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cartilha de biossegurança na estética

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CARTILHA DE 
BIOSSEGURANÇA
DRA. THAYNARY LOBO
CARTILHA DE 
BIOSSEGURANÇA
A Biossegurança é um campo do conhecimento que abrange
um conjunto de medidas e ações destinadas a minimizar e
controlar os riscos inerentes a uma determinada atividade ou
local, e que visam a manutenção da saúde humana, dos
animais e do meio ambiente.
Mais especificamente, para os profissionais de saúde, o foco
da biossegurança está nas instalações laboratoriais, no
controle dos agentes biológicos a que as pessoas estão
expostas e, ainda, na melhor qualificação dos agentes e
trabalhadores, pois estarão mais expostos aos agentes
químicos medicamento. físico.
Normas e regulamentos de biossegurança geralmente
implicam em novos procedimentos e equipamentos. Além de
protegê-los de doenças e epidemias, garantem a saúde das
pessoas e dos trabalhadores.
SUMÁRIO
1
2
3
4
5
6
7
Por que se preocupar com as 
normas de biossegurança?
Legislação e Biossegurança
Riscos aos profissionais e 
seus clientes/pacientes
Normas de Biossegurança
Agradecimentos
Quem é Thaynary Lobo?
Referências Bibliográficas
4
1
POR QUE SE 
PREOCUPAR COM 
AS NORMAS DE 
BIOSSEGURANÇA?
5
Uma grande dúvida existente para os profissionais da
estética é sobre as normas de biossegurança.
Questionamentos sobre a importância e o acesso claro a todas
as normas pode ser, na grande maioria dos casos, um
empecilho muito grande para que profissionais possam se
prevenir da forma correta.
Além dos riscos que devem ser evitados, temos a
possibilidade de responsabilização criminal por não obedecer
às normas de biossegurança, conforme o artigo 268 do código
penal brasileiro. Como se não bastasse a pena imposta de
detenção de 1 mês a 1 ano, além de multa, essa punição pode
ser aumentada em um terço para profissionais da saúde.
Ou seja, fica claro que a biossegurança deve existir
dentro da estética como forma de manter o pleno
funcionamento das clínicas de estética, bem como manter o
bem estar de todos que utilizam o ambiente.
6
2
LEGISLAÇÃO E A 
BIOSSEGURANÇA
7
Em nosso país, existem regulamentações sobre
questões de biossegurança na lei que enfatizam a importância
de proteger vidas e promover mais segurança em qualquer
atividade baseada em capacidades e normas orientadoras,
como dispõe a lei de biossegurança nº 11.105/15.
Essa lei traz os riscos associados à tecnologia de
processamento de organismos geneticamente modificados,
bem como a segurança em diversos ambientes de trabalho,
como hospitais, indústrias, laboratórios, hemocentros, clinicas
de estética, centros de pesquisa e universidades.
Existe uma fiscalização da vigilância sanitária
responsável em analisar os ambientes de modo que precisem
seguir essas normas, e as multas podem ser aplicadas de forma
severa e quando menos se espera.
8
3
RISCO AOS 
PROFISSIONAIS E 
SEUS 
CLIENTES/PACIENTES
9
RISCOS AOS PROFISSIONAIS
Uma das vantagens de seguir às normas de
biossegurança é que isso reduz os riscos inerentes à saúde dos
trabalhadores. Atitude simples que é imprescindível, levando
em consideração os tipos de materiais e de reagentes que eles
utilizam em seus ofícios. Existem danos que podem ser
causados pela ausência de uso das normas de biossegurança
para os trabalhadores. Vejamos alguns destes riscos:
• Riscos ergonômicos: qualquer fator que interfira nas
características Psicofisiológicas tais como: postura inadequada
que pode levar a problemas de coluna, ritmo excessivo de
trabalho, movimentos repetitivos;
• Exposição a substâncias potencialmente tóxicas, como:
tinturas e substância químicas;
• Extremos de temperatura, tornando o ambiente de trabalho
inadequado.
• “Stress”, entre outros.
