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METODOLOGIA DE ENSINO DE MATERMÁTICA 1No Brasil, as ações de estudo e construção de Paulo Freire foram capazes de mostrar como a comunidade escolar pode trilhar caminhos partindo de seus próprios problemas. Isso posto, em uma época que os analfabetos não podiam votar e não tinham acesso aos programas de educação formal oferecidos pelos sistemas de ensino. No entanto, as palavras geradoras lançadas pelos estudantes durante as aulas eram ponto de partida para discussões que convergiam o texto em assuntos pertinentes, oriundos das problemáticas enfrentadas pela comunidade. No sentido de ação social possível de caminho (currículo) da educação não formal, o que pode desvelar a reflexão apresentada no texto exposto? A Que apesar da pouca necessidade social, o governo deve oferecer o caminho para a construção de currículos escolares. B Que é um equívoco o pensamento sobre autonomia, uma vez que, a sociedade deve ser composta em camadas, como sempre foi. C Que os oprimidos, apesar das necessidades que enfrentam, são capazes de construir um caminho de estudo que ajude a resolver seus problemas. D Que os professores formados em boas universidades não atrapalham a aplicação de currículos prescritos, que são a base para caminhos de boa formação. 2O subsistema da participação e de controle. Em todo sistema educativo, a elaboração e concretização do currículo, assim como o controle de sua realização, estão a cargo de determinadas instâncias com competências mais ou menos definidas, que variam de acordo com o campo jurídico, com a tradição administrativa e democrática de cada contexto. A administração sempre tem alguma competência neste sentido. Todas essas funções são desempenhadas pela própria burocracia administrativa, seus corpos especializados, como é o caso da inspeção, mas, à medida que um sistema se democratiza e se descentraliza, deixa para outros agentes algumas decisões relativas a certos aspectos ou componentes. As funções sobre a configuração dos currículos, sua concretização, sua modificação, sua vigilância, análise de resultados etc. também podem estar nas mãos de órgãos do governo, das escolas, das associações e sindicatos de professores, pai de alunos, órgãos intermediários especializados, associações e agentes científicos e culturais etc. Todo currículo se insere num determinado equilíbrio de seus conteúdos e formas (GIMENO SACRISTÁN, 2017, p. 23). FONTE: GIMENO SACRISTÁN, José. O currículo: uma reflexão sobre a prática. ROSA, Ernani da Fonseca (tradução). HORN, Maria da Graça Souza (revisão técnica). 3. ed. Porto Alegre: Penso, 2017. O que pode transformar o subsistema de participação e controle, segundo o texto, no sentido de permitir ações coletivas nas decisões de caminhos de estudo? A A tradição administrativa. B A tradição democrática. C Os órgãos do governo. D Os órgãos da escola. 3Lopes, Silva, Dominguez e Nascimento (2019), conforme estuda no texto base trata dos protagonismos como a participação direta no próprio processo de construção, solução de problemas ou planejamento de utopias (projetos). FONTE: LOPES, José Pinto; SILVA, Helena Santos; DOMINGUEZ, Caroline; MASCIMENTO, Maria Manoel. Educar para o pensamento crítico na sala de aula. Lisboa: Pactor, 2019. Dentre as práticas de protagonismo exemplificadas no livro texto, quais se referem aos caminhos de protagonismos em que o estudante pesquisa e produz conhecimento? A Sala de aula invertida, aprendizagem baseada em problemas e projetos. B Uso de celulares e tabletes com aplicativos educacionais. C Videoaulas e aulas on-line. D Aulas realizadas em laboratórios com explicações do professor. 4Lopes e Macedo (2011) apresentam em suas pesquisas inúmeras teorias curriculares, que não são ingênuas como estudamos com outros autores, cada qual apresenta finalidades específicas no processo formativo: busca por um padrão educacional. FONTE: LOPES, Alice Casimiro; MACEDO, Elizabeth. Teorias de currículo. São Paulo: Cortez, 2011. Um modelo de currículo científico explicitamente associado à administração escolar, pode ser classificado como: A Tecnicista. B Taylorista. C Progressista. D Eficientista. 