CAROLINE FERREIRA VELASCO_Trabalho Pratico do Curso Segurança do trabalho na agropecuária e na agroindústria

Prévia do material em texto

Trabalho do Curso – Segurança do trabalho na agropecuária e na agroindústria’ 
 
 
 
 
Trabalho Pratico do 
Curso Segurança do 
trabalho na 
agropecuária e na 
agroindústria 
 
 
Documentação desenvolvida pelo futuro Técnico em 
Segurança do Trabalho 
Estudante: CAROLINE FERREIRA VELASCO 
Data de produção : 29/08/2023 
 
 
Trabalho do Curso – Segurança do trabalho na agropecuária e na agroindústria’ 
 
Sumário 
Contextualização .................................................................................................................................................... 3 
Atividade : ................................................................................................................................................................ 4 
 
 
 
 
Trabalho do Curso – Segurança do trabalho na agropecuária e na agroindústria’ 
Contextualização 
 
O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO tem o caráter de 
prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao 
trabalho, inclusive de natureza subclínica, além da constatação da existência de casos de 
doenças profissionais ou danos irreversíveis à saúde dos trabalhadores. Portanto, observa-se 
que o PCMSO visa integralmente o campo da saúde dos trabalhadores. 
Já, o Programa de Prevenção de Gerenciamento de Risco – PGR visa à preservação da 
saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação 
e consequentemente o controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham 
a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos 
recursos naturais. 
Dessa forma, observa-se que o PGR não somente visa à saúde dos trabalhadores, mas 
também a segurança, a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. E conforme 
especifica a norma regulamentadora n º 09, o PGR deve estar articulado com o disposto nas 
demais normas regulamentadoras, em especial com o Programa de Controle Médico de 
Saúde Ocupacional – PCMSO. 
Evidenciando, uma integra correlação e complementação entre os programas no campo da 
segurança e medicina do trabalho. É importante também destacar, que o Programa de 
Gerenciamento de Risco (PGR) servirá de embasamento na elaboração e implementação do 
PCMSO. 
 
 
Trabalho do Curso – Segurança do trabalho na agropecuária e na agroindústria’ 
Atividade : 
 
Desenvolva um PGR voltado a uma empresa com atividade agropecuária 
Lembre-se , FAZER não SIGNIFICA COPIAR, e empresa deverá ser fictícia , única e inédita 
 
EMPRESA: COAGRO – Cooperativa Agroindustrial do Estado do Rio de Janeiro 
CNJP: 05.500.757/0001-68 
ENDEREÇO: Rodovia Campos – Itaperuna (BR-356), Km 122, Sapucaia / Campos dos 
Goytacazes / RJ 
TELEFONE: (22) 2737-6007 
 
Objetivo do PGR 
O programa de gerenciamento de riscos tem como objetivo a implantação de um programa 
para preservar a vida e evitar danos as pessoas, assim como a necessidade de manter sob 
controle todos os agentes ambientais, com monitoramento periódico, buscando a proteção do 
meio ambiente e dos recursos naturais. 
Através desse monitoramento, identifica-se o risco, avaliando e consequentemente controlar 
os riscos ambientais que existem ou que possam vir a existir futuramente, as empresas 
podem estabelecer critérios de pré-seleção dos riscos e quais medidas podem ser tomadas. 
 
Estruturas do PGR 
A primeira etapa é elaborar e implementar com antecipação os riscos ambientais, uma 
antevisão dos riscos a serem detectados durante uma preliminar de uma determinada 
atividade. 
Essa antecipação deve conter a análise de projeto de novas instalações, métodos ou 
processos de trabalho, visando identificar os riscos e introduzir as medidas de proteção. 
Segunda etapa se refere ao conhecimento dos riscos existentes: estabelecer de prioridades, 
metas e cronogramas; avaliar os riscos e exposição dos trabalhadores; acompanhar as 
medidas de controle; monitorar a exposição dos riscos; registrar os danos, no mínimo por 20 
anos, assim como a avaliação periódica. 
Essas alterações devem ser discutidas na CIPA. 
O principal objetivo é tornar o colaborador inserido no processo de trabalho, coletar e 
identificar informações dos riscos, além de servir as avaliações qualitativas e quantitativas. 
 
Trabalho do Curso – Segurança do trabalho na agropecuária e na agroindústria’ 
Qualitativas: São para obter resultados de processos de trabalho influenciando os demais, 
qual implicação está gerando esta interação, sendo material e humana. Ressaltando que o 
ser humano deve ser o principal beneficiando essas mudanças. 
Quantitativa: É o subsídio primordial, para saber qual grau de risco ou toxidade o colaborador 
está exposto. Muita das vezes é necessário determinar qual melhor medida a ser aplicada 
para saúde do trabalhador. 
Terceira etapa: Medidas de controle, principal objetivo é a eliminação, minimização ou 
controle de riscos levantando as etapas anteriores. 
Adotar medidas preventivas onde haja probabilidade e ultrapassagem dos limites de 
exposição. 
 
