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TRABALHO : ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE CENTROS ESCOLARES
Mariana Claudia Teixeira Araujo - Usuário: BRFPMME4914953
Mariele Rosa dos Santos - Usuário: BRFPMME5058228
Marielly da Silva Medeiros - Usuário: BRFPMME4936825
Orientador: Nívia Núñez
Código: FP104
Curso: Mestrado em Educação
Grupo:2022- 44
Data: 31/10/2023
2023
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO:................................................................................................... 3
1 - CARACTERÍSTICAS GERAIS DA INSTITUIÇÃO EDUCATIVA................... 4
2 - ORGANIZAÇÃO DO CENTRO EDUCATIVO................................................ 6
3 - CONSIDERAÇÕES FINAIS:........................................................................ 13
REFERÊNCIAS................................................................................................. 15
3
INTRODUÇÃO:
As práticas pedagógicas desenvolvidas ao longo do século XX, recebem
críticas e definem particularidades que também permeiam seus espaços
escolares, naturalizando as dinâmicas que neles acontecem. Partindo das
leituras de Dussel e Caruso (1999 ), e Costa e Rodrigues (2015), encontramos
algumas particularidades que instituem a escola como um mecanismo de
governo. São aspectos observados no trajeto diário da escola a organização e
gestão, entre eles, encontramos: O fato das crianças permanecerem sentadas
e atentas durantes longo período de tempo, aspecto ligado à disciplina e o
controle do professor em sua sala de sala, Visão da escola como espaço
necessário de crescimento e integração a controle sociais diversos, escola
como modelo e centro de transmissão massiva de cultura, Vínculo do Estado
com o controle e direção da educação. O trabalho dos docentes, convertido em
objeto de regulação, ganha força e pedagogia, criando-se um campo de estudo
pedagógico. Assim, todos esses acontecimentos mais relevantes, que marcam
as dinâmicas sociais, econômicas, culturais, políticas , ideológicas, dos novos
tempos, têm impactado diretamente na educação, como trata Dussel e Caruso
(1999). Contudo, nosso estudo de caso foi realizado na Escola Básica Vitor
Miguel de Souza, centro educacional que oferece educação infantil,
fundamental I e II, e nosso estudo visa informar sobre o tipo de gestão,
organização escolar e ensino desempenho. Ao examinar esta questão, é
sempre útil distinguir entre os aspectos racionais da ciência e os seus aspectos
sociais e políticos críticos. Porque não é difícil para os futuros professores
diferenciar estas duas perspectivas. Porque é um modelo de organização
escolar relativamente comum. Outro aspecto é ver as organizações escolares
principalmente como sistemas que unem as pessoas, independentemente das
suas intenções e das interações sociais que ocorrem entre elas e o contexto
social e político.
A organização escolar não será algo completamente objetivo e
funcional, um objeto obscuro digno de observação, mas será uma criação
social de professores, alunos, pais e membros da instituição. A gestão escolar
é muito importante para que as escolas possam atender às necessidades da
sociedade atual. Um dos maiores desafios que os administradores enfrentam é
4
envolver a comunidade na consecução dos objetivos de uma educação de
qualidade e motivar as pessoas a participarem no processo de ensino e
aprendizagem.
Desta forma, observamos que as escolas seguem uma liderança
democrática e se envolvem em ações participativas que visam envolver todos
no processo democrático para atender às necessidades educacionais da
comunidade escolar.
1 - CARACTERÍSTICAS GERAIS DA INSTITUIÇÃO EDUCATIVA
O Espaço Escolar, é um campo democrático coletivo, onde se busca
distribuir o conhecimento, com também contribuir de forma efetiva com
desenvolvimento integral de todos os alunos. Com tudo a Organização escolar,
não é um sistema totalmente objetivo e funcional , nem um elemento neutro a
ser observado, mas uma construção social levada a sério por todos, que fazem
parte do processo educativo; direção, equipe diretiva, coordenação,
professores, alunos, pessoal administrativo, merendeiros, apoio pedagógico,
apoio de serviços gerais, portaria, enfim todos que trabalham em cada
instituição de ensino tem seu papel fundamental, para o bom andamento do
Processo Educacional. A Escola Básica Vitor Miguel de Souza, está localizada
no Bairro do Itacorubi, em Florianópolis/SC, que atende a várias comunidades.
