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1 ESTUDO DIRIGIDO #1 Curso: Enfermagem Período: 5º U Disciplina: Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém- Nascido Tema: Políticas Públicas de Atenção à Saúde da Mulher; Rastreamento de câncer de colo de útero e mamas; Infecções Sexualmente Transmissíveis. Professora: Renata Evangelista Tavares Machado Início: 09/02/2022 Final: 19/03/2022 Prova: 16/03/2022 INTRODUÇÃO E OBJETIVOS Olá aluno(a), Seja bem-vindo(a) a disciplina Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido. Neste estudo dirigido serão abordados os seguintes temas: Políticas Públicas de Atenção à Saúde da Mulher Rastreamento de câncer de colo de útero e mamas; Assistência de enfermagem às infecções sexualmente transmissíveis. A partir deste conhecimento, você poderá: Compreender a evolução das políticas públicas voltadas à saúde da mulher; Prestar cuidados de enfermagem relacionados à detecção precoce do câncer de mama e à prevenção do câncer de colo uterino. Realizar a técnica do exame citopatológico do colo uterino. Realizar a técnica do exame clínico das mamas. Saber atuar junto a mulheres com infecções sexualmente transmissíveis, considerando os princípios éticos envolvidos. POLÍTICAS PÚBLICAS DE ATENÇÃO À SAÚDE DA MULHER 2 As políticas públicas voltadas à saúde da mulher passaram por diversas transformações ao longo dos anos. Conhecer estas transformações ocorridas nos ajudará a refletir sobre as ações dos profissionais nos diferentes momentos históricos e também a olhar para o futuro. Assim, estaremos contribuindo para o desempenho do cuidado cada vez mais integral e de acordo com as reais necessidades deste grupo populacional. Vamos compreender e refletir sobre a evolução das políticas de atenção à saúde da mulher, para isto apresenta-se trechos extraídos integralmente da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Brasil, 2003) páginas 15 a 19. No Brasil, a saúde da mulher foi incorporada às políticas nacionais de saúde nas primeiras décadas do século XX, sendo limitada, nesse período, às demandas relativas à gravidez e ao parto. Os programas materno-infantis, elaborados nas décadas de 30, 50 e 70, traduziam uma visão restrita sobre a mulher, baseada em sua especificidade biológica e no seu papel social de mãe e doméstica, responsável pela criação, pela educação e pelo cuidado com a saúde dos filhos e demais familiares. Há análises que demonstram que esses programas preconizavam as ações materno- infantis como estratégia de proteção aos grupos de risco e em situação de maior vulnerabilidade, como era o caso das crianças e gestantes. Outra característica desses programas era a verticalidade e a falta de integração com outros programas e ações propostos pelo governo federal. As metas eram definidas pelo nível central, sem qualquer avaliação das necessidades de saúde das populações locais. Um dos resultados dessa prática é a fragmentação da assistência e o baixo impacto nos indicadores de saúde da mulher. No âmbito do movimento feminista brasileiro, esses programas são vigorosamente criticados pela perspectiva reducionista com que tratavam a 3 mulher, que tinha acesso a alguns cuidados de saúde no ciclo gravídico-puerperal, ficando sem assistência na maior parte de sua vida. Com forte atuação no campo da saúde, o movimento de mulheres contribuiu para introduzir na agenda política nacional, questões, até então, relegadas ao segundo plano, por serem consideradas restritas ao espaço e às relações privadas. Naquele momento tratava-se de revelar as desigualdades nas condições de vida e nas relações entre os homens e as mulheres, os problemas associados à sexualidade e à reprodução, as dificuldades relacionadas à anticoncepção e à prevenção de infecções sexualmente transmissíveis e a sobrecarga de trabalho das mulheres, responsáveis pelo trabalho doméstico e de criação dos filhos. As mulheres organizadas argumentavam que as desigualdades nas relações sociais entre homens e mulheres se traduziam também em problemas de saúde que afetavam particularmente a população feminina. Por isso, fazia-se necessário criticá-los, buscando identificar e propor processos políticos que promovessem mudanças na sociedade e consequentemente na qualidade de vida da população. Posteriormente, a literatura vem demonstrar que determinados comportamentos, tanto dos homens quanto das mulheres, baseados nos padrões hegemônicos de masculinidade e feminilidade, são produtores de sofrimento, adoecimento e morte. Com base naqueles argumentos, foi proposto que a perspectiva de mudança das relações sociais entre homens e mulheres prestasse suporte à elaboração, execução e avaliação das políticas de saúde da mulher. As mulheres organizadas reivindicaram, portanto, sua condição de sujeitos de direito, com necessidades que extrapolam o momento da gestação e parto, demandando ações que lhes proporcionassem a melhoria das condições de saúde em todos os ciclos de vida. Ações que contemplassem as particularidades dos diferentes grupos populacionais, e as condições sociais, econômicas, culturais e afetivas, em que estivessem inseridos. Em 1984, o Ministério da Saúde elaborou o Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM). 