Prévia do material em texto
<p>)ā�ā��������ā</p><p>�</p><p>��ā�</p><p>ODULYHW�UHVXPRV</p><p>Sumário</p><p>● Introdução à parasitologia …………………………………………………….………………….</p><p>● Filo Arthropoda Família calliphoridae Família Oestridae ……………………………………….</p><p>● Família Gasterophilidae Família Muscidae Família Sarcophagidae…………………………..</p><p>● Larvoterapia …………………………………………………….……………………………………</p><p>● Família Hippoboscidae …………………………………………………………………………….</p><p>● Subordem Tabanomorpha …………………………………………………….……………………</p><p>- Família Tabanidae</p><p>- Mutucas</p><p>● Subordem nematocera ……………………………………………………………...…………….</p><p>- Família Simuliidae</p><p>- Família Ceratopogonidae</p><p>- Família Psychodidae</p><p>- Família Culicidae</p><p>● Carrapatos ……………………………………………………………………………………..….</p><p>● Introdução à helmintologia …………………………………………………………………...….</p><p>● Família Dicrocoeliidae ……………………………………………………………………..…….</p><p>● Família Taeniidae Classe cestoda …………………………………………………….…………</p><p>● Nematóides I ………………………………………………………………………………..…….</p><p>● Nematóides II …………………………………………………………………………….……….</p><p>● Estrongilídeos de ruminantes …………………………………………………..……………….</p><p>● Nematódeos parasitas de galinhas ………………………………………..………………….</p><p>● Ancilostomose ………………………………………………………………………..………….</p><p>● Estrongilídeos de equinos ………………………………………………………………………</p><p>● Estrongilídeos de suínos ………………………………………………………………………..</p><p>● Ordem spirurida ………………………………………………………………………..……….</p><p>PARASITOLOGIA VETERINÁRIA I</p><p>Parasitismo</p><p>“É a relação íntima e duradoura entre indivíduos de</p><p>duas espécies distintas. Na maioria dos casos um</p><p>organismo (hospedeiro) passa a constituir o meio</p><p>ecológico onde vive o outro (parasito).” - Luís Rey.</p><p>É uma relação desarmônica, onde ocorre prejuízo</p><p>para um dos participantes.</p><p>Parasitologia</p><p>É o estudo dos organismos eucariotos que estão</p><p>dentro do parasitismo.</p><p>O estudo inclui protozoários e metazoários (nematoda,</p><p>platyhelminthes, arthropoda).</p><p>Ciclos biológicos</p><p>● Monoxenos: o parasita necessita apenas de um</p><p>hospedeiro para completar seu ciclo de vida.</p><p>● Heteroxenos o parasita necessita de mais de um</p><p>hospedeiro para completar seu ciclo de vida. Ex:</p><p>trypanosoma Cruzi.</p><p>Tipos de hospedeiros:</p><p>● Definitivos: abrigam o parasito adulto, na forma</p><p>sexuada.</p><p>● Intermediária: abriga o parasito na forma de larvas,</p><p>forma assexuada.</p><p>● Hospedeiro paratênico ou transporte: hospedeiro</p><p>em que o parasito não sofre desenvolvimento mas</p><p>permanece ali até que o hospedeiro definitivo o ingira.</p><p>● Obrigatório: necessita estar no hospedeiro para</p><p>sobrevivência.</p><p>● Facultativo: pode viver parasitando ou não.</p><p>(quando não está parasitando é chamado de vida</p><p>livre). Ex: larvas que fazem a larvoterapia.</p><p>● Errático ou ectópico: vive fora do seu habitat</p><p>natural, não atingindo a fase adulta fora do seu</p><p>hospedeiro natural. Ex: larva migrans cutânea.</p><p>● Fototropismo negativo: não gosta de luz. Ex: Culex</p><p>● Fototropismo positivo: gostam de luz. Ex: Aedes.</p><p>● Termotropismo positivo: influência atrativa pela</p><p>temperatura. Ex: piolho de cabeça</p><p>● Termotropismo negativo: Influência negativa pela</p><p>temperatura.</p><p>VETOR</p><p>● Mecânico: é aquele que carregam o parasito mas</p><p>não participa do ciclo biológico dele</p><p>● Biológico: carrega o parasito e participa do ciclo</p><p>biológico dele.</p><p>● Portador: abriga o parasito e pode ou não</p><p>desenvolver a doença</p><p>● Reservatório: portador natural da doença (sem</p><p>desenvolver a doença)</p><p>Especificidade parasitária</p><p>É a capacidade do parasito infectar uma ou mais</p><p>espécies.</p><p>● Estenoxeno: acomete uma única espécie.</p><p>● Eurixeno: acomete mais de uma espécie</p><p>MECANISMOS DE TRANSMISSÃO</p><p>● Fecal - Oral (ingestão)</p><p>● Congênita: passa de mãe para filho (durante o parto</p><p>ou durante a gravidez)</p><p>● Sexual</p><p>● Penetração ativa de lavar (pele)</p><p>● Vetorial</p><p>MECANISMO DE AGRESSÃO DO PARASITA</p><p>● Espoliativo: retiram os nutrientes necessário para</p><p>sobrevivência do hospedeiro. Ou seja,se apropria</p><p>coisas do corpo do hospedeiro como alimento</p><p>● Enzimático: secreta enzimas que causam a lise</p><p>(destruição da membrana plasmática) das células da</p><p>mucosa intestinal.</p><p>● Inflamatório / hipersensibilizante: causam</p><p>processos inflamatórios. São acompanhados de</p><p>edemas, inchaços...</p><p>● Imunodepressor: Abala o sistema imunológico do</p><p>hospedeiro para a proliferação / desenvolvimento da</p><p>doença..</p><p>● Tóxica- parasito elimina substâncias que são tóxicas</p><p>para o hospedeiro. (resíduos metabólicos do</p><p>parasitos)</p><p>● Mecânica- parasitos podem impedir o fluxo de</p><p>alimento, bile ou absorção alimenta (provocar</p><p>obstrução).</p><p>● Irritativa- produz irritação apenas com o contato</p><p>físico.</p><p>● Traumatismo- parasito produz lesões no corpo do</p><p>hospedeiro.</p><p>.● Anóxia- Redução, carência do fluxo de oxigênio no</p><p>organismo. Quando o parasito se alimenta de grande</p><p>quantidade de hemácias</p><p>Epidemia</p><p>É a ciência que estuda a distribuição de doenças ou</p><p>enfermidades, assim como seus determinantes (fator</p><p>de risco).</p><p>Com isso, ocorre a promoção da saúde e prevenção</p><p>da doença.</p><p>DEFINIÇÕES EM EPIDEMIOLOGIA,</p><p>● Fômite: qualquer objeto ou outros; que possa estar</p><p>contaminado e consegue veicular determinada forma</p><p>parasitária . Ex: materiais clínicos .</p><p>● Incidência: Quantidade de casos novos de uma</p><p>doença num determinado período de tempo</p><p>● Prevalência: Número total de casos (novos e</p><p>antigos) de determinada doença que ocorreu em</p><p>período de tempo determinado</p><p>● Zoonoses: infecções transmitidas em condições</p><p>naturais entre outros animais e o homem.</p><p>- Antropozoonoses: quando é passada do</p><p>animal para o homem.</p><p>- Zooantroponose: infecção primária ao</p><p>homem que pode ser passada para o animal.</p><p>DEFINIÇÕES EM PARASITOLOGIA</p><p>● Agente etiológico: agente causador da doença.</p><p>● Agente vetor: o transmissor</p><p>● Profilaxia: medidas de prevenção de uma doença</p><p>● Infecção: acesso à algo contaminado gerando</p><p>infecção</p><p>● Contaminação: objetos e outros contaminados</p><p>● Infestação: parasitos que vivem fora do corpo do</p><p>hospedeiro.</p><p>● Virulência: capacidade do parasito de provocar</p><p>danos ao hospedeiro.</p><p>Um processo de adaptação recíproca, de</p><p>compatibilidade e de baixa virulência do parasitismo,</p><p>asseguram a sobrevivência de ambas as espécies.</p><p>Adaptações do parasita aos hospedeiro:</p><p>● Morfológicas (degenerações, atrofias, hipertrofias):</p><p>adaptações anatômicas.</p><p>● Biológicas (capacidade reprodutiva, várias formas</p><p>de reprodução, tropismos): adaptações</p><p>comportamentais.</p><p>Tropismo é a aproximação ou afastamento em</p><p>relação à fonte de um estímulo. Tem o geotropismo,</p><p>termotropismo, quimiotropismo, tigmotropismo e</p><p>fototropismo.</p><p>Endoparasitas: são parasitas que vivem no interior do</p><p>corpo do seu hospedeiro.</p><p>Estar alojado em seu hospedeiro é necessário para</p><p>sua sobrevivência, pois só assim eles conseguem</p><p>absorver o que precisam.</p><p>Ectoparasitas: não precisam estar alojados no corpo</p><p>do seu hospedeiro para sobreviverem; eles conseguem</p><p>se manter fora, mas estão em contato com o</p><p>hospedeiro constantemente.</p><p>Os ectoparasitas são os insetos e aracnídeos e eles</p><p>infestam os hospedeiro, não infectam. Eles podem</p><p>transmitir agentes infecciosos, então, quem infecta é o</p><p>agente etiológico.</p><p>Estudo dos parasitas</p><p>O estudo dos parasitas é importante para conhecer as</p><p>doenças produzidas e transmitidas por eles. Para</p><p>assim, poder manejar clinicamente os animais nos</p><p>diferentes contextos de assistências.</p><p>Importante também para prevenção, diagnóstico e</p><p>transmissão produzidas e transmitidas pelos</p><p>ectoparasitos</p><p>Um bom protocolo de controle e manejo do animal,</p><p>consequentemente, trará um controle dos</p><p>ectoparasitas, sem a necessidade de inseticidas e</p><p>outros manejos agressivos.</p><p>Objetivo do estudo: saber reconhecer, diagnosticar,</p><p>tratar e prevenir as principais infestações parasitárias.</p><p>Objetivo específico:</p><p>● Relacionar dentro do ciclo dos parasitos de interesse</p><p>médico veterinário quais os hospedeiros definitivos e</p><p>intermediários e sua importância na transmissão dos</p><p>mesmos.</p><p>● Relacionar o ciclo biológico dos parasitos de</p><p>interesse médico veterinário com as injúrias</p><p>provocadas pelo hospedeiro.</p><p>● Diagnosticar os parasitos estudados, tanto nos</p><p>hospedeiros como no laboratório.</p><p>● Relacionar os parasitos estudados com a sua</p><p>importância médico veterinário e/ou em higiene e</p><p>saúde pública.</p><p>Competências e habilidades</p><p>● Estabelecer diagnóstico adequado frente às</p><p>parasitoses e implementar planos preventivos</p><p>fígado, diarréia,</p><p>anemia, febre, mal-estar, dor no hipocôndrio</p><p>direito e eosinofilia sanguínea (duração de 3 a</p><p>4 meses)</p><p>- Fase 2: Quadro clínico benigno ou</p><p>assintomático (eosinofilia diminuída). Em casos</p><p>mais graves gera dor abdominal, constipação,</p><p>anorexia, dispepsia, febre baixa,</p><p>hepatoesplenomegalia e emagrecimento,</p><p>urticária e anemia.</p><p>Uma longa história clínica pode surgir colecistite</p><p>(inflamação da vesícula biliar), angiocolite</p><p>(inflamação das vias biliares), calculose ou outros</p><p>quadros digestivos crônicos. A evacuação é pouco</p><p>frequente ou constipação intestinal.</p><p>- Aparece icterícia quando se instala uma</p><p>colelitíase obstrutiva(formação de cálculos nos</p><p>ductos biliares).</p><p>Diagnóstico</p><p>● Exame patológico de fezes e bile</p><p>● Para humanos: intradermorreação com antígenos</p><p>de fasciolose hepática e outros testes de</p><p>imunodiagnóstico.</p><p>Epidemiologia - fatores predisponentes</p><p>● Criação extensiva de ovinos e bovinos;</p><p>● Longevidade dos ovos e das metacercárias;</p><p>● Grande produção de ovos;</p><p>● Presença do hospedeiro intermediário nos pastos;</p><p>● Plantação de agriã ema árrasenemics;</p><p>● Beber água de córrego em regiões endêmicas;</p><p>● Temperaturas e presença de luz solar;</p><p>● Alternância de umidade/seca;</p><p>● Áreas úmidas, fontes, canais de irrigação e água</p><p>corrente lenta.;</p><p>● Uso irregular de anti-helmínticos em doses</p><p>ineficientes: resistência.</p><p>Medidas de controle:</p><p>1. Evitar disseminação entre os animais:</p><p>aplicação de anti-helmínticos</p><p>2. Eliminar a fonte de infecção: drenagem das</p><p>áreas úmidas, usando mosquicidas e controle</p><p>biológico</p><p>3. Cultivo de agriões em águas</p><p>não-contaminadas por fezes de animais</p><p>4. Profilaxia individual (humana): não ingerir</p><p>agriões crus sem lavagem e nem ingerir água</p><p>que não seja potável.</p><p>Família Paramphistomidae …………………………………...</p><p>Espécie: Paramphistomum Cervi</p><p>Seu formato é diferenciado, são cônicos e não</p><p>achatados, tem cerca de 1cm de comprimento.</p><p>- Há um poro genital no terço anterior do</p><p>corpo.</p><p>- Ventosa genital ausente e ventosa ventral na</p><p>região posterior do corpo.</p><p>Parasito de duodeno na fase jovem e adulto o</p><p>estômago (rúmen e retículo) do animal.</p><p>Hospedeiro definitivo: bovinos, bubalinos, ovinos,</p><p>caprinos, búfalos e cervídeos</p><p>Hospedeiro intermediário: moluscos dos gêneros</p><p>Planorbis, Bulinus e Biomphalaria.</p><p>Ciclo biológico: similar ao de fasciola hepatica</p><p>Ciclo evolutivo: no hospedeiro definitivo ocorre</p><p>totalmente no trato digestivo.</p><p>Patogenia:</p><p>- Fase intestinal: erosões na mucosa intestinal -</p><p>edema, hemorragia e ulceração.</p><p>- Fase adulta: comensais</p><p>Sintomatologia:</p><p>Diarréia, anorexia, anemia, edema, intermaxilar, pele</p><p>seca… Às vezes ocorre hemorragia retal e mortalidade</p><p>até 90%</p><p>Tratamento</p><p>Na forma imatura: rafoxanida, niclofolan</p><p>Na forma adulta: oxiclozanida</p><p>Controle: impedir o acesso dos animais às fontes</p><p>naturais de água e aplicação de mosquicidas ou</p><p>remoção manual dos mesmos</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>Família Dicrocoeliidae</p><p>Espécie: Eurytrema coelomaticum e eurytrema</p><p>pancreaticum ………………… ………</p><p>● Ventosa oral subterminal.</p><p>● Poro genital anterior à bifurcação do tubo digestivo</p><p>● 10 a 13 mm de comprimento.</p><p>● São hematófagos</p><p>● Ruminantes</p><p>Hospedeiros definitivos: bovinos,búfalos, ovinos,</p><p>caprinos, suínos e homem.</p><p>Hospedeiros intermediários: moluscos terrestres do</p><p>gênero Bradybaena (1) e artrópodes (2) (formigas e</p><p>gafanhotos) - o ciclo acontece em terra firme, assim</p><p>não há necessidade de acúmulos de águas.</p><p>Ciclo evolutivo:</p><p>1. O molusco ingere ovos, ocorre a eclosão do</p><p>miracídio. Em seguida gera o esporocisto I e II</p><p>e do esporocisto surge a cercária que sai do</p><p>corpo do caramujo e se adere a vegetação.</p><p>Quando aderidos à vegetação ocorre a ingestão</p><p>dos artrópodes.</p><p>2. No corpo dos artrópodes se transformam em</p><p>metacercárias e quando os hospedeiros</p><p>definitivos ingerirem esses insetos</p><p>acidentalmente, adquirem o verme adultos</p><p>que atravessam a parede do intestino e</p><p>chegam a cavidade peritoneal no qual</p><p>invadem o pâncreas e os ductos</p><p>pancreáticos.</p><p>3. Ocorre a eliminação dos ovos nas fezes do</p><p>animal e recomeça o ciclo.</p><p>4.</p><p>Eurytrema coelomaticum</p><p>Patogenia</p><p>Gera o espessamento e endurecimento dos canais</p><p>pancreáticos. Pode gerar caquexia.</p><p>As lesões no pâncreas são decorrentes do processo</p><p>inflamatório crônico dos canais - pancreatite crônica.</p><p>● Não há relatos de mortalidade.</p><p>Diagnóstico</p><p>Exame de fezes por método de sedimentação e</p><p>necropsia</p><p>Epidemiologia - controle</p><p>Semelhante ao da fasciola, combater os caramujos,</p><p>retirar animais infectados das pastagens, tratamento</p><p>com anti-helmínticos .</p><p>Espécie: Platynosomum fastosum ……………… …</p><p>● 4 a 8mm de comprimento</p><p>● corpo alongado</p><p>● Acomete felinos</p><p>● Hermafroditas</p><p>● Ventosa oral e ventral</p><p>Hospedeiros definitivos: felinos domésticos e silvestre</p><p>Hospedeiros intermediários: moluscos (1), crustáceos</p><p>(2) e lagartos (3).</p><p>O ovo é dotado do opérculo com cor castanha escura</p><p>e é encontrado nas fezes de gatos e felinos</p><p>silvestres.</p><p>Ciclo evolutivo</p><p>1. O molusco ingere o ovo e eclode o miracídio,</p><p>em seguida o esporocisto que dão origem às</p><p>cercárias.</p><p>As cercárias aderem a vegetação ou ficam</p><p>presentes no solo.</p><p>2. Logo, o tatuzinho bola ingere a cercária e</p><p>dentro do corpo do crustáceo formam as</p><p>metacercárias.</p><p>3. O lagarto ou lagartixa ingere o tatuzinho e o</p><p>gato ingere a lagartixa, assim, o animal passa</p><p>a ter os adultos nos canais biliares.</p><p>Patogenia</p><p>Cirrose e icterícia</p><p>Sintomatologia</p><p>Diarréia, anemias, vômitos e morte</p><p>Tratamento praziquantel e nitroscanato</p><p>tatuzinho bola</p><p>Classe Cestoda</p><p>● Corpo achatado, em forma de fita</p><p>● Parasitos segmentados</p><p>● Corpo dividido em 3 regiões: escólex (cabeça), colo</p><p>(pescoço) e estróbilo (é composto por segmentos</p><p>chamados proglotes).</p><p>● Não possuem aparelhos digestivos, assim ficam com</p><p>dependência metabólica em relação ao hospedeiro.</p><p>Habitat: na forma adulta ficam o tubo digestivo do</p><p>hospedeiro definitivo e na forma larvária nos tecidos</p><p>diversos dos hospedeiros intermediários</p><p>Família Taeniidae</p><p>Espécies: Echinococcus granulosus, taenia pisiformis,</p><p>taenia hydatigena, taenia ovis e taenia multiceps</p><p>(hospedeiros definitivos - cães) e taenia taeniformis</p><p>(hospedeiro definitivo - gatos)</p><p>Pro hospedeiro definitivo ter acesso dos cestódeos</p><p>ele tem que devorar o tecido dos mamíferos</p><p>intermediários com cisto hidático.</p><p>Espécie Echinococcus granulosus …………… ……..</p><p>Adulto: são hermafroditas, com ventosas (4) e uma</p><p>coroa de gancho no escólex para manter-se fixo no</p><p>intestino.</p><p>Doenças: hidatidose (homem, ovinos e outros</p><p>herbívoros) e equinococose (cães).</p><p>Ciclo:</p><p>1. O verme adulto se abriga no intestino</p><p>delgado dos cães, os vermes adultos liberam</p><p>as partes dos corpos dele (proglotes) que</p><p>estão com ovos e são eliminadas com a fezes</p><p>do cachorro, assim, contaminando o ambiente.</p><p>2. Em seguida, o hospedeiro intermediário</p><p>ingere acidentalmente os ovos que</p><p>atravessam a parede intestinal e caem na</p><p>corrente sanguínea.</p><p>3. As oncosferas (larvas) alojam-se nos tecidos</p><p>e desenvolvem-se em cistos hidáticos (que</p><p>contém o escólex). Os cistos são mais</p><p>frequentes nos pulmões e fígado dos</p><p>hospedeiros intermediários</p><p>4. Em seguida, o cão se alimenta de tecidos com</p><p>cistos e no duodeno cada larva dará origem a</p><p>um verme adulto.</p><p>5. O verme adulto em 2 meses está eliminando</p><p>os ovos e infectando pastagem.</p><p>Transmissão</p><p>Em crianças - pelos dos cães estão repletos de ovos.</p><p>Em cães, o mesmo deve comer as vísceras do</p><p>hospedeiro intermediário em que o cisto está presente,</p><p>se não comer, não terá a verminose.</p><p>Patogenia</p><p>No intestino do cachorro é assintomático (h.d), e a</p><p>patogenicidade varia com</p><p>o número de cistos e sítio</p><p>de desenvolvimento (h.i).</p><p>Alterações - cisto:</p><p>- Ação mecânica: pressão exercida pelo cisto</p><p>no tecido, sensação de peso ou dor. Quando o</p><p>cisto se armazena no fígado gera ascite,</p><p>perturbação do fluxo biliar, perda de apetite,</p><p>ruminação alterada, diarreia e emagrecimento.</p><p>Já, no pulmão gera dificuldades respiratórias</p><p>(tosse sibilante, respiração alterada, dispneia e</p><p>febre). Em casos de ruptura tem a eliminação</p><p>dos escólex no catarro (hidatoptise) ou</p><p>retenção e formação de novos cistos.</p><p>- Reação alérgica: antígenos do cisto</p><p>aumentam os níveis de IgE.</p><p>- Rompimento dos cistos: ocorre o choque</p><p>anafilático - liberação de altas doses de</p><p>antígenos. A liberação de fragmentos do cisto</p><p>gera um cisto secundário e produção de</p><p>embolia, sobretudo no pulmão.</p><p>Medida: jamais fornecer carcaças frescas de animais</p><p>para o cão se alimentar. Em casos de carcaça</p><p>infectada deve haver a incineração</p><p>Diagnóstico</p><p>1. Clinico: pouco utilizado pois sintomas são</p><p>poucos apreciáveis nos cães.</p><p>2. Laboratorial: exame de fezes dos cães</p><p>(impreciso), necropsia de cães em áreas</p><p>endémicas</p><p>Hidatidose humana: Detecção de imagens (pode</p><p>haver confusão com outros processos tumorais),</p><p>reações imunológicas, exames microscópicos do</p><p>escarro ou urina, hemograma, laparoscopia.</p><p>>> Hidatidose (presença das larvas nos h.i) <<</p><p>Epidemiologia:</p><p>● Ovinos e cães de pastoreio, os ovinos apresentam a</p><p>mais alta prevalência de cistos férteis</p><p>Profilaxia</p><p>Manejo adequado dos ovinos, impedir o fornecimento</p><p>de vísceras de ovinos para cães, incinerar vísceras</p><p>com cisto hidático, eliminar cães errantes,</p><p>tratamento dos cães com praziquantel ou arecolina</p><p>e educação sanitária da população .</p><p>Tratamento (hidatidose)</p><p>É cirúrgico (animais) ou medicamentoso com</p><p>albendazole (humanos)</p><p>Taenia pisiformis ……………………………………………………...</p><p>● Escólex quadrangular, rosto com duas coroas e</p><p>ganchos em forma de espinho e 4 ventosas circulares.</p><p>● Habitat: adultos no intestino delgado dos cães e</p><p>larvas (cysticercus pisiformis) no fígado e cavidade</p><p>peritoneal de coelhos e roedores.</p><p>Ciclo:</p><p>1. Proglotes com ovos são eliminados nas fezes</p><p>do cachorro e ingeridos pelo hospedeiro</p><p>intermediário, atravessando a parede</p><p>intestinal e caindo na corrente sanguínea.</p><p>2. As oncosferas alojam-se no fígado,</p><p>transformam-se em larvas móveis e daí</p><p>migram para cavidade peritoneal onde</p><p>originam cysticercus pisiformis.</p><p>3. O cão se alimenta dos tecidos contendo</p><p>cysticercus e no duodeno os cysticercus</p><p>desenvolvem-se em vermes adultos, depois</p><p>de 60 a 70 dias o cachorro libera os ovos pelas</p><p>fezes e reinicia o ciclo.</p><p>Quadro clínico:</p><p>Quando tem poucos adultos é sem sintomas, com</p><p>carga parasitária alta pode ocorrer a obstrução e</p><p>perfuração intestinal, apetite depravado,</p><p>arrastamento do anus no solo, ato de esfregar o</p><p>focinho em objetos.