Conta com o apoio da associação de Moradores que visa melhoria para todos
da comunidade, próximo a escola temos a Posto de saúde, vários pontos
comerciais, igrejas de várias denominações, grupos culturais, étnicos e
religiosos, trabalhamos no Regime Democrático, tendo em vista que a escola
tem eleição para diretor de 3 em 3 anos , pois a gestão trabalha de forma
coletiva, dentro do contexto ensino e aprendizagem, é feito com a colaboração,
a participação e o apoio de todos os envolvidos no processo educacional,
pensando para atender a comunidade local, como fala, André, (1991), A gestão
escolar trabalha com a elaboração, execução e avaliação dos resultados. Um
dos grandes desafios da gestão Democrática, é trabalhar envolvendo todos
que fazem parte do processo, pois buscamos realizar metas, com uma
educação de qualidade, com nível de aprovação favorável, incentivando a
5
participação de todos, respeitando as opiniões, sensibilizando a todos, a
participar do processo educacional. Como trata Nogueira, (1999) A escola é um
espaço privilegiado para efetivação de mudanças, ao envolver a comunidade
nas questões educativas, ressaltando o importante papel dos gestores neste
processo para a educação, pois, é através dos gestores que será observado a
escola e seus problemas na resolução dele neste processo. Com a nossa
vivência de gestão Democrática, a gestão da escola pública luta pela melhoria
da qualidade do ensino, como também no desempenho dos nossos
educandos, partindo da visão na busca de uma sociedade mais justa, mais
igualitária e mais fraterna. Em nosso Município, temos estudos específicos para
gestores, pois passamos por um Curso Específico para Formação de Gestores,
é um curso muito importante para quem deseja ser Gestor é um desafio para o
nosso sistema d e ensino da educação básica. Ao longo, deste processo de
estudo saímos do curso com uma visão maior sobre gestão, melhoria
curricular, desenvolvimento dos vários métodos pedagógicos de ensino, com
novas técnicas n o trajeto da formação continuada para gestor, no período de 3
anos, em um trabalho em conjunto com todos da escola a equipe diretiva,
agente administrativo, professores, coordenadores, apoio pedagógico, equipe
técnica, assistente social, psicólogo e todos da comunidade escolar
desenvolvem um trabalho em conjunto. Desta maneira, que segue o trabalho
em nosso município, um modelo de Gestão Democrática, colaborativa com a
dinâmica de distribuição de atividades, realizadas por todos em seu s setores,
integrantes no processo educacional, onde todos se encontram e trabalham
interligados e articulados para que possamos atingir os objetivos e as metas
estabelecidas pela gestão. Em suma, a administração democrática
desempenha um papel com a participação de todos, na construção colectiva do
processo educativo, na organização da escola e no desenvolvimento da
educação, e no esforço para melhorar a qualidade do ensino e formar melhor
os alunos. . conhecimento Desta forma, a administração democrática tem a
função de interagir com os diferentes departamentos do centro para realizar o
trabalho educativo, cultural e social do centro, com a participação de todos os
componentes do processo educativo. Nosso centro presta serviço comunitário
em duas rodadas. , com uma abordagem democrática. . Gestão, baseada na
6
participação de todos, com responsabilidade de cada secretaria, seguindo
todas as orientações determinadas pela Secretaria Municipal de Educação.
2 - ORGANIZAÇÃO DO CENTRO EDUCATIVO
A ciência da gestão desenvolveu-se em terreno fértil, dando origemao
desenvolvimento de um rico conjunto de conceitos, técnicas e ferramentas.