10
RISCOS AOS CLIENTES
Além dos riscos aos profissionais da estética, os
pacientes também estão expostos a riscos quando as normas de
biossegurança não são seguidas.
Podendo ser desde a contração de doença infecciosa
até intercorrências de grade porte.
Agora que vimos o suficiente para entender a
importância das normas de biossegurança na estética, vejamos
abaixo normas que com certeza deverão ser seguidas no seu dia
a dia.
11
4
NORMAS DE 
BIOSSEGURANÇA
12
ESTRUTURA FISICA DAS CLÍNICAS DE ESTÉTICA
- Os estabelecimentos de estética ou embelezamento não podem 
utilizar suas dependências para outros fins, nem servir 
passagem para outro local;
- Todas as instalações, como de água, esgoto, energia elétrica, 
proteção e combate de incêndio e outras existentes, necessitam 
estar de acordo com as exigências dos códigos de obras e 
posturas locais;
- Esses locais devem ter entrada de fácil acesso, com 
identificação externa visível, bem como, acessibilidade à 
portadores de necessidades especiais, de acordo com a 
legislação vigente;
- A sala de espera ou recepção deve ser ventilada, iluminada e 
com coletor para lixo com saco plástico. 
- Instalações sanitárias devem ter piso e paredes de material liso, 
resistente, antiderrapante e de fácil higienização. Esses locais 
também devem ter pia lavatório com suporte para toalha de 
papel e dispensador de sabão líquido, coletor para lixo com 
saco plástico dotado de tampa e acionamento por pedal;
- As dependências ou salas utilizadas para atender os clientes 
devem ter pia lavatório para a higienização das mãos, com 
dispensador de sabão líquido e suporte para papel toalha. O 
recipiente para lixo deve ter tampa, saco plástico e com 
acionamento por pedal. Os armários e bancadas devem ter 
acabamento liso impermeável, resiste, lavável de fácil 
higienização;
13
- A sala para processamento de artigos deve apresentar pia com
bancada para limpeza dos materiais e balcão para o preparo,
desinfecção ou esterilização de materiais. Caso o
estabelecimento não tenha um ambiente para essa atividade, a
mesma pode ser realizada dentro da sala de procedimentos,
desde que estabelecida barreira técnica;
- Um local especifico para armazenamento dos materiais
esterilizados e não esterilizados deve ser disponibilizado. O
mesmo deve ter armário exclusivo, fechado, limpo e livre de
umidade;
- A privacidade do cliente deve ser mantida, devendo haver
sala/box individual;
- Os equipamentos, mobiliários e estrutura física deve ser
mantida higienizada e com condições ergonômicas aceitáveis;
- Balcão, armário ou recinto para armazenar os materiais de
limpeza;
- Ralos com sistema de fechamento;
- Água potável encanada;
- Ligação de esgoto na rede pública;
- Manter periodicamente os filtros de ar condicionados limpos;
- Produtos que devem ser refrigerados devem ser armazenados
em refrigeradores exclusivos, com termômetro de registro
diário de temperatura;
- É proibido armazenar alimentos nesses refrigeradores;
- Estar em dia com equipamentos de proteção contra incêndio.
monitorando o prazo de validade de acordo com a legislação
específica.
14
DOCUMENTOS EXIGIDOS PELA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
- Alvará de Localização e Funcionamento;
- Alvará de Autorização Sanitária;
- Manual de boas práticas;
- Registro de manutenção preventiva e corretiva dos
equipamentos;
- Registro de monitoramento da esterilização;
- Comprovante de recolhimento dos
resíduos perfurocortantes.
Além dos documentos exigidos e as normas impostas sobre a
estrutura do local, cabe ao responsável pela clínica identificar a
necessidade de um RESPONSÁVEL TÉCNICO de acordo com os
procedimentos que serão realizados na clínica.