5Há perspectivas na visão de construção do currículo escolar, pautadas no rigor acadêmico ou na experiência do sujeito, e ainda, o questionamento sobre seleção de conteúdos como forma de construção de caminho de aprendizagem. As épocas interferiram no caminho de construção das teorias curriculares, mas os estudos tratam especificamente de uma forma de abordagem: do que é importante estudar e como isso ocorrerá. Quais das alternativas a seguir podemos identificar como perspectiva progressista, sobretudo, na forma de estudo em contraponto à seleção de conteúdos? A Favorecer o conhecimento na experiência que os estudantes possam ter. B Ligação social com as atividades econômicas. C Discutir os conteúdos de acordo com a necessidade de cada comunidade escolar. D Centrar na função técnica que irá exercer ao final do caminho. 6A transformação das casas de moradia dos estudantes em “escolas” se deu pela necessidade de atendimento ao sentido de ciclos de passagens (12 anos) que formaram os cursos com base no ramismo. Qual era a diferença que existia até então no contexto de oferta do estudo nas universidades como a de Bolonha? A Apenas com relação ao poder habitar a casa que agora recebia muitas pessoas. B A tutoria, pois o aluno antes era orientado por um professor em caminho único. C Nenhuma, pois a adaptação atendeu aos locais onde não havia universidade. D Mudou de 10 anos para 12 anos segundo informam os registros da época. 7Em julho de 2020, uma pauta importante do financiamento da Educação Básica foi votada para a continuidade de garantia dos recursos necessários aos sistemas de ensino, sobretudo, os municipais. Isso posto, como política pública que garante o repasse de impostos ao fundo que mantém o investimento mínimo necessário para a oferta ampla do estudo que envolve a Educação Infantil, o Ensino Fundamental e o Médio. Qual fundo garante o repasse de recursos oriundo de várias fontes de arrecadação como garantia de financiamento? A PNE. B PDDE. C PNLD. D FUNDEB. 8As dimensões curriculares apresentadas por Gimeno Sacristán (2017) estão postas em questões sociais, econômicas e políticas, em caráter de texto inacabado que se reconstrói diante dos movimentos da própria sociedade. FONTE: GIMENO SACRISTÁN, José. O currículo: uma reflexão sobre a prática. ROSA, Ernani da Fonseca (tradução). HORN, Maria da Graça Souza (revisão técnica). 3. ed. Porto Alegre: Penso, 2017. Qual é o lugar (documento) possível de construção de proposta curricular pela comunidade previsto em nossa legislação educacional? A O Projeto Político Pedagógico (PPP). B O Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). C Os registros da secretaria da escola em conjunto com os professores. D O Plano Nacional de Educação (PNE). 9Almeida (2018), Vygotsky (1995) e Vickery (2016) tratam de uma habilidade primordial, mesmo que de forma diferenciada, mas convergente no sentido de base para o desenvolvimento de todas as outras habilidades. FONTE: ALMEIDA, Fernando. Pensar estratégico. In: ALMEIDA, Fernando; TORREZAN, Gustavo; LIMA, Lúcia; CATELLI, Rosana Elisa (organizadores). Cultura, Educação e Tecnologias em Debate. São Paulo: SESC São Paulo, 2018. VICKERY, Anitra. Estruturas do pensamento. In: VICKERY, Anitra. et al. Aprendizagem ativa nos anos iniciais do ensino fundamental. GUERRA, Oliveira (tradutor). CORSO, Luciana Vellinho (revisão técnica). Porto Alegre: Penso, 2016. VYGOTSKY, Levy. Obras Escogidas III. Madrid: Centro de Publicaciones de MEC y Visor Distribuiciones, 1995. De qual habilidade os autores tratam? A Habilidades socioemocionais. B Habilidades do pensamento. C Habilidades operacionais. D Habilidadesglobais. 10 O Padreado elucidado no texto base com apoio na pesquisa de Ferreira Jr. (2010) estabeleceu as casas de “bê-á-bá” e sucumbiu as práticas e crenças dos ameríndios como forma de sobreposição cultural. No entanto, as culturas indígenas possuíam formas de educar, mesmo que muito diferentes em formas e contextos (significados) da visão dos europeus. FONTE: FERREIRA JUNIOR, Amarilio. História da Educação Brasileira: da colônia ao século XX. São Carlos: EdUFSCar, 2010. (Coleção UAB-UFSCar) Qual foi o primeiro currículo de formação cultural do Brasil? Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA: A O currículo jesuítico. B O currículo ramista. C O currículo da Companhia de Jesus. D O currículo dos índios. 11O fenômeno da interdisciplinaridade como instrumento de resgate do ser humano com a síntese projeta-se no mundo todo. Mais importante que conceituar é refletir a respeito de atitudes que se constituem como interdisciplinares. A dificuldade na sua conceituação surge porque está pontuada de atitudes, e não simplesmente em um fazer. Entretanto, precisa ser bem compreendida para que não ocorram desvios na sua prática, o que me levou a refletir sobre as reinvindicações que a geraram e sobre suas origens. Isto é um caminho fascinante, já que ela pavimentou o caminho para outra nova ordem de se pensar o ser humano, o mundo e as coisas do mundo; velhos caminhos há muito esquecidos foram reabertos na mente humana e viajar no tempo (TRINDADE, 2013, p. 72). FONTE: TRINDADE, Diamantino Fernandes. Interdisciplinaridade: um novo olhar sobre as ciências. In: FAZENDA, Ivani (coordenadora). Práticas interdisciplinares na escola. 