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Modelo - PLANO EDUCACIONAL INDIVIDUALIZADO cegueira

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LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO ESPECIAL
Disciplina: PLANO EDUCACIONAL INDIVIDUALIZADO 
Professor (a): 
Aluno (a): 
	Iniciais do aluno acompanhado e idade: L.S.S.P.- 11 anos
	Tipo de deficiência: Cegueira
	Ano de escolarização do aluno (Educação básica, Ensino Superior, Atendimento Especializado): Educação Básica- Atendimento Educacional especializado
	Data de elaboração deste documento: 
	Docente colaborador: 
	Data de produção do PEI (data inicial da unidade 7 até a data final da unidade 8): 
	Relatório Circunstanciado (detalhamento e contextualização geral sobre/do aluno, pode ser usado o texto do estudo de caso)
O presente estudo foi realizado com a entrevista da professora Alessandra da Silva Oliveira Henrique que trabalha em sala de recurso do Atendimento Especializado Educacional (AEE) na Secretaria de Educação do Município de Guareí-SP, com um estudante matriculado no 6º ano do Ensino Fundamental anos finais, do sexo masculino, L.S.S.P (11 anos), tendo como deficiência a cegueira congênita.
O aluno L.S.S.P estava matriculado no 5º ano do Ensino Fundamental anos iniciais, turma A em 2021 com a professora regente Ana Cândida, professora auxiliar Ivani de Oliveira e professora de suporte (AEE) Alessandra Henrique.
É uma criança, carinhosa e esperta, por causa da sua deficiência tem os outros sentidos aguçados e interage bem com os colegas, quando é contrariado ou cobrado grita e se “exalta”, desrespeita ou quer mudar o foco, começa, por exemplo, a se coçar, tossir ou mudar de assunto.
Durante as aulas é necessário adotar uma postura mais minuciosa e descritiva, com o conteúdo adaptado para o entendimento do estudante, em algumas atividades é necessário trabalhar e explorar o concreto, pois só assim o discente consegue compreender a atividade proposta, procurando sempre trazer a realidade mais próxima.
Apresenta desequilíbrio corporal, é sempre importante lembrá-lo do uso correto da bengala e mão para sua proteção. No último bimestre, o estudante estava cansado e sonolento durante o período que permanecia na unidade escolar, comprometendo o seu desenvolvimento escolar e a compreensão dos conteúdos diários. Apesar das dificuldades de coordenação e lateralidade, o estudante adora participar das aulas dos componentes curriculares de educação física e arte.
Na disciplina de Língua Portuguesa, o aluno escreve perfeitamente na máquina braille, domina o processo de colocar e retirar a folha do equipamento, no que tange a leitura atingiu o objetivo precípuo, consegue identificar quando comete algum erro de escrita na máquina de escrever e consegue realizar a correção sem o auxílio do docente. 
O estudante descrito possui dificuldade em narrar fatos e acontecimentos, começa a contar e quando lhe é perguntado ou explorado o assunto diz que não sabe ou para de relatar o fato, em alguns momentos narra algum fato que aconteceu meses ou anos atrás.
Na disciplina de matemática necessita de auxílio e intervenção da professora, pois tem grande dificuldade e precisa ser explorado tudo no concreto para resolver as quatros operações básicas.
A família do estudante é bem participativa, é importante frisar que a mãe do estudante é participativa e se interessa pela vida escolar do filho. Segundo a docente entrevistada, a genitora é a única responsável pela vida pessoal e escolar do filho.
 Ao longo do ano letivo, o estudante mostrou um progresso em seu comportamento e desenvolvimento. É um aluno esperto e tem facilidade em memorizar os conteúdos propostos, questiona quando não compreende o que foi ensinado, porém às vezes chega na unidade escolar com um aspecto cansado, sonolento e se distrai com facilidade. No que tange a alimentação, tem autonomia para se alimentar, mas tem que ser cobrado a todo instante para comer, pegar correto na colher e não encher a boca, por muitas vezes enrola ou dorme na mesa. Vai ao banheiro sozinho fazer suas necessidades fisiológicas, reconhece o espaço que percorre do pátio até a sala de aula, tem autonomia para subir escadas e se locomover no interior da unidade escolar. Necessita ser cobrado do uso correto da bengala, na orientação espacial e lateralidade, porque o aluno gosta de andar encostando ou segurando a professora e ele precisa ter domínio próprio.
Recebe atendimento com a professora do AEE desde os quatro anos de idade. Todas as atividades são adaptadas para o concreto, eram feitas dramatizações onde o estudante era o protagonista e vivenciava a história. Sua primeira bengala foi adaptada com um bambolê para que ele pudesse ter noção espacial. Ele é um estudante com uma audição aguçada e gosta muito de música, a professora trabalhava com som para ele aprender o alfabeto, aos seis anos de idade no 1º ano do ensino fundamental anos iniciais, começou aprender o braille, no 2 º ano foi apresentado a ele a máquina braile. O aluno apresentava muita dificuldade em matemática, especificamente em realizar cálculos.
Atualmente a maior dificuldade enfrentada pelo aluno, é estar cursando o 6º ano do ensino fundamental por ter uma quantidade maior de disciplinas e não ter um professor auxiliar para acompanhá-lo e que domine o braile.
A genitora já acionou a justiça para que seja providenciado um professor auxiliar especialista para acompanhar o estudante na unidade escolar, para que a inclusão ocorra de fato, pois ele só está como aluno ouvinte, não realizando as atividades adaptadas das diversas disciplinas que compõem o currículo do 6º ano do ensino fundamental.
O objetivo da pesquisa foi analisar o processo de ensino aprendizagem para compreender as necessidades do educando cego. A entrevista buscou identificar o processo do aluno e as especificidades no processo de inclusão de alunos cegos e sua interação na sala de aula.
	