</p><p>Em casos graves: distúrbios nervosos, ataques</p><p>epileptiformes e até sintomas semelhantes aos da</p><p>raiva.</p><p>Quadro clínico em coelhos: caquexia e morte</p><p>Diagnóstico (teníase)</p><p>1. Clínico: sinais e sintomas.</p><p>2. Laboratorial: exame de fezes dos cães e</p><p>avaliação das carcaças de hospedeiros</p><p>intermediários - presença de cisticercos na</p><p>cavidade peritoneal.</p><p>Taenia hydatigena ………………………………………………………...</p><p>● Escólex reniforme, colo curto, coro de ganchos e</p><p>ventosas salientes. Pode atingir 4 cm de diâmetro.</p><p>● Habitat: adultos no id dos cães e larvas (cysticercus</p><p>tenuicollis) localizado no fígado e cavidade</p><p>peritoneal de ruminantes (ovinos, bovinos e caprinos)</p><p>e de suínos. Podem se localizar no pericário, pleuras e</p><p>musculaturas.</p><p>Ciclo:</p><p>1. Proglotes com ovos são eliminados nas fezes</p><p>do cachorro e ingeridos pelo hospedeiro</p><p>intermediário, atravessando a parede</p><p>intestinal e caindo na corrente sanguínea.</p><p>2. As oncosferas alojam-se no fígado,</p><p>transformam-se em larvas móveis e daí</p><p>migram para cavidade peritoneal, onde</p><p>originam cysticercus tenuicollis.</p><p>3. O cão se alimenta dos tecidos contendo</p><p>cysticercus e no duodeno os cysticercus</p><p>desenvolvem-se em vermes adultos, depois</p><p>de 60 a 70 dias o cachorro libera os ovos pelas</p><p>fezes e reinicia o ciclo.</p><p>Quadro clínico</p><p>● Carga baixa: não tem sintomas.</p><p>● Carga alta: obstrução e perfuração intestinal,</p><p>apetite depravado, arrastamento do anus no solo,</p><p>ato de esfregar o focinho em objetos.</p><p>● Em ovinos: hepatite cisticercose</p><p>Diagnóstico</p><p>1. Clínico - sinais e sintomas (pode-se observar</p><p>emaranhados de proglotes no anus).</p><p>2. Laboratorial - exames de fezes e avaliação</p><p>da carcaça de hospedeiros intermediários</p><p>(presença de cisticercos)</p><p>Epidemiologia</p><p>● Ovinos e cães de pastoreio, demais ruminantes e</p><p>fezes de cães.</p><p>Profilaxia</p><p>● Manejo adequado de ovinos e demais ruminantes</p><p>● Impedir o fornecimento de vísceras de ruminantes</p><p>para cães</p><p>● Eliminar cães errantes</p><p>● Tratamentos de cães com praziquantel</p><p>● Dar banho frequente nos cães infectados para</p><p>eliminar proglotes no pelo.</p><p>Taenia ovis …………………… …………</p><p>● Escólex com coroa de ganchos e 4 ventosas, mede</p><p>cerca de 2cm.</p><p>● Habitat: presente no id de cães e larvas (cysticercus</p><p>ovis) tem afinidade de musculatura esquelética e</p><p>cardíaca de ruminantes. Podem se localizar na pleura</p><p>do diafragma</p><p>Ciclo:</p><p>1. Proglotes com ovos são eliminados nas fezes</p><p>do cachorro e ingeridos pelo hospedeiro</p><p>intermediário, atravessando a parede</p><p>intestinal e caindo na corrente sanguínea.</p><p>2. As oncosferas alojam-se no fígado,</p><p>transformam-se em larvas móveis e daí</p><p>migram para cavidade peritoneal, onde</p><p>originam cysticercus ovis.</p><p>3. O cão se alimenta dos tecidos contendo</p><p>cysticercus e no duodeno os cysticercus</p><p>desenvolvem-se em vermes adultos, depois</p><p>de 50 dias o cachorro libera os ovos pelas</p><p>fezes e reinicia o ciclo.</p><p>Quadro clínico</p><p>Em cais: sem sintomas aparentes</p><p>Em ovinos e caprinos: sem sinais parentais. Os animais</p><p>toleram bem a presença das larvas</p><p>Profilaxia</p><p>Manejo adequado de ovinos e caprinos, impedir o</p><p>fornecimento de carne de ovinos e caprinos para cães</p><p>tratamento dos cães com praziquantel e banho em</p><p>cães infectados.</p><p>Taenia multiceps …………… …………………</p><p>● Escólex piriformes, dupla coroa de ganchos e</p><p>ventosas salientes. Verme chega a 1m de comprimento</p><p>As larvas (coenurus cerebrais) estão presentes no</p><p>encéfalo de ruminantes (ovinos, bovinos caprinos,</p><p>equino, suínos e eventualmente coelhos e seres</p><p>humanos). Pode haver localização ectópica (globo</p><p>ocular).</p><p>Quando o cachorro ingere o coenurus cerebralis ele</p><p>pode ter mais de um verme, não apenas um como</p><p>as outras tênias</p><p>Ciclo biológico:</p><p>Síndrome clínica: cenurose</p><p>● Poucos cenuros: começa a andar em círculos e</p><p>defeitos visuais (estrabismo convergente e</p><p>divergente).</p><p>● Muitos cenuros: alterações da postura, paraplegia,</p><p>morte após ataque epileptiforme ou cerebral.</p><p>Diagnóstico</p><p>1. Clínico: Pouco utilizado, sintomas pouco</p><p>apreciáveis nos cães.</p><p>2. Laboratorial: exame de fezes dos cães e</p><p>necrópsia</p><p>Cenurose: clínico (sinais e sintomas) e laboratorial</p><p>(necropsia de animais suspeitos)</p><p>Epidemiologia</p><p>● Ovinos e cães pastoreio, demais ruminantes e fezes</p><p>de cães</p><p>Profilaxia:</p><p>● Manejar adequadamente os ovinos e os demais</p><p>ruminantes.</p><p>● Impedir o fornecimento de encéfalos de ruminantes</p><p>para cães.</p><p>● Incinerar o encéfalo.</p><p>● Eliminar cães errantes</p><p>● Tratamento de cães com praziquantel</p><p>● Educação sanitária da população humana -</p><p>cenurose.</p><p>Taenia taeniaeformis … …</p><p>● Escólex cilíndrico com ventosas arredondadas e</p><p>muito salientes e coro dupla com fileira de ganchos.</p><p>Mede 15 a 60 cm</p><p>● Habitat: adultos intestino delgado dos gatos</p><p>Larvas ( cysticercus fasciolaris - chamado de</p><p>estrobilocerco): fígado e cavidade abdominal de</p><p>ratos e de morcegos.</p><p>Ciclo biológico:</p><p>Quadro clínico</p><p>Em gatos: poucos adultos não geram sintomas, uma</p><p>carga alta pode haver diarreia/constipação</p><p>intestinal, apatia. Em casos graves convulsões,</p><p>ataques epileptiformes e até óbito</p><p>Em morcegos e ratos é inaparente.</p><p>Diagnóstico (teníase)</p><p>1. Clínico: sinais e sintomas e proglotes nas fezes</p><p>dos gatos.</p><p>2. Laboratorial: exame de fezes do gato.</p><p>Profilaxia:</p><p>● Tratamento dos gatos (praziquantel, mebendazol,</p><p>diclorofeno…).</p><p>● Incinerar as fezes de gatos para</p><p>destruição dos</p><p>proglotes.</p><p>● Eliminar ratos.</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….…………………………………………………</p><p>Classe cestoda</p><p>● Segmentado</p><p>● Não possuem tubo digestivo - absorção pelo</p><p>tegumento</p><p>● Hermafroditas: cada proglote contém os órgãos</p><p>sexuais - maturação ao longo do estróbilo.</p><p>● Fertilização - auto-fertilização e fecundação</p><p>cruzada.</p><p>Os adultos parasitam tubo digestivos, ductos biliares e</p><p>pancreáticos de vertebrados. Já as larvas parasitam</p><p>tecidos de vertebrados (cisticercos) e invertebrados (</p><p>cisticercóides).</p><p>Adultos: Não se locomovem muito, ficam fixados pela</p><p>ventosa.</p><p>Proglotes</p><p>1- Jovem: Não se vê estruturas de reprodução - curtas</p><p>2- madruas: Órgão reprodutor completo e hábito pra</p><p>fecundação</p><p>3- Grávida: presença de ovos.</p><p>proglote grávida</p><p>Formas larvais de cestoda</p><p>Família Anoplocephalidae</p><p>Escólex sem rostelo, rostro ou acúleo (coroa de</p><p>ganchos)</p><p>Com ventosas desenvolvidas</p><p>Proglótides grávidas mais largas do que altas 2</p><p>subfamílias (Anoplocephalinae e Thysanosomatinae)</p><p>Anoplocephala perfoliata …………… ………………</p><p>Adultos parasitas do intestino delgado e grosso de</p><p>equinos.</p><p>▪ Larva cisticercóide: Ácaros oribatídeos.</p><p>Ciclo:</p><p>1. Proglotes grávidos eliminados nas fezes</p><p>2. Ovos liberados e ingeridos por ácaros</p><p>3. Larva cisticercóide: 2 a 4 meses</p><p>4. Eqüinos ingerem ácaros infectados na</p><p>forragem</p><p>5. Adultos: 1 a 2 meses após a ingestão do ácaro,</p><p>no intestino delgado e grosso dos eqüinos.</p><p>Morfologia</p><p>▪ Hermafrodita, com cerca de 6cm.</p><p>▪ Adulto com escólex musculoso, sem rosto e acúleos.</p><p>Possuem 4 apêndices, 2 ventrais e 2 dorsais.</p><p>▪ Proglotes espessos, largos e aderidos pela parte</p><p>central.</p><p>▪ Ovo – Aspecto piriforme. Com oncosfera.</p><p>▪ Larva cisticercóide – Nos ácaros oribatídeos.</p><p>TRANSMISSÃO</p><p>▪ Ingestão do ácaro infectado com a forragem</p><p>PATOGENIA</p><p>▪ Relativamente não patogênico.</p><p>▪ Encontrado em volta da junção íleo-cecal. Infecções</p><p>maciças:</p><p>▪ Ulceração da mucosa no ponto de fixação -</p><p>Intussuscepção.</p><p>▪ Obstrução e perfuração intestinal - Fatal.</p><p>Sintomatologia:</p><p>▪ Definhamento, enterite, cólica e morte (Perfuração).</p><p>▪ Ventosas causam intensa congestão local com</p><p>estrias de sangue nas fezes.</p><p>EPIDEMIOLOGIA</p><p>▪ Acomete eqüinos de todas as idades.</p><p>▪ Casos clínicos mais prevalentes em animais de até 4</p><p>anos de idade.</p><p>▪ Distribuição mundial.</p><p>PROFILAXIA E TRATAMENTO</p><p>▪ Eliminação dos ácaros nos pastos.</p><p>▪ Manejo adequado das fezes de equinos</p><p>▪ Antihelmínticos antes que os animais comecem um</p><p>novo pastejo – Pirantel em altas doses.</p><p>Anoplocephala magna Anoplocephala magna</p><p>MORFOLOGIA</p><p>▪ Hermafrodita</p><p>▪ Adulto com escoléx musculoso, sem rostro e acúleos.</p><p>Sem apêndices Proglotes espessos, largos e aderidos</p><p>pela parte central.</p><p>▪ Ovo – Aspecto piriforme. Com oncosfera.</p><p>▪ Larva cisticercóide – Nos ácaros oribatídeos.</p><p>Ciclo</p><p>Igual o anterior</p><p>TRANSMISSÃO</p><p>▪ Ingestão do ácaro infectado com a forragem</p><p>PATOGENIA</p><p>▪ Semelhante a A. perfoliata, mais comumente</p><p>encontrado no jejuno, causando enterite catarral ou</p><p>hemorrágica, além de obstrução e perfuração</p><p>intestinal.</p><p>Sintomatologia:</p><p>▪ Semelhante a de A. perfoliata, porém é mais</p><p>patogênica, pode também ocorrer enterites graves</p><p>PROFILAXIA E TRATAMENTO</p><p>▪ Eliminação dos ácaros nos pastos – aragem e</p><p>replantio</p><p>▪ Manejo adequado das fezes de equinos</p><p>▪ Antihelmínticos antes que os animais comecem um</p><p>novo pastejo – Pirantel em altas doses.</p><p>Paranoplocephala mammilana Paranoplocephala</p><p>MORFOLOGIA</p><p>■Adulto: Hermafrodita, com 1 a 5 cm de comprimento</p><p>por 6mm de largura.</p><p>- Escoléx globoso, sem rostro e acúleos.</p><p>Possuem 4 ventosas com as aberturas em</p><p>fendas longitudinais.</p><p>▪ Ovo – com aparelho piriforme contendo oncosfera.</p><p>▪ Larva cisticercóide – Nos ácaros oribatídeos.</p><p>HABITAT: Adultos parasitas do intestino delgado e</p><p>estômago de eqüinos.</p><p>- Larva cisticercóide: Ácaros.</p><p>CICLO BIOLÓGICO</p><p>1. Proglotes grávidos eliminados nas fezes</p><p>2. Ovos liberados e ingeridos por ácaros</p><p>3. Larva cisticercóide: 2 a 4 meses</p><p>4. Eqüinos ingerem ácaros infectados na</p><p>forragem</p><p>5. Adultos: 1 a 2 meses após a ingestão do ácaro,</p><p>no intestino delgado e estômago dos equinos.</p><p>TRANSMISSÃO</p><p>▪ Ingestão do ácaro infectado com a forragem</p><p>PATOGENIA</p><p>▪ Relativamente não patogênico. Podem haver</p><p>pequenas ulcerações na área de fixação dos vermes.</p><p>EPIDEMIOLOGIA</p><p>▪ Acomete eqüinos de todas as idades.</p><p>PROFILAXIA E TRATAMENTO</p><p>▪ Controle dos ácaros nos pastos.</p><p>▪ Manejo adequado das fezes de equinos</p><p>▪ Antihelmínticos -Praziquantel.</p><p>Moniezia sp. ..………………………………………………………………</p><p>MORFOLOGIA</p><p>■ Adulto:Hermafrodita.</p><p>M.expansa: com 1 a 5 m de comprimento por 1,5 cm de</p><p>largura - Escoléx globoso, sem rosto e acúleos.</p><p>- Quatro ventosas com as aberturas em fendas</p><p>longitudinais.</p><p>M.benedeni: 0,5 a 4m de comprimento por 2,5 cm de</p><p>largura. Escólex globoso, sem rostro e acúleos.</p><p>- Quatro ventosas salientes com as aberturas</p><p>circulares.</p><p>MORFOLOGIA</p><p>■ Proglotes contendo glândulas interproglotidianas</p><p>- M. Expansa - distribuidas por toda a extensão</p><p>do proglote</p><p>- M. benedeni - em fileira curta, centralizada.</p><p>■ Ovo – Triangular ( M. expansa) ou quadrangular (M.</p><p>benedeni) contendo oncosfera</p><p>- Larva cisticercóide – Nos ácaros oribatídeos.</p><p>HABITAT: Adultos parasitas do intestino delgado de</p><p>ovinos, bovinos e caprinos- M. expansa; M. benedeni-</p><p>bovinos e ovinos</p><p>- Larva cisticercóide: Ácaros.</p><p>Ciclo biológico</p><p>1. Proglotes grávidos eliminados nas fezes</p><p>2. Ovos liberados e ingeridos por ácaros</p><p>3. Larva cisticercóide: 2 a 4 meses</p><p>4. Ruminantes ingerem ácaros infectados na</p><p>forragem</p><p>5. Adultos: vivem em torno de três meses no</p><p>intestino delgado dos animais</p><p>TRANSMISSÃO</p><p>▪ Ingestão do ácaro infectado com a forragem</p><p>PATOGENIA</p><p>Inflamação da mucosa intestinal, degeneração de</p><p>vilosidades intestinais e degeneração gordurosa do</p><p>fígado.</p><p>Sintomatologia</p><p>Evolução em três etapas:</p><p>1. Primeira etapa: Mucosas pálidas,</p><p>emagrecimento e sede excessiva.</p><p>2. Segunda etapa: Proglotes nas fezes,</p><p>distensão abdominal e acessos diarréicos</p><p>alternados com constipação.</p><p>3. Terceira etapa: Caquexia, Diarréia</p><p>persistente, Locomoção difícil, anemia intensa</p><p>e óbito. OBS. A doença pode ser assintomática.</p><p>EPIDEMIOLOGIA</p><p>▪Casos clínicos mais prevalentes em animais de até 1</p><p>ano de idade.</p><p>▪ Distribuição mundial.</p><p>DIAGNÓSTICO</p><p>pelos ovos(triangulares em M. expansa;</p><p>quadrangulares em M. benedeni ) e pelas proglotes</p><p>nas fezes.</p><p>PROFILAXIA E TRATAMENTO</p><p>▪ Controle dos ácaros nos pastos.</p><p>▪ Manejo adequado das fezes de ruminantes</p><p>▪ Antihelmínticos: praziquantel,niclosamida e</p><p>benzimidazóis</p><p>Thysanosoma actinoides Thysanosoma actinoides</p><p>Morfologia</p><p>• escólex esférico (1,5mm de diâmetro) e com 4</p><p>ventosas globosas;</p><p>• Proglotes mais largos que longos, dotado de franjas</p><p>nas bordas posteriores;</p><p>• adultos com 35 até 80 cm de comprimento</p><p>Habitat: Adultos- no intestino delgado, canais</p><p>pancreáticos e biliares de ruminantes.</p><p>- Larvas cisticercóides: organismo de insetos da</p><p>ordem dos psocópteros, que tem vida livre e</p><p>de oribatídeos.</p><p>OBS: os psocópteros são vulgarmente chamados de</p><p>piolhos da casca de árvores ou piolhos da poeira.</p><p>Ciclo</p><p>Quadro clínico em ruminantes:</p><p>• Obstrução dos canais biliares dificultando e até</p><p>impedindo o fluxo de bile e de suco pancreático ao</p><p>intestino- distúrbios intestinais.</p><p>• Normalmente só se verifica emagrecimento</p><p>acentuado. Pode ocorrer obstrução do ducto biliar</p><p>causando icterícia e até colangite (inflamação dos</p><p>canais biliares)</p><p>• Abatedouro: condenação do fígado (inspeção)</p><p>Transmissão</p><p>▪ Contaminação de alimentos com insetos e</p><p>oribatídeos.</p><p>Diagnóstico</p><p>Exame de fezes- visualização de proglotes com franjas</p><p>PROFILAXIA</p><p>▪ Tratamento dos animais</p><p>▪ Manejo adequado das fezes de ruminantes</p><p>TRATAMENTO:</p><p>▪ Antihelmínticos: praziquantel,niclosamida e</p><p>benzimidazóis.</p><p>Família dilepididae</p><p>Dipylidium caninum ………………………………………………………….</p><p>- Parasito de cão e gato</p><p>Morfologia</p><p>• Escólex alongado com</p><p>rosto retrátil, com 4 a 7</p><p>coroas de ganchos em forma de espinhos de roseira,</p><p>ventosas circulares.</p><p>• Proglotes grávidos com formato de grão de arroz e</p><p>com aparelho genital duplo com um poro se abrindo</p><p>em cada borda</p><p>• As proglotes podem sair ativamente pelo anus</p><p>• Habitat: Adultos- intestino delgado de cães e gatos e,</p><p>acidentalmente, de humanos. – H. D</p><p>- Larvas cisticercóides:cavidade geral de pulgas</p><p>(Pulex irritans,Ctenocephalides canis e</p><p>Ctenocephalides felis) e de piolhos</p><p>malófagos(Trichodectes canis). – H. I</p><p>Ciclo biológico</p><p>Quadro clínico em cães</p><p>:➢Poucos adultos: sem sintomas</p><p>➢Carga parasitária alta: inflamação da mucosa</p><p>intestinal, diarréia,cólica, alteração do apetite e</p><p>emagrecimento exagerado; arrastamento do ânus no</p><p>solo(andar sentado)</p><p>➢Casos graves: pode ocorrer intussuscepção e</p><p>obstrução intestinal, distúrbios nervosos.</p><p>Diagnóstico</p><p>1. Clínico – Sinais e sintomas.</p><p>2. Laboratorial: Exame de fezes dos cães –</p><p>observação das proglotes.</p><p>EPIDEMIOLOGIA</p><p>▪ Pulgas e piolhos X cães e gatos</p><p>▪Relação proprietários e cães</p><p>PROFILAXIA</p><p>▪ Tratamento dos cães.</p><p>▪Eliminação de pulgas e piolhos (tratamento de cães e</p><p>combate no canil)</p><p>▪Manejo adequado das fezes de cães</p><p>▪ Cuidados com alimentos e hábitos humanos</p><p>TRATAMENTO</p><p>• Anti-helmínticos (praziquantel,nitroscanato,</p><p>niclosamida, bunamidina) associados a inseticidas</p><p>(para eliminação das pulgas e piolhos ).</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>Nematóides</p><p>Platelmintos (vermes chatos)</p><p>- trematoda (folha)</p><p>- cestosa (segmentado)</p><p>Nematelmintos (vermes redondos)</p><p>- nematoda</p><p>● São vermes redondos</p><p>● Apresentam dimorfismo sexual</p><p>● Ciclo em geral monoxenos, porém existem alguns</p><p>heteroxenos (filarióides)</p><p>● Crescimento por tamanho e não por número de</p><p>células</p><p>● Sistema circulatório e respiratório ausente</p><p>● Sistema digestivo completo</p><p>● Sistema nervoso</p><p>● Sistema reprodutor grande</p><p>Sistema reprodutor</p><p>São dióicos - os sexos se encontram separados em</p><p>indivíduos diferentes</p><p>Em Strongylida há uma bolsa copuladora nos</p><p>machos</p><p>Há presença de espículas quitinizadas para manter a</p><p>vulva aberta</p><p>Estágios de desenvolvimento do ovo</p><p>A- Ovo em estágio de mórula</p><p>B- Ovo em desenvolvimento embrionário</p><p>C- Ovo embrionado</p><p>D- Larva em início de eclosão.</p><p>Sistema digestivo</p><p>● Boca apresenta 6 lábios que podem estar fundidos</p><p>em pares</p><p>- Algumas espécies tem somente 2 lábios ou</p><p>nenhum</p><p>● Pode apresentar dentes ou lâminas e papilas</p><p>sensoriais.</p><p>Esofago - pode apresentar uma porção muscular e</p><p>outra glandular. Há tres tipos de esofago:</p><p>A. Oxiuróide com bulbo posterior</p><p>B. Rabditóide com pseudobulbo, istmo e bulbo</p><p>C. Filarióide sem bulbo</p><p>Tegumento</p><p>● A epiderme é sincicial (formada por uma massa</p><p>celular multinucleada) ou celular.</p><p>● Produz uma cutícula celular, lisa, resistente e oferece</p><p>proteção ao animal. A cutícula sofre mudas para o</p><p>organismo crecer (ocorre 4 mudas até a maturidade</p><p>secual)</p><p>● Abaixo da epiderme existe uma camada muscular</p><p>com fibras dispostas longitudinalmente</p><p>Classificação segundo a transmissão</p><p>● Nematóides de infecção passiva: ingestão de ovo</p><p>ou larva</p><p>●Nematóides de infecção ativa: penetração de</p><p>larvas pela pele e mucosa.</p><p>Nematódeos pulmonares</p><p>Dictyocaulus spp. ……………… ………………………………..</p><p>● Conhecido como verme dos pulmões</p><p>● Causa bronquite parasitária dos ruminantes e</p><p>equídeos</p><p>● Apresenta ciclo direto</p><p>● Pode levar a morte em infecções maciças de animais</p><p>jovens</p><p>● As larvas eliminadas pelos hospedeiros podem</p><p>permanecer meses no pasto.</p><p>Morfologia:</p><p>● Boca com 4 diminutos lábios e cápsula bucal</p><p>pequena</p><p>● Bolsa copuladora pequena e arredondada, espículo</p><p>curto</p><p>● Cauda cônica (fêmea)</p><p>Epidemiologia</p><p>● Climas amenos e úmidos.</p><p>● Regiões serranas e vales próximos a serra.</p><p>● Região sudeste (outono- inverno).</p><p>● Adultos - fonte de infecção.</p><p>● Imunidade sólida - contato com o agente.</p><p>Viviparus</p><p>● Pneumonia verminose dos bovinos ou bronquite</p><p>parasitária principalmente nos bovinos jovens.</p><p>● Forma Infectante: L3</p><p>● Acomete os alvéolos, brônquio, bronquíolos, traqueia</p><p>● Fezes: L1</p><p>Ciclo</p><p>1. Eliminação nas fezes L1, cai no ambiente com</p><p>a pastagens, no ambiente ela sobrevive e vai</p><p>se desenvolver .</p><p>2. Quando em L3, a larva é ingerida e vai até o</p><p>intestino onde penetra na mucosa intestinal,</p><p>atravessa a mucosa, vai pra corrente</p><p>sanguínea e na corrente sanguínea chega até</p><p>as vias respiratórias.</p><p>3. No pulmão ela faz uma muda para L4 e</p><p>posteriormente há a última muda, para os</p><p>adultos, no qual ocorre a cópula e produção</p><p>de ovos larvados que vão para os alvéolos,</p><p>causando inflamação e aumento da</p><p>secreção pulmonar.</p><p>4. A secreção é expectorada e deglutida e,</p><p>assim, os ovos vão para o sistema digestivo e</p><p>quando eliminados na fezes a larva já está el</p><p>L1.</p><p>Sintomas</p><p>● Forma aguda (jovens)</p><p>- tosse, cianose, respiração acelerada e difícil,</p><p>catarro nasal</p><p>- Retardo no crescimento</p><p>● Forma crônica (adultos)</p><p>- tosse, dispnéia, letargia.</p><p>Diagnóstico</p><p>● Histórico da região</p><p>● Sintomas clínicos</p><p>● Período do ano</p><p>● Laboratorial - método de baermann = L1 nas fezes.</p><p>● Pós- mortem - necropsia.