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PACOTE 100 QUESTÕES CONCURSOS MUNICIPAIS PORTUGUÊS http://www.youtube.com/channel/UCiiDEku7cZts6C5f0ZYvdug https://www.instagram.com/professor.alvim/ Texto para questões 01 e 02. O dia em que a Suécia acordou com o trânsito ‘virado do avesso’ “Emocionante” é a palavra mais usada por Jan Ramqvist, de 77 anos, para descrever a sensação de participar da missão que mudou a rotina de motoristas e ciclistas suecos em todo o país: começar a dirigir, pela primeira vez, no lado direito da pista. Ramqvist era um engenheiro de tráfego recém-formado, de 26 anos, na cidade de Malmö, quando a polêmica mudança de mão foi implementada, em 3 de setembro de 1967. A data é oficialmente conhecida como Högertrafikomläggningen (desvio do tráfego para a direita, em tradução livre) ou simplesmente Dagen H (Dia-H). A missão de Ramqvist e seus colegas era ajudar a colocar a Suécia na mesma “direção” que seus vizinhos europeus – a maioria havia seguido a tendência mundial de dirigir carros à direita. Além de melhorar a reputação internacional do país, o governo sueco estava cada vez mais preocupado com a segurança. O número de veículos registrados nas estradas havia disparado de 862.992 na década anterior para 1.976.248 na época do Dagen H, segundo a Statistics Sweden. A população do país era de cerca de 7,8 milhões. Apesar de seguirem a mão inglesa, muitos suecos já possuíam carros com o volante no lado esquerdo, próprios para a direção pela direita – fossem comprados no exterior ou mesmo dos principais fabricantes de carros suecos, como a Volvo, que escolheram seguir a tendência. Mas acreditava-se que essa fosse uma das causas do aumento no número de acidentes de trânsito fatais – de 595 em 1950 para 1.313 em 1966 –, juntamente à ocorrência frequente de colisões nas fronteiras da Suécia com a Dinamarca, Noruega e Finlândia. “O mercado de carros na Suécia não era tão grande e costumávamos comprar carros com volante à esquerda”, explica Lars Magnusson, professor de história econômica da Universidade de Uppsala, na Suécia. “Mas isso significava que você estaria sentado do lado oposto do que fazia sentido.” No período que antecedeu o Dagen H, cada município teve de lidar com diversas questões – desde repintar as marcações nas estradas até realocar sinais de trânsito e pontos de ônibus. [...] Cerca de 360 mil placas de trânsito tiveram de ser trocadas em todo o país, o que foi feito em um único dia antes da inversão da mão. Funcionários municipais e militares trabalharam juntos até tarde da noite para garantir que a tarefa fosse cumprida antes do Dagen H, um domingo. Para isso, todo o tráfego, exceto o essencial, foi interditado nas estradas. Mas, quando o Dagen H finalmente chegou, o trabalho árduo parecia ter valido a pena. Os suecos começaram a dirigir com cautela do lado direito das estradas de todo o país, precisamente às 5h da manhã de 3 de setembro de 1967, após uma contagem regressiva no rádio. Olof Palme, o ministro sueco da Comunicação (que mais tarde se tornou primeiro-ministro), entrou no ar para dizer que o movimento representava “uma mudança muito grande em nossa existência diária, em nossa vida cotidiana”. “Eu ouso dizer que nunca antes um país investiu tanto trabalho pessoal e dinheiro para alcançar uniformidade com as regras de tráfego internacional”, anunciou. No total, o projeto custou o equivalente a cerca de 2,6 bilhões de coroas suecas (US$ 316 milhões) em valores atuais. Mas o historiador econômico Lars Magnusson argumenta que esse valor é relativamente baixo, dada a escala do plano – o maior projeto de infraestrutura que a Suécia já viu. Para efeito de comparação, basta olhar o orçamento total de 2017 concedido à Administração Sueca de Transportes http://www.youtube.com/channel/UCiiDEku7cZts6C5f0ZYvdug https://www.instagram.com/professor.alvim/ (agência do governo responsável pelo planejamento de transportes) para estradas e ferrovias – cerca de 25 bilhões de coroas suecas (US$ 2,97 bilhões). Em termos de segurança, o projeto foi declarado um sucesso quase imediatamente. À medida que os suecos iniciavam sua semana de trabalho, no dia seguinte ao Dagen H, 157 acidentes de trânsito de pequeno porte foram registrados em todo o país, um pouco abaixo da média de uma segunda-feira típica. Ninguém morreu nos acidentes. No total, 1.077 pessoas morreram em acidentes e 21.001 ficaram feridas em 1967, ano do Dagen H, menos que em 1965, quando foram registrados 1.313 mortos e 23.618 feridos. Isso se deve em grande parte à cautela extra adotada pelos suecos após a transição e à campanha nacional promovida pelo Estado. Levou mais três anos até que as taxas de acidentes e mortes retornassem aos seus níveis originais, período em que o número de carros continuou a aumentar rapidamente em todo o país. O investimento em planejamento e logística necessários para preparar as estradas ajudou claramente a evitar a confusão entre os motoristas. Mas grande parte do orçamento do governo para o Dagen H também foi gasto em iniciativas de comunicação destinadas a educar os suecos sobre a mudança. Na teoria, não parecia fácil: em um referendo realizado em 1955, 83% da população tinha sido contra a alteração. A campanha educativa contemplava anúncios de televisão, rádio e jornais, além de palestras nas escolas. O Dagen H tinha seu próprio logotipo, estampado em outdoors, ônibus e caixas de leite. Houve até um concurso para selecionar uma trilha sonora para a mudança – a música Håll dig till höger Svensson (título do livro de Peter Kronborg) foi selecionada em uma votação nacional, chegando ao top cinco da parada de sucessos sueca. Enquanto isso, a televisão estatal contratou celebridades globais para aparecer em seus programas mais populares, projetados para atrair grandes audiências, que seriam informadas sobre o Dagen H. “Os políticos perceberam que não era suficiente ter um programa educativo, precisavam de uma campanha publicitária”, ri Kronborg. “A ambição não era atingir 99%, mas 100%.” Ao mesmo tempo, Lars Magnusson acrescenta que a “cultura do conformismo” e a confiança nas autoridades da época prevaleceram, ajudando a possibilitar a mudança da opinião pública. “Naquela época, a imprensa era menos crítica e estava relatando o que diziam os especialistas. Se os especialistas afirmassem que não seria muito caro e que beneficiaria a todos, suponho que a mídia aceitaria e que o público aceitaria também.” (SAVAGE, Maddy. O dia em que a Suécia acordou com o trânsito “virado do avesso”. BBC CAPITAL, 28 set. 2018. Tradução disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/vert-cap-45592900.) 01. Consultoria e Planejamento em Administração Pública LTDA - Consulplan - AMT /Ji-Paraná /RO - Agente Administrativo - 2020 - A presença ou ausência de vírgula entre termos de uma oração ou entre duas ou mais orações de um período composto depende, em geral, da relação sintático-semântica que esses termos e orações estabelecem entre si. Reorganiza-se os termos e as orações deste período “quando o Dagen H finalmente chegou, o trabalho árduo parecia ter valido a pena”, eliminando a obrigatoriedade da vírgula em: a) Quando o Dagen H finalmente chegou parecia ter valido a pena o trabalho árduo. b) Parecia ter valido a pena quando o Dagen H finalmente chegou o trabalho árduo. c) Quando o Dagen H finalmente chegou o trabalho árduo parecia ter valido a pena. http://www.youtube.com/channel/UCiiDEku7cZts6C5f0ZYvdug https://www.instagram.com/professor.alvim/ https://questoes.grancursosonline.com.br/concursos/consulplan https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/amt-ji-parana-ro-ro-2020-consulplan-agente-administrativo d) O trabalho árduo parecia ter valido a pena quando o Dagen H finalmente chegou. 02. Consultoria e Planejamento em Administração Pública LTDA - Consulplan - AMT /Ji-Paraná /RO - Agente Administrativo - 2020 - De acordo com o texto, o empreendimentodo governo sueco, nos anos finais da década de 60, de alterar a direção do fluxo do tráfego para a mão direita: a) Correspondeu às expectativas de diminuir o número de acidentes de trânsito, já que o número de mortos e feridos em acidentes não voltou a subir no país. b) Diminuiu o número de acidentes de trânsito, principalmente, porque todos os municípios suecos investiram bastante nas novas sinalizações que passaram a indicar a mudança de mão. c) Só foi possível de ser implementado, porque a população sueca é conformista e não dispõe do discernimento necessário para avaliar os prejuízos e benefícios de qualquer proposta do governo. d) Apresentou dificuldades para ser implementado, mas trouxe benefícios, sendo considerado promissor, porque os protagonistas dessa mudança souberam planejar e convencer a população da importância dela para uma melhora do tráfego no país. Texto para responder as questões de 03 a 07. A cidade e a segurança pública O debate sobre criminalidade e segurança pública no Brasil tem sido pautado pela polarização entre defensores de medidas duras contra o crime, que vão desde o endurecimento das penas e dos trâmites processuais até o salvo conduto da excludente de ilicitude para a violência policial, e críticos do sistema de segurança pública e justiça penal, pelos abusos praticados e a ineficácia do encarceramento para a contenção da criminalidade. Para além desta dicotomia muitas vezes contraproducente para o enfrentamento de um problema que vitimiza grande parte da população brasileira, que tem sua integridade física e/ou patrimonial ameaçada cotidianamente, a questão da prevenção ao delito tem sido pouco discutida e menos ainda priorizada. Há experiências exitosas neste âmbito, e todas elas passam pelo maior protagonismo do poder local/municipal na implementação de iniciativas e programas e na articulação da ação das polícias com outros atores sociais. No campo dos estudos criminológicos, a