15
NORMAS SOBRE PRODUTOS
• Utilizar produtos que contenham no rótulo: nome do
produto; marca; nº de lote; prazo de validade; conteúdo;
país de origem; fabricante / importador; composição,
finalidade de uso e nº de registro no órgão competente do
ministério da saúde;
• Utilizar produtos manipulados em farmácias somente
quando devidamente prescrito por médico;
• Possuir manual de instrução dos aparelhos, notificação de
isenção de registro no órgão competente do ministério da
saúde e registro de manutenção preventiva e corretiva do
aparelho, conforme orientação do fabricante.
16
EQUIPAMENTOS DEPROTEÇÃO INDIVIDUAL
A NR nº 6 do Ministério do Trabalho define os Equipamentos
de Proteção Individual (E.P.I.) como sendo “todo dispositivo de
uso individual destinado a proteger a saúde e a integridade
física do trabalhador no local de trabalho”.
São eles:
- PROTEÇÃO PARA A CABEÇA
Óculos - Devem ser usados para a proteção dos olhos, durante
a manipulação de produtos químicos. Exemplo: ao manipular
tinturas e químicas para alisamentos.
Máscaras - Devem ser usadas contra gases (carvão ativado)
durante a manipulação de produtos químicos, para evitar a
inalação dos mesmos.
17
- PROTEÇÃO PARA OS MEMBROS SUPERIORES
Luvas - as luvas são de uso obrigatório nos procedimentos
potencialmente invasivos, em que exista risco de contato com
o sangue, no caso das atividades desempenhadas por
manicuros, pedicuros, dentre outros, devendo ser desprezadas
após o uso em cada cliente. Devem ser usadas, também, no
contato com produtos químicos de ação corrosiva, cáustica,
alergênica, tóxica e térmica.
No caso da preparação de cera quente para depilação (quando
manipulada em panela), devem ser usadas luvas resistentes ao
calor (couro) até a altura dos cotovelos, devido ao risco de
queimaduras, por respingamento.
- PROTEÇÃO DO TRONCO
Aventais - devem ser usados aventais impermeáveis,
resistentes aos produtos químicos e ao calor, capas e ou outras
vestimentas para situações em que haja risco de lesões
provocadas por agentes químicos.
- Proteção para membros inferiores
Sapatos - usar sapatos fechados, evitando o uso de chinelos.
18
É importante ressaltar que em ambiente coletivo onde há
convivência de pessoas com origem e costumes diversificados, é
necessário adotar procedimentos de higienização diferentes dos
comumente utilizados em ambientes domésticos.
São princípios que norteiam qualquer procedimento de higienização
eficaz:
•Limpar no sentido da área mais limpa para a mais suja;
•Da área menos contaminada para a mais contaminada;
•De cima para baixo (ação da gravidade);
•Remover as sujidades sempre no mesmo sentido e direção.
NORMAS DE HIGIENE AMBIENTAL
19
Os procedimentos de higienização devem ser realizados nas
seguintes áreas e superfícies fixas:
PISO
Periodicidade: Diariamente e sempre que necessário
Procedimentos:
- Varrer, retirando todos os resíduos existentes;
- Espalhar água e sabão em toda a superfície com auxílio de
um pano;
- Enxaguar o pano em água limpa e retirar o sabão;
- Diluir a solução desinfetante conforme orientação do
fabricante, e aplicar em toda superfície com auxílio de um
pano limpo;
- Deixar secar.
Uma vez por semana e sempre que necessário deve-se:
- Varrer, retirando todos os resíduos existentes;
- Esfregar com água e sabão toda a superfície;
- Enxaguar com água limpa;
- Secar com rodo e pano limpo;
- Diluir a solução desinfetante conforme orientação do
fabricante, e aplicar em toda superfície com auxílio de um
pano limpo;
- Deixar secar.
20
VASO SANITÁRIO
Periodicidade: Diariamente e sempre que apresentar-se sujo.
Procedimento:
- Acionar a descarga;
- Iniciar a lavagem externa do vaso sanitário com água e sabão;
- Proceder à lavagem interna, com auxílio de uma escova de
cabo longo, esfregando todos os cantos visíveis;
- Acionar a descarga para enxaguar;
- Colocar solução desinfetante dentro do vaso sanitário.
