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APS CORROSÃO PDF

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CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE FOZ DO IGUAÇU – CESUFOZ 
ENGENHARIA CIVIL – 5° PERÍODO 
 
 
 
 
 FERNANDO ALVES DE SIQUEIRA RA: 06010004094 
JUSCILENA DOS SANTOS REIS VAZ RA: 06010003188 
 LÍLLIAN ZAMPOLI DE FRANÇA RA: 06010003907 
 NARA REGINA SILVA RA: 06010003822 
 ROSANGELA NATALINA DE MENESES RA: 06010004050 
 
 
 
 
 
CORROSÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FOZ DO IGUAÇU – PR 
2019 
 
 
 
 
FERNANDO ALVES DE SIQUEIRA 
JUSCILENA DOS SANTOS REIS VAZ 
LÍLLIAN ZAMPOLI DE FRANÇA 
NARA REGINA SILVA 
ROSANGELA NATALINA DE MENESES 
 
 
 
 
CORROSÃO 
 
 
Trabalho acadêmico sobre os diversos tipos de 
corrosão, realizado com fotos próprias tiradas pelos 
respectivos alunos envolvidos no presente trabalho, 
como nota da Atividade Prática Supervisionada – 
APS, para o primeiro bimestre de química aplicada 
na engenharia civil. 
 
Professor (a): Edvaldo Tonin 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FOZ DO IGUAÇU – PR 
2019 
 
 
 
 
 
Sumário 
 
1. RESUMO .............................................................................................................. 4 
2. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 5 
3. DESENVOLVIMENTO .......................................................................................... 7 
3.1. Rastelo (Ancinho). ........................................................................................ 7 
3.2. Eixo de roda (carrinho de bebê).................................................................. 8 
3.3. Pregos ........................................................................................................... 9 
3.4. Palha de aço ............................................................................................... 10 
3.5. Porta Enferrujada ....................................................................................... 11 
3.6. Pés de uma mesa ....................................................................................... 12 
3.7. Ferro armado para estruturas de concreto .............................................. 13 
3.8. Carrinho de mão ......................................................................................... 14 
3.9. Porta do Freezer ......................................................................................... 15 
3.10. Lixeira Calçada de Ferro ........................................................................ 16 
3.11. Estrutura de janela .................................................................................. 17 
3.12. Grade de janela ....................................................................................... 18 
3.13. Chão do Freezer ...................................................................................... 19 
3.14. Armário de ferro ...................................................................................... 20 
3.15. Ganchinho que sustenta o varal ............................................................ 21 
3.16. Porta de ferro fundido ............................................................................ 22 
4. CONCLUSÃO ..................................................................................................... 27 
5. BIBLIOGRAFIA .................................................................................................. 28 
 
 
 
 
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1. RESUMO 
Corrosão é a transformação que um metal sofre por meio de processos 
eletroquímicos em reações de óxido-redução. A corrosão provoca danos em 
estruturas de edifícios, pontes, navios, carros, turbinas, bombas e outros 
produzidos por metais. O ferro, por exemplo, oxida-se facilmente quando fica 
exposto ao ar úmido. 
A adoção de uma ou mais formas de proteção contra a corrosão dos metais 
deve levar em conta aspectos técnicos e econômicos. Em alguns casos, pode se 
modificar o metal a ser usado, por exemplo, a utilização do alumínio e suas ligas 
em componentes como esquadrias, portas e janelas ao invés do aço-carbono. 
Para estruturas de grande porte, que exige uma resistência mecânica, o metal é 
um requisito importante, o alumínio e suas ligas nem sempre podem ser utilizados, 
sendo os aços inoxidáveis os mais indicados. A utilização dos aços inoxidáveis 
nem sempre é economicamente viável, mas seria uma alternativa, já que não se 
enferrujam. 
Abstrat 
Corrosion is the transformation that a metal undergoes through electrochemical 
processes in oxide-reduction reactions. Corrosion causes damage to structures of 
buildings, bridges, ships, cars, turbines, pumps and others produced by metals. 
Iron, for example, readily oxidizes when exposed to moist air. 
 The adoption of one or more forms of protection against the corrosion of metals 
must take into account technical and economic aspects. In some cases, the metal 
to be used can be modified, for example, the use of aluminum and its alloys in 
components such as window frames, doors and windows instead of carbon steel. 
For large structures requiring mechanical strength, metal is an important 
requirement, aluminum and its alloys can not always be used, with stainless steels 
being the most suitable. The use of stainless steels is not always economically 
feasible, but it would be an alternative, since they do not rust. 
 