4 O PAISM incorporou como princípios e diretrizes as propostas de descentralização, hierarquização e regionalização dos serviços, bem como a integralidade e a equidade da atenção, num período em que, paralelamente, no âmbito do Movimento Sanitário, se concebia o arcabouço conceitual que embasaria a formulação do Sistema Único de Saúde (SUS). O novo programa para a saúde da mulher incluía ações educativas, preventivas, de diagnóstico, tratamento e recuperação, englobando a assistência à mulher em clínica ginecológica, no pré-natal, parto e puerpério, no climatério, em planejamento familiar, DST, câncer de colo de útero e de mama, além de outras necessidades identificadas a partir do perfil populacional das mulheres. O processo de construção do SUS tem grande influência sobre a implementação do PAISM. O processo de implantação e implementação do PAISM apresenta especificidades no período de 84 a 89 e na década de 90, sendo influenciado, a partir da proposição do SUS, pelas características da nova política de saúde, pelo processo de municipalização e principalmente pela reorganização da atenção básica, por meio da estratégia do Programa Saúde da Família. Essa proposta do PAISM não abrange todo o conjunto de ações previstas nos documentos que norteiam a Política de Atenção Integral à Saúde da Mulher, que passa a contemplar, a partir de 2003, a atenção a segmentos da população feminina ainda invisibilizados e a problemas emergentes que afetam a saúde da mulher. O nível federal de administração também apresentou, na última década, dificuldades e descontinuidade no processo de assessoria e apoio para implementação do PAISM, observando-se mudanças a partir de 1998, quando a saúde da mulher passa a ser considerada uma prioridade de governo. O balanço institucional das ações realizadas no período de 1998 a 2002, indica que, nesse período, trabalhou-se na perspectiva de resolução de problemas, priorizando-se a saúde reprodutiva e, em particular, as ações para redução da mortalidade materna (pré-natal, assistência ao parto e anticoncepção). Segundo os autores, embora se tenha mantido como imagem-objetivo a atenção integral à saúde da mulher, essa definição de prioridades dificultou a atuação sobre outras áreas estratégicas do ponto de vista da agenda ampla de saúde da mulher. Essa perspectiva de atuação também comprometeu a 5 transversalidade de gênero e raça, apesar de se perceber um avanço no sentido da integralidade e uma ruptura com as ações verticalizadas do passado, uma vez que osproblemas não foram tratados de forma isolada e que houve a incorporação de um tema novo como a violência sexual. Nesse balanço são apontadas ainda várias lacunas como atenção ao climatério/menopausa; queixas ginecológicas; infertilidade e reprodução assistida; saúde da mulher na adolescência; doenças crônico-degenerativas; saúde ocupacional; saúde mental; doenças infectocontagiosas e a inclusão da perspectiva de gênero e raça nas ações a serem desenvolvidas. Em 2003, a Área Técnica de Saúde da Mulher identifica ainda a necessidade de articulação com outras áreas técnicas e da proposição de novas ações, quais sejam: atenção às mulheres rurais, com deficiência, negras, indígenas, presidiárias e lésbicas e a participação nas discussões e atividades sobre saúde da mulher e meio ambiente. Política de Atenção Integral à Saúde da Mulher Além dos aspectos abordados anteriormente a Política de Atenção Integral à Saúde da Mulher valoriza a humanização e a qualidade. A humanização da atenção em saúde é um processo contínuo e demanda reflexão permanente sobre os atos, condutas e comportamentos de cada pessoa envolvida na relação. É preciso maior conhecimento de si, para melhor compreender o outro com suas especificidades e para poder ajudar sem procurar impor valores, opiniões ou decisões. A humanização e a qualidade da atenção são indissociáveis. A qualidade da atenção exige mais do que a resolução de problemas ou a disponibilidade de recursos tecnológicos. E humanização é muito mais do que tratar bem, com delicadeza ou de forma amigável. Agora que você já conheceu sobre a evolução das políticas públicas de atenção à saúde da mulher, vamos iniciar a temática “rastreamento de câncer de colo de útero e mamas”. RASTREAMENTO DE CÂNCER DE COLO DE ÚTERO E MAMAS 6 Para abordar esta temática, utilizou-se o conteúdo do Caderno de Atenção Básica nº13 de 2013, do Ministério da Saúde. Esta referência é amplamente recomendada para o Enfermeiro que atua na Atenção Primária à Saúde. O colo do útero O útero é um órgão do aparelho reprodutor feminino que está situado no abdome inferior, por trás da bexiga e na frente do reto e é dividido em corpo e colo. Essa última parte é a porção inferior do útero e se localiza