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See discussions, stats, and author profiles for this publication at: https://www.researchgate.net/publication/262470738
Clínicas do Trabalho: novas perspectivas para compreensão do Trabalho na
Atualidade
Article  in  Revista de Administração Contemporânea · February 2013
DOI: 10.1590/S1415-65552013000100009
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9
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8,082
1 author:
Edvalter Becker Holz
Insper Institute of Education and Research
26 PUBLICATIONS   84 CITATIONS   
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All content following this page was uploaded by Edvalter Becker Holz on 18 January 2016.
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https://www.researchgate.net/publication/262470738_Clinicas_do_Trabalho_novas_perspectivas_para_compreensao_do_Trabalho_na_Atualidade?enrichId=rgreq-c44c140b51dbee6f10344a4720fc3609-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzI2MjQ3MDczODtBUzozMTkzODM5OTIyNDIxNzdAMTQ1MzE1ODQ4NTE2Mg%3D%3D&el=1_x_2&_esc=publicationCoverPdf
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https://www.researchgate.net/profile/Edvalter-Holz?enrichId=rgreq-c44c140b51dbee6f10344a4720fc3609-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzI2MjQ3MDczODtBUzozMTkzODM5OTIyNDIxNzdAMTQ1MzE1ODQ4NTE2Mg%3D%3D&el=1_x_5&_esc=publicationCoverPdf
https://www.researchgate.net/institution/Insper-Institute-of-Education-and-Research?enrichId=rgreq-c44c140b51dbee6f10344a4720fc3609-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzI2MjQ3MDczODtBUzozMTkzODM5OTIyNDIxNzdAMTQ1MzE1ODQ4NTE2Mg%3D%3D&el=1_x_6&_esc=publicationCoverPdf
https://www.researchgate.net/profile/Edvalter-Holz?enrichId=rgreq-c44c140b51dbee6f10344a4720fc3609-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzI2MjQ3MDczODtBUzozMTkzODM5OTIyNDIxNzdAMTQ1MzE1ODQ4NTE2Mg%3D%3D&el=1_x_7&_esc=publicationCoverPdf
https://www.researchgate.net/profile/Edvalter-Holz?enrichId=rgreq-c44c140b51dbee6f10344a4720fc3609-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzI2MjQ3MDczODtBUzozMTkzODM5OTIyNDIxNzdAMTQ1MzE1ODQ4NTE2Mg%3D%3D&el=1_x_10&_esc=publicationCoverPdf
 
Disponível em 
http://www.anpad.org.br/rac 
 
RAC, Rio de Janeiro, v. 17, n. 1, 
pp. 128-130, Jan./Fev. 2013 
 
 
 
 
 
Resenhas Bibliográficas: 
 
 
Clínicas do Trabalho: Novas Perspectivas para Compreensão do Trabalho na 
Atualidade. 
Pedro F. Bendassolli e Lis Andrea P. Soboll (Orgs.). São Paulo: Editora Atlas S.A., 2011. 288 p. ISBN 
978-85-224-6095-3. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Edvalter Becker Holz * 
E-mail: e.becker.holz@gmail.com 
Universidade Federal do Espírito Santo – UFES 
Vitória, ES, Brasil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
* Endereço: Edvalter Becker Holz 
Rua Ademar L. Nepomuceno, 220, apto. 401, Bl C, Ed. Vila Dourada, Bairro Jardim Camburi, Vitória/ES, 
29090-520. 
 