Casasos (1998) identificou sete modelos de gestão ou quadros conceituais:
normativo, proativo, estratégico, situacional, qualidade total, reengenharia e
comunicação. Para Luna (2007), os fundamentos teóricos desses modelos
ainda estão em desenvolvimento porque suas pesquisas são relativamente
novas. Modelo modular – No modelo modular, o impacto na área educacional
reflete o aumento do número de sistemas. Aqui se expressa uma visão linear
do futuro, imaginada como única e específica, onde “o planeamento implica,
portanto, a aplicação de técnicas de projeção do presente para o futuro”.
Casasos (1998, p. 7). Modelos do futuro - Os modelos futuros também
envolvem imagens do futuro que caracterizam o presente e, portanto, o
controlam. Desta forma, o futuro pode ser previsto através da construção de
cenários” Casasos, (1998, p. 7). Modelo Estratégico – No modelo estratégico,
construir qualquer futuro requer critérios para planejar sua implementação.
Segundo Casas (1998, p. 8), esses padrões permitem que as organizações
estabeleçam relações com seu ambiente. “Mas a estratégia tem características
tanto estratégicas (critérios) quanto técnicas (meios para alcançar os
resultados desejados). A gestão estratégica inclui a capacidade de articular os
recursos (humanos, técnicos, materiais, financeiros) disponíveis para a
organização. reconhece e os conflitos de interesse não se limitam aos
intervenientes Socialmente, mas para além da questão da viabilidade política, a
viabilidade técnica também se revela através de objectivos futuros ou
desejados Casasos, (1998, p. 9). Modelo de Qualidade Total - No Modelo de
Qualidade Total, a exploração da qualidade total na educação começou na
década de 1990 com a implementação do modelo de planejamento estratégico
de Vasquez (et al., 20 10). Portanto, os resultados do processo educativo
7
passaram a focar na qualidade, Cassasús (1998). Surgiram novas
necessidades para realçar os resultados educativos, torná-los mais
transparentes e promover o desenvolvimento de sistemas responsáveis por
medir e avaliar a qualidade dos processos educativos. Cassasús, (1998),
Vasquez (et al., 2010). Modelo de reengenharia: No modelo de reengenharia,
se o modelo de qualidade total se concentra na melhoria do modelo existente,
buscando a limpeza e reduzindo o desperdício, então a reengenharia
proporciona uma reformulação funcional e um redesenho completo do
processo educacional para obter um desempenho significativamente
melhorado. Cassasús, (1998) . Foi proposto na década de 90 e parte da
consciência do caráter transformador das situações a partir de três dimensões
de mudança. Modelo de comunicação - No modelo de comunicação, os atos de
fala constituem seus referentes dominantes. Nessa perspectiva, o redesenho
organizacional depende da gestão das competências comunicacionais no
sentido de processos comunicativos que facilitam ou impedem o alcance das
ações exigidas. A liderança é demonstrada através do desenvolvimento de um
compromisso de trabalhar do diálogo à ação. Casasos, (1998, p. 12). Este
modelo considera a comunicação como uma função estratégica de toda a
organização. Como resultado, a estrutura clássica de persuasão é quebrada ao
utilizar a comunicação para estabelecer contato com o ambiente imediato e
seus atores. Villalobos (et al., 2008). A gestão baseada neste modelo de
comunicação deve incluir a gestão estratégica, a cultura corporativa, a
identidade e a imagem. Afinal, as atividades educativas estão intimamente
ligadas aos acontecimentos que moldam a sociedade. No Brasil temos duas
correntes: as tendências educacionais liberais e progressistas, e cada uma
dessas correntes contém detalhes que promovem cenários específicos para a
formação intelectual individual. A Corrente Libe ral, prepara o aluno para o
desenvolvimento das suas aptidões com vista no papel social que ele irá
desempenhar futuramente; Já a Corrente Progressista prepara o aluno para
desempenhar um papel sócio- político ativo na sociedade, partindo da análise
crítica da realidade social vivida pelo indivíduo. Na construção de uma gestão
democrática n a escola pública, entendemos que um novo modelo de abertura
para a comunidade também é assegurado, legalmente, na Carta Constitucional
de 1 998, “Gestão democrática do ensino público, na forma da lei”, através do
8
Art. 206, Inciso V I. É garantido, também, na LDB, Lei 9.39 /96, nos artigos 1 e
15, que destaca a autonomia institucional como importante forma de
flexibilização da estrutura administrativa e pedagógica.