dentro do canal vaginal. Figura 1 – Anatomia do útero Fonte: Imagem extraída da internet (https://escolakids.uol.com.br/ciencias/Utero.htm). O colo do útero apresenta: Parte interna, que constitui o chamado canal cervical ou endocérvice, que é revestido por uma camada única de células cilíndricas produtoras de muco – epitélio colunar simples. A parte externa, que mantém contato com a vagina, é chamada de ectocérvice e é revestida por um tecido de várias camadas de células planas – epitélio escamoso e estratificado. https://escolakids.uol.com.br/ciencias/Utero.htm 7 Você sabe o que é a junção escamocolunar (JEC)? É uma linha/transição que pode estar tanto na ecto como na endocérvice, dependendo da situação hormonal da mulher. Na infância e no período pós-menopausa, geralmente, a JEC situa-se dentro do canal cervical. No período da menacme, fase reprodutiva da mulher, geralmente, a JEC situa-se no nível do orifício externo ou para fora desse – ectopia ou eversão. Figura 2 - Localização da Junção Escamocolunar (JEC) Fonte: Brasil. Controle dos cânceres do colo do útero e da mama, 2013 É na zona de transformação que se localizam mais de 90% das lesões precursoras ou malignas do colo do útero. Câncer do colo do útero Caracterização do câncer do colo do útero: Caracterizado pela replicação desordenada do epitélio de revestimento do órgão, comprometendo o tecido subjacente (estroma) e podendo invadir estruturas e órgãos contíguos ou a distância. 8 Este tipo de câncer pode ocorrer em duas categorias: Carcinoma epidermoide, tipo mais incidente e que acomete o epitélio escamoso (representa cerca de 80% dos casos). Adenocarcinoma, tipo mais raro e que acomete o epitélio glandular. Epidemiologia Com aproximadamente 570 mil casos novos por ano no mundo o câncer do colo do útero é o quarto tipo de câncer mais comum entre as mulheres. Ele é responsável por 311 mil óbitos por ano, sendo a quarta causa mais frequente de morte por câncer em mulheres (INCA, 2020). No Brasil, em 2020, são esperados 16.710 casos novos, com um risco estimado de 15,38 casos a cada 100 mil mulheres. É a terceira localização primária de incidência e a quarta de mortalidade por câncer em mulheres no país, sem considerar tumores de pele não melanoma (INCA, 2020). Em 2019, ocorreram 6.596 óbitos por esta neoplasia, representando uma taxa ajustada de mortalidade por este câncer de 5.33/100 mil mulheres (INCA, 2020). Figura 3 – Incidência estimada do câncer conforme a localização primária do tumor e sexo: 9 Fonte: Imagens do site G1, 2020. https://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/especial- publicitario/unimed-centro-oeste-paulista/noticia/2020/08/14/prevencao-ao-cancer-e-tempo-de-se- cuidar.ghtml História natural da doença Aproximadamente 100 tipos de HPVs foram identificados e tiveram seu genoma mapeado, 40 tipos podem infectar o trato genital inferior e 12 a 18 tipos são considerados oncogênicos para o colo uterino. Entre os HPVs de alto risco oncogênico, os tipos 16 e 18 estão presentes em 70% dos casos de câncer do colo do útero. A infecção pelo HPV é muito comum, até 80% das mulheres sexualmente ativas irão adquiri-la ao longo de suas vidas. Aproximadamente 291 milhões de mulheres são portadoras do HPV, sendo que 32% estão infectadas pelos tipos 16, 18 ou ambos. A comparação desse dado com a incidência anual mundial de aproximadamente 530 mil casos de câncer do colo do útero indica que o câncer é um desfecho raro, mesmo na presença da infecção pelo HPV. A dedução é que a infecção pelo HPV é um fator necessário, mas não suficiente para o desenvolvimento do câncer do colo do útero. Observações importantes sobre o HPV: Na maioria das vezes a infecção cervical pelo HPV regride espontaneamente, entre seis meses a dois anos após a exposição. No pequeno número de casos nos quais a infecção persiste e, especialmente, é causada por um tipo viral oncogênico, pode ocorrer o desenvolvimento de lesões precursoras, cuja identificação e tratamento adequado possibilitam a prevenção da progressão para o carcinoma cervical invasivo. A maioria das infecções por HPV em mulheres com menos de 30 anos regride espontaneamente, ao passo que acima dessa idade a persistência é mais frequente. https://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/especial-publicitario/unimed-centro-oeste-paulista/noticia/2020/08/14/prevencao-ao-cancer-e-tempo-de-se-cuidar.ghtml https://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/especial-publicitario/unimed-centro-oeste-paulista/noticia/2020/08/14/prevencao-ao-cancer-e-tempo-de-se-cuidar.ghtml https://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/especial-publicitario/unimed-centro-oeste-paulista/noticia/2020/08/14/prevencao-ao-cancer-e-tempo-de-se-cuidar.ghtml 10 O tabagismo aumenta o risco para o desenvolvimento do câncer do colo do útero, proporcionalmente ao número de cigarros fumados por dia e ao início em idade precoce. Manifestações clínicas A infecção pelo HPV apresenta-se na maioria