Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
BIOQUÍMICA Introdução à Bioquímica Profa: Drª. Nayara Braga Saraiva Email: nayara.saraiva@funifagoc.br SEJAM BEM VINDO Por que estudar Bioquímica Apresentação da disciplina CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. Apresentação da Disciplina 2. Introdução a Bioquímica. 3. Água e pH. 4. Biomoléculas: Estrutura e Função. 5. Estrutura, função e metabolismo de carboidrato. 6.Estrutura, função e metabolismo de aminoácidos e proteínas. 5. Enzimas. 6.Estrutura, função e metabolismo de lipídeos. 7.Integração do metabolismo na nutrição. Objetivo: Fornecer os conceitos das principais biomoléculas, associando o conhecimento da estrutura molecular à função biológica. Proporcionar ao estudante uma visão global dos princípios da Bioquímica metabólica, ajudando a capacitá-lo na compreensão dos mecanismos moleculares que regem a função celular normal, bem como algumas alterações patológicas. Avaliações Prova Escrita Individual com questões objetiva e discursivas. Serão 6 provas ao longo do semestre. AV – 8 pontos Exclusão de 1 AV ATESTADO MÉDICO: DEVERÁ SER PROTOCOLADO NA SECRETARIA ATÉ 72HORAS DA DATA INICIAL; SÓ SERÃO ACEITOS ATESTADOS COM PERÍODO SUPERIOR A 5 DIAS DE AFASTAMENTO. Trabalhos – 20 pontos e Projeto Integrador – 20 pontos Avaliações Caso alguém falte não há como repor essa nota, uma vez que o trabalho é em sala de aula ou Via SIGA. Será agendado estudo dirigido, discussões de artigos ao longo do semestre no modelo assíncrono e síncrono. ATENÇÃO: SENDO QUE 20 pts são exclusivos para AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL INTEGRADA Orientações Bioquímica requer muito atenção e não será tolerado conversas em salas e ações que As aulas serão enviadas em PDF aos alunos. Área Estudo Dirigido Será utilizado a plataforma SIGA. https://siga.fagoc.br/ prejudique o bom andamento da aula. O volume de informação é muito grande, por isso não deixe acumular. https://siga.fagoc.br/ Por que você come Você é o que você come... 1- Nós comemos para fornecer a energia que o nosso corpo precisa para que possa funcionar. 2- Comemos para nutrir as células do nosso organismo para que elas possam executar as suas funções, prevenir doenças e promover saúde. INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO Composição dos seres vivos Moléculas busca de estabilidade segundo a teoria do octeto https://www.infoescola.com/quimica/teoria-do-octeto/ Ligações químicas Água Água e sua importância biológica A água é essencial para a vida, pois, apesar dos seres humanos conseguirem sobreviver por algumas semanas sem comida, é impossível sobreviver sem água por mais que poucos dias. Estrutura molecular da água H2O- molécula POLAR -Extremidade ou pólo com carga positiva. Extremidade ou pólo com carga negativa. LIGAÇÕES DE HIDROGENIO O pólo positivo da molécula de água (o Hidrogênio) atrai o pólo negativo de outra molécula, que pode ser água ou não. Ligação de Hidrogênio Ligações de hidrogênio comuns nos sistemas biológicos LIGACÃO DE HIDROGENIO Arranjo tetraédrico Arranjo dos elétrons em torno do oxigênio. Cada molécula de água e capas de fazer ligação de Hidrogênio com quatro outras moléculas. Arranjo tetraédrico A estrutura da água líquida- menor número de ligações de hidrogênio. A medida que se aumenta temperatura, há enfraquecimento das ligações de hidrogênio. Há 20°C, 70% das moléculas de água ainda estão organizadas em aglomerados = Estado Líquido. A estrutura da água gasosa – as moléculas de água não fazem mais ligações de hidrogênio. Temperatura superiores a 100°C, há rompimento de todas as ligações de hidrogênio. Tem-se moléculas simples de água Estado Líquido. ÁGUA E O METABOLISMO Além de a água ser o solvente no qual ocorrem