relevância do município na gestão da segurança pública é algo já constatado desde os primeiros estudos da Escola de Chicago, nas primeiras décadas do século XX. A identificação das zonas criminógenas e a implementação dos Chicago Area Projects, buscando identificar e atuar sobre os “gateways”* da criminalidade, significaram um avanço importante no debate sobre a prevenção ao delito. Desde então, tanto no contexto norte-americano como em outros países, o envolvimento de gestores municipais na coordenação de programas de prevenção, com participação comunitária, tem sido muitas vezes o caminho mais exitoso para a redução de homicídios, lesões corporais, furtos, roubos e delitos sexuais. Via de regra, este foi um problema considerado de responsabilidade dos governos estaduais. Contudo, a partir do final dos anos 90 a segurança pública passou a receber um tratamento especial na agenda das discussões dos compromissos da União com os municípios, deixando de se constituir como problema da segurança estritamente dos estados e de suas polícias. http://www.youtube.com/channel/UCiiDEku7cZts6C5f0ZYvdug https://www.instagram.com/professor.alvim/ https://questoes.grancursosonline.com.br/concursos/consulplan https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/amt-ji-parana-ro-ro-2020-consulplan-agente-administrativo https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/amt-ji-parana-ro-ro-2020-consulplan-agente-administrativo Desde então, muitas experiências importantes de políticas públicas de segurança passaram a ocorrer na esfera municipal. Vários são os municípios que, nestes últimos 20 anos, criaram secretarias municipais de segurança urbana, assumindo responsabilidades na área, produzindo diagnósticos, desenvolvendo planos municipais, formando e reestruturando suas Guardas, implementando projetos sociais com foco na prevenção das violências e da criminalidade. Tais experiências são muito diversas e se orientam por princípios e expectativas também muito variadas, sendo, no geral, pouco estudadas e conhecidas. No âmbito das políticas municipais de segurança, a pauta deixa de ser exclusivamente a repressão, priorizando a prevenção e a promoção de novas formas de convivência social e cidadã, focadas na garantia, no respeito e na promoção de direitos. A intenção passa a ser a implementação de políticas de segurança cidadã, balizadas por duas perspectivas, distintas e complementares: a repressão qualificada da criminalidade, com a contenção de grupos armados que dominam territórios e controlam mercados ilegais, como facções do tráfico ou milícias urbanas, e a prevenção social das violências, com a identificação de gateways e a incidência preventiva sobre os mesmos. As políticas municipais de segurança cidadã expressam, pois, a expectativa de que as políticas de segurança devam se adequar às realidades locais e aos anseios das populações, em uma perspectiva de integração interinstitucional, intersetorial e interagencial, através de mecanismos democráticos de controle, monitoramento e avaliação das políticas públicas. (Rodrigo Ghiringhelli de Azevedo. Em 07 de agosto de 2021. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/965400/a-cidade-e-a-seguranca-publica.) “gateways”* = “entradas” da criminalidade. 03. Instituto Consulplan - Prefeitura de Vila Velha - Guarda Municipal - 2023 - No texto, o emprego do termo “dicotomia” – considerando o contexto – no 2º§ sugere que: a) É possível reconhecer a existência de questões que se contrapõem mediante argumentação acerca da criminalidade e segurança pública no Brasil. b) A segurança pública é um tema de relevância social não havendo distinção entre classes sociais quando se trata da vulnerabilidade a que toda a população encontra-se exposta. c) As ideias acerca da criminalidade e segurança pública no Brasil perpassam por um amplo debate que necessita de ser intensificado de modo que ações práticas façam parte da realidade. d) Não há limites para o debate sobre questões de segurança pública visto que a criminalidade vem aumentando com o passar dos anos; a necessidade de um debate constante sobre o assunto deve acompanhar tal demanda. 04. Instituto Consulplan - Prefeitura de Vila Velha - Guarda Municipal - 2023 - Em “devam se adequar às realidades locais” (7º§), assinale a afirmativa correta. a) O emprego da preposição é facultativo de acordo com o termo regente. b) A preposição “a” poderia ser substituída por “em” sem qualquer prejuízo. c) O termo regente exige que o complemento verbal seja antecedido por uma preposição. d) A exigência da preposição antecedendo “realidades locais” ocorre por se tratar de uma expressão feminina plural. http://www.youtube.com/channel/UCiiDEku7cZts6C5f0ZYvdug https://www.instagram.com/professor.alvim/ https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/prefeitura-de-vila-velha-es-2023-instituto-consulplan-guarda-municipal-2 https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/prefeitura-de-vila-velha-es-2023-instituto-consulplan-guarda-municipal-2 05. Instituto Consulplan - Prefeitura de Vila Velha - Guarda Municipal - 2023 - Considerando o tipo textual apresentado e suas características, assinale a afirmativa correta. a) Em relação à ideia central estabelecida, os subtemas possuem maior relevância, de acordo com o contexto. b) Exemplos citados relacionados ao tema apresentado são essenciais para que opiniões contrárias, inseridas no texto, sejam combatidas. c) O autor do texto pode ser denominado articulista conforme o desenvolvimento das ideias apresentadas e recursos expressivos empregados. d) A expressão da interação explícita do discurso com o leitor por meio de sua inclusão no texto no emprego da expressão “populações”, grupo do qual faz parte, é de fundamental importância para que o objetivo do texto seja alcançado. Responder 06. Instituto Consulplan - Prefeitura de Vila Velha - Guarda Municipal - 2023 - Considerando o segmento “As políticas municipais de segurançacidadã expressam, pois, a expectativa de que as políticas de segurança devam se adequar às realidades locais e aos anseios das populações, [...]” (7º§) assinale a afirmativa correta. a) O período destacado poderia iniciar o parágrafo anterior (6º§) já que é feita uma referência à informação já apresentada. b) O termo “pois” pode ser substituído por “assim”, “todavia” ou “sobremodo” de acordo com a adequação quanto à coesão e coerência textual. c) A exclusão do termo “pois” provocaria alteração em da informação apresentada, não sendo possível identificar o assunto do parágrafo em análise adequadamente. d) O termo “pois” é empregado não só como conectivo no período em que está expresso como também estabelece conexão com ideias e informações do parágrafo anterior, contribuindo para a coesão intraparágrafo e interparágrafos no texto. 07. Instituto Consulplan - Prefeitura de Vila Velha - Guarda Municipal - 2023 - Em relação à linguagem empregada no texto, é possível identificar: a) Predomínio de linguagem formal considerando as estruturas linguísticas utilizadas assim como o léxico selecionado. b) Emprego de linguagem totalmente objetiva, cooperando tal característica na promoção da credibilidade das informações apresentadas. c) Utilização adequada e predominante de variedade linguística institucional e técnica considerando o público a que se destina o texto apresentado. d) Emprego predominante de linguagem informal cujo objetivo é aproximar o enunciador do interlocutor, sendo considerada um dos recursos de persuasão empregados. http://www.youtube.com/channel/UCiiDEku7cZts6C5f0ZYvdug https://www.instagram.com/professor.alvim/ https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/prefeitura-de-vila-velha-es-2023-instituto-consulplan-guarda-municipal-2 https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/prefeitura-de-vila-velha-es-2023-instituto-consulplan-guarda-municipal-2 https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/prefeitura-de-vila-velha-es-2023-instituto-consulplan-guarda-municipal-2 Texto para as questões 08 a 11. Ele quem mesmo? Depois de um bom tempo dizendo que eu era a mulher da vida dele, um belo dia eu recebo um e-mail dizendo: “olha, não dá mais”. Tá certo que a gente tava quase se matando e que o namoro já tinha acabado mesmo, mas não se termina nenhuma história de amor (e eu ainda o amava muito) com um e-mail, não é mesmo? Liguei pra tentar conversar e terminar tudo decentemente e ele respondeu: “mas agora eu tô comendo um lanche com amigos”. Enfim, fiquei pra morrer algumas semanas até que decidi que precisava ser uma mulher melhor para ele. Quem sabe eu ficando mais bonita, mais equilibrada ou mais inteligente, ele não volta pra mim? Foi assim que me matriculei simultaneamente numa academia de ginástica, num centro budista e em um curso de cinema. Nos meses que se seguiram eu me tornei dos seres mais malhados, calmos, espiritualizados e cinéfilos do planeta. E sabe o que aconteceu? Nada, absolutamente nada, ele continuou não lembrando que eu existia. Aí achei que isso não podia ficar assim, de jeito nenhum, eu precisava ser ainda melhor pra ele. Sim, ele tinha que voltar pra mim de qualquer jeito! Pra isso, larguei de vez a propaganda, que eu não suportava mais, e resolvi me empenhar na carreira de escritora. Participei de vários livros, terminei meu próprio livro, ganhei novas colunas em revistas, quintupliquei o número de leitores do meu site e nada aconteceu. Mas eu sou taurina com ascendente em Áries, lua em Gêmeos, filha única! Eu não desisto fácil assim de um amor, e então resolvi que tinha que ser uma super ultra mulher para ele, só assim ele voltaria pra mim. Foi então que passei 35 dias na Europa, exclusivamente em minha companhia, conhecendo lugares geniais, controlando meu pânico em estar sozinha e longe de casa, me tornando mais culta e vivida. Voltei de viagem e tchân, tchân, tchân, tchân: nem sinal de vida. Comecei um documentário com um grande amigo, aprendi a fazer strip, cortei meu cabelo 145 vezes, aumentei a terapia, li mais uns 30 livros, ajudei os pobres, rezei pra Santo Antônio umas 1.000 vezes, torrei no sol, fiz milhares de cursos de roteiro, astrologia e história, aprendi a nadar, me apaixonei por praia, comprei todas as roupas mais lindas de Paris. Como última cartada para ser a melhor mulher do planeta, eu resolvi ir morar sozinha. Aluguei um apartamento charmoso, decorei tudo brilhantemente, chamei amigos para a inauguração, servi bom vinho e comidinhas feitas, claro, por mim, que também finalmente aprendi a cozinhar. Resultado disso tudo: silêncio absoluto. O tempo passou, eu continuei acordando e indo dormir todos os dias querendo ser mais feliz para ele, mais bonita para ele, mais mulher para ele. Até que algo sensacional aconteceu… Um belo dia eu acordei tão bonita, tão feliz, tão realizada, tão mulher, que eu acabei me tornando mulher DEMAIS para ele. Ele quem mesmo? (MEDEIROS, Martha. Ele quem mesmo? Disponível em: https://www.pensarcontemporaneo.com/ele-quem-mesmo-cronica-de-martha-medeiros/. Acesso em: 05/12/2019.) 