13. ed. São Paulo: Cortez, 2013. Segundo o estudado no livro texto, para que é importante a postura interdisciplinar? A Para ensinar melhor aos estudantes. B Para o pensamento crítico e a postura de solução de problemas. C Para o desenvolvimento integral do estudante. D Para elaborar temas que perpassem por todas as áreas de conhecimento. 12Nos anos 1970, também como apontam Lopes e Macedo (2011), houve críticas do currículo como aparato de controle social, chamadas de teorias da correspondência ou reprodução. Isso implica na imposição de cultura, saberes e comportamentos dos determinadores de currículo para as classes sociais, e ainda leva a crença de que a igualdade de oportunidades, quando há divergências em caminhos e condições sociais, sobretudo, de acesso à cultura e experiências diversificadas. FONTE: LOPES, Alice Casimiro; MACEDO, Elizabeth. Teorias de currículo. São Paulo: Cortez, 2011. No texto base, quais autores formularam, com apoio da Nova Sociologia da Educação (NSE), estudos sobre a ideia de currículo como objeto modelado constantemente pela sociedade? A Freinet e Freire. B Montessori e Macedo. C Apple e Young. D Piaget e Perrenoud. 13As tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC) são apontadas como necessidade de domínio para processos inclusivos, sobretudo, nas formas de ser e estar na sociedade contemporânea. FONTE: ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini de; VALENTE, José Armando. Políticas de tecnologia na educação brasileira: histórico, lições aprendidas e recomendações. CIEB ESTUDOS #4. São Paulo: Centro de Estudos para a Educação Brasileira, 2016. Disponível em: http://www.cieb.net.br/wp-content/uploads/2017/11/CIEB-Estudos-4-Politicas- de-Tecnologia-na-Educacao-Brasileira.pdf. Acesso em: 26 jun. 2020. Almeida e Valente (2016) apontam como exemplo a Holanda que apresenta em dois eixos. Que eixos são esses? A Uso social e uso para o trabalho. B Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) e Tecnologias Móveis Sem Fio (TMSF). C Formação profissional para as TDIC e formação didática em TDIC. D Visão e competência (elementos humanos), e infraestrutura e conteúdos e recursos digitais (elementos técnicos). 14A polêmica do livro texto (material didático) como objeto mercadológico e de propagação de currículos exclusivamente prescritos, permeia muitas discussões sobre os interesses que compõem a confecção destes materiais. Qual seria o tratamento mais adequado no caminho do livro texto para discussão de adoção por uma comunidade escolar? A Deixar de adotar por conta das polêmicas e utilizar material copiado pelos professores e alunos de outras fontes. B Escolher o livro de acordo com a proposta pedagógica da escola e seguir exatamente os conteúdos obrigatórios do currículo prescrito. C Escolher o livro que tenha resultados de excelência nos indicadores externos para evitar questionamentos e polêmicas. D Pautar a utilização como apoio que respeite as necessidades de construções autorais dos professores e de caminho de estudo dos alunos. 15A produtificação é assunto dos livros didáticos e se tornou assunto dos recursos tecnológicos, sobretudo, com fins didáticos. Isso pode significar que as equipes pedagógicas das comunidades escolares deixem de produzir suas soluções (caminhos) para comprar padrões (passo a passo) de empresas que oferecem produtos educacionais. Qual o caminho indicado no livro texto como frutífero para a construção de currículos com TDIC? A Caminhos que sigam a prescrição da BNCC. B Caminhos oriundos de boas práticas de escolas modelo. C Caminhos livres de escolha exclusiva do aluno. D Caminhos de autoria e coautoria que levem a práticas transversais. 16Os planejamentos coletivos organizados pelos conselhos de educação são de suma importância para ações de melhoria continuada e criação de utopias (novos projetos). Estes documentos organizam ações e estabelecem caminhos qualitativos e quantitativos com relação ao desenvolvimento de todas as comunidades escolares, como forma de orientar, cobrar e regular os processos educacionais. Qual documento decenal traduz as ações educacionais intencionadas por estes conselhos? A O Plano Nacional de Educação (PNE). B Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN). C A Base Nacional Comum Curricular (BNCC). D O Projeto Político Pedagógico (PPP). 