as reações metabólicas corporais, a água participa diretamente de várias reações químicas como reagente ou produto, como as sínteses nas quais ocorrem desidratação intermolecular, hidrólise, respiração aeróbica e fotossíntese. Apesar de solubilizar uma grande parte dos solutos..... Existem moléculas que interagem de forma diferente com a água pois não são solubilizados pela mesma. Solutos não polares ou grupos funcionais não polares em macromoléculas biológicas não fazem ligação de hidrogênio com a água = interações hidrofóbicas. ÁGUA E O METABOLISMO Potencial de Hidrogênio (pH) Indicadores de pH - phagametro ácido fraco ou uma base fraca que entra em equilíbrio com a sua base ou ácido conjugado, respectivamente, que apresenta coloração diferente. Tampões Biológicos Fator-chave na capacidade do corpo em manter o pH normal. Solução tampão é aquela capaz de resistir às variações de pH. Não são muitos os ácidos fracos que satisfazem este requisito. Os principais tampões são: Fosfato, as proteínas e o bicarbonato. A saliva tem efeito tampão? pH salivar = 6,8-7,2 Cárie – a saliva reage com esse ácido produzido pelas bactérias da placa bacteriana. Exemplo Efeito Tampão O esmalte do dente se dissolve em PH de 5,5 aproximadamente, e o PH de alguns alimentos estão abaixo: Item PH Aproximado (acidez) Suco de limão 2,00 a 2,60 Vinagre 3,20 Uvas 2,90 a 4,50 Maçã 3,30 a 3,90 Laranja 3,30 a 4,05 Damasco 3,30 a 4,80 Vinho tinto 3,40 Molho de salada 3,60 Tomate 4,30 a 4,90 Leite 6,70 Obs: PH neutro 7,00 Erosão Ácida Se o ataque ácido acontece com muita freqüência, a saliva que neutraliza a acidez e ajuda na remineralização do esmalte, não consegue recuperar este esmalte. Sintomas do problema: Sensibilidade: A medida que a dentina se torna exposta, ocasionalmente pode-se sentir uma pontada ao consumir bebidas geladas, quentes ou doces. Descoloração: Os dentes podem ter aparência amarelada devido exposição da dentina. (diretamente ou por camada fina do esmalte). Dentes arredondados: Aparência arredondada e áspera na superfície e borda dos dentes. Translucência: Pode haver aumento da translucência (transparência) nos dentes anteriores. Lesões em forma de taças: nas superfícies de mastigação dos dentes. INTRODUÇÃO Fonte:http://www.scielo.br/pdf/%0D/ea/v21n59/a21v2159.p BioMoléculas -Experiência de Miller (1953) http://www.scielo.br/pdf/ /ea/v21n59/a21v2159.p INTRODUÇÃO Estrutura e função das Biomoléculas Lipídios Carboidratos Proteínas Por que os organismos vivos apresentam tanta diversidade de forma? Ácidos Nucléicos Unidades básicas reunidas e organizadas Características dos seres vivos Fonte:http://www2.ibb.unesp.br/Museu_Esc ola Estrutura e função das Biomoléculas Lipídios Carboidratos Proteínas Por que os organismos vivos apresentam tanta diversidade de forma? Ácidos Nucléicos Unidades básicas reunidas e organizadas Características dos seres vivos http://www2.ibb.unesp.br/Museu_Esc Lógica Molecular da vida Todos os seres vivos desse planeta são constituídos basicamente das biomoléculas. Unidades básicas reunidas e organizadas = características dos seres vivos Fonte: Nelson et al. (2014) Lógica Molecular da vida BIBLIOGRAFIA NELSON, D. L; COX, M. M. Princípios de bioquímica de Lehninger. Porto Alegre: ARTMED, 2011. 1273p. [Exemplares disponíveis: 23] MARZZOCO, A; TORRES, B. B. Bioquímica básica. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 386 p. [Exemplares disponíveis: 28] HARVEY, R. A.; FERRIER, D. R. Bioquímica ilustrada. 5.ed. Porto Algre/RS: Artmed, 2012. 