Em síntese, os documentos oficiais da atualidade apontam regularmente
para a necessidade de participação dos profissionais da educação e membros
da comunidade tanto na administração escolar como na elaboração do Projeto
Político Pedagógico de cada instituição. Analisando sob uma perspectiva
histórica, o modelo de gestão da escola e os mecanismos de participação da
comunidade atualmente, novas formas de trabalho , carregada de velhas
concepções, mascaradas e maquiadas de supostas inovações, tendo a velha
lógica do mercado como único determinante.
Isso porque, as políticas educacionais, expressando o modelo assumido
pelo Estado, operacionalizam-se, no interior da escola, a partir de
determinadas formas de gestão. Hoje a escola necessita de uma visão nova,
visão estratégica, sobretudo uma visão d e futuro com sugestões, propostas d
e reformas estruturais e predial, que visam apresentar novos modelos para
aumentar a eficiência e a eficácia do sistema de ensino, de maneira a superar
as velhas concepções.
Como dizem especialistas e educadores em educação: Paulo Freire,
Emília Ferreiro, Carl Rogers são proposições que convergem para novos
modelos de organização d o ensino público, calçados em formas mais flexíveis,
demonstrando as possibilidades de efetivar um processo democrático através
da participação da comunidade escolar na gestão escolar com eficácia.
Nesse sentido, deve ser incentivada a construção de um Projeto Político
Pedagógico de forma a assegurar o envolvimento dos órgãos de decisão
colegiada, principalmente da comunidade escolar, representantes de sala e as
várias ações que serão contidas em nosso trabalho, nessa construção de
forma coletiva. Deste ponto de vista, os currículos escolares engajados com a
comunidade melhorariam enormemente os debates sobre direitos e deveres no
currículo educacional.
Muitos pesquisadores em educação como SAVIANI, LIBNEO, PAULO
FREIRE têm enfatizado a necessidade de melhorar a participação da
9
comunidade escolar. A gestão participativa é um exercício democrático e um
direito de cidadania, por isso implica deveres e responsabilidades. Assim, pode
-se afirmar que o diretor ou gestor sozinho não conseguirá colocar em prática a
gestão democrática, já que para que ela aconteça é necessário o empenho e a
participação de todos que fazem parte do contexto escolar; para que a gestão
verdadeiramente democrática se efetive é necessário adotar alguns
mecanismos como: autonomia que consiste na ampliação no espaço de
decisão, voltada para o fortalecimento da escola como organização social,
comprometida com a sociedade, tendo como objetivo a melhoria da qualidade
do ensino. E outros mecanismos como eleição de diretores, a ação do Projeto
Político Pedagógico, o regimento e conselho escolar, a organização curricular,
os recursos financeiros e o papel do gestor mediante as ações na escola.
Com tudo, a parceria entre a comunidade onde está inserida, a
participação de pais na Escola, sem perder d e vista a importância d e junto
com a Secretaria de Educação, tentar reverter esses problemas e para tentar
solucionar essas dificuldades participativas e descentralizadas de
administração dos recursos e das responsabilidades no campo educacional.
Em nossas pesquisas, de acordo com os textos lidos de GADOTTI,
SANTOS, LAKATOS e Heloísa LUCK, vimos, quea partir da década de 80 e
principalmente atualmente, tem havido grande preocupação em relação aos
processos de escolha de diretores escolares nos municípios e Estados
brasileiros, o que vem estimulando um permanente questionamento sobre o
papel da escola pública.
