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O aproveitamento dos vegetais fibrosos 
depende da atividade de microrganismos que 
habitam o tubo digestivo.
Pré-estômagos: rúmen, retículo e omaso.
Funcionam como uma câmara de 
fermentação.
Microbiota catalisa reações de hidrólise e 
oxidação anaeróbica.

Os produtos são absorvidos pela mucosa dos 
pré-estômagos ou são encaminhados ao 
abomaso.
Alimentos fibrosos: ricos em celulose e 
compostos similares, atacados por bactérias 
celulolíticas.
A fermentação de ambos forma ácidos 
graxos voláteis (acético, propiônico e 
butírico) e gás carbônico que depois é 
convertido em gás metano.

Alimentos concentrados: ricos em amido, 
atacados por bactérias amilolíticas.
Na fermentação do amido se forma o ácido 
lático, que é transformado em propiônico por 
bactérias.
A fermentação que ocorre nos pré-estômagos pode 
fornecer grande parte dos nutrientes, incluindo as vitaminas
e aminoácidos essenciais.
Ruminação: preensão, mastigação, insalivação e deglutição do 
alimento, que depois é conduzido aos pré-estômagos onde é 
fermentado e fragmentado. 
Os gases formados durante o processo são eliminados 
na eructação.

Através da regurgitação o alimento volta à boca, onde é 
novamente mastigado, insalivado e deglutido. Esse processo 
se repete até que as digestas sejam levadas ao abomaso, 
onde ocorre a digestão enzimática dos produtos.
O rúmen é o local que encontramos uma microbiota capaz 
de produzir a enzima celulase que realiza a quebra da 
celulose. Dentre as suas funções, encontramos a 
fermentativa, com a transformação da glicose em ácidos 
graxos voláteis que são absorvidos no rúmen e caem na 
corrente sanguínea. 
Além disso, no rúmen, ocorre a quebra 
da proteína e extração da amônia 
para posteriormente, ser produzido a 
proteína microbiana. E a sua microbiota 
morta, é reciclada para a utilização 
dos aminoácidos que compõe a 
membrana plasmática. As bactérias 
realizam a quebra da gordura em 
ácidos graxos.
O retículo transforma o conteúdo do 
rúmen em um bolo fibroso, sendo 
assim, o alimento é prensado e a água 
é retirada do meio das fibras. Também 
realiza o controle da propulsão do 
alimento do rúmen para o omaso e, do 
omaso para abomaso.
O omaso promove a absorção de água. 
A água é absorvida no omaso pois na 
ruminação, ocorre uma alta produção 
de saliva pela remastigação e 
ressalivação. Dessa forma, mantém o 
equilíbrio hidroeletrolítico.
O abomaso é considerado o estômago 
verdadeiro, realizando a quebra da 
proteína em aminoácidos e peptídeos.
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Licenciado para Vitória Paiva de Souza, CPF: 469.986.818-52
É um evento fisiológico de defesa que possibilita a eliminação de 
substâncias indesejáveis ainda não absorvidas no tubo digestivo.
Pode ser induzido com drogas eméticas ou inibido com o 
emprego de drogas antieméticas.
Ele comanda uma resposta, que envolve uma movimentação 
do conteúdo proximal do duodeno em direção ao estômago. 
→
Contrações gástricas de musculatura forçam a passagem 
desse conteúdo para a cavidade bucal e de lá é eliminado.
→
resultado da estimulação de um conjunto de 
núcleos localizados na formação reticular do tronco cerebral, 
chamado de centro emético.
Fenômenos olfativos, visuais e emocionais podem fazer 
com que os centros superiores estimulem o centro 
emético.
→
Drogas que passem a barreira hematoencefálica podem 
causar o vômito por ação direta no centro. Exemplo: 
xilazina.
→
Estímulo direto no centro, causando aumento da pressão 
do líquido cefalorraquidiano pode levar ao vômito.
→
Drogas no sangue podem provocar por atuação sobre a 
zona quimiorreceptora do gatilho. Isso depende de 
receptores alvo (drogas).
→
O centro emético também pode ser estimulado por 
impulsos gerados no aparelho vestibular pela movimentação 
do animal, provocando o fenômeno de cinetose.
→
pode ser estimulado por 
mecanismos:
Relaxamento dos músculos do estômago e 
esfíncter esofágico inferior e fechamento do 
piloro. 
1.
Contração da musculatura abdominal.2.
Expansão da cavidade torácica e a glote 
permanece fechada.
3.
O vômito é uma atividade complexa e a sua 
coordenação está centrada no tronco cerebral. O 
ato de vomitar envolve grupos de músculos 
estriados e outras estruturas externas ao trato 
gastrointestinal. O vômito está associado:
4. Abertura do esfíncter esofágico superior.
5. Motilidade antiperistáltica no duodeno.
O estímulo aferente do reflexo do vômito vem dos 
receptores. Os de maior importância são: 
mecanorreceptores na faringe e os receptores de 
tensão e quimiorreceptores na mucosa gástrica e 
duodenal.
O estímulo desses receptores envia sinais ao centro 
do vômito no tronco cerebral. 
A estimulação tátil ou química da mucosa 
gastrointestinal pode resultar em êmese, eliminação 
ou tentativa de eliminar o estímulo ofensivo. O vômito 
nem sempre é um indicador de problema 
gastrointestinal primário. 
Quando estimulada, esta zona 
envia sinais para o centro de 
vômito e induz o vômito.
→
QUIMIORRECEPTOR DA ZONA DE 
GATILHO: área do tronco cerebral 
que faz contato com o terceiro 
ventrículo. É sensível à presença de 
alguns medicamentos e toxinas no 
sangue.
Doenças inflamatórias, mesmo fora 
do trato gastrointestinal, podem 
algumas vezes levar ao vômito.
Os canais semicirculares da 
orelha interna são outras 
estruturas importantes que 
fornecem inervação aferente 
ao centro do vômito. 
–
O estímulo constante dos canais 
semicirculares pode induzir ao 
vômito, como ocorre no mal-
estar de movimento. 
–
Outros locais do organismo 
também podem estimular o 
centro do vômito.
–
Portanto, o vômito é um sinal pouco 
inespecífico de doença.
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Licenciado para Vitória Paiva de Souza, CPF: 469.986.818-52
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