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5 1 - Insurreição Pernambucana - 1654

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INSURREIÇÃO PERNAMBUCANA 
OU GUERRA DA LUZ DIVINA
A RESTAURAÇÃO PORTUGUESA E A SAÍDA DE NASSAU
Em 1640, a Coroa 
Portuguesa foi recuperada 
para os portugueses, com o 
Rei Dom João IV, e os 
holandeses foram finalmente 
expulsos do Brasil, em 1654.
A relação de Nassau com a 
WIC foi desgastando-se ao 
longo do tempo, conforme a 
empresa holandesa 
enfrentava problemas 
financeiros. Maurício de 
Nassau foi criticado pelos 
seus gastos com alimentos, 
por exemplo, ao que 
justificou alegando que os 
alimentos no Brasil eram 
muito mais caros.
O FIM DA UNIÃO IBÉRICA (1640)
ASSINATURA DE PAZ E AMIZADE
NASSAU DESRESPEITA E OCUPA 
SERGIPE
A RESTAURAÇÃO PORTUGUESA E A SAÍDA DE NASSAU
A RESTAURAÇÃO PORTUGUESA E A SAÍDA DE NASSAU
Ele teceu profundas críticas à 
WIC por conta da redução do 
número de soldados 
holandeses na região. 
Ele alegava que, desde o 
começo da década de 1640, 
os portugueses estavam 
reorganizando-se e o domínio 
holandês estava ameaçado. 
Em 1643, ele recebeu ordens 
que estavam retirando-o do 
cargo e ordenavam seu 
retorno para os Países Baixos.
RETORNO À EUROPA, RECONHECIMENTO E MORTE
Quando retornou à Europa, 
Maurício de Nassau 
instalou-se, a princípio, em 
sua casa em Haia, nos 
Países Baixos. Depois, ele 
assumiu a administração 
dos condados de Cleves, 
Ravensberg e Mark. 
Ele deu continuidade à sua 
trajetória como militar e 
lutou em algumas 
campanhas holandesas na 
Guerra dos Trinta Anos. Ele 
também atuou em batalhas 
da Guerra Anglo-Holandesa 
e Guerra Franco-Holandesa.
RETORNO À EUROPA, RECONHECIMENTO E MORTE
Por causa de seus 
serviços, ele foi 
recompensado com o 
título de príncipe pelo 
rei do Sacro Império 
Romano-Germânico, 
em 1652. 
Aposentou-se da vida 
militar, em 1675, e, em 
20 de dezembro de 
1679, ele faleceu em 
sua residência em 
Cleves.
OS HOLANDESES E OS GRUPOS LOCAIS
com a chegada 
dos holandeses, 
os senhores de 
engenhos 
tinham que 
pagar altos 
impostos. 
Assim, 
cansados das 
condições 
impostas, se 
revoltaram. 
A SAÍDA DE 
NASSAU E A 
PRESSÃO DA 
COMPANHIA
A COBRANÇA E 
NOVOS JUROS
O MOVIMENTOS E 
OS SENHORES DE 
ENGENHOS 
ENDIVIDADOS
A RESTAURAÇÃO
A RESTAURAÇÃO
• A partir de 1640, os portugueses passaram pela Restauração, dando início à
dinastia da Casa de Bragança.
• O retorno dos portugueses ao trono de Portugal também contribuiu para que
ideias de reconquista do Nordeste fossem veiculadas.
• Portugal acabou dando início aos preparativos, e uma guerra foi iniciada a partir
de 1645: a partir das Guerras Brasílicas.
A RESTAURAÇÃO
as tropas comandadas por 
João Fernandes Vieira se 
juntaram às forças dos Índios, 
liderados por Antônio Felipe 
Camarão. 
Além disso, as tropas de João 
tiveram apoio de Henrique 
Dias
A RESTAURAÇÃO E AS GUERRAS BASÍLICAS
• Os holandeses perderam força por conta dos problemas financeiros da WIC e
agravou-se ainda mais quando Nassau retornou à Holanda. Os holandeses
sofreram derrotas significativas em Guararapes, na batalha de 1648 e na batalha
de 1649.
