hiperplasia foveolar reativa), glandulares fúndicos (esporádico ou SP4 2 polipose → uso de inibidor de bomba de prótons → proliferação de células parietais) Adenoma de estômago: relacionado a gastrite crônica e metaplasia → displasia pré-neoplásica → núcleo maior e mais escuro Tumor estromal gastrointestinal (GIST): mutação de ganho de função do gene que codifica a tirosina quinase KIT OU receptor do fator de crescimento derivado de plaquetas A → proliferação e sobrevivência de células tumorais. Acomete camada serosa, tem sintomas pela obstrução e sangramento, prognóstico variável e é tratado com inibidores de tirosina quinase. Pode ter pequenos nódulos → massas volumosos; Fusocelular (alongado) → epitelióide Pólipo de intestino: + intestino grosso, sésseis ou pediculados → hiperplásico (ineficiência da renovação celular + atraso na eliminação das células superficiais), hamartomatoso (crescimento desorganizado → células maduras → esporádicos ou relacionados a síndromes): Pólipos juvenis: comum no reto, causa hemorragia e prolapso retal; esporádicos e únicos ou sindrômico → aumenta o risco de adenocarcinoma Síndrome de Peutz-Jeghers: síndrome autossômica dominante rara → múltiplos pólipos com hiperpigmentação mucocutânea Adenoma de intestino: pré-maligno, sésseis ou pediculados, superficie aveludada → núcleo alterado, poucas células caliciformes, displasia Polipose adenomatosa familiar de intestino: distúrbio autossômico dominante com mutações no gene APC Síndrome de Linch colônica: mutações em genes que detectam e corrigem erros no DNA → lesão séssil e serrilhada Quais os dois principais tipos de neoplasias esofágicas (causas, morfologia, localização de cada uma). Carcinoma de Células Escamosas do Esôfago: associado ao consumo excessivo de tabaco e álcool, dietas deficientes em nutrientes e em vitaminas, bem como a infecções por HPV. É caracterizado por células escamosas malignas que se desenvolvem na mucosa do esôfago. É mais comum na porção superior e média do esôfago. Adenocarcinoma do Esôfago: associado ao refluxo gastroesofágico crônico (DRGE), obesidade e hérnia de hiato. É caracterizado por células glandulares SP4 3 malignas que se desenvolvem na mucosa do esôfago. É mais comum na junção gastroesofágica, onde o esôfago se conecta ao estômago. Qual a principal neoplasia do estômago? (morfologia, subtipos) Carcinoma Gástrico Adenocarcinoma: se origina nas células glandulares do revestimento do estômago. Carcinoma Gástrico Difuso: células cancerosas que se infiltram nas camadas do estômago de forma difusa, tornando-o mais difícil de ser tratado cirurgicamente. Carcinoma Gástrico Intestinal: associado à infecção por H. pylori e ao consumo de alimentos em conserva. Pode se apresentar na forma de lesões polipoides ou ulceradas. Linfoma Gástrico: se origina nas células do sistema linfático. O linfoma gástrico é uma forma de linfoma não Hodgkin que afeta o estômago. Ele pode se apresentar como tumores únicos ou múltiplos Qual a localização mais comum e a etiologia do Tumor Estromal Gastrointestinal? O Tumor Estromal Gastrointestinal (GIST) é uma neoplasia que se origina das células intersticiais de Cajal, que são responsáveis por regular a motilidade do trato gastrointestinal. O estômago e o intestino delgado são os locais mais comuns de ocorrência. A etiologia dos GISTs está associada a mutações no gene KIT ou no gene PDGFRA que causam a ativação constante das vias de sinalização que promovem o crescimento celular descontrolado. Saber a diferença entre os Pólipos intestinais (e síndromes relacionadas). Pólipos Adenomatosos: têm uma estrutura glandular semelhante às glândulas normais do intestino, podem evoluir para câncer colorretal. São frequentemente associados ao câncer colorretal esporádico e ao câncer colorretal hereditário não polipose (Síndrome de Lynch). Pólipos Hiperplásicos: têm uma estrutura glandular normal, mas são maiores. Alguns podem se tornar adenomas ou câncer colorretal. Pólipos Serrilhados: subdivididos em pólipos serrilhados tradicionais e pólipos serrilhados mistos. Alguns pólipos serrilhados mistos têm potencial para malignidade estando associados à Síndrome de Sessile Serrated Polyposis (SSA/P). SP4 4 Pólipos Inflamatórios: relacionados á condições como colite ulcerativa ou doença de Crohn. Risco aumentado de desenvolver câncer colorretal