MOBILIÁRIO
Periodicidade: Diariamente, sempre que houver respingo de
algum produto.
Procedimento:
- Limpar com água e sabão, com auxílio de um pano limpo;
- Enxaguar o pano em água limpa e retirar o sabão;
- Aplicar solução desinfetante com auxílio de um pano limpo;
- Deixar secar.
21
PORTAS E PAREDES
Periodicidade: uma vez por semana e sempre que necessário
Procedimento:
- Limpar com água e sabão, com auxílio de um pano limpo;
- Enxaguar o pano em água limpa e retirar o sabão;
- Aplicar solução desinfetante com auxílio de um pano limpo;
- Deixar secar
OBS: A diluição do desinfetante deve seguir orientação do
fabricante.
22
ROUPAS
Periodicidade: diariamente
Procedimento:
- Armazenar as roupas sujas em sacos (plásticos ou de tecido;
- Colocar de molho em sabão em pó;
- Esfregar manualmente ou na máquina de lavar;
- Enxaguar com água limpa;
- Proceder à passagem das roupas;
- Armazenar em armário fechado específico.
“As toalhas e lençóis devem ser de uso individual ou descartável e
devem ser trocadas a cada cliente”.
23
FILTROS DE AR-CONDICIONADO
Os estabelecimentos que utilizarem o ar condicionado para
climatização dos ambientes, obrigatoriamente, seguirão a
Portaria 3523/GM de 28/8/98 do Ministério da Saúde, que
dispõe sobre a higienização dos filtros dos aparelhos de ar-
condicionado.
Cuidados básicos:
• retirar os filtros;
• lavá-los com solução de detergente neutro;
• enxaguá-los em água corrente;
• colocá-los em imersão em solução de hipoclorito de sódio a
1% por 30’;
• enxaguá-los e deixar escorrer;
• recolocá-los no aparelho de ar-condicionado.
24
NORMAS DE HIGIENE PESSOAL
O asseio corporal é condição imprescindível para a manutenção
do perfeito estado de saúde. Os profissionais devem
apresentar-se com:
• Roupas limpas;
• Unhas aparadas;
• Cabelos limpos e presos se forem longos;
• Os objetos de uso pessoal dos profissionais devem ser
guardados em locais separados daqueles utilizados para roupas
e equipamentos de trabalho.
25
LAVAGEM DAS MÃOS
O objetivo da lavagem é liberar a sujeira das
mãos, remover bactérias, transitórias e residuais, bem
como células escamosas, cabelos, suor, pele oleosa, e deve
ser feito antes e depois de atender cada cliente.
Os profissionais devem adotar este procedimento
como um hábito e seguir as recomendações e etapas de
desenvolvimento da seguinte técnica:
Lavagem básica das mãos
• Ficar em posição confortável, sem tocar a pia e abrir a
torneira, de preferência, com a mão não dominante, isto é,
com a esquerda, se for destro, e com a direita, se for
canhoto;
• Manter se possível, a água em temperatura agradável, já
que a água quente ou muito fria resseca a pele. Usar de
preferência sabão líquido;
• Ensaboar as mãos e friccioná-las em todas as suas faces,
espaços interdigitais, articulações, unhas e extremidades
dos dedos;
• Enxaguar as mãos, retirando totalmente a espuma e
resíduos de sabão;
• Enxugá-las com papel-toalha descartável;
• Fechar a torneira utilizando papel-toalha descartável
(evitar encostar na torneira ou na pia).
26
PROCEDIMENTOS DE LIMPEZA E ESTERILIZAÇÃO DOS ARTIGOS
LIMPEZA
Consiste na lavagem, enxágue e secagem do material, com
objetivo de remover totalmente os detritos e sujidade dos
artigos.
Os critérios de escolha dos produtos químicos para higienização
nos estabelecimentos estéticos devem ser feitos levando em
consideração:
• Superfície, equipamento e ambiente.
• Tempo de ação.
• Variedade dos germes sobre os quais atua.