520 p. [Exemplares disponíveis: 10] Boa Noite...Obrigada... Relembrando Nomenclatura Ligações Químicas Os átomos se ligam porque, quando ligados, estão em um estado mais estável do que quando separados CARBOIDRATOS Profa: Nayara Braga Introdução ►Outras denominações: - Hidratos de carbono. - Glicídios, glucídios ou glícides. - Açúcares. Carboidratos 46 CARBOIDRATOS Biomoléculas mais abundantes no planeta; Fotossíntese: a cada ano são convertidos mais de 100 milhões de toneladas métricas de CO2 e H2O em celulose e produtos vegetais A oxidação de carboidratos consiste na principal fonte de energia em células não-fotossintética; Amido e Açúcar: principal elemento da dieta em várias populações Carboidratos Características gerais: substâncias orgânicas constituídas por átomos de C, H e O predominantemente polidroxialdeidos ou polidroxicetonas. Embora não muito frequente, N, S e P podem integrar moléculas de carboidratos. Constituídas por 3 ou mais carbonos. Formula geral = Cn(H2O)n * Com exceção desoxirribose Fonte: Nelson et al. (2014) 48 CARBOIDRATOS Definição estrutural São poliidroxialdeídos ou poliidroxicetonas, ou substâncias que geram estes compostos quando hidrolisados. Relação C:H:O de 1:2:1 = (CH2O)n; Ex.: Glicose = C6H12O6 ou (CH2O)6 Classes Monossacarídeos, oligossacarídeos ou polissacarídeos. Aldose x Cetose Carboidratos 50 Classificação De acordo com o tamanho da molécula Monossacarídeos - poliidroxialdeído ou cetona Oligossacarídeos - cadeias curtas de unidades de monossacarídeos Polissacarídeos - centenas ou milhares de unidades de monossacarídeosC A R B O I D R A T O S De acordo com a posição da carbonila Aldoses: na extremidade da cadeia (ex.: gliceraldeído); Cetoses: no interior da cadeia (ex.: diidroxicetona). De acordo com o número de átomos de carbono 3C – Trioses (aldotriose ou cetotriose) 4C – Tetrose (aldotetrose ou cetotetrose) 7C – Heptose (aldo ou cetoheptose) 5C – Pentose (aldo ou cetopentose) 6C – Hexose (aldo ou cetoexose) Carboidratos Classificação (quanto ao número de monômeros) Propriedades Organoléptica Carboidratos CUIDADO: Nem todo carboidrato é doce! Carboidratos Tabela. Classificação dos monossacarídeos N° de carbonos Nomenclatura 3 Triose 4 Tetrose 5 Pentose- ribose/dexorribose 6 Hexose- glicose/frutose/galactose 7 Heptose Açúcares Fundamentais (não necessitam de qualquer alteração para serem absorvidos). Monossacarídeos São compostos cristalinos e solúveis em água. Maioria tem sabor doce e estão ligados a produção de energia. ►O nome genérico do monossacarídeo é dado baseado no número de carbonos mais a terminação “ose”. Os mais importantes... • Glicose: é a forma de açúcar que circula no sangue e se oxida para fornecer energia. No metabolismo humano, todos os tipos de açúcar se transformam em glicose. É encontrada no milho, na uva e em outras frutas e vegetais. • Frutose: é o açúcar das frutas. • Galactose: faz parte da lactose , o açúcar do leite. Carboidratos Monossacarídeos mais simples Gliceraldeído (aldotriose) Diidroxiacetona (cetotriose) M O N O S S A C A R Í D E O S Os monossacarídeos, em geral, contêm vários carbonos quirais e, por isso, existem em uma grande variedade de formas esteroquímicas. Hexoses mais comuns D-Glicose (aldohexose) D-Frutose (cetohexose) M O N O S S A C A R Í D E O S 56 Pentoses Componentes dos ácidos nucléicos. M O N O S S A C A R Í D E O S D-Ribose (aldopentose) 2-desoxi-D-ribose (aldopentose) 57 Para compreender a química dos carboidratos é importante a compreensão dos conceitos de isômeros e de carbonos quirais. M O N O S S A C A R Í D E O S Espelho D-Gliceraldeído L-Gliceraldeído Fórmula de projeção de FischerModelo tipo bola bastão D-Gliceraldeído L-Gliceraldeído ISOMERISMO ÓPTICA E QUIRALIDADE (1c) 58 Enantiômeros ou enantioforfos; Propriedades químicas e físicas iguais; D (dextrógiro) -> desvia o plano de luz polarizada para a direita; L (Levógiro) -> desvia o plano de luz polarizada para a esquerda; D-Glicose e seus Epímero M O N O S S A C A R Í D E O S D-Manose (Epimero em C-2) D-Glicose D-Galactose (Epimero em C-4) Epímeros: quando dois açúcares se diferem somente na configuração ao redor de um único átomo de carbono. 