Resenhas Bibliográficas: Clínicas do Trabalho 129 
RAC, Rio de Janeiro, v. 17, n. 1, pp. 128-130, Jan./Fev. 2013 www.anpad.org.br/rac 
O livro Clínicas do Trabalho: Novas Perspectivas para Compreensão do Trabalho na 
Atualidade, organizado por Pedro F. Bendassolli e Lis Andrea P. Soboll, trata da relação entre trabalho 
e subjetividade, sendo uma obra duplamente valorosa: ao mesmo tempo em que oferece uma visão 
panorâmica de quatro importantes teorias clínicas do trabalho (Clínica da Atividade, Psicossociologia, 
Psicodinâmica do Trabalho e Ergologia), tece análises e reflexões aprofundadas sobre cada uma. 
Desse modo, o livro não se limita a proporcionar, numa única obra, um conjunto de trabalhos de 
diferentes filiações epistemológicas, mas privilegia o diálogo entre elas, ressaltando suas 
convergências e revelando suas divergências. 
O livro está divido em três partes. A Parte I, intitulada Fundamentos, é composta por dois 
capítulos e faz uma introdução às clínicas do trabalho e a seus aportes teóricos, pressupostos e 
aplicações, passeando entre os seus fundamentos. A Parte II, Perspectivas Francesas, é composta por 
seis capítulos que formam um retrato do trabalho desenvolvido pelos autores franceses empenhados na 
tarefa de melhor conhecer o trabalho humano nos dias atuais. A Parte III, intitulada Perspectivas 
Brasileiras, compõe-se de cinco capítulos e apresenta a inserção dessas teorias no Brasil e os impactos 
causados nas pesquisas brasileiras, ressaltando aplicações e experiências. 
A Parte I inicia distinguindo as diferentes vertentes de análise psicológica das questões 
engendradas pelo trabalho: a cognitivo-comportamental, a social e a clínica, sendo essa diferenciação 
inicial de grande ajuda para o leitor ainda não familiarizado ao tema. Enquanto a primeira interessa-se 
pelo comportamento humano, apresentando-se como capaz de instrumentalizar o gerenciamento de 
fatores humanos no trabalho, prevendo e controlando comportamentos e oferecendo instrumentos de 
controle à gestão, a segunda preocupa-se com questões ligadas a representação social, identidade 
pessoal e social, efeitos do desemprego e aspectos ligados à construção cotidiana de sentidos. A 
terceira, por sua vez, não pretende ser aplicada como instrumento de gestão organizacional, sendo sua 
prática a pesquisa-ação, que permite ao pesquisador o desenvolvimento de dois papéis simultâneos: o 
de clínico social e o de pesquisador-clínico, uma vez que ele se interessa pela transformação efetiva 
do trabalho diante de situações de sofrimento, adoecimento e submissão, mas também questiona o 
próprio conhecimento produzido e as apropriações deste, tratando a pesquisa como práxis social. A 
origem da clínica do trabalho remete a estudos atinentes à saúde mental e vinculados à psiquiatria. 
Seus temas de pesquisa e focos de intervenção são identificados em três grupos: patologias da 
atividade ou patologias de sobrecarga; patologias da solidão e da indeterminação no trabalho; maus-
tratos e violência no trabalho. Devido a divergências de ordem epistemológica, teórica e metodológica, 
a clínica do trabalho divide-se em teorias com especificidades e particularidades conceituais. As 
quatro vertentes clínicas abordadas no livro são: psicodinâmica do trabalho; clínica da atividade; 
psicossociologia; ergologia. Suas particularidades, convergências e divergências são tratadas de modo 
sistematizado e esclarecedor nesta parte do livro. 
A Parte II aprofunda-se nas quatro correntes, todavia sob a perspectiva dos autores franceses. 
Trata, então, do modo como cada uma procura compreender e conceituar o trabalho; problematiza as 
modalidades de gestão atualmente introduzidas no mundo do trabalho e suas consequências; evidencia 
o quanto a gestão e os gestores têm a ganhar se dedicando mais à escuta das ciências sociais; trata da 
mobilização da subjetividade pelos humanos nas organizações, relacionando-a a questões identitárias, 
como estratégia identitária e ressonância psíquica em contexto de trabalho; aborda, ainda, aspectos do 
desejo de reconhecimento, relações entre cultura e significações, corpo, ética e do mundo das normas 
em constante conflito de valores nos coletivos de trabalho. Ao fim desta parte, o leitor terá uma visão 
macro, mas repleta de particularidades a respeito do trabalho humano e do dito “fator humano” nas 
organizações, sendo essa visão de extremo proveito e relevância a pesquisadores dos fenômenos 
organizacionais que desejam desenvolver estudos em correntes alternativas às comportamentais. 
A Parte III esmiúça as perspectivas brasileirasa respeito das quatro correntes tratadas no livro, 
as apropriações dos conceitos franceses pelos pesquisadores brasileiros, suas tentativas de adaptar os 
métodos daqueles para as realidades de trabalho no Brasil e, ainda, seus debates com gestores do nosso 
país. Assim, é parte essencial, sem a qual esta bela obra não fecharia o fio condutor da coletânea de 
artigos que a compõe. 
E. B. Holz 130 
RAC, Rio de Janeiro, v. 17, n. 1, pp. 128-130, Jan./Fev. 2013 www.anpad.org.br/rac 
A recomendação do livro é em especial para estudantes, tanto de pós-graduação como de 
graduação em Administração, Sociologia das Organizações e Psicologia Organizacional, mas estende-
se, sem sombra de dúvidas, a gestores e praticantes do mundo das organizações que desejam atualizar 
seus conhecimentos em relação às suas vivências e se inteirar daquilo que a academia tem produzido 
de conhecimento sobre o trabalho humano. É uma leitura agradável, esclarecedora, concisa e com um 
rico corpo teórico-conceitual em um livro bem-editado. 
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https://www.researchgate.net/publication/262470738

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