17O subsistema prático-pedagógico é a prática por antonomásia, configurada basicamente por professores e alunos circunscrita às instituições escolares, embora se coloque a necessidade de ultrapassar esse campo muitas vezes isolado. E o que comumente chamamos ensino como processo no qual se comunicam e se fazem realidade as propostas curriculares, condicionadas pelo campo institucional imediato e pelas influências dos subsistemas anteriores. É óbvio que o currículo faz referência à interação e ao intercâmbio entre professores e alunos, expressando-se em práticas de ensino-aprendizagem sob enfoques metodológicos muito diversos, através de tarefas acadêmicas determinadas, configurando de uma forma concreta o posto de trabalho do professor e o de aprendiz dos alunos. Naturalmente, através de todos estes subsistemas, em cada um deles, se expressam determinações sociais mais amplas, sendo o currículo um teatro de operações múltiplas, de forças e determinações diversas, ao mesmo tempo em que ele também, em alguma medida, pode converter-se em determinador das demais. Se o sistema escolar mantém particulares dependências e interações com o sistema social em que surge, não poderia ocorrer o contrário ao conteúdo fundamental da escolarização (GIMENO SACRISTÁN, 2017, p. 25-26). FONTE: GIMENO SACRISTÁN, José. O currículo: uma reflexão sobre a prática. ROSA, Ernani da Fonseca (tradução). HORN, Maria da Graça Souza (revisão técnica). 3. ed. Porto Alegre: Penso, 2017. A culpabilidade não condiz com a forma contextualizada (de várias origens e interesses) que o currículo escolar se constitui. Neste sentido, qual seria o caminho de responsabilidade na construção curricular? A A responsabilização dos governos. B A equidade como forma de atribuir responsabilidade. C Atribuir testes constantes paraver quem está errando. D A igualdade de decisões. 18Essa tem sido a compreensão, em vários países, no sentido de construir as bases da educação para o futuro. O preparo para uma relação ativa e responsável com a tecnologia é uma das preocupações dos educadores no memento de definir quais componentes curriculares devem ser valorizados ao longo das etapas de ensino na hora de identificar quais competências e habilidades devem ser desenvolvidas pelas crianças e jovens (DELLAGNELO, 2019, p. 37). FONTE: DELLAGNELO, Lucia. II. Não se trata de formar cidadãos para o futuro. Inovar na Educação é tarefa para já. In: ALMEIDA, Fernando; TORREZAN, Gustavo; LIMA, Lúcia; CATELLI, Rosana Elisa (organizadores). Cultura, Educação e Tecnologias em Debate. São Paulo: SESC São Paulo, 2018. Qual é a finalidade de construir com tecnologia? A Construir caminhos que reverberem em produtos que possam ser vendidos e produzidos em larga escala. B Construir caminhos para o bem comum, ou seja, que valorizem a sociedade em um mundo melhor. C Construir caminhos de formação profissional para os alunos. D Construir formas de estudo mais eficientes dos conteúdos conceituais que os alunos precisam decorar. 19O método em questão era apropriado para o ensino das chamadas artes liberais (ciências humanas modernas), mas não para a história natural (ciências da natureza), pois o ensino da física, por exemplo, depende da experimentação (pesquisa empírica). Em síntese: os colégios jesuíticos foram considerados os melhores do mundo de então (séculos XVI, XVII e XVIII) no processo de formação de intelectuais (quadro de dirigentes da sociedade) com sólida base nas ciências humanas (FERREIRA JR., 2010, p. 25-26). FONTE: FERREIRA JUNIOR, Amarilio. História da Educação Brasileira: da colônia ao século XX. São Carlos: EdUFSCar, 2010. (Coleção UAB-UFSCar) Qual currículo foi implantado nesta perspectiva? A O currículo indígena. B O currículo decidido por cada comunidade. C O currículo mediado entre a concepção indígena e a jesuítica. D O Ratio Studiorum. 20O termo currículo tem origem do latim curriculum que pode significar caminho, percurso, percurso de corrida. Quando apresentado como caminho profissional recebeu o nome de curriculum vitae. Como podemos designar o currículo como caminho de estudo? A Como conjunto de todas as ações que ocorrem no estudo. B Como a determinação de caminho oriunda de órgão institucional. C Como o conjunto de seleção dos conteúdos que serão ensinados. D Como a definição dos métodos de ensino.
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