As ações de controle devem sempre ser de comum acordo com os responsáveis pela 
operação e os profissionais da segurança e medicina do trabalho. 
O acompanhamento de exposição de riscos deve ser realizado uma vez ao ano, em conjunto 
com balanço anual do PGR ou sempre que necessário, quando houver alteração de processo 
de equipamentos e atividades. 
O PGR deve seguir os seguintes aspectos: riscos físicos, químicos e biológicos; atmosfera 
explosiva; deficiência de oxigênio; ventilação; proteção respiratória; investigação e análise de 
acidentes; ergonomia e organização; riscos em trabalho de altura, profundidade e espaços 
confinados; EPI de uso obrigatório; estabilidade do maciço; plano de emergência; introdução 
de novas tecnologias. 
 
ATIVIDADE DA EMPRESA 
Cooperativa do ramo agropecuário, onde processa a matéria prima recebida de seus 
cooperados e comercializa seus produtos – Etanol Hidratado e o Açucar Cristal. 
Primeiramente o plantio da cana, feito por máquinas, logo após a colheita também feito por 
máquinas, assim que picada é despejada em caminhões para transportar até a usina. 
Para o etanol, passa a cana-de-açúcar por um processo de limpeza e são extraídos água, 
açúcar e fibra. 
O etanol é resultante do caldo da cana de açúcar, que também é matéria prima para o açúcar. 
Para fazer o etanol, o caldo é purificado e centrifugado até virar melaço. Depois fermentar e 
destilar, onde na destilação é separado a água para então ser distribuído. 
Já no açúcar basta moer a cana, fazendo escorrer em estado líquido sendo fervido, o excesso 
de água evapora e ele se transforma em açúcar. 
 
RISCOS AMBIENTAIS 
 
Trabalho do Curso – Segurança do trabalho na agropecuária e na agroindústria’ 
Qualquer trabalho que potencial em gerar acidentes de trabalho, em função de sua natureza, 
concentração, intensidade tempo de exposição. Se divide em físico, químico, biológico e 
ergonômico. 
Físico: Condições físicas do ambiente de trabalho, vibração, ruído, calor e frio, de acordo 
com o posto de trabalho, podem causar sérios danos à saúde. 
Um exemplo é a vibração, pessoas que são mais atingidas a vibrações ocupacionais estão 
sujeitas a sofrer dores no corpo e desenvolver problemas degenerativos com o passar do 
tempo. Podendo com muito tempo causar danos ao sistema nervoso, além de problemas de 
coração, problemas na coluna e impotência do aparelho reprodutor. Algumas pessoas 
chegam a sofrer a doença de Raynaud. 
Químico: Quando absorvidos pelo organismo, produzem reações diversas, dependendo da 
natureza, da quantidade e da forma da exposição à substância. 
Um exemplo é a poeira do bagaço da cana podem causar uma doença ocupacional chamada 
Bagaçose, que se desenvolve nos pulmões em grande quantidade de esporos de fungos 
presentes nessas fibras. 
Biológico:São os microrganismos presentes nos ambientes de trabalho como: bactérias, 
fungos, vírus, bacilos parasitas entre outros. Capazes de produzir doenças. 
Ergonômico: É o máximo de conforto, segurança e eficiência indispensáveis no 
planejamento de atividades e ambientes de trabalho, ferramentas, máquinas e sistema de 
produção. 
Normalmente os problemas mais comuns são: levantamento e transporte manual de peso, 
exigência de postura inadequada, movimento repetitivo, entre outros. 
 
AVALIAÇÃO AMBIENTAL 
 
Temperaturas extremas: conforto térmico; desidratação e perda de sal; acidentes; doenças 
infecciosas. 
Ruído e vibrações: surdez; dificuldade de comunicação verbal; tensão psicológica; 
concentração mental prejudicada; alteração do metabolismo; falta de equilíbrio; falta de 
concentração e visão turva; cefaleia; acidentes. 
Agentes químicos: intoxicações; doenças profissionais; distúrbios fisiológicos; cefaleia. 
Iluminação e cores: Efeitos fisiológicos no mecanismo de visão e musculatura que comanda 
os movimentos dos olhos; qualidade de serviço; influências psicológicas; cefaleia; acidentes. 
Radiação ionizante e não ionizante: alterações fisiológicas; cegueira; doenças profissionais e 
de trabalho. 
Pressões anormais: embolia; distúrbios fisiológicos; efeitos psicológicos. 
 
