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100 Questões Português para Concursos Públicos

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PACOTE 100 QUESTÕES 
CONCURSOS MUNICIPAIS 
PORTUGUÊS 
 
 
 
 
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Texto para questões 01 e 02. 
 
O dia em que a Suécia acordou com o trânsito ‘virado do avesso’ 
“Emocionante” é a palavra mais usada por Jan Ramqvist, de 77 anos, para descrever 
a sensação de participar da missão que mudou a rotina de motoristas e ciclistas 
suecos em todo o país: começar a dirigir, pela primeira vez, no lado direito da pista. 
Ramqvist era um engenheiro de tráfego recém-formado, de 26 anos, na 
cidade de Malmö, quando a polêmica mudança de mão foi implementada, em 3 de 
setembro de 1967. A data é oficialmente conhecida como Högertrafikomläggningen 
(desvio do tráfego para a direita, em tradução livre) ou simplesmente Dagen H (Dia-H). 
A missão de Ramqvist e seus colegas era ajudar a colocar a Suécia na mesma “direção” 
que seus vizinhos europeus – a maioria havia seguido a tendência mundial de dirigir 
carros à direita. 
Além de melhorar a reputação internacional do país, o governo sueco estava 
cada vez mais preocupado com a segurança. O número de veículos registrados nas 
estradas havia disparado de 862.992 na década anterior para 1.976.248 na época do 
Dagen H, segundo a Statistics Sweden. A população do país era de cerca de 7,8 
milhões. 
Apesar de seguirem a mão inglesa, muitos suecos já possuíam carros com o 
volante no lado esquerdo, próprios para a direção pela direita – fossem comprados no 
exterior ou mesmo dos principais fabricantes de carros suecos, como a Volvo, que 
escolheram seguir a tendência. 
Mas acreditava-se que essa fosse uma das causas do aumento no número de 
acidentes de trânsito fatais – de 595 em 1950 para 1.313 em 1966 –, juntamente à 
ocorrência frequente de colisões nas fronteiras da Suécia com a Dinamarca, Noruega e 
Finlândia. 
“O mercado de carros na Suécia não era tão grande e costumávamos comprar 
carros com volante à esquerda”, explica Lars Magnusson, professor de história 
econômica da Universidade de Uppsala, na Suécia. “Mas isso significava que você 
estaria sentado do lado oposto do que fazia sentido.” 
No período que antecedeu o Dagen H, cada município teve de lidar com 
diversas questões – desde repintar as marcações nas estradas até realocar sinais de 
trânsito e pontos de ônibus. [...] 
Cerca de 360 mil placas de trânsito tiveram de ser trocadas em todo o país, o 
que foi feito em um único dia antes da inversão da mão. Funcionários municipais e 
militares trabalharam juntos até tarde da noite para garantir que a tarefa fosse cumprida 
antes do Dagen H, um domingo. Para isso, todo o tráfego, exceto o essencial, foi 
interditado nas estradas. 
Mas, quando o Dagen H finalmente chegou, o trabalho árduo parecia ter valido 
a pena. Os suecos começaram a dirigir com cautela do lado direito das estradas de todo 
o país, precisamente às 5h da manhã de 3 de setembro de 1967, após uma contagem 
regressiva no rádio. 
Olof Palme, o ministro sueco da Comunicação (que mais tarde se tornou 
primeiro-ministro), entrou no ar para dizer que o movimento representava “uma 
mudança muito grande em nossa existência diária, em nossa vida cotidiana”. “Eu ouso 
dizer que nunca antes um país investiu tanto trabalho pessoal e dinheiro para alcançar 
uniformidade com as regras de tráfego internacional”, anunciou. 
No total, o projeto custou o equivalente a cerca de 2,6 bilhões de coroas 
suecas (US$ 316 milhões) em valores atuais. Mas o historiador econômico Lars 
Magnusson argumenta que esse valor é relativamente baixo, dada a escala do plano – 
o maior projeto de infraestrutura que a Suécia já viu. Para efeito de comparação, basta 
olhar o orçamento total de 2017 concedido à Administração Sueca de Transportes 
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(agência do governo responsável pelo planejamento de transportes) para estradas e 
ferrovias – cerca de 25 bilhões de coroas suecas (US$ 2,97 bilhões). 
Em termos de segurança, o projeto foi declarado um sucesso quase 
imediatamente. À medida que os suecos iniciavam sua semana de trabalho, no dia 
seguinte ao Dagen H, 157 acidentes de trânsito de pequeno porte foram registrados em 
todo o país, um pouco abaixo da média de uma segunda-feira típica. Ninguém morreu 
nos acidentes. 
No total, 1.077 pessoas morreram em acidentes e 21.001 ficaram feridas em 
1967, ano do Dagen H, menos que em 1965, quando foram registrados 1.313 mortos e 
23.618 feridos. Isso se deve em grande parte à cautela extra adotada pelos suecos após 
a transição e à campanha nacional promovida pelo Estado. Levou mais três anos até 
que as taxas de acidentes e mortes retornassem aos seus níveis originais, período em 
que o número de carros continuou a aumentar rapidamente em todo o país. 
O investimento em planejamento e logística necessários para preparar as 
estradas ajudou claramente a evitar a confusão entre os motoristas. Mas grande parte 
do orçamento do governo para o Dagen H também foi gasto em iniciativas de 
comunicação destinadas a educar os suecos sobre a mudança. Na teoria, não parecia 
fácil: em um referendo realizado em 1955, 83% da população tinha sido contra a 
alteração. 
A campanha educativa contemplava anúncios de televisão, rádio e jornais, 
além de palestras nas escolas. O Dagen H tinha seu próprio logotipo, estampado 
em outdoors, ônibus e caixas de leite. Houve até um concurso para selecionar uma trilha 
sonora para a mudança – a música Håll dig till höger Svensson (título do livro de Peter 
Kronborg) foi selecionada em uma votação nacional, chegando ao top cinco da parada 
de sucessos sueca. 
Enquanto isso, a televisão estatal contratou celebridades globais para 
aparecer em seus programas mais populares, projetados para atrair grandes 
audiências, que seriam informadas sobre o Dagen H. “Os políticos perceberam que não 
era suficiente ter um programa educativo, precisavam de uma campanha publicitária”, ri 
Kronborg. “A ambição não era atingir 99%, mas 100%.” 
Ao mesmo tempo, Lars Magnusson acrescenta que a “cultura do 
conformismo” e a confiança nas autoridades da época prevaleceram, ajudando a 
possibilitar a mudança da opinião pública. “Naquela época, a imprensa era menos crítica 
e estava relatando o que diziam os especialistas. Se os especialistas afirmassem que 
não seria muito caro e que beneficiaria a todos, suponho que a mídia aceitaria e que o 
público aceitaria também.” 
 
(SAVAGE, Maddy. O dia em que a Suécia acordou com o trânsito “virado do avesso”. BBC CAPITAL, 28 
set. 2018. Tradução disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/vert-cap-45592900.) 
 
01. Consultoria e Planejamento em Administração Pública LTDA - Consulplan 
- AMT /Ji-Paraná /RO - Agente Administrativo - 2020 - A presença ou 
ausência de vírgula entre termos de uma oração ou entre duas ou mais orações 
de um período composto depende, em geral, da relação sintático-semântica que 
esses termos e orações estabelecem entre si. Reorganiza-se os termos e as 
orações deste período “quando o Dagen H finalmente chegou, o trabalho árduo 
parecia ter valido a pena”, eliminando a obrigatoriedade da vírgula em: 
a) Quando o Dagen H finalmente chegou parecia ter valido a pena o trabalho 
árduo. 
b) Parecia ter valido a pena quando o Dagen H finalmente chegou o trabalho árduo. 
c) Quando o Dagen H finalmente chegou o trabalho árduo parecia ter valido a 
pena. 
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d) O trabalho árduo parecia ter valido a pena quando o Dagen H finalmente 
chegou. 
 
02. Consultoria e Planejamento em Administração Pública LTDA - Consulplan - 
AMT /Ji-Paraná /RO - Agente Administrativo - 2020 - De acordo com o texto, o 
empreendimentodo governo sueco, nos anos finais da década de 60, de alterar a 
direção do fluxo do tráfego para a mão direita: 
a) Correspondeu às expectativas de diminuir o número de acidentes de trânsito, já 
que o número de mortos e feridos em acidentes não voltou a subir no país. 
b) Diminuiu o número de acidentes de trânsito, principalmente, porque todos os 
municípios suecos investiram bastante nas novas sinalizações que passaram a 
indicar a mudança de mão. 
c) Só foi possível de ser implementado, porque a população sueca é conformista 
e não dispõe do discernimento necessário para avaliar os prejuízos e benefícios 
de qualquer proposta do governo. 
d) Apresentou dificuldades para ser implementado, mas trouxe benefícios, sendo 
considerado promissor, porque os protagonistas dessa mudança souberam 
planejar e convencer a população da importância dela para uma melhora do 
tráfego no país. 
 
