Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PEDIATRIA MORFOGENESE E SISTEMA CARDIORESPIRATORIO EM SD, CARDIOPATIAS CONGÊNITAS 1 1 Sumário Introdução ................................................................................................ 3 Bibliografia ............................................................................................. 28 2 2 NOSSA HISTÓRIA A nossa história inicia-se com a ideia visionária e da realização do sonho de um grupo de empresários na busca de atender à crescente demanda de cursos de Graduação e Pós-Graduação. E assim foi criado o Instituto, como uma entidade capaz de oferecer serviços educacionais em nível superior. O Instituto tem como objetivo formar cidadão nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em diversos setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e assim, colaborar na sua formação continuada. Também promover a divulgação de conhecimentos científicos, técnicos e culturais, que constituem patrimônio da humanidade, transmitindo e propagando os saberes através do ensino, utilizando-se de publicações e/ou outras normas de comunicação. Tem como missão oferecer qualidade de ensino, conhecimento e cultura, de forma confiável e eficiente, para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. E dessa forma, conquistar o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cursos de qualidade. 3 3 Introdução A síndrome de Down (SD) é a anomalia cromossômica mais frequente nos seres humanos (BALKAN , 2010; THILLAINATHAN, 2015) e a causa mais prevalente de deficiência intelectual (MOURATO et al., 2014). Tem causa genética em todos os casos e compreende aproximadamente 18% do total de pessoas com deficiência intelectual do ensino especializado, que têm potencial de se desenvolver pela ampla neuroplasticidade que pode ser estimulada desde os primeiros meses de vida pela família, profissionais de saúde e educação (SILVA; KLEINHANS, 2006; ACADEMY OF PEDIATRICS, 2011). Muitas pesquisas destacam a importância do acompanhamento multiprofissional de pessoas com SD para diminuir a prevalência de complicações (ROIZEN; PATTERSON, 2003; MOELLER, 2006; MOELLER, 2006; PIKORA, 2014). Para isso foram criados protocolos de atendimento clínico em vários países e a última atualização feita pela Academia Americana de Pediatria em 4 4 2011. Em 2012 foi lançado o primeiro guia pelo Ministério da Saúde no Brasil: Diretrizes de Atenção à Pessoa com Síndrome de Down (BRASIL, 2012). No Brasil o diagnóstico pré-natal é restrito aos grandes centros e nas Diretrizes de Atenção à Pessoa com Síndrome de Down é considerado apenas o diagnóstico pós-natal, com base nas características físicas e posterior realização do cariótipo, que é imprescindível para o aconselhamento genético da família para futuras gestações (BRASIL, 2012). O diagnóstico clínico baseia-se no reconhecimento das características físicas típicas da síndrome, muitas já descritas por Down em 1866, tais como: pregas palpebrais oblíquas para cima, epicanto, ponte nasal plana, protrusão lingual, perfil facial achatado, implantação baixa das orelhas, prega palmar única transversal, hipotonia, clinodactilia do quinto dedo da mão, braquidactilia, afastamento entre primeiro e segundo pododáctilos, diástase de músculos retos abdominais e hérnia umbilical. Não são necessárias todas as características em um mesmo paciente para que o diagnóstico seja feito, assim como uma só característica não define a síndrome, quanto mais características, mais provável é o diagnóstico (BRASIL, 2012). O diagnóstico pré-natal pode ser feito por meio da pesquisa do DNA fetal no sangue materno, na qual se procura a possível presença da anomalia cromossômica, não necessitando realizar amniocentese (SKOTKO, 2007). A deficiência intelectual está presente em 100% dos pacientes com SD de leve a moderada (FELDMAN, 2012) entre outras alterações, como: anomalias de audição (em cerca de 75% dos casos), ortodônticas (80%), da visão (60%), cardíacas (40 a 50%), endocrinológicas (15 a 70% com tireoidopatia em 4 a 18%), do aparelho locomotor (15%), do aparelho digestivo (12%), neurológicas (8%), hematológicas (anemia 3%, leucemia 1%, síndrome mieloproliferativa 5 5 10%, deficiência de ferro 10%), doença celíaca (5%), instabilidade atlantoaxial (1-2%), convulsões (1 a 13%), autismo (1%), apneia obstrutiva do sono (50 a 75%), tumor de células germinativas de testículo, dentre muitas outras que, se não detectadas e não tratadas, irão interferir no desenvolvimento e mortalidade da criança. (ROIZEN; PATTERSON, 2003; BITSKO, 2009; SCHIEVE 2009; AMERICAN ACADEMY OF PEDIATRICS, 2011). Diversas alterações do sistema imunológico conferem a essas pessoas maior suscetibilidade a infecções e doenças autoimunes (KUSTERS, 2009). Os bebês com SD podem apresentar algumas ou muitas das características da síndrome, mas é importante ressaltar que, como todas as crianças, também se parecerão com seus pais, uma vez que herdam os genes destes e, assim, apresentarão características diferentes entre si, como: cor dos cabelos e olhos, estrutura corporal, padrões de desenvolvimento, habilidades, dentre outras (MOELLER, 2006). A constatação da trissomia 21 não tem valor no prognóstico, nem determina o aspecto físico mais ou menos pronunciado, nem uma maior ou menor capacidade intelectual e nem mesmo a evolução. Há consenso da comunidade científica de que não existem graus da SD e que as diferenças de desenvolvimento são características individuais decorrentes da herança genética, estimulação, educação, meio ambiente e problemas clínicos, dentre outros (SILVA; KLEINHANS, 2006). 