das vezes de forma assintomática, com lesões subclínicas (inaparentes) visíveis apenas após aplicação de reagentes, como o ácido acético e a solução de Lugol, e por meio de técnicas de magnificação (colposcopia). As lesões clínicas podem ser únicas ou múltiplas, restritas ou difusas, de tamanho variável, planas ou exofíticas, sendo também conhecidas como condiloma acuminado, verruga genital ou crista de galo. As localizações mais frequentes são a vulva, o períneo, a região perianal, a vagina e o colo do útero.Menos comumente podem estar presentes em áreas extragenitais como conjuntiva, mucosa nasal, oral e laríngea. Dependendo do tamanho e localização anatômica, as lesões podem ser dolorosas, friáveis e/ou pruriginosas. Lesões precursoras As lesões precursoras do câncer do colo do útero são assintomáticas, podendo ser detectadas por meio da realização periódica do exame citopatológico e confirmadas pela colposcopia e exame histopatológico. Câncer do colo do útero No estágio invasor da doença os principais sintomas são: - sangramento vaginal (espontâneo, após o coito ou esforço); - leucorreia; - dor pélvica; 11 - Podem estar associados com queixas urinárias ou intestinais nos casos mais avançados. Ao exame especular podem ser evidenciados sangramento, tumoração, ulceração e necrose no colo do útero. O toque vaginal pode mostrar alterações na forma, tamanho, consistência e mobilidade do colo do útero e estruturas subjacentes. Promoção da Saúde Para o controle do câncer do colo do útero, a melhoria do acesso aos serviços de saúde e à informação são questões centrais. E o controle do tabagismo pode ajudar a minimizar o risco de câncer do colo do útero e é também uma das prioridades da Política Nacional de Promoção da Saúde. Prevenção Primária A prevenção primária do câncer do colo do útero está relacionada à diminuição do risco de contágio pelo HPV. A transmissão da infecção pelo HPV ocorre por via sexual, presumidamente por meio de abrasões microscópicas na mucosa ou na pele da região anogenital. Consequentemente, o uso de preservativos (camisinha) durante a relação sexual com penetração protege parcialmente do contágio pelo HPV, que também pode ocorrer por intermédio do contato com a pele da vulva, a região perineal, a perianal e a bolsa escrotal. Figura 4 – Vacina contra o vírus HPV: 12 Fonte: Imagens do site G1, 2021. https://g1.globo.com/bemestar/viva- voce/noticia/2021/11/03/vacinacao-contra-o-hpv-reduz-taxas-de-cancer-de-colo-de-utero-em-ate- 87percent-aponta-estudo.ghtml Atualmente há duas vacinas aprovadas e comercialmente disponíveis no Brasil: a bivalente, que protege contra os tipos oncogênicos 16 e 18, e a quadrivalente, que protege contra os tipos não oncogênicos 6 e 11 e os tipos oncogênicos 16 e 18. Na rotina do Programa Nacional de Imunização (PNI) é administrada a vacina contra o HPV (6, 11, 16 e 18) em meninos de 11 a 14 anos 11 meses e 29 dias e meninas de 9 a 14 anos 11 meses e 29 dias. São duas doses, sendo a segunda administrada 6 meses após a primeira. Prevenção secundária: detecção precoce Recomendações para a coleta de exame citopatológico, de acordo com faixa etária e quadro clínico da usuária. Início: 25 anos para mulheres que já tiveram atividade sexual a até 64 anos para mulheres com ao menos dois exames negativos consecutivos nos últimos 5 anos. Intervalo entre os exames. Após dois exames negativos com intervalos anuais, o exame deverá ser feito a cada 3 anos. Mulheres com mais de 64 anos e que nunca realizaram o exame citopatológico: realizar dois exames com intervalo de um a três anos. Se ambos forem negativos, essas mulheres podem ser dispensadas de exames adicionais. Para que seja conferida a cobertura do rastreamento da população definida como alvo e sua efetividade, é necessário que haja uma taxa de cobertura de, no mínimo, 80% da população. Isso pode interferir diretamente na mortalidade por câncer de colo do útero, reduzindo pela metade a ocorrência de óbito por esta causa. https://g1.globo.com/bemestar/viva-voce/noticia/2021/11/03/vacinacao-contra-o-hpv-reduz-taxas-de-cancer-de-colo-de-utero-em-ate-87percent-aponta-estudo.ghtml https://g1.globo.com/bemestar/viva-voce/noticia/2021/11/03/vacinacao-contra-o-hpv-reduz-taxas-de-cancer-de-colo-de-utero-em-ate-87percent-aponta-estudo.ghtml https://g1.globo.com/bemestar/viva-voce/noticia/2021/11/03/vacinacao-contra-o-hpv-reduz-taxas-de-cancer-de-colo-de-utero-em-ate-87percent-aponta-estudo.ghtml 13 Recomendações para a coleta de exame citopatológico em gestantes No período gestacional, estão presentes os riscos para o desenvolvimento do câncer do colo do útero ou suas lesões precursoras, assim como nas mulheres não gestantes. Sua incidência gira em torno de 1 a 15 casos para 10 mil gestantes. Diante de recomendações conflitantes existentes referentes à coleta de material endocervical em grávidas, a tomada de decisão do enfermeiro, em realizar ou não o exame, deverá ser analisada caso a caso, ponderando riscos e