Texto para responder as questões de 03 a 07. 
A cidade e a segurança pública 
O debate sobre criminalidade e segurança pública no Brasil tem sido pautado pela 
polarização entre defensores de medidas duras contra o crime, que vão desde o 
endurecimento das penas e dos trâmites processuais até o salvo conduto da excludente 
de ilicitude para a violência policial, e críticos do sistema de segurança pública e justiça 
penal, pelos abusos praticados e a ineficácia do encarceramento para a contenção da 
criminalidade. 
Para além desta dicotomia muitas vezes contraproducente para o enfrentamento 
de um problema que vitimiza grande parte da população brasileira, que tem sua 
integridade física e/ou patrimonial ameaçada cotidianamente, a questão da prevenção 
ao delito tem sido pouco discutida e menos ainda priorizada. Há experiências exitosas 
neste âmbito, e todas elas passam pelo maior protagonismo do poder local/municipal 
na implementação de iniciativas e programas e na articulação da ação das polícias com 
outros atores sociais. 
No campo dos estudos criminológicos, a relevância do município na gestão da 
segurança pública é algo já constatado desde os primeiros estudos da Escola de 
Chicago, nas primeiras décadas do século XX. A identificação das zonas criminógenas 
e a implementação dos Chicago Area Projects, buscando identificar e atuar sobre os 
“gateways”* da criminalidade, significaram um avanço importante no debate sobre a 
prevenção ao delito. Desde então, tanto no contexto norte-americano como em outros 
países, o envolvimento de gestores municipais na coordenação de programas de 
prevenção, com participação comunitária, tem sido muitas vezes o caminho mais exitoso 
para a redução de homicídios, lesões corporais, furtos, roubos e delitos sexuais. 
Via de regra, este foi um problema considerado de responsabilidade dos governos 
estaduais. Contudo, a partir do final dos anos 90 a segurança pública passou a receber 
um tratamento especial na agenda das discussões dos compromissos da União com os 
municípios, deixando de se constituir como problema da segurança estritamente dos 
estados e de suas polícias. 
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Desde então, muitas experiências importantes de políticas públicas de segurança 
passaram a ocorrer na esfera municipal. Vários são os municípios que, nestes últimos 
20 anos, criaram secretarias municipais de segurança urbana, assumindo 
responsabilidades na área, produzindo diagnósticos, desenvolvendo planos municipais, 
formando e reestruturando suas Guardas, implementando projetos sociais com foco na 
prevenção das violências e da criminalidade. Tais experiências são muito diversas e se 
orientam por princípios e expectativas também muito variadas, sendo, no geral, pouco 
estudadas e conhecidas. 
No âmbito das políticas municipais de segurança, a pauta deixa de ser 
exclusivamente a repressão, priorizando a prevenção e a promoção de novas formas 
de convivência social e cidadã, focadas na garantia, no respeito e na promoção de 
direitos. A intenção passa a ser a implementação de políticas de segurança cidadã, 
balizadas por duas perspectivas, distintas e complementares: a repressão qualificada 
da criminalidade, com a contenção de grupos armados que dominam territórios e 
controlam mercados ilegais, como facções do tráfico ou milícias urbanas, e a prevenção 
social das violências, com a identificação de gateways e a incidência preventiva sobre 
os mesmos. 
As políticas municipais de segurança cidadã expressam, pois, a expectativa de que 
as políticas de segurança devam se adequar às realidades locais e aos anseios das 
populações, em uma perspectiva de integração interinstitucional, intersetorial e 
interagencial, através de mecanismos democráticos de controle, monitoramento e 
avaliação das políticas públicas. 
 
(Rodrigo Ghiringhelli de Azevedo. Em 07 de agosto de 2021. Disponível em: 
https://www.archdaily.com.br/br/965400/a-cidade-e-a-seguranca-publica.) 
“gateways”* = “entradas” da criminalidade. 
03. Instituto Consulplan - Prefeitura de Vila Velha - Guarda Municipal - 2023 - 
No texto, o emprego do termo “dicotomia” – considerando o contexto – no 2º§ 
sugere que: 
a) É possível reconhecer a existência de questões que se contrapõem 
mediante argumentação acerca da criminalidade e segurança pública no 
Brasil. 
b) A segurança pública é um tema de relevância social não havendo distinção 
entre classes sociais quando se trata da vulnerabilidade a que toda a 
população encontra-se exposta. 
c) As ideias acerca da criminalidade e segurança pública no Brasil perpassam 
por um amplo debate que necessita de ser intensificado de modo que ações 
práticas façam parte da realidade. 
d) Não há limites para o debate sobre questões de segurança pública visto que 
a criminalidade vem aumentando com o passar dos anos; a necessidade de 
um debate constante sobre o assunto deve acompanhar tal demanda. 
 
 
04. Instituto Consulplan - Prefeitura de Vila Velha - Guarda Municipal - 2023 - 
Em “devam se adequar às realidades locais” (7º§), assinale a afirmativa correta. 
a) O emprego da preposição é facultativo de acordo com o termo regente. 
b) A preposição “a” poderia ser substituída por “em” sem qualquer prejuízo. 
c) O termo regente exige que o complemento verbal seja antecedido por uma 
preposição. 
d) A exigência da preposição antecedendo “realidades locais” ocorre por se 
tratar de uma expressão feminina plural. 
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05. Instituto Consulplan - Prefeitura de Vila Velha - Guarda Municipal - 2023 - 
Considerando o tipo textual apresentado e suas características, assinale a 
afirmativa correta. 
a) Em relação à ideia central estabelecida, os subtemas possuem maior 
relevância, de acordo com o contexto. 
b) Exemplos citados relacionados ao tema apresentado são essenciais para 
que opiniões contrárias, inseridas no texto, sejam combatidas. 
c) O autor do texto pode ser denominado articulista conforme o 
desenvolvimento das ideias apresentadas e recursos expressivos 
empregados. 
d) A expressão da interação explícita do discurso com o leitor por meio de sua 
inclusão no texto no emprego da expressão “populações”, grupo do qual faz 
parte, é de fundamental importância para que o objetivo do texto seja 
alcançado. 
Responder 
 
06. Instituto Consulplan - Prefeitura de Vila Velha - Guarda Municipal - 2023 - 
Considerando o segmento “As políticas municipais de segurançacidadã 
expressam, pois, a expectativa de que as políticas de segurança devam se 
adequar às realidades locais e aos anseios das populações, [...]” (7º§) assinale 
a afirmativa correta. 
a) O período destacado poderia iniciar o parágrafo anterior (6º§) já que é feita 
uma referência à informação já apresentada. 
b) O termo “pois” pode ser substituído por “assim”, “todavia” ou “sobremodo” 
de acordo com a adequação quanto à coesão e coerência textual. 
c) A exclusão do termo “pois” provocaria alteração em da informação 
apresentada, não sendo possível identificar o assunto do parágrafo em 
análise adequadamente. 
d) O termo “pois” é empregado não só como conectivo no período em que está 
expresso como também estabelece conexão com ideias e informações do 
parágrafo anterior, contribuindo para a coesão intraparágrafo e 
interparágrafos no texto. 
 
 
07. Instituto Consulplan - Prefeitura de Vila Velha - Guarda Municipal - 2023 - 
Em relação à linguagem empregada no texto, é possível identificar: 
a) Predomínio de linguagem formal considerando as estruturas linguísticas 
utilizadas assim como o léxico selecionado. 
b) Emprego de linguagem totalmente objetiva, cooperando tal característica na 
promoção da credibilidade das informações apresentadas. 
c) Utilização adequada e predominante de variedade linguística institucional e 
técnica considerando o público a que se destina o texto apresentado. 
d) Emprego predominante de linguagem informal cujo objetivo é aproximar o 
enunciador do interlocutor, sendo considerada um dos recursos de 
persuasão empregados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Texto para as questões 08 a 11. 
Ele quem mesmo? 
 
Depois de um bom tempo dizendo que eu era a mulher da vida dele, um belo dia 
eu recebo um e-mail dizendo: “olha, não dá mais”. Tá certo que a gente tava quase se 
matando e que o namoro já tinha acabado mesmo, mas não se termina nenhuma 
história de amor (e eu ainda o amava muito) com um e-mail, não é mesmo? Liguei pra 
tentar conversar e terminar tudo decentemente e ele respondeu: “mas agora eu tô 
comendo um lanche com amigos”. Enfim, fiquei pra morrer algumas semanas até que 
decidi que precisava ser uma mulher melhor para ele. Quem sabe eu ficando mais 
bonita, mais equilibrada ou mais inteligente, ele não volta pra mim? 
Foi assim que me matriculei simultaneamente numa academia de ginástica, num 
centro budista e em um curso de cinema. Nos meses que se seguiram eu me tornei dos 
seres mais malhados, calmos, espiritualizados e cinéfilos do planeta. E sabe o que 
aconteceu? Nada, absolutamente nada, ele continuou não lembrando que eu existia. Aí 
achei que isso não podia ficar assim, de jeito nenhum, eu precisava ser ainda melhor 
pra ele. Sim, ele tinha que voltar pra mim de qualquer jeito! 
Pra isso, larguei de vez a propaganda, que eu não suportava mais, e resolvi me 
empenhar na carreira de escritora. Participei de vários livros, terminei meu próprio livro, 
ganhei novas colunas em revistas, quintupliquei o número de leitores do meu site e nada 
aconteceu. Mas eu sou taurina com ascendente em Áries, lua em Gêmeos, filha única! 
Eu não desisto fácil assim de um amor, e então resolvi que tinha que ser uma super 
ultra mulher para ele, só assim ele voltaria pra mim. 
Foi então que passei 35 dias na Europa, exclusivamente em minha companhia, 
conhecendo lugares geniais, controlando meu pânico em estar sozinha e longe de casa, 
me tornando mais culta e vivida. Voltei de viagem e tchân, tchân, tchân, tchân: nem sinal 
de vida. 
Comecei um documentário com um grande amigo, aprendi a fazer strip, cortei 
meu cabelo 145 vezes, aumentei a terapia, li mais uns 30 livros, ajudei os pobres, rezei 
pra Santo Antônio umas 1.000 vezes, torrei no sol, fiz milhares de cursos de roteiro, 
astrologia e história, aprendi a nadar, me apaixonei por praia, comprei todas as roupas 
mais lindas de Paris. Como última cartada para ser a melhor mulher do planeta, eu 
resolvi ir morar sozinha. Aluguei um apartamento charmoso, decorei tudo 
brilhantemente, chamei amigos para a inauguração, servi bom vinho e comidinhas 
feitas, claro, por mim, que também finalmente aprendi a cozinhar. Resultado disso tudo: 
silêncio absoluto. 
O tempo passou, eu continuei acordando e indo dormir todos os dias querendo 
ser mais feliz para ele, mais bonita para ele, mais mulher para ele. 
Até que algo sensacional aconteceu… 
Um belo dia eu acordei tão bonita, tão feliz, tão realizada, tão mulher, que eu 
acabei me tornando mulher DEMAIS para ele. 
Ele quem mesmo? 
(MEDEIROS, Martha. Ele quem mesmo? Disponível em: 
https://www.pensarcontemporaneo.com/ele-quem-mesmo-cronica-de-martha-medeiros/. 
Acesso em: 05/12/2019.) 
08. Instituto Consulplan - Prefeitura de Formiga - Fiscal de Meio Ambiente - 
2020 - A palavra destacada em “Liguei pra tentar conversar e terminar 
tudo decentemente” (1º§) é classificada como:] 
a) Adjetivo formado por um sufixo. 
b) Advérbio formado por um sufixo. 
c) Adjetivo formado por um prefixo. 
d) Advérbio formado por um prefixo. 
 