6 6 PEDIATRIA MORFOGENESE Todas as crianças necessitam realizar visitas periódicas ao médico pediatra a fim de que seu desenvolvimento e estado geral de saúde possam ser monitorados. Pelas mesmas razões e com mais motivos, a criança com síndrome de Down (SD) não deve ser privada deste tipo de atendimento. A suspeita clínica da SD pode ser feita por um médico experiente logo após o nascimento, pelos sinais característicos na criança. A consulta com o médico geneticista confirma a suspeita clínica, esclarece e orienta os pais sobre a síndrome, porém faz-se necessária a realização do cariótipo. Esse exame pode ser feito a qualquer momento durante o primeiro ano de vida, pois sua importância está especialmente ligada ao aconselhamento do casal quanto ao risco de recorrência. Praticamente nada vem a acrescentar para a criança, além de confirmar o diagnóstico, exceto em raríssimos casos (0,2%) de mosaicismo de baixíssima frequência celular (menos do que 10% das células apresentando trissomia do cromossomo 21). Os defeitos cardíacos congênitos constituem, dentre as malformações, as mais frequentes na SD. Logo ao nascer, é imprescindível que se realize o ecodopplercardiograma, independentemente de haver ou não 7 7 suspeita de cardiopatia pelo exame clínico, pois, em 50% dos casos que apresentam cardiopatias congênitas, o exame clínico nada detecta.Os problemas cardíacos têm sido identificados na vida adulta, podendo ocorrer mesmo em pessoas que foram operadas em idades precoces, na forma de um regurgitamento aórtico e insuficiência mitral, sequela mais frequente nesses pacientes e que pode trazer perda na qualidade de vida. O raio-X do tórax deve apresentar 12 pares de arcos costais e há uma possibilidade, que ocorre entre 50 a 60% dos casos, de redução do 12º arco ou ausência deste, o que deverá ser considerado na avaliação da dinâmica ventilatória e obviamente na evolução dos processos respiratórios que frequentemente acometem esses indivíduos. Morfogénese ou morfogênese é uma palavra com origens na língua grega, que significa "desenvolvimento da forma". Diferentes moléculas têm uma importante participação no processo de morfogénese. As “morfogêneses” são moléculas que induzem a diferenciação ou proliferação celular. Outras moléculas importantes são os fatores de transcrição, proteínas que determinam o destino das células pelas suas interações com o DNA. Para a biologia, morfogênese é um processo de modelagem dos organismos, ou seja, do seu desenvolvimento a partir do zigoto, através da formação dos tecidos, órgãos e sistemas. Figura 1 Zigoto sendo formado no ventre materno. https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_grega https://pt.wikipedia.org/wiki/Forma https://pt.wikipedia.org/wiki/Biologia https://pt.wikipedia.org/wiki/Organismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Desenvolvimento https://pt.wikipedia.org/wiki/Zigoto https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecido https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%93rg%C3%A3o_(anatomia) 8 8 A morfologia do cérebro na SD é característica e inclui redução do peso por diminuição do volume dos lobos frontais e temporais. Os cérebros dos adultos com SD são cerca de 20% menores do que cérebros com desenvolvimento típico, mesmo quando a medida é corrigida para a redução do tamanho do corpo (LOTT, 2012). Esta redução no tamanho do cérebro aparece em fetos de 4-5 meses e progride durante os últimos 3 meses de gestação (GUIHARD-COSTA 2006) Por meio de ressonância magnética evidencia-se diminuição nos volumes do hipocampo e lobos temporais de aproximadamente 17% em crianças com SD entre 10 e 20 anos (MAC, 1988). Pode ocorrer braquicefalia, com cerebelo pequeno, giros simplificados e giro temporal superior estreito (COYLE; OSTER-GRANITE; GEARHART, 1986). Há notável preservação das estruturas da substância cinzenta subcortical em face ao volume do cérebro diminuído, o que sugere que pode haver dissociação temporal no desenvolvimento entre as áreas cortical e subcortical, que é um sinal de perturbação da homeostase na síndrome e, possivelmente, em outros exemplos de aneuploidia (PRITCHARD; KOLA, 1999). Indivíduos com SD apresentam redução de 20 a 50% dos neurônios do nascimento aos 60 meses de idade, sugerindo que uma desaceleração na neurogênese começa após a 22ª semana de gestação (SCHMIDT-SIDOR, 1990). 