 
 
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2. INTRODUÇÃO 
A corrosão é um processo físico ou químico presente no dia-a-dia de todos na qual 
representa o desgaste de materiais/metais. Os principais fatores que provocam a 
corrosão são o meio ambiente. Desta forma, a preocupação de profissionais de 
engenharia, por exemplo, em proteger seus materiais e/ou tomar os devidos cuidados 
para que não haja corrosão indesejada em sua obra. 
Corrosão é um processo de deterioração de materiais que pode ser facilmente 
encontrada em materiais metálicos. Isso ocorre principalmente quando a um contato 
com gases nocivos ou umidade. A corrosão pode ser classificada como Corrosão 
Química e Corrosão Eletroquímica. A corrosão eletroquímica, conhecida também 
como corrosão em meio aquoso, ela é um processo que ocorre espontaneamente, ou 
seja, que ocorre naturalmente, sem a necessidade de fornecer uma energia, variável 
do tempo. 
A corrosão eletroquímica é dada pela a posição da fila das tensões eletrolíticas, os 
metais menos nobres têm um potencial de oxidação mais alto e são mais reativos, ou 
seja, menos protegidos e mais fácil de ser corroídos. Os metais mais nobres têm um 
potencial de oxidação menor, com isso é mais difícil de corroídos. A água é uma ótima 
meio para que se possa ocorre uma corrosão, já que ela contém impurezas, como 
sais, ácidos, bases e gases dissolvidos, material em suspensão e microrganismos. 
Mais a outra solução que pode acelerar a corrosão, como uma solução que contém 
cloreto de sódio, na corrosão o sal é um eletrólito forte, aumentando a condutividade, 
que é funda mental no mecanismo eletroquímico. A corrosão por pites é um tipo de 
ata que aonde ocorre destruição é confinada a pequenas áreas, causando peque nos 
furos que penetram no metal. 
Os processos de corrosão eletroquímica são mais frequentes na natureza e se 
caracterizam basicamente por: 
 Necessariamente na presença de água no estado líquido; 
 Temperaturas abaixo do ponto de orvalho da água, sendo a grande maioria 
na temperatura ambiente; 
 Formação de uma pilha ou célula de corrosão, com a circulação de elétrons 
na superfície metálica. Em face da necessidade de o eletrólito conter água 
 
 
6
líquida, a corrosão eletroquímica é também denominada corrosão em meio 
aquoso 
Nos processos de corrosão, os metais reagem com os elementos não metálicos 
presentes nomeio, O2, S, H2S, CO2 entre outros, produzindo composto semelhantes 
aos encontrados na natureza, dos quais foram extraídos. Conclui-se, portanto, que 
nestes casos a corrosão corresponde ao inverso dos processos metalúrgicos como 
mostra a figura 1: 
 
Figura 1: Ciclo dos Metais. 
Do ponto de vista econômico, a reação de corrosão mais importante é a que 
envolve ferro e aço. Estima-se que, nos Estados Unidos, o custo anual da corrosão 
de metais ferrosos exceda 50 bilhões de dólares. Vemos, todos os dias, o resultado 
da corrosão no lixo e nos depósitos de carros velhos. Talvez cerca de 20% de todo o 
ferro produzido anualmente nos Estados Unidos sejam utilizados na substituição de 
produtos que foram inutilizados pela ferrugem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3. DESENVOLVIMENTO 
3.1. Rastelo (Ancinho). 
 