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https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/prefeitura-de-formiga-mg-2020-instituto-consulplan-fiscal-de-meio-ambiente
https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/prefeitura-de-formiga-mg-2020-instituto-consulplan-fiscal-de-meio-ambiente
 
 
 
 
09. Instituto Consulplan - Prefeitura de Formiga - Fiscal de Meio Ambiente - 
2020 - A oração “Comecei um documentário com um grande amigo (...)” (5º§) 
apresenta um objeto direto como termo integrante. Assinale a oração em que tal 
fato também ocorre. 
a) Maria acordou muito cedo hoje. 
b) Maria está muito feliz com o carro novo. 
c) Maria não obedece aos seus professores. 
d) Ontem, Maria fez toda a lição de casa rapidamente. 
 
10. Instituto Consulplan - Prefeitura de Formiga - Técnico em Enfermagem - 
2020 - A oração destacada em “(...) decidi que precisava ser uma mulher melhor 
para ele.” (1º§) é classificada como oração subordinada: 
a) Adjetiva restritiva. 
b) Adjetiva explicativa. 
c) Substantiva subjetiva. 
d) Substantiva objetiva direta. 
 
11. Instituto Consulplan - Prefeitura de Formiga - Fiscal de Meio Ambiente - 
2020 - O prefixo “super” (3º§) deve ser hifenizado quando vier acompanhado de 
qual destas palavras? 
a) Amigo. 
b) Mulher. 
c) Homem. 
d) Exigente. 
 
 
Os idiotas da objetividade 
Sou da imprensa anterior ao copy desk. Tinha treze anos quando me iniciei no 
jornal, como repórter de polícia. Na redação não havia nada da aridez atual e pelo 
contrário: — era uma cova de delícias. O sujeito ganhava mal ou simplesmente não 
ganhava. Para comer, dependia de um vale utópico de cinco ou dez mil-réis. Mas tinha 
a compensação da glória. Quem redigia um atropelamento julgava-se um estilista. E a 
própria vaidade o remunerava. Cada qual era um pavão enfático. Escrevia na véspera 
e no dia seguinte via-se impresso, sem o retoque de uma vírgula. Havia uma volúpia 
autoral inenarrável. E nenhum estilo era profanado por uma emenda, jamais. 
Durante várias gerações foi assim e sempre assim. De repente, explodiu o copy 
desk. Houve um impacto medonho. Qualquer um na redação, seja repórter de setor ou 
editorialista, tem uma sagrada vaidade estilística. E o copy desk não respeitava 
ninguém. Se lá aparecesse um Proust, seria reescrito do mesmo jeito. Sim, o copy 
desk instalou-se como a figura demoníaca da redação. 
Falei no demônio e pode parecer que foi o Príncipe das Trevas que criou a nova 
moda. Não, o abominávelPai da Mentira não é o autor do copy desk. Quem o lançou e 
promoveu foi Pompeu de Sousa. Era ainda o Diário Carioca, do Senador, do Danton. 
Não quero ser injusto, mesmo porque o Pompeu é meu amigo. Ele teve um pretexto, 
digamos assim, histórico, para tentar a inovação. 
Havia na imprensa uma massa de analfabetos. Saíam as coisas mais incríveis. 
Lembro-me de que alguém, num crime passional, terminou assim a matéria: — “E nem 
um goivinho ornava a cova dela”. Dirão vocês que esse fecho de ouro é puramente 
folclórico. Não sei e talvez. Mas saía coisa parecida. E o Pompeu trouxe para cá o que 
se fazia nos Estados Unidos — o copy desk. 
Começava a nova imprensa. Primeiro, foi só o Diário Carioca; pouco depois, os 
outros, por imitação, o acompanharam. 
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Rapidamente, os nossos jornais foram atacados de uma doença grave: — a 
objetividade. Daí para o “idiota da objetividade” seria um passo. Certa vez, encontrei-
me com o Moacir Werneck de Castro. Gosto muito dele e o saudei com a mais larga e 
cálida efusão. E o Moacir, com seu perfil de lord Byron, disse para mim, risonhamente: 
— “Eu sou um idiota da objetividade”. 
Também Roberto Campos, mais tarde, em discurso, diria: — “Eu sou um idiota 
da objetividade”. Na verdade, tanto Roberto como Moacir são dois líricos. Eis o que eu 
queria dizer: — o idiota da objetividade inunda as mesas de redação e seu autor foi, 
mais uma vez, Pompeu de Sousa. Aliás, devo dizer que o copy desk e o idiota da 
objetividade são gêmeos e um explica o outro. 
E toda a imprensa passou a usar a palavra “objetividade” como um simples 
brinquedo auditivo. A crônica esportiva via times e jogadores “objetivos”. Equipes e 
jogadores eram condenados por falta de objetividade. Um exemplo da nova linguagem 
foi o atentado de Toneleros. Toda a nação tremeu. Era óbvio que o crime trazia, em seu 
ventre, uma tragédia nacional. Podia ser até a guerra civil. Em menos de 24 horas o 
Brasil se preparou para matar ou para morrer. E como noticiou o Diário Carioca o 
acontecimento? Era uma catástrofe. O jornal deu-lhe esse tom de catástrofe? Não e 
nunca. O Diário Carioca nada concedeu à emoção nem ao espanto. Podia ter posto na 
manchete, e ao menos na manchete, um ponto de exclamação. Foi de uma casta, 
exemplar objetividade. Tom estrita e secamente informativo. Tratou o drama histórico 
como se fosse o atropelamento do Zezinho, ali da esquina. 
Era, repito, a implacável objetividade. E, depois, Getúlio deu um tiro no peito. Ali 
estava o Brasil, novamente, cara a cara com a guerra civil. E que fez o Diário Carioca? 
A aragem da tragédia soprou nas suas páginas? Jamais. No princípio do século, 
mataram o rei e o príncipe herdeiro de Portugal (segundo me diz o luso Álvaro 
Nascimento, o rei tinha o olho perdidamente azul). Aqui, o nosso Correio da Manhã abria 
cinco manchetes. Os tipos enormes eram um soco visual. E rezava a quinta manchete: 
“HORRÍVEL EMOÇÃO!”. Vejam vocês: — “HORRÍVEL EMOÇÃO!”. 
O Diário Carioca não pingou uma lágrima sobre o corpo de Getúlio. Era a 
monstruosa e alienada objetividade. As duas coisas pareciam não ter nenhuma 
conexão: — o fato e a sua cobertura. 
Estava um povo inteiro a se desgrenhar, a chorar lágrimas de pedra. E a 
reportagem, sem entranhas, ignorava a pavorosa emoção popular. Outro exemplo seria 
ainda o assassinato de Kennedy. 
Na velha imprensa as manchetes choravam com o leitor. A partir do copy desk, 
sumiu a emoção dos títulos e subtítulos. E que pobre cadáver foi Kennedy na primeira 
página, por exemplo, do Jornal do Brasil. A manchete humilhava a catástrofe. O mesmo 
e impessoal tom informativo. Estava lá o cadáver ainda quente. Uma bala arrancara o 
seu queixo forte, plástico, vital. Nenhum espanto da manchete. Havia um abismo entre 
o Jornal do Brasil e a tragédia, entre o Jornal do Brasil e a cara mutilada. Pode-se falar 
na desumanização da manchete. 
O Jornal do Brasil, sob o reinado do copy desk, lembra-me aquela página célebre 
de ficção. Era uma lavadeira que se viu, de repente, no meio de uma baderna horrorosa. 
Tiro e bordoada em quantidade. A lavadeira veio espiar a briga. Lá adiante, numa colina, 
viu um baixinho olhando por um binóculo. Ali estava Napoleão e ali estava Waterloo. 
Mas a santa mulher ignorou um e outro; e veio para dentro ensaboar a sua roupa suja. 
Eis o que eu queria dizer: — a primeira página do Jornal do Brasil tem a mesma 
alienação da lavadeira diante dos napoleões e das batalhas. 
E o pior é que, pouco a pouco, o copy desk vem fazendo do leitor um outro idiota 
da objetividade. A aridez de um se transmite ao outro. Eu me pergunto se, um dia, não 
seremos nós 80 milhões de copy desks? Oitenta milhões de impotentes do sentimento. 
Ontem, falava eu do pânico de um médico famoso. Segundo o clínico, a juventude está 
desinteressada do amor ou por outra: — esquece antes de amar, sente tédio antes do 
desejo. Juventude copy desk, talvez. 
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Dirá alguém que o jovem é capaz de um sentimento forte. Tem vida ideológica, 
ódio político. Não sei se contei que vi, um dia, um rapaz dizer que dava um tiro no 
Roberto Campos. Mas o ódio político não é um sentimento, uma paixão, nem mesmo 
ódio. É uma pura, vil, obtusa palavra de ordem. 
 