• A partir de 1652, a Holanda entrou em guerra com a Inglaterra e, assim, os
poucos recursos que iam para o Nordeste foram reduzidos mais ainda.
• Incapaz de se sustentar e de se proteger, a colônia holandesa foi reconquistada
pelos portugueses quando Recife foi cercada e invadida em 1654.
• Os holandeses também perderam as praças que haviam tomado dos
portugueses na África.
CASA FORTE & 
MONTE DOS 
GUARARAPES
MONTE 
DAS 
TABOCAS
A BATALHA DOS GUARARAPES
❑ Peter Hansen passou cerca de 10 anos em Pernambuco e participou das
batalhas de Tabocas, Casa Forte e Guararapes, sobre os quais traz relatos
fortes.
❑ “Lá recebi um tiro na veia da perna direita e não foi possível fechar a ferida
(…) Assim, tive que ir a cavalo duas milhas até chegarmos, à noite, ao
quartel”, contou, sobre a Batalha dos Guararapes.
A BATALHA DO MONTE DAS TABOCAS
• um dos primeiros episódios da Insurreição
Pernambucana, movimento responsável pela
expulsão dos holandeses
• No início da conjuração, diversos grupos pegaram
as armas de que dispunham (lanças, facões) e se
reuniram no dia 3 de agosto de 1645, no Monte
das Tabocas, em Vitória de Santo Antão a fim de
se organizar para atacar e expulsar os invasores.
• Naquele dia, tropas holandesas compostas por
mais de 1900 homens altamente armados
invadiram o local.
• Eles tinham a vitória como certa, não contando
com as diversas emboscadas armadas pelos
mais de 1200 luso-brasileiros.
A BATALHA DO MONTE DAS TABOCAS
A valentia do povo nordestino 
fez com que pessoas 
comuns conseguissem 
vencer o altamente 
preparado exército holandês. 
Essa vitória foi o primeiro 
passo para a expulsão deles 
que viria a se consolidar 
pouco tempo depois.
A BATALHA DO MONTE DAS TABOCAS
BATALHA DE CASA FORTE
• segundo grande embate da insurreição pernambucana, sendo travado entre as
forças da Companhia das Índias Ocidentais dos neerlandeses (o que restou após a
Batalha do Monte das Tabocas) e a milícia luso-brasileira reforçada pelo terço de
André Vidal de Negreiros, bem como pelos homens que vieram com Filipe Camarão
e Henrique Dias.
• O evento ocorreu na casa forte de dona Ana Paes, na capitania de Pernambuco, em
17 de Agosto de 1645, após uma marcha forçada e uma travessia a nado do rio
Capibaribe no alvorecer.
• Apenas a vanguarda luso-brasileira participou do início da batalha, apressando-se
ante a ameaça de degola da população.
BATALHA DE CASA FORTE
• segundo grande embate da insurreição pernambucana, sendo travado entre as
forças da Companhia das Índias Ocidentais dos neerlandeses (o que restou após a
Batalha do Monte das Tabocas) e a milícia luso-brasileira reforçada pelo terço de
André Vidal de Negreiros, bem como pelos homens que vieram com Filipe Camarão
e Henrique Dias.
• Uma batalha decisiva no processo de expulsão dos holandeses
• Travada em 17 de agosto de 1645, a Batalha de Casa Forte resultou na expulsão
dos holandeses.
• As tropas da Holanda chegaram ao Engenho Ana Paes, onde na atualidade
localiza-se a Igreja Matriz de Casa Forte e prenderam esposas e filhas dos líderes
luso-brasileiros.
• As tropas domésticas atearam fogo na Casa Grande, libertartam as mulheres e
aprisionaram ou mataram os holandeses.