Trabalho do Curso – Segurança do trabalho na agropecuária e na agroindústria’ 
Poeiras minerais: doenças do aparelho respiratório; dermatoses. 
 
MEDIDAS DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES 
 
Físicos 
Ruído: vem sendo feita enclausuramento do funcionário ou através do uso de abafadores 
adequados, tipo concha ou plug que melhor se adaptar a condição da operação e conforto do 
pessoal, diminuindo aproximadamente 25% do ruído. 
Vibrações: Quanto as vibrações até hoje não foram encontradas nenhum meio para eliminar 
esse agente. 
Calor: Para minimizar o calor são usados exaustores e ventilação artificial. 
Eletricidade: Deve-se usar luvas isolantes par controladores de cabos de proteção até 2.500V 
sobreposta por uma luva de PVC contra abrasão, atrito e resíduos de carvão, bastões 
isolantes, entre outros. Ou seja, deve-se usar esses EPIs sempre que tiver trabalho com linha 
energizada. 
Probabilidade de incêndio ou explosão: Devem instalar extintores de incêndio correspondente 
para cada tipo de material utilizado. 
Químicos: 
Poeiras: Realizado através da utilização de máscaras, instalação de sistema de ventilação do 
local. Circuito de ventilação é sistemático, com ventiladores em locais estratégicos. Para 
trabalhadores exaustores de 200 cv e 10 cv como secundários. 
Produtos químicos: Inserção de luvas especiais afim de auxiliar os colaboradores a estar 
menos exposto ao risco de contato direto. 
Ergonômicos: 
Levantamento e transporte manual de peso: Sempre exceder o peso de 30kg deve-se utilizar 
carrinhos devidamente apropriados ou auxílio de outro serventuário. 
Postura inadequada: Além da postura inadequada para alcançar lugares em dificil alcance 
foram elaboradas extensões para as ferramentas, além da disponibilidade dos carrinhos 
ergonômicos, aprimoramento dos elevadores. 
 
IMPORTÂNCIA DOS EPIS 
 
 
Trabalho do Curso – Segurança do trabalho na agropecuária e na agroindústria’ 
Está ligado à integridade física do colaborador. E indiretamente ao aumento da produtividade 
e rendimentos da empresa, para a redução de acidentes e doenças de trabalho e suas 
consequências. 
Portanto livrar ou diminuir os fatores de risco pode requerer análises que vão desde uma 
minuciosa revisão ou métodos de fabricação até a movimentação e manuseio de materiais. 
Exemplo reduzir os ruídos a níveis aceitáveis, suavizando as máquinas é uma medida de 
engenharia superior em muito à de fornecer protetor auricular. 
Como o solvente, os produtos químicos, os vapores, os fumos metálicos, devem ser 
controlados pelo sistema de ventilação ou enclausuramento. 
Essa forma de proteção é mais segura e eficaz do que o uso de respirador pelo trabalhador 
que deve atuar em ambiente com tais fatores de risco. 
O protetor de uso pessoal depende da disposição do colaborador em usá-lo, podendo ser 
retirado após um tempo e assim ficará ineficiente a proteção. 
Somente em casos em que é impossível mitigar uma causa de acidente ou doença de 
trabalho revisado pelo engenheiro, mediante proteção em máquinas, equipamentos ou local 
de trabalho, ou reduzindo o tempo de exposição após, névoas, fumos, vapores 
perigosos ou ruídos excessivos, então o uso de equipamentos de proteção pessoal faz-se 
indispensável. 
 
EPI COLETIVO 
 
São ordem geral executadas no ambiente de trabalho, como medidas orientativas quanto ao 
comportamento dos colaboradores para evitar os atos inseguros e medidas preventivas da 
medicina do trabalho. 
Exemplo disso: sistema de ventilação; proteção de máquinas; proteção em circuitos e 
equipamentos elétricos; proteção contra ruídos e vibrações; proteção contra quedas; proteção 
contra incêndios; sinalização de segurança; NR de segurança. 
 
EPI INDIVIDUAL 
 
É todo dispositivo de uso pessoal, destinado a proteger o colaborador no exercício de sua 
função. 
Exemplo disso: capacete; óculos; protetor auricular; máscaras e filtros; cinto de segurança; 
coletes; macacão; jalecos; luvas; botas; botinas; perneira. 
 