Segundo Lück (2010, pg. 2 1), Uma forma de conceituar gestão, é vê -la
como um processo de mobilização da competência e da energia de pessoas
coletivamente organizadas para que, por sua participação ativa e competente,
promovam a rea lização, o mais plenamente possível, dos objetivos de sua
unidade de trabalho, no caso, os objetivos educacionais.
O entendimento do conceito de gestão, portanto, por assentar -se sobre
a maximização dos processos sociais como força e ímpeto para a promoção de
mudanças, já pressupõe, em si, a ideia de participação, isto é, do trabalho
associado e cooperativo de pessoas na análise de situações, na tomada d e
10
decisão sobre seu encaminhamento e na ação sobre elas, em conjunto, a partir
de objetivos, organizacionais, entendidos e abraçados por todos.
Portanto, o conceito de gestão parte do pressuposto de que o sucesso
da organização social depende da mobilização do trabalho construtivo conjunto
dos seus componentes, através do trabalho interligado, da reciprocidade, e da
criação de um “tudo” regido por uma vontade coletiva. Na verdade, dada a
complexidade e importância dos seus objectivos e processos, é um
pré-requisito para uma oferta eficaz de educação nas escolas. Luck, (2010, p.
21).
Como todos sabemos, o trabalho educativo requer essencialmente o
esforço coletivo e integral dos indivíduos de todas as unidades.
Todavia, Luck (2010), deixa claro que a participação, portanto, não é discussão,
nem mera expressão de aval a decisões. É pelo compromisso e em nome da
construção de uma sociedade democrática e da promoção de maior
envolvimento das pessoas nas organizações sociais em que atuam com as
quais se relacionam, favorece -se da realização de atividades que possibilitem
e condicionem a participação.
De acordo com Luck (2010), essas atividades, portanto, são previstas
com u m triplo objetivo: a ) o de promover a construção coletiva das
organizações, b) o de possibilitar a aprendizagem de habilidades de
participação efetiva e concomitantemente, c ) o de desenvolver o potencial de
autonomia d as pessoas e instituições. Daí a sua importância não apenas para
a gestão educacional democrática, tal como proposta em lei, mas como
condição para a vivência e aprendizagem democrática de todos os seus
participantes, e em especial, seus alunos. Destaca Luck (2010), que a
democracia efetiva da educação é promovida não apenas pela democratização
d a gestão da educação, conforme definido pela Constituição e pela Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9.39 /96).
Este processo de democratização baseia-se nos mais elevados níveis
de qualidade nos processos educativos e nos ambientes escolares, para que
todos os que procuram a educação possam desenvolver os conhecimentos,
competências e atitudes necessárias para participar de forma eficaz e
11
consciente na construção da matéria. Uma parcela da sociedade que goza de
qualidade de vida e condições de desenvolvimento para exercer os direitos de
cidadania. Mostra também que existe toda uma gama de legislação educativa,
determinada pelos espaços parlamentares relevantes, e influenciada pelos
movimentos sociais organizados, que pode ser ativada para melhorar a gestão
democrática das escolas primárias e a existência de conselhos escolares ativos
e participativos. Luck (2010) acredita que os princípios que devem nortear a
educação escolar encontram-se em nossa Carta Magna (Constituição de 1988)
e em seu art. 206, previsto no art. 3. Número legal: 9.39 /96 (Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional – LDB), consta, explicitamente, a “gestão
democrática do ensino público, na forma da Lei e da legislação dos sistemas
de ensino” (inciso VIII do art. 3º da LDB). Trata -se de enfrentar o desafio de
constituir uma gestão democrática que contribua efetivamente para o processo
de construção de uma cidadania emancipadora, o que requer autonomia,
participação, criação coletiva dos níveis de decisão e posicionamentos críticos
que combatam a ideia burocrática de hierarquia.