AS HEROÍNAS DE TEJUCUPAPO
• As mulheres de Tejucupapo, distrito do atual
município de Goiana, nas cercanias de Recife,
em Pernambuco, entraram para a história do
Brasil em um episódio heroico no dia 24 de abril
de 1646
• enfrentaram e derrotaram cerca de 600 soldados
holandeses, usando como armas pedaços de
pau, chuços, enxadas, pimenta e água fervente.
AS HEROÍNAS DE 
TEJUCUPAPO 
(GOIANA)
quatro mulheres 
(Maria Camarão, 
Maria Quitéria, 
Maria Clara e 
Joaquina), 
AS HEROÍNAS DE TEJUCUPAPO
AS HEROÍNAS DE TEJUCUPAPO
• O episódio no litoral pernambucano, em que
as mulheres usaram paus, panelas, água
fervente, pimenta e tudo que tinham em mãos
como armas, marca o que é considerada a
primeira batalha na história brasileira em que as
protagonistas foram elas.
• O episódio foi descrito pela primeira vez pelo
religioso luso Manuel Calado, contemporâneo
dos fatos, em seu livro O Valeroso Lucideno, de
1648, e retratado em painel pela pintora Tereza
Costa Rego.
• Os moradores mantém viva a memória da
Batalha pela atividade do grupo cultural Heroínas
de Tejucupapo e um obelisco foi erguido no lugar
com a seguinte inscrição: “Aqui, em 1646, as
mulheres de Tejucupapo conquistaram o
tratamento de heroínas por terem, com as armas
ao lado dos maridos, filhos e irmãos, repelido
600 holandeses que recuaram derrotados”.
Soldados holandeses foram surpreendidos pelo grupo de mulheres 
do povoado
AS HEROÍNAS DE TEJUCUPAPO
A BATALHA DOS GUARARAPES
❑ ocorrida entre os anos de 1648 e 1649, foram conflitos ocorridos nos Morros
Guararapes, região hoje localizada no município de Jaboatão dos Guararapes, na
zona metropolitana de Recife, em Pernambuco.
❑ Tropasportuguesas e holandesas se confrontaram em várias ocasiões, em
batalhas que foram decisivas para expulsar os holandeses do território brasileiro,
após décadas de ocupação no Nordeste.
Quadro de Victor Meirelles retratando a Batalha dos 
Guararapes, maior conflito da Insurreição Pernambucana.
Ex-voto com representação da Batalha de Guararapes, pintado em 1758. Coleção do Museu Histórico 
Nacional. Obrigado por compartilhar. 
A 1ª BATALHA DOS GUARARAPES (19 de abril de 1648)
❑ A primeira batalha resultou de uma tentativa dos holandeses de destruir
bases de abastecimento dos brasileiros e recuperar o Porto de Nazaré, no
Cabo de Santo Agostinho. Holandeses haviam recebido reforços da Europa e
planejavam uma virada.
❑ Os invasores saíram do Recife comandados por Sigismund von Schkoppe e
seguiram em direção ao sul.
❑ Eram 4.500 soldados, organizados em sete regimentos. O plano era ocupar
Muribeca, um povoado com reservas de mandioca que podia abastecer as
tropas holandesas com alimentos.
A 1ª BATALHA DOS GUARARAPES
Os luso-brasileiros deixaram o Arraial 
Novo do Bom Jesus e emboscaram os 
holandeses aos pés dos Montes 
Guararapes. 
Com menos da metade do contigente 
holandês, os locais estavam em três 
regimentos, comandados por João 
Fernandes Vieira, André Vidal de 
Negreiros e Antônio Filipe Camarão e 
sob o comando geral do mestre-de-
campo Francisco Barreto de Meneses.
A 2ª BATALHA DOS GUARARAPES (19 de fevereiro de 1649)
❑ Na segunda batalha, cerca de 3.500 holandeses saíram do Recife sob o
comando do coronel Van den Brink, com a mesma missão do confronto
anterior.
❑ Mais preparados após a primeira derrota, holandeses ocuparam as posições
estratégicas do boqueirão dos Guararapes.