</p><p>Controle</p><p>● Portadores assintomáticos</p><p>● Permitir que o bezerro adquira unidade</p><p>● Larva sensível a temperaturas altas e pouca umidade</p><p>● Tratamento após início dos sintomas</p><p>● Uso de anti-helmínticos</p><p>● Vacinação</p><p>Arnfield</p><p>● Asininos - hospedeiros naturais</p><p>● Equino infecção quando em contato com asininos e</p><p>muares.</p><p>● Animais jovens são mais susceptíveis e adultos não</p><p>atingem a patência (imunidade) gerando apenas</p><p>tosses e hiperpnéia.</p><p>Ciclo</p><p>Igual o anterior</p><p>A diferença é que nem sempre a larva em primeiro</p><p>estágio eclode, devido ao equino ter apenas um</p><p>estômago, então os ovos são liberados na fezes.</p><p>Controle</p><p>● Tratamento de vermes pulmonares</p><p>● Uso de anti helmínticos</p><p>Filaria</p><p>● Ovinos e caprinos (mais susceptíveis)</p><p>● Ciclo, tratamento e diagnóstico são iguais do bovinos</p><p>● Patogenia - menos grave, porém é mais frequente o</p><p>aparecimento de corrimento nasal e infecção</p><p>secundária.</p><p>Metastrongylus sp. …… ……………………………………</p><p>● Parasito de suínos</p><p>● Boca circundado com 2 lábios trilobados e cavidade</p><p>bucal reduzida</p><p>● Fêmea com cauda cônica</p><p>● Macho com bolsa copuladora e espículos longos</p><p>● Animais jovens mais susceptíveis</p><p>● Fezes: ovos com L1</p><p>Hospedeiro intermediário: minhoca</p><p>Ciclo</p><p>1. Ovos com a larva eliminados nas fezes e nas</p><p>fezes a larva eclode e fica no ambiente.</p><p>2. A minhoca ingere a L1 e dentro da minhoca há</p><p>o desenvolvimento da larva até L3</p><p>3. O suíno ingere a minhoca com L3</p><p>4. No estômago é degradada que vai até o</p><p>intestino, penetra na cuosa inestina, corrente</p><p>sanguínea e chega até o pulmão</p><p>5. No pulmão ocorre a muda para adultos que</p><p>realizam a cópula e faz as postura de ovos</p><p>6. Expectoração e deglutição, eliminação dos</p><p>ovos na fezes.</p><p>Leitões jovens</p><p>- tosse ruidosa, dispneia, corrimento nasal e</p><p>pneumonia secundária.</p><p>Diagnóstico</p><p>Exame direto</p><p>- Ovos larvados nas fezes (flutuação)</p><p>- Necropsia</p><p>Tratamento</p><p>Anti-helmínticos (levamisol)</p><p>Controle</p><p>Impedir o contato entre o suíno e o hospedeiro</p><p>intermediário (minhoca)</p><p>Manter suíno em solo seco ou concentro</p><p>Eliminar adequadamente as fezes</p><p>Tratar os animais doentes e removê-los para locais</p><p>Aelurostrongylus abstrusus ………………………………………..</p><p>● Boca com lábios pequenos e cápsula rudimentar</p><p>● Fêmea com cauda cônica</p><p>● Macho com bolsa copuladora pequena com</p><p>espículos iguais e curtos.</p><p>● Hospedeiro definitivo: felídeos (pneumonia</p><p>granulosa)</p><p>● Hospedeiro intermediário: moluscos</p><p>● Paratênicos (transporte): roedores, aves e répteis</p><p>Ciclo</p><p>1. L1 liberada nas fezes e penetra na região</p><p>podal do molusco</p><p>2. No músculo se desenvolve até L3</p><p>3. Aves, répteis e roedores ingerem os moluscos</p><p>4. O felídeo ingere o molusco com L3 ou o HP, a</p><p>larva atravessa a parede intestinal > corrente</p><p>sanguínea > pulmões.</p><p>5. No pulmão corre o desenvolvimento dos</p><p>adultos e a fêmea põe ovos embrionados.</p><p>6. Ocorre</p><p>a eclosão dos ovos no pulmão (L1) que</p><p>é expectorada e deglutida e liberada nas fezes.</p><p>Patogenia</p><p>● Formação de trombos = ovos nos ramos da artérias</p><p>● Hipertrofia muscular dos brônquios</p><p>● Baixa patogenicidade, boa recuperação após</p><p>tratamento.</p><p>Sintomas</p><p>Tosse, escarro mucóide, espirros</p><p>Diagnóstico</p><p>● Método de baermann (presença de larvas nas fezes).</p><p>● Exame do escarro e esfregaço faríngeos</p><p>● Necropsia</p><p>Tratamento</p><p>Ivermectina e Fembendazole</p><p>Controle</p><p>Evitar acesso de gato com os hospedeiros paratênicos.</p><p>Syngamus trachea … ………………………………………...</p><p>● Cavidade bucal desenvolvida</p><p>● Boca com anel quitinosa</p><p>● Cápsula bucal com 6 a 10 dentes pequenos no fundo</p><p>● 6 papilas cefálicas e cervicais ausentes</p><p>● Macho com bolsa copuladora reduzida</p><p>● Macho e fêmea vivem em cópula permanente</p><p>Hospedeiro: aves (galinha e peru principalmente)</p><p>Hospedeiro paratênico: minhoca, lesma, besoura,</p><p>caramujo.</p><p>● Patogenia grave em aves jovens: se migrar para</p><p>pulmões em infecções pesadas ocasionará</p><p>pneumonia e morte.</p><p>● Infecções menos severas causam traqueítes</p><p>hemorrágicos com produção de muco e oclusão</p><p>parcial das vias aéreas com dificuldade de respirar.</p><p>Ciclo:</p><p>1. Eliminação do ovo em forma de morula na</p><p>feze das aves</p><p>2. Do ovo, os hospedeiros paratênicos que ingere</p><p>o ovo contendo l3.</p><p>3. Ave pode se infectar ingerindo o ovo com L3,</p><p>ingerir diretamente a larva L3 ou ingerir o</p><p>hospedeiro paratênico com l3</p><p>4. L3 no intestino > mucosa> corrente sanguínea</p><p>> pulmão</p><p>5. Larva migra na traqueia e ocorre a cópula e</p><p>libera o os ovos</p><p>6. Os ovos com a secreção é expectorada e</p><p>ingerido, sendo eliminado nas fezes</p><p>SIntomas</p><p>● Pneumonia e traqueíte catarral</p><p>● Dispneia e depressão</p><p>● Presença de vermes adultos e muco na traqueia</p><p>● Asfixia e sufocamento</p><p>● Morte</p><p>Diagnóstico</p><p>● Sinais clínicos</p><p>● Exame direto</p><p>- ovos nas fezes</p><p>- Swab traqueal</p><p>● Necropsia</p><p>Tratamento</p><p>Tiabendazol e fenbendazol, levamisol</p><p>Controle</p><p>● Não criar aves jovens com adultas</p><p>● Manter ambiente seco e sem contato com aves</p><p>silvestres</p><p>● Drogas profiláticas periodicamente</p><p>Mammomonogamus sp ……………… …………………………..</p><p>● Cópula permanente</p><p>● Não é considerado patogênico</p><p>● Parasito de bovinos, búfalos e caprinos</p><p>● Parasita de mamíferos com passagem respiratória.</p><p>- pode causa tosse, emagrecimento e bronquite</p><p>em animais jovens</p><p>Não se sabe ao certo o ciclo - supõe-se que seja</p><p>semelhante ao Syngamus trachea.</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>Nematóides</p><p>Vermes de corpo cilíndrico, monoxênico, são dióicos,</p><p>não há hermafroditismo, tubo digestivo completo.</p><p>Presença de expansão cervical em algumas espécies.</p><p>Se alimenta de proteínas, carboidratos, vitaminas e</p><p>gorduras. Fazendo assim, ocorrer a emaciação.</p><p>Transmissão: ingestão de larvas e adultos. Em</p><p>algumas espécies transmissão congênita e</p><p>transmamária.</p><p>Família: Ascarididae - conhecidos como lombrigas</p><p>Ascaris suum …………………………………… ………………………...</p><p>● Maior nematódeo de suínos</p><p>● Não transmissão congênita e nem transplacentária</p><p>● Ovo amarelado, com casca espessa e mamilada</p><p>(protuberâncias na casca)</p><p>Presença desse verme faz com que ocorra</p><p>regurgitação e eliminação do verme pela boca. Em</p><p>casos de carga parasitária alta.</p><p>Ciclo biológico</p><p>Direto: única muda pré-parasitária 3 semanas após</p><p>eliminação do ovo. As fezes dos animais são</p><p>depositadas no solo e para que ocorra a infecção a</p><p>fezes deve ficar um tempo no ambiente para o ovo</p><p>terminar o embrionamento e formar a larva até l3.</p><p>1. Ingestão do ovo contendo L3</p><p>2. Eclosão do intestino delgado</p><p>3. L3 penetra ativamente na mucosa intestinal</p><p>chegando aos vasos sanguíneos > fígado ></p><p>coração direito.</p><p>4. Chega no pulmões e ocorre o desenvolvimento</p><p>da L3 até L5</p><p>5. A l5 sobem pelas vias aéreas (tosse e</p><p>descarga nasais) e são deglutidas, chegando</p><p>ao intestino delgado.</p><p>6. Adultos machos e fêmeas copulam ocorre a</p><p>liberação dos ovos pelas fezes.</p><p>Hospedeiro paratênico: minhocas, podem ingerir os</p><p>ovos e incorporam a larva 3 e vai ficar retida no corpo</p><p>da minhoca at´a ingestão dos suínos.</p><p>Ciclo de loss: ciclo pulmonar no ascaris</p><p>lumbricoides humanos</p><p>● Febre baixa (passagem na corrente sanguínea)</p><p>● Tosse</p><p>● Reação inflamatória / eosinofilia sanguínea</p><p>(migração das larvas no pulmões)</p><p>Patogenia</p><p>1. Fase de invasão larvária: Pode ter</p><p>pneumonia, surgimento de lesões hepáticas</p><p>chamadas de manchas de leite. Clinicamente,</p><p>há discretos sinais de bronquite.</p><p>2. Fase de infecção intestinal: Presença do</p><p>helminto, ação das toxinas por eles eliminadas,</p><p>obstrução intestinal, migração para o ducto</p><p>biliar - icterícia obstrutiva com condenação de</p><p>carcaça.</p><p>Sintomatologia</p><p>● Perda de apetite emagrecimento - competição por</p><p>vitaminas do complexo B</p><p>● Queda na produção.</p><p>● Sintomatologia em casos de obstrução intestinal (</p><p>cólica, má digestão, perda de apetite) e biliar -</p><p>● Em leitões - pneumonia</p><p>Epidemiologia</p><p>● Imunidade parcial a partir de 4 meses de idade</p><p>● Ocorrência o ano todo</p><p>● Pode infectar bovinos e ovinos</p><p>Controle</p><p>● Higiene na alimentação e cama em suínos</p><p>confinados</p><p>No pasto: rotação de piquetes</p><p>Tratar porcas prenhes, suínos jovens e varrões a cada</p><p>6 meses.</p><p>Tratamento</p><p>● Benzimidazóis administrados junto com a</p><p>alimentação.</p><p>● Suspeita de pneumonia: levamisol injetável de</p><p>ivermectina</p><p>● Importante: remoção e destruição de fezes por 3 e a</p><p>4 dias após o tratamento, pois os ovos não são</p><p>destruídos apenas as larvas.</p><p>Ascaris lumbricoides ……………………… ………………………</p><p>● Larvas: infecções maciças - lesões hepáticas e</p><p>pulmonares</p><p>● Vermes adultos: infecções médias ou maciças</p><p>- Ação tóxica: edema, urticária</p><p>- Ação espoliadora</p><p>- Ação mecânica: irritação na parede e</p><p>obstrução intestinal.</p><p>Toxocara canis - lombriga dos cães ………………...</p><p>● Verme grande e branco</p><p>● Machos têm pontas enroladas, diferentes da fêmea.</p><p>● Via mamária e transplacentária.</p><p>● H. paratênico: ratos</p><p>● Ovo castanho escuro, com casca espessa com</p><p>escavações.</p><p>Papel do veterinário: despertar no proprietário a</p><p>possibilidade dele estar infectado pela larva do verme</p><p>provocando lesões em vários órgãos. Adultos e</p><p>crianças podem desenvolver.</p><p>Ciclo:</p><p>1. Cão elimina os ovos com as fezes.</p><p>2. Passam duas semanas no solo para</p><p>desenvolver a larva.</p><p>3. Cão ingere os ovos em alimentos</p><p>contaminados, por lambedura, farejura e</p><p>outros. A criança também pode ser</p><p>contaminada.</p><p>Transmissão</p><p>● Ingestão de ovo contendo L2: em cães até 3 meses</p><p>- cães com mais l2 se encista em vários tecidos</p><p>(fígado, pulmões, cérebro, coração, músculo</p><p>esquelético e paredes do trato digestivo).</p><p>● Infecção pré-natal: 3 semanas antes do parto l2</p><p>migram para os pulmões do feto e muda pra l3 e</p><p>completa o ciclo no cão recém nascido</p><p>● Infecção transmamária: ingestão de l3 pelo leite</p><p>● Hospedeiros paratênicos: roedores ou aves</p><p>Patogenia</p><p>1. Fase de invasão larvária: a importância da</p><p>lesão depende do número de larvas. Pode</p><p>gerar infecções maciças: pneumonia com</p><p>edema pulmonar</p><p>2. Fase de infecção intestinal: presença de</p><p>adultos no intestino. Infecções maciças:</p><p>enterite mucóide com oclusão intestinal,</p><p>perfuração (peritonite), obstrução do</p><p>ducto</p><p>biliar. Filhotes choram e gritam de modo</p><p>contínuo.</p><p>Sintomatologia</p><p>● Infecções moderadas: aumento do volume</p><p>intestinal, diarréia, presença de vermes no vômito ou</p><p>fezes</p><p>● Infecções maciças: tosse, aumento da frequência</p><p>respiratória, corrimento nasal</p><p>● Morte dos filhotes infectados por via placentária</p><p>Epidemiologia</p><p>● Distribuição mundial</p><p>● Altas prevalências em cães com menos de 6 meses</p><p>alta fecundidade das fêmeas.</p><p>● Ovos resistentes</p><p>● Reservatório constante da infecção nos tecidos das</p><p>cadelas</p><p>Controle</p><p>● Tratamento dos cães: 2 semanas de idade e 3</p><p>semanas depois do primeiro tratamento</p><p>(Benzimidazóis mebendazol e fembendazol; pirantel,</p><p>avermectina, selamectina…)</p><p>● Tratamento das cadelas 3 semanas antes do parto e</p><p>2 dias após o parto.</p><p>● Tratamento dos cães adultos a cada 6 meses.</p><p>Larva migrans visceral e ocular</p><p>Infecções do homem pela ingestão de ovos com L2 de</p><p>toxocara canis</p><p>● Invasão larvária e encistamento no fígado:</p><p>hepatomegalia</p><p>● Invasão e encistamento em outros órgãos: olho,</p><p>cérebro, coração, músculo esquelético, pulmões e</p><p>manifestações cutâneas.</p><p>- Pulmão: tosse, dispneia, anorexia e dor</p><p>abdominal</p><p>- SNC: manifestações neurológicas</p><p>- Perda da visão</p><p>Prevenir a infecção da criança/humanos: Tratar os</p><p>animais e impedir que ele tenha acesso aos locais</p><p>públicos e tratamento de cães e gatos</p><p>Toxocara cati …………………………………………………………...</p><p>● Infecção mista com Toxascaris leonina</p><p>● Diferenciação através da visualização das asas</p><p>cervicais</p><p>● Ovo: subglobular com casca espessa, escavada e</p><p>incolor</p><p>Ciclo biológico:</p><p>igual a do T. canis, exceto por não ocorre infecção</p><p>pré natal.</p><p>Além de camundongos, vários outros animais podem</p><p>ser hospedeiros paratênicos - galinhas, minhocas e</p><p>baratas.</p><p>Patogenia e sintomatologia</p><p>● Alterações intestinais: aumento abdominal, diarreia,</p><p>paisagem feia e desenvolvimento retartado</p><p>Importância em saúde pública: causa rara de larvas</p><p>migrans visceral e ocular em humanos.</p><p>Deve-se realizar limpeza permanente do ambiente.</p><p>Toxascaris leonina …………………………………………………………..</p><p>Mais importante em animais adultos</p><p>● Tem ciclo mais simples dos ascarídeos de cães e</p><p>gatos.</p><p>● Especificidade de hospedeiro baixo: infecta muitas</p><p>espécies mecânicos e felinos</p><p>● Morfologia: presença de asas cefálicas mais longas</p><p>e estreitas do que a do T. cati</p><p>- Ovos com casca lisa e espessa.</p><p>Transmissão</p><p>● Ingestão de ovos contento l2</p><p>● Ingestão de hospedeiros paratênicos</p><p>Não há migração somática (ciclo de loss) e nem</p><p>transmissão transplacentária e malária</p><p>Sintomatologia</p><p>Subdesenvolvimento, abdome proeminente e diarréia.</p><p>Pode haver obstrução intestinal em infecções mistas</p><p>com T cati.</p><p>Tratamento:</p><p>Mebendazol, mebendazol, piperazina e pirantel</p><p>Controle</p><p>Tratamento dos infectados, higienização do ambiente,</p><p>eliminação de roedores.</p><p>Neoascaris vitulorum ……………………………………………………………….</p><p>● Hospedeiro: bovinos, bubalinos</p><p>● Localização: adulto no intestino delgado e larva faz</p><p>migração somática.</p><p>● Maior parasito intestinal de bovinos</p><p>● Ovo: subglobular, caca espessa e escavada.</p><p>Ciclo</p><p>Semelhante ao de toxocara canis</p><p>1. Bezerros: adquirem a larva pelo leite materno</p><p>- não há migração das larvas que vão para o</p><p>intestino, transformam-se em adultos,</p><p>eliminando os ovos</p><p>2. Bezerros com menos de 4 a 6 meses de</p><p>idade: ao ingerir ovos, há migração larvar</p><p>(ciclo</p><p>pulmonar).</p><p>3. Bezerro com mais de 6 meses: possuem</p><p>imunidade, larva migram para os tecidos onde</p><p>ficam quiescentes. Nas fêmeas retomam o</p><p>desenvolvimento no final da prenhez</p><p>ocorrendo a transmissão transmamária.</p><p>Sintomatologia</p><p>● Intestinais: bezerros até 6 meses</p><p>● Infecção maciça: diarreia intermitente, retardo no</p><p>desenvolvimento</p><p>● Enterite catarral</p><p>● Obstrução intestinal, perfuração intestinal, peritonite</p><p>e óbito</p><p>● Bezerros intensamente infectados podem exalar</p><p>odor semelhante ao da acetona</p><p>● Aspecto muito importante: fêmeas como</p><p>reservatórios de larvas, transmissão pelo leite.</p><p>Tratamento e controle:</p><p>● Antihelminticos</p><p>● Tratamento de bezerros de 3 a 6 semanas de idade</p><p>impedindo que os vermes em desenvolvimento</p><p>eliminem ovos para o ambiente.</p><p>Parascaris equorum - equídeos ……………………………………..</p><p>● Hospedeiros: equino e asininos</p><p>● Acometem potros jovens, animais com mais de um</p><p>ano são resistentes a infecções.</p><p>● Distribuição mundial</p><p>● Localização: no adulto ID</p><p>● Ciclo: semelhante ao A. summ (ciclo de loss), não há</p><p>evidência de infecções pré-natais ou trans mamárias.</p><p>● Ovos muito resistentes ao ambiente, subglobular</p><p>com casca escavada.</p><p>Patogenia</p><p>● Migrações larvárias causam perfurações nos</p><p>órgãos.</p><p>● Reações alérgicas contrações eosinofílicas nos</p><p>órgãos afetados.</p><p>● Enterite moderada</p><p>● Desnutrição pela competição com nutrientes</p><p>● Obstrução e perfuração intestinal</p><p>Sintomas</p><p>● Tosse e descargas nasais</p><p>● Infecções intestinais leves</p><p>● Infecções moderadas: menos ingestão de alimento,</p><p>menor ganho de peso</p><p>● Infecções intestinais maciças: distúrbios intestinais</p><p>como cólica, perfurações intestinais, enterite crônica e</p><p>morte</p><p>Epidemiologia</p><p>● Eliminação de milhões de ovos/dia nas fezes dos</p><p>potros parasitado</p><p>● Extrema resistência dos ovos no meio ambiente.</p><p>Tratamento e controle</p><p>● Piperazina, ivermectina, pamoato de pirantel</p><p>● Atentar ao fato que a morte dos vermes em</p><p>infecções maciças pode levar à obstrução total do</p><p>intestino.</p><p>● Não há desinfectantes com ação direta efetiva;</p><p>● Limpeza e remoção das fezes periodicamente,</p><p>utilização de jato de água com vapor, limpeza do</p><p>úbere das éguas;</p><p>● Evitar o uso dos mesmos piquetes para égua</p><p>lactantes e seus potros em anos sucessivos.</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>Estrongilídeos de ruminantes</p><p>• Animais de produção</p><p>• Parasitas do trato gastrointestinal, sistema</p><p>respiratório e urinário.</p><p>• Características morfológicas comuns:</p><p>- Bolsa copuladora bem desenvolvida e com</p><p>dois espículos iguais.</p><p>- Pequenos: comprimento e diâmetro reduzidos.</p><p>Ciclo biológico:</p><p>1. Fêmea fa oviposição</p><p>2. grande quantidade de ovos eliminados pelas</p><p>fezes na fase de mórula</p><p>3. L1 eclode e se alimenta de microrganismos nas</p><p>fezes > L2 > L3.</p><p>4. L3 abandona bolo fecal e não se alimenta</p><p>(pode sobreviver meses dependendo do</p><p>clima)</p><p>5. L3 ingerida pelo hospedeiro.</p><p>6. L4 - L5 -Vermes adultos habitam a luz do</p><p>sistema digestório de ruminantes (abomaso e</p><p>intestinos)</p><p>7. Cópula</p><p>Exceção do ciclo: • Bunostomum spp. → L3 também</p><p>pode penetrar ativamente pela pele, neste caso há</p><p>migração pulmonar.</p><p>Aspecto epidemiológico</p><p>• Temperatura e umidade (mais importantes):</p><p>temperatura ideal entre 18 e 26°C.</p><p>• Chuvas intensas propiciam a migração de grande</p><p>número de larvas para a pastagem.</p><p>• Mesmo após secas prolongadas o pasto pode</p><p>repentinamente servir como fonte de intensa infecção</p><p>para os animais (larvas resistem à dessecação, bolos</p><p>fecais acumulados).</p><p>• Idade do hospedeiro</p><p>- Animais jovens são mais susceptíveis que</p><p>animais adultos.</p><p>- Animais adultos ajudam na contaminação</p><p>das pastagens (subclínico). Animais adultos</p><p>também podem apresentar forma clínica com</p><p>mortalidade (ovinos e caprinos).</p><p>Haemonchus ……………………………………… …………………..</p><p>• Distribuição mundial. Responsável por grandes</p><p>perdas em ovinos e bovinos, principalmente em</p><p>regiões tropicais</p><p>• Adultos têm 2 a 3 cm de comprimento (grandes)</p><p>• Os ovários são enrolados em espiral ao redor</p><p>do</p><p>intestino.</p><p>• Vermes frescos: ovários brancos enrolados com</p><p>intestino repleto de sangue: aspecto de pirulito.</p><p>• Extremidade anterior: papilas cervicais e uma</p><p>lanceta minúscula no interior da cápsula bucal</p><p>(permite obter sangue dos vasos da mucosa).</p><p>• Extremidade posterior: Fêmea possui um apêndice</p><p>vulvar.</p><p>Patogenia</p><p>• Hemoncose</p><p>• São hematófagos – mais patogênico</p><p>• Localização: Abomaso</p><p>• Anemia hemorrágica aguda</p><p>- cada verme suga 0,05 ml de sangue/dia.</p><p>- Ovino com 5.000 vermes pode perder cerca de</p><p>250 ml de sangue/dia.</p><p>Hemoncose:</p><p>1. Aguda: Anemia evidente em 2 semanas,</p><p>inapetência (perda do apetite), pode ocorrer</p><p>edema submandibular, letargia, fezes de</p><p>coloração escura, geralmente não há diarréia.</p><p>- Necrópsia: lesões hemorrágicas na mucosa do</p><p>abomaso, conteúdo líquido e marrom-escuro,</p><p>carcaça pálida.</p><p>2. Hemoncose hiperaguda: Rara, infecções</p><p>maciças, morte súbita por gastrite</p><p>hemorrágica aguda.</p><p>3. Hemoncose crônica: Infecções leves, quadro</p><p>clínico crônico = perda de peso, fraqueza e</p><p>inapetência.</p><p>Certa carga parasitária induz imunidade – só tratar</p><p>animais com OPG alto. Quando há infecção por larvas</p><p>de H. contortus concomitante a infecções com adultos</p><p>em abomaso = anticorpos produzidos eliminam</p><p>adultos.