(RODRIGUES, Nelson. Os idiotas da objetividade. In: __________. A cabra vadia: novas 
confissões. 3. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2017. p. 30-33.) 
12. Instituto Consulplan - Prefeitura de Orlândia - Psicólogo - 2023 - Assinale a 
afirmativa na qual o “o” pertence à mesma classe morfológica e exerce a mesma 
função sintática que em “E a própria vaidade o remunerava.” (1º§) 
a) “Eis o que eu queria dizer: [...]” (13º§) 
b) “Dirá alguém que o jovem é capaz de um sentimento forte.” (15º§) 
c) “Gosto muito dele e o saudei com a mais larga e cálida efusão.” (6º§) 
d) "Não quero ser injusto, mesmo porque o Pompeu é meu amigo.” (3º§) 
 
 
Texto para responder às questões de 13 a 15. 
A bike pelo mundo 
Se em várias partes do Brasil a bicicleta só mais recentemente começou a ser vista 
como opção de transporte, lá fora esse conceito já existe faz tempo. Segundo The 
Copenhagenize Index (2015), no ranking das melhores cidades do mundo para andar 
de bicicleta, Copenhague (Dinamarca) aparece em primeiro lugar, seguida de Amsterdã 
e Utrecht (Holanda), Estrasburgo (França) e Eindhoven (Holanda). 
Este último país é considerado por muitos (especialmente pelos próprios 
moradores) o melhor país do mundo para se andar de bicicleta. Já na década de 1950, 
20% da população holandesa se locomoviam sobre duas rodas. Mas, na década 
seguinte, a prosperidade econômica aumentou e um dos resultados disso foi o 
crescimento no número de automóveis. Com o passar dos anos, os ciclistas foram 
perdendo espaço e o número de acidentes se elevou drasticamente. O trânsito se tornou 
um ambiente hostil, de disputas de violência. Diante da crise, os holandeses não 
perderam tempo, e organizaram um grande movimento para reduzir os acidentes. A 
campanha “Abaixo o assassinato de crianças” recebeu o apoio da população e do 
governo. A Holanda voltou a prestigiar o ciclismoe o número de acidentes caiu. 
A mobilidade por bicicleta não parou mais de crescer. O ciclismo foi totalmente 
integrado à malha de transportes holandesa, com sinalização adequada e 
estacionamentos de bicicletas compatíveis com a demanda crescente. 
Na Holanda, bicicletas dobráveis viajam de graça em outros meios de transporte 
público e as tradicionais podem ser transportadas fora dos horários de pico por uma 
pequena taxa. A companhia ferroviária e prefeituras oferecem estacionamento perto das 
estações. Desde 2003, o serviço de aluguel de bicicletas torna ainda mais acessível 
essa opção de transporte. 
(TRIGUEIRO, André. Cidades e Soluções: como construir uma sociedade sustentável – Rio de 
Janeiro: LeYa, 2017.) 
13. Instituto Consulplan - Prefeitura de Vila Velha - Guarda Municipal - 2023 - 
Pode-se inferir, considerando as informações contidas nos 3º§ e 4º§ que: 
a) As intervenções efetivas estão diretamente relacionadas às necessidades 
motivadoras para a sua concretização. 
b) Questões relacionadas à mobilidade urbana são extintas quando 
alternativas como a prática do ciclismo são implementadas com 
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c) Em decorrência do cumprimento de demandas de forma crescente em 
relação à mobilidade urbana, o ciclismo mostrou-se extremamente 
importante e fundamental nas mais variadas comunidades e grupos sociais. 
d) Apesar de haver apoio de órgãos governamentais no que diz respeito à 
implantação do ciclismo como prática de mobilidade urbana, ainda há 
entraves de relevância econômica como as taxas cobradas e devidas que 
causam impedimento à prática citada. 
 
 
14. Instituto Consulplan - Prefeitura de Vila Velha - Guarda Municipal - 2023 - 
Em “Se em várias partes do Brasil a bicicleta só mais recentemente começou a 
ser vista como opção de transporte, lá fora esse conceito já existe faz tempo.” 
(1º§), de acordo com a ortografia vigente, o segmento destacado seria 
corretamente substituído por (preservando-se também a correção semântica 
assim como evitando vícios de linguagem como a redundância): 
a) “já existe a tempo”. 
b) “já existe há tempo atrás”. 
c) “já existe há muito tempo”. 
d) “já existe a muito tempo atrás”. 
 
15. Instituto Consulplan - Prefeitura de Vila Velha - Guarda Municipal - 2023 - 
Considerando as expressões empregadas no texto, de acordo com o autor, 
assinale a afirmativa correta. 
a) O crescimento econômico das grandes cidades está, e sempre esteve, 
atrelado ao desenvolvimento de conceitos relacionados ao desenvolvimento 
sustentável assim como dependente dele. 
b) Não há motivos para comemorar; o comportamento do ser humano no 
trânsito, seja no Brasil ou em outros países do mundo, necessita de 
mudanças drásticas para que grandes tragédias possam ser evitadas. 
c) Diante de uma situação de consequências negativas, a Holanda é um 
exemplo de mobilização efetiva contrária a resultados não desejados, 
demonstrando interação entre agentes diferentes em prol da ação 
empreendida. 
d) As demandas surgidas a partir da prosperidade econômica são incapazes 
de gerar soluções imediatas, de médio e longo prazo; à medida que tal 
crescimento exige determinados comportamentos e ações para que seus 
objetivos sejam alcançados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Crônicas de Artur Xexéo 
___Não vivi a crise dos 30. Nem a dos 40. Nem mesmo a dos 50. As datas de aniversário 
chegaram e foram embora sem causar maiores comoções. Mas vivi momentos em que 
a idade pesou. Momentos em que me dei conta de que não era tão jovem quanto 
pensava. O mais recente aconteceu na semana passada, quando me preparava para 
entrar numa sessão de cinema, em Nova York, para assistir a “Super 8”, o melhor filme 
de Steven Spielberg que não foi dirigido por Steven Spielberg. Mas comecemos do 
começo. 
___A primeira vez em que me dei conta de que a juventude estava acabando foi no 
Tivoli. Para quem não está ligando o nome à pessoa, o Tivoli era um mafuá que ficava 
em plena Lagoa Rodrigo de Freitas muito antes de o local ter atrações como pizzarias, 
academias de ginástica, pistas de skate, cinemas multiplex. Nas sextas-feiras à noite, 
depois da última aula na faculdade, minha turma costumava ir para lá. Todos já com 
mais de 20 anos, talvez perto dos 25, teimávamos em não abandonar a infância jogando 
argolas para ganhar bichinhos de pelúcia ou disputando corrida nos carrinhos de bate-
bate (meu Deus, será que alguém ainda sabe o que é isso?). Pois eu estava lá, 
aguardando a minha vez de entrar no Chapéu Mexicano, quando uma menina se 
aproximou. Faz tanto tempo que eu ainda tinha coragem de andar no Chapéu Mexicano. 
A menina era uma adolescente e, sem perceber o mal que me causava, perguntou com 
educação: 
___— O senhor está na fila? 
___Foi quando me dei conta de que já existiam pessoas dez anos mais moças do que 
eu saindo de casa sozinhas para mafuás na beira da Lagoa. E assim entrei na 
maturidade. Numa noite de sexta-feira no Tivoli. Foi traumático, mas passou. Enfrentei 
com galhardia os 30, os 35, os 40, os 45... até me encontrar com a revista “Caras”. É 
sempre um momento constrangedor, nas entrevistas, quando o repórter quer saber a 
idade do entrevistado. Hoje não existe mais esse problema. É só ir na Wikipedia. Mas 
meu encontro com a “Caras” aconteceu antes da internet. Faz tempo. Todas as 
reportagens da revista tinham a idade do entrevistado entre vírgulas logo após o nome 
dele. Conheço gente que só lia a “Caras” para saber a idade dos artistas. E um dia a 
reportagem era comigo. Eu nunca fiz nada para sair na “Caras”. Nunca fui a Angra dos 
Reis, nunca chorei mágoas em castelo na França, nunca fui flagrado saindo de uma 
farmácia no Leblon. Mas lancei um livro, uma minibiografia de Janete Clair. Não foi 
assunto suficientemente importante para merecer uma reportagem de “Caras”. Mas 
valeu uma foto pequenininha numa página com mais 328 fotos de gente que estava 
dançando numa boate ou participando da festa de aniversário do filho de um cantor 
sertanejo. Na foto, eu dava um autógrafo no livro comprado por Sonia Braga (isso 
mesmo, eu e Sonia Braga nos meus tempos de superstar). E a legenda entregava: “No 
lançamento da biografia de Janete Clair, Artur Xexéo, 50...” Mas eu não tinha 50 anos. 
Ainda faltava um bom tempo para eu chegar lá. O triste foi constatar que eu aparentava 
50, nunca mais li “Caras”. Nem sei se eles ainda publicam a idade de todos os 
entrevistados. 
___Mas passou. Fiz 50 anos e nem me dei conta. Até a semana passada, quando, 
enfim, cheguei ao tal cinema em Nova York. Era na Rua 42, um multiplex com mais de 
20 salas todas passando praticamente o mesmo filme. “Thor”, “X-Men”, “Super 8”... Para 
que tantas salas se são tão poucos os filmes? Me decidi pelo “Super 8”. Escolhi uma 
das sete salas em que o filme estava sendo exibido, separei o dinheiro do ingresso 
certinho e fui à bilheteria. A bilheteira me deu troco. Fiquei confuso. Afinal, eu tinha 
contado o dinheiro certo. O ingresso custava US$ 24. Por que tinham me cobrado só 
US$ 19.20? A bilheteira me deu desconto de sênior! Simplesmente olhou para mim e 
concluiu: Sênior. Mais tarde soube que, em Nova York, quem tem mais de 65 anos é 
considerado sênior e tem direito a descontos no cinema e em museus. Peraí, 65 anos? 
A bilheteira do multiplex na Rua 42 estragou minha semana de folga me dando debandeja a crise da terceira idade com uns bons anos de antecedência. 
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(Disponível em: https: //www.facebook.com. Adaptado.) 
16. Instituto Consulplan - Prefeitura de Capanema - Fiscal de Tributos - 2020 - 
Em relação ao uso de “triste” no segmento: “O triste foi constatar que eu 
aparentava 50, (...)” (4º§), pode-se afirmar que trata-se de: 
a) Adjetivo. 
b) Predicado. 
c) Conjunção. 
d) Predicativo. 
e) Substantivo. 
 