9 9 A diferenciação neurogenética das células também é prejudicada a partir de 17 semanas de gestação, com número reduzido de células em divisão no giro denteado e na matéria branca periventricular. Um efeito deletério do cromossomo 21 extra sobre o ciclo celular mitótico pode explicar a diminuição da geração de neurônios e sua subsequente atrofia na síndrome e a análise das proteínas expressas de células, em diferentes fases do ciclo celular, mostra um prolongamento da fase G2, o último passo na interfase antes da divisão mitótica (CONTESTABILE 2007). Em fetos com SD há menor número de astrócitos com aumento da incidência de morte celular por apoptose, sugerindo que tanto a neurogênese e morte de neurônios são responsáveis por algumas das alterações microscópicas neste órgão (GUIDI , 2008). Crianças com SD realmente apresentam maior ramificação dendrítica e comprimento dendrítico total até os seis meses de idade, mas com diminuição na arborização dendrítica durante a infância e a vida adulta (BRESSON-HADNI 1990; BECKER, 1991). Neurônios menores com conexões dendríticas mais curtas locais, ao invés de interhemisféricas, resultam em conectividade neuronal morfogenética anormal com processamento limitado de informações e o cerebelo pequeno também está implicado na cognição destes indivíduos (LOTT; DIERSSEN, 2010). Anormalidades neuropsicológicas na SD como atenção prejudicada, controle executivo, aprendizagem de línguas, memória de trabalho e as respostas emocionais podem refletir disfunção no circuito límbicocórtico- cerebelar (STRICK; DUM; FIEZ, 2009). 10 10 Dificuldades na linguagem são observadas com melhora no desempenho lexical, compreensão das relações interpessoais e processamento motor visual com a idade (FIDLER; MOST; GUIBERSON, 2005). A socialização e competência em habilidades da vida diária melhoram em torno dos 30 anos de idade na SD (DRESSLER, 2010). Crianças com SD apresentam boa memória visual imediata e rápida recuperação fonológica com pobres habilidades verbais e memória de trabalho, diferente das outras síndromes como a de Williams e do X-frágil (CONNERS, 2011). Das doenças genéticas identificadas até hoje, a SD está entre as mais pesquisadas com acompanhamentos longitudinais e transversais caracterizando um fenótipo comportamental nas áreas de desenvolvimento social, cognitivo, linguístico, motor e psicológico (FIDLER; PHILOFSKY; HEPBURN, 2007). As crianças com SD apresentam graus variados de deficiência intelectual com desenvolvimento cognitivo relativamente semelhante ao de crianças típicas nos dois primeiros anos e déficits no desenvolvimento do pensamento na idade pré-escolar, que podem estar relacionados ao atraso de mielinização do cérebro durante esse período (DAUNHAUER; FIDLER, 2011). A aprendizagem na SD, entre o nascimento e 11 anos de idade, é caracterizada pela dificuldade na manutenção das competências existentes com uso persistente de estratégias contraproducentes para resolução de problemas novos (DAUNHAUER; FIDLER; WILL, 2014). Figura 2 Feto em desenvolvimento no ventre materno. 11 11 Na idade escolar e adolescência, o processamento visuo-espacial tende a melhorar superando o processamento verbal, com particular dificuldade focada na memória de trabalho e memória de curto prazo verbal (FIDLER; HEPBURN; ROGERS, 2006). A memória de longo prazo para informação explícita, como o uso de palavras para representação visual, é significativamente mais comprometida para as crianças com SD em relação a seus pares de outras formas de deficiência intelectual (DAUNHAUER; FIDLER, 2011). No entanto, como não há descrição de um limite do desenvolvimento cognitivo na SD, a aprendizagem deve ser estimulada continuamente para esses indivíduos em todas as fases da vida (CHAPMAN, 2006). O atraso de linguagem é característico na SD com aceleração na aprendizagem entre as idades de dois a quatro anos (CHAPMAN; HESKETH, 2001). As perdas auditivas têm impacto negativo, porém a autonomia e comportamento assertivo associam-se positivamente ao desenvolvimento da linguagem, observando se maiores ganhos na linguagem receptiva do que em habilidades de linguagem expressiva (FIDLER, 2005b). O indivíduo com SD tem sido descrito como "encantador", "carinhoso", "alegre", "feliz" e "sociável", principalmente porque os bebês com a síndrome demonstraram significativamente mais comportamentosde 12 12 aproximação, em comparação a crianças com desenvolvimento típico (DAUNHAUER; FIDLER; WILL, 2014). Habilidades de comunicação e reprodução não-verbais iniciais são preditivos das iniciações de jogo das crianças pré-escolares com SD com seus pares (FIDLER; HEPBURN; ROGERS, 2006). Em situações de desafios cognitivos, as crianças pré-escolares e escolares com a síndrome recrutam suas forças sociais em envolver o examinador para evitar tarefas mais