</p><p>Ostertagia ………………………………………………………...</p><p>• Adultos: finos, acastanhados, com cerca de 1 cm de</p><p>comprimento</p><p>• Localização</p><p>- Adultos: mucosa do abomaso de ruminantes.</p><p>- Estágios larvais: glândulas gástricas.</p><p>• Extremidade anterior: Papilas cervicais</p><p>• Extremidade posterior do macho: Espécies</p><p>diferenciadas pelo formato do espículo.</p><p>Patogenia</p><p>• Maiores alterações ocorrem quando as L5 emergem</p><p>das glândulas gástricas.</p><p>• Realiza hipobiose</p><p>• Infecções maciças = diminuição da secreção</p><p>glandular ácida (pH 2,0 - pH 7,0).</p><p>• Edema, hiperemia e necrose da mucosa.</p><p>• Linfadenomegalia regional, hipoalbuminemia</p><p>Sintomas</p><p>• Diarréia aquosa profusa</p><p>• Anorexia</p><p>• Pêlos arrepiados e opacos</p><p>• Anemia (moderada)</p><p>• Edema submandibular</p><p>• Perda de peso (até 20% em 7-10 dias).</p><p>Trichostrongylus ……………………………………………….</p><p>• Adultos com menos de 7 mm de comprimento</p><p>• Sem cápsula bucal evidente</p><p>• Sulco excretor na região esofágica</p><p>• Extremidade posterior macho: Espécies</p><p>diferenciadas pelo formato dos espículos</p><p>• Extremidade posterior fêmea: A fêmea tem cauda</p><p>que afina abruptamente, ovos enfileirados.</p><p>Patogenia</p><p>• Localização: Abomaso de ruminantes (T.axei),</p><p>Intestino delgado de ovinos e caprinos (T.</p><p>colubriformis)</p><p>• Atrofia de vilosidades com diminuição de absorção</p><p>de nutrientes.</p><p>• Após a ingestão, a L3 forma túneis entre o epitélio e a</p><p>lâmina própria.</p><p>• Realiza hipobiose</p><p>Abomaso</p><p>• Parasito causa redução na glândula gástrica</p><p>funcional responsável pela produção de suco gástrico</p><p>proteolítico e ácido</p><p>• Consequência: redução da acidez abomasal</p><p>Sintomas</p><p>• Infecções leves: inapetência e diminuição no ganho</p><p>de peso.</p><p>• Infecções maciças: diarréia.</p><p>Cooperia ………………………………………………………………………………..</p><p>• Tamanho pequeno (até 1 cm de comprimento)</p><p>• Localização: intestino delgado e raramente o</p><p>abomaso.</p><p>• Extremidade anterior: Vesícula cefálica pequena,</p><p>possuem estrias cuticulares transversais na região</p><p>esofágica.</p><p>• Extremidade posterior: Macho diferencia espécie</p><p>pelos espículos. Fêmeas possuem apêndice vulvar</p><p>pequeno e cauda longa e pontiaguda.</p><p>Patogenia</p><p>• Pouco patogênico</p><p>• Atrofia de vilosidades com diminuição de absorção</p><p>de nutrientes</p><p>• Infecções leves: inapetência e diminuição no ganho</p><p>de peso.</p><p>• Infecções maciças: diarréia</p><p>Nematodirus spp ……………………………………………………………….</p><p>• Mais comum em zonas de clima temperado</p><p>- Nematodirus battus (ovinos, ocasionalmente</p><p>bezerros).</p><p>- N.filicollis (ovinos e caprinos)</p><p>- N. spathiger (ovinos e caprinos,</p><p>ocasionalmente bovinos)</p><p>- N. helvetianus (bovinos)</p><p>- N. abnormalis e N. oiratianus (ovinos e</p><p>caprinos).</p><p>• Os adultos são finos, de 2 cm de comprimento, ficam</p><p>enovelados no intestino.</p><p>• Vesícula cefálica pequena mas distinta: presença de</p><p>estrias transversais</p><p>• Machos possuem espículos longos e finos, com</p><p>pontas fundidas</p><p>• Fêmea possui cauda curta e com um espinho</p><p>• Ovo é grande, 160µm x 70 µm (dobro do tamanho do</p><p>ovo típico de tricostrongilídeo), oval e incolor</p><p>Patogenia</p><p>• Atrofia de vilosidades com diminuição de absorção</p><p>de nutrientes.</p><p>• Infecções leves: Inapetência e diminuição no ganho</p><p>de peso.</p><p>• Infecções maciças: diarreia.</p><p>Bunostomum ……………………………………………………………….</p><p>• Um dos maiores nematóides do intestino delgado</p><p>de ruminantes, têm 1 a 3 cm de comprimento.</p><p>• Extremidade anterior curva. Há uma cápsula bucal</p><p>com 2 lâminas cortantes na borda e um cone dorsal</p><p>localizado internamente.</p><p>Patogenia</p><p>• Penetração ativa – problema no casco</p><p>• Penetram na pele e chegam aos alvéolos –problemas</p><p>respiratórios</p><p>• Hematófago</p><p>- Bunostomum trigonocephalum - Ovinos e</p><p>Caprinos</p><p>- Bunostomum phlebotomum - Bovinos</p><p>Sintomas</p><p>• Infecções de 100 a 200 vermes podem provocar</p><p>anemia, hipoalbuminemia, perda de peso e,</p><p>ocasionalmente, diarréia.</p><p>• A penetração cutânea em bezerros pode causar</p><p>prurido e o ato de bater os pés.</p><p>Oesophagostomum ………………………………………………………...</p><p>• Vermes brancos, com 1 a 2 cm de comprimento, de</p><p>extremidade anterior afilada.</p><p>• Localização: Intestino grosso</p><p>• Cápsula bucal pequena, podendo estar rodeada por</p><p>coroas lamelares.</p><p>• Vesícula cefálica (A): ao redor da cápsula bucal</p><p>• Vesícula cervical (B): logo em seguida à vesícula</p><p>cefálica</p><p>Patogenia</p><p>• Os vermes adultos são pouco patogênicos.</p><p>• Larvas: causam enterite grave, penetram na mucosa,</p><p>provocam a formação de nódulos.</p><p>• O. radiatum em bovinos = formação de nódulos de</p><p>até 5 mm de diâmetro.</p><p>• Realiza hipobiose</p><p>Sintomas</p><p>• Infecções maciças</p><p>- colite ulcerativa</p><p>- quadro crônico de emaciação</p><p>- diminuição da produção de carne, leite e lã.</p><p>- Retardo no crescimento</p><p>Sintomas clássicos de helmintoses em bovinos:</p><p>• Retardo do crescimento,</p><p>• hiporexia,</p><p>• pelos arrepiados,</p><p>• diarréia,</p><p>• desidratação</p><p>• diminuição da produtividade,</p><p>• infecção bacteriana secundária,</p><p>• Pneumonia (Bunostomum)</p><p>Diagnósticos dos estrongilídios em ruminantes</p><p>• Sintomas clínicos e lesões</p><p>• Exame de fezes = OPG (ovos por grama de fezes)</p><p>• Coprocultura = desenvolvimento de larvas</p><p>Profilaxia</p><p>• Tentar minimizar a elevação do número de larvas na</p><p>pastagem.</p><p>• Evitar que animais mais susceptíveis (bezerros,</p><p>cordeiros) entrem em contato com as larvas = animais</p><p>transferidos para pastagens descontaminadas.</p><p>• Uso de anti-helmíntico ex: levamisol, pirantel,</p><p>ivermectina</p><p>- O princípio de uma estratégia de controle por</p><p>helmintos gastrintestinais, consiste em manter</p><p>uma população residual, porém constante,</p><p>principalmente nos animais jovens.</p><p>• Separar os animais por faixa etária, propiciando</p><p>melhor aproveitamento das pastagens.</p><p>• Manter nível adequado de nutrição, visando reduzir o</p><p>efeito de parasitos em níveis econômicos.</p><p>• Utilizar sistema de rotação de pastagens, para</p><p>diminuir a taxa de infecção das larvas infectantes.</p><p>• Controle da densidade de animais</p><p>• Confinamento = instalações devem ser limpas</p><p>periodicamente</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>Nematódeos parasitas de galinhas</p><p>Hetrakis galinarum …………… ………………………………………………</p><p>• Hospedeiros: aves domésticas e silvestres</p><p>• Localização: cecos</p><p>• Distribuição: mundial</p><p>• Vermes esbranquiçados de até 1,5 cm de</p><p>comprimento.</p><p>• Cauda pontiaguda e alongada</p><p>• Macho: Espículos de tamanhos diferentes,</p><p>ventosa</p><p>pré-cloacal e asas caudais</p><p>• Fêmea: Extremidade posterior afilada, vulva no terço</p><p>médio do corpo.</p><p>• Ovo – formato ovóide, casca fina, muito semelhante</p><p>ao ovo de Ascaridia spp.</p><p>Ciclo biológico:</p><p>1. Vermes adultos nos cecos.</p><p>2. Fêmea: postura de ovos que são eliminados</p><p>com as fezes.</p><p>3. No ambiente > L1 e L2. Podem permanecer</p><p>infectantes no solo por 4 anos.</p><p>4. Ovo com L2 pode ser ingerido:</p><p>• Pela ave</p><p>• Pelo inseto, moscas</p><p>• Por minhoca (hospedeiro paratênico)</p><p>>eclosão da L2 (as larvas podem permanecer</p><p>viáveis nestes hospedeiros por pelo menos 1</p><p>ano).</p><p>5. Ave ingere ovo, mosca ou minhoca contendo</p><p>L2 > liberação da L2 na moela ou duodeno ></p><p>ceco > muda parasitária > adulto.</p><p>Algumas larvas penetram superficialmente na</p><p>mucosa, ficam por 2 a 5 dias antes de se</p><p>transformarem em adultos As fêmeas iniciam a</p><p>ovipostura 24 a 36 dias após a ingestão dos ovos</p><p>infectantes.</p><p>• Minhocas que ingerem os ovos pertencem aos</p><p>gêneros: Lumbricus, Allolbophora e Eisenia.</p><p>Ação sobre o hospedeiro:</p><p>• Geralmente não patogênico.</p><p>• Importância como vetor do protozoário Histomonas</p><p>meleagridis (entero-hepatite dos perus).- Doença da</p><p>cabeça preta</p><p>Diagnóstico:</p><p>• H. gallinarum - exame parasitológico de fezes (ovos)</p><p>e necrópsia (presença dos vermes)</p><p>• Tratamento: Piperazina, levamisol (na água de</p><p>bebida ou na ração).</p><p>• Controle: Principalmente quando há casos de</p><p>histomonose, evitar de criar galinhas juntamente com</p><p>perus e remoção e destinação adequada da cama</p><p>utilizada nas criações.</p><p>Ascaridia Galli …………… ………………………………………………….</p><p>• Hospedeiros: galináceos</p><p>• Ciclo direto – monoxênico</p><p>• Ovos no ambiente podem ser ingeridos por</p><p>minhocas (hospedeiro paratênico)</p><p>• Vermes penetram na parede intestinal</p><p>• Não apresenta migrações viscerais</p><p>• Infecção ocorre pela ingestão de ovos no ambiente</p><p>ou hospedeiro paratênico</p><p>• Infecções secundárias no intestino e anemia são</p><p>comuns</p><p>Diagnóstico: exame parasitológico de fezes (ovos) e</p><p>necropsia (presença dos vermes)</p><p>Tratamento: piperazina,levamisol (água de bebida)</p><p>Controle: Tratamento e remoção e destinação</p><p>adequada da cama utilizada na criação.</p><p>Ancilostomose</p><p>Classe: Nematoda</p><p>Família: Ancylostomatidae (boca curva)</p><p>Morfologia</p><p>Sub-família: Ancylostomidae - dentes na margem da</p><p>boca.</p><p>- Ex: A. braziliense, A. caninum e A. tubaeforme.</p><p>Subfamília: Uncicariinae - um par de lâminas</p><p>cortantes circundando a boca.</p><p>- Ex: Bunostomum phlebotomum (bovinos) e B.</p><p>trigonocephalum (ovinos e caprinos).</p><p>Possui bolsa copulatória onde está o aparelho</p><p>reprodutor masculino</p><p>A. Brasilienze (mais comum em gato)</p><p>● Um par de dentes</p><p>● A femea ode liberar 4 milovos por dia - Larva</p><p>migrans cutânea humana</p><p>A. Caninum (mais comum em cães)</p><p>● Três pares de dentes</p><p>● 7 a 28 mil ovos por dia. Maior importância</p><p>patogênica.</p><p>A. tubaeforme (parasito de gatos)</p><p>● Parecido com A. raziliense</p><p>● Frequência maior no sul</p><p>Os ancilostomídeos que parasitam o homem podem</p><p>ser distinguidos pela morfologia da cápsula bucal e</p><p>pela bolsa copulatória.</p><p>- A. duodenale</p><p>- N. Americanus</p><p>- A. brasiliense</p><p>- A. caninum</p><p>Patologia da ancilostomíase</p><p>Cápsula bucal: na ancilostomíase, as relações</p><p>parasito-hospedeiro têm lugar através da fixação do</p><p>helminto à mucosa intestinal que é aspirada e</p><p>dilacerada, seja com as placas cortantes (VCP, DCP)</p><p>de Necator, seja com os dentes e lancetas dos</p><p>Ancylostoma.</p><p>Importância. A. duodenale e N. americanus</p><p>aproximadamente 900 milhões de pessoas estão</p><p>infectadas e 60 mil morrem anualmente</p><p>Sintomatologia da fase crônica</p><p>● Costuma haver hipotensão com aumento da</p><p>diferença entre a pressão máxima e a mínima.</p><p>● Ocorrem tonturas, vertigens, zumbidos nos</p><p>ouvidos e manchas o campo visual</p><p>● Também dores musculares, sobretudo nas pernas, ao</p><p>caminhar, cefaléia e dores precordiais.</p><p>● Na esfera genital: amenorarreía, redução da líbido e</p><p>impotência.</p><p>● Anemia em adultos e mudança de personalidade</p><p>● Por fim, aparecem palpitações, sopros cardíacos,</p><p>falta de ar aos esforços e insuficiência cardíaca</p><p>congestiva.</p><p>Ciclo biológico</p><p>A. braziliensis e A. caninum (infecção transmamária (3</p><p>ninhadas)).</p><p>1. Ovos nas fezes , larva l1 (rabditóide) se ocde</p><p>do ovo e se nutre do microorganismo e</p><p>matéria orgânica > l2 > l3 (filarióide infectante)</p><p>não se alimenta</p><p>2. Ocorre a penetração da pele, mucosa ou</p><p>condutiva ou é ingerida.</p><p>3. Se ela for ingerida a l3 muda para l4 no</p><p>duodeno, a l4 penetra na parede e se alimenta</p><p>de sangue e muda pra l5 que vai pro lúmen do</p><p>intestino e dá origem ao adulto.</p><p>4. Já, se ocorrer a penetração vai para os vasos</p><p>sanguíneos, coração e pulmões que muda</p><p>para l4 que vai ser deglutida, penetra na</p><p>parede do duodeno (l5) e dá origem aos</p><p>adultos.</p><p>Com ciclo pulmonar é via ativa e sem é passiva</p><p>Ancilostomose</p><p>Patogenia: Etiologia primária e secundária - mais</p><p>importante em cães com menos de um ano</p><p>- ● 1º - migração e instalação do parasito no</p><p>hospedeiro</p><p>● 2º - permanência dos parasitas no hospedeiro</p><p>- fenômenos bioquímicos e hematológicos</p><p>Etiologia primária: A intensidade das lesões depende</p><p>do número de larvas e sensibilidade do hospedeiro.</p><p>- Penetração na pele: lesões traumáticas e</p><p>fenômenos vasculares, dermatite urticariforme,</p><p>edema, sensação de picada. Pode ocorre</p><p>infecção secundária</p><p>- Alteração pulmonares - tosse e febrícula. Pode</p><p>haver síndrome de loe�er.</p><p>Etiologia secundária:</p><p>- Sintomas abdominais: dor epigástrica,</p><p>diminuição de apetite, indigestão, cólica,</p><p>indisposição, náuseas, vômitos. A fase aguda é</p><p>pela penetração das larvas e fixação no</p><p>intestino e a crônica é a presença dos vermes</p><p>no intestino.</p><p>Anemia -> A. caninum (maior hematofagismo):</p><p>Diarréias sanguinolentas (aspecto borra de café),</p><p>diminuição do apetite e apetite depravado, pelagem</p><p>sem viço.</p><p>Formas clínicas: A.caninum</p><p>• Forma hiperaguda – Transmissão de larvas através</p><p>da lactação – 50-100 adultos podem causar infecção</p><p>fatal</p><p>• Forma aguda – Exposição repentina de filhotes a</p><p>grande número de parasitas</p><p>• Forma crônica compensada – geralmente</p><p>assintomática – causa graus variados de anemia</p><p>• Forma crônica descompensada – Geralmente</p><p>acomete cães mais velhos – anemia profunda.</p><p>Diagnóstico</p><p>O diagnóstico da ancilostomíase não oferece</p><p>dificuldades, pois os ovos são típicos e em geral</p><p>abundantes nas fezes dos pacientes. O exame</p><p>coproscópico de um simples esfregaço feito com fezes</p><p>e solução fisiológica, em lâmina de microscopia, é</p><p>suficiente. Se forem escassos, usar uma técnica de</p><p>enriquecimento, como a centrífuga-flutuação no</p><p>sulfato de zinco.</p><p>Profilaxia e tratamento</p><p>• Terapia anti-helmíntica regular e higiene (Diclorvos,</p><p>Disofenol, Butamisol , Fenbendazol, Ivermectina e</p><p>Mebendazol).</p><p>• Filhotes desmamados tratados a cada três meses;</p><p>• Cadelas prenhes medicadas pelo menos uma vez a</p><p>cada gestação;</p><p>• Redução da transmissão de larvas: administração</p><p>diária de fembendazol três semanas antes e dois dias</p><p>após o parto;</p><p>• Pisos dos canis sem frestas e mantidos secos: em</p><p>caso de infecção trocar cama diariamente;</p><p>• Fezes recolhidas com pá antes de usar água;</p><p>• Uso de borato de sódio ou hipoclorito de sódio a 1%</p><p>para limpeza dos canis; Compensar dieta com ferro</p><p>(sulfato ferroso), proteínas e vitaminas (B12)</p><p>DIAGNÓSTICO</p><p>• Anamnese, associação de sintomas cutâneos,</p><p>pulmonares e intestinais e anemia</p><p>• Exame parasitológico de fezes: Métodos qualitativos</p><p>e quantitativos</p><p>• Coprocultura</p><p>Larva Migrans Cutânea (LMC)</p><p>• Bicho geográfico, dermatite serpiginosa ou</p><p>pruriginosa</p><p>• Mais frequente em regiões tropicais e subtropicais,</p><p>• Ancylostoma braziliense.</p><p>Infecção do homem:</p><p>L3 penetram ativamente pela pele e migram pelo</p><p>tecido subcutâneo e morre.</p><p>- Deixam rastros sinuosos e avermelhados</p><p>- Pode atingir a circulação sanguínea, pulmões e</p><p>árvores brônquicas.</p><p>Quando ingeridas, atingem intestino e migram para</p><p>vísceras.</p><p>Sintomas:</p><p>• Locais atingidos: pés, mãos, pernas, nádegas,</p><p>antebraços. Lesões podem ser múltiplas</p><p>• Local da penetração: Lesão eritemato papulosa</p><p>• Na migração: Intenso prurido, formação de crostas</p><p>que desaparecem, deixando linha sinuosa escura.</p><p>• Comprometimento pulmonar: Sintomas alérgicos</p><p>(Síndrome de Löe�er)</p><p>TRATAMENTO</p><p>• Ivermectina</p><p>• Albendazol</p><p>• Tiabendazol (Foldan®) - uso tópico</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>estrongilídeos de equinos</p><p>• Encontrados no ceco e cólon</p><p>• Acomete tanto equinos quanto asininos.</p><p>• Há os grandes estrongilídeos mais patogênicos.</p><p>Pequenos estrongilídeos: Pouco patogênico porém o</p><p>mais encontrado.</p><p>Grandes estrongilídeos</p><p>• Localização: mucosa intestinal</p><p>• Macho com bolsa copuladora evidente</p><p>• Coloração vermelho-escura</p><p>• Cápsula bucal bem desenvolvida de aspecto</p><p>subglobular</p><p>• Boca circundada por uma coroa radiada</p><p>Diferenciar espècies: por quantidade de dentes</p><p>- S. Vulgares: um par de dentes com contorno</p><p>arredondado</p><p>- S. Edentatus: não apresenta dentes na</p><p>cavidade bucal</p><p>- S. Equinus: Três dentes cônicos, sendo que um</p><p>situa-se dorsalmente é maior e tem uma</p><p>ponta bífida.</p><p>- Triodontophorus: Três pares de dentes na</p><p>base da cápsula bucal.</p><p>Ciclo biológico Strongylus spp.</p><p>1. Ovos em forma de mórula são eliminados nas</p><p>fezes.</p><p>2. No ambiente, dentro do ovo ocorre o</p><p>desenvolvimento da larva L1 .</p><p>3. A larva L1 eclode e no ambiente alçada l2 > l3</p><p>4. L3 fica no meio da vegetação aguardando</p><p>alcançar o hospedeiro.</p><p>5. O Equino se alimenta da pastagem e ingere a</p><p>l3 acidentalmente. (l3 é a forma infectante).</p><p>6. Larva l3 vai até o ceco ou cólon e no intestino</p><p>eles atravessam a parede intestinal e migram</p><p>para órgãos específicos. Cada espécie tem</p><p>seu órgão específico.</p><p>7. Durante a migração alcança até L5 e depois</p><p>retorna a luz intestinal para alcançar a fase</p><p>adulta, ocorrendo a cópula e produzindo os</p><p>ovos que são eliminados nas fezes.</p><p>- S. Vulgares: atravessa a parede intestinal e L4</p><p>penetra em pequenas artérias e migram</p><p>pelo endotélio. Alcançam a artéria</p><p>mesentérica cranial e seus ramos, também</p><p>podem chegar até os brônquios, causando</p><p>um infarto da artéria e atrapalha a irrigação</p><p>do órgão que aquela artéria irrigava, assim,</p><p>ocorrendo uma necrose. Podendo levar ao</p><p>óbito.</p><p>- S. edentatus: atravessa a parede intestinal e</p><p>L4 migra pelo sistema porta hepático, atinge</p><p>o fígado e pode atingir o rins.</p><p>- S. Equinus: atravessa a parede e L4 forma</p><p>nódulos na parede do ceco e cólon, migra</p><p>para cavidade peritoneal e atinge fígado e</p><p>pâncreas.</p><p>Patogenia dos estrongilídeos - adultos</p><p>• Úlceras e lesões hemorrágicas (devido ao hábito</p><p>alimentar: ingerem tampões da mucosa intestinal)</p><p>• Perda de sangue e líquidos tissulares</p><p>• Definhamento/anemia.</p><p>Patogenia das larvas</p><p>• Vulgaris (maior importância): Larvas na artéria</p><p>mesentérica cranial e seus ramos geram formação</p><p>de trombos, inflamação e espessamento da parede</p><p>arterial, redução do fluxo sanguíneo e compressão</p><p>de terminações nervosas.</p><p>- Prejuízo da motilidade intestinal > quadro de</p><p>cólica</p><p>Podem surgir aneurismas principalmente em animais</p><p>que sofreram infecções repetidas.</p><p>- Infecções maciça em potros febre,</p><p>inapetência e apatia, síndrome de cólica.</p><p>- Necrópsia: arterite e trombose vasos</p><p>intestinais, além de infarto e necrose de</p><p>segmentos intestinais.</p><p>Pequenos estrongilídeos e Triodontophorus: As larvas</p><p>não migra pelo corpo do hospedeiro. Limitam-se a</p><p>penetrar na mucosa onde realiza a mudas,</p><p>retornando a luz do intestino para atingir a</p><p>maturidade.</p><p>- Quando ocorrem em grandes quantidades:</p><p>enterite catarral e caso de diarreia persistente</p><p>e severa.</p><p>Diagnóstico</p><p>• Sintomas e lesões</p><p>• Pesquisa de ovos nas fezes: ovos recém eliminados</p><p>apresentam casca delgada e várias células.</p><p>• Coprocultura: diferenciar L3</p><p>Profilaxia</p><p>• Vermifugação de todos os animais: anti-helmínticos</p><p>(levamisol, pirantel, ivermectina).</p><p>• Animais novos: quarentena e tratamento com</p><p>anti-helmíntico.</p><p>• Rotação e piquetes.</p><p>• Limpeza de animais confinados.</p><p>Estrongilídeos de suínos</p><p>• Hyostrongylus rudibus: parasita o estomago</p><p>(hematofago)</p><p>• Oesophagostomum: parasitas do intestino grosso</p><p>(formam nódulos - ruminantes)</p><p>S. Rubidus</p><p>• Vermes finos e avermelhados, sua extremidade</p><p>anterior tem uma pequena vesícula cefálica.</p><p>• Macho com bolsa copuladora evidente e espículas e</p><p>fêmea com cauda afilada.</p><p>• Acomete animais com acesso ao pasto ou mantidos</p><p>em baias com pala - Infecções mais comum em</p><p>fêmeas jovens</p><p>• Pode correr hipobiose sazonal (climas temperados)</p><p>ou associada à resposta imunológica.