 
Texto para as questões 17 a 24. 
Caravelas-portuguesas são flagradas em praias do litoral de SP e 
assustam banhistas 
 
Animais foram flagrados nas praias de Praia Grande e Guarujá neste sábado 
(28) 
 
01 _____ A aparição de caravelas-portuguesas (Physalia physalis) em praias da 
02 Baixada Santista, no litoral de São Paulo, assustou moradores e turistas na 
03 manhã deste sábado (28). Ao G1, uma banhista relatou o encontro com os 
04 animais na orla de Praia Grande. Já uma moradora de Guarujá também flagrou 
05 as aparições em praias do município. 
06 _____ Turista de São Paulo, a cirurgiã-dentista Bárbara Lombardo dos Santos, 
07 de 34 anos, conta que passeava pela faixa de areia de Praia Grande com os 
08 pais quando flagrou uma das caravelas-portuguesas. "Já li a respeito delas e 
09 sei que são perigosas, então decidimos chamar os guarda-vidas". 
10 "Achamos uma e, poucos metros depois, avistamos outra. O problema é 
11 que parece que não há u m preparo para essa situação, parece que nem os 
12 guarda-vidas sabem bem o que fazer. Eles orientam que não pode mexer, mas 
13 tem muitas crianças na praia. Como elas são bonitas, as crianças mexem e 
14 podem se machucar", afirma. 
15 _____ Bárbara conta, também, que após o alerta, os guarda-vidas retiraram o 
16 animal até uma das bases para evitar acidentes. "É uma pena. Ao mesmo 
17 tempo que acaba sendo um perigo para os banhistas, o animal, que não tem 
18 culpa, acaba morrendo". 
19_____ Já em Guarujá, uma moradora flagrou a aparição das caravelas- 
20 portuguesas, ou barco-de-guerra-português, como também são conhecidas, em 
21 praias do município na manhã deste sábado (28). Imagens obtidas 
22 pelo G1 mostram os animais na faixa de areia dos bairros Astúrias e 
23 Pitangueiras. 
24 
25 Cuidados 
26 _____ De acordo com o biólogo Éric Comin, o surgimento desse animal nessa 
27 época do ano é comum e ocorre por conta da correnteza marítima, um 
28 fenômeno de massa de água chamado Água Central do Atlântico Sul (ACAS). 
29 _____ Comin explica que as caravelas-portuguesas oferecem grande risco aos 
30 turistas, pois seus tentáculos liberam substâncias extremamente urticantes que 
31 podem causar queimaduras de terceiro grau. 
32 _____ Caso o banhista seja queimado por esses animais, não deve tocar no 
33 local afetado pois a toxina se espalha para onde a pessoa levar a mão. 
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34 Também é possível aplicar vinagre na região e evitar jogar água ou esfregar a 
35 mão com areia, além de procurar um centro médico para tratar os ferimentos. 
 
17. FADESP - Prefeitura de Curuá - Assistente Administrativo - 2020 - Para Éric 
Comin, o surgimento dos animais se deve 
a) ao desequilíbrio ecológico. 
b) a um fenômeno natural. 
c) à ação humana. 
d) ao despreparo dos guarda-vidas. 
 
 
18. FADESP - Prefeitura de Curuá - Assistente Administrativo - 2020 - No texto, as 
aspas indicam 
a) ênfase. 
b) sentido conotativo. 
c) citação. 
d) discurso direto. 
 
19. FADESP - Prefeitura de Curuá - Assistente Administrativo - 2020 - De acordo 
com o texto, as caravelas-portuguesas 
a) chamam a atenção das crianças. 
b) produzem calor intenso. 
c) são típicas do litoral paulista. 
d) podem ser mortas com vinagre. 
 
20. FADESP - Prefeitura de Curuá - Assistente Administrativo - 2020 - Foi formada 
por derivação prefixal a palavra 
a) relatou (linha 3). 
b) preparo (linha 11). 
c) retiraram (linha 15). 
d) substâncias (linha 30). 
 
21. FADESP - Prefeitura de Curuá - Assistente Administrativo - 2020 - O 
trecho Caso o banhista seja queimado por esses animais, não deve tocar no local 
afetado pois a toxina se espalha para onde a pessoa levar a mão. Também é 
possível aplicar vinagre na região e evitar jogar água ou esfregar a mão com areia, 
além de procurar um centro médico para tratar os ferimentos (linhas 32 a 35) é do 
tipo 
a) narrativo. 
b) descritivo. 
c) argumentativo. 
d) injuntivo. 
 
22. FADESP - Prefeitura de Curuá - Assistente Administrativo - 2020 - Segundo 
uma informante, a tendência do aparecimento das caravelas pode vitimar 
a) pessoas idosas. 
b) turistas portugueses. 
c) os próprios animais. 
d) os guarda-vidas. 
 
23. FADESP - Prefeitura de Curuá - Assistente Administrativo - 2020 - Uma vírgula 
deveria ter sido empregada em 
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a) Ao G1, uma banhista relatou o encontro com os animais na orla de Praia 
Grande (linhas 3 e 4). 
b) "Já li a respeito delas e sei que são perigosas, então decidimos chamar os 
guarda-vidas" (linhas 8 e 9). 
c) Eles orientam que não pode mexer, mas tem muitas crianças na praia (linhas 
12 e 13). 
d) Bárbara conta, também, que após o alerta, os guarda-vidas retiraram o animal 
até uma das bases para evitar acidentes (linhas 15 e 16). 
 
24. FADESP - Prefeitura de Curuá - Assistente Administrativo - 2020 - A palavra 
indicada poderia substituir a que está grifada em 
a) Já uma moradora de Guarujá também flagrou as aparições em praias do 
município (linhas 4 e 5) - imediatamente. 
b) Eles orientam que não pode mexer, mas tem muitas crianças na praia (linhas 
12 e 13) - há. 
c) Já em Guarujá, uma moradora flagrou a aparição das caravelas-portuguesas, 
ou barco-de-guerra-português, como também são conhecidas, em praias do 
município na manhã deste sábado (linhas 19 a 21) - surpreendeu. 
d) Caso o banhista seja queimado por esses animais, não deve tocar no local 
afetado pois a toxina se espalha para onde a pessoa levar a mão (linhas 32 e 
33) - se. 
 
Leia atentamente o texto a seguir para responder às questões de 25 e 26 
Dados sobre o saneamento ambiental 
01 De acordo com pesquisas realizadas pelo Instituto Trata Brasil, 
02 somente 45% do esgoto gerado no país passa por tratamento e o 
restante 
03 é despejado diretamente na natureza, causando problemas sanitários e 
04 ambientais. 
05 Em 2011, 82,4% da população era abastecida com água potável, e 
06 a taxa de atendimento subiu apenas para 83,3% em 2016. Já o relatório 
07 “Ranking do Saneamento” mostra que 53% da população brasileira têm 
08 acesso à coleta e tratamento de esgoto, o que representa 100 milhões 
de 
09 brasileirossem acesso a esse serviço, ou seja, quase metade dos 
10 habitantes do país. 
11 Entre as 100 maiores cidades, 36 municípios têm menos de 60% 
12 dos cidadãos com serviços de coleta de esgoto. Um dos motivos para 
13 esses números é o aumento da população urbana. Com isso, as cidades 
14 não conseguem estruturar investimentos proporcionalmente ao ritmo de 
15 crescimento populacional pelos custos de implementação da 
16 infraestrutura e da operacionalização dos serviços de esgoto, que são 
17 custosos. 
18 Os principais investimentos em saneamento foram feitos nos 
19 estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia e Paraná. 
20 Esses valores corresponderam a 63,3% do total investido no país. Em 
21 compensação, os investimentos no Acre, Alagoas, Amapá, Rondônia e 
22 Amazonas, no mesmo período, totalizaram apenas 1,7%. 
23 As obras do Programa de Aceleração do Crescimento 
24 (PAC) elevaram os níveis de atendimento dos serviços básicos, mas 
25 ainda assim não foram suficientes. Atualmente, a estimativa é que a 
26 universalização do saneamento exigiria um investimento de R$ 500 
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27 bilhões até 2040. 
Disponível em https://blog.bkrambiental.com.br/saneamento-ambiental-no-brasil Acessado em 
7/12/2022 
25. FADESP - Prefeitura de Rondon do Pará - Assistente de Administração - 
2023 - Em Atualmente, a estimativa é que a universalização do saneamento 
exigiria um investimento de R$ 500 bilhões até 2040 (linhas 25 a 27), foi 
omitida/omitido 
a) vírgula. 
b) artigo. 
c) conjunção. 
d) preposição. 
 
26. FADESP - Prefeitura de Rondon do Pará - Assistente de Administração - 2023 
- Em Com isso, as cidades não conseguem estruturar investimentos 
proporcionalmente ao ritmo de crescimento populacional pelos custos de 
implementação da infraestrutura e da operacionalização dos serviços de esgoto, 
que são custosos (linhas 13 a 17), ocorre 
a) metáfora. 
b) pleonasmo. 
c) eufemismo. 
d) hipérbole. 
 
