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LEGISLAÇÃO-E-NORMAS-TECNICAS (1)

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SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................... 3 
2 LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS ............................................. 4 
3 SEGURANÇA DO TRABALHO E LEGISLAÇÃO ............................... 5 
4 SEGURANÇA DO TRABALHO .......................................................... 6 
5 METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO E CUSTO DOS ACIDENTES 
DE TRABALHO (AT) ........................................................................................ 10 
6 IMPLICAÇÕES DA CONCEPÇÃO CASUAL NA PREVENÇÃO DE 
ACIDENTES ..................................................................................................... 11 
6.1 O Acidentado do Trabalho: de Vítima a Culpado ...................... 13 
7 RESPONSABILIDADE CIVIL A VIGOR DAS LEGISLAÇÕES E 
NORMAS 15 
8 A LEGISLAÇÃO NA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO 17 
9 ARTIGOS NA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO ......... 18 
10 NORMAS TÉCNICAS ................................................................... 21 
11 O QUE É SEGURANÇA DO TRABALHO .................................... 29 
12 CELERIDADE ............................................................................... 32 
13 CAUTELARES .............................................................................. 33 
14 BIBLIOGRAFIA ............................................................................. 39 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
1 INTRODUÇÃO 
Prezado aluno! 
 
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é 
semelhante ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase 
improvável - um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao 
professor e fazer uma pergunta, para que seja esclarecida uma dúvida sobre o 
tema tratado. O comum é que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos 
ouvirem e todos ouvirão a resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não 
hesite em perguntar, as perguntas poderão ser direcionadas ao protocolo de 
atendimento que serão respondidas em tempo hábil. 
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da 
nossa disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à 
execução das avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da 
semana e a hora que lhe convier para isso. 
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser 
seguida e prazos definidos para as atividades. 
 
Bons estudos! 
 
 
 
4 
 
2 LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS 
 
Fonte: www.blogdoprisco.com.br/ 
Legislação - Como o próprio nome indica, refere-se ao conjunto de leis 
que, no caso avaliado, regulamentam sobre a comercialização, instalação e/ou 
manutenção de cercas eletrificadas. Estas leis normalmente se referem às 
características técnicas do equipamento eletrificador, assim como às 
características básicas de instalação, como por exemplo, alturas mínimas da 
cerca, aterramento, etc. 
Normas - São compostas por um conjunto de regras que devem ser 
cumpridas, podendo ser de natureza técnica, construtiva, procedimental, de 
segurança, desempenho, etc. As normas oficialmente adotadas no Brasil são 
editadas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), que por sua 
vez possui a prerrogativa de adotar, por inteiro ou parcialmente, normas 
internacionais, normalmente editadas pelo IEC (International Eletrotechnical 
Comission), assim como modificá-las objetivando uma "nacionalização" das 
mesmas. No caso da norma Brasileira sobre eletrificadores de cercas, foi 
adotada por inteiro a norma IEC, resultando assim na norma ABNT NBR IEC 
60335-2-76. 
 
5 
 
3 SEGURANÇA DO TRABALHO E LEGISLAÇÃO 
Compreender o binômio Homem-Ambiente de trabalho, reconhecer, 
avaliar e controlar os riscos que possam afetar a saúde dos trabalhadores, 
através de metodologias conhecidas. Adquirir conhecimentos básicos sobre 
Legislação de Segurança e Medicina do Trabalho – Normas Regulamentadoras, 
legislação pertinentes ao acidentado do trabalho. Analisar e avaliar dados 
estatísticos sobre os acidentes do trabalho. Adquirir conhecimento sobre 
proteção coletiva e individual contra os riscos à saúde decorrente do trabalho ou 
condições em que este é realizado. 
Os empresários habituaram-se a ver a Segurança do Trabalho sob uma 
lógica marcadamente legalista, com destaque para as questões do dia-a-dia das 
relações de trabalho, tais como: recolhimento das taxas de seguro de acidente 
do trabalho; manutenção do “SESMT – Serviço Especializado de Segurança e 
Medicina do Trabalho”; CIPA: Comissão Interna de Prevenção de Acidentes; 
fornecimento de EPI- Equipamentos de Proteção Individual; controle médico e, 
eventualmente, alguns conflitos trabalhistas envolvendo insalubridade e 
periculosidade. 
A questão do meio ambiente de trabalho foi, desde o início, identificada 
com a figura do trabalhador, incorporada ao rol das questões trabalhistas e 
tratada sob as égides da legislação pertinente, numa visão nitidamente 
“legalista”1 e conflituosa - como conflituosas são, no nosso meio, quase todas 
as relações de trabalho. Poucos são que ver o item “Segurança do Trabalho” 
como parte integrante do sistema de gestão empresarial e tratado numa visão 
de negócio. 
 