08. Instituto Consulplan - Prefeitura de Formiga - Fiscal de Meio Ambiente - 2020 - A palavra destacada em “Liguei pra tentar conversar e terminar tudo decentemente” (1º§) é classificada como:] a) Adjetivo formado por um sufixo. b) Advérbio formado por um sufixo. c) Adjetivo formado por um prefixo. d) Advérbio formado por um prefixo. http://www.youtube.com/channel/UCiiDEku7cZts6C5f0ZYvdug https://www.instagram.com/professor.alvim/ https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/prefeitura-de-formiga-mg-2020-instituto-consulplan-fiscal-de-meio-ambiente https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/prefeitura-de-formiga-mg-2020-instituto-consulplan-fiscal-de-meio-ambiente 09. Instituto Consulplan - Prefeitura de Formiga - Fiscal de Meio Ambiente - 2020 - A oração “Comecei um documentário com um grande amigo (...)” (5º§) apresenta um objeto direto como termo integrante. Assinale a oração em que tal fato também ocorre. a) Maria acordou muito cedo hoje. b) Maria está muito feliz com o carro novo. c) Maria não obedece aos seus professores. d) Ontem, Maria fez toda a lição de casa rapidamente. 10. Instituto Consulplan - Prefeitura de Formiga - Técnico em Enfermagem - 2020 - A oração destacada em “(...) decidi que precisava ser uma mulher melhor para ele.” (1º§) é classificada como oração subordinada: a) Adjetiva restritiva. b) Adjetiva explicativa. c) Substantiva subjetiva. d) Substantiva objetiva direta. 11. Instituto Consulplan - Prefeitura de Formiga - Fiscal de Meio Ambiente - 2020 - O prefixo “super” (3º§) deve ser hifenizado quando vier acompanhado de qual destas palavras? a) Amigo. b) Mulher. c) Homem. d) Exigente. Os idiotas da objetividade Sou da imprensa anterior ao copy desk. Tinha treze anos quando me iniciei no jornal, como repórter de polícia. Na redação não havia nada da aridez atual e pelo contrário: — era uma cova de delícias. O sujeito ganhava mal ou simplesmente não ganhava. Para comer, dependia de um vale utópico de cinco ou dez mil-réis. Mas tinha a compensação da glória. Quem redigia um atropelamento julgava-se um estilista. E a própria vaidade o remunerava. Cada qual era um pavão enfático. Escrevia na véspera e no dia seguinte via-se impresso, sem o retoque de uma vírgula. Havia uma volúpia autoral inenarrável. E nenhum estilo era profanado por uma emenda, jamais. Durante várias gerações foi assim e sempre assim. De repente, explodiu o copy desk. Houve um impacto medonho. Qualquer um na redação, seja repórter de setor ou editorialista, tem uma sagrada vaidade estilística. E o copy desk não respeitava ninguém. Se lá aparecesse um Proust, seria reescrito do mesmo jeito. Sim, o copy desk instalou-se como a figura demoníaca da redação. Falei no demônio e pode parecer que foi o Príncipe das Trevas que criou a nova moda. Não, o abominávelPai da Mentira não é o autor do copy desk. Quem o lançou e promoveu foi Pompeu de Sousa. Era ainda o Diário Carioca, do Senador, do Danton. Não quero ser injusto, mesmo porque o Pompeu é meu amigo. Ele teve um pretexto, digamos assim, histórico, para tentar a inovação. Havia na imprensa uma massa de analfabetos. Saíam as coisas mais incríveis. Lembro-me de que alguém, num crime passional, terminou assim a matéria: — “E nem um goivinho ornava a cova dela”. Dirão vocês que esse fecho de ouro é puramente folclórico. Não sei e talvez. Mas saía coisa parecida. E o Pompeu trouxe para cá o que se fazia nos Estados Unidos — o copy desk. Começava a nova imprensa. Primeiro, foi só o Diário Carioca; pouco depois, os outros, por imitação, o acompanharam. http://www.youtube.com/channel/UCiiDEku7cZts6C5f0ZYvdug https://www.instagram.com/professor.alvim/ https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/prefeitura-de-formiga-mg-2020-instituto-consulplan-fiscal-de-meio-ambiente https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/prefeitura-de-formiga-mg-2020-instituto-consulplan-fiscal-de-meio-ambiente https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/prefeitura-de-formiga-mg-2020-instituto-consulplan-tecnico-em-enfermagem https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/prefeitura-de-formiga-mg-2020-instituto-consulplan-tecnico-em-enfermagem https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/prefeitura-de-formiga-mg-2020-instituto-consulplan-fiscal-de-meio-ambiente https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/prefeitura-de-formiga-mg-2020-instituto-consulplan-fiscal-de-meio-ambiente Rapidamente, os nossos jornais foram atacados de uma doença grave: — a objetividade. Daí para o “idiota da objetividade” seria um passo. Certa vez, encontrei- me com o Moacir Werneck de Castro. Gosto muito dele e o saudei com a mais larga e cálida efusão. E o Moacir, com seu perfil de lord Byron, disse para mim, risonhamente: — “Eu sou um idiota da objetividade”. Também Roberto Campos, mais tarde, em discurso, diria: — “Eu sou um idiota da objetividade”. Na verdade, tanto Roberto como Moacir são dois líricos. Eis o que eu queria dizer: — o idiota da objetividade inunda as mesas de redação e seu autor foi, mais uma vez, Pompeu de Sousa. Aliás, devo dizer que o copy desk e o idiota da objetividade são gêmeos e um explica o outro. E toda a imprensa passou a usar a palavra “objetividade” como um simples brinquedo auditivo. A crônica esportiva via times e jogadores “objetivos”. Equipes e jogadores eram condenados por falta de objetividade. Um exemplo da nova linguagem foi o atentado de Toneleros. Toda a nação tremeu. Era óbvio que o crime trazia, em seu ventre, uma tragédia nacional. Podia ser até a guerra civil. Em menos de 24 horas o Brasil se preparou para matar ou para morrer. E como noticiou o Diário Carioca o acontecimento? Era uma catástrofe. O jornal deu-lhe esse tom de catástrofe? Não e nunca. O Diário Carioca nada concedeu à emoção nem ao espanto. Podia ter posto na manchete, e ao menos na manchete, um ponto de exclamação. Foi de uma casta, exemplar objetividade. Tom estrita e secamente informativo. Tratou o drama histórico como se fosse o atropelamento do Zezinho, ali da esquina. Era, repito, a implacável objetividade. E, depois, Getúlio deu um tiro no peito. Ali estava o Brasil, novamente, cara a cara com a guerra civil. E que fez o Diário Carioca? A aragem da tragédia soprou nas suas páginas? Jamais. No princípio do século, mataram o rei e o príncipe herdeiro de Portugal (segundo me diz o luso Álvaro Nascimento, o rei tinha o olho perdidamente azul). Aqui, o nosso Correio da Manhã abria cinco manchetes. Os tipos enormes eram um soco visual. E rezava a quinta manchete: “HORRÍVEL EMOÇÃO!”. Vejam vocês: — “HORRÍVEL EMOÇÃO!”. O Diário Carioca não pingou uma lágrima sobre o corpo de Getúlio. Era a monstruosa e alienada objetividade. As duas coisas pareciam não ter nenhuma conexão: — o fato e a sua cobertura. Estava um povo inteiro a se desgrenhar, a chorar lágrimas de pedra. E a reportagem, sem entranhas, ignorava a pavorosa emoção popular. Outro exemplo seria ainda o assassinato de Kennedy. Na velha imprensa as manchetes choravam com o leitor. A partir do copy desk, sumiu a emoção dos títulos e subtítulos. E que pobre cadáver foi Kennedy na primeira página, por exemplo, do Jornal do Brasil. A manchete humilhava a catástrofe. O mesmo e impessoal tom informativo. Estava lá o cadáver ainda quente. Uma bala arrancara o seu queixo forte, plástico, vital. Nenhum espanto da manchete. Havia um abismo entre o Jornal do Brasil e a tragédia, entre o Jornal do Brasil e a cara mutilada. Pode-se falar na desumanização da manchete. O Jornal do Brasil, sob o reinado do copy desk, lembra-me aquela página célebre de ficção. Era uma lavadeira que se viu, de repente, no meio de uma baderna horrorosa. Tiro e bordoada em quantidade. A lavadeira veio espiar a briga. Lá adiante, numa colina, viu um baixinho olhando por um binóculo. Ali estava Napoleão e ali estava Waterloo. Mas a santa mulher ignorou um e outro; e veio para dentro ensaboar a sua roupa suja. Eis o que eu queria dizer: — a primeira página do Jornal do Brasil tem a mesma alienação da lavadeira diante dos napoleões e das batalhas. E o pior é que, pouco a pouco, o copy desk vem fazendo do leitor um outro idiota da objetividade. A aridez de um se transmite ao outro. Eu me pergunto se, um dia, não seremos nós 80 milhões de copy desks? Oitenta milhões de impotentes do sentimento. Ontem, falava eu do pânico de um médico famoso. Segundo o clínico, a juventude está desinteressada do amor ou por outra: — esquece antes de amar, sente tédio antes do desejo. Juventude copy desk, talvez. http://www.youtube.com/channel/UCiiDEku7cZts6C5f0ZYvdug https://www.instagram.com/professor.alvim/ Dirá alguém que o jovem é capaz de um sentimento forte. Tem vida ideológica, ódio político. Não sei se contei que vi, um dia, um rapaz dizer que dava um tiro no Roberto Campos. Mas o ódio político não é um sentimento, uma paixão, nem mesmo ódio. É uma pura, vil, obtusa palavra de ordem. (RODRIGUES, Nelson. Os idiotas da objetividade. In: __________. A cabra vadia: novas confissões. 3. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2017. p. 30-33.) 12. Instituto Consulplan - Prefeitura de Orlândia - Psicólogo - 2023 - Assinale a afirmativa na qual o “o” pertence à mesma classe morfológica e exerce a mesma função sintática que em “E a própria vaidade o remunerava.” (1º§) a) “Eis o que eu queria dizer: [...]” (13º§) b) “Dirá alguém que o jovem é capaz de um sentimento forte.” (15º§) c) “Gosto muito dele e o saudei com a mais larga e cálida efusão.” (6º§) d) "Não quero ser injusto, mesmo porque o Pompeu é meu amigo.” (3º§) Texto para responder às questões de 13 a 15. A bike pelo mundo Se em várias partes do Brasil a bicicleta só mais recentemente começou a ser vista como opção de transporte, lá fora esse conceito já existe faz tempo. Segundo The Copenhagenize Index (2015), no ranking das melhores cidades do mundo para andar de bicicleta, Copenhague (Dinamarca) aparece em primeiro lugar, seguida de Amsterdã e Utrecht (Holanda), Estrasburgo (França) e Eindhoven (Holanda). Este último país é considerado por muitos (especialmente pelos próprios moradores) o melhor país do mundo para se andar de bicicleta. Já na década de 1950, 20% da população holandesa se locomoviam sobre duas rodas. Mas, na década seguinte, a prosperidade econômica aumentou e um dos resultados disso foi o crescimento no número de automóveis. Com o passar dos anos, os ciclistas foram perdendo espaço e o número de acidentes se elevou drasticamente. O trânsito se tornou um ambiente hostil, de disputas de violência. Diante da crise, os holandeses não perderam tempo, e organizaram um grande movimento para reduzir os acidentes. A campanha “Abaixo o assassinato de crianças” recebeu o apoio da população e do governo. A Holanda voltou a prestigiar o ciclismoe o número de acidentes caiu. A mobilidade por bicicleta não parou mais de crescer. O ciclismo foi totalmente integrado à malha de transportes holandesa, com sinalização adequada e estacionamentos de bicicletas compatíveis com a demanda crescente. Na Holanda, bicicletas dobráveis viajam de graça em outros meios de transporte público e as tradicionais podem ser transportadas fora dos horários de pico por uma pequena taxa. A companhia ferroviária e prefeituras oferecem estacionamento perto das estações. Desde 2003, o serviço de aluguel de bicicletas torna ainda mais acessível essa opção de transporte. (TRIGUEIRO, André. Cidades e Soluções: como construir uma sociedade sustentável – Rio de Janeiro: LeYa, 2017.) 13. Instituto Consulplan - Prefeitura de Vila Velha - Guarda Municipal - 2023 - Pode-se inferir, considerando as informações contidas nos 3º§ e 4º§ que: a) As intervenções efetivas estão diretamente relacionadas às necessidades motivadoras para a sua concretização. b) Questões relacionadas à mobilidade urbana são extintas quando alternativas como a prática do ciclismo são implementadas com responsabilidade http://www.youtube.com/channel/UCiiDEku7cZts6C5f0ZYvdug https://www.instagram.com/professor.alvim/ https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/prefeitura-de-orlandia-sp-2023-instituto-consulplan-psicologo https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/prefeitura-de-vila-velha-es-2023-instituto-consulplan-guarda-municipal-2 c) Em decorrência do cumprimento de demandas de forma crescente em relação à mobilidade urbana, o ciclismo mostrou-se extremamente importante e fundamental nas mais variadas comunidades e grupos sociais. d) Apesar de haver apoio de órgãos governamentais no que diz respeito à implantação do ciclismo como prática de mobilidade urbana, ainda há entraves de relevância econômica como as taxas cobradas e devidas que causam impedimento à prática citada. 14. Instituto Consulplan - Prefeitura de Vila Velha - Guarda Municipal - 2023 - Em “Se em várias partes do Brasil a bicicleta só mais recentemente começou a ser vista como opção de transporte, lá fora esse conceito já existe faz tempo.” (1º§), de acordo com a ortografia vigente, o segmento destacado seria corretamente substituído por (preservando-se também a correção semântica assim como evitando vícios de linguagem como a redundância): a) “já existe a tempo”. b) “já existe há tempo atrás”. c) “já existe há muito tempo”. d) “já existe a muito tempo atrás”. 15. Instituto Consulplan - Prefeitura de Vila Velha - Guarda Municipal - 2023 - Considerando as expressões empregadas no texto, de acordo com o autor, assinale a afirmativa correta. a) O crescimento econômico das grandes cidades está, e sempre esteve, atrelado ao desenvolvimento de conceitos relacionados ao desenvolvimento sustentável assim como dependente dele. b) Não há motivos para comemorar; o comportamento do ser humano no trânsito, seja no Brasil ou em outros países do mundo, necessita de mudanças drásticas para que grandes tragédias possam ser evitadas. c) Diante de uma situação de consequências negativas, a Holanda é um exemplo de mobilização efetiva contrária a resultados não desejados, demonstrando interação entre agentes diferentes em prol da ação empreendida. d) As demandas surgidas a partir da prosperidade econômica são incapazes de gerar soluções imediatas, de médio e longo prazo; à medida que tal crescimento exige determinados comportamentos e ações para que seus objetivos sejam alcançados. http://www.youtube.com/channel/UCiiDEku7cZts6C5f0ZYvdug https://www.instagram.com/professor.alvim/ https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/prefeitura-de-vila-velha-es-2023-instituto-consulplan-guarda-municipal-2 https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/prefeitura-de-vila-velha-es-2023-instituto-consulplan-guarda-municipal-2 Crônicas de Artur Xexéo ___Não vivi a crise dos 30. Nem a dos 40. Nem mesmo a dos 50. As datas de aniversário chegaram e foram embora sem causar maiores comoções. Mas vivi momentos em que a idade pesou. Momentos em que me dei conta de que não era tão jovem quanto pensava. O mais recente aconteceu na semana passada, quando me preparava para entrar numa sessão de cinema, em Nova York, para assistir a “Super 8”, o melhor filme de Steven Spielberg que não foi dirigido por Steven Spielberg. Mas comecemos do começo. ___A primeira vez em que me dei conta de que a juventude estava acabando foi no Tivoli. Para quem não está ligando o nome à pessoa, o Tivoli era um mafuá que ficava em plena Lagoa Rodrigo de Freitas muito antes de o local ter atrações como pizzarias, academias de ginástica, pistas de skate, cinemas multiplex. Nas sextas-feiras à noite, depois da última aula na faculdade, minha turma costumava ir para lá. Todos já com mais de 20 anos, talvez perto dos 25, teimávamos em não abandonar a infância jogando argolas para ganhar bichinhos de pelúcia ou disputando corrida nos carrinhos de bate- bate (meu Deus, será que alguém ainda sabe o que é isso?). Pois eu estava lá, aguardando a minha vez de entrar no Chapéu Mexicano, quando uma menina se aproximou. Faz tanto tempo que eu ainda tinha coragem de andar no Chapéu Mexicano. A menina era uma adolescente e, sem perceber o mal que me causava, perguntou com educação: ___— O senhor está na fila? ___Foi quando me dei conta de que já existiam pessoas dez anos mais moças do que eu saindo de casa sozinhas para mafuás na beira da Lagoa. E assim entrei na maturidade. Numa noite de sexta-feira no Tivoli. Foi traumático, mas passou. Enfrentei com galhardia os 30, os 35, os 40, os 45... até me encontrar com a revista “Caras”. É sempre um momento constrangedor, nas entrevistas, quando o repórter quer saber a idade do entrevistado. Hoje não existe mais esse problema. É só ir na Wikipedia. Mas meu encontro com a “Caras” aconteceu antes da internet. Faz tempo. Todas as reportagens da revista tinham a idade do entrevistado entre vírgulas logo após o nome dele. Conheço gente que só lia a “Caras” para saber a idade dos artistas. E um dia a reportagem era comigo. Eu nunca fiz nada para sair na “Caras”. Nunca fui a Angra dos Reis, nunca chorei mágoas em castelo na França, nunca fui flagrado saindo de uma farmácia no Leblon. Mas lancei um livro, uma minibiografia de Janete Clair. Não foi assunto suficientemente importante para merecer uma reportagem de “Caras”. Mas valeu uma foto pequenininha numa página com mais 328 fotos de gente que estava dançando numa boate ou participando da festa de aniversário do filho de um cantor sertanejo. Na foto, eu dava um autógrafo no livro comprado por Sonia Braga (isso mesmo, eu e Sonia Braga nos meus tempos de superstar). E a legenda entregava: “No lançamento da biografia de Janete Clair, Artur Xexéo, 50...” Mas eu não tinha 50 anos. Ainda faltava um bom tempo para eu chegar lá. O triste foi constatar que eu aparentava 50, nunca mais li “Caras”. Nem sei se eles ainda publicam a idade de todos os entrevistados. ___Mas passou. Fiz 50 anos e nem me dei conta. Até a semana passada, quando, enfim, cheguei ao tal cinema em Nova York. Era na Rua 42, um multiplex com mais de 20 salas todas passando praticamente o mesmo filme. “Thor”, “X-Men”, “Super 8”... Para que tantas salas se são tão poucos os filmes? Me decidi pelo “Super 8”. Escolhi uma das sete salas em que o filme estava sendo exibido, separei o dinheiro do ingresso certinho e fui à bilheteria. A bilheteira me deu troco. Fiquei confuso. Afinal, eu tinha contado o dinheiro certo. O ingresso custava US$ 24. Por que tinham me cobrado só US$ 19.20? A bilheteira me deu desconto de sênior! Simplesmente olhou para mim e concluiu: Sênior. Mais tarde soube que, em Nova York, quem tem mais de 65 anos é considerado sênior e tem direito a descontos no cinema e em museus. Peraí, 65 anos? A bilheteira do multiplex na Rua 42 estragou minha semana de folga me dando debandeja a crise da terceira idade com uns bons anos de antecedência. http://www.youtube.com/channel/UCiiDEku7cZts6C5f0ZYvdug https://www.instagram.com/professor.alvim/ (Disponível em: https: //www.facebook.com. Adaptado.) 