Figura 2: Rastelo de Ferro. Fonte: Autor, 2019. 
O tipo de corrosão mostrada na figura acima pode ser denominado 
corrosão Grafítica. Esse tipo de corrosão é muito comum em ferro fundido cinzento e 
é diferente de outros tipos de corrosões, pois a maioria se dá devido a exposição de 
temperaturas elevadas, enquanto esse tipo de corrosão (Grafítica) se dá devido a 
exposição ao clima ambiente. Nessa situação, o ferro fundido passou pelo processo 
deixando o grafite intacto, podendo ser a principal causa disso, o fato de os dois 
elementos terem grande diferença de nobreza entre si. 
Sua prevenção pode ser feita com uso de inibidores e revestimentos de 
corrosão, porém, uma vez que se inicia o processo de enferrujamento, já não há mais 
reparos. 
 
 
 
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3.2. Eixo de roda (carrinho de bebê) 
 
Figura 3: Eixo da Roda corroída. Fonte: Autor, 2019. 
A corrosão desse eixo de roda aconteceu porque o metal ficou em contato 
com um eletrolítico, formando assim a ferrugem que se dá porque o ferro se oxida 
facilmente quando exposto ao ar úmido. Nesse caso por causa da maresia, termo 
popular para névoa salina. 
A água do mar com ação do vento espalha partículas de água, entrando 
em contato com objetos metálicos que são corroídos. 
Para amenizar ou prevenir os impactos causados pela maresia é 
recomendável limpar o local de 15 em 15 dias, com água doce e logo após passar um 
pano com água e sabão (preferência de coco ou neutro). Em outros casos recomenda-
se cobrir os objetos com capas de tecidos de tramas bem fechadas. 
No caso acima também pode ser utilizado inibidores, pinturas ou proteção 
catódica, entre outros tipos de proteção. 
 
 
 
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3.3. Pregos 
 
Figura 4: Pregos deteriorados. Fonte: Autor, 2019. 
 
Em contato com o oxigênio presente na água e no ar se oxida e desta 
reação surge a ferrugem que deteriora pouco a pouco o material. 
Para evitar que isso aconteça, devem ser guardados dentro da embalagem, 
para não ter contato com o oxigênio do ar. Como podemos ver na foto, os pregos que 
estavam fora da embalagem se deterioraram pouco a pouco e os que estavam na 
embalagem se mantiveram em perfeito estado. 
Existem pregos de vários materiais, pregos de aço, de aço inoxidável, e de 
ferro. Cada um deles se deteriora em tempos diferentes. 
 
 
 
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3.4. Palha de Aço 
 
Figura 5: Palha de aço em processo de corrosão. Fonte: Autor 2019. 
 
 A palha de aço enferruja mais rápido que o prego, porque possui maior 
superfície de contato com o oxigênio do ar, o que acelera a reação de oxidação. Já 
na embalagem lacrada o mesmo não enferruja, pois não há circulação de oxigênio. 
Para que ocorra a reação de enferrujamento também é preciso de umidade. 
 A palha de aço enferruja, porque sua composição é basicamente ferro fino. 
 
 
 
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3.5. Porta Enferrujada 
 
Figura 6: Porta de Ferro. Fonte: Autor, 2019. 
Neste caso a porta enferrujou por falta de manutenção, pois o ferro em contato 
com a umidade se deteriora. 
Podemos observar que existe a pintura neste objeto, porém, com o tempo 
exposto a umidade, a tinta descasca e acontece a deterioração do material. 
Necessita então receber mais uma camada de tinta para protegê-la. 
 
 
 
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3.6. Pés de uma Mesa 
 
Figura 7: Pés da Mesa. Fonte: Autor, 2019. 
Aqui aconteceu a deterioração exatamente por nunca ter recebido uma 
proteção, como uma pintura com tinta ou com óleo. 
Os pés dessa mesa são de ferro e em contato com a água, e sem proteção 
de uma camada de tinta se deteriorou com o tempo, neste caso os efeitos da ferrugem 
foram visíveis em todas as partes que estiveram em contato com umidade, devido as 
lavagens no chão. 
Aconteceu no caso dessa mesa o que é conhecido como corrosão 
uniforme, onde os efeitos são visíveis em todas as partes do metal que estiveram em 
contato com o agente acelerador do enferrujamento. 
É um tipo bem comum e também mais fácil de combater. Para combater 
esse tipo de corrosão, é necessário lixar esse material e passar uma proteção como 
tinta, por exemplo. 
 