• Custo.
A limpeza dos artigos pode ser feita por processo manual,
utilizando-se as mãos ou mecânico, sendo este o é mais
utilizado em serviços de saúde, devido à complexidade e o alto
custo das lavadoras mecânicas.
27
LIMPEZA MANUAL DOS ARTIGOS
• Materiais indicados para limpeza Manual: Todos os materiais
Material necessário:
- Detergente;
- Solução desincrostante (opcional);
- E.P. I (luvas de borracha e avental);
- Escova;
- Recipiente com solução detergente (bacia, balde).
28
Procedimentos de lavagem manual
Passo a passo
1. Imergir o material em solução de água com substância
detergente e ou desincrostante (para promover a remoção
dos detritos orgânicos).
• Utilizar E.P. I.
• Deixar o tempo determinado pelo fabricante da solução.
2. Proceder à lavagem do material através de fricção.
• Utilizar escova macia com cerdas de nylon, escovando no
sentido das serrilhas.
3. Após a lavagem do material deve-se efetuar um cuidadoso
enxágue, para remover completamente os resíduos de
detergente.
• Utilizar água filtrada para o enxágue.
4. Enxugar os artigos.
• Utilizar pano seco e limpo
29
LIMPEZAMECÂNICA
O conjunto de equipamentos e produtos utilizados no processo
de limpeza mecânica funcionam de forma semelhante
Máquinas de lavar loiça industriais com detergentes e sprays de
água adequados. do O instrumento deve estar ligado.
Os limpadores ultrassônicos proporcionam uma limpeza
profunda. Núcleo gasoso Ele produz pequenas bolhas, que se
expandem até se tornarem instáveis ​​e explodirem. Esta
implosão A área de vácuo que ele cria irá "puxar" a sujeira e
removê-la do material. Quando combinado com detergente e
calor, o ultrassom pode remover A sujeira com maior aderência
está em lugares onde você não pode escovar os dentes
manualmente. Máquina de lavar mecânica máquina de lavar
ultrassônica
30
TRATAMENTO DOS ARTIGOS - utensílios e instrumentais
Artigos Críticos
O Ministério da Saúde classifica como artigos críticos os
instrumentos de natureza perfuro cortante que sejam reutilizáveis
e podem ocasionar a penetração através da pele e mucosas e,
portanto, necessitam de tratamento específico (esterilização) após
o uso, para se tornarem livres de quaisquer microrganismos
capazes de transmitir doenças.
Os alicates, espátulas e outros instrumentos de metal esterilizados
devem ser guardados, em local limpo e seco e constar na
embalagem a data da esterilização.
O ideal é que esses materiais sejam de uso individualizado, ou
seja, que cada cliente tivesse seu próprio material.
Artigos Não Críticos
Os artigos não críticos de uso permanente, como: tigelas de vidro,
plástico ou de aço inox usadas para colocar desde agua até
qualquer produto ou equipamento necessário, devem ser lavados
com água e sabão a cada atendimento e fazer uso de protetores
plásticos, descartáveis, para cada cliente; caso, não utilize o
protetor plástico descartável, estes utensílios devem ser
desinfetados.
31
EQUIPAMENTOS
Os estabelecimentos de que trata este Manual devem
dispor de todos os equipamentos necessários à realização das
atividades a que se propõem, mantendo-os higienizados e em
condições adequadas de funcionamento e ergonomia. Os
equipamentos e instrumentais devem ser disponibilizados em
quantidade suficiente para atender a demanda do estabelecimento
respeitando os prazos para limpeza, desinfecção ou esterilização
dos mesmos. Todos os equipamentos devem possuir registro no
órgão competente do Ministério da Saúde, sendo observadas suas
restrições de uso. Dispor de programa de manutenção preventiva e
corretiva dos equipamentos, mantendo os registros atualizados. Os
equipamentos destinados à esterilização de materiais devem
possuir registro no órgão competente do Ministério da Saúde.