60 Isômeros espaciais; Duas monoses diferem na posição de 1C são epímeros ou estereoisômeros; Mesma fórmula geral C6H12O6; Propriedades químicas, físicas e biológicas diferentes. Carboidratos da Família das D-Aldoses Três carbonos Quatro carbonos Cinco carbonos Seis carbonos D-Gliceraldeído D-Eritrose D-Treose D-Xilose D-Lixose D-Glicose M O N O S S A C A R Í D E O S 61 Carboidratos da Família das D-Cetoses Quatro carbonosTrês carbonos Cinco carbonos Seis carbonos D-Eritrulose D-Frutose Diidroxiacetona M O N O S S A C A R Í D E O S 62 63 Os monossacarídeos em solução aquosa estão presentes na sua forma aberta em uma proporção de apenas 0,02% O restante das moléculas está ciclizada na forma de um anel hemiacetal de 5 ou de 6 vértices. O anel de 5 vértices é chamado de anel furanosídico O anel de 6 vértices é chamado de anel piranosídico Na estrutura do anel, o carbono onde ocorre a formação do hemiacetal é denominado "Carbono Anomérico", e sua hidroxila pode assumir 2 formas: Alfa (a) é Quando ela fica para baixo do plano do anel Beta (b) é Quando ela fica para cima do plano do anel A interconversão entre estas formas é dinâmica e denomina-se Mutarrotação Exemplo: Para a molécula da glicose, em solução aquosa, temos as seguintes proporções: b - D - Glicopiranose: 62% a - D - Glicopiranose: 38% a - D - Glicofuranose: menos de 0,5% b - D - Glicofuranose: menos de 0,5% Forma aberta: menos de 0,02% Os monossacarídeos em solução aquosa Nota: Hemiacetal, grupo químico resultante da reação de uma cetona e um álcool. É característico das formas cíclicas de cetoses. Carboidratos Ainda, nesse processo de ciclização o carbono 1 recebe o nome de “Carbono anomérico”. A conformação alfa "Carbono Anomérico", e sua hidroxila pode assumir 2 formas: Solução 1.Alfa : Quando ela fica para baixo do plano do anel. 2.Beta : Quando ela fica para cima do plano do anel. Carbono anomérico Grupo carboxila Grupo hidroxila Ciclização da D-Frutose M O N O S S A C A R Í D E O S D-frutose (forma de cadeia aberta) α-D-frutofuranose β-D-frutofuranose (formas cíclica da frutose) Anômeros: formas isoméricas de monossacarídeos que diferem apenas na configuração do átomo de carbono hemiacetal ou hemicetal. Anômeros Anômeros MUTARROTAÇÃO 65 Formas piranosídicas e furanosídicas dos açúcares M O N O S S A C A R Í D E O S Pirano Furano α-D-Glicopiranose α-D-Frutofuranose β-D-Glicopiranose β-D-Frutofuranose 66 Carboidratos Monossacarídeos: Os carboidratos com mais de 5C em sua cadeia ocorrem, predominantemente, como estruturas cíclicas (anel) nas quais o grupo carboxila ou aldeído, faz ligação covalente com o oxigênio do grupo hidroxila ao longo da cadeia Piranosídico: aldohexose anel de 6 verteces. Furanosídico: aldopentose, anel de 5 verteces. Os monossacarídeos comuns possuem estruturas cíclicas M O N O S S A C A R Í D E O S mutarrotação Anômeros Em soluções aquosas D-Glicose α-D-Glicopiranose (proporção:1/3) β-D-Glicopiranose (proporção:2/3) 68 Formação de Hemicetais M O N O S S A C A R Í D E O S Um aldeído ou uma cetona podem reagir com um álcool na proporção de 1:1 formando um hemiacetal ou hemicetal: novo centro quiral. Aldeído Álcool Hemeacetal Acetal Cetona Álcool Hemecetal Cetal 69 Carboidratos Carboidratos DISSACARÍDEO COMPOSIÇÃO FONTE Maltose Glicose + Glicose Cereais Sacarose Glicose + Frutose Cana-de-açúcar Lactose Glicose + Galactose Leite Oligossacarídeos ►São formados pela união de 2 a 10 monossacarídeos EX: Matodextrina. Tabela. Classificação dos dissacarídeos (Até 2 monômeros de carboidratos) Ligação Glicosídica Ligação