❑ O general Barreto de Meneses seguiu rumo aos Montes Guararapes com
2.600 homens. Com inferioridade numérica, os locais assumiram boas
posições mas evitaram o confronto.
❑ Regimentos eram comandados por Fernandes Vieira, Henrique Dias, Vidal
de Negreiros, Francisco de Figueiroa e Diogo Pinheiro Camarão.
A 2ª BATALHA DOS GUARARAPES (19 de fevereiro de 1649)
❑ O compasso de espera se arrastou por toda a manhã do dia 19.
❑ Holandeses, sem mantimentos para permanecer em campo, iniciaram uma
retirada para renovar provisões, e então foram atacados pelos locais.
❑ A segunda derrota custou aos holandeses uma perda de vidas de cerca de
2500 homens, segundo relatos da época, e novamente tiveram de debandar
para o Recife.
O Morro dos Guararapes é um monte localizado no município de Jaboatão 
dos Guararapes, em Pernambuco, Brasil. Neste local ocorreram as 
célebres batalhas dos Guararapes, entre 1648 e 1649, que determinaram a 
expulsão dos neerlandeses do Brasil. O monte foi tombado em 1965 pelo 
presidente Castelo Branco. Atualmente está inserido no Parque Histórico 
Nacional dos Guararapes, sob a guarda do Exército Brasileiro.
Representações da Batalha dos Guararapes em exposição no Museu do 
Estado. Foto: Gabriel Melo/Esp.DP.
O PROBLEMA DA FOME
❑ Os próprios soldados recebiam escassa quantidade de comida, apenas frutas,
açúcar e garapa misturada com água.
❑ “Uma libra e meia de bacalhau, uma libra de farinha de trigo, uma caneca de
azeite de palma e uma caneca de vinagre. Com isso nós deveríamos [nos]
contentar durante nove semanas. Por esse motivo, muita gente passou para o
inimigo e muitos morreram”.
AS RAZÕES PELA DERROTA DOS HOLANDESES
❑ A vitória luso-brasileira se explica, entre outras razões, pelo maior conhecimento
da região e experiência de luta no difícil terreno formado por matas, mangues,
alagadiços e colinas.
❑ A força holandesa com suas roupas grossas, de cores vivas e armaduras
pesadas de metal perdia agilidade na luta em meio à mata densa e úmida. Além
disso, a estratégia luso-brasileira de impedir que os holandeses tivessem acesso
a abastecimento enfraqueceu o inimigo.
❑ As derrotas holandesas levaram os Países Baixos a abandonarem a reconquista
do território nordestino.
❑ Em 26 de janeiro de 1654, os holandeses assinaram a rendição no Tratado
Campina da Taborda, em Recife, segundo o qual deixariam o solo brasileiro e
abdicavam de todas as posses no Brasil. A evacuação neerlandesa do Recife só
aconteceu a partir de abril de 1654.
A RENDIÇÃO DOS HOLANDESES
TRATADO DE PAZ DE HAIA
❑ retrata o fim dos conflitos entre o Portugal e os Países Baixos
❑ Além da paz celebrada, o acordo estabelecia a devolução da Nova Holanda
(ou Brasil Holandês) ao reino de Portugal em face a uma indenização de oito
milhões de florins, equivalente a 63 toneladas de ouro
CONCORRÊNCIA 
COM O AÇÚCAR 
ANTILHANO
AVANÇO 
ECONÔMICO DE 
RECIFE
ENDIVIDAMENTO 
PORTUGUÊS
RESOLUÇÃO DE 
QUESTÕES
QUESTÃO 1 PUC
Em 1640, com o fim da União Ibérica, Portugal se defronta com vários
problemas e desafios para administrar o Brasil Colonial e desenvolver a
sua economia. Entre esses problemas, não pode ser citado:
A) a expulsão dos holandeses da região açucareira do Nordeste.
B) a destruição do Quilombo de Palmares, que desafiava a ordem escravista.
C) a escassez de metais preciosos e a queda dos preços do açúcar.