desafiadoras (DAUNHAUER; FIDLER; WILL, 2014). A maioria destas crianças, em idade escolar, mostraram evidências de relações entre pares de uma verdadeira amizade e um bom funcionamento social pelo aumento da frequência de sorriso, partilha permanência na tarefa, paciência, participação em atividades de grupo e aceitação de redirecionamento comparado a crianças com outros tipos de deficiência intelectual (FIDLER, 2005a) Finalmente, crianças e adolescentes com SD apresentaram maior competência social global (ou seja, número e grau de participação nos grupos, número e proximidade com os amigos, qualidade das atividades individuais, como também em grupo) em relação aos seus pares com síndrome de Williams e síndromes de Prader-Willi (GRAHAM, 2005; FIDLER; PHILOFSKY; HEPBURN, 2007). O funcionamento motor de crianças com SD segue a mesma sequência do desenvolvimento típico e o baixo tônus muscular característico traz impacto 13 13 negativo em uma série de tarefas motoras finas e grossas como o equilíbrio, postura, força, flexibilidade e o planejamento motor em habilidades específicas, incluindo velocidade de execução, agilidade e controle visual-motor (FIDLER; NADEL, 2007). SISTEMA CARDIORESPIRATORIO EM SD A síndrome de Down (SD) foi originalmente descrita por John Langdon Down em 1866. Quase 100 anos se passaram entre a descrição e a descoberta em 1959 de que esse distúrbio é causado pela presença de um cromossomo 21 extra. Tal condição genética é caracterizada pela presença de um cromossomo a mais nas células de quem é portador e acarreta um variável grau de retardo no desenvolvimento motor, físico e mental. Esta anormalidade cromossômica pode aumentar o risco de certas complicações. Existe prevalência cada vez maior sobre a obstrução das vias respiratórias superiores e doenças das vias respiratórias inferiores, sendo que problemas respiratórios é a principal causa de mortalidade e admissão hospitalar. Muitas crianças apresentam anormalidades que afetam a função pulmonar, tais como: doença cardíaca congênita, hipertensão pulmonar, hipoplasia pulmonar, obstrução das vias aéreas superiores e imunodeficiência. Como consequência, a doença respiratória com ou sem doença cardíaca congênita é a principal causa de morte nas crianças. 14 14 As crianças com SD devem ser sistematicamente submetidas a avaliação cardiológica completa com exame ecocardiográfico, devido à alta incidência de cardiopatia, pois a síndrome pode estar associada a cardiopatia congênita em até 50% dos casos, sendo que as mais comuns são os defeitos septais e tetralogia de Fallot. São vários os fatores que contribuem para problemas nas vias respiratórias inferiores, sendo os principais: a hipotonia, obesidade, disfunção imune, doença cardíaca, grande compressão nas vias respiratórias, volume reduzido das vias respiratórias inferiores, traqueobroncomalácia, hipoplasia pulmonar, cistos subpleurais, refluxo gastroesofágico, glossoptosi com aumento da secreção, congestão nasal, amígdalas e adenóides. Devido aos problemas médicos vistos nestas crianças, principalmente os do trato respiratório e infecções pulmonares mostram que suas taxas de sobrevida são significativamente diminuídas. Figura 3 Bebê com SD praticando natação. 15 15 Os defeitos cardíacos congênitos e a deficiência imunológica são as causas mais importantes de sobrevida diminuída. A doença respiratória é a principal causa de morte, acompanhada ou não de doença cardíaca congênita. Os problemas podem ser devido a infecção pulmonar direta ou secundária ou até hipertrofia das tonsilas e adenóides, as quais podem exacerbar a tendência em direção a obstrução das vias aéreas superiores. São muitos os fatores que contribuem para o excesso de problemas das vias respiratórias, sendo que raramente existe apenas um único fator responsável e geralmente a causa da doença está associada a vários fatores. Estudos sugerem que 88% das crianças serão hospitalizadas em algum momento antes dos 16 anos e aproximadamente 16% desses serão internado mais do que 4 vezes. Em um estudo realizado no hospital escola na Austrália com crianças com SD em um período de 6 anos e meio, resultou que mais da metade das causas de admissões são problemas respiratórios e do total dessas admissões, 10% são admitidos diretamente na UTI pediátrica. Em uma série de 35 pacientes admitidos no St. Christopher‘s Hospital for Children, na Philadelphia, com diagnóstico de pneumonia, 27 apresentavam doença cardíaca, fato que sugere que o portador da síndrome e doença cardíaca congênita desenvolve sintomas no trato respiratório e portanto deve ser acompanhada com extrema atenção. A hospitalização e terapia com oxigênio suplementar, assim com agentes antimicrobianos devem ser considerados no estágio inicial da doença. Temos assistido a importantes mudanças no que se refere ao diagnóstico e procedimentos terapêuticos utilizados nas cardiopatias congênitas que se associam frequentemente à