 
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3.7. Ferro Armado para Estruturas de Concreto 
 
Figura 8: Ferro Armado. Fonte: Autor, 2019. 
Neste caso, sabendo-se que o ferro armado enferruja devido a umidade 
e/ou oxigênio, o motivo pelo qual se deteriorou foi devido a exposição a chuva por 
muito tempo, umidade do ar, etc. 
Para evitar que isso aconteça podendo-se evitar a perda futura da 
ferragem, se for nesse caso da foto ou para qualquer tipo de construção, não é 
recomendável pintar o ferro ou passar óleo diesel ou óleo queimado, pois o ferro perde 
a aderência, perdendo-se assim também sua função estrutural. 
Recomenda-se então utilizar a argamassa AC3, deixando mais líquido para 
poder usar na ferragem. Não utilizar as argamassas AC1 e AC2 ou a nata de cimento, 
pois a nata de cimento irá craquelar e soltar da ferragem, e as argamassas AC1 e 
AC2 não tem uma flexibilidade suficiente para permanecer na ferragem por muito 
 
 
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tempo, após certo tempo pode vir a quebrar como a nata de cimento. Passar então 
duas demãos de argamassa AC3 cobrindo todo o ferro que é o suficiente para 
proteger. 
 
3.8. Carrinho de Mão 
 
Figura 9: Carrinho de Mão. Fonte: Autor, 2019. 
O tipo de corrosão que ocorre no carrinho de mão acima, foi causado 
devido à chuva e urina de cachorro. Essa corrosão é conhecida como alveolar. 
Corrosão essa na qual ocorre escavações e desníveis, de características 
diferentes das encontradas na maioria das placas. É um tipo de corrosão causado 
pela ação do oxigênio, como tantos outros. 
Com a ação da urina do cachorro pode ser prevenida ou corrigida com a 
galvanização a frio. Existem métodos de aplicações fácil com uso do aerossol. A 
galvanização se torna muito mais eficaz do que o uso de apenas tinta. 
 
 
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A camada de proteção por galvanização a frio é muito resistente a urina por 
causa do seu tempo de vida útil de no mínimo 5 anos. 
 
3.9. Porta do Freezer 
 
Figura 10: Porta do Freezer. Fonte: Autor, 2019. 
A ferrugem na porta do freezer pode ser classificada como corrosão em 
frestas, porque ocorre em função da diferença da concentração de íons ou gases 
dissolvidos na concentração eletrolítica entre duas regiões na mesma peça. 
A corrosão vai ocorrer na região que possui menor concentração. 
Essa, pode ocorrer por um erro mínimo de projeto, por uma falha no 
momento da soldagem, um depósito na superfície do material como ancoramento de 
sujeira, produtos contaminantes e incrustações diversas. Geralmente os meios 
contém que contém cloretos são perigosos na corrosão
por frestas nos aços 
inoxidáveis. 
 
 
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No caso do freezer na foto acima, o motivo pelo qual ocorreu foi devido à 
além da umidade como na própria foto mostra as gotas de agua, devido ao contato 
com resíduos de alimentos como leite, suco, etc. 
 
3.10. Lixeira Calçada de Ferro 
 
Figura 11: Lixeira de Ferro. Fonte: Autor, 2019. 
 
Esse tipo de corrosão que ocorreu na lixeira de calçada, é o mesmo da 
figura 2.8, e é muito comum. É simples distinguir em apenas uma vistoria é possível a 
sua identificação. 
As escavações são mais redondas com profundidade bem menor do que o 
diâmetro. São semelhantes a alvéolos, por isso recebeu esse nome. 
 