Para tanto, é fundamental que a escola tenha a sua “filosofia político
-pedagóg ica norteadora”, resultante , como já mencionado, de uma análise
crítica da realidade nacional e local e expressa em um projeto político
pedagógico que a caracterize em sua singularidade, permitindo um
acompanhamento e avaliação contínuos por parte de todos os participantes
das comunidades escolar (estudantes, pais, professores, funcionários e
direção) e local (entidade e organizações d a sociedade civil identificadas com
o projeto da Escola). “ Luck, (2010, pg. vinte e um). O artigo 17.º da Lei de
Desenvolvimento Local estabelece também a autonomia dos centros na
experimentação da gestão participativa, que diz: “O sistema educativo
assegurará que as unidades públicas primárias nele integradas gozem de
autonomia educativa progressiva e administrativa. A gestão financeira é
efectuada de acordo com as regras gerais da Lei das Finanças Públicas." A
LDB é mais clara nesse sentido no artigo 1 que diz: “O sistema educacional
deve determinar os padrões de gestão pública democrática da informação para
a implementação da educação. atividades de ensino básico, de acordo com a
sua especificidade, de acordo com os seguintes princípios: I - Participação dos
12
profissionais da educação no desenvolvimento do programa educativo do
centro, II - Envolvimento do centro e da comunidade local no conselho de
escola ou qualquer outro análogo . corpo Segundo Luck (2010), vale lembrar
também a existência do Plano Nacional de Educação que foi aprovado pela Lei
nº. 10.172, de 9 de janeiro de 2001. O plano define os objetivos e prioridades
que devem nortear as políticas públicas na área da educação no período de
dez anos. Dentre os seus objetivos, destaca -se a democratização da gestão
do ensino público, salientando-se, mais uma vez, a participação dos
profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola e a
participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou
equivalentes, bem como a descentralização da gestão educacional, com
fortalecimento da autonomia da escola e garantia de participação da sociedade
n a gestão da escola e da educação. A tramitação da LDB e do PNE na
Câmara dos Deputados e no Senado Federal foi objeto de disputa de
interesses contraditórios dos grupos sociais organizados. Apesar das
restrições, as propostas resultantes do Fórum Nacional em Defesa da Escola
Pública, a LDB e o PNE são instrumentos que dão respaldo legal às políticas
concretas de fortalecimento da gestão democrática das escolas públicas. O
importante, então, é utilizar esses instrumentos segundo uma visão de mundo
compromissada com a construção de uma educação básica realmente cidadã.
Como gestoras, pretendemos atuar como articuladoras e mediadoras dos
segmentos internos e externos, em favor do desenvolvimento da escola,
favorecendo o processo democrático por meio d a criação de mecanismos que
contribuam para a construção de uma sociedade mais justa e humanitária.
A gestão democrática busca desenvolver um trabalho coletivo que
possibilite a aproximação da comunidade ao convívio escolar, com a oferta do
acesso à cu ltura, à tecnologia, à informação, para gerar consciências críticas,
transformadoras, criadoras e democráticas. Nessa direção acreditamos que a
Sociedade pressupõe uma convivência e atividade conjunta do homem,
ordenada o u organizada conscientemente, como também partilha interesses
entre os membros direcionados a um objetivo comum, ou seja, um grupo de
pessoas com interesses comuns, que se organizam em torno de uma atividade,
obedecendo a determinadas normas e regulamentos. Os sistemas de ensino
13
devem asseguraraos alunos os recursos necessários para atender à s suas
necessidades, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, Lei nº 9.39 /96, em seu artigo 59 , como também, avançar na questão
do atendimento aos educandos com necessidades especiais,
assegurando-lhes uma educação de qualidade.