Glicosídica Carboidratos CARBONO ANOMÉRICO Ligação Glicosídica Necessário enzimas específicas para digerir as ligações do tipo β Carboidratos Observe apenas o tipo de ligação Beta do carbono anomérico (C1) que faz a ligação glicosídica. Formação de um dissacarídeo D I S S A C A R Í D E O S Hidrólis e Condensaç ão Ligação O-glicosídicaα-D- Glicose β-D- Glicose α-D-Glicopiranosil- (1-4)-D- Glicopiranose álcool hemeac etal Dois monossacarídeos ligados por uma ligação O- glicosídica: grupo hidroxil de um açúcar reage com o carbono anomérico de outro acúcar (formação de acetal). NOTA O carbono anomérico é aquele carbono que passa a ser quiral ou assimétrico (faz 4 ligações diferentes) depois de ocorrer a ciclização da molécula. Em células, a maioria dos oligossacarídeos constiuídos por 3 ou mais unidades não ocorre como molécula livre, mas sim ligadas a moléculas não açúcar (lipídeos ou proteínas), formando glicoconjugados. 75 Alguns dissacarídeos comuns D I S S A C A R Í D E O S Ocorre no leite Principal produto intermediário da fotossíntese Principal constituinte da hemolinfa Redutor Não redutor Não redutor Sacarose α-D-Glicopiranosil-β-D-frutofuranose Glc(α1-2 β)Fru Lactose ( forma β) β-D-galactopiranosil-(14)-β-D-glicopiranose Gal(β14)Glc Trealose α-D-Glicopiranosil- α –D-glicopiranose Glc(α1--1α)Glc 76 Outro exemplo de ligação glicosídica OBS: Observe agora que os dois monossacarídeos (Galactose e Glicose) Agora são do tipo Beta. Polissacarídeos ►São açúcares complexos, formados pela união de centenas, e até mesmo milhares, de monossacarídeos e não são solúveis em água. Carboidratos Tabela. Classificação dos possacarídeos Polissacarídeos Glicogênio e amido ingeridos na dieta são hidrolisados por -amilases e glicosidases, enzimas presentes na saliva e no intestino. P O L I S S A C A R Í D E O S Fonte de energia para microrganismos e animais (cupins, térmitas, ruminantes) que apresentam no trato digestivo microrganismos que secretam a enzima celulase a qual hidrolisa as ligações β(1→4); 79 Carboidratos Homopolissacarídeos P O L I S S A C A R Í D E O S Contêm somente uma única espécie de açúcar monomérico; Pode exercer função de armazenamento de energia: Ex.: amido e glicogênio Pode apresentar função estrutural: Ex.: celulose e quitina Heteropolissacarídeos Contêm dois ou mais espécies de açúcar monomérico; Pode exercer função de suporte extracelular: Ex.: peptídeoglicanos (bactérias) Em tecidos animais, o espaço extracelular é preenchido por alguns tipos de heteropolissacarídeos, os quais formam uma matriz que conecta células individuais; fornecendo, também, proteção, forma e suporte para células, tecidos e órgãos. 81 Carboidratos Amido Glicogênio Função dos carboidratos Estrutural: Celulose Quitina Energética: Fonte:https://www.vix.com/pt/bdm/beleza/excesso-de-acucar Componentes : Ácido nucléicos http://www.vix.com/pt/bdm/beleza/excesso-de-acucar Homopolissacarídeos Amido Amilose: Extremidad e redutora Extremidade não redutora Amilose Amilopectina Ramificaçã o Cadeia principal Amilopeptina : Ponto de ramificação Extremidade não redutora Extremidad e redutora P O L I S S A C A R Í D E O S 85 Glicogênio • Polissacarídeo de reserva nos animais; • Ocorre principalmente no fígado e músculos esqueléticos; • Formado por mais de 500 α-D-glicopiranoses; • Ligações α (1→4) nas cadeias e α (1→6) nas ramificações; • Estrutura com ramificações a cada 8 ou 12 resíduos; Grânulos de Glicogênio Grânulos de Amido P O L I S S A C A R Í D E O S 87 Armazenamento do glicogênio Carboidratos Muscular Hepático Celulose Unidades de D-Glicose unidas por ligações glicosídicas β 1-4 Polissacarídeo mais abundante na natureza; Substância fibrosa, resistente e insolúvel em água; Função estrutural nos vegetais (encontrada