16. Instituto Consulplan - Prefeitura de Capanema - Fiscal de Tributos - 2020 - Em relação ao uso de “triste” no segmento: “O triste foi constatar que eu aparentava 50, (...)” (4º§), pode-se afirmar que trata-se de: a) Adjetivo. b) Predicado. c) Conjunção. d) Predicativo. e) Substantivo. Texto para as questões 17 a 24. Caravelas-portuguesas são flagradas em praias do litoral de SP e assustam banhistas Animais foram flagrados nas praias de Praia Grande e Guarujá neste sábado (28) 01 _____ A aparição de caravelas-portuguesas (Physalia physalis) em praias da 02 Baixada Santista, no litoral de São Paulo, assustou moradores e turistas na 03 manhã deste sábado (28). Ao G1, uma banhista relatou o encontro com os 04 animais na orla de Praia Grande. Já uma moradora de Guarujá também flagrou 05 as aparições em praias do município. 06 _____ Turista de São Paulo, a cirurgiã-dentista Bárbara Lombardo dos Santos, 07 de 34 anos, conta que passeava pela faixa de areia de Praia Grande com os 08 pais quando flagrou uma das caravelas-portuguesas. "Já li a respeito delas e 09 sei que são perigosas, então decidimos chamar os guarda-vidas". 10 "Achamos uma e, poucos metros depois, avistamos outra. O problema é 11 que parece que não há u m preparo para essa situação, parece que nem os 12 guarda-vidas sabem bem o que fazer. Eles orientam que não pode mexer, mas 13 tem muitas crianças na praia. Como elas são bonitas, as crianças mexem e 14 podem se machucar", afirma. 15 _____ Bárbara conta, também, que após o alerta, os guarda-vidas retiraram o 16 animal até uma das bases para evitar acidentes. "É uma pena. Ao mesmo 17 tempo que acaba sendo um perigo para os banhistas, o animal, que não tem 18 culpa, acaba morrendo". 19_____ Já em Guarujá, uma moradora flagrou a aparição das caravelas- 20 portuguesas, ou barco-de-guerra-português, como também são conhecidas, em 21 praias do município na manhã deste sábado (28). Imagens obtidas 22 pelo G1 mostram os animais na faixa de areia dos bairros Astúrias e 23 Pitangueiras. 24 25 Cuidados 26 _____ De acordo com o biólogo Éric Comin, o surgimento desse animal nessa 27 época do ano é comum e ocorre por conta da correnteza marítima, um 28 fenômeno de massa de água chamado Água Central do Atlântico Sul (ACAS). 29 _____ Comin explica que as caravelas-portuguesas oferecem grande risco aos 30 turistas, pois seus tentáculos liberam substâncias extremamente urticantes que 31 podem causar queimaduras de terceiro grau. 32 _____ Caso o banhista seja queimado por esses animais, não deve tocar no 33 local afetado pois a toxina se espalha para onde a pessoa levar a mão. http://www.youtube.com/channel/UCiiDEku7cZts6C5f0ZYvdug https://www.instagram.com/professor.alvim/ https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/prefeitura-de-capanema-pa-2020-instituto-consulplan-fiscal-de-tributos 34 Também é possível aplicar vinagre na região e evitar jogar água ou esfregar a 35 mão com areia, além de procurar um centro médico para tratar os ferimentos. 17. FADESP - Prefeitura de Curuá - Assistente Administrativo - 2020 - Para Éric Comin, o surgimento dos animais se deve a) ao desequilíbrio ecológico. b) a um fenômeno natural. c) à ação humana. d) ao despreparo dos guarda-vidas. 18. FADESP - Prefeitura de Curuá - Assistente Administrativo - 2020 - No texto, as aspas indicam a) ênfase. b) sentido conotativo. c) citação. d) discurso direto. 19. FADESP - Prefeitura de Curuá - Assistente Administrativo - 2020 - De acordo com o texto, as caravelas-portuguesas a) chamam a atenção das crianças. b) produzem calor intenso. c) são típicas do litoral paulista. d) podem ser mortas com vinagre. 20. FADESP - Prefeitura de Curuá - Assistente Administrativo - 2020 - Foi formada por derivação prefixal a palavra a) relatou (linha 3). b) preparo (linha 11). c) retiraram (linha 15). d) substâncias (linha 30). 21. FADESP - Prefeitura de Curuá - Assistente Administrativo - 2020 - O trecho Caso o banhista seja queimado por esses animais, não deve tocar no local afetado pois a toxina se espalha para onde a pessoa levar a mão. Também é possível aplicar vinagre na região e evitar jogar água ou esfregar a mão com areia, além de procurar um centro médico para tratar os ferimentos (linhas 32 a 35) é do tipo a) narrativo. b) descritivo. c) argumentativo. d) injuntivo. 22. FADESP - Prefeitura de Curuá - Assistente Administrativo - 2020 - Segundo uma informante, a tendência do aparecimento das caravelas pode vitimar a) pessoas idosas. b) turistas portugueses. c) os próprios animais. d) os guarda-vidas. 23. FADESP - Prefeitura de Curuá - Assistente Administrativo - 2020 - Uma vírgula deveria ter sido empregada em http://www.youtube.com/channel/UCiiDEku7cZts6C5f0ZYvdug https://www.instagram.com/professor.alvim/ https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/prefeitura-de-curua-pa-2020-fadesp-assistente-administrativo https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/prefeitura-de-curua-pa-2020-fadesp-assistente-administrativo https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/prefeitura-de-curua-pa-2020-fadesp-assistente-administrativo https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/prefeitura-de-curua-pa-2020-fadesp-assistente-administrativo https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/prefeitura-de-curua-pa-2020-fadesp-assistente-administrativo https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/prefeitura-de-curua-pa-2020-fadesp-assistente-administrativo https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/prefeitura-de-curua-pa-2020-fadesp-assistente-administrativo a) Ao G1, uma banhista relatou o encontro com os animais na orla de Praia Grande (linhas 3 e 4). b) "Já li a respeito delas e sei que são perigosas, então decidimos chamar os guarda-vidas" (linhas 8 e 9). c) Eles orientam que não pode mexer, mas tem muitas crianças na praia (linhas 12 e 13). d) Bárbara conta, também, que após o alerta, os guarda-vidas retiraram o animal até uma das bases para evitar acidentes (linhas 15 e 16). 24. FADESP - Prefeitura de Curuá - Assistente Administrativo - 2020 - A palavra indicada poderia substituir a que está grifada em a) Já uma moradora de Guarujá também flagrou as aparições em praias do município (linhas 4 e 5) - imediatamente. b) Eles orientam que não pode mexer, mas tem muitas crianças na praia (linhas 12 e 13) - há. c) Já em Guarujá, uma moradora flagrou a aparição das caravelas-portuguesas, ou barco-de-guerra-português, como também são conhecidas, em praias do município na manhã deste sábado (linhas 19 a 21) - surpreendeu. d) Caso o banhista seja queimado por esses animais, não deve tocar no local afetado pois a toxina se espalha para onde a pessoa levar a mão (linhas 32 e 33) - se. Leia atentamente o texto a seguir para responder às questões de 25 e 26 Dados sobre o saneamento ambiental 01 De acordo com pesquisas realizadas pelo Instituto Trata Brasil, 02 somente 45% do esgoto gerado no país passa por tratamento e o restante 03 é despejado diretamente na natureza, causando problemas sanitários e 04 ambientais. 05 Em 2011, 82,4% da população era abastecida com água potável, e 06 a taxa de atendimento subiu apenas para 83,3% em 2016. Já o relatório 07 “Ranking do Saneamento” mostra que 53% da população brasileira têm 08 acesso à coleta e tratamento de esgoto, o que representa 100 milhões de 09 brasileirossem acesso a esse serviço, ou seja, quase metade dos 10 habitantes do país. 11 Entre as 100 maiores cidades, 36 municípios têm menos de 60% 12 dos cidadãos com serviços de coleta de esgoto. Um dos motivos para 13 esses números é o aumento da população urbana. Com isso, as cidades 14 não conseguem estruturar investimentos proporcionalmente ao ritmo de 15 crescimento populacional pelos custos de implementação da 16 infraestrutura e da operacionalização dos serviços de esgoto, que são 17 custosos. 18 Os principais investimentos em saneamento foram feitos nos 19 estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia e Paraná. 20 Esses valores corresponderam a 63,3% do total investido no país. Em 21 compensação, os investimentos no Acre, Alagoas, Amapá, Rondônia e 22 Amazonas, no mesmo período, totalizaram apenas 1,7%. 23 As obras do Programa de Aceleração do Crescimento 24 (PAC) elevaram os níveis de atendimento dos serviços básicos, mas 25 ainda assim não foram suficientes. Atualmente, a estimativa é que a 26 universalização do saneamento exigiria um investimento de R$ 500 http://www.youtube.com/channel/UCiiDEku7cZts6C5f0ZYvdug https://www.instagram.com/professor.alvim/ https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/prefeitura-de-curua-pa-2020-fadesp-assistente-administrativo 27 bilhões até 2040. Disponível em https://blog.bkrambiental.com.br/saneamento-ambiental-no-brasil Acessado em 7/12/2022 25. FADESP - Prefeitura de Rondon do Pará - Assistente de Administração - 2023 - Em Atualmente, a estimativa é que a universalização do saneamento exigiria um investimento de R$ 500 bilhões até 2040 (linhas 25 a 27), foi omitida/omitido a) vírgula. b) artigo. c) conjunção. d) preposição. 26. FADESP - Prefeitura de Rondon do Pará - Assistente de Administração - 2023 - Em Com isso, as cidades não conseguem estruturar investimentos proporcionalmente ao ritmo de crescimento populacional pelos custos de implementação da infraestrutura e da operacionalização dos serviços de esgoto, que são custosos (linhas 13 a 17), ocorre a) metáfora. b) pleonasmo. c) eufemismo. d) hipérbole. Leia atentamente o texto a seguir para responder às questões de 27 e 28. Você sabe o que são microplásticos? 