benefícios. Entretanto, não existem evidências de que a coleta de espécime endocervical, por meio de técnica adequada, aumente o risco sobre a gestação. Recomendações para a coleta de exame citopatológico em mulheres na pós- menopausa Mulheres na pós-menopausa devem ser rastreadas de acordo com as orientações para as demais mulheres. Caso necessário, proceder à estrogenização prévia à realização da coleta. Recomendações para a coleta de exame citopatológico em mulheres histerectomizadas Mulheres submetidas à histerectomia total por lesões benignas, sem história prévia de diagnóstico ou tratamento de lesões cervicais de alto grau, podem ser excluídas do rastreamento, desde que apresentem exames anteriores normais. Em casos de histerectomia por lesão precursora ou câncer do colo do útero, a mulher deverá ser acompanhada de acordo com a lesão tratada Recomendações para a coleta de exame citopatológico em mulheres sem história de atividade sexual Não há indicação para rastreamento do câncer do colo do útero e seus precursores nesse grupo de mulheres 14 Recomendações para a coleta de exame citopatológico em mulheres imunossuprimidas O exame citopatológico deve ser realizado neste grupo após o início da atividade sexual com intervalos semestrais no primeiro ano e, se normais, manter seguimento anual enquanto se mantiver o fator de imunossupressão. Mulheres HIV positivas com CD4 abaixo de 200 células/mm³ devem ter priorizada a correção dos níveis de CD4 e, enquanto isso, devem ter o rastreamento citológico a cada seis meses. Adequabilidade da amostra Na atual nomenclatura citológica brasileira, a adequabilidade da amostra é definida como satisfatória ou insatisfatória. Células presentes na amostra Podem estar presentes células representativas dos epitélios do colo do útero: Células escamosas. Células glandulares (não inclui o epitélio endometrial). Células metaplásicas. A presença exclusiva de células escamosas deve ser avaliada pelo médico responsável. É muito oportuno que os profissionais de saúde atentem para a representatividade da JEC nos esfregaços cervicovaginais, sob pena de não propiciar à mulher todos os benefícios da prevenção do câncer do colo do útero. Recomendação: esfregaços normais somente com células escamosas devem ser repetidos com intervalo de um ano, e, com dois exames normais anuais consecutivos, o intervalo poderá ser de três anos (B). Para garantir boa representação celular do epitélio do colo do útero, o exame citopatológico deve conter amostra do canal cervical, preferencialmente, coletada com escova apropriada, e da 15 ectocérvice, coletada com espátula tipo ponta longa (espátula de Ayre). COLETA DO MATERIAL PARA O EXAME CITOPATOLÓGICO DO COLO DO ÚTERO Recomendações prévias A utilização de lubrificantes, espermicidas ou medicamentos vaginais deve ser evitada por 48 horas antes da coleta, pois essas substâncias recobrem os elementos celulares dificultando a avaliação microscópica, prejudicando a qualidade da amostra para o exame citopatológico. A realização de exames intravaginais, como a ultrassonografia, também deve ser evitada nas 48 horas anteriores à coleta, pois é utilizadogel para a introdução do transdutor. Embora usual, a recomendação de abstinência sexual prévia ao exame só é justificada quando são utilizados preservativos com lubrificante ou espermicidas. Na prática a presença de espermatozoides não compromete a avaliação microscópica. O exame não deve ser feito no período menstrual, pois a presença de sangue pode prejudicar o diagnóstico citopatológico. Deve-se aguardar o quinto dia após o término da menstruação. No caso de sangramento vaginal anormal, o exame ginecológico é mandatório e a coleta, se indicada, pode ser realizada. Veja a descrição da técnica da coleta do exame citopatológico no seu SIGA Interpretação de resultados: Resultado: Dentro dos limites da normalidade no material examinado ou Metaplasia escamosa imatura ou Reparação = Indica-se deguir a rotina de rastreamento citológico. 16 Resultado: Achados microbiológicos: Lactobacillus sp. ou Cocos ou Bacilos supracitoplasmáticos (sugestivos de Gardnerella/ Mobiluncus) ou Candida sp. = Seguir a rotina de rastreamento citológico e tratar apenas em caso de queixa clínica de corrimento vaginal. Resultado: Atrofia com inflamação = Seguir a rotina de rastreamento citológico. Na eventualidade de o laudo do exame citopatológico mencionar dificuldade diagnóstica decorrente da atrofia, a estrogenização deve ser feita por meio da via vaginal Resultado: Indicando radiação = Seguir a rotina de rastreamento citológico O tratamento radioterápico prévio deve ser mencionado na requisição do exame. Resultado: Achados microbiológicos: Chlamydia sp. ou Efeito citopático compatível com vírus do grupo herpes ou Trichomonas vaginalis ou Actinomyces sp.: Chlamydia, Gonococo e Trichomonas: mesmo que sintomatologia ausente (como na maioria dos casos de infeção por Chlamydia e Gonococo), seguir esquema de tratamento da mulher e parceiro, além de oferta de sorologias e orientações. Actinomyces: bactéria encontrada no trato genital de um percentual (10% a 20%) de mulheres usuárias de DIU; raramente estão presentes em não usuárias. A conduta é expectante: não se trata, não se retira o DIU. Herpes vírus: recomenda-se o tratamento em caso de presença de lesões ativas de herpes genital. Resultado: Atipias de significado indeterminado – Encaminhar para colposcopia. Resultado: Lesão intraepitelial de baixo grau = Repetição da citologia em seis meses: Se dois exames negativos, seguir rotina de rastreamento; Se lesão igual ou mais grave, encaminhar para colposcopia. 