 
Trabalho do Curso – Segurança do trabalho na agropecuária e na agroindústria’ 
PRÁTICA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES 
 
Investigação de acidentes é uma boa fonte de informação; os acidentes mais vistosos 
investigar são os que causam lesões; alguns desvios de informações não permitem que 
muitas pessoas reconheçam as vantagens das investigações de acidentes; as analises de 
acidentes devem ser realizadas em um ciclo completo, isso é, desde a primeira informação 
até a medida tomada para prevenir outras ocorrências; as informações devem se iniciar com 
os dados sobre as lesões; além de dados pessoais e profissionais relativos ao acidentado, 
dados relativos à lesão sofrida e outros que identifiquem local, hora, etc. do acidente, devem 
constar do relatório as causas apuradas e o que é mais importante, também as medidas 
tomadas para prevenir outros casos semelhantes; todas as informações sobre o acidente 
devem ser disponibilizadas pelo serviço médico e se possível trocadas palavras com o 
acidentado; Além de dados pessoais precisam ser coletados a lesão sofrida, local, hora, entre 
outras coisas. O relatório deve conter as causas apuradas e as medidas tomadas para 
prevenir outros acidentes semelhantes. 
 
ANÁLISE DO ACIDENTE 
 
É necessário diante de um acidente, buscar as causas e a implementação de medidas que 
possam ser evitados acidentes semelhantes. O acidente de trabalho, quanto a sua 
consequência deve se classificar em: 
Com afastamento: É o tipo de acidente que provoca incapacidade do trabalhador ou até a 
morte. Podendo causar morte, incapacidade temporária ou permanente. 
Sem afastamento: É o tipo de acidente que o colaborador pode voltar a exercer normalmente 
sua função no mesmo dia. 
 
COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE 
 
É uma obrigação legal, assim que houver a ocorrência, informar o acidente logo que se dê a 
ocorrência, lembrando que nem todos os acidentes acontecem no recinto da organização. A 
organização por sua vez faz a comunicação com o INSS. 
O acidentado deve informar ao SESMT a ocorrência, para que deva tomar as providências 
legais e investigar o caso. 
 
REGISTRO DE ACIDENTE 
 
 
Trabalho do Curso – Segurança do trabalho na agropecuária e na agroindústria’ 
As organizações se preocupam com controle de qualidade, de produção, de estoque, etc. 
então também é necessário a importância maior ou igual para os acidentes dos 
colaboradores. Na ocorrência é necessário um registro cuidadoso sobre o acidente, 
destacando os acidentes por setores, mês, função, idade. 
Através desses registros é capaz de montar uma estatística de acidentes para satisfazeras 
exigências. 
 
INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES 
 
Uma das principais funções da CIPA é a prevenção de acidentes. Porém quando esses 
acidentes acontecem ela deve estudar as causas e consequências, participar destes estudos, 
para propor medidas que eliminem sua repetição. 
 
NAS INVESTIGAÇÕES DEVE-SE IDENTIFICAR 
 
Agente do acidente: Qual a máquina, local, equipamento que relaciona diretamente o dano 
físico. Existem três tipos de agentes de acidentes riscos locais, riscos ambientais e riscos 
operacionais. 
Fonte de lesão: É o objeto, material, substância, o que provoca a lesão. É o local da máquina 
que bate no corpo do colaborador, o piso escorregadio. 
A análise da causa da lesão terá valor, pois vai facilitar a descoberta do que aconteceu. 
 
AÇÃO IMEDIATA PARA EVITAR ACIDENTE 
 
Treinamento contínuo a fim de ter um nível maior de conscientização dos colaboradores, 
principalmente com novos colaboradores pois tem um nível de atenção um pouco mais baixo. 
Encarregado, Supervisor e técnico tem que vigiar para que os colaboradores não trabalhem 
de forma errada. 
 
CAUSA DE ACIDENTES 
Atos inseguros: É a forma como o colaborador se expõe, consciente ou inconscientemente ao 
risco. Alguns exemplos são usar máquina sem a habilitação correta, inutilização dos EPIs, 
tentativa de ganho de tempo, manipulação insegura de produtos químicos, desconhecimento 
dos riscos, excesso de confiança, atitudes impróprias, incapacidade física e discussões com 
colegas. 
 
Trabalho do Curso – Segurança do trabalho na agropecuária e na agroindústria’ 
CONDIÇÕES INSEGURAS 
 
É o que põem em risco a integridade física ou saúde do trabalhador ou a própria segurança 
das instalações. Exemplos disso são área insuficiente para o trabalho, excesso de ruídos, 
falta de limpeza, falta de sinalização e instalação elétrica imprópria. As mais frequentes são 
falta de proteção, má arrumação ou falta de limpeza, iluminação inadequada, roupas e 
calçados impróprios. 
 
CAUSA DE ACIDENTES 
 
Em tese, 98% dos acidentes poderiam sim ser evitados, pois a maioria é causada por: 
18% - Condições inseguras 
40% - Atos inseguros 
40% - Condições e atos inseguros 
02% - Atos incontroláveis