 
 
 
6 
 
4 SEGURANÇA DO TRABALHO 
 
Fonte: www.laborar.com.br/ 
E a ciência que aplica os princípios e recursos da engenharia no controle 
e prevenção dos acidentes do trabalho. 
A palavra legalista, entre aspas, refere-se aos desvios, na prática, do 
verdadeiro sentido da palavra. 
Algumas empresas, e não são poucas, “maquiam” seus ambientes de 
trabalho com Mapas de Risco, PPRA, PCMAT e PCMSO, feitos por empresas 
especializadas em Segurança do Trabalho - sem a participação de qualquer 
segmento da empresa, especialmente dos trabalhadores - com o objetivo puro e 
simples de “cumprir” a Lei. Assim, paradoxalmente, acabam arcando com 
maiores custos, do que se estivessem efetivamente controlando seus ambientes 
de trabalho. E como se não bastasse, continuam tendo parte considerável de 
seus lucros corroídos pela não-conformidade de suas ações em relação às 
condições de trabalho, traduzidos em prejuízos para o sistema produtivo e em 
passivos trabalhistas. 
A ciência e arte devotada ao reconhecimento, avaliação e controle dos 
riscos profissionais. 
É um conjunto de ciências e tecnologias que buscam a proteção do 
trabalhador em seu local de trabalho. Seu objetivo básico envolve a prevenção 
 
7 
 
de riscos e de acidentes nas atividades profissionais dentro do ambiente de 
trabalho mantendo e respeitando integridade do trabalhador. 
É a norma geral obrigatória escrita instituída e imposta coercitivamente a 
obediência geral pelo legislador. 
 
 
Fonte: www.sienge.com.br/ 
Via de regra, entende que basta que o acidente do trabalho ocorra para 
que seja devida uma indenização na esfera civil, já que a técnica e o 
cumprimento as normas legais impediriam sua ocorrência, ou seja, o nexo causal 
entre a causa e o fato que prejudicou a vítima, ou seja, a infortunística pode e 
deve ser controlada pela execução de medidas técnicas, operacionais e 
administrativas, que visem a não ocorrência do fato. 
 PREVENTIVA – CLT e Normas regulamentadoras do Ministério do 
Trabalho 
 COMPENSATORIA – CLP – Consolidação da Legislação 
Previdenciária 
 INDENIZATORIA – CCB - Código Civil Brasileiro 
 INCRIMINATORIA – CPB - Código Penal Brasileiro. 
CONCEITO PREVENCIONISTA - É uma ocorrência não programada, 
inesperada ou não, que interrompe ou interfere no processo normal de uma 
 
8 
 
atividade, ocasionando perda de tempo útil, e/ou lesões nos trabalhadores e/ou 
danos materiais. 
CONCEITO LEGAL - Lei 8.213/91 c/c Decreto 89.312/84 
Acidentes de trabalho são aqueles que acontecem no exercício do 
trabalho prestado àempresa e que provocam lesões corporais ou perturbações 
funcionais que podem resultar em morte ou na perda ou em redução, 
permanente ou temporária, das capacidades físicas ou mentais do trabalhador. 
 
 
Fonte: www.e-konomista.pt/ 
Serão equiparados aos acidentes do trabalho, todos os casos previstos 
na legislação vigente – Artigo 21 da Lei 8.213 de 24/07/91, ou seja: 
 Será considerado como do trabalho o acidente que, embora não tenha 
sido a causa única, haja contribuído diretamente para a morte ou a perda 
ou a redução da capacidade para o trabalho. 
O acidente sofrido pelo empregado no local e no horário de trabalho, em 
consequência de: 
a) Ato de sabotagem ou de terrorismo praticado por terceiro, inclusive 
companheiro de trabalho; 
 
9 
 
b) Ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de 
disputa relacionada ao trabalho; 
c) Ato de imprudência ou de negligência de terceiro, inclusive 
companheiro de trabalho; 
d) Ato de pessoa privada do uso da razão; 
e) Desabamento, inundação ou incêndio; 
f) Outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior: 
 Doença proveniente de contaminação acidental do empregado, no 
exercício de suas atividades. 
 O acidente sofrido pelo empregado, ainda que fora do local e horário de 
trabalho, desde que: 
g) Na execução de ordem ou na realização de serviço sob a 
autoridade da empresa; 
h) Na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa, para lhe 
evitar prejuízo ou proporcionar proveito; 
i) Em viagem a serviço da empresa, seja qual for o meio de 
locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do 
empregado; 
j) No percurso da residência para o trabalho ou deste para aquela. 
 