A higienização dos equipamentos de ventilação artificial
deve atender as orientações do fabricante, em se tratando de
equipamento individual ou seguir normas técnicas específicas, em
se tratando de central de ar condicionado. O estabelecimento deve
possuir refrigerador exclusivo para guarda de produtos que
necessitam ser mantidos sob refrigeração, munido de termômetro,
com registro diário de temperatura. É vetado armazenar tais
produtos em refrigerador de guarda de alimentos. Os
estabelecimentos de que trata este Manual devem possuir
equipamentos de proteção contra incêndio, dentro do prazo de
validade, conforme o preconizado em legislação específica. Os
produtos utilizados para embelezamento pertencem à categoria
dos cosméticos e são regulamentados pela ANVISA/MS - Agência
Nacional de Vigilância Sanitária/Ministério da Saúde.
32
RESIDUOS (lixo)
É responsabilidade de todos os profissionais que trabalham nos
estabelecimentos de estética gerenciar os resíduos gerados.
A primeira etapa do gerenciamento de resíduos internos refere-se
à operação de segregação ou separação dos resíduos, no
momento e no local de sua geração, acondicionando-os
imediatamente de acordo com a seguinte classificação:
• Resíduo comum
- Acondicionar em saco plástico de qualquer cor, exceto branca;
- O preenchimento dos sacos deve alcançar, no máximo, 2/3 de
sua capacidade.
• Resíduo infectante
- Os materiais perfurantes e cortantes devem ser acondicionados
em recipientes apropriados de parede rígida, devidamente,
identificados como resíduo infectante;
- Para os não perfurantes e cortantes, utilizar sacos plásticos de
cor branca leitosa. - Embalar os recipientes, após tratamento para
descontaminação, em sacos adequados para descarte
identificados como material perfurocortantes e descartar como
lixo comum, caso não sejam incinerados.
- A agulha não deve ser retirada da seringa após o uso.
- No caso de seringa de vidro, levá-la juntamente com a agulha
para efetuar o processo de descontaminação.
- Não quebrar, entortar ou recapear as agulhas
33
RESÍDUOS QUÍMICOS
Os resíduos químicos apresentam riscos potenciais de
acidentes inerentes às suas propriedades específicas. Devem
ser consideradas todas as etapas de seu descarte com a
finalidade, de minimizar, não só acidentes decorrentes dos
efeitos agressivos imediatos (corrosivos e toxicológicos),
como os riscos cujos efeitos venham a se manifestar a mais
longo prazo, tais como os teratogênicos, carcinogênicos e
mutagênicos. São compostos por resíduos orgânicos ou
inorgânicos tóxicos, corrosivos, inflamáveis, explosivos,
teratogênicos, etc.
Para a realização dos procedimentos adequados de descarte,
é importante a observância do grau de toxicidade e do
procedimento de não mistura de resíduos de diferentes
naturezas e composições. Com isto, é evitado o risco de
combinação química e combustão, além de danos ao
ambiente de trabalho e ao meio ambiente. Para tanto, é
necessário que a coleta desses tipos de resíduos seja
periódica. Os resíduos químicos devem ser tratados antes de
descartados. Os que não puderem ser recuperados, devem
ser armazenados em recipientes próprios para posterior
descarte. No armazenamento de resíduos químicos devem
ser considerados a compatibilidade dos produtos envolvidos,
a natureza do mesmo e o volume
34
PROCEDIMENTOS GERAIS DE DESCARTE 
Cada uma das categorias de resíduos orgânicos ou 
inorgânicos relacionados deve ser separada, acondicionada, 
de acordo com procedimentos e formas específicas e 
adequadas a cada categoria.
Na fonte produtora do rejeito e em sua embalagem 
deverão existir os símbolos internacionais estabelecidos pela 
Organização Internacional de Normalização (ISO) e pelo 
Comitê de Especialistas em Transporte de Produtos Perigosos, 
ambos da Organização das Nações Unidas, adequados a cada 
caso. Além do símbolo identificador da substância, na 
embalagem contendo esses resíduos deve ser afixada uma 
etiqueta autoadesiva, preenchida em grafite contendo as 
seguintes informações: Laboratório de origem, conteúdo 
qualitativo, classificação quanto à natureza e advertências. 