Leia atentamente o texto a seguir para responder às questões de 27 e 28. 
Você sabe o que são microplásticos? 
01 Microplásticos, como o próprio nome já diz, são pequenos 
02 fragmentos de plástico, com menos de cinco milímetros de comprimento. 
03 O que muita gente não sabe é que essas partículas – a princípio 
04 inofensivas – são os principais poluentes dos oceanos. 
05 É fato que o plástico está presente em nossas vidas todos os dias 
06 – nas embalagens de remédios, nos potes plásticos, nos aparelhos 
07 eletrônicos e eletrodomésticos e por aí vai... – e fomos levados a crer que 
08 esse material é indispensável em nossas vidas. Acontece que o plástico, 
09 quando descartados de maneira incorreta, sofre a chamada quebra 
10 mecânica pelas chuvas, ventos e ondas do mar, o que fragmenta esse 
11 material em pequenas partículas. Essa ação repetitiva os transforma em 
12 microplásticos. 
13 Além do descarte incorreto de resíduos, os microplásticos vão parar 
14 no ambiente através de outras formas, como na lavagem de roupas de 
15 poliéster; no atrito dos membros de pessoas que usam roupas de 
16 poliamida; no atrito dos pneus (que são feitos de um tipo de plástico 
17 chamado estireno butadieno) com o asfalto; no desprendimento (pelas 
18 chuvas e vento) de tintas de látex e acrílicas das paredes das casas; na 
19 utilização de cremes, sabonetes, pastas, géis e esfoliantes que são feitos 
20 de microplásticos de polietileno; e também na perda acidental 
21 de nurdles (pequenas bolinhas plásticas utilizadas na manufatura de itens 
22 plásticos) quando transportadas por navios ou caminhões. 
23 Tudo isso faz com que os microplásticos cheguem indevidamente 
24 não só aos oceanos, mas à água que tomamos, às comidas que ingerimos 
25 e ao ar que respiramos. 
Disponível em https://routebrasil.org/2020/08/01/voce-sabe-o-que-sao-microplasticos/ 
Acessado em 20/01/2023 
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27. FADESP - Prefeitura de Oriximiná - Guarda Municipal - 2023 - No 
trecho Acontece que o plástico, quando descartados de maneira incorreta, sofre a 
chamada quebra mecânica pelas chuvas, ventos e ondas do mar, o que fragmenta 
esse material em pequenas partículas (linhas 8 a 11), o autor do texto deixou de 
observar a 
a) pontuação. 
b) regência. 
c) acentuação. 
d) concordância. 
 
28. FADESP - Prefeitura de Oriximiná - Guarda Municipal - 2023 - A 
palavra microplásticos foi formada por 
a) derivação parassintética. 
b) composição por justaposição. 
c) derivação prefixal. 
d) composição por aglutinação. 
 
 
Abandonar e maltratar animais é crime 
Por Dani Scaffo 
1. É crime praticar maus-tratos contra animais domésticos, silvestres, 
2. nativos ou exóticos, de acordo com a Lei 9.605/98, artigo 32. Existem várias 
3. condutas que podem caracterizar os crimes, tais como o abandono, ferir, mutilar, 
4. envenenar, manter em locais pequenos sem possibilidade de circulação e sem 
5. higiene, não abrigar do sol, chuva ou frio, não alimentar, não dar água, negar 
6. assistência veterinária se preciso, dentre outros. 
7. Atualmente, a legislação prevê pena de três meses a um ano de detenção 
8. para quem pratica os atos contra animais. A pena é aumentada de um sexto a 
9. um terço se o crime causa a morte do animal. 
10. Recentemente, um crime de maus-tratos chocou os moradores do Rio de 
11. Janeiro. Um cavalo foi arrastado por cerca de dois quilômetros em Duque de 
12. Caxias, na Baixada Fluminense, por um motorista de caminhão. 
13. O caso aconteceu na madrugada da última sexta-feira (30). O animal foi 
14. encontrado debilitado, inclusive com fraturas expostas, mas ainda vivo, no bairro 
15. Parada Angélica. 
16. O motorista do caminhão foi preso pela Polícia Civil em casa e foi autuado 
17. por maus tratos aos animais com aumento de pena pela morte do cavalo, que 
18. precisou ser sacrificado. 
19. Segundo as testemunhas, o motorista tentou roubar o cavalo amarrando- 
20. o no caminhão, mas o animal não acompanhou o ritmo do veículo e caiu. 
21. A presidente da Comissão de Ética e Bem Estar Animal do CRMV-RJ, 
22. Vivian Lage de Oliveira (CRMV-RJ 10858), contou que tomou conhecimento 
23. sobre o caso pela manhã e ficou consternada pela forma pela qual o animal se 
24. encontrava, não restando outra alternativa a não ser a própria eutanásia após 
25. muitas horas de sofrimento. 
26. “Segundo resolução 1236/2018 do CFMV, o crime se encaixa no Artigo 
27. 5°: III – agredir fisicamente ou agir para causar dor, sofrimento ou dano ao 
28. animal; E além de maus tratos houve também crueldade e abuso, segundo o 
29. artigo 2° da mesma resolução. Vale lembrar a recente lei municipal 6884, criada 
30. pelo prefeito do Rio Eduardo Paes, que torna obrigatória a prestação de socorro 
31. aos animais atropelados pelo atropelador. A Comissão de Ética e Bem Estar 
32. Animal do CRMV-RJ acredita que as leis precisam ter punições mais rígidas pois 
33. os animais são seres sencientes e merecem respeito de toda sociedade”, 
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34. explicou. 
Disponível em https://www.crmvrj.org.br/2021/05/abandono-e-maus-tratos-aos-animais-e-crime/ 
Acessado em 26/08/2021Texto adaptado 
 
29. FADESP - Prefeitura de Abaetetuba - Agente Comunitário de Saúde - 2021 - O 
título do texto, Abandonar e maltratar animais é crime, contém um problema 
referente à 
a) concordância nominal. 
b) concordância verbal. 
c) regência nominal. 
d) regência verbal. 
 
 
 
Leia atentamente o texto a seguir para responder às questões de 30 e 31. 
 
Vamos falar sobre credibilidade e confiança? 
Mari Rodrigues 
1. Conversando com um amigo, fiquei pensando sobre algumas coisas que 
2. parecem básicas mas não são tanto assim. Quando expressamos nossos 
3. sentimentos, nosso lado mais profundo, fica a impressão de que o outro lado 
4. precisa se interessar em ouvir o que temos a dizer. É a credibilidade que 
botamos 
5. na pessoa que vai nos ouvir que define o quanto vamos nos abrir na conversa. 
6. O que é credibilidade? É a qualidade de ser confiável. E aí entramos no 
7. ponto alto da discussão que quero abrir: só falamos abertamente com quem 
8. temos confiança. Isso nos ajuda a filtrar melhor o que estamos falando e para 
9. quem, e nos freia de falar qualquer coisa a qualquer pessoa, 
10. indiscriminadamente. 
11. Como se constrói uma confiança? Há pessoas que só de olhar parecem 
12. confiáveis? O que determina a credibilidade dessa pessoa? São perguntas que 
13. só conseguimos responder dentro dos nossos corações. Cada pessoa tem seu 
14. referencial de confiança e cada pessoa sabe o que espera do outro. 
15. Os usos que as pessoas fazem de seu nível de confiança geralmente são 
16. bons. Elas viram grandes amigas e confidentes: o outro sabe que algum 
segredo 
17. estará bem guardado. Mas há pessoas que manipulam essa confiança e a usam 
18. em proveito próprio, em detrimento da pessoa que confiou nela. Golpistas 
sabem 
19. muito bem como abusar da confiança dos outros e espero que paguem por isso. 
20. E o que a diversidade tem a ver com todo esse papo, Mari? Explico: 
21. desenvolver confiança no meio é bastante difícil. Saímos de um ambiente de 
22. aparente fraternidade para um ambiente tóxico de medo e de desconfiança. E 
se 
23. não criamos a confiança nas pessoas que são nossas aliadas, é difícil criar uma 
24. rede de apoio consistente para nos fortalecer nesse ambiente. 
25. Na semana passada, falei sobre amizade, e amizade também pressupõe 
26. confiança, pois é essa credibilidade que vai fazer com que as pessoas sejam 
27. nossas amigas ou não, e assim, todos ficam mais fortes para enfrentar a 
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28. hostilidade dentro e fora do nosso lugar. 
Disponível em https: //marirodrigues.blogosfera.uol.com.br/2020/02/29/vamos-falar-sobre-credibilidade-e-
confianca/ 
Acessado em 1/03/2020 
Texto adaptado 
30. FADESP - Câmara de Marabá - Agente Administrativo - 2021 - De acordo com 
o texto, nós 
a) devemos confiar em todas as pessoas com as quais convivemos. 
b) nos abrimos apenas com as pessoas nas quais confiamos. 
c) só expressamos nossos sentimentos a quem tem interesse neles. 
d) conversamos mais abertamente com quem nos parece previsível. 
e) jamais nos enganamos ao julgar alguém confiável ou não. 
 
 
31. FADESP - Câmara de Marabá - Agente Administrativo - 2021 - Termos foram 
empregados em sentido conotativo em 
a) Conversando com um amigo, fiquei pensando sobre algumas coisas que 
parecem básicas mas não são tanto assim (linhas 1 e 2). 
b) É a credibilidade que botamos na pessoa que vai nos ouvir que define o quanto 
vamos nos abrir na conversa (linhas 4 e 5). 
c) Isso nos ajuda a filtrar melhor o que estamos falando e para quem, e nos freia 
de falar qualquer coisa a qualquer pessoa, indiscriminadamente (linhas 8 a 10). 
d) Cada pessoa tem seu referencial de confiança e cada pessoa sabe o que espera 
do outro (linhas 13 e 14). 
e) Golpistas sabem muito bem como abusar da confiança dos outros e espero que 
paguem por isso (linhas 18 e 19). 
 
 
 
Leia atentamente o texto a seguir para responder às questões de 32 a 34. 
 