01 Microplásticos, como o próprio nome já diz, são pequenos 02 fragmentos de plástico, com menos de cinco milímetros de comprimento. 03 O que muita gente não sabe é que essas partículas – a princípio 04 inofensivas – são os principais poluentes dos oceanos. 05 É fato que o plástico está presente em nossas vidas todos os dias 06 – nas embalagens de remédios, nos potes plásticos, nos aparelhos 07 eletrônicos e eletrodomésticos e por aí vai... – e fomos levados a crer que 08 esse material é indispensável em nossas vidas. Acontece que o plástico, 09 quando descartados de maneira incorreta, sofre a chamada quebra 10 mecânica pelas chuvas, ventos e ondas do mar, o que fragmenta esse 11 material em pequenas partículas. Essa ação repetitiva os transforma em 12 microplásticos. 13 Além do descarte incorreto de resíduos, os microplásticos vão parar 14 no ambiente através de outras formas, como na lavagem de roupas de 15 poliéster; no atrito dos membros de pessoas que usam roupas de 16 poliamida; no atrito dos pneus (que são feitos de um tipo de plástico 17 chamado estireno butadieno) com o asfalto; no desprendimento (pelas 18 chuvas e vento) de tintas de látex e acrílicas das paredes das casas; na 19 utilização de cremes, sabonetes, pastas, géis e esfoliantes que são feitos 20 de microplásticos de polietileno; e também na perda acidental 21 de nurdles (pequenas bolinhas plásticas utilizadas na manufatura de itens 22 plásticos) quando transportadas por navios ou caminhões. 23 Tudo isso faz com que os microplásticos cheguem indevidamente 24 não só aos oceanos, mas à água que tomamos, às comidas que ingerimos 25 e ao ar que respiramos. Disponível em https://routebrasil.org/2020/08/01/voce-sabe-o-que-sao-microplasticos/ Acessado em 20/01/2023 http://www.youtube.com/channel/UCiiDEku7cZts6C5f0ZYvdug https://www.instagram.com/professor.alvim/ https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/prefeitura-de-rondon-do-para-pa-2023-fadesp-assistente-de-administracao https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/prefeitura-de-rondon-do-para-pa-2023-fadesp-assistente-de-administracao https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/prefeitura-de-rondon-do-para-pa-2023-fadesp-assistente-de-administracao 27. FADESP - Prefeitura de Oriximiná - Guarda Municipal - 2023 - No trecho Acontece que o plástico, quando descartados de maneira incorreta, sofre a chamada quebra mecânica pelas chuvas, ventos e ondas do mar, o que fragmenta esse material em pequenas partículas (linhas 8 a 11), o autor do texto deixou de observar a a) pontuação. b) regência. c) acentuação. d) concordância. 28. FADESP - Prefeitura de Oriximiná - Guarda Municipal - 2023 - A palavra microplásticos foi formada por a) derivação parassintética. b) composição por justaposição. c) derivação prefixal. d) composição por aglutinação. Abandonar e maltratar animais é crime Por Dani Scaffo 1. É crime praticar maus-tratos contra animais domésticos, silvestres, 2. nativos ou exóticos, de acordo com a Lei 9.605/98, artigo 32. Existem várias 3. condutas que podem caracterizar os crimes, tais como o abandono, ferir, mutilar, 4. envenenar, manter em locais pequenos sem possibilidade de circulação e sem 5. higiene, não abrigar do sol, chuva ou frio, não alimentar, não dar água, negar 6. assistência veterinária se preciso, dentre outros. 7. Atualmente, a legislação prevê pena de três meses a um ano de detenção 8. para quem pratica os atos contra animais. A pena é aumentada de um sexto a 9. um terço se o crime causa a morte do animal. 10. Recentemente, um crime de maus-tratos chocou os moradores do Rio de 11. Janeiro. Um cavalo foi arrastado por cerca de dois quilômetros em Duque de 12. Caxias, na Baixada Fluminense, por um motorista de caminhão. 13. O caso aconteceu na madrugada da última sexta-feira (30). O animal foi 14. encontrado debilitado, inclusive com fraturas expostas, mas ainda vivo, no bairro 15. Parada Angélica. 16. O motorista do caminhão foi preso pela Polícia Civil em casa e foi autuado 17. por maus tratos aos animais com aumento de pena pela morte do cavalo, que 18. precisou ser sacrificado. 19. Segundo as testemunhas, o motorista tentou roubar o cavalo amarrando- 20. o no caminhão, mas o animal não acompanhou o ritmo do veículo e caiu. 21. A presidente da Comissão de Ética e Bem Estar Animal do CRMV-RJ, 22. Vivian Lage de Oliveira (CRMV-RJ 10858), contou que tomou conhecimento 23. sobre o caso pela manhã e ficou consternada pela forma pela qual o animal se 24. encontrava, não restando outra alternativa a não ser a própria eutanásia após 25. muitas horas de sofrimento. 26. “Segundo resolução 1236/2018 do CFMV, o crime se encaixa no Artigo 27. 5°: III – agredir fisicamente ou agir para causar dor, sofrimento ou dano ao 28. animal; E além de maus tratos houve também crueldade e abuso, segundo o 29. artigo 2° da mesma resolução. Vale lembrar a recente lei municipal 6884, criada 30. pelo prefeito do Rio Eduardo Paes, que torna obrigatória a prestação de socorro 31. aos animais atropelados pelo atropelador. A Comissão de Ética e Bem Estar 32. Animal do CRMV-RJ acredita que as leis precisam ter punições mais rígidas pois 33. os animais são seres sencientes e merecem respeito de toda sociedade”, http://www.youtube.com/channel/UCiiDEku7cZts6C5f0ZYvdug https://www.instagram.com/professor.alvim/ https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/prefeitura-de-oriximina-pa-2023-fadesp-guarda-municipal https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/prefeitura-de-oriximina-pa-2023-fadesp-guarda-municipal 34. explicou. Disponível em https://www.crmvrj.org.br/2021/05/abandono-e-maus-tratos-aos-animais-e-crime/ Acessado em 26/08/2021Texto adaptado 29. FADESP - Prefeitura de Abaetetuba - Agente Comunitário de Saúde - 2021 - O título do texto, Abandonar e maltratar animais é crime, contém um problema referente à a) concordância nominal. b) concordância verbal. c) regência nominal. d) regência verbal. Leia atentamente o texto a seguir para responder às questões de 30 e 31. Vamos falar sobre credibilidade e confiança? Mari Rodrigues 1. Conversando com um amigo, fiquei pensando sobre algumas coisas que 2. parecem básicas mas não são tanto assim. Quando expressamos nossos 3. sentimentos, nosso lado mais profundo, fica a impressão de que o outro lado 4. precisa se interessar em ouvir o que temos a dizer. É a credibilidade que botamos 5. na pessoa que vai nos ouvir que define o quanto vamos nos abrir na conversa. 6. O que é credibilidade? É a qualidade de ser confiável. E aí entramos no 7. ponto alto da discussão que quero abrir: só falamos abertamente com quem 8. temos confiança. Isso nos ajuda a filtrar melhor o que estamos falando e para 9. quem, e nos freia de falar qualquer coisa a qualquer pessoa, 10. indiscriminadamente. 11. Como se constrói uma confiança? Há pessoas que só de olhar parecem 12. confiáveis? O que determina a credibilidade dessa pessoa? São perguntas que 13. só conseguimos responder dentro dos nossos corações. Cada pessoa tem seu 14. referencial de confiança e cada pessoa sabe o que espera do outro. 15. Os usos que as pessoas fazem de seu nível de confiança geralmente são 16. bons. Elas viram grandes amigas e confidentes: o outro sabe que algum segredo 17. estará bem guardado. Mas há pessoas que manipulam essa confiança e a usam 18. em proveito próprio, em detrimento da pessoa que confiou nela. Golpistas sabem 19. muito bem como abusar da confiança dos outros e espero que paguem por isso. 20. E o que a diversidade tem a ver com todo esse papo, Mari? Explico: 21. desenvolver confiança no meio é bastante difícil. Saímos de um ambiente de 22. aparente fraternidade para um ambiente tóxico de medo e de desconfiança. E se 23. não criamos a confiança nas pessoas que são nossas aliadas, é difícil criar uma 24. rede de apoio consistente para nos fortalecer nesse ambiente. 25. Na semana passada, falei sobre amizade, e amizade também pressupõe 26. confiança, pois é essa credibilidade que vai fazer com que as pessoas sejam 27. nossas amigas ou não, e assim, todos ficam mais fortes para enfrentar a http://www.youtube.com/channel/UCiiDEku7cZts6C5f0ZYvdug https://www.instagram.com/professor.alvim/ https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/prefeitura-de-abaetetuba-pa-2021-fadesp-agente-comunitario-de-saude 28. hostilidade dentro e fora do nosso lugar. Disponível em https: //marirodrigues.blogosfera.uol.com.br/2020/02/29/vamos-falar-sobre-credibilidade-e- confianca/ Acessado em 1/03/2020 Texto adaptado 30. FADESP - Câmara de Marabá - Agente Administrativo - 2021 - De acordo com o texto, nós a) devemos confiar em todas as pessoas com as quais convivemos. b) nos abrimos apenas com as pessoas nas quais confiamos. c) só expressamos nossos sentimentos a quem tem interesse neles. d) conversamos mais abertamente com quem nos parece previsível. e) jamais nos enganamos ao julgar alguém confiável ou não. 31. FADESP - Câmara de Marabá - Agente Administrativo - 2021 - Termos foram empregados em sentido conotativo em a) Conversando com um amigo, fiquei pensando sobre algumas coisas que parecem básicas mas não são tanto assim (linhas 1 e 2). b) É a credibilidade que botamos na pessoa que vai nos ouvir que define o quanto vamos nos abrir na conversa (linhas 4 e 5). c) Isso nos ajuda a filtrar melhor o que estamos falando e para quem, e nos freia de falar qualquer coisa a qualquer pessoa, indiscriminadamente (linhas 8 a 10). d) Cada pessoa tem seu referencial de confiança e cada pessoa sabe o que espera do outro (linhas 13 e 14). e) Golpistas sabem muito bem como abusar da confiança dos outros e espero que paguem por isso (linhas 18 e 19). Leia atentamente o texto a seguir para responder às questões de 32 a 34. Morte de indígenas na América teria causado pequena era do gelo A colonização europeia por aqui fez com que 56 milhões de hectares voltassem a virar vegetação, diminuindo o CO2 na atmosfera e deixando a Terra mais gelada Por Rafael Battaglia 01 ___Alterações climáticas acontecem, em geral, por conta de grandes 02 fenômenos naturais, como erupções vulcânicas ou o movimento de massas de ar. 03 Mas a ciência descobriu que uma das maiores mudanças da história aconteceu, 04 em parte, por conta da ação humana – e não estamos falando do aquecimento 05 global. 