SD. Além de haver uma prevalência maior 16 16 de cardiopatias congênitas na SD, há também a predominância de defeitos mais severos quando comparados com os existentes na população geral. Segundo Schidlow e Smith, estas crianças têm maiores chances de desenvolver hipertensão pulmonar, de forma idiopática e secundária à doença cardíaca. Alguns pesquisadores acreditam que a prevalência de hipertensão pulmonar aumentada está relacionada à hipoplasia pulmonar observada, embora alguns estudos indiquem que a hipoplasia pulmonar esteja acompanhada da redução na área das ramificações capilares, fato que poderia explicar a hipertensão pulmonar. Estudos sugerem que crianças com SD têm desenvolvimento precoce de hipertensão pulmonar, mesmo na ausência de doenças cardíacas congênitas, mas se associada a cardiopatia, vários estudos da vasculatura pulmonar nestes pacientes demonstraram evidências de doença vascular hipertensiva pulmonar, ou seja, essas crianças sempre desenvolvem hipertensão pulmonar de grau elevado; portanto deve submetê-las a cirurgia cardíaca corretiva em idade precoce à fim de se prevenir o desenvolvimento da doença vascular hipertensiva pulmonar irreversível. Também se acredita que a apnéia do sono possa acelerar o desenvolvimento da hipertensão pulmonar em pacientes com SD. Entre possíveis fatores precipitantes da alta frequência de hipertensão pulmonar, estaria o desenvolvimento anormal do parênquima pulmonar com um número menor de alvéolos e hipoplásica pulmonar. Há inúmeras discussões, por outro lado, com relação aos efeitos da hipertensão pulmonar sobre o leito vascular dos pulmões e se certas alterações desenvolvem-se mais rapidamente nestas crianças do que em indivíduos não Down com doenças cardíacas similares. 17 17 Conhecemos a importância do timo no que se refere à maturação dos linfócitos-T, de modo que alteraçõesnesta glândula poderiam ter alguma relação com os defeitos imunológicos celulares observados na SD; sabe-se, ainda, que o timo é frequentemente menor nos indivíduos com SD. Outra anormalidade observada em certas idades é o aparecimento de células natural killer funcionalmente defeituosa. Crianças com SD têm risco cada vez maior de anormalidades no desenvolvimento do pulmão. Segundo DOULL em um estudo feito posteriormente à morte de crianças com doenças do coração, de cada sete crianças com SD, seis tinham pulmões hipoplásicos, todos mostraram um número reduzido de unidades pulmonares terminais, um número reduzido de alvéolos, os ductos alveolares eram espaçosos e distendidos e os pulmões menores que o normal. As alterações morfológicas do pulmão na SD são tão características quanto a fisionomia do paciente. Os alvéolos e os ductos alveolares estão alargados, existindo poucos alvéolos. Existe uma camada capilar dupla na maioria das paredes alveolares. Ainda não está definido se os alvéolos já estão anormais por ocasião do nascimento ou se após o nascimento eles se tornam anormais. Segundo Schidlow e Smith a hipoplasia pulmonar é devida à falta de crescimento radial do tecido pulmonar após o nascimento. Este erro no crescimento orgânico resulta presumivelmente de falha genética básica, junto a este desenvolvimento anormal, a rede capilar alveolar é desorganizada e predispõe as crianças à hipertensão pulmonar. As crianças têm um número incomum de infecções, particularmente da árvore respiratória. 18 18 Comprometimento cardiopulmonar importante pode desenvolver-se a partir de infecção, pois estas crianças têm um risco cada vez maior de infecção, doenças autoimunes e malignidades como resultadas da disfunção imune. Possui também número de leucócitos e linfócitos reduzidos, o que afeta a imunidade celular e humoral. Talvez mais relevante à questão do aumento das doenças respiratórias seja o achado de deficiências de subclasses de imunoglobulinas, Ig 2 e Ig 4. Estas, desempenham importante papel nas defesas do hospedeiro contra agentes patogênicos respiratórios. A predisposição à pneumonia deve-se não apenas às mudanças vasculares cardíacas e pulmonares, mas também a anormalidades no sistema imunológico. A natureza dos problemas de imunidade na SD não está bem compreendida, porém anormalidades na imunidade humoral, imunidade célula-mediada, reduzida função fagocitária celular, deficiência térmica, reduzida função e número de células têm sido documentados. A terapia para problemas imunológicos observados na SD não é específica, deve-se suspeitar de infecção e iniciar antibioticoterapia logo no início de qualquer doença respiratória. A SD foi à primeira condição clínica que se acompanha por graus variáveis de deficiência mental identificada como tendo por causa primária uma anormalidade cromossômica. Figura 4: Menina com SD faz pratica terapia. 