D) a expulsão dos jesuítas que dificultavam a escravização dos indígenas no
estado do Grão-Pará.
E) a reorganização administrativa da colônia e de sua defesa.
QUESTÃO 2 COVEST
Em Pernambuco, a presença dos holandeses, apesar de ter fornecido
várias contribuições, sobretudo na administração de Nassau, provocou
também divergências e conflitos. Com a saída dos holandeses,
A) os engenhos recuperam sua capacidade de produção e autonomia nos
lucros.
B) a concorrência do açúcar antilhano diminui, ajudando a economia
portuguesa.
C) o algodão passou, de imediato, a ser o produto mais importante da colônia.
D) a escravidão negra diminui, acentuadamente, com a ruína dos engenhos.
E) a crise nos preços do açúcar atinge a economia colonial no Brasil.
QUESTÃO 3 FGV
QUESTÃO 3 FGV
O painel se inspira na Batalha de Tejucupapo (1646), que ficou famosa pela
participação vitoriosa das mulheres daquele vilarejo na luta contra os holandeses.
A respeito dessa obra, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.
( ) A obra privilegia os traços alargados da pintura muralista em grandes dimensões para
retratar o heroísmo da luta popular na expulsão dos invasores.
( ) A escolha do tema da Batalha de Tejucupapo e sua representação plástica denotam a
intenção da artista de celebrar o protagonismo feminino ao longo da história.
( ) A pintura veicula uma mensagem pacifista, ao usar o episódio de Tejucupapo como
exemplo do uso recorrente da força e da violência na história brasileira.
As afirmativas são, respectivamente,
A) V - F - V.
B) F - V - V.
C) V - V - F.
D) F - F - V.
E) V - V - V.
QUESTÃO 4 IPAD
A historiografia tende a valorizar as ações e a memória oficial, sobretudo no que
diz respeito a eventos de grande porte, como as guerras ou as revoluções. Em
alguns casos, entretanto, a memória popular lembra-se de cenas e
acontecimentos diferentes. A este respeito, em Tejucupapo, a memória local
preservou a história
A) dos padres doceiros que preparavam barras de rapadura.
B) dos índios bravios que ajudaram os portugueses contra os franceses.
C) das mulheres que expulsaram os holandeses com paus, pedras, panelas, água e
pimenta.
D) dos gêmeos taumaturgos que realizam milagres na praça pública.
E) dos cavaleiros e das cavalhadas medievais, revividas durante o carnaval.
QUESTÃO 5 EXATUS
Assinale a alternativa correta, quanto às afirmativas abaixo, sobre a Insurreição
Pernambucana:
I. A Insurreição Pernambucana ocorreu no contexto da ocupação holandesa na
Região Nordeste do Brasil, em meados do século XVII.
II. Representou uma ação de confronto com os holandeses por parte dos portugueses,
comandados principalmente por João Fernandes Vieira, um próspero senhor de
engenho de Pernambuco.
III. Nessa luta contra os holandeses, os portugueses contaram com o importante
auxílio de alguns africanoslibertos e também de índios potiguares.
IV. A oposição dos portugueses aos holandeses ocorreu em decorrência da
intensificação da cobrança de impostos e também da cobrança dos empréstimos
realizados pelos senhores de engenho de origem portuguesa com os banqueiros
holandeses.
A) Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas.
B) Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas.
C) Apenas as afirmativas I e IV estão corretas.
D) Todas as afirmativas estão corretas.
QUESTÃO 6 UECE
Felipe Camarão, Henrique Dias, André Vidal de Negreiros e João Fernandes Vieira
são personagens que participaram da Insurreição Pernambucana, que foi
A) um movimento de oposição ao absolutismo de D. Pedro l e resultou na formação de
outro país, a Confederação do Equador, durante o primeiro reinado.
B) o conflito entre manifestantes a favor e contra as medidas de austeridade de D.
Pedro II, em 1848, na primeira fase do segundo reinado.
C) um movimento separatista pernambucano, ocorrido no período regencial, entre 1831
e 1840, e que somente foi pacificado com a ascensão de D. Pedro Il ao trono.