</p><p>Ciclo biológico</p><p>1. Eliminação em forma de mórula nas fezes.</p><p>2. Larva se dissolve dentro do ovo e eclode.</p><p>3. No ambiente se desenvolve até L3 (forma</p><p>infectante)</p><p>4. Durante a alimentação ingere a l3 e ela</p><p>alcança a parede gástrica.</p><p>5. Penetra na glândula gástrica e desenvolve até</p><p>L5, ocorrendo a destruição da glândula</p><p>gástrica, prejudicando a produção de suco</p><p>gástrico e como consequência, a má digestão.</p><p>Patogenia</p><p>L3 penetra nas glândulas gástricas e ocorre</p><p>formação de nódulos na mucosa</p><p>- Infecções leve: hiporexia, diminuição da</p><p>conversão alimentar.</p><p>- Infecções maciças: elevação do Ph, formação</p><p>de ulcerações e hemorragias nas lesões</p><p>nodulares.</p><p>-</p><p>Sintomas: Inapetência, anemia, debilidade, redução</p><p>no ganho de peso, infecções maciças (gastroenterite)</p><p>Oesophagostomum</p><p>• Vermes brancos, extremidade afilada (fêmea) e</p><p>com bolsa copuladora (macho).</p><p>• Localização: intestino grosso.</p><p>• Cápsula bucal pequena, podendo estar rodeada por</p><p>coroas lamelares.</p><p>Patogenia</p><p>• Vermes adultos são poucos patogênicos</p><p>• Larvas: causam enterite grave, penetram na</p><p>mucosa, provocam a formação de nódulos</p><p>• Realiza hipobiose.</p><p>Sintomas</p><p>• Infecções maciças: colite ulcerativa, quadro crônico</p><p>de emaciação, diminuição da produção de carne,</p><p>leite, lã e retardo no crescimento.</p><p>Diagnóstico</p><p>• Histórico associado a sintomatologia clínica</p><p>• Exame de fezes (pesquisa de ovos)</p><p>• Coprocultura (para diferenciar as l3 de outros</p><p>nematóides).</p><p>Profilaxia</p><p>• Rotação anual de pasto com outras espécies ou</p><p>cultivo</p><p>• Criação em confinamento - manter limpo</p><p>• Anti-helminto (benzimidazóis, ivermectina): proceder</p><p>tratamento preventivo e repeti-lo 3 a 4 semanas mais</p><p>tarde.</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>Ordem spirurida</p><p>Características</p><p>• Macho com extremidade posterior geralmente</p><p>enrolada em espiral, sem bolsa copuladora.</p><p>• Espículos desiguais em comprimento e forma.</p><p>• Geralmente parasitam esófago e estômago da</p><p>mamífero e papo</p><p>e moela de aves. Podem também</p><p>parasitar outros tecidos como olho.</p><p>• Ciclo indireto: utilizam hospedeiros intermediários</p><p>geralmente artrópodes.</p><p>- Podem haver hospedeiro paratênicos no ciclo.</p><p>• Ovos são larvados no momento da postura -</p><p>ovovíparas.</p><p>Oxyspirura Mansoni</p><p>• Parasita o olho da galinha, peru e outras vares. São</p><p>encontrados sob a membrana nictante dos olhos</p><p>causando a conjuntivite parasitária.</p><p>• Presença de um vestíbulo (boca) curto em forma de</p><p>ampulheta.</p><p>• Hospedeiros intermediários: baratas do gênero</p><p>Pycnoscelus</p><p>Ciclo biológico</p><p>1. Eliminação dos ovos larvados nas fezes.</p><p>2. Os ovos vão ser ingeridos pelo H.I onde a L1</p><p>eclode do ovo e chegará a L3 (forma</p><p>infectante).</p><p>3. Ave ingere a barata infectada com a larva L3.</p><p>4. Dentro do estômago ocorre a destruição da</p><p>barata e liberação da larva.</p><p>5. A larva caminha do papo, faringe até o olho</p><p>onde chega a fase adulta e ocorre a cópula.</p><p>6. Os ovos caem no canal lacrimal e elas</p><p>acabam ingerindo e os ovos são eliminados</p><p>nas fezes.</p><p>Ação sobre o hospedeiro</p><p>• De conjuntivite até oftalmológicas graves, Pode</p><p>provocar cegueira e oclusão das vias nasais.</p><p>• As aves arrancam os olhos com as unhas dos pés</p><p>para retirar o parasita, assim, agrava mais o quadro,</p><p>podendo ocorrer contaminação bacteriana</p><p>secundária.</p><p>Diagnóstico</p><p>• História clínica e sintomas</p><p>• Visualização do helminto adulto nos olhos</p><p>• Exame de fezes(ovos)</p><p>Tratamento: anti-helmínticos como flubendazol e</p><p>remoção física dos adultos.</p><p>Controle: Controle do hospedeiro intermediário.</p><p>Spirocerca lupi</p><p>• Parasitam cães e ocasionalmente gatos</p><p>• Hospedeiro intermediário: besouros coprófagos</p><p>• Hospedeiro paratênico: galinhas, roedores e répteis.</p><p>• Distribuição: regiões tropicais e subtropicais.</p><p>• Vermes com cor rósea, permanecem enovelados no</p><p>interior dos granulomas.</p><p>• Ovos larvados, alongados, de casca espessa com</p><p>lados paralelos, larvas em forma de U.</p><p>Ciclo biológico</p><p>1. Ovos larvados são eliminados nas fezes e os</p><p>ovos são ingeridos pelos H.I.</p><p>2. Dentro do besouro a larva eclode e</p><p>desenvolve até L3.</p><p>3. O cão ingere o besouro ou se ingerir o</p><p>hospedeiro paratênico que ingeriu o besouro.</p><p>4. O cão no estômago libera a larva L3, penetra</p><p>na mucosa do estômago, atravessa a parede</p><p>gástrica e alcança a artéria celíaca e chega a</p><p>aorta.</p><p>5. Na aorta ela segue o fluxo contrário até</p><p>chegar ao esôfago, onde desenvolve-se até</p><p>adulto.</p><p>6. Os adultos dentro dos nódulos formados no</p><p>esôfago fazem a copla e liberam os ovos</p><p>larvados que podem sair pelo vômito e pelas</p><p>fezes.</p><p>Ação sobre o hospedeiro:</p><p>• As larvas migratórias causam lesões na parede da</p><p>aorta causando estenose, formação de nódulos,</p><p>aneurisma ou ruptura da parede do vaso.</p><p>• Granulomas esofágicos, podem levar à dispfagia,</p><p>regurgitação vomitos por obstrução e inflamação.</p><p>- granulosas (sarcoma esofágico com</p><p>metástase).</p><p>Também pode ocorrer espondilose das vértebras</p><p>torácicas e osteoartropatia dos ossos longos, de</p><p>etiologia conhecida.</p><p>Diagnóstico</p><p>• Pesquisa de ovos nas fezes ou vômitos</p><p>• Endoscopia e radiografia</p><p>• Granulomas sem fístulas esofágicas - ovos podem</p><p>não ser observados</p><p>Tratamento: dietilcarbamazina, disofenol.</p><p>Controle: não alimentar cães com vísceras mal</p><p>cozidas de frango criados soltos ou de aves silvestres.</p><p>Physaloptera praeputialis</p><p>• Hospedeiros de cães e gatos.</p><p>• Hospedeiro intermediário: besouras, baratas e grilos</p><p>• Localização: estômago (mucosa gástrica).</p><p>• Adultos têm lábios triangulares na extremidade</p><p>anterior e se fixam fortemente à mucosa gástrica.</p><p>• Macho apresenta 2 espículos sendo um mais longo e</p><p>outro mais curto e fêmeas não apresentam.</p><p>• Ovo larvado</p><p>Ciclo biológico</p><p>1. Ovos larvados l1 na fezes</p><p>2. H.I ingere osovos larvados onde esenvolve-se</p><p>até L3</p><p>3. Cão ingere o h.i e a L3 é liberada no estômago</p><p>e lá se desenvolve em adulto na mucosa</p><p>Ação sobre hospedeiro</p><p>• Formam pequenas ulcerações nos pontos de fixação.</p><p>• São hematófagas - causam anemia,</p><p>• Causam gastrite catarral - emese, melena.</p><p>Diagnóstico</p><p>• Presença de ovos nas fezes ou vômitos</p><p>• necropsia: lesões no estômago</p><p>Tratamento: pode ser não eficaz - levamisol e</p><p>ivermectina</p><p>Controle: difícil devido à amplitude de espécies que</p><p>podem ser H.i e paratênicos.</p><p>Habronema spp.</p><p>Habronema Muscae, Habronema Microstoma e</p><p>Draschia megastoma.</p><p>• Hospedeiro intermediário: Musca domestica,</p><p>Stomoxys calcitrans e Haematobia irritans.</p><p>• Ovos larvados</p><p>Espécies: Habronema Muscae (A) e H. Microstoma (B)</p><p>Hospedeiros: equinos e asininos</p><p>Localização: Estômago, pele</p><p>Vrmes brancos e finos</p><p>Ovos alongados e tem cascas finas</p><p>Ciclo biológico:</p><p>1. Ovo larvado eliminado nas fezes do equino. L1</p><p>eclodem dos ovos e ficam nas fezes.</p><p>2. Moscas fazem a posturas dos ovos nas fezes,</p><p>então há larvas de L1 de habroema e larvas de</p><p>moscas.</p><p>3. A L1 habronema é ingerida pelas larvas da</p><p>mosca.</p><p>4. A mosca vai fazer seu desenvolvimento</p><p>comitantemente com a larva habronema</p><p>dentro dela (que vai até L3).</p><p>5. Quando a mosca está adulta, pousa em uma</p><p>ferida a larva l3 sai e penetra na pele do</p><p>hospedeiro.</p><p>Se ingerir a larva l3 tem habronemose gástrica e na</p><p>Habronemose cutânea, a larva não completa o ciclo.</p><p>Ação sobre o hospedeiro</p><p>• H. Gástrica: gastrite catarral, com excesso de</p><p>produção de muco. Geralmente não há sintomas</p><p>• H. Cutânea: lesões granulomatosas chamadas de</p><p>feridas de verão.</p><p>- Habronemose conjuntival: larvas invadem a</p><p>conjuntiva ocular, gerando uma conjuntivite</p><p>persistente com espessamento nodular e</p><p>ulceração das pálpebras, principalmente no</p><p>canto medial.</p><p>Diagnóstico</p><p>• H. Cutânea: achados de granulomas cutâneo</p><p>avermelhados e não-cicatrizantes, larvas podem ser</p><p>encontradas nestas lesões.</p><p>• H. Gástrica: difícil diagnóstico, ovos e larvas não são</p><p>facilmentes demonstráveis pelas técnicas de rotina</p><p>Tratamento</p><p>• H. G: antihelminticos, ivermectina.</p><p>• H. C: ivermectina, uso de repelentes de insetos,</p><p>radioterapia e cirocirurgia.</p><p>Controle</p><p>Limpeza das instalações - diminuir vetores.</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>Considerações</p><p>● Essa apostila foi feita baseada em aulas de graduação.</p><p>● A maioria das fotos inseridas na apostila são do Google imagens.</p><p>● A apostila pode conter erros de grafia, sendo assim, ao observá-los, entre em contato com</p><p>o instagram por favor.</p><p>● A apostila é para uso pessoal e é feita para auxiliar nos estudos e o valor da mesma é</p><p>apenas pelos conteúdos digitados.</p><p>● Nem todas as faculdades passam os mesmo conteúdos, podendo assim, faltar algo. Como</p><p>descrito anteriormente, a apostila é realizada para auxiliar nos estudos, sendo necessário</p><p>estudar o conteúdo dado em sua graduação também.</p><p>e</p><p>terapêuticos.</p><p>● Identificar e caracterizar cada parasito baseado nos</p><p>aspectos morfológicos e biológicos.</p><p>● Detectar aspectos endêmicos das parasitoses bem</p><p>como suas especificidades regionais.</p><p>● Correlacionar modificações fisiológicas com a ação</p><p>dos parasitos no organismo do hospedeiro.</p><p>● Apresentar conduta ética ao coordenar e dialogar</p><p>com a equipe multiprofissional.</p><p>● Priorizar, através do diagnóstico, tratamento e</p><p>prevenção das parasitoses, o bem estar animal.</p><p>ANOTAÇÕES:</p><p>……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……</p><p>………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………</p><p>…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….</p><p>……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……</p><p>………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………</p><p>…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….</p><p>……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……</p><p>………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………</p><p>…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….</p><p>……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……</p><p>………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………</p><p>…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….</p><p>……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……</p><p>………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………</p><p>…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….</p><p>……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……</p><p>………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………</p><p>…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….</p><p>……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……</p><p>………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………</p><p>…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….</p><p>……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……</p><p>………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………</p><p>…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….</p><p>……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……</p><p>………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………</p><p>…….……………….……………….……………….……………….……………………………….……………….</p><p>……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……</p><p>………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………</p><p>…….……………….……………….……………….……………………………….……………….……………….</p><p>……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……</p><p>………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………</p><p>…….……………….……………….……………………………….……………….……………….……………….</p><p>……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……</p><p>………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………</p><p>…….……………….……………………………….……………….……………….……………….……………….</p><p>……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……</p><p>FILO ARTHROPODA</p><p>Animais invertebrados que possuem pernas</p><p>articuladas</p><p>Chilopoda e Diplopoda: tem cabeça e tórax</p><p>Insecta: cabeça, tórax e abdome</p><p>Arachnida: cefalotórax e abdome</p><p>Crustacea: cefalotórax</p><p>→ Classe Insecta</p><p>Os insetos são metazoários com simetria bilateral.</p><p>Insetos são caracterizados por possuírem:</p><p>● Exoesqueleto formado por quitina que confere</p><p>grande resistência e evita a perda d´água. Em volta do</p><p>exoesqueleto há uma camada de lipídios. E nele há</p><p>placas rígidas (escleritos). As partes moles do</p><p>esqueleto (pleura) permite maior entrada de</p><p>substâncias químicas</p><p>● Corpo dividido em 3 partes (cabeça, tórax e</p><p>abdome)</p><p>● 3 pares de patas articuladas</p><p>● Olhos compostos: constituídos por milhares de</p><p>omatídeos.</p><p>● Um par de antenas que podem exercer uma ou</p><p>mais funções sensoriais como; olfativos, gustativos</p><p>táteis, termorreceptores e hidrorreceptores.</p><p>O padrão de organização do tagma é basicamente é</p><p>dividido em cabeça, tórax e abdômen</p><p>● Na cabeça encontra-se a maior parte dos órgãos</p><p>sensoriais de ingestão de alimentos e centro neuronal</p><p>mais desenvolvido.</p><p>● Tórax musculatura responsáveis pela locomoção</p><p>como patas e asas</p><p>● Abdômem abriga os órgãos digestivos e</p><p>reprodutivo.</p><p>Ecdise ou muda: troca do exoesqueleto que não</p><p>acompanha o crescimento do corpo do animal.</p><p>Rompendo a camada de lipídios do parasito faz com</p><p>que ele sofra uma perda d'água, desidratação intensa,</p><p>fechando o trato respiratório, fazendo morrer</p><p>asfixiado.</p><p>Sua diversidade é desbalanceada e existem 4 grupos</p><p>megadiversos que correspondem a 81% dessa</p><p>diversidade. São eles: .</p><p>- Coleópteros (besouros)</p><p>- Himenópteros (abelhas, vespas e formigas)</p><p>- Dípteros (moscas)</p><p>- Lepidópteros. (mariposas e borboleta)</p><p>Respiração:</p><p>É do tipo traqueal, onde no abdômen se encontra</p><p>aberturas (os espiráculos) que faz a passagem de ar</p><p>para traqueias.</p><p>Aparelho bucal:</p><p>Depende dos hábitos alimentares.. Eles podem ser</p><p>mastigadores, lambedores, sugadores maxilares ou</p><p>picadores...</p><p>Quando o inseto tem uma par de asa é díptero.</p><p>Mosquito: quando a antena é longa e tem vários</p><p>seguimentos .</p><p>Mutuca: Antena com 3 segmentos, sendo o último</p><p>terminador anéis.</p><p>Mosca: quando tem três segmentos e partindo do</p><p>último existe arista.</p><p>O tórax tem funções essencialmente locomotoras, que</p><p>trazerem as penas e as asas.</p><p>Mosca, mosquitos e mutucas tem protórax mesotórax</p><p>e metatórax.</p><p>Pernas: cada uma tem cinco artículos: coxa, trocânter,</p><p>fêmur, tíbia e tarso. Na extremidade distal da perna</p><p>encontra-se garras ou outras estruturas de fixação</p><p>(pulvilos, empórios ou aróleo).</p><p>Ecdises e metamorfoses</p><p>metamorfose se refere a perda de características</p><p>adaptativas típicas de larva para adultos.</p><p>● Ametábolos: quando há mudas mas os</p><p>indivíduos permanecem semelhantes tanto jovens</p><p>quanto adultos.</p><p>● Paurometabolia: metamorfose incompleta.</p><p>Jovens e adulto vivem no mesmo ambiente</p><p>● Hemimetábolos: após o ovo as</p><p>metamorfoses são incompletas havendo ninfas cujas</p><p>mudas terminam por produzir os adultos e se</p><p>alimentam as mesmas coisas</p><p>● Holometábolos: têm metamorfose completa</p><p>como fase de ovo, larva, pupa e imago (adulto)</p><p>ARTRÓPODES RELACIONADOS COM A PATOLOGIA</p><p>HUMANA E ANIMAL: INSECTA</p><p>A classe insecta são os artrópodes, com cabeça, tórax</p><p>e abdome diferenciais. Eles têm sexos separados e</p><p>desenvolvimento ovular com várias mudas (ecdises).</p><p>Das muitas ordens que existem as espécies que nos</p><p>interessam, entram-se apenas em 4:</p><p>● Diptera: moscas, mosquitos e mutucas.</p><p>● Siphonaptera: pulgas</p><p>● Hemiptera: percevejos (barbeiros)</p><p>● Phthiraptera: piolhos (Anoplura, Ischnocera e</p><p>Amblycera)</p><p>Dípteros</p><p>São insetos que apresentam um par de asas</p><p>funcionais e outros em balancins e as peças bucais</p><p>são do tipo picador-sugador e sugador (lambedor).</p><p>Em seu ciclo, apresentam metamorfose completas,</p><p>passando pelas fases de ovo, larva, pupa e adulto</p><p>(ciclo holometábolo). As larvas não tem pernas</p><p>(ápodas)</p><p>São subdivididos em duas subordem, Nematocera</p><p>(antenas com várias segmentos ou longas, ex:</p><p>mosquitos) e Brachycera (antenas curtas com poucos</p><p>segmentos)</p><p>Ordem: Diptera</p><p>Filo: Arthropoda</p><p>Classe: Insecta</p><p>Ordem: Diptera</p><p>Subordem: Brachycera</p><p>Infraordem: Muscomorpha/Cyclorrhapha</p><p>Família: ------</p><p>➳ Família calliphoridae</p><p>As moscas varejeiras tem porte médio, corpo robusto,</p><p>cores metálicas brilhantes (azuis, verdes ou cúpulas) e</p><p>aparelho bucal lambedor.</p><p>Importância ecológica</p><p>● Suas larvas apresentam papel ecológico pois são</p><p>decompositores de matéria orgânica, exercendo um</p><p>destacável papel na ciclagem de nutrientes</p><p>● Adultos (algumas espécies) atuam como</p><p>polinizadores</p><p>● Grande capacidade de dispersão, habilidade de</p><p>localizar recursos efêmeros a grande distância (ex:</p><p>feridas) e diversificação do hábito alimentar.</p><p>Importância médico sanitária</p><p>● Larvas de várias espécies causadoras de miíases no</p><p>homem e em animais domésticos</p><p>● Várias espécies com alto índice de sinantropia</p><p>(edificações, construções, resíduos, animais)</p><p>Adultos de várias espécies veiculadores de agentes</p><p>patogênicos</p><p>Morfologia e biologia das moscas (Larva)</p><p>O aparelho bucal (a), apresenta estruturas quitinizadas</p><p>em forma de gancho para raspar os alimentos. Tem</p><p>ação traumática e enzimática no hospedeiro.</p><p>O último segmento é truncado e por vezes deprimido,</p><p>trazendo as placas estigmáticas, com duas aberturas</p><p>espiraculares (para respiração) - esses espiráculos</p><p>sempre estão fora da lesão.</p><p>As larvas que crescem em cadáveres permitem</p><p>calcular quanto tempo o cadáver ficou exposto à</p><p>moscas, isto é, a data mínima provável da morte.</p><p>Podem também se criar em carcaças, fezes e lixos.</p><p>Outras moscas só se alimentam de tecidos vivos,</p><p>sendo os verdadeiros parasitos, na fase juvenal. Elas</p><p>causam</p><p>as miíases e abandonam seus hospedeiros</p><p>para a pupa.</p><p>Gêneros:</p><p>1. Chrysomya: C. albiceps, C. megacephala e C.</p><p>putoria</p><p>2. Cochliomyia:C. Macellaria e C. Hominivorax</p><p>3. Phaenicia ou Cicilia</p><p>… Chrysomya megacephala ……. ..</p><p>● Presente em vários lugares, se adapta facilmente ao</p><p>ambiente.</p><p>● Coloração verde azulado, metálica.</p><p>● Vinculador de agentes patogênicos (adultas) e</p><p>causadores de miíases ulcerosas ou traumática, e</p><p>cavitárias (larvas).</p><p>Para saber se é macho ou fêmea deve observar o</p><p>espaço ente os olhos. Muito próximo é masculino e</p><p>separados é feminina.</p><p>Adulto da mosca libera a saliva através do aparelho</p><p>bucal em cima do local que irá comer, liquefaz suga o</p><p>alimento. Ela pode transmitir agentes patogênicos até</p><p>mesmo grudados em seu corpo.</p><p>… Gênero Cochliomyia ……………………………… …...</p><p>São moscas de porte médio corpo curto robusto,</p><p>cores metálicas brilhantes. No géneros cochliomyia</p><p>estão C. Hominivorax e C. Macellaria.</p><p>- C. hominivorax conhecida como MOSCA DA</p><p>BICHEIRA, é parasito obrigatório na fase</p><p>larvária e produtoras de miíases. Os adultos</p><p>apresentam aparelho bucal do tipo lambedor,</p><p>alimentando-se de matéria orgânica animal.</p><p>Miíases primárias</p><p>- C. macellaria são necrobiontófagas,</p><p>alimenta-se sobre cadáveres e animais</p><p>mortos, sendo de interesse para medicina lega</p><p>( utilização em larvoterapia).</p><p>As larvas de Cochliomyia Hominivorax (mosca da</p><p>bicheira) têm dois traços no final do corpo, é a</p><p>traqueia, por onde ocorre a respiração.</p><p>Tratamento</p><p>Principal medida: manter limpa e isoladas as feridas</p><p>do animais.