19 19 As causas básicas destas desordens e podemos identificar precocemente boa parte dos problemas fisiológicos, habitualmente presentes, o que possibilita tratarmos de forma eficiente à maioria deles. Não somente o diagnóstico precoce de várias complicações, mas é possível também em razão de um extraordinário desenvolvimento das técnicas terapêuticas, tanto clínicas quanto cirúrgicas, termos uma sobrevida maior com qualidade de vida inimaginável há poucas décadas. Os diversos fatores ocasionam desordens pulmonares, tais como a obstrução das vias aéreas superiores, doenças das vias respiratórias inferiores, cardiopatias congênitas, hipertensão pulmonar, hipoplasia pulmonar, apneia do sono, imunodeficiência, obesidade relativa e hipotonia interferem no sistema respiratório. Desta forma, há necessidade ventilatória desproporcional a doença pulmonar e consequentemente maior tempo de internação hospitalar, sendo imperiosa a atuação de equipe multidisciplinar para diminuir a alta morbidade e mortalidade existente nos portadores da síndrome de Down. CARDIOPATIAS CONGENITAS Cerca de metade das crianças nascidas com síndrome de Down apresentam algum defeito no coração ao nascer. Essas má-formações estruturais ocorrem nos três primeiros meses de gravidez, e nem sempre são detectados pelo ultrassom. Somente o ecocardiograma fetal bimensional com Doppler acoresor (ECO) pode determinar com mais exatidão a existência de um problema cardíaco. 20 20 Figura 5: 50% dos bebês com síndrome de Down nascem com problemas no coração. Na décima segunda semana de gestação, pode-se medir a translucência nucal através de um exame de ultrassom. Medidas maiores que 3 mm são características de alguns problemas congênitos e, nesses casos, normalmente é recomendado um cariótipo (exame genético) e a realização de ECO fetal. Principais cardiopatias http://www.movimentodown.org.br/2013/01/cardiopatias-congenitas-2/_mg_0718e/ http://www.movimentodown.org.br/2013/01/cardiopatias-congenitas-2/_mg_0718e/ 21 21 Os pacientes com síndrome de Down, geralmente, apresentam cardiopatias congênitas acianogênicas de hiperfluxo pulmonar (shunt equerdo- direito). Isso significa que o defeito cardíaco que começou ainda na barriga da mãe não produz cianose central (arroxeamento da pele) e promove um aumento de fluxo do sangue para o pulmão (hiperfluxo pulmonar). Os principais exemplos deste tipo de cardiopatia são: comunicação interventricular (CIV), comunicação interarterial (CIA), defeito do septo atrioventricular (DSAV) ou coxim endocárdico e persistência do canal arterial (PCA). Defeito do septo atrioventricular (DSAV) Essa é a cardiopatia mais frequente em pessoas com síndrome de Down. Está dentro do grupo de cardiopatias congênitas acianogênicas de hiperfluxo pulmonar (shunt esquerdo-direito); ou seja, não causa o arroxeamento da pele, mas leva a um aumento do fluxo sanguíneo no pulmão. Existem três formas de DSAV: total, intermediário e parcial. Em todas elas há um defeito no coxim endocárdico, que é responsável pela formação das 22 22 válvulasatrioventriculares (tricúspide e mitral) e fechamento dos septos atrial e ventricular. Figura 6: DSAV No DSAV forma total, temos a presença de uma CIA, CIV, e válvula atrioventricular única com ruptura (cleft) da válvula mitral. Essa associação de defeitos faz com que haja um grande volume de sangue indo para o pulmão e, consequentemente, provoque cansaço e dificuldade para respirar. Com isso, a criança tem dificuldade para ganhar peso e precisa de uma dieta rica em calorias, balanceada e com pouca ingestão de líquidos. 23 23 A única forma de corrigir a DSAV é por meio de cirurgia. A operação deve ser realizada, de preferência, entre os 6 e 12 meses de idade, não devendo ser adiada por causa do risco de doença vascular oclusiva pulmonar. Principais sintomas Nas cardiopatias congênitas acianogênicas de hiperfluxo pulmonar os principais sintomas são: cansaço durante e depois das mamadas, cansaço para atividades físicas, respiração rápida e difícil, pneumonias de repetição e dificuldade de ganho de peso. Isso ocorre porque mais sangue vai para o pulmão e com isso há uma sobrecarga de volume e congestão pulmonar. Lógico que a intensidade desses sintomas irá depender do tipo, tamanho,localização do defeito e idade do paciente. Defeitos pequenos ou localizados no septo atrial (por exemplo, CIA) ocorrem com pouco ou nenhum sintoma. Entretanto, defeitos maiores levam precocemente à congestão pulmonar. A idade também altera a manifestação da doença. No recém nascido, como o pulmão ainda está se expandindo, sua pressão é mais alta, limitando o shunt(desvio do sangue) esquerdo-direito; por volta do terceiro mês de vida diminui a resistência pulmonar e o fluxo se torna mais intenso, levando ao aparecimento dos sintomas. Nas cardiopatias congênitas cianogênicas de hiperfluxo pulmonar (Tetralogia de Fallot) o principal sintoma são as crises de cianose (arroxeamento da pele). Essas crises são desencadeadas principalmente pelo esforço físico, nos casos de anemia, nos processos febris e nos casos de desidratação. 