na parede celular); Como os amidos possui cadeia distendida (conformação em fibras); não-ramificada; com 10.000 a 15.000 unidades de glicose. No entanto, existe uma diferença importante em relação ao amido: Resíduos de D-glicose possuem configuração β(1→4) P O L I S S A C A R Í D E O S 89 Quitina C2 amino acetilado Homopolissacarídeo estrutural dos invertebrados; Também encontrado na parede celular de certos fungos; Principal componente do exoesqueleto de artrópodes (insetos, lagostas e caranguejos) Formada por unidades de N-acetilglicosamina; em ligações β (1→4); Cadeia distendida como a celulose. P O L I S S A C A R Í D E O S 91 DEXTRANA Homopolissacarídeo de bactérias e leveduras; Compostas por resíduos de D-glicose em ligações ( 1-6); com ramificações ( 1-3) e alguns 1-2 ou 1-4. P O L I S S A C A R Í D E O S As placas dentárias, formadas por bactérias que crescem na superfície dos dentes é rica em dextranas. Formada por unidades de N-acetilglicosamina; em ligações β (1→4); Dextranas também são usadas em produtos para cromatografia (Sephadex) 93 HETEROPOLISSACARÍDEOS Ácido hialurônico: formam soluções altamente viscosas e claras, as quais funcionam como lubrificantes nos fluidos sinoviais das juntas e conferem ao humor vítreo dos olhos dos vertebrados sua consistência gelatinosa. Imunoglobulina G: é a principal classe de moléculas de anticorpo e uma das proteínas mais abundantes do soro sanguíneo. A porção Fc da molécula contém carboidratos associados. Glicoproteínas: tem um ou vários oligossacarídeos ligados a covalentenmente a proteínas; são encontradas no lado externo da membrana plasmática, na matrix extracelular e no sangue. 95 HETEROPOLISSACARÍDEOS Heparina ► A FALTA de carboidratos no organismo manifesta-se por sintomas de fraqueza, tremores, mãos frias, nervosismo e tonturas, o que pode levar até ao desmaio. É o que acontece no jejum prolongado. ► A carência leva o organismo a utilizar-se das gorduras e reservas do tecido adiposo para fornecimento de energia, o que provoca emagrecimento. Carboidratos ►Os carboidratos, quando em EXCESSO no organismo, transformam-se em gordura e ficam acumulados nos adipósitos, podendo causar obesidade e arterosclerose . Carboidratos Catabolismo Para a obtenção da vida os organismos necessitam de energia, que devem ser obtidas constantemente. Fototróficos: Obtém energia a partir da luz solas Quimiotróficos: Obtém energia a partir da oxidação de compostos. Sendo a maioria dos organismos quimiorganotróficos Catabolismo dos organismos aeróbicos Alimento CO2 H+ + e- Coenzimas oxidadas Coenzimas reduzidas ADP +PiO2 H2O + ATP Coenzima participantes Oxidação-redução NAD+ + 2e- + 2H+ = NADH + H+ Reações: metabolismo de macromoléculas, produção de energia. Coenzima participantes Oxidação-redução NADP+ + 2e- + 2H+ = NADPH + H+ Reação: Proteção contra espécies reativas (O2); metabolismo dos lipídios. Reação: metabolismo energético (fosforilação oxidativa) Coenzima participantes Oxidação-redução Coenzima participantes Oxidação-redução Metabolismo de carboidrato Absorção de Carboidratos Boca – Amilase salivar Intestino Delgado – Amilase pancreática (monossacarídeos) Microvilosidades das células intestinais – Ases (enzimas) ABSORÇÃO DE CARBOIDRATOS Células epiteliais do intestino delgado Transporte Ativo: Hexoses -> Glicose (requer íon sódio) Difusão: Pentoses (gasto de ATP) video CIRCULAÇÃO Glicemia: presença de glicose no sangue Normal = 70 a 110 mg/dl Hiperglicemia: >120 mg/dl Hipoglicemia: < 70 mg/dl INSULINA = Hormônio Hipoglicemiante produzidos pelo pâncreas Excessão: cérebro, rins, eritrócitos e fígado Principal substrato oxidável. Fonte de energia universal. Única fonte de energia para hemácias e cérebro (no curto prazo). Oxidação total da