</p><p>Remoção da larva: larvas lesões com solução</p><p>fisiológica com 10% de clorofórmio. Em seguida</p><p>remover larvas mecanicamente</p><p>Nitenpyram (Capstar) : cães</p><p>Ivermectina</p><p>Na cavidade oral: remover os dentes estragados e</p><p>limpar os alvéolos dentários</p><p>Repelentes: óleo de mamona, fórmulas comerciais</p><p>conteúdo cresóis ou alcatrão como o Lepecid</p><p>Outros métodos: utilização de iscas.</p><p>Miíases</p><p>“é uma infestação de vertebrados vivos por larva de</p><p>dípteros, que se alimentam dos tecidos ou mortos do</p><p>hospedeiro (em certo período), de suas substâncias</p><p>líquidas, ou do alimento por ele ingerido.”</p><p>Classificação:</p><p>Clínica: localização anatômica</p><p>- Cutânea: furunculosas, rasteira, ulcerosas ou</p><p>traumáticas</p><p>- Cavitárias: narinas e outros locais...</p><p>- Orgânicas</p><p>Etiológica:</p><p>- Pseudomiíases: ingere mas não dá danos ao</p><p>corpo, é eliminadas ainda vivas</p><p>- Miíases semi específicas ou facultativa</p><p>secundárias (necrobiontófagas): se alimentam</p><p>de tecidos necróticos do hospedeiro</p><p>- Miíases específicas, obrigatória ou primária</p><p>(biontófagas): Se alimentam de tecidos vivos</p><p>Principais espécie:</p><p>● Cochliomyia hominivorax: miíase primária ulcerosas</p><p>● Cochliomyia macellaria: mais secundária ulcerosa</p><p>● Phaenicia Eximia, Ph. Cuprina, Ph. Sericata: miíases</p><p>secundárias ulcerosas</p><p>● Chrysomya megacephala: miíase secundária</p><p>ulcerosa</p><p>● Chrysomya Albiceps: miíase secundaria ulcerosa</p><p>● Chrysomya putoria: miíase secundária ulcerosa</p><p>(presentes em aviários)</p><p>ANOTAÇÕES:</p><p>……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……</p><p>………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………</p><p>…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….</p><p>……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……</p><p>………….…………………….……………….……………….……………….……………….……………….……</p><p>………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………</p><p>…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….</p><p>……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……</p><p>………….……………….……………….……………….………………………….……………….……………….</p><p>……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………………….</p><p>……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……</p><p>………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………</p><p>…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….</p><p>……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……</p><p>………….……………….………………………….……………….……………….……………….……………….</p><p>……………….……………….……………….……………….…………………….……………….……………….</p><p>……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……</p><p>………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………</p><p>…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….</p><p>……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……</p><p>…………………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….</p><p>……………….……………….…………………….……………….……………….……………….……………….</p><p>……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……</p><p>………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………</p><p>…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….</p><p>……………….……………….……………….……………….……………….………………………….……………</p><p>….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…</p><p>………………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…</p><p>…………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………</p><p>……….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………</p><p>….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…</p><p>…………….……………….……………….………………………….……………….……………….………………</p><p>.……………….……………….……………….……………….……………….…………………….……………….</p><p>……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……</p><p>………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………</p><p>…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….</p><p>……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……</p><p>………….………………………….……………….……………….……………….……………….……………….</p><p>……………….……………….……………….…………………….……………….……………….……………….</p><p>……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……</p><p>………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………</p><p>…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….</p><p>……………….……………….……………….……………….……………….……………….………………………</p><p>….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…</p><p>…………….…………………….……………….……………….……………….……………….……………….…</p><p>…………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………</p><p>……….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………</p><p>….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…</p><p>…………….……………….……………….……………….………………………….……………….………………</p><p>.……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………………….</p><p>……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……</p><p>………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………</p><p>…….…………….……………….……………….……………….……………….……………….…………….……</p><p>………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………</p><p>…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….</p><p>……………….……………………………….……………….……………….……………….……………….………</p><p>……….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………</p><p>….……………….……………….……….……….……………….……………….……………….……………….…</p><p>…………….……………….……………….……………….…………….……………….……………….…………</p><p>…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….</p><p>……………….……………….……………….……………….……………….……………….………………………</p><p>……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………….………</p><p>……….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………</p><p>….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…</p><p>…………….……………………………….……………….……………….……………….……………….…………</p><p>…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….</p><p>……………….……………….……….……….……………….……………….……………….……………….……</p><p>………….……………….……………….……………….…………….……………….……………….……………</p><p>….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…</p><p>…………….……………….……………….……………….……………….……………….…………………………</p><p>……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……</p><p>➳ Família OESTRIDAE</p><p>Vive na pele do ser vivo, sua miíase é furuncular</p><p>primária. Conhecida como mosca do Berne.</p><p>Essa mosca não entra em contato direto no</p><p>hospedeiro da larva dela, ela põe em insetos</p><p>(geralmente hematófagos ou lambedores), assim,</p><p>esses insetos quando vão ao corpo do animal, e</p><p>depositam as larvas.</p><p>… Dermatobia hominis e o Berne ...</p><p>As peças bucais de Dermatobia são atrofiadas, pois o</p><p>inseto adulto não se alimenta durante sua existência.</p><p>Para a desova a fêmea (A) procura agarrar um inseto</p><p>zoófilo e, em pleno voo, nele cola seus ovos (B).</p><p>Após uma semana, quando o inseto vetor pousar ou</p><p>for alimentar-se sobre um animal ou uma pessoa, as</p><p>larvas levantam o opérculo do ovo e passam para a</p><p>pele, onde penetram (C) em cerca de 1 hora.</p><p>O BERNE é uma dermatite parasitária devida as larvas</p><p>da mosca e frequente em hortos florestais e</p><p>plantações de eucaliptos. A larva perfura a pele</p><p>instalando-se com os espiráculos posteriores,</p><p>aflorando a superfície cutânea, para respirar.</p><p>Pelo extremo anterior, provido de 2 ganchos,</p><p>alimenta-se e cresce. Em seguida, faz suas muda</p><p>durante o período larvário que dura 7 a 40 dias. Ao fim</p><p>desse tempo, abandona o hospedeiro para pupar.</p><p>Vetores dos ovos de Dermatobia Hominis: Musca</p><p>domestica, Culex (pernilongo), Família sarcophagidae,</p><p>Haematobia irritans, Stomoxys calcitrans.</p><p>Patologia e</p><p>tratamento</p><p>Ao penetrar, as larvas podem produzir sensação de</p><p>picada o prurido, que soem passar despercebidos.</p><p>Em torno delas, surge inflamação e a formação de</p><p>uma cápsula fibrosa.</p><p>Externamente a lesão parece um furúnculo em cujo</p><p>vértice há pequeno orifício, com a lupa, pode-se ver a</p><p>placa espículas.</p><p>Cada lesão corresponde a uma larva, podendo haver</p><p>uma ou mais.</p><p>Além da tumoração local, os hospedeiros apresentam</p><p>dores águas, como ferroadas, es entre os movimentos</p><p>da larva.</p><p>O diagnóstico é clínico e não oferece dificuldades. O</p><p>tratamento é feito pela retirada da larva.</p><p>Um método prático consiste em aplicar uma faixa de</p><p>esparadrapo sobre a região. Procurando respirar, a</p><p>larva sai, aderida ao esparadrapo. Em alguns casos,</p><p>pode ser necessária a extração cirúrgica mediante</p><p>prévia anestesia local</p><p>Controle:</p><p>Pour-orr: organofosforados (triclorfon)</p><p>Administração de Ivermectina e Closantel</p><p>Controle de vetores</p><p>ANOTAÇÕES:</p><p>……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……</p><p>………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………</p><p>…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….</p><p>……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……</p><p>………….…………………….……………….……………….……………….……………….……………….……</p><p>………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………</p><p>…….……………….……………….……………….…………….……………….……………….……………….…</p><p>…………….……………….…………….……………….……………….……………….……………….…………</p><p>…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….</p><p>……………….……………….……………….……………….……………………………….……………….………</p><p>……….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………</p><p>….……………….……………….……………….……………….……………….……….……….……………….…</p><p>…………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………</p><p>…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….</p><p>……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……</p><p>………….……………….……………………………………….……………….……………….……………….……</p><p>………….……………….…………….……………….……………….……………….……………….……………</p><p>….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…</p><p>…………….……………….……………….……………….……………………………….……………….…………</p><p>➳ FAMÍLIA ostreidae</p><p>Larvas que produzem miíases cavitárias em ovinos</p><p>….. Oestrus - ovis …………………………………………………….</p><p>moscas que esguicham as larvas (entre 20-25)</p><p>As larvas irritam a mucosa nasal, provocando uma</p><p>inflamação e produção de muco (para se</p><p>alimentar).</p><p>Podem chegar aos pulmões, causando pneumonia e</p><p>óbito (afeta o sistema respiratório). Além disso,</p><p>podem atingir o cérebro e causar problemas</p><p>neurológicos.</p><p>Tem abdome preto com pilosidades acinzentadas com</p><p>padrão irregular, asas com nervuras amarelas e</p><p>cabeça achatada amarela com depressões</p><p>arredondadas entre os olhos. Seu mesotórax revestido</p><p>de pelos e seu aparelho bucal é atrofiado.</p><p>Ciclo biológico:</p><p>● A fêmea esguicha as larvas na cavidade e seu</p><p>tempo de desenvolvimento dentro leva de 2 semanas</p><p>a 9 meses.</p><p>● Depois de passar por l1 e l2, na L3 a partir dos</p><p>movimentos que elas provocam, vão ser eliminadas.</p><p>● No solo vão se enterrar e desenvolver uma pupa,</p><p>da pupa nasce o adulto e recomeça o ciclo</p><p>novamente</p><p>As larvas localizam se na passagem nasal. São</p><p>brancas, amarelas e castanhas conforme o</p><p>desenvolvimento.</p><p>Sua superfície ventral contém espinhos (para irritar a</p><p>mucosa e produzir muco que vai servir de alimento).</p><p>Superfície dorsal com série de faixas escuras</p><p>transversais</p><p>São larvíparas e não ovíparos</p><p>Danos:</p><p>Os animais ficam excitados, irritados, sacodem a</p><p>cabeça, espirram, esfregam as narinas nos solos e</p><p>permanecem aglomerados para tentar se proteger .</p><p>O parasito é benigno mas a ação dos ganchos e</p><p>espinhos larvais, concomitante com a liberação de</p><p>toxinas leva um processo inflamatório das</p><p>membranas nasais com secreção de muco e até</p><p>sangramento.</p><p>Eles ficam com dificuldade respiratória,</p><p>inapetência e emaciação (perda do tecido</p><p>muscular) e ficam enfraquecidos.</p><p>Tratamento</p><p>● Injeta nas narinas cresol saponificadas</p><p>● Parafina líquida e tetracloroetileno ou bissulfeto de</p><p>carbono</p><p>● Neguvon ou pulverização (repelentes)</p><p>● Ivermectina e closantel</p><p>ANOTAÇÕES:</p><p>……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……</p><p>………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………</p><p>…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….</p><p>……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……</p><p>………….…………………….……………….……………….……………….……………….……………….……</p><p>………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………</p><p>…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….</p><p>……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……</p><p>………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………</p><p>…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….</p><p>……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……</p><p>………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………</p><p>…….……………….………………….……………….……………….……………….……………….……………</p><p>….…………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……</p><p>………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………</p><p>…….……………….……………….……………………………….……………….……………….……………….</p><p>……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……</p><p>………….……………….……………….……………….……….……….……………….……………….…………</p><p>…….……………….……………….……………….……………….……………….…………….……………….…</p><p>…………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………</p><p>……….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………</p><p>….……………………………………….……………….……………….……………….……………….……………</p><p>….…………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……</p><p>………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………</p><p>família GASTEROPHILIDAE</p><p>Larvas que produzem miíases orgânicas (presente</p><p>em órgãos internos- estômago e duodeno) em</p><p>equídeos. Causam inflamação e ulcerações</p><p>Gasterophilus intestinalis , Gasterophilus nasalis e</p><p>Gasterophilus Haemorrhoidalis ……… ………… ……….</p><p>Intestinalis: põe ovo nas patas anteriores</p><p>Nasalis e Haemorrhoidalis: põe ovos nos lábios</p><p>inferior</p><p>● G. Intestinalis e Nasalis podem instalar na traqueia</p><p>causando infecções, asfixias, obstrução do piloro.</p><p>● G. Haernorrhoidalis pode se fixar no reto provocando</p><p>uma retenção de fezes e prolapso retal.</p><p>Além disso, a L1 causa escavação da gengiva e</p><p>língua podendo gerar bolsa de pus, afrouxamento</p><p>dos dente e perda de apetite.</p><p>As L3 são eliminadas nas fezes dos animais, elas têm</p><p>coloração vermelha e corpo espinhoso, o que faz uma</p><p>fácil percepção. Parece uma abelha.</p><p>Seu corpo é espinhoso para fixação da larva. Ela se</p><p>alimenta de capim digerido e semidigerido</p><p>Seu abdome é telescopado para aumentar a</p><p>mobilidade na posta de ovos</p><p>Ela irrita o animal e faz com que ele galope (coice no</p><p>ar) e que os animais ficam em posição lateral um ao</p><p>outro. Assim, evitando o contato com a mosca.</p><p>Ação irritativa, traumática e espoliadora</p><p>Ciclo biológico:</p><p>● Ovo é depositado e deglutido até o estômago</p><p>(algumas migram para o duodeno).</p><p>● A Ll3 vai para o Intestino grosso e é eliminada</p><p>pelas fezes.</p><p>● Logo, ela abandona as fezes, vai para o solo, realiza</p><p>a pupa e dá origem aos adultos.</p><p>Profilaxia e Tratamento:</p><p>● Repelentes</p><p>● Lavar as pernas com toalha e água morna</p><p>● Aparar os pelos da ganache</p><p>● Lavar as paredes das estrebarias com água a 50ºC</p><p>● Triclorfon e diclorvos</p><p>● Ivermectina</p><p>● Moxidectina</p><p>Cyclorrhapha</p><p>Famílias importantes:</p><p>● Muscidae</p><p>● Calliphoridae</p><p>● Sarcophagidae</p><p>● Oestridae</p><p>● Gasterophilidae</p><p>➳ FAMÍLIA MUSCIDAE</p><p>● Tamanho médio, corpo glabro ou com cerdas, cores</p><p>foscas.</p><p>● São vinculadoras de patógenos e transmissão de</p><p>verminoses</p><p>● Hábitos alimentares distintos, há moscas não</p><p>picadoras (moscas domésticas) e moscas picadores</p><p>(stomoxys e haematobia irritans). Estas 3 espécies</p><p>também são veiculadoras dos ovos da mosca do</p><p>berne</p><p>Ciclo</p><p>1. Fêmeas depositam os ovos e decolagem L1,</p><p>L2, L3</p><p>2. L3 vai para superfície e dá a pupa</p><p>3. Da pupa surge o adulto</p><p>MUSCA DOMESTICA … ……….</p><p>Cinza escura, cabeça com faixa preta mediana, dorsal</p><p>do tórax há 4 linhas escuras longitudinais, atenas e</p><p>olhos avermelhados e abdome castanho claro.</p><p>● Seus espiráculos parecem rins, tem três aberturas</p><p>em forma de M</p><p>● Presente em locais insalubres e em estábulos,</p><p>matadouros, locais de ordenhas e mercados</p><p>● Hospedeira intermediária do habronema megastoma</p><p>(ferida de verão)</p><p>Durante a alimentação sua saliva é lançada sobre os</p><p>materiais sólidos para dissolvê los e permitir que</p><p>sejam aspirados</p><p>● Hábitos diurnos, sempre querendo lugares quentes</p><p>e iluminados</p><p>● Vinculam agente patogênicos até mesmo pelas</p><p>pernas.</p><p>● Atraídas pelo lixo e esterco</p><p>Combate:</p><p>● Destino adequado do</p><p>lixo e dejetos humanos/</p><p>animais. O lixo deve ser incinerado ou enterrado para</p><p>que a afermentação mat as larvas.</p><p>● Usar inseticidas de efeito imediato para destruir as</p><p>moscas.</p><p>● Usar vespas (controle biológico)</p><p>… STOMOXYS CALCITRANS (mosca dos estábulo) …… …….</p><p>É hematófaga (ataca principalmente bovinos e</p><p>equinos).</p><p>● Peças bucais picadores, abdômen acinzentado com</p><p>manchas escuras</p><p>● Espiráculos com 3 aberturas com letra S</p><p>Pousa com a cabeça para cima, em direção ao sol</p><p>Transmissão de patógenos, sua picada abre entrada</p><p>para moscas das bicheiras. veiculadoras de vermes e</p><p>ovos da mosca do berne.</p><p>● Apta em várias condições ecológicas</p><p>● Espécie hemissintroíca (possui media capacidade de</p><p>se dispersar em áreas antrópicas) e sim bovina</p><p>(presente onde tem bovinos)</p><p>● Hospedeira intermediária do nematódeo habronema</p><p>microstoma(ferida de verão), além de poder transmitir</p><p>AIE.</p><p>● Presente também na orelha do cão</p><p>Sua larva se desenvolve em matéria orgânica vegetal</p><p>em decomposição (ex: cama dos animais, palhas,</p><p>fenos), esterco de aves, estábulos e em fases finais na</p><p>decomposição de lixo.</p><p>Ações sobre o hospedeiro:</p><p>Picada dolorosas, causam estresse pois são moscas</p><p>ativas. Em uma grande infestação ocorre perda de</p><p>sangue e estresse elevado</p><p>Causa uma espoliação, irritação, decréscimo de</p><p>peso corporal e produtividade de leite, ocorre até</p><p>mesmo a morte do animal.</p><p>Controle:</p><p>● Não amontoar matéria vegetal em decomposição</p><p>● Remoção de resíduos alimentares úmidos dos</p><p>estábulos</p><p>● Aplicar inseticidas nos locais de pouso</p><p>● Retirar/incinerar a cama dos animais com</p><p>frequência</p><p>● Cuidado com as palhas usadas em plantações</p><p>● Cuidado com o manejo de fezes do animal</p><p>● Controle biológico através de vespas</p><p>HAEMATOBIA IRRITANS (Mosca do chifre) … ……….</p><p>São hematófagas, irrita muito o animal em períodos</p><p>de manhã/tarde/noite com infestação média de 500</p><p>moscas por animal.</p><p>● Ovos depositados em fezes recém emitidas</p><p>● Perda de peso do animal</p><p>● Só abandonam o animal para acasalar e depositar</p><p>ovos</p><p>● Hematofagos intermitendes</p><p>● Pousa com a cabeça pra baixo</p><p>● Acumala mais em pelagem escuras</p><p>● Preferência em animais machos relacionada a</p><p>atividade de glândulas sebáceas.</p><p>● Cor negra com tons cinzas</p><p>● Espiráculos com aberturas sem formatos definidos</p><p>Em áreas mais quentes elas ficam nas regiões ventrais</p><p>e quando ocorre uma queda de temperatura ficam</p><p>dorsalmente</p><p>Controle:</p><p>● Utilizar besouro (rola bosta)</p><p>● Aplicar inseticida organofosforado derramando na</p><p>linha da superfície dorsal</p><p>● Aplicar piretróides ou usar brincos com estes</p><p>inseticidas</p><p>ANOTAÇÕES:</p><p>……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……</p><p>………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………</p><p>…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….</p><p>……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……</p><p>………….…………………….……………….……………….……………….……………….……………….……</p><p>………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………</p><p>…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….</p><p>……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……</p><p>………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………</p><p>…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….</p><p>……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……</p><p>…………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………</p><p>……….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………</p><p>….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…</p><p>…………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………</p><p>………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………</p><p>…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….