 
Fonte: www.hugodemoura.adv.br/ 
 
10 
 
Nos períodos destinados a refeições ou descanso ou por ocasião da 
satisfação de outras necessidades fisiológicas, no local de trabalho ou durante 
este, o empregado será considerado a serviço da empresa. 
 Considera-se também como acidente de trabalho, as doenças 
profissionais e as doenças do trabalho. 
 No caso de acidente com empregados de prestadoras de serviços, 
deverá ser adotada a sistemática definida na Norma para Trabalho 
de Terceiros. 
 As recomendações constantes do formulário "Análise de Acidentes 
do Trabalho", deverão constar da ata de reunião dos grupos de 
segurança como assuntos novos. 
5 METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO E CUSTO DOS ACIDENTES DE 
TRABALHO (AT) 
Os acidentes do trabalho (AT) são fenômenos socialmente determinados, 
previsíveis e preveníveis. Ao contrário de constituir obra do acaso como sugere 
a palavra acidente, os acidentes do trabalho são fenômenos previsíveis, dado 
que os fatores capazes de os desencadear encontram-se presentes na situação 
de trabalho (passíveis de identificação) muito tempo antes de serem 
desencadeados. A eliminação / neutralização de tais fatores é capaz de evitar / 
limitar a ocorrência de novos episódios semelhantes, ou seja, além de 
previsíveis, os acidentes do trabalho são preveníveis. 
 
 
11 
 
 
Fonte: http:www.pmkb.com.br/ 
 
Afirmar que os AT são socialmente determinados equivale a dizer que 
resultam de fenômenos sociais, sobretudo da forma de inserção dos 
trabalhadores na produção e, consequentemente, no consumo, expressando as 
correlações de forças existentes em sociedades concretas. 
Nesses termos, sua prevenção ultrapassa o âmbito das ações 
desenvolvidas e, ou coordenadas por ministérios como o do Trabalho, da Saúde 
e da Seguridade / Previdência Social. Em outras palavras, as mudanças das 
condições de saúde e segurança do trabalho passam necessariamente pela 
existência de políticas públicas de educação, saúde e segurança do trabalho, 
sobretudo por pressões sociais que, praticamente inexistem no Brasil. 
6 IMPLICAÇÕES DA CONCEPÇÃO CASUAL NA PREVENÇÃO DE 
ACIDENTES 
Acreditar que o acidente do trabalho é fruto da fatalidade implica em 
aceitar que não há como preveni-lo. Concebê-lo como castigo de Deus, em 
buscar a solução em orações. Entender que os acidentes do trabalho são 
fenômenos uni ou pauci-causais, decorrentes, sobretudo, de atos inseguros 
 
12 
 
praticados pelos trabalhadores, implica em centrar as ações preventivas no 
comportamento dos trabalhadores. Aliada à identificação de responsável pelo 
acidente, tal concepção acaba por atribuir ao acidentado, culpa pela ocorrência 
de que foi vítima. Cabe salientar que o encontro de responsável ou culpado, 
torna desnecessário investigar as causas do acidente, deixando intocados os 
fatores que lhes deram origem. 
 
 
Fonte: www.pt.slideshare.net/ 
Investigações que atribuem a ocorrência do acidente a comportamentos 
inadequados do trabalhador ("descuido", "negligência", "imprudência", 
"desatenção" etc.), evoluem para recomendações centradas em mudanças de 
comportamento: "prestar mais atenção", "tomar trabalhadores são capazes de 
manter elevado grau de vigília durante toda a jornada de trabalho, o que é 
incompatível com as características bio-psico-fisiológicas humanas. Em 
consequência, a integridade física dos trabalhadores fica na dependência quase 
exclusiva de seu desempenho na execução das tarefas. 
De acordo com concepções mais recentes, os acidentes de trabalho 
resultam de modificações ou desvios que ocorrem no interior de sistemas de 
produção, modificações ou desvios esses que por sua vez resultam da interação 
de múltiplos fatores. Concebendo a empresa como um sistema sócio técnico 
aberto e o acidente como um sinal de mau funcionamento desse sistema, 
 
13 
 
investigá-lo implica em analisar aspectos do subsistema empresa (idade e sexo 
dos trabalhadores, qualificação profissional, organização do trabalho, relações 
pessoais e hierárquicas, cultura da empresa, contexto psico-sociológico, etc.). 
Um conceito básico na teoria de sistemas e o de equilíbrio ou homeostase, 
considerando-se