glicose ∆G= -2.840 KJ/mol A Glicose tem papel central no metabolismo energético e de carboidratos Glicólise GLICÓLISE Local: Citosol Consiste na oxidação da glicose, com formação de: Energia (ATP) Piruvato, na presença de O2 (aerobiose), Lactato na ausência de O2 (Anaerobiose) OBS: Na fase de clivagem (Diidroxicetona fosfato/ glicerol fosfato – Entrega 2 ATPs para a Coenzima Q.Glicólise- Fase Preparatória Glicólise- Fase de Pagamento Balanço da glicólise Glicólise não oxida a GLICOSE completamente 4 ATPs – 2 ATPs = 2 ATPs O piruvato ainda pode ser oxidadopara obter energia. Piruvato (C3H4O2) + 2O2 3CO2 + 2H2O Carboidratos Carboidratos Piruvato é oxidado em Acetil-CoA Descarboxilação do piruvato Piruvato desidrogenase Coenzima TPP-tiamina pirofosfato Piruvato é oxidado em Acetil-CoA 6ATPs Piruvato em Acetil-CoA CICLO DE KREBS/ ÁCIDO CÍTRICO CICLO DE KREBS Local: Mitocôndria Função: Energética – 3 NADH + H+, 1 FADH2 e 1 GTP Biossintética – ex: oxaloacetato -> aspartato alfa cetoglutarato -> glutamato Succinil CoA -> participa da formação de grupos heme Acetil CoA + Oxaloacetato -> Ácido Cítrico Funções do Citrato: Indústria têxtil: Brilho nos tecidos Indústria alimentícia: conservante Refrigerante: sabor ácido Agricultura: agente quelante Ciclo de Krebs Ciclo de Krebs Balanço Geral Objetivos do Ciclo de Krebs Ciclo de Krebs • - FORMAR NADH E FADH2 PARA ALIMENTAR A CADEIA RESPIRATÓRIA • - SEM AS REAÇÕES DO CICLO A SÍNTESE DE ATP É COMPROMETIDA • - ATUA NO CATABOLISMO, UMA VEZ QUE GLICOSE, LIPÍDEOS E AMINO ACIDOS. Ciclo de Krebs Síntese de ATP O que ocorre? depois? Como ocorre a síntese de ATP? A fosforilação oxidativa envolve a redução do O2 a H2O com elétrons doados pelo NADH e FADH2. Transportadores de e- reduzidos NADH e FADH2 Transferência de elétrons e fosforilação oxidativa Cadeia respiratória (transferência de elétrons) Fosforilação Oxidativa A fosforilação oxidativa envolve a redução do O2 a H2O com elétrons doados pelo NADH e FADH2. Fosforilação Oxidativa -O fluxo de elétrons pelos complexos I, III e IV é acompanhado do fluxo de prótons da matriz para o espaço intermembranas. - A energia de transferência dos elétrons é eficientemente conservada em um gradiente de prótons. Fosforilação Oxidativa Na ausência de O2, alguns organismos realizam a fermentação, onde a quebra da glicose forma duas moléculas de ATP e ácido pirúvico, que é transformado em ácido lático ou etanol, dependendo do organismo. Fosforilação Oxidativa COMO UM GRADIENTE DE CONCENTRAÇÃO DE PRÓTONS É TRANSFORMADO EM ATP? Síntese de ATP A membrana mitocondrial interna separa dois compartimentos de diferentes [H+], resultando em diferenças na concentração química (pH) e distribuição de cargas através da membrana. O resultado é a força próton-motora. Síntese de ATP Potencial químico pH (interior alcalino) Potencial elétrico (interior negativo) Síntese de ATPdirigida pela força próton- motora Espaço intermembranas Matriz Síntese de ATP Síntese de ATP A transferência de prótons através da membrana, produz tanto um gradiente químico (pH) como um gradiente elétrico (). A membrana mitocondrial interna é impermeável aos prótons; Os prótons podem reentrar na matriz apenas através de canais próton-específicos (Fo); A força próton-motora, que leva os prótons de volta para a matriz, fornece energia para síntese de ATP, catalizada pelo complexo F1, associado ao Fo. O papel da força próton-motora é empurrar ATP do seu sítio de ligação na sintase. ATP SINTASE Fo: é uma proteína integral de membrana; F1: é uma proteína periférica de membrana. A formação de ATP na enzima necessita de pouca energia; F1 F04 Síntese de ATP SINTESE DE ATP Síntese de ATP Síntese de ATP Síntese de ATP https://www.youtube.com/watch?v=iwYUmGO3qf8
Compartilhar