17 Resultado: Lesão intraepitelial de alto grau ou Lesão intraepitelial de alto grau, não podendo excluir microinvasão ou carcinoma epidermoide invasor ou Adenocarcinoma in situ ou invasor = Encaminhamento para colposcopia. Veja as recomendações diante dos problemas mais comuns durante coleta do exame citopatológico no seu SIGA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO RASTREAMENTO DO CÂNCER DE MAMAS De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de mama é hoje um relevante problema de saúde pública, sendo a neoplasia maligna mais incidente em mulheres na maior parte do mundo. As estimativas de incidência de câncer de mamas no Brasil, para o ano de 2021 foram 66.280 casos novos estimados e causou em 2019, 18.068 mortes (INCA, 2021). Glândula mamária A mama feminina é constituída por um corpo glandular que repousa sobre a parede do tórax. Envolto pelo fáscia e recoberto por pele, se estende até a região da axila formando o prolongamento axilar. A pele se diferencia em sua porção central, formando a aréola de onde emerge a papila, constituindo o complexo areolopapilar. O corpo glandular é formado por dois sistemas: o sistema ductal, formado por ductos que iniciam na papila e possuem várias ramificações, e o sistema lobular, composto por lóbulos, localizados nas extremidades das ramificações ductais. Os lóbulos são responsáveis pela formação de leite que é transportado por meio dos ductos até sua exteriorização na papila. Os sistemas ductal e lobular são sustentados por tecido conjuntivo e gordura, por onde passam nervos, vasos sanguíneos e linfáticos. Os vasos linfáticos da mama drenam a linfa principalmente para os linfonodos das cadeias axilar e mamária interna. O assoalho muscular é composto principalmente pelos músculos peitoral maior, peitoral menor e serrátil anterior, que se relacionam com a face profunda da mama separando-a do gradil costal. 18 Geralmente, as mamas não são do mesmo tamanho, havendo uma discreta assimetria entre elas. A forma da mama pode variar em função da idade, lactação, gestação, obesidade e período menstrual. Topograficamente, as mamas são divididas em quadrantes superiores (lateral e medial), inferiores (lateral e medial) e região central. A divisão em quadrantes é importante para a localização e correlação dos achados de exame clínico e de imagem. Figura 5 – Anatomia das mamas Fonte: Infoescola. https://www.infoescola.com/anatomia-humana/glandulas-mamarias/ História natural A história natural do câncer de mama pode ser dividida em: Fase pré-clínica: compreende o intervalo de tempo entre o surgimento da primeira célula maligna e o desenvolvimento do tumor até atingir condições de ser diagnosticado clinicamente; Fase clínica: que inicia a partir deste momento. Existe incerteza sobre a sequência de eventos iniciais da evolução do câncer da mama. 19 No carcinoma da mama, a disseminação ocorre principalmente a partir da via linfática e mais raramente por via hematogênica pura. Além da riqueza de capilares linfáticos existentes na mama, ocorre a formação de novos vasos linfáticos peritumorais. A parede desses vasos é altamente permeável, podendo permitir a penetração de células malignas no interior do vaso, dando início ao processo de disseminação tumoral. Uma vez dentro dos canais linfáticos, estas células são transportadas pela linfa até atingir o primeiro gânglio de drenagem da região tumoral, chamado linfonodo sentinela. A partir deste, os êmbolos tumorais poderão seguir até atingir as cadeias ganglionares regionais comprometendo outros linfonodos, principalmente os da cadeia axilar e com menor frequência os da cadeia mamária interna. Seguindo o fluxo linfático, as células tumorais embolizadas podem ultrapassar os linfonodos regionais, chegar à circulação sanguínea e atingir alvos mais distantes, podendo levar a formação de implantes tumorais metastáticos. Os principais sítios de metástases do câncer de mama são ossos, pulmões e pleura, fígado, e com menor frequência cérebro, ovário e pele. Geralmente o câncer da mama cresce lentamente, porém eventualmente apresenta crescimento rápido e maior possibilidade de disseminação. Esse comportamento heterogêneo está relacionado a características próprias do tumor, tais como grau de diferenciação histológica e presença de receptores moleculares, que determinam sua velocidade de crescimento