</p><p>……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……</p><p>………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………</p><p>……….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………</p><p>….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…</p><p>…………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………</p><p>……….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………</p><p>…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….</p><p>……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……</p><p>………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………</p><p>…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….</p><p>……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……</p><p>………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………</p><p>…….……………….……………….………….……………….……………….……………….……………….……</p><p>➳ família SARCOPHAGIDAE</p><p>Espécie de tamanho médio, tem espinhos, cor</p><p>uniforme cinzenta com três faixas negras no mesonoto</p><p>● Insetos adultos alimentam se de fezes, carne morta e</p><p>suco de frutas.</p><p>● Fêmeas larvíparas depositam onde haja matéria</p><p>orgânica em decomposição ou deveres.</p><p>Produz miíases secundárias, pseudomiíases, larvas</p><p>predadoras (que pedram outras larvas de outras</p><p>espécies), veiculação de patógenos.</p><p>ANOTAÇÕES:</p><p>……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……</p><p>………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………</p><p>…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….</p><p>……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……</p><p>………….…………………….……………….……………….……………….……………….……………….……</p><p>………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………</p><p>…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….</p><p>……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……</p><p>………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………</p><p>…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………………</p><p>……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……</p><p>………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………</p><p>…….……….……….……………….……………….……………….……………….……………….……………….</p><p>……………….……………….…………….……………….……………….……………….……………….………</p><p>……….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………</p><p>….……………….……………….……………….……………….……………………………….……………….…</p><p>…………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………</p><p>……….……………….……………….……………….……………….……………….……….……….……………</p><p>….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…</p><p>………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………</p><p>…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………</p><p>LARVOTERAPIA</p><p>Utilização da larva de mosca para desbridar</p><p>feridas necróticas.</p><p>Essa ultlização induz a miasses secundária (larvas</p><p>nefrobioncróagas)</p><p>Deve conhecer o paciente para realização do</p><p>procedimento pois as mesmas produzem aonio e há</p><p>pessoas que são refratárias. Além disso, depende da</p><p>lesão e da parte o corpo. Ex: em locais que há vasos</p><p>calibrosos e em áreas sensíveis não é recomendado</p><p>Indicações: Infecções que não respondem à</p><p>antibioterapia. Ex: abcessos, queimaduras, gangrena,</p><p>úlceras, osteomielites, feridas em pé de diabéticos,</p><p>entre outros…</p><p>Mecanismo:</p><p>● Desbridam feridas necróticas, liquefazendo e</p><p>removendo tecido necrosado (produzem protease que</p><p>removem o cálice)</p><p>● Produzem antimicrobianos e se alimentam de</p><p>bactérias</p><p>● Estimulam a cicatrização e o crescimento do tecido.</p><p>Procedimento</p><p>● Utilizar um kit</p><p>● L1 estéreis inoculadas na ferida</p><p>● Remover L3 (42-71 horas)</p><p>…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….</p><p>……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……</p><p>………….……………….……………………………….……………….……………….……………….……………</p><p>….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…</p><p>…………….……………….……………….……….……….……………….……………….……………….………</p><p>……….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………</p><p>….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…</p><p>…………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………</p><p>……….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………</p><p>….……………….……………….……………….……………….…………………………………………….……</p><p>Família Hippoboscidae</p><p>● Cabeça e tórax achatados, tarso com garras.</p><p>● Cabeça pequena e intimamente justaposta ao</p><p>pró-tórax</p><p>● Atena com 3 seguimentos e olhos vestigiais ou</p><p>ausentes.</p><p>● Aparelho bucal para baixo para a fixação e</p><p>perfuração para alimentação</p><p>● As fêmeas são vivíparas, retém a larva no oviduto</p><p>até o estágio em que a larva está apta para pupar.</p><p>● São parasitas permanentes ou permanecem com</p><p>maior parte do seu ciclo biológico</p><p>MELOPHAGUS OVINUS … .</p><p>● Macho e fêmeas hematófagos</p><p>● Mosca picadoras parecidas com carrapatos.</p><p>● Abdome não segmentado</p><p>● Fototropismo negativo</p><p>● Adultos são ectoparasitas e alimentam-se de sangue</p><p>de ovelhas e cabras</p><p>● Fazem a pupa nos pelos ou lãs o animal</p><p>Danos ao hospedeiro: anemia, inquietação,</p><p>emaciação, inapetência, intenso prurido. Transmitem o</p><p>protozoário Trypanosoma melophagium</p><p>Tratamento: Tosquia da lã, ivermectina e piretróides</p><p>(inseticidas)</p><p>As fezes do parasito mancha as lãs de forma definitiva,</p><p>diminuindo seu valor comercial.</p><p>PSEUDOLYNCHIA</p><p>CANARIENSIS … .</p><p>● Cor marrom</p><p>● Ocelos ausentes</p><p>● Dois primeiros pares de perna menor que o terceiro.</p><p>● Picadora, cabeça esférica</p><p>● É bem distribuída e ataca pombos e aves silvestres.</p><p>● Fêmeas são larvíparas, elas põem a larva L3 nos</p><p>ninhos e não nas aves.</p><p>Danos: anemia, irritação, mortalidade de pombos</p><p>jovens. Transmitem o protozoário Haemoproteus</p><p>Columbae.</p><p>Tratamento: Deve-se fazer a remoção das moscas e</p><p>inspeção periódica para averiguação de reinfestação.</p><p>O repelente tem pouca eficácia.</p><p>Aversão de piretróides, organofosfato e PDT em talco.</p><p>Controle: não permitir o acesso a aves de vida livre</p><p>aos criadouros e aves.</p><p>ANOTAÇÕES:</p><p>…………..…………..…………..…………..…………..…………..………</p><p>…..…………..…………..…………..…………..…………..…………..……</p><p>……..…………..…………..…………..…………..…………..…………..…</p><p>………..…………..…………..…………..…………..…………..…………..</p><p>…………..…………..…………..…………..…………..…………..………</p><p>…..…………..…………..…………..…………..…………..…………..……</p><p>……..…………..…………..…………..…………..…………..…………..…</p><p>………..…………..…………..…………..…………..…………..…………..</p><p>…………..…………..…………..…………..…………..…………...………</p><p>Subordem Tabanomorpha</p><p>Família Tabanidae - mutucas … .</p><p>● Tamanho de médio à grande</p><p>● Fêmeas hematófagas</p><p>● Transmissão mecânica de doenças para outros</p><p>animais, ex: AIE, Trypanosoma equinum (protozoário,</p><p>agente do mal de cadeiras) e Trypanosoma Evansi</p><p>● Hospedeiro intermediário Loa loa na África</p><p>● Presente maior em período de verão</p><p>Têm sua picada dolorosa e sua saliva possui</p><p>anticoagulante</p><p>Mudam frequentemente de ponto de sucção, em cada</p><p>local abandonado escorre um filete de sangue.</p><p>Machos são fitófagos, ou seja, se alimentam de</p><p>néctar e seiva, fazem polinização porém podem levar</p><p>doenças à plantas.</p><p>Morfologia</p><p>● Cabeça mais larga que o tórax, corpo sem cerdas.</p><p>● Coloração castanho acinzentado e preto, algumas</p><p>manchas amarelas</p><p>● Olhos grandes e em algumas espécies</p><p>incandescentes</p><p>● Antenas com 3 artículos, sendo o último anelado</p><p>● Aparelho bucal do tipo picador sugador</p><p>● Asas com ou sem manchas</p><p>● Abdômen com 7 segmentos</p><p>É considerada praga dos animais domésticos e</p><p>humanos, são mais ativos nos dias quentes e atacam</p><p>mais bovinos de coloração preta.</p><p>Ovos são depositados em ambientes aquáticos ou</p><p>semiaquáticos</p><p>Larvas predadoras de larvas de alguns artrópodes,</p><p>moluscos e anelídeos</p><p>Há 3 subfamílias: Pangoninae (espécie: fidena),</p><p>Chrysopsinae (espécie: chrysops) e Tabanidae</p><p>(tabanus)</p><p>● Fidena: Grandes, escuras, antenas curtas, aparelho</p><p>bucal longo</p><p>● Chrysops: pequenas, asas manchadas amarela e</p><p>preta, aparelho bucal curto</p><p>● Tabanus: média, asas claras com pequenas</p><p>manchas, antenas curtas</p><p>Controle:</p><p>● Evitar acesso de animais em áreas sombreadas e</p><p>com coleções de água</p><p>● Limpeza dos cursos d’água e drenagem de campos</p><p>alagadiços</p><p>● Aplicações de repelentes</p><p>ANOTAÇÕES:</p><p>…………..…………..…………..…………..…………..…………..………</p><p>…..…………..…………..…………..…………..…………..…………..……</p><p>……..…………..…………..…………..…………..…………..…………..…</p><p>………..…………..…………..…………..…………..…………..…………..</p><p>…………..…………..…………..…………..…………..…………..………</p><p>…..…………..…………..…………..…………..…………..…………..……</p><p>……..…………..…………..…………..…………..…………..…………..…</p><p>………..…………..…………..…………..…………..…………..…………..</p><p>…………..…………..…………..…………..…………..…………...………</p><p>…..…………..…………..…………..…………..…………..…………..……</p><p>……..…………..…………..…………..…………..…………..…………..…</p><p>………..…………..…………..…………..…………..…………..…………..</p><p>…………..…………..…………..…………..…………..…………...………</p><p>…..…………..…………..…………..…………..…………..…………..……</p><p>……..…………..…………..…………..…………..…………..…………..…</p><p>………..…………..…………..…………..…………..…………..…………..</p><p>…………..…………..…………..…………..…………..…………...………</p><p>…..…………..…………..…………..…………..…………..…………..……</p><p>……..…………..…………..…………..…………..…………..…………..…</p><p>………..…………..…………..…………..…………..…………..…………..</p><p>…………..…………..…………..…………..…………..…………...………</p><p>…..…………..…………..…………..…………..…………..…………..……</p><p>……..…………..…………..…………..…………..…………..…………..…</p><p>………..…………..…………..…………..…………..…………..…………..</p><p>…………..…………..…………..…………..…………..…………...………</p><p>…..…………..…………..…………..…………..…………..…………..……</p><p>……..…………..…………..…………..…………..…………..…………..…</p><p>………..…………..…………..…………..…………..…………..…………..</p><p>…………..…………..…………..…………..…………..…………...………</p><p>SUBORDEM NEMATOCERA</p><p>● Antenas longas</p><p>● Larvas com cabeça bem desenvolvida</p><p>● Pupa nua, nascimento dos adultos através de fenda</p><p>dorsal em forma de T</p><p>● Aparelho bucal picador sugador</p><p>● Asas manchadas (as vezes)</p><p>● Reúne importantes vetores de doenças infecciosas</p><p>e parasitárias</p><p>● Todas as fêmeas são hematófagas</p><p>● Psychodidae: mosquito palha, transmite</p><p>leishmanioses (espécie: Lutzomyia)</p><p>● Simulídeos: borrachudos, vetor de onchocerca</p><p>volvulus e onchocerca cervicalis (espécie: simulium)</p><p>● Ceratopogonidae: mosquito pólvora ou maruins:</p><p>doenças da língua azul</p><p>● Culicidae: pernilongos, vetores de malárias, dengue,</p><p>dirofilariose, elefantíase (espécie: anopheles,</p><p>aedes,culex)</p><p>Família Simuliidae … …</p><p>● Parecem pequenas moscas</p><p>● São hematófagos e transmitem a oncocercose nas</p><p>américas e na áfrica.</p><p>● Asas com nervuras frágeis</p><p>● Cor escura</p><p>● Aparelho picador sugador</p><p>● Antena curta</p><p>● Probóscide curta e poderosa</p><p>● Causa dor e prurido</p><p>● picam em horas claras do dia</p><p>Os ovos são postos sob vegetação que será</p><p>submersa pela água de curso rápida ou sub pedras</p><p>molhadas</p><p>● Larvas aquáticas que possuem antenas e escovas</p><p>bucais</p><p>● Após 2-3 semanas elas tecem um casulo aberto e se</p><p>transformam em pupa. Fazem sua fase larvária até L7.</p><p>Controle:</p><p>● Aplicação de inseticidas como temófos, permetrina</p><p>ou carbosulfan</p><p>● Controle biológico com aplicações de culturas de</p><p>Bacillus Thuringiensis, está bactérias produz uma</p><p>proteína tóxica para os dípteros por vías digestivas.</p><p>ANOTAÇÕES</p><p>…..…………..…………..…………..…………..…………..…………..……</p><p>……..…………..…………..…………..…………..…………..…………..…</p><p>………..…………..…………..…………..…………..…………..…………..</p><p>…………..…………..…………..…………..…………..…………...………</p><p>…..…………..…………..…………..…………..…………..…………..……</p><p>……..…………..…………..…………..…………..…………..…………..…</p><p>………..…………..…………..…………..…………..…………..…………..</p><p>…………..…………..…………..…………..…………..…………...………</p><p>…..…………..…………..…………..…………..…………..…………..……</p><p>……..…………..…………..…………..…………..…………..…………..…</p><p>………..…………..…………..…………..…………..…………..…………..</p><p>…………..…………..…………..…………..…………..…………...………</p><p>…..…………..…………..…………..…………..…………..…………..……</p><p>……..…………..…………..…………..…………..…………..…………..…</p><p>………..…………..…………..…………..…………..…………..…………..</p><p>…………..…………..…………..…………..…………..…………...………</p><p>…..…………..…………..…………..…………..…………..…………..……</p><p>……..…………..…………..…………..…………..…………..…………..…</p><p>………..…………..…………..…………..…………..…………..…………..</p><p>…………..…………..…………..…………..…………..…………...………</p><p>…..…………..…………..…………..…………..…………..…………..……</p><p>……..…………..…………..…………..…………..…………..…………..…</p><p>………..…………..…………..…………..…………..…………..…………..</p><p>…………..…………..…………..…………..…………..…………...………</p><p>…..…………..…………..…………..…………..…………..…………..……</p><p>……..…………..…………..…………..…………..…………..…………..…</p><p>………..…………..…………..…………..…………..…………..…………..</p><p>…………..…………..…………..…………..…………..…………...………</p><p>…..…………..…………..…………..…………..…………..…………..……</p><p>……..…………..…………..…………..…………..…………..…………..…</p><p>………..…………..…………..…………..…………..…………..…………..</p><p>…………..…………..…………..…………..…………..…………...………</p><p>…..…………..…………..…………..…………..…………..…………..……</p><p>……..…………..…………..…………..…………..…………..…………..…</p><p>………..…………..…………..…………..…………..…………..…………..</p><p>Família Ceratopogonidae ……… N ……..</p><p>● Mosquito pólvora</p><p>● Insetos pequenos, são conhecidos como maruins</p><p>também</p><p>● Atacam no fim da tarde/início da noite, atacam em</p><p>grupos</p><p>● Aparelho bucal curto/robusto</p><p>● Asas com manchas</p><p>● Antenas longas</p><p>● Suga a região inferior dos corpos</p><p>● Palpos longos</p><p>● Asas superpostas quando em repouso.</p><p>● Abdome alongado, diferente do borrachudo</p><p>● Picadas intensas e dolorosas, com sensação de</p><p>ardência. Gra lesões cutâneas de caráter urticante,</p><p>eczematoso ou tuberculóide.</p><p>● Fêmeas hematofagas e transmitem filária.</p><p>● Podem transmitir Onchocerca cervicalis para</p><p>equídeos e asininos (verme com ligamento cervical)</p><p>que pode produzir fístulas e alopecia na região</p><p>cervical e a opacificação do globo ocular.</p><p>Transmitem também a doença da língua azul em</p><p>ovinos, causa pelo Orbivirus.</p><p>Além disso transmissão da virose oropouche para</p><p>humanas na amazônia</p><p>● Ovos postos em centenas e são envolvidos por uma</p><p>massa gelatinosa.</p><p>Ciclo: as larvas são vermiformes e muito móveis, elas</p><p>acabam por enterrar-se para pupa. O ciclo completos</p><p>dura dua semanas em função da temperatura</p><p>As larvas duram até L4</p><p>Controle: utilização de bacilos e drenagem de áreas</p><p>úmidas,</p><p>aplicação de repelentes e inseticidas</p><p>Família Psychodidae …………… …..</p><p>● Corpo com pelos finos e pequeno</p><p>● Cabeça formando ângulo de 90º com eixo do tórax</p><p>● Asas com posição semi ereta</p><p>● Pernas longas e delgadas</p><p>● Formas imaturas encontradas em solo úmido.</p><p>● Fêmea transmissor da leishmaniose</p><p>● Se criam em fezes de aves, cães, suínos, terrenos</p><p>baldios com despejo e matéria orgânica, lixões...</p><p>Ovos: ligeiramente recurvados e esbranquiçadas.</p><p>Encontrados em solos rico de matéria orgânica e</p><p>úmidos.</p><p>Larvas: corpo escurecido, cabeça bem delgada, três</p><p>segmentos torácicos e nove abdominais.</p><p>Pupas: composta por cefalotórax e um abdome de</p><p>nove segmentos.</p><p>Ciclo biológico:</p><p>● Machos e fêmeas se alimentam de carboidrato</p><p>(fitófagos). Quando parasitada pela leishmania</p><p>aumenta</p><p>● Hematofagismo: reações alérgicas e picadas</p><p>dolorosas e transmissão de doenças. Transmitirem</p><p>doenças viróticas (febre dos três dias), bacterianas</p><p>(febre oroya ou doença de Carrion ou Verruga</p><p>peruana), protozoários (leishmania spp)</p><p>Hemoglobina do sangue: a fêmea necessita para</p><p>amadurecer sexualmente e produzir a cápsula dos</p><p>ovos.</p><p>Flebotomíneos</p><p>● Antenas longas: 16 artículos</p><p>● Cabeça pequena e alongada fortemente refletida</p><p>pra baix</p><p>● Aparelho bucal picador-sugador curto</p><p>● Asas são lanceoladas coberta de peles com veias</p><p>atingindo sua margem.</p><p>● Asas em pé até em repouso</p><p>● Transmitem leishmanioses cutâneas e viscerais pela</p><p>Lutzomyia</p><p>● Femeas hematófags mas também se alimentam de</p><p>sucos vegetais como os machos.</p><p>● A fecundação pode dar-se antes ou depois de u m</p><p>repasto sanguíneo.</p><p>Para amadurecerem os folículos ovarianos e requerem</p><p>ao mesmo um repasto de sangue.</p><p>● Atividade crepuscular ou noturna.</p><p>● Durante o dia ficam abrigados em lugares frescos</p><p>como os ocos de árvores, bambus, tocas de animais,</p><p>galinheiros, currais, depósitos de material, etc…</p><p>● Voos curtos e silenciosos, semelhantes a saltos</p><p>Transmissão de leish é de caráter periódico pois com</p><p>regimes de chuvas o inseto não é ativo.</p><p>Lutzomyia intermedia: encontrada da paraíba até o</p><p>paraguai e argentina. Principal vetora do sudeste</p><p>Tem hábitos semi-domésticos invadindo casas e os</p><p>abrigos de animais. Transmite Leishmaniose</p><p>tegumentar cutânea pela leishmania infantum.</p><p>Lutzomyia longipalpis: Transmite a Leishmaniose</p><p>visceral causada pela Leish brasiliens</p><p>Controle: inseticidas de ação residual, aplicados na</p><p>casas e anexos, poda de arvores, remoção de restos</p><p>de vegetais, não construção das casas dos animais</p><p>perto de lugares úmidos, recolhimento das fezes de</p><p>aves.</p><p>Leishmaniose Cutânea</p><p>Também chamada de leishmaniose cutâneo-mucosa,</p><p>espundia, úlcera de bauru ou ferida brava.</p><p>● Os parasitos são inoculados pelo flebotimineos e</p><p>fagocitados por macrofogos de pele (histocitos)</p><p>transformam-se em amastigotas e permanecem no</p><p>interior dos vacúolos. Eles são refratarios à digestão</p><p>pelos macrofagos.</p><p>● No individ não-mune, as lesões iniciais são do tipo</p><p>pápulo-vesicular, por vezes com linfangite e adenite</p><p>satélite.</p><p>Multiplicação dos macrofagos a nivel de derme ferindo</p><p>a epiderme.</p><p>Leishmaniose Visceral</p><p>Leishamnia vai se viscerar e multiplicar-se nos</p><p>macrofagos dos orgãos internos e danificar o tecido</p><p>dos indivíduos.</p><p>● Os cães são os principais reservatórios da doença.</p><p>Os mesmos apresentam unhas longas, diarréia e</p><p>caquexia.</p><p>ANOTAÇÕES</p><p>…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…</p><p>..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..</p><p>…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…</p><p>..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..</p><p>…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…</p><p>..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..</p><p>…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…</p><p>…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…</p><p>..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..</p><p>…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…</p><p>..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..</p><p>…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…</p><p>..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..</p><p>…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…</p><p>…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…</p><p>..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..</p><p>…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…</p><p>..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..</p><p>…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…</p><p>..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..</p><p>…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…</p><p>…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…</p><p>..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..</p><p>…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…</p><p>..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..</p><p>…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…</p><p>..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..</p><p>…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…</p><p>…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…</p><p>..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..</p><p>…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…</p><p>..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..</p><p>…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…</p><p>..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..</p><p>…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…</p><p>…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…</p><p>..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..</p><p>…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…</p><p>..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..