Morte de indígenas na América teria causado pequena era do gelo 
 
A colonização europeia por aqui fez com que 56 milhões de hectares voltassem a virar 
vegetação, diminuindo o CO2 na atmosfera e deixando a Terra mais gelada 
Por Rafael Battaglia 
01 ___Alterações climáticas acontecem, em geral, por conta de grandes 
02 fenômenos naturais, como erupções vulcânicas ou o movimento de massas de ar. 
03 Mas a ciência descobriu que uma das maiores mudanças da história aconteceu, 
04 em parte, por conta da ação humana – e não estamos falando do aquecimento 
05 global. 
06 ___Um estudo da University College London, no Reino Unido, relaciona a 
07 ação dos colonizadores europeus na América durante o século 16 com um 
08 período conhecido como “Pequena Era do Gelo”. De acordo com os 
09 pesquisadores, o extermínio de indígenas afetou o clima da Terra, diminuindo a 
10 temperatura média do planeta no século seguinte. 
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11 ___A pesquisa, publicada na revista Quaternary Science Reviews, mostra que 
12 as mortes fizeram com que uma vasta área ficasse inativa e, naturalmente, fosse 
13 reflorestada. O crescimento de vegetação em lugares antes usados pelos nativos 
14 para moradia e agricultura elevaram os níveis de dióxido de carbono na 
15 atmosfera, causando uma queda de 0,15o C nos termômetros da Terra. 
16 
17 Como o estudo foi feito? 
18 ___Para chegar a uma estimativa da área ocupada pelos indígenas, os 
19 pesquisadores foram atrás de dados populacionais da época. De acordo com 
20 eles, havia na América em torno de 60,5 milhões de habitantes até 1492, quando 
21 o explorador Cristóvão Colombo chegou por aqui. 
22 ___Depois, os experts britânicos foram atrás do número de nativos mortos 
23 daquele ano em diante e calcularam que, entre assassinatos e epidemias de 
24 doenças (trazidas pelos europeus), a colonização eliminou 90% da população 
25 indígena – 54,5 milhões de pessoas. O número não é consenso: há autores que 
26 defendem que os europeus mataram 15 milhões. Um valor mais modesto, mas 
27 não menos significativo. 
28 ___Seja como for, o estudo estimou que a área desprotegida de tratamento foi 
29 de 56 milhões de hectares, que é aproximadamente o território da França. Todo 
30 esse espaço, sem a manutenção dos indígenas, foi “invadida” pela vegetação 
31 natural. Essa renovação do solo, de acordo com os pesquisadores, absorveu 
uma 
32 boa quantidade de CO2 (necessário para a fotossíntese), causando uma queda 
33 na sua concentração na atmosfera. 
34 ___A taxa de diminuição foi de 7-10 ppm (ou seja, de 7 a 10 partículas de 
35 dióxido de carbono para cada um milhão de moléculas no ar). Para se ter uma 
36 ideia, atualmente se produz 3 ppm por ano na queima de combustíveis fósseis. 
 
Disponível em https://super.abril.com.br/ciencia/morte-de-indigenas-na-america-teria-
causado-uma-pequena-era-do-gelo/ Acessado em 9/02/2019 
32. FADESP - Prefeitura de Marabá - Almoxarife - 2019 - Sem alterar o sentido 
do enunciado, a palavra grifada poderia ser suprimida em 
a) Alterações climáticas acontecem, em geral, por conta de grandes 
fenômenos naturais, como erupções vulcânicas ou o movimento de massas 
de ar (linhas 1 e 2). 
b) O crescimento de vegetação em lugares antes usados pelos nativos para 
moradia e agricultura elevaram os níveis de dióxido de carbono na 
atmosfera, causando uma queda de 0,15oC nos termômetros da 
Terra (linhas 13 a 15). 
c) Essa renovação do solo, de acordo com os pesquisadores, absorveu 
uma boa quantidade de CO2 (necessário para a fotossíntese), causando 
uma queda na suaconcentração na atmosfera (linhas 31 a 33). 
d) A taxa de diminuição foi de 7-10 ppm (ou seja, de 7 a 10 partículas de dióxido 
de carbono para cada um milhão de moléculas no ar) (linhas 34 e 35). 
 
 
33. FADESP - Prefeitura de Marabá - Almoxarife - 2019 - A concordância não foi 
observada em 
a) Alterações climáticas acontecem, em geral, por conta de grandes 
fenômenos naturais, como erupções vulcânicas ou o movimento de massas 
de ar (linhas 1 e 2). 
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b) Para chegar a uma estimativa da área ocupada pelos indígenas, os 
pesquisadores foram atrás de dados populacionais da época (linhas 18 e 
19). 
c) O número não é consenso: há autores que defendem que os europeus 
mataram 15 milhões (linhas 25 e 26). 
d) Todo esse espaço, sem a manutenção dos indígenas, foi “invadida” pela 
vegetação natural (linhas 29 a 31). 
 
34. FADESP - Prefeitura de Marabá - Técnico Previdenciário - 2019 - O trecho 
em que uma expressão foi empregada em sentido conotativo é 
a) De acordo com os pesquisadores, o extermínio de indígenas afetou o clima 
da Terra, diminuindo a temperatura média do planeta no século 
seguinte (linhas 8 a 10). 
b) Para chegar a uma estimativa da área ocupada pelos indígenas, os 
pesquisadores foram atrás de dados populacionais da época (linhas 18 e 
19). 
c) Um valor mais modesto, mas não menos significativo (linhas 26 e 27). 
d) A taxa de diminuição foi de 7-10 ppm (ou seja, de 7 a 10 partículas de dióxido 
de carbono para cada um milhão de moléculas no ar) (linhas 34 e 35). 
Responder 
35. FADESP - Câmara de Capanema - Auxiliar Administrativo - 2017 - A 
expressão gramaticalmente correta é 
a) Existe muitas esperanças de que nosso deputado se reeleja. 
b) Nós, munícipes, não somos cidadões de segunda classe. 
c) Houve muitos acidentes naquela rodovia recém asfaltada pelo prefeito. 
d) Aquela lei foi aprovada na última seção da Câmara Municipal. 
 
Texto associado 
 
Se eu pudesse, hoje, varria, isto mesmo, varria as pessoas todas com vassouras, 
como se fossem cisco. Limpava o chão, passava pano molhado para refrescar, ia chorar 
e dormir. Meu coração agora faz diferença nenhuma de coração de galinha ou barata 
que galinha come. Não tem amor nele, nem de mãe, nem de esposa, nem de nada. Tá 
seco, raivoso e antipático, quer é sossego, quer é lembrar o morto horas a fio, espernear 
em cima de vida tão sem graça e cinzenta. Gosto de ir até no fundo da cisterna e revirar 
o lodo, tirar ele com a mão, me emporcalhar bastante, só pra depois ver água minando 
clarinha de novo. Gosto da cesta sobre a mesa com mamões e bananas, gosto de lavar 
o filtro todo o sábado, encher as talhas com água nova, gosto. Gosto, mas exaspero-
me esquecida dos dons, e parto, como hoje, o pão sem reparti-lo. 
(PRADO, Adélia. Solte os cachorros. Rio de Janeiro/São 
Paulo. Editora Record, 2006. p.71) 
36. IBFC - SEAP PR - Agente de Execução - Técnico de Enfermagem - 2021 - 
Para tornar mais expressiva a noção de falta, na passagem “Não tem amor nele, 
nem de mãe, nem de esposa, nem de nada.”, reitera-se a conjunção “nem” que 
tem valor semântico: 
a) concessivo. 
b) aditivo. 
c) adversativo. 
d) alternativo. 
e) consecutivo. 
 
 
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Leia o texto abaixo para responder às questões 37 a 41. 
 
Texto I 
Naquele tempo o mundo era ruim. Mas depois se consertara, para bem dizer as coisas 
ruins não tinham existido. No jirau da cozinha arrumavam-se mantas de carne-seca e 
pedaços de toicinho. A sede não atormentava as pessoas, e à tarde, aberta a porteira, 
o gado miúdo corria para o bebedouro. Ossos e seixos transformavam-se às vezes nos 
entes que povoavam as moitas, o morro, a serra distante e os bancos de macambira. 
Como não sabia falar direito, o menino balbuciava expressões complicadas, repetia 
as sílabas, imitava os berros dos animais, o barulho do vento, o som dos galhos que 
rangiam na catinga, roçando-se. Agora tinha tido a ideia de aprender uma palavra, com 
certeza importante porque figurava na conversa de sinha Terta. Ia decorá-la e transmiti-
la ao irmão e à cachorra. Baleia permaneceria indiferente, mas o irmão se admiraria, 
invejoso. 
- Inferno, inferno. 
Não acreditava que um nome tão bonito servisse para designar coisa ruim. E 
resolvera discutir com sinha Vitória. Se ela houvesse dito que tinha ido ao inferno, bem. 
Sinha Vitória impunha-se, autoridade visível e poderosa. Se houvesse feito menção de 
qualquer autoridade invisível e mais poderosa, muito bem. Mas tentara convencê-lo 
dando-lhe um cocorote, e isto lhe parecia absurdo. Achava as pancadas naturais 
quando as pessoas grandes se zangavam, pensava até que a zanga delas era a causa 
única dos cascudos e puxavantes de orelhas. Esta convicção tornava-o desconfiado, 
fazia-o observar os pais antes de se dirigir a eles. Animara-se a interrogar sinha Vitória 
porque ela estava bem-disposta. Explicou isto à cachorrinha com abundância de gritos 
e gestos. 
(RAMOS, Graciliano. Vidas Secas. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 2009, p. 59-
60) 
37. IBFC - Prefeitura de Vinhedo - Guarda Municipal - 2020 - Considere a 
estrutura do seguinte fragmento retirado do texto: “Se ela houvesse dito que 
tinha ido ao inferno, bem.” (4º§). Em seguida, assinale a alternativa que traz 
a análise correta: 
a) Trata-se de um período composto por duas orações. 
b) Trata-se de um período composto por três orações. 
c) Trata-se de um período composto por quatro orações. 
d) Trata-se de um período simples. 
 