e potencial de originar metástases, podendo ainda ser influenciado por outros fatores, como a exposição a estímulos hormonais, resposta imune e estado nutricional. Fatores de risco Os principais fatores de risco conhecidos para o câncer de mama estão ligados à idade, aos fatores genéticos e aos endócrinos. A idade constitui o mais importante fator de risco para câncer de mama. O risco de câncer de mama aumenta com a idade, com cerca de 70–80% dos tumores diagnosticados a partir dos 50 anos de idade. A mortalidade também aumenta com a idade. Fatores de Risco: Idade Menarca precoce 20 Menopausa tardia Primeira gravidez após os 30 anos Nuliparidade Exposição à radiação Terapia de reposição hormonal Obesidade Ingestão regular de álcool Sedentarismo História familiar Segundo o “Documento de Consenso do Câncerde Mama” de 2004, são definidos como grupos populacionais com RISCO MUITO ELEVADO PARA O DESENVOLVIMENTO DO CÂNCER DE MAMA: Mulheres com história familiar de, pelo menos, um parente de primeiro grau (mãe, irmã ou filha) com diagnóstico de câncer de mama, abaixo dos 50 anos de idade. Mulheres com história familiar de pelo menos um parente de primeiro grau (mãe, irmã ou filha) com diagnóstico de câncer de mama bilateral ou câncer de ovário, em qualquer faixa etária. Mulheres com história familiar de câncer de mama masculino. Mulheres com diagnóstico histopatológico de lesão mamária proliferativa com atipia ou neoplasia lobular in situ. Detecção precoce O câncer de mama quando identificado em estágios iniciais (lesões menores que dois centímetros de diâmetro) apresenta prognóstico favorável. Para isso é necessário implantar estratégias para a detecção precoce da doença. Manifestações Clínicas: Nódulo palpável. Endurecimento da mama. 21 Secreção mamilar. Eritema mamário. Edema mamário em "casca de laranja". Retração ou abaulamento. Inversão, descamação ou ulceração do mamilo. Linfonodos axilares palpáveis. Quadro 1 - População-alvo e periodicidade dos exames no rastreamento de câncer de mama População-alvo Periodicidade dos exames de rastreamento Mulheres de 40 a 49 anos ECM anual e, se alterado, mamografia Mulheres de 50 a 69 anos ECM anual e mamografia a cada dois anos Mulheres de 35 anos ou mais com risco elevado ECM e mamografia anual ECM= Exame clínico das mamas Participação da mulher Estimula-se que cada mulher realize a autopalpação das mamas sempre que se sentir confortável para tal (seja no banho, no momento da troca de roupa ou em outra situação do cotidiano), sem qualquer recomendação de técnica específica, valorizando-se a descoberta casual de pequenas alterações mamárias. Os serviços de saúde devem adequar-se para acolher, esclarecer e realizar os exames diagnósticos adequados a partir desta demanda. Aprender como as mamas aparentam em diferentes situações pode ajudar a mulher a reconhecer o que é normal para ela. De maneira resumida, cinco alterações devem chamar a atenção da mulher (sinais de alerta): Nódulo ou espessamento que pareçam diferentes do tecido das mamas. Mudança no contorno das mamas (retração, abaulamento). Desconforto ou dor em uma única mama que seja persistente. Mudanças no mamilo (retração e desvio). Secreção espontânea pelo mamilo, principalmente se for unilateral. 22 A informação sobre a detecção precoce do câncer de mama, incluindo não apenas os sinais e sintomas para o diagnóstico precoce, mas também a importância, os limites e riscos das ações de rastreamento, deve ser amplamente disponível à população, especialmente às mulheres dos grupos de maior risco para a doença. Estratégias de ampliação da comunicação e do diálogo com a população devem ser traçadas pelas equipes de atenção primária, com o objetivo de promover a escolha informada e o exercício da autonomia na aderência a protocolos de rastreamento. Consulta de enfermagem A atenção de enfermagem no que tange ao acompanhamento sistemático da saúde da mulher, com enfoque nas linhas de cuidados prioritários na APS, culmina na consulta de enfermagem, considerando-se a individualidade, as necessidades e os direitos da mulher. Recomendações diante do resultado da mamografia Veja a técnica para realização do exame clínico das mamas no Siga Quadro 2 – Interpretação, risco de câncer, recomendações e condutas mediante o resultado de mamografia. Categoria BI- RADS® Interpretação Risco de câncer Recomendações e conduta 1 Sem achados 0% Rotina de rastreamento 2 Achados provavelmente benignos 0% Rotina de rastreamento 3 Achados provavelmente benignos < 2% Controle radiológico por três anos com repetição do exame a cada seis meses no primeiro ano e anual nos dois seguintes. A usuária pode ser encaminhada à unidade de referência especializada para acompanhamento compartilhado, mantendo a equipe APS na coordenação de cuidado. 23 4 Achados suspeitos de malignidade 2% a 95% a depender do grau de suspeição Encaminhar para a unidade de referência especializada para tratamento. A APS deve manter a coordenação de cuidado e garantir acesso aos procedimentos recomendados. 