ao longo do tempo. Pólipos Hamartomatosos: compostos por tecido normal, mas estão organizados de maneira anormal. Podem estar associados a síndromes genéticas, como a Síndrome de Peutz-Jeghers. Qual a principal neoplasia colônica? (síndromes ou mutações relacionadas, morfologia) A principal neoplasia colônica é o carcinoma colorretal, que é um tipo de câncer que se origina no cólon ou no reto. Geralmente é um adenocarcinoma, o que significa que as células cancerosas se assemelham às células glandulares normais do cólon ou reto. As duas principais síndromes hereditárias associadas ao câncer colorretal são: Síndrome de Lynch (HNPCC): é causada por mutações nos genes de reparo de DNA Polipose Adenomatosa Familiar (FAP): causada por mutações no gene APC. Desenvolvem numerosos pólipos adenomatosos no cólon e no reto, e esses pólipos têm o potencial de se tornar cancerígenos. Em qua(is) órgão(s) ocorre, e qual a morfologia do Tumor neuroendócrino? Os tumores neuroendócrinos (TNEs), também conhecidos como tumores carcinoides, podem se originar no Trato Gastrointestinal (estômago, intestino delgado, apêndice, cólon e reto), Pâncreas, Pulmões, Glândulas Suprarrenais: A morfologia dos tumores neuroendócrinos é carcaterizada por organização em Nínis e Ilhotas, granulações Citoplasmáticas e imuno-histoquímica Positiva É importante destacar que os TNEs podem ser funcionantes ou não funcionantes, dependendo de se produzem ou não hormônios em excesso. Os TNEs funcionantes podem causar síndromes clínicas devido à produção de hormônios, enquanto os não funcionantes podem não apresentar sintomas específicos até que cresçam o suficiente para causar obstrução ou pressão em órgãos adjacentes. CORRELACIONAR OS DIAGNÓSTICOS ABAIXO (NÚMEROS) COM AS CARACTERÍSTICAS/CONCEITOS DADOS APÓS: SP4 5 1. CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS INVASIVO 2. ADENOCARCINOMA ESOFÁGICO 3. ADENOCARCINOMA GÁSTRICO TIPO INTESTINAL DE LAUREN 4. ADENOCARCINOMA GÁSTRICO TIPO DIFUSO DE LAUREN 5. TUMOR ESTROMAL GASTROINTESTINAL 6. PÓLIPO HIPERPLÁSICODO CÓLON 7. ADENOMAS/ PÓLIPOS ADENOMATOSOS 8. SÍNDROME DE LYNCH 9. POLIPOSE ADENOMATOSA FAMILIAR 10. SÍNDROME DE PEUTZ-JEGHERS 11. ADENOCARCINOMA DO CÓLON 12. TUMOR NEUROENDÓCRINO (____) Mutações no gene APC. Centenas a milhares de pólipos intestinais. Risco de desenvolver neoplasia em 100% dos pacientes não tratados. 9 (____) Formação de glândulas, túbulos, formados por células neoplásicas atípicas, colunares, com núcleos hipercromáticos. Um dos fatores de risco é histórico de inflamação crônica induzida por Helicobacter pylori. 3 (___) Pode ocorrer no estômago, delgado, cólon e apêndice. Ninhos, cordões ou grupos de células com núcleo ovalado com cromatina salpicada (“sal com pimenta”). São subclassificados de acordo com o grau. 12 (___) Não há formação de glândulas nesse tumor. Caracterizado por células isoladas, infiltrativas, com citoplasma amplo, repleto de mucina, que empurram os núcleos para a periferia (anel de sinete). 4 (____) Células neoplásicas grandes com citoplasma amplo, eosinofílico, com ceratinização. Pérolas córneas e pontes intercelulares. 1 SP4 6 (___) Síndrome autossômica dominante. Pólipos hamartomatosos + hiperpigmentação mucocutânea + risco elevado para várias neoplasias. 10 (___) Muito comum. Lesão polipoide com grande número de células caliciformes, hiperplasia e acúmulo do epitélio superficial, com padrão de “serrilhamento” 6 (____) Formação de glândulas geralmente. Neoplasia mais prevalente dentre os tumores do TGI. Alguns dos fatores patogênicos são mutações do gene APC/beta- catenina ou mutações das proteínas de reparo do DNA. 11 (___) Podem ocorrer no estômago ou intestino. São por definição “pré- neoplásicos” pois exibem displasia, caracterizada histologicamente por hipercromasia nuclear, estratificação e núcleos aumentados. 7 (___) Síndrome com alto risco de neoplasias colônicas, ovarianas, endometriais, sem formação de polipose. Presença de instabilidade de microssatélites. 8 (___) Forma glândulas. Pode evoluir de um quadro de doença do refluxo crônica com metaplasia (esôfago de Barrett) 2 (____) Tumor que se origina das células “marca-passo” da camada muscular do órgão (células de Cajal). Podem ser fusiformes ou epitelioides. Mutação de C-KIT ou PDGFRA 5
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