</p><p>…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…</p><p>Família Culicidae …… ………</p><p>● Sem ocelos</p><p>● Antena com 15 a 16 segmentos</p><p>● Pernas longas</p><p>● Conhecidos como mosquitos</p><p>● Fêmeas hematófagas e machos fitófagos</p><p>● Fêmeas colocam seus ovos em lugares úmidos ou</p><p>aquáticos.</p><p>● Há 4 estágios larvais e um estádio pupal, ambos</p><p>aquáticos.</p><p>● Há 3 subfamílias: Anophelinae, Culicinae e</p><p>Toxorhyncinae</p><p>● Transmitem dirofilariose</p><p>Alimentação: machos e fêmeas de sucos vegetais</p><p>ricos em carboidratos necessários para o</p><p>metabolismo energético, porém as fêmeas também</p><p>são hematófagas pois dependem do sangue para que</p><p>ocorra o processo de maturação dos ovos.</p><p>Postura: Os Anopheles fazem a postura em grandes</p><p>coleções de água parada, ou com leve correnteza ou</p><p>em água colhidas de bromélias. Ovos não são</p><p>resistentes à dessecação. São postos isoladamente na</p><p>superfície da água e apresentam flutuadores laterais</p><p>Os Aedes realizam a postura na superfície de paredes</p><p>de recipientes que contenham água limpa, como em</p><p>barris, potes, vasos… Ovos postos isoladamente mas</p><p>não apresentam flutuadores.</p><p>Do Culex são colocados em posição vertical, formando</p><p>uma jangada capazes de flutuar.</p><p>Larvas: encontradas na água ainda que possam viver</p><p>em um ambiente úmido. Há 4 estágios larvais e elas se</p><p>alimentam de microorganismos e pequenos</p><p>invertebrados que fazem parte do zooplâncton.</p><p>ANOPHELINE</p><p>● Adultos com escamas abundante</p><p>● Probóscida bem desenvolvida e pelos retos</p><p>● Olhos grandes</p><p>● Antenas plumosas nos machos</p><p>● Ovos providos de flutuadores e postos isoladamente</p><p>● Larvas sem sifão respiratório</p><p>● Larvas horizontais na superfície da água</p><p>● Pupas com tromba respiratória e forma cônica curta</p><p>e de abertura larga</p><p>● Perpendicular à superfície</p><p>Anopheles darlingi: vetor da malária, bem apta a</p><p>grande coleção de água limpa e iluminada.</p><p>Ciclo biológico:</p><p>Ocorre nos criadouros com lagoas, rios, lagos e</p><p>represas, ou seja, grandes coleções de água com</p><p>pouca correnteza, nas quais desenvolvem os estágios</p><p>imaturas.</p><p>Importância: veiculador da malárias</p><p>Controle: proteção individual contra os vetores como</p><p>uso de mosquiteiros, inseticidas ao redor da residência</p><p>e conscientização individual.</p><p>CULICINAE</p><p>● Ovos desprovidos de flutuadores e postos isolados</p><p>ou em jangadas</p><p>● Larvas do sifão respiratório</p><p>● Dispõem-se perpendicularmente obliquamente na</p><p>superfície líquida, permanecendo com o corpo</p><p>mergulhado</p><p>● Pupa com tromba respiratória</p><p>em forma tubulosa</p><p>● Fêmeas com papo curtos de comprimento menor do</p><p>que a proboscis, já dos machos são longos</p><p>● Quando em repouso, esses mosquitos ficam com o</p><p>corpo paralela à superfície.</p><p>Culex</p><p>● Coloração marrom</p><p>● Fêmeas com papos curtas e antenas com pouca</p><p>cerva, macho ao contrário</p><p>● Hábitos noturnos</p><p>● Fêmeas depositam seus ovos em água estagnada</p><p>pura ou impura nas mediações dos domicílios.</p><p>● Ovos postos verticalmente e aglutinados formando</p><p>uma jangada</p><p>● Encontrados em dormitórios sobre o teto, móveis e</p><p>roupas.</p><p>● Larvas com sifão respiratório com cerdas.</p><p>● Quando em repouso posição oblíqua em relação à</p><p>linha d’água.</p><p>Transmite Wuchereria rancrifi que gera elefantíase.</p><p>Algumas espécies transmitem encefalite equina</p><p>Controle: Inseticidas químicos, controle biológico com</p><p>a utilização de bactérias Bacillus..</p><p>AEDES</p><p>● Fêmeas com antenas de pouca cerdas e machos</p><p>com muitas</p><p>● Larvas com sifão respiratório curto e um tufo de</p><p>cerdas no mesmo.</p><p>● A. aegypti são urbanos e A. albopictus silvestre são</p><p>rural</p><p>● Transmissor da dengue.</p><p>Ciclo biológico: Após a cópula as fêmeas necessitam</p><p>fazer repastos sanguíneos para a maturação dos</p><p>ovos. Os ovos são depositados separadamente em</p><p>vários lotes, postos em intervalos de 1 ou mais dias.</p><p>Resistem à dessecação por vários meses.</p><p>As larvas se alimentam de microorganismos contidos</p><p>na água e têm postura perpendicular à superfície da</p><p>água.</p><p>São fototróficas negativas, preferem locais escuros.</p><p>Transmite febre amarela e a dengue, A alta</p><p>densidade vetorial é estimulada pelo imenso número</p><p>de criadouros devido o reflexo do crescimento</p><p>desordenado da cidade e descaso com a educação</p><p>sanitária e ambiental, associado a altas temperaturas,</p><p>umidade elevada e períodos fortes de chuvas.</p><p>Controle: Eliminação dos criadouros, manter</p><p>hermeticamente fechadas caixas d'água, tonéis e</p><p>barris, manter garrafas para baixo, manter lixo em</p><p>local apropriado, não deixar água acumulada e</p><p>outros…. Além de controle biológico com Bacillus</p><p>Thuringiensis também é utilizado no controle de larvas</p><p>………………………………………………………………………………...</p><p>…………………………………………………………………………………</p><p>………………………………………………………………………………...</p><p>…………………………………………………………………………………</p><p>………………………………………………………………………………...</p><p>…………………………………………………………………………………</p><p>………………………………………………………………………………...</p><p>…………………………………………………………………………………</p><p>………………………………………………………………………………...</p><p>…………………………………………………………………………………</p><p>………………………………………………………………………………...</p><p>…………………………………………………………………………………</p><p>………………………………………………………………………………...</p><p>…………………………………………………………………………………</p><p>………………………………………………………………………………...</p><p>…………………………………………………………………………………</p><p>………………………………………………………………………………...</p><p>…………………………………………………………………………………</p><p>………………………………………………………………………………...</p><p>…………………………………………………………………………………</p><p>………………………………………………………………………………...</p><p>…………………………………………………………………………………</p><p>………………………………………………………………………………...</p><p>…………………………………………………………………………………</p><p>………………………………………………………………………………...</p><p>…………………………………………………………………………………</p><p>………………………………………………………………………………...</p><p>…………………………………………………………………………………</p><p>………………………………………………………………………………...</p><p>…………………………………………………………………………………</p><p>………………………………………………………………………………...</p><p>…………………………………………………………………………………</p><p>Carrapatos</p><p>Classificação - taxonomia</p><p>● Reino: Animalia</p><p>● Filo: Arthropoda</p><p>- Subfilo: Chelicerata</p><p>● Classe: Arachnida</p><p>Ordem: Acari</p><p>- Subordem: Ixodides</p><p>● Famílias: Ixodidae (família de maior número e mais</p><p>importante - carrapato duro), Argasidae (carrapato</p><p>mole), Nuttalliellidae (apenas 1 espécie e não é</p><p>presente no brasil)</p><p>Características gerais</p><p>São ectoparasitas obrigatórios, hematófagos, causam</p><p>vários prejuízos ao hospedeiro como dano mecânico</p><p>(lesão no couro), espoliação sanguínea (anemia),</p><p>irritação, inflamação, transmissão de agentes</p><p>patogênicos, baixa de fertilidade e sua saliva pode</p><p>causar toxicoses e paralisia. Além dos danos físicos</p><p>ao animal também há danos econômicos com gastos</p><p>de acaricidas.</p><p>Eles se aderem firmemente ao hospedeiro, tem um</p><p>período longo de repasto sanguíneo e regurgitam</p><p>durante o repasto, tem um longo tempo de vida, um</p><p>rápido aumento populacional e realizam transmissão</p><p>transovariana (transmissão para todos os ovos da</p><p>fêmea) e transestadual (transmissão na fase de</p><p>ninfa). Assim, fazendo deles um potencial vetor de</p><p>doenças.</p><p>Morfologia</p><p>● Gnatossoma: aparelho bucal</p><p>1. Par de palpos: órgãos sensoriais</p><p>2. Par de quelíceras: apêndices altamente</p><p>esclerotizados que ajudam a cortar e perfurar</p><p>a pele</p><p>3. Hipostômio: estrutura da parte inferior da</p><p>base do capítulo que possui uma fileira de</p><p>dentes direcionados para trás e tem como</p><p>função manter o carrapato aderido.</p><p>● Idiossoma: região posterior do corpo (tórax e</p><p>abdome)</p><p>Órgão de Haller: órgão sensorial localizado abaixo do</p><p>primeiro par de patas que possui quimiorreceptores</p><p>que captam a liberação de CO2 e temperatura do</p><p>hospedeiro para facilitar a localização do hospedeiro</p><p>com a ajuda dos palpos.</p><p>Fases de vida</p><p>● larva: tem 3 pares de patas e não possui aparelho</p><p>reprodutor por ser a fase imatura do carrapato</p><p>● ninfa: possui quatro pares de patas e não possuem</p><p>órgão reprodutor</p><p>● adulto: onde ocorre a diferenciação sexual e a</p><p>copulação.</p><p>Respiração</p><p>As larvas respiram pelo tegumento já as ninfas e</p><p>adultos possuem um par de estigmas (espiráculos</p><p>respiratórios) que levam a um complexo de traqueias</p><p>através da placa estigmal .</p><p>Ciclo biológico</p><p>Podem ser monoxeno (utiliza apenas 1 hospedeiro</p><p>para completar seu ciclo) fêmeas postam os ovos no</p><p>ambiente e desses ovos eclodem as larvas que</p><p>identificam seu hospedeiro e sobem no hospedeiro</p><p>para se alimentar. Quando se fixa no hospedeiro, ela</p><p>fica permanentemente ali, realizando a mudança sem</p><p>sair do hospedeiro. Indo ao chão apenas para liberar</p><p>os ovos.</p><p>Podem ser também heteroxenos (utiliza mais de um</p><p>hospedeiro para completar seu ciclo), do ovo eclode a</p><p>larva e ela vai procurar um hospedeiro para se</p><p>alimentar, a muda da larva pra ninfa não ocorre sobre</p><p>o hospedeiro, ela se solta do hospedeiro e realiza a</p><p>muda no ambiente,a ninfa volta para outro hospedeiro</p><p>para continuar seu desenvolvimento. Quando adulto</p><p>vai ao ambiente novamente para fazer a cópula. Maior</p><p>possibilidade de transmissão de patógenos.</p><p>Coleta e identificação das espécies</p><p>Pode ser por coleta manual, arraste de flanela branca,</p><p>armadilha de CO2 (gelo seco ou carbonato + ácido</p><p>lático) e a identificação é através de sua morfologia e</p><p>hospedeiro</p><p>FAMÍLIA IXODIDAE …………………………… …………..</p><p>● Possui 13 gêneros</p><p>● Presença do escudo dorsal (carrapato duro) - nas</p><p>fêmeas o escuto é incompleto para expandir o</p><p>idiossoma na hora da alimentação para a produção</p><p>de ovos e machos completos.</p><p>● Acasalamento sobre o hospedeiro</p><p>● Femea orre após a postura de ovosss</p><p>● Corpo achatado dorso-ventralmente</p><p>● Aparelho bucal projetado para frente e visível</p><p>quando observado de cima.</p><p>● Espiráculos após o 4 par de patas</p><p>Espécies</p><p>Rhipicephalus (boophilus) microplus: parasita</p><p>principalmente bovinos</p><p>Rhipicephalus sanguineus: parasita principalmente</p><p>cães</p><p>Dermacentor nitens: parasita principalmente equídeos</p><p>Amblyomma cajennense / Amblyomma sculptum:</p><p>baixa especificidade mas parasita geralmente</p><p>equídeos.</p><p>Rhipicephalus (Boophilus) microplus ------------------</p><p>● Conhecido como carrapato do boi, porém pode ser</p><p>encontrado em cavalos, cães e homem.</p><p>● Possui um ciclo monoxeno</p><p>● Fase adulta em 21 anos</p><p>● São carrapatos duros, tem o formato hexagonal da</p><p>base do gnatossoma, tem o hipotômio curto e não</p><p>possuem festões no idiossoma.</p><p>Transmissão de patógenos:</p><p>1. Anaplasma marginale - anaplasma-</p><p>transmissão transaariano e transestadial</p><p>2. Babesia bovis e babesia bigemina - babesiose</p><p>- transmissão transaariano e transestadial</p><p>Eles podem transmitir os três patogênicos juntos e isso</p><p>se o nome de tristeza parasitária bovina, causa</p><p>anemia e morte por destruir as hemácias do animal .</p><p>Controle:</p><p>● Carrapaticidas (pulverização, banho de imersão,</p><p>aplicação dorsal, injetável). É importante o uso de</p><p>carrapatograma para que não ocorra o uso</p><p>desnecessário e tornar os carrapatos resistentes.</p><p>● Vacinas</p><p>● Feromônios associados a substâncias tóxicas</p><p>● Rotação de pastagem</p><p>● Controle biológico</p><p>● Gramínea com poder repelente (capim-gordura</p><p>capim-elefante)</p><p>Raças resistentes</p><p>- zebuínos são mais do que os</p><p>taurinos</p><p>Rhipicephalus sanguineus -------------------------------</p><p>● Carrapato vermelho do cão, mas também</p><p>encontrado em outros mamíferos</p><p>● Sobem muros e paredes, abrigando-se em frestas.</p><p>São cosmopolita</p><p>● Ciclo heteroxeno (três hospedeiros)</p><p>● São carrapatos duro, base do gnatossoma</p><p>hexagonal e hipostômio curto e diferente do microplus,</p><p>o sanguíneos possui festões</p><p>Transmissão de patógenos</p><p>1. Babesia canis</p><p>2. Ehrlichia canis</p><p>3. Hepatozoon canis</p><p>Controle</p><p>● Carrapaticidas: banho, injetável, uso oral, coleiras,</p><p>pour-on</p><p>● Limpeza do ambiente: forros e canis com</p><p>carrapaticidas ou vassoura de fogo</p><p>Amblyomma Cajennense (amblyomma sculptum)---</p><p>● Carrapato estrela, carrapato do cavalo, carrapato</p><p>pólvora</p><p>● Baixa especificidade e hospedeiro</p><p>● Ciclo heteroxeno ( 3 hospedeiros)</p><p>● Larvas (março - julho), ninfas (julho - novembro),</p><p>adulto (novembro a março).</p><p>● Carrapatos duros, aparelho bucal longo que gera</p><p>picadas doloridas e possui festões</p><p>Transmissão de patógeno</p><p>1. Babesiose equina</p><p>2. Febre maculosa</p><p>Dermacentor (Anocentor) nitens -------------------</p><p>● Carrapato da orelha do equino, somente.</p><p>● Parasita principalmente equinos: cavalo, mula e</p><p>asnos.</p><p>● Encontrados no pavilhão auricular e divertículo nasal.</p><p>● Exclusivo do novo mundo.</p><p>● Ciclo monoxeno.</p><p>● Carrapato duro, base do capítulo retangular, palpo</p><p>curto e largo, tem placas espiraculares em formato de</p><p>dial de telefone.</p><p>Transmissão de patógenos</p><p>1. Babesia equi</p><p>2. Babesia caballi</p><p>Controle</p><p>● Carrapaticidas: pulverização, banho de imersão,</p><p>aplicação dorsal, injetável</p><p>● Feromônios associados a substâncias tóxicas</p><p>● Rotação de pastagem</p><p>● Controle biológico: ainda em estudo..</p><p>● Gramínea com poder repelente (capim-gordura</p><p>capim-elefante)</p><p>FAMÍLIA ARGASIDAE ……………………………………… …………..</p><p>● Carrapatos moles (não possuem escudo dorsal)</p><p>● Superfície texturizada</p><p>● Vivem em ninhos e tocas do hospedeiro</p><p>● Faem diversas posturas intercaladas com pequenas</p><p>quantidade de ovos - a fêmea não morre após a</p><p>postura</p><p>● Acasalamento fora do hospedeiro</p><p>● Vários estágios ninfais</p><p>● Alimentação rápida</p><p>● Aparelho bucal ventral, não visível de cima</p><p>● Dimorfismo sexual visto apenas com lupa</p><p>● Placas espiraculares pequenas localizadas entre</p><p>coxa 3 e 4</p><p>Espécies:</p><p>Argas miniatus: parasita de galinhas</p><p>Ornithodoros rostratus: parasita mamíferos</p><p>Octobius megnini: pavilhão auricular de mamíferos</p><p>Argas miniatus ---------------------------------------</p><p>● Parasitos de galinhas e hábitos nidícula e noturno.</p><p>● Postura de 100 a 150 ovos por vez.</p><p>● Possui até 5 estágios ninfais.</p><p>Transmissão de patógenos e doenças</p><p>1. Borrelia anserina - borreliose aviária</p><p>2. Paralisia dos pintos</p><p>Ornithodoros rostratus ------------------------------</p><p>● Carrapato do chão com hábitos noturnos, parasita</p><p>mamíferos em geral.</p><p>● Picada dolorosa causando lesões</p><p>● Postura de 120 a 180 ovos por vez</p><p>● Possui até 5-6 estágios ninfais</p><p>Octobius megnini -------------------------------------</p><p>● Carrapato espinhoso da orelha, encontrado no norte</p><p>do brasil.</p><p>● Mais encontrado em bovinos e equinos.</p><p>● Corpo parece violino.</p><p>●Larva e ninfa parasitas e o adulto não parasita (são</p><p>encontrados em galhos e tronco de árvores).</p><p>● Dois estágios ninfais.</p><p>Danos:</p><p>1. Causam otite, meningite e paralisia.</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>………………………………………………….………………………………………………….</p><p>Introdução à helmintologia</p><p>Filo Platyhelminthes</p><p>São vermes achatados dorso-ventralmente e com</p><p>simetria bilateral. São heteroxenos..</p><p>● Classes importantes: Trematoda e Cestoda.</p><p>Classe trematoda</p><p>Corpo não-segmentado, possui ventosas e forma</p><p>típica de folha.</p><p>Ordem digenea</p><p>● Tem dois hospedeiros, um intermediário (moluscos) e</p><p>um definitivo.</p><p>● Reprodução assexuada (acontece no organismo do</p><p>hospedeiro intermediário) e sexuada,(organismo do</p><p>hospedeiro definitivo)</p><p>● Tem duas ventosas, uma oral e outra ventral</p><p>● Maioria são hermafroditas ou com dois sexos</p><p>separados.</p><p>● Seu estágio evolutivo é ovo, miracídio, esporocisto,</p><p>rédea, cercária e metacercária.</p><p>● Famílias de maior importância: Schistosomatidae,</p><p>Fasciolidae, Paramphistomidae e Dicrocoeliidae..</p><p>Fasciolose (baratinha do fígado) …………………...</p><p>Família: Fasciolidae</p><p>Espécie: fasciola hepática.</p><p>Os ovinos têm o quadro clínico mais grave apesar</p><p>de ser mais abundante em ruminantes. Pode</p><p>parasitar equinos, suínos e humanos também.</p><p>Morfologia: Corpo mede 20 a 30 mm de comprimento</p><p>e 15mm de largura, tegumento com escamas, corpo</p><p>largo na parte anterior e estreito na posterior. Possui</p><p>também uma ventosa oral situada em um</p><p>prolongamento cônico (cone cefálico) na parte</p><p>anterior do corpo e seu tubo digestório é incompleto</p><p>(não tem ânus). São hermafroditas.</p><p>Importância: Zoonose acidental e é uma das mais</p><p>importantes doenças de ruminantes domésticos no</p><p>mundo, causando prejuízos econômicos para</p><p>pecuaristas.</p><p>Os vermes se alimentam de sangue e as</p><p>escamas/tegumento espesso servem além da fixação,</p><p>causar lesões para se alimentarem do sangue</p><p>oriundo. Na maioria das vezes o verme não se</p><p>alimenta do sangue todo então pode ocorrer presença</p><p>de sangue nas fezes.</p><p>Ovo</p><p>O ovo é acastanhado com casca espessa onde há</p><p>um opérculo para eclodir o miracídio (larva que está</p><p>dentro do mesmo), ele é eliminado com as fezes dos</p><p>ruminantes. O embrionamento faz-se no meio</p><p>aquático e dura 10-20 dias.</p><p>- O miracídio invade o corpo do caramuja e</p><p>transforma-se em esporocisto, e dentro dos</p><p>mesmos forma-se várias rédias. Dentro de</p><p>cada rédeas surgem massas celulares que</p><p>darão origem aos próximos elementos do</p><p>ciclo, as cercárias. As cercárias saem do corpo</p><p>do caramujo e transformam-se em</p><p>metacercárias.</p><p>Caramujo</p><p>O caramujo da fasciolose pertence ao gênero</p><p>Lymnaea e tem em torno de 5 a 10 mm de</p><p>comprimento da concha. Vive tipicamente em áreas</p><p>alagadiços e margens de água de curso lento.</p><p>Os bebedouros podem ser reservatórios desse</p><p>caramujo, além de pisoteamento dos animais em</p><p>épocas de chuvas, passagem de trator no curral</p><p>que deixam valas no solo que também podem</p><p>abrigar.</p><p>Ciclo biológico</p><p>1. O ovo sai junto com as fezes do hospedeiro</p><p>definitivo (o animal de produção). Os ovos</p><p>chegam à coleção de água onde eclodem os</p><p>miracídios. O miracídio penetra nos</p><p>caramujos (lymnaea) e se transforma em</p><p>esporocisto que da origem de 5 a 8 rédeas.</p><p>2. As rédias dão origem às cercárias ou podem</p><p>dar origem de rédias da segunda geração</p><p>(pois em período de seca não é favorável</p><p>liberar as cercárias, então retarda a liberação).</p><p>3. As cercárias saem do corpo do caramujo, vão</p><p>para vegetação e dão origem às</p><p>metacercárias que são ingeridas pelos</p><p>hospedeiros definitivos.</p><p>Quando ingeridas pelos hospedeiras, elas chegam até</p><p>o duodeno no hospedeiro onde abandonam a</p><p>cápsula e cai na cavidade peritoneal, logo, vão para</p><p>o fígado por quimiotropismo, atravessando a</p><p>cápsula hepática, adentrando o parênquima hepático</p><p>até o ducto biliares onde se desenvolvem os adultos.</p><p>Algumas cercárias se perdem no caminho e chegam</p><p>até os pulmões ou continuam na cavidade peritoneal.</p><p>Distribuição geográfica</p><p>É cosmopolita, encontrada em quase todos os países</p><p>do mundo, em áreas úmidas, alagadas ou sujeitas a</p><p>inundações periódicas. Eles são parasitas de ovinos,</p><p>bovinos, caprinos e mais raramente em seres</p><p>humanos.</p><p>Patogenia</p><p>Fasciolose é um processo inflamatório crônico do</p><p>fígado e ductos biliares, a gravidade da infecção</p><p>depende da espécie de hospedeiro, da fase do</p><p>parasito no hospedeiro.</p><p>- Fase 1 - migração parasitária: gera</p><p>hemorragias e formação de lesões que podem</p><p>evoluir para necrose - fase mais crítica.</p><p>- Fase 2 - presença do adulto nos canais</p><p>biliares: gera dilatação dos canais biliares e</p><p>neoformação dos canalículos biliares,</p><p>formação de nódulos e, às vezes, grave reação</p><p>fibrosa do parênquima hepático. Há também</p><p>calculose. Isso pode provocar cirrose e</p><p>insuficiência hepática.</p><p>Sintomatologia</p><p>- Fase 1: aumento doloroso do</p>