5 Achados altamente suspeitos de malignidade > 95% Confirmando o diagnóstico com exames complementares, encaminhar a usuária à unidade de referência para tratamento. A APS deve manter a coordenação do cuidado e garantir acesso aos procedimentos recomendados. 6 Exame com achados cuja malignidade já está comprovada 100% Terapêutica específica em unidade de tratamento de câncer. A APS deve manter a coordenação de cuidado e garantir acesso aos procedimentos recomendados. 0 Exame inconclusivo Indeterminado Necessidade de avaliação adicional que deverá ser solicitada e avaliada pelo médico (outras incidências mamográficas, ultrassonografia das mamas que será solicitada pelo médico e comparação com mamografia feita no ano anterior para estabelecimento de conduta. Agora que você já conheceu sobre o rastreamento do câncer de colo de útero e de mamas, vamos iniciar a temática “Infecções sexualmente transmissíveis”. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA ATENÇÃO AS INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS Veja as recomendações diante das Infecções Sexualmente Transmissíveis no seu SIGA. O Arquivo está intitulado como Capítulo 3. FIXAÇÃO BILINGUE Living with breast cancer Being diagnosed with breast cancer can affect daily life in many ways, depending on what stage it's at and the treatment you will have. 24 How people cope with the diagnosis and treatment varies from person to person. There are several forms of support available, if you need it. Forms of support may include: family and friends, who can be a powerful support system communicating with other people in the same situation finding out as much as possible about your condition not trying to do too much or overexerting yourself making time for yourself . NHS. Breast cancer in women. https://www.nhs.uk/conditions/breast-cancer/ PARA APRENDER MAIS Artigo: “Detecção precoce do câncer de mama em Unidades Básicas de Saúde” publicado na Revista Acta Paulista de Enfermagem (Revista da UNIFESP) em 2021. REFERÊNCIA(S) BIBLIOGRÁFICA(S) BRASIL. Ministério da Saúde. Política nacional de atenção integral à saúde da mulher: princípios e diretrizes. Brasília: Ministério da Saúde, 2004. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nac_atencao_mulher.pdf BRASIL. Protocolos da Atenção Básica: saúde das mulheres. Brasília: Ministério da Saúde, 2016. Disponível em: < http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_atencao_basica_saude_mul heres.pdf> BRASIL. Caderno de Atenção Básica nº 13: controle dos cânceres do colo do útero e da mama. Brasília: Ministério da saúde, 2013. Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/controle_canceres_colo_utero_2013. pdf> COFEN. RESOLUÇÃO COFEN Nº 381/2011. Disponível em:< http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-n-3812011_7447.html> INCA. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Conceito e magnitude do câncer de colo uterino. Rio de Janeiro: INCA, 2021. Disponível em: <https://www.inca.gov.br/controle-do-cancer-do-colo-do-utero/conceito-e- magnitude#:~:text=Com%20aproximadamente%20570%20mil%20casos,por%20c %C3%A2ncer%20em%20mulheres1.> https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nac_atencao_mulher.pdf http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_atencao_basica_saude_mulheres.pdf http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_atencao_basica_saude_mulheres.pdf https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/controle_canceres_colo_utero_2013.pdfhttps://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/controle_canceres_colo_utero_2013.pdf http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-n-3812011_7447.html https://www.inca.gov.br/controle-do-cancer-do-colo-do-utero/conceito-e-magnitude#:~:text=Com%20aproximadamente%20570%20mil%20casos,por%20c%C3%A2ncer%20em%20mulheres1 https://www.inca.gov.br/controle-do-cancer-do-colo-do-utero/conceito-e-magnitude#:~:text=Com%20aproximadamente%20570%20mil%20casos,por%20c%C3%A2ncer%20em%20mulheres1 https://www.inca.gov.br/controle-do-cancer-do-colo-do-utero/conceito-e-magnitude#:~:text=Com%20aproximadamente%20570%20mil%20casos,por%20c%C3%A2ncer%20em%20mulheres1 https://www.scielo.br/j/ape/a/b85WmQYK4dbmLFPnT3TwnVs/?lang=pt https://www.scielo.br/j/ape/a/b85WmQYK4dbmLFPnT3TwnVs/?lang=pt https://www.scielo.br/j/ape/a/b85WmQYK4dbmLFPnT3TwnVs/?lang=pt 25 INCA. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Câncer de mama: vamos falar sobre isso? 6. ed. rev. atual. Rio de Janeiro: INCA, 2021. Disponível em: < https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files//media/document/cartilha- mama-6-edicao-2021_1.pdf> COREN-SP. Protocolo de Enfermagem na Atenção Primária à Saúde Módulo 1: Saúde da Mulher; 2019 Disponível em:<https://portal.coren-sp.gov.br/wp- content/uploads/2020/01/protocolo-de-enfermagem-na-atencao-primaria-a-saude- modulo-1-saude-da-mulher.pdf >
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