 
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Também são chamadas por corrosão por pits ou pites, ou por orifícios, pois 
como mostra a figura acima, causa orifícios ou buracos. Dependendo da gravidade da 
ferrugem, e da espessura original, as cavidades podem até perfurar a peça. 
Portanto, em comparação com a figura 2.8, nesse caso o nível de corrosão 
está mais avançado, por isso no caso da figura 2.8 não houve buracos. 
 
3.11. Estrutura de Janela 
 
Figura 12: Estrutura Janela. Fonte: Autor, 2019. 
Como na figura anterior, esse tipo de corrosão recebe o nome de alveolar 
e foi causado devido a exposição ao sol e chuvas. 
Porém, esse também não está em estágio mais avançado, e é 
caracterizado por escavações. Nesse caso não houve muita diferença nas dimensões 
da estrutura da janela, mas mudou suas propriedades mecânicas. 
 
 
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Sua prevenção como dito anteriormente, pode ser feita com uso de 
inibidores e revestimentos. A proteção anticorrosiva que é a Galvanização a seco, 
resiste a temperaturas de -50 °C á 250 °C contínuos com picos de até 400 °C e é 
equivalente a 5 anos de duração da proteção contra ferrugem e corrosão. 
 
3.12. Grade de Janela 
 
Figura 13: Grade de Janela. Fonte: Autor, 2019. 
 
Essa grade sofreu uma corrosão uniforme, pois toda extensão da superfície 
ocorreu perda uniforme de espessura, e os efeitos são visíveis em todas as partes do 
metal. Como não houve uma proteção, como pintura por exemplo, a chuva e o sol 
causaram com o tempo a corrosão da grade. 
 
 
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É o tipo de corrosão mais comum e também uma das mais possíveis de se 
combater, mesmo atingindo toda a superfície exposta do metal, pois é o mais visível 
e também o mais simples de proteger. 
A maneira mais comum de se prevenir ou proteger para esse caso é 
colocando uma barreira protetora entre o metal e os agentes corrosivos, com uso de 
tintas, selante ou uma solução eletroquímica como um revestimento de zinco 
galvanizado. 
 
3.13. Interior do Freezer 
 
Figura 14: Interior do Freezer. Fonte: Autor, 2019. 
 
É um tipo de corrosão que se caracteriza por ter a forma de filamentos 
rasos, formando caminhos e indo para várias direções e por isso chama-se corrosão 
filiforme. 
 
 
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No caso do interior desse freezer é como se a camada de pintura estivesse 
sendo removida. 
Um cenário propício para o aparecimento de ferrugem nessas peças é o 
aumento da umidade relativa ao ar, assim sendo facilita o início do processo. 
Um dos métodos mais usados em diversos tipos de corrosão é a 
galvanização 
 
3.14. Armário de Ferro 
 
Figura 15: Armário de Ferro. Fonte: Autor, 2019. 
 
Nessa foto ocorreu ferrugem grafítica como na figura 2.1, devido a contato 
com agua, pois, o chão é lavado diariamente e o local não recebe proteção com tintas 
ou outros meios de prevenção. 
 
 
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É um tipo de corrosão seletiva e ocorre em função da umidade. 
Sua prevenção pode ser feita com uso de inibidores também, ou tintas, 
porém uma vez iniciando esse processo de enferrujamento não há como reparar, por 
mais que se use tintas por cima do local corroído. 
 
3.15. Gancho de sustentação do Varal 
 
Figura 16: Gancho de Sustentação. Fonte: Autor, 2019. 
Esse ganchinho, devido a exposição ao tempo, chuva e sol, sofreu o tipo 
de corrosão chamada uniforme. 
Nesse caso também houve como prevenir, com uso de inibidores ou tintas. 
Uma opção é uma tinta chamada zarcão que é constituída de uma 
suspensão oleosa de tetroxido de chumbo e adere bem ao metal porque é um óxido 
solúvel. 
 
 
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Sua função é impedir o contato do ferro com o ar, ou seja, cria-se uma 
barreira protetora. 
 