Necessidades Educacionais Especiais (detalhamento das questões específicas e de limitações e barreiras a serem vencidas)
No momento o aluno necessita de um professor auxiliar para dar continuidade no braile e no soroban, e posteriormente adaptar as atividades no computador.
	Conhecimento, afinidades, habilidades do aluno (destaque as principais):
O aluno tem boa memória e boa comunicação
	Dificuldades (destaque a principal):
O aluno apresenta dificuldade em matemática devido não ter noção de quantidade.
	Adaptações Curriculares (aqui se delineia a ação interventiva):
Unidade 7: Objetivo e meta de ação (máximo 3 linhas) - uma única proposta interventiva:
Objetivo: Que o aluno futuramente possa utilizar com autonomia o computador.
Meta: No momento necessita dominar o braile.
Unidade 7: Metodologias e materiais de apoio (como pretendem fazer a ação?):
Leitura e escrita de textos através do braile.
Material Máquina braile 
Unidade 7: Critérios e métodos de avaliação (De que forma pretendem avaliar a adequação da atividade?):
Através do desenvolvimento das atividades no cotidiano escolar.
Unidade 8: Revisão e reformulação
 O presente estudo foi realizado com a professora colaboradora Alessandra tendo como foco o aluno L.S.S.P., 11 anos, tendo como deficiência a cegueira congênita.
 Conforme as entrevistas e relato da professora colaboradora hoje a maior dificuldade enfrentada pelo aluno é ter uma professora auxiliar que acompanhe tudo que já sabe e domine o braile, como atualmente está cursando o 6º ano do ensino fundamental por ter uma quantidade maior de disciplinas e não ter um professor auxiliar para acompanhá-lo e que domine o braile. A professora do AEE trabalha dando oportunidade ao aluno a descoberta das suas potencialidades, desenvolvendo atividades que contribuam para seu desenvolvimento e participação na sala de aula e em sua vida social, tudo é trabalhado no concreto e detalhado minuciosamente, buscando eliminar barreiras no processo de ensino-aprendizagem e garantir o pleno acesso e participação de todos os alunos na escola regular. O trabalho colaborativo  é condição fundamental para que os docentes do AEE possam identificar possíveis barreiras à aprendizagem e apontar estratégias para que o estudante tenha asmesmas oportunidades de toda a turma, sendo assim a professora colaboradora sempre busca levar o aluno a experimentação das atividades.
Como a maior dificuldade do aluno é na disciplina de matemática, a professora realizou uma receita como atividade que envolveu a contagem, quantidade, medidas dos ingredientes, disposto o manuseio de tudo que precisou para a realização da atividade da aula prática , trabalhando a textura, cheiro, formas, tamanho e quantidade e posteriormente fazer o registro.

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