Os rejeitos orgânicos ou inorgânicos sem 
possibilidade de descarte imediato devem ser armazenados 
em condições adequadas específicas. Os resíduos orgânicos 
ou inorgânicos deverão ser desativados com o intuito de 
transformar pequenas quantidades de produtos químicos 
reativos em produtos derivados inócuos, permitindo sua 
eliminação sem riscos. 
Este trabalho deve ser executado com cuidado, por 
pessoas especializadas. Os resíduos que serão armazenados 
para posterior recolhimento e descarte/incineração, devem 
ser recolhidos separadamente em recipientes coletores 
impermeáveis a líquidos, resistentes, com tampas rosqueadas 
para evitar derramamentos e fechados para evitar evaporação 
de gases
35
PROCEDIMENTO GERAL DE DESCARTE PARA RESÍDUOS 
INORGÂNICOS TÓXICOS E SUAS SOLUÇÕES AQUOSAS
Sais inorgânicos de metais tóxicos e suas soluções
aquosas devem ser previamente diluídos a níveis de
concentração que permitam o descarte direto na pia em água
corrente.
Concentrações máximas permitidas ao descarte direto na pia
para cada metal:
Cádmio - no máximo 1 mg/L
Chumbo- no máximo 10 mg/L
Zinco- no máximo 5 mg/L
Cobre- no máximo 5 mg/L
Cromo- no máximo 10 mg/L
Prata- no máximo 1 mg/L
36
5
AGRADECIMENTOS
37
Uma vezme perguntaram qual o sentido da minha profissão na 
minha vida. 
Eu não soube responder.
Tempos depois, uma profissional da estética me fez a seguinte 
pergunta: “Thay, por que você não advoga para a estética?”
Eu nunca tinha pensado nisso até esse dia. 
Seria uma oportunidade de finalmente encontrar o sentido da 
minha profissão na minha vida? 
Será que os profissionais da estética me receberiam bem?
Se passaram quase 2 anos desde esse dia e digo que encontrei 
o sentido da vida através de vocês!
Muito obrigada por aceitarem ser meus amigos na estética e 
por toparem ir comigo rumo a uma estética melhor!
Só tenho motivos para agradecer. 
“As pessoas vão esquecer o que 
você disse, as pessoas vão 
esquecer o que você fez, mas as 
pessoas nunca esquecerão como 
você as fez sentir.”
Maya Angelou
38
6
QUEM É THAYNARY 
LOBO?
39
Bem, sou uma jovem advogada que mora em Goiânia-GO
desde a infância.
Filha de pai mecânico e mãe manicure, me vi em uma família
que merecia a melhor filha que eu poderia ser e hoje tenho o
sorriso dos meus pais em cada conquista, ainda que pequena,
me dando as forças que preciso para continuar com minha
missão.
Sou graduada em direito pela UniGoiás e Advogada há 3 anos
e nos últimos dois anos me dedico aos profissionais da
estética para ser a amiga que precisam em busca de uma
estética melhor.
Atuo nas áreas de Direito Civil, Registro de Patentes, Direito
Médico e da saúde, além de prestar consultoria e assessoria
para profissionais da estética que desejam ter segurança
jurídica dentro de suas dentro de suas clínicas e locais de
atendimento.
40
7
REFERÊNCIAS 
BIBLIOGRÁFICAS
41
- https://valelaser.com.br/vigilancia-sanitaria-e-suas-regras-
na-estetica/
- http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/manuais/biosse
guranca/manual_biosseguranca.pdf
- Lei de biossegurança (Lei n° 11.105/2005)
- Lei da vigilância sanitária (nº 9.782, de 26 de janeiro de 
1999)
- https://saude.es.gov.br/Media/sesa/LACEN/Manuais/MA
NUAL%20DE%20BIOSSEGURAN%C3%87A%20LACENES%20
REV%2002.pdf

Outros materiais