06 ___Um estudo da University College London, no Reino Unido, relaciona a 07 ação dos colonizadores europeus na América durante o século 16 com um 08 período conhecido como “Pequena Era do Gelo”. De acordo com os 09 pesquisadores, o extermínio de indígenas afetou o clima da Terra, diminuindo a 10 temperatura média do planeta no século seguinte. http://www.youtube.com/channel/UCiiDEku7cZts6C5f0ZYvdug https://www.instagram.com/professor.alvim/ https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/camara-de-maraba-pa-2021-fadesp-agente-administrativo https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/camara-de-maraba-pa-2021-fadesp-agente-administrativo 11 ___A pesquisa, publicada na revista Quaternary Science Reviews, mostra que 12 as mortes fizeram com que uma vasta área ficasse inativa e, naturalmente, fosse 13 reflorestada. O crescimento de vegetação em lugares antes usados pelos nativos 14 para moradia e agricultura elevaram os níveis de dióxido de carbono na 15 atmosfera, causando uma queda de 0,15o C nos termômetros da Terra. 16 17 Como o estudo foi feito? 18 ___Para chegar a uma estimativa da área ocupada pelos indígenas, os 19 pesquisadores foram atrás de dados populacionais da época. De acordo com 20 eles, havia na América em torno de 60,5 milhões de habitantes até 1492, quando 21 o explorador Cristóvão Colombo chegou por aqui. 22 ___Depois, os experts britânicos foram atrás do número de nativos mortos 23 daquele ano em diante e calcularam que, entre assassinatos e epidemias de 24 doenças (trazidas pelos europeus), a colonização eliminou 90% da população 25 indígena – 54,5 milhões de pessoas. O número não é consenso: há autores que 26 defendem que os europeus mataram 15 milhões. Um valor mais modesto, mas 27 não menos significativo. 28 ___Seja como for, o estudo estimou que a área desprotegida de tratamento foi 29 de 56 milhões de hectares, que é aproximadamente o território da França. Todo 30 esse espaço, sem a manutenção dos indígenas, foi “invadida” pela vegetação 31 natural. Essa renovação do solo, de acordo com os pesquisadores, absorveu uma 32 boa quantidade de CO2 (necessário para a fotossíntese), causando uma queda 33 na sua concentração na atmosfera. 34 ___A taxa de diminuição foi de 7-10 ppm (ou seja, de 7 a 10 partículas de 35 dióxido de carbono para cada um milhão de moléculas no ar). Para se ter uma 36 ideia, atualmente se produz 3 ppm por ano na queima de combustíveis fósseis. Disponível em https://super.abril.com.br/ciencia/morte-de-indigenas-na-america-teria- causado-uma-pequena-era-do-gelo/ Acessado em 9/02/2019 32. FADESP - Prefeitura de Marabá - Almoxarife - 2019 - Sem alterar o sentido do enunciado, a palavra grifada poderia ser suprimida em a) Alterações climáticas acontecem, em geral, por conta de grandes fenômenos naturais, como erupções vulcânicas ou o movimento de massas de ar (linhas 1 e 2). b) O crescimento de vegetação em lugares antes usados pelos nativos para moradia e agricultura elevaram os níveis de dióxido de carbono na atmosfera, causando uma queda de 0,15oC nos termômetros da Terra (linhas 13 a 15). c) Essa renovação do solo, de acordo com os pesquisadores, absorveu uma boa quantidade de CO2 (necessário para a fotossíntese), causando uma queda na suaconcentração na atmosfera (linhas 31 a 33). d) A taxa de diminuição foi de 7-10 ppm (ou seja, de 7 a 10 partículas de dióxido de carbono para cada um milhão de moléculas no ar) (linhas 34 e 35). 33. FADESP - Prefeitura de Marabá - Almoxarife - 2019 - A concordância não foi observada em a) Alterações climáticas acontecem, em geral, por conta de grandes fenômenos naturais, como erupções vulcânicas ou o movimento de massas de ar (linhas 1 e 2). http://www.youtube.com/channel/UCiiDEku7cZts6C5f0ZYvdug https://www.instagram.com/professor.alvim/ https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/prefeitura-de-maraba-pa-2019-fadesp-almoxarife-3 https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/prefeitura-de-maraba-pa-2019-fadesp-almoxarife-3 b) Para chegar a uma estimativa da área ocupada pelos indígenas, os pesquisadores foram atrás de dados populacionais da época (linhas 18 e 19). c) O número não é consenso: há autores que defendem que os europeus mataram 15 milhões (linhas 25 e 26). d) Todo esse espaço, sem a manutenção dos indígenas, foi “invadida” pela vegetação natural (linhas 29 a 31). 34. FADESP - Prefeitura de Marabá - Técnico Previdenciário - 2019 - O trecho em que uma expressão foi empregada em sentido conotativo é a) De acordo com os pesquisadores, o extermínio de indígenas afetou o clima da Terra, diminuindo a temperatura média do planeta no século seguinte (linhas 8 a 10). b) Para chegar a uma estimativa da área ocupada pelos indígenas, os pesquisadores foram atrás de dados populacionais da época (linhas 18 e 19). c) Um valor mais modesto, mas não menos significativo (linhas 26 e 27). d) A taxa de diminuição foi de 7-10 ppm (ou seja, de 7 a 10 partículas de dióxido de carbono para cada um milhão de moléculas no ar) (linhas 34 e 35). Responder 35. FADESP - Câmara de Capanema - Auxiliar Administrativo - 2017 - A expressão gramaticalmente correta é a) Existe muitas esperanças de que nosso deputado se reeleja. b) Nós, munícipes, não somos cidadões de segunda classe. c) Houve muitos acidentes naquela rodovia recém asfaltada pelo prefeito. d) Aquela lei foi aprovada na última seção da Câmara Municipal. Texto associado Se eu pudesse, hoje, varria, isto mesmo, varria as pessoas todas com vassouras, como se fossem cisco. Limpava o chão, passava pano molhado para refrescar, ia chorar e dormir. Meu coração agora faz diferença nenhuma de coração de galinha ou barata que galinha come. Não tem amor nele, nem de mãe, nem de esposa, nem de nada. Tá seco, raivoso e antipático, quer é sossego, quer é lembrar o morto horas a fio, espernear em cima de vida tão sem graça e cinzenta. Gosto de ir até no fundo da cisterna e revirar o lodo, tirar ele com a mão, me emporcalhar bastante, só pra depois ver água minando clarinha de novo. Gosto da cesta sobre a mesa com mamões e bananas, gosto de lavar o filtro todo o sábado, encher as talhas com água nova, gosto. Gosto, mas exaspero- me esquecida dos dons, e parto, como hoje, o pão sem reparti-lo. (PRADO, Adélia. Solte os cachorros. Rio de Janeiro/São Paulo. Editora Record, 2006. p.71) 36. IBFC - SEAP PR - Agente de Execução - Técnico de Enfermagem - 2021 - Para tornar mais expressiva a noção de falta, na passagem “Não tem amor nele, nem de mãe, nem de esposa, nem de nada.”, reitera-se a conjunção “nem” que tem valor semântico: a) concessivo. b) aditivo. c) adversativo. d) alternativo. e) consecutivo. http://www.youtube.com/channel/UCiiDEku7cZts6C5f0ZYvdug https://www.instagram.com/professor.alvim/ https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/prefeitura-de-maraba-pa-2019-fadesp-tecnico-area-previdenciaria-3 https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/camara-de-capanema-pr-2017-fadesp-auxiliar-administrativo https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/seap-pr-pr-2021-ibfc-agente-de-execucao-tecnico-de-enfermagem-2 Leia o texto abaixo para responder às questões 37 a 41. Texto I Naquele tempo o mundo era ruim. Mas depois se consertara, para bem dizer as coisas ruins não tinham existido. No jirau da cozinha arrumavam-se mantas de carne-seca e pedaços de toicinho. A sede não atormentava as pessoas, e à tarde, aberta a porteira, o gado miúdo corria para o bebedouro. Ossos e seixos transformavam-se às vezes nos entes que povoavam as moitas, o morro, a serra distante e os bancos de macambira. Como não sabia falar direito, o menino balbuciava expressões complicadas, repetia as sílabas, imitava os berros dos animais, o barulho do vento, o som dos galhos que rangiam na catinga, roçando-se. Agora tinha tido a ideia de aprender uma palavra, com certeza importante porque figurava na conversa de sinha Terta. Ia decorá-la e transmiti- la ao irmão e à cachorra. Baleia permaneceria indiferente, mas o irmão se admiraria, invejoso. - Inferno, inferno. Não acreditava que um nome tão bonito servisse para designar coisa ruim. E resolvera discutir com sinha Vitória. Se ela houvesse dito que tinha ido ao inferno, bem. Sinha Vitória impunha-se, autoridade visível e poderosa. Se houvesse feito menção de qualquer autoridade invisível e mais poderosa, muito bem. Mas tentara convencê-lo dando-lhe um cocorote, e isto lhe parecia absurdo. Achava as pancadas naturais quando as pessoas grandes se zangavam, pensava até que a zanga delas era a causa única dos cascudos e puxavantes de orelhas. Esta convicção tornava-o desconfiado, fazia-o observar os pais antes de se dirigir a eles. Animara-se a interrogar sinha Vitória porque ela estava bem-disposta. Explicou isto à cachorrinha com abundância de gritos e gestos. (RAMOS, Graciliano. Vidas Secas. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 2009, p. 59- 60) 37. IBFC - Prefeitura de Vinhedo - Guarda Municipal - 2020 - Considere a estrutura do seguinte fragmento retirado do texto: “Se ela houvesse dito que tinha ido ao inferno, bem.” (4º§). Em seguida, assinale a alternativa que traz a análise correta: a) Trata-se de um período composto por duas orações. b) Trata-se de um período composto por três orações. c) Trata-se de um período composto por quatro orações. d) Trata-se de um período simples. 