24 24 São caracterizadas pela coloração arroxeada de todo o corpo da criança e agitação psico-motora. Ingestão de líquidos Nos casos com shunt esquerdo-direito (CIA, CIV, PCA, DSAV) devem-se evitar líquidos. Isso porque há maior fluxo de sangue para o pulmão e, se forem ingeridos mais líquidos, mais volume irá para o pulmão e maior será a dificuldade de respirar e o cansaço. Assim, deve-se restringir o consumo de líquidos com poucas ou nenhuma caloria – como chá e água, por exemplo – oferecendo leite no volume orientado pelo médico e cardiologista. Nos casos de cardiopatias congênitas cianogênicas de hipofluxo pulmonar (Tetralogia de Fallot – T4F) NÃO se deve restringir o consumo de líquidos. É importantíssimo que a criança portadora de T4F esteja sempre bem hidratada e tenha sempre oferta de líquidos. Isso porque a cardiopatia dificulta o fluxo de sangue para o pulmão e é preciso aumentá-lo. Alimentação Alimentação rica e balanceada é a ideal para pacientes com síndrome de Down e cardiopatia. Nos casos com dificuldade de ganho de peso é preciso consumir mais calorias. Aconselha-se acompanhamento com nutricionista para os casos mais complicados. 25 25 Cirurgia Nem todas as cardiopatias congênitas precisam de operação. Defeitos simples que não apresentam sintomas muitas vezes corrigem-se por conta própria e não precisam de intervenção cirúrgica. Entre eles estão as comunicações interatriais de localização na fossa oval e as convenções interventriculares mínimas. O defeito do septo atrioventricular sempre precisa de cirurgia. O ideal é esperar até que a criança tenha entre seis e 12 meses, quando seu peso já está acima de seis quilos e o risco cirúrgico é menor. Mas, nos casos em que é difícil controlar a insuficiência cardíaca, pode ser necessário operar antes disso. A Tetralogia de Fallot também só pode ser corrigida por meio de cirurgia. Aguarda-se a idade de 6 a 12 meses para realizá-la, sendo feita a correção total do defeito. Nos casos em que há muita crise de cianose com risco de morte, a cirurgia pode ser feita antes disso. Neste caso, a operação é paliativa e chama-se Blalock-Taussig modificado – coloca-se um tubo ligando a artéria aorta à pulmonar, possibilitando maior fluxo sanguíneo para o pulmão. Quando a criança estiver mais velha, é feita a cirurgia para a correção total. Prática de exercícios A prática de exercícios deve ser orientada pelo médico. Cada defeito vai permitir um tipo de atividade. 26 26 Depois de feita a cirurgia com esternorrafia (corte no meio do peito), o ideal é limitar as atividades físicas por três meses. Essa limitação inclui a possibilidade de fazer exercícios leves, como uma caminhada no plano por 20 minutos, por exemplo. Ficam proibidos esportes de impacto como futebol, basquete, judô, capoeira, etc e esportes com risco de queda, como ciclismo, skate, patinete, etc. A cardiopatia congênita é a manifestação de uma alteração na estrutura cardiovascular normal ou da incapacidade de essa estrutura atingir desenvolvimento completo durante o período fetal, produzindo graus variáveis de disfunção circulatória. Sua etiologia é multifatorial e pode decorrer da interação entre predisposição genética e fatores ambientais intra-uterinos ou entre fatores pós-natais e anormalidades hemodinâmicas. As cardiopatias congênitas ocorrem em aproximadamente oito de cada mil nascidos vivos e sua incidência é baixa no Brasil e na América Latina (cerca de 1%) (VIEIRA, 2007). Apesar disso, as cardiopatias congênitas revestem-se de relevante importância, pois, dentre as inúmeras possibilidades de defeitos, encontram-se anomalias com alterações anatomo funcionais, acarretando desde discretas modificações hemodinâmicas até situações mais complexas (WHEAT, 2002; VIEIRA, 2007). As cardiopatias congênitas podem ser definidas como anomalias do coração ou dos grandes vasos que possuam significância funcional (real ou potencial) (GUITTI, 2000). Estão entre as anormalidades congênitas mais 27 27 frequentes e resultam, principalmente, do desenvolvimento incompleto do coração nas seis primeiras semanas de gestação. (FERREIRA, 2004; LOFFREDO, 2000). De um modo geral, as cardiopatias congênitas podem ser divididas em dois grupos: Cianóticas, que são aquelas cujos defeitos estruturais levam à dessaturação do sangue arterial; e Acianóticas, as que não provocam dessaturação, e correspondem a cerca de 70% das cardiopatias congênitas. As manifestações clínicas mais comuns destes defeitos incluem sopros cardíacos, sinais e sintomas de insuficiência cardíaca, anormalidades de pulso periférico, entre outras (FERREIRA, 2004). 28 28 Bibliografia ARROYO, Miguel Gonzalez. Juventude, produção cultural e Educação de Jovens e Adultos. In: Leôncio (org.) Diálogos na educação de jovens e adultos. Belo Horizonte: Autêntica, 2007. BEISEGEL, Celso Rui. Estado e educação popular: um estudo sobre a educação de adultos. São Paulo: Pioneira, 1974. BRASIL. Decreto nº 5.840, de 13 de julho de 2006. Institui, no âmbito federal, o Programa Nacional de Integração Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos – PROEJA, e dá outras providências. Brasília, DF, 2006. ________. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos. Parecer 11/2000. Brasília, 2000. CORDEIRO, Denise. Juventude nas sombras: escola, trabalho e moradia em territórios de precariedades. Rio de Janeiro: Lamparina, FAPERJ, 2009. CURY, Carlos Roberto Jamil. A Educação Básica no Brasil. Educação e Sociedade. Set. 2002, Campinas. Disponível em: www.scielo.br 29 29 DELUIZ, Neisi. O Modelo das Competências Profissionais no Mundo do Trabalho e na Educação: Implicações para o Currículo. Boletim técnico do SENAC. Rio de Janeiro. DI PIERRO, Maria Clara. Notas sobre a redefinição da identidade e das políticas públicas de educação de jovens e adultos no Brasil. Educação e Sociedade, Campinas, out. 2005. FÁVERO, Osmar; RIVERO, José (orgs.). Educação de jovens e adultos na América Latina: direito e desafio de todos. São Paulo: Moderna/UNESCO, 2009. FRIGOTTO, Gaudêncio. A relação da educação profissional e tecnológica com a universalização da educação básica. Educação e sociedade. Especial. Campinas, out., 2007. FRIGOTTO, Gaudêncio; CIAVATTA, Maria; RAMOS Marise. A política de educação profissionalno governo Lula: um percurso histórico controvertido. Educação e sociedade. Especial. Campinas, out., 2005b FRIGOTTO, Gaudêncio; CIAVATTA, Maria; RAMOS Marise. Ensino médio integrado: Concepções e contradições. São Paulo: Cortez, 2005a. 30 30 FURTER, Pierre. Educação e reflexão. Petrópolis: Vozes, 1981. ARELARO; KRUPPA. Jornal do Comércio: Rio de Janeiro, out. 1991. KUENZER, Acacia Z. "As mudanças no mundo do trabalho e a educação: Novos desafios para a gestão". In: FERREIRA, Naura S.C. Gestão democrática da educação: Atuais tendências, novos desafios .São Paulo: Cortez, 1998, HADDAD, Sérgio & DI PIERRO, Maria Clara. Escolarização de jovens e adultos. Revista Brasileira de Educação. São Paulo, mai./jun./jul./ago. De 2000. HADDAD, Sérgio. Relatório preliminar de pesquisa: a situação da educação de jovens e adultos no Brasil. São Paulo: Mimeo, 2006 INSTITUTO Brasileiro de Geografia e Estatística. Síntese de Indicadores Sociais 2006. Brasil. Disponível em: .. PAIVA, Vanilda P. Educação popular e educação de adultos. 5.ed. São Paulo: Loyola, 1987. RAMOS, Marise Nogueira. A Pedagogia das Competências: autonomia ou adaptação? São Paulo, Ed. Cortez, 2001. RUMMERT, Sonia Maria. A educação de jovens e adultos trabalhadores brasileiros no século XXI. O “novo” que reitera antiga destituição de direitos. Sísifo, Revista de Ciências da Educação, 2007. 31 31 Disponível em: Acesso em: 8 dez. 2007. SILVA, Nilce da. “Ser adulto”: alguns elementos para a discussão deste conceito e para a 36ª Reunião Nacional da ANPEd. In: Millenium – Revista do ISPV. Educação, Ciência e Tecnologia, jun/2004. SOUSA, Filomena Carvalho. O que é “ser adulto”: as práticas e representações sociais sobre o que é “ser adulto” na sociedade portuguesa. In: Revista Eletrônica Acolhendo a Alfabetização nos Países de Língua Portuguesa. São Paulo: USP, marago/2007. VENTURA, Jaqueline P. Educação de Jovens e Adultos Trabalhadores no Brasil: revendo alguns marcos históricos. Disponível Acesso em 17 de agosto, 2007. Disponível em: https://www.pravaler.com.br/eja-2020-guia-completo-pra- voce-se-dar-bem/ Fonte: Guia do bebê com síndrome de Down – Dr Zan Mustacchi Bravo-Valenzuela NJM, Passarelli MMLB, Coater MV, Nascimento LFC. Recovery weight and height in children with Down Syndrome and congenital heart disease. Rev. Bras. Cir. Cardiovasc. 2011; 26:61-68. BERMUDEZ, B.E.B.V.; CAVALHEIRO, N.S.; BERMUDEZ, M.B.; DE OLIVEIRA, N. de S.; MINETTO, M.F.J. Inclusão escolar e síndrome de Down. https://www.pravaler.com.br/eja-2020-guia-completo-pra-voce-se-dar-bem/ https://www.pravaler.com.br/eja-2020-guia-completo-pra-voce-se-dar-bem/ 32 32 Anais do VI Congresso Brasileiro sobre Síndrome de Down, Olinda/Recife, PE, 2012. BERMUDEZ, B.E.B.V.; CAVALHEIRO, N.S.; BERMUDEZ, M.B.; CARNEIRO, V.L.; SPERANDIO, A.C.; DE OLIVEIRA, N. de S.; NISIHARA, R. M. Rinite alérgica e asma na síndrome de Down.. Anais do VI Congresso Brasileiro sobre Síndrome de Down, Olinda/Recife, PE, 2012. BERMUDEZ, B.E.B.V.; CAVALHEIRO, N.S. CARNEIRO, VL; SPERANDIO, AC. Síndrome de Down: placa palatina de memória e desenvolvimento bucal. Anais do VI Congresso Brasileiro sobre Síndrome de Down, Olinda/Recife, PE, 2012. FARIA, P. F.; NICOLAU, J. A.; MELEK, M. Z.; DE OLIVEIRA, N. de S.; BERMUDEZ, B. E.; NISIHARA, R. M. Association between congenital heart defects and severe infections in children with Down syndrome. Revista Portuguesa de Cardiologia, 2014. NOVADZKI, I.M.; CAVALHEIRO, N.S.; BERMUDEZ, B.E.B.V. Fatores Prevalentes Nos Primeiros Mil Dias De Vida Para O Excesso De Peso De Pessoas Com Síndrome De Down. Anais do VII Congresso Brasileiro sobre Síndrome de Down, Curitiba PR, 2015. 33 33 34 34
Compartilhar