3.16. Porta de Ferro Fundido 
 
Figura 17: Porta de Ferro Fundida. Fonte: Autor, 2019. 
Nessa porta, como ficou exposto ao ar úmido, a chuvas e sol, ocorreu a 
ação da corrosão grafítica. Assim como no caso da figura 2.1 e 2.14, este não recebeu 
a proteção devida com tintas e outros meios. Por isso em estágio pouco avançado 
nota-se que já se formaram alguns pequenos buracos. 
 
 
 
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3.17. Canto Inferior do Registro 
 
Figura 18: Canto Inferior do Registro. Fonte: Autor, 2019. 
Na foto acima, o freezer tem sido corroído por muito tempo sob a influência 
das circunstâncias climáticas diferentes. Houve contato com oxigênio o que causou 
desgaste e acabou por lascar a camada de tinta aplicada sob o material enferrujado. 
Esse tipo de corrosão pode ser denominado também como uniforme pois 
atingiu toda a parte exposta ao agente acelerador de enferrujamento. 
 
 
 
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3.18. Pé do Freezer 
 
Figura 19: Pé do Freezer. Fonte: Autor, 2019. 
Nessa foto, já em outro freezer, ocorreu um desgaste pelo contato com a 
chuva, sujeira, com o sol e urina de gatos de cachorros, causando assim também o 
descascamento do local atingido. 
Esse tipo de corrosão pode ser denominado também como alveolar, pois 
houve contato com a chuva também e causou escavações e desníveis. 
 
 
 
 
 
 
 
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3.19. Placa de Sinalização 
 
Figura 20: Placa de Sinalização. Fonte: Autor, 2019. 
A maioria das placas de sinalização são feitas de chapas de aço 
galvanizado. Seu tamanho e cor são padrões. Quando aparece a corrosão nas placas 
geralmente é na parte da pintura, pois o aço galvanizado é bastante resistente. 
Essas placas costumam receber tratamento anti-corrosão, de capagem e 
fosfatização, uma demão de wash-primer, esmalte sintético e secagem em estufa a 
180 °C. 
Esses tratamentos são feitos pois essas placas ficam expostas a vento, 
chuva e sol e pode causar a corrosão. 
 
 
26 
 
3.20. Pé do Fogão 
 
Figura 21: Pé do Fogão Danificado. Fonte: Autor, 2019. 
Devido ao contato com agua e até mesmo a umidade do ar, o pé desse 
fogão industrial sofreu a corrosão conhecida como uniforme, já visto anteriormente. 
Corrosão essa fácil de tratar e fácil de distinguir pois é muito comum nos 
objetos devido ao motivo que a ocasiona. 
 
 
 
 
 
 
 
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4. CONCLUSÃO 
Concluímos que a corrosão dos metais é caracterizada inicialmente por um 
processo eletroquímico e posteriormente pela formação de uma nova substancia 
provida do metal corroído, como no caso do Ferro (Fe) quando corroído forma 
ferrugem ou hidróxido de ferro III (Fe (OH)3), esta nova substancia, de acordo com o 
comprimento de onda terá sua cor estabelecida, como o caso da ferrugem que possui 
coloração avermelhada. A reação de oxido-redução, no caso da corrosão dos metais, 
é propiciada por uma pilha galvânica, onde haverá suas respectivas áreas, anódicas 
(oxidadas) e catódicas (reduzidas). 
Uma curiosidade sobre a ferrugem, é que não é ela que causa tétano, e sim as 
bactérias que são encontradas em geral no solo, na poeira e em fezes de animais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
5. BIBLIOGRAFIA 
COELHO, P. Diferentes Tipos e Formas de Corrosão.
Engquimicasantossp.com. 15/06/2015. Disponível em: < 
https://www.engquimicasantossp.com.br/2015/06/diferentes-tipos-e-formas-de-
corrosao.html >. Acesso em: 05/05/2019 
SITE TSAMBIENTALI.COM. Tipos de Corrosão: Saiba como diferenciar 
cada processo corrosivo. 15/02/2018. Disponível em: < 
http://www.tsambientali.com.br/tipos-de-corrosao-saiba-como-diferenciar-cada-
processo-corrosivo/ >. Acesso em: 08/05/2019

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