38. IBFC - Prefeitura de Vinhedo - Guarda Municipal - 2020 - A partir de um entendimento global do texto, nota-se que a relação entre pais e filhos era marcada por: a) admiração recíproca. b) violência revidada. c) agressões naturalizadas. d) afetos silenciados. 39. IBFC - Prefeitura de Vinhedo - Guarda Municipal - 2020 - Em “No jirau da cozinha arrumavam-se mantas de carne-seca e pedaços de toicinho.” (1º§), ao analisar sintaticamente a oração, deve-se classificar seu sujeito como: a) simples. b) indeterminado. c) oculto/ desinencial. d) composto. http://www.youtube.com/channel/UCiiDEku7cZts6C5f0ZYvdug https://www.instagram.com/professor.alvim/ https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/prefeitura-de-vinhedo-sp-2020-ibfc-guarda-municipal https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/prefeitura-de-vinhedo-sp-2020-ibfc-guarda-municipal https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/prefeitura-de-vinhedo-sp-2020-ibfc-guarda-municipal 40. IBFC - Prefeitura de Vinhedo - Guarda Municipal - 2020 - Quanto à tipologia, é correto afirmar que o texto é narrativo em função de todas as características típicas dessa categoria listadas, exceto: a) presença de personagens que agem ao longo do texto. b) defesa de um ponto de vista construída por argumentos. c) encadeamento de ações que conferem dinamismo ao texto. d) sequência temporal constituída por expressões adverbiais e verbos. 41. IBFC - Prefeitura de Vinhedo - Guarda Municipal - 2020 - De acordo com a gramática tradicional, a vírgula, no interior de uma oração, deve ser usada, dentre outros casos, para isolar o adjunto adverbial antecipado. Dentre os fragmentos abaixo, retirados do texto, assinale aquele em que a vírgula deveria ser empregada por essa razão. a) “Ossos e seixos transformavam-se às vezes nos entes que povoavamas moitas,” (1º§). b) “Ia decorá-la e transmiti-la ao irmão e à cachorra.” (2º§). c) “Não acreditava que um nome tão bonito servisse para designar coisa ruim.” (4º§). d) “Achava as pancadas naturais quando as pessoas grandes se zangavam,” (4º§). Texto I A gripe espanhola: uma doença com muitos nomes (fragmento) Há quem diga que se pode avaliar a importância de uma doença pela quantidade de nomes que ela recebe. É o caso da gripe espanhola, que impingiu um verdadeiro flagelo mundial, de 1918 até o início de 1920. A moléstia foi chamada também de “bailarina” – porque dançava e se disseminava em larga escala, e porque o vírus deslizava com facilidade para o interior das células do hospedeiro e se alterava ao longo do tempo e nos vários lugares em que incidia -, de “gripe pneumônica”, “peste pneumônica”, “grande influenza”, ou, simplesmente, de “espanhola”. Foi ainda alcunhada, mais popularmente, de “praga”, numa referência bíblica ao episódio em que Moisés teria conjurado uma série de maldições contra os egípcios. E não faltou quem a denominasse apenas de “peste”, o nome que se dava desde a Antiguidade às doenças epidêmicas de origem desconhecida no momento de sua eclosão e que, nesses contextos dramáticos, viraram, de pronto, sinal de “fim de mundo”, uma resposta divina aos descaminhos da humanidade. (SCHWARCZ, Lilia Moritz. A bailarina da morte: a gripe espanhola no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2020, p.25-6) 42. IBFC - Prefeitura de São Gonçalo do Amarante - Guarda Municipal - 2021 - Considere a passagem abaixo para responder às questões 5 e 6 seguintes. “nesses contextos dramáticos, viraram, de pronto, sinal de “fim de mundo”, uma resposta divina aos descaminhos da humanidade.” O termo preposicionado “aos descaminhos da humanidade” supre a exigência de regência do seguinte termo: a) “contextos”. b) “resposta”. c) “viraram”. d) “fim”. http://www.youtube.com/channel/UCiiDEku7cZts6C5f0ZYvdug https://www.instagram.com/professor.alvim/ https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/prefeitura-de-vinhedo-sp-2020-ibfc-guarda-municipal https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/prefeitura-de-vinhedo-sp-2020-ibfc-guarda-municipal https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/prefeitura-de-sao-goncalo-do-amarante-rn-2021-ibfc-guarda-municipal https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/prefeitura-de-sao-goncalo-do-amarante-rn-2021-ibfc-guarda-municipal 43. IBFC - Prefeitura de São Gonçalo do Amarante - Guarda Municipal - 2021 - “nesses contextos dramáticos, viraram, de pronto, sinal de “fim de mundo”, uma resposta divina aos descaminhos da humanidade.” A expressão destacada no trecho encontra-se entre vírgulas e possui caráter: a) adjetivo. b) adverbial. c) substantivo. d) verbal. 44. IBFC - Prefeitura de São Gonçalo do Amarante - Guarda Municipal - 2021 - Na relação de nomes encontrados no texto para a doença, nota-se uma certa regularidade na posição das classes gramaticais que os constituem. Assinale a alternativa cuja estrutura dos nomes diferencia-se da dos demais. a) “peste pneumônica”. b) “gripe pneumônica”. c) “grande influenza”. d) “gripe espanhola”. Texto II “Morrer... Eu não tinha medo de morrer. Por minha juventude, talvez, ou algo assim... Estávamos rodeados pela morte, a morte estava sempre por perto, porém eu não pensava nela. Não falávamos a respeito. Ela nos rodeava e cercava bem de perto, mas eu sempre passava batido. Uma noite, uma companhia inteira veio fazer reconhecimento de combate na área do nosso regimento. Quando estava amanhecendo, ela se retirou, e começamos a escutar gemidos vindos da faixa neutra. Um ferido tinha ficado ali. ‘Não vá, vão matar você’, os soldados não me deixavam ir, ‘não vê que já está clareando?” Não dei ouvidos e rastejei para lá. Achei o ferido e arrastei-o por oito horas, usando um cinto que amarrei na mão. Trouxe-o com vida. O comandante ficou sabendo e, de cabeça quente, me deu cinco dias de prisão pela ausência sem autorização. Mas o comandante substituto do regimento reagiu de outra forma: ‘Merece uma medalha’. Aos dezenove anos recebi a Medalha por Bravura. Aos dezenove anos meus cabelos ficaram brancos. Aos dezenove anos, na última batalha, um tiro pegou meus dois pulmões, a segunda bala passou no meio de duas vértebras. Minhas pernas ficaram paralisadas... E fui dada como morta... Aos dezenove anos... Minha neta tem essa idade agora. Olho para ela e não acredito. É uma criança! Cheguei do front em casa, minha irmã me mostrou a notificação de óbito... Tinham me enterrado...” (Nadiéjda Vassílievna Aníssimova, enfermeira-instrutora do batalhão de metralhadoras, no livro A guerra não tem rosto de mulher, de Svetlana Aleksiévitch, 2016, p. 77-78) 45. Prova: IBFC - SESACRE - Técnico em Radiologia - 2022 - As reações contrastantes dos comandantes apresentados no segundo parágrafo são relacionadas, no texto, por meio de um conectivo: a) aditivo. b) concessivo. c) adversativo. d) explicativo. http://www.youtube.com/channel/UCiiDEku7cZts6C5f0ZYvdug https://www.instagram.com/professor.alvim/ https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/prefeitura-de-sao-goncalo-do-amarante-rn-2021-ibfc-guarda-municipal https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/prefeitura-de-sao-goncalo-do-amarante-rn-2021-ibfc-guarda-municipal https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/prefeitura-de-sao-goncalo-do-amarante-rn-2021-ibfc-guarda-municipal https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/prefeitura-de-sao-goncalo-do-amarante-rn-2021-ibfc-guarda-municipal https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/sesacre-ac-2022-ibfc-tecnico-em-radiologia Texto - Amor, estranho amor Saí atrasado do apartamento e, como na maioria das vezes¸ o elevador estava preso no 5º andar. Ainda dava para ouvir a ______ (I-discussão-discursão) entre Sr. João e D. Marta: D. Marta- “Vai embora, já vai tarde!!!” Sr. João- “Vou, e vou levar a televisão!” Desta vez a briga era por causa da televisão, ‘novela x futebol’; ontem foi por causa do freezer, ‘comida x cerveja’; e o casamento se arrastando por décadas. Por fim, o elevador chegou. Sr. João estava irritado e nem me (II- ______ cumprimentou/comprimentou)! Fiquei calado. O elevador foi tomado por um silêncio oprimindo os espelhos... e o térreo que não chegava!!! Por fim, descemos, entrei no carro e fui trabalhar. Mais à noite, parei no saguão para tomar um café, esquentar aquele frio de agosto. Já no elevador, encontrei com o Sr. João, voltando, sorridente e meio sem graça. Não compreendi nada, eis que vi, em uma das redes sociais, a foto do casal. Era a marca congelada a ______ (III-selar/celar) aquele amor invisível, amor estranho que se esvai na memória do tempo. O casal completava bodas de ouro naquele dia. .. (Texto produzido especificamente para este concurso) 46. IBFC - Prefeitura de Contagem - Técnico de Segurança do Trabalho - 2022 - Sobre o texto 1, encontre a estrutura oracional que condiz com a regência verbal indicada pela norma culta da Língua Portuguesa: I. Depois do que ocorreu, todos os dias eu assistia outras brigas a longa distância, no alto da escada. II. Devo confessar: sempre aspirei à mudança dos vizinhos. III. Todas as noites, quando chego ao prédio, já espero por escândalos. Estão corretas as afirmativas: a) I apenas. b) II apenas. c) III apenas. d) II e III apenas. 47. IBFC - Prefeitura de São Gonçalo do Amarante - Técnico em Enfermagem - 2021 - Assinale a alternativa que preencha correta e respectivamente as lacunas. A história do texto 01 poderia mostrar o Sr. João como um homem ______ (01), pois veio ______ (02), bateu no meu ombro e nem ______ (03) me disse ‘olá’! a) (01) malcriado / (02) de encontro a mim / (03) sequer. b) (01) mal-criado / (02) de encontro a mim / (03) sequer. c) (01) mau criado / (02) ao meu encontro / (03) se quer. d) (01) mal criado / (02) ao meu encontro / (03)
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