D) o conflito responsável pela expulsão dos holandeses do Nordeste brasileiro, no
século XVII, e que garantiu a continuidade do sistema colonial português na região.
QUESTÃO 7 ESPM
Antonio Felipe Camarão, ou simplesmente Poti (camarão), na língua tupi, era índio
potiguar nascido no Rio Grande do Norte, em 1601. Foi uma das principais lideranças
potiguares do nordeste, havia estudado com os jesuítas, conhecia latim. Lutou ao lado
dos portugueses e participou da famosa batalha de Porto Calvo ao lado dos terços de
Henrique Dias, enfrentando tropas comandadas pelo próprio Maurício de Nassau. Teve
reconhecida sua lealdade pelo rei de Portugal que lhe concedeu o hábito de Cavaleiro
da Ordem de Cristo, o direito de usar o título de dom e brasão de armas, com soldo de
capitão-mor dos índios. (Ronaldo Vainfas – direção. Dicionário do Brasil Colonial)
Felipe Camarão se distinguiu atuando ao lado dos portugueses:
A) contra os invasores franceses do Rio de Janeiro, que tentavam criar a França
Antártica;
B) na luta contra o corsário Duguay-Trouin que saqueou o Rio de Janeiro;
C) no combate que desalojou os invasores franceses do Maranhão;
D) na guerrilha contra os holandeses que invadiram a Bahia;
E) no combate aos holandeses, que haviam atacado o nordeste do Brasil, com
destaque na Insurreição Pernambucana.
QUESTÃO 8 UFMT
Observe a figura a seguir.
(Disponível em: 
https://www.google.com.br/search?q=victor+meirelles+obras+batalha+dos+guararapes. Acesso em: 
25 de novembro de 2017.)
A pintura de Victor Meirelles retrata a Batalha dos Guararapes, episódio fundamental da expulsão dos
holandeses da América Portuguesa.
A vitória obtida diante das tropas estrangeiras é interpretada como um dos momentos de fundação da
nacionalidade brasileira, pois em defesa das terras pernambucanas, uniram-se lideranças brancas, indígenas e
negras. Além da união das diversas forças sociais, qual outro motivo explica a derrota holandesa?
A) A crise da Companhia das Índias Ocidentais e a consequente falta de recursos para sustentar a guerra.
B) A proibição do tráfico negreiro pela Inglaterra, que inviabilizou os engenhos holandeses na América
Portuguesa.
C) As conquistas napoleônicas, que anexaram a Holanda ao império francês, aliado de Portugal.
D) A descoberta de ouro e diamantes em Minas Gerais e a consequente mudança do eixo econômico da
exploração colonial.
QUESTÃO 9 GUALIMP 
Os grupos Luso-brasileiros, reagindo às pressões iniciaram, em 1645, a
luta pela expulsão dos holandeses do Brasil. Esse movimento foi
conhecido como:
A) Inconfidência Mineira.
B) Guerra dos Emboabas.
C) Revolta de Beckman.
D) Insurreição Pernambucana.
QUESTÃO 10 EP QUESTÕES
Leia as afirmativas a seguir:
I. A partir de 1645, teve início um movimento de luta popular contra o domínio
holandês de Pernambuco: a Revolução Farroupilha. A primeira vitória
importante dos insurretos se deu no Monte das Tabocas, hoje localizado no
município de Vitória de Santo Antão.
II. A primeira vez que a palavra “pátria” foi usada em um documento público
em terra brasileira foi no pacto assinado em 15 de maio de 1645, no
Engenho de São João, por dezoito líderes da insurreição contra a ocupação
holandesa de parcela muito grande do território nordestino.
Marque a alternativa CORRETA:
A) As duas afirmativas são verdadeiras.
B) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.
C) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.
D) As duas afirmativas são falsas.
GABARITO
1.D
2.E
3.C
4.C
5.D
6.D
7.E
8.A
9.D
10.C

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