Sabemos que a educação é um “direito de todos” e acima d e tudo, um
ato de amor que contribui no despertar da consciência crítica e que desafia os
protagonistas a assumirem seu destino, individual e coletivo. O gestor
enquanto mediador de conflitos é aquele que avalia as pessoas, levando e m
consideração o conhecimento, capacidade e o desejo de cada um, sendo
referencial e dando exemplo, através de sua postura, comprometimento e ética,
estimulando, demonstrando e verbalizando o sucesso de sua equipe e
delegando responsabilidades de acordo com as habilidades e competências de
cada pessoa. Com escuta das partes, o fortalecimento das pessoas envolvidas
como parte da solução dos problemas, muda totalmente a forma de análise e
de solução e aponta o caminho para a construção do respeito nas relações d e
trabalho baseadas nos conceitos do direito da cidadania para todos. Essa
mediação pode acontecer por meio do diálogo constante, da investigação dos
problemas, da busca de solução com participação dos segmentos da
comunidade escolar e da criação de mecanismos mútuos de motivação no
cotidiano escolar.
3 - CONSIDERAÇÕES FINAIS:
A instituição educacional deve ser um local prazeroso, de mocrático e
agradável, principalmente humano, que o foco seja o ensino de qualidade e na
direção de gestores competentes, compromissados com a aprendizagem dos
educandos, tendo consideração e respeito às ideias da comunidade. Desta
forma, devemos opinar continuamente a prática pedagógica simultaneamente
com a proposta elaborada pois temos uma escola que está e m constante
elaboração e em mudança. E que cada um cumpra com seu papel, no geral
buscando o sucesso em educação.
14
Logo torna-se essencial quanto aceitável a construção de um projeto
para a educação que leve em conta as necessidades, características e cultura
do local. Dessa maneira, poderemos construir uma gestão democrática, em
que os responsáveis envolvidos possam manifestar suas necessidades,
compartilhar seus saberes e mostrar comprometimento e participação na
construção de opções que permitam as mudanças necessárias buscando
respostas para uma qualidade educacional por meio da parceria com os que
fazem a educação acontecer no cotidiano da escola.
No trabalho, tivemos a oportunidade de estudar que o gestor escolar,
executa várias tarefas no ambiente da organização da gestão da escola,
necessitando que ele tenha aptidão múltiplas para desenvolver seu papel, além
d o dever do cargo que lhe requer e necessita ter a postura de um líder para
que na prática aconteça como planejado. Sua comunicação deve ser aberta à
conversa e através dele desenvolver uma relação mútua de confiança.
Concluímos, que a escola aparece como, um espaço complexo onde se
entrelaçam dinâmicas diversas, se articulam fixações, mudanças,
tradição/inovação, Repetição/criação, história/futuro, produção/construção de
histórias pessoais, de práticas, experiências, vivências, saberes, individuais e
coletivos de sempre povoados de outros; espaço de relação de poder, espaço
de implicação e compromisso ético. Vale dizer que em todos os momentos
históricos a escola foi vista como “...” e parece ingênuo e conveniente referir-se
à escola como a possibilidade de se relacionar com algo, por exemplo, a escola
como. Uma segunda casa, como família, como empresa, como organização,
etc. Para além do desenvolvimento de modelos de gestão, são também
afectados pelas mudanças no ambiente social e económico, primeiro no sector
empresarial, depois no sector privado, e depois na administração pública,
incluindo o domínio da educação, que é o nosso tema.
A educação integra-se e cruza-se com o cimento sobre o qual os
indivíduos constroem a sua personalidade e estatuto social sem a questão da
exclusão. Não importa o quão difícil seja. “A educação deve ser sempre um
pilar e, antes de enxergar um caminho tranquilo, deve dar saltos onde antes
parecia limitado a um único passo”, Vygotsky, (1995, p. 150).
15
REFERÊNCIAS
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escola de 1º grau. São Paulo:FDE,1991. (Série Ideias, 11)
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DUSSEL, I .,Y CARUSO, M (1999), la in vención del aula. Una genealogía de
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NOGUEIRA, Neide . A relação entre escola e comunidade na perspectiva dos
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ano 3 , n.1 0,p.1 3-17, agosto/Out,1999.
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2003
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