38. IBFC - Prefeitura de Vinhedo - Guarda Municipal - 2020 - A partir de um 
entendimento global do texto, nota-se que a relação entre pais e filhos era 
marcada por: 
a) admiração recíproca. 
b) violência revidada. 
c) agressões naturalizadas. 
d) afetos silenciados. 
 
39. IBFC - Prefeitura de Vinhedo - Guarda Municipal - 2020 - Em “No jirau da 
cozinha arrumavam-se mantas de carne-seca e pedaços de toicinho.” (1º§), 
ao analisar sintaticamente a oração, deve-se classificar seu sujeito como: 
a) simples. 
b) indeterminado. 
c) oculto/ desinencial. 
d) composto. 
 
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40. IBFC - Prefeitura de Vinhedo - Guarda Municipal - 2020 - Quanto à 
tipologia, é correto afirmar que o texto é narrativo em função de todas as 
características típicas dessa categoria listadas, exceto: 
a) presença de personagens que agem ao longo do texto. 
b) defesa de um ponto de vista construída por argumentos. 
c) encadeamento de ações que conferem dinamismo ao texto. 
d) sequência temporal constituída por expressões adverbiais e verbos. 
 
41. IBFC - Prefeitura de Vinhedo - Guarda Municipal - 2020 - De acordo com a 
gramática tradicional, a vírgula, no interior de uma oração, deve ser usada, 
dentre outros casos, para isolar o adjunto adverbial antecipado. Dentre os 
fragmentos abaixo, retirados do texto, assinale aquele em que a vírgula deveria 
ser empregada por essa razão. 
a) “Ossos e seixos transformavam-se às vezes nos entes que povoavamas 
moitas,” (1º§). 
b) “Ia decorá-la e transmiti-la ao irmão e à cachorra.” (2º§). 
c) “Não acreditava que um nome tão bonito servisse para designar coisa ruim.” 
(4º§). 
d) “Achava as pancadas naturais quando as pessoas grandes se zangavam,” 
(4º§). 
 
 
Texto I 
A gripe espanhola: uma doença com muitos nomes (fragmento) 
 
Há quem diga que se pode avaliar a importância de uma doença pela quantidade 
de nomes que ela recebe. É o caso da gripe espanhola, que impingiu um verdadeiro 
flagelo mundial, de 1918 até o início de 1920. A moléstia foi chamada também de 
“bailarina” – porque dançava e se disseminava em larga escala, e porque o vírus 
deslizava com facilidade para o interior das células do hospedeiro e se alterava ao longo 
do tempo e nos vários lugares em que incidia -, de “gripe pneumônica”, “peste 
pneumônica”, “grande influenza”, ou, simplesmente, de “espanhola”. Foi ainda 
alcunhada, mais popularmente, de “praga”, numa referência bíblica ao episódio em que 
Moisés teria conjurado uma série de maldições contra os egípcios. E não faltou quem a 
denominasse apenas de “peste”, o nome que se dava desde a Antiguidade às doenças 
epidêmicas de origem desconhecida no momento de sua eclosão e que, nesses 
contextos dramáticos, viraram, de pronto, sinal de “fim de mundo”, uma resposta divina 
aos descaminhos da humanidade. 
(SCHWARCZ, Lilia Moritz. A bailarina da morte: a gripe 
espanhola no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2020, p.25-6) 
 
42. IBFC - Prefeitura de São Gonçalo do Amarante - Guarda Municipal - 
2021 - Considere a passagem abaixo para responder às questões 5 e 6 
seguintes. “nesses contextos dramáticos, viraram, de pronto, sinal de “fim de 
mundo”, uma resposta divina aos descaminhos da humanidade.” O termo 
preposicionado “aos descaminhos da humanidade” supre a exigência de 
regência do seguinte termo: 
a) “contextos”. 
b) “resposta”. 
c) “viraram”. 
d) “fim”. 
 
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43. IBFC - Prefeitura de São Gonçalo do Amarante - Guarda Municipal - 
2021 - “nesses contextos dramáticos, viraram, de pronto, sinal de “fim de 
mundo”, uma resposta divina aos descaminhos da humanidade.” A expressão 
destacada no trecho encontra-se entre vírgulas e possui caráter: 
a) adjetivo. 
b) adverbial. 
c) substantivo. 
d) verbal. 
 
44. IBFC - Prefeitura de São Gonçalo do Amarante - Guarda Municipal - 
2021 - Na relação de nomes encontrados no texto para a doença, nota-se 
uma certa regularidade na posição das classes gramaticais que os 
constituem. Assinale a alternativa cuja estrutura dos nomes diferencia-se da 
dos demais. 
a) “peste pneumônica”. 
b) “gripe pneumônica”. 
c) “grande influenza”. 
d) “gripe espanhola”. 
 
 
Texto II 
 
“Morrer... Eu não tinha medo de morrer. Por minha juventude, talvez, ou algo 
assim... Estávamos rodeados pela morte, a morte estava sempre por perto, porém eu 
não pensava nela. Não falávamos a respeito. Ela nos rodeava e cercava bem de perto, 
mas eu sempre passava batido. Uma noite, uma companhia inteira veio fazer 
reconhecimento de combate na área do nosso regimento. Quando estava 
amanhecendo, ela se retirou, e começamos a escutar gemidos vindos da faixa neutra. 
Um ferido tinha ficado ali. ‘Não vá, vão matar você’, os soldados não me deixavam ir, 
‘não vê que já está clareando?” 
Não dei ouvidos e rastejei para lá. Achei o ferido e arrastei-o por oito horas, usando 
um cinto que amarrei na mão. Trouxe-o com vida. O comandante ficou sabendo e, de 
cabeça quente, me deu cinco dias de prisão pela ausência sem autorização. Mas o 
comandante substituto do regimento reagiu de outra forma: ‘Merece uma medalha’. 
Aos dezenove anos recebi a Medalha por Bravura. Aos dezenove anos meus 
cabelos ficaram brancos. Aos dezenove anos, na última batalha, um tiro pegou meus 
dois pulmões, a segunda bala passou no meio de duas vértebras. Minhas pernas 
ficaram paralisadas... E fui dada como morta... 
Aos dezenove anos... Minha neta tem essa idade agora. Olho para ela e não 
acredito. É uma criança! 
Cheguei do front em casa, minha irmã me mostrou a notificação de óbito... Tinham 
me enterrado...” 
(Nadiéjda Vassílievna Aníssimova, enfermeira-instrutora do batalhão de 
metralhadoras, no livro A guerra não tem rosto de mulher, de Svetlana Aleksiévitch, 
2016, p. 77-78) 
45. Prova: IBFC - SESACRE - Técnico em Radiologia - 2022 - As reações 
contrastantes dos comandantes apresentados no segundo parágrafo são 
relacionadas, no texto, por meio de um conectivo: 
a) aditivo. 
b) concessivo. 
c) adversativo. 
d) explicativo. 
 
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Texto - Amor, estranho amor 
 
Saí atrasado do apartamento e, como na maioria das vezes¸ o elevador estava 
preso no 5º andar. Ainda dava para ouvir a ______ (I-discussão-discursão) entre Sr. 
João e D. Marta: 
D. Marta- “Vai embora, já vai tarde!!!” 
Sr. João- “Vou, e vou levar a televisão!” 
Desta vez a briga era por causa da televisão, ‘novela x futebol’; ontem foi por causa 
do freezer, ‘comida x cerveja’; e o casamento se arrastando por décadas. 
Por fim, o elevador chegou. Sr. João estava irritado e nem me (II- ______ 
cumprimentou/comprimentou)! 
Fiquei calado. O elevador foi tomado por um silêncio oprimindo os espelhos... e o 
térreo que não chegava!!! 
Por fim, descemos, entrei no carro e fui trabalhar. 
Mais à noite, parei no saguão para tomar um café, esquentar aquele frio de agosto. 
Já no elevador, encontrei com o Sr. João, voltando, sorridente e meio sem graça. Não 
compreendi nada, eis que vi, em uma das redes sociais, a foto do casal. Era a marca 
congelada a ______ (III-selar/celar) aquele amor invisível, amor estranho que se esvai 
na memória do tempo. 
O casal completava bodas de ouro naquele dia. 
.. 
(Texto produzido especificamente para este concurso) 
 
46. IBFC - Prefeitura de Contagem - Técnico de Segurança do Trabalho - 
2022 - Sobre o texto 1, encontre a estrutura oracional que condiz com a 
regência verbal indicada pela norma culta da Língua Portuguesa: 
I. Depois do que ocorreu, todos os dias eu assistia outras brigas a longa 
distância, no alto da escada. 
II. Devo confessar: sempre aspirei à mudança dos vizinhos. 
III. Todas as noites, quando chego ao prédio, já espero por escândalos. 
Estão corretas as afirmativas: 
a) I apenas. 
b) II apenas. 
c) III apenas. 
d) II e III apenas. 
 
47. IBFC - Prefeitura de São Gonçalo do Amarante - Técnico em Enfermagem 
- 2021 - Assinale a alternativa que preencha correta e respectivamente as 
lacunas. 
A história do texto 01 poderia mostrar o Sr. João como um homem ______ (01), 
pois veio ______ (02), bateu no meu ombro e nem ______ (03) me disse ‘olá’! 
a) (01) malcriado / (02) de encontro a mim / (03) sequer. 
b) (01) mal-criado / (02) de encontro a mim / (03) sequer. 
c) (01) mau criado / (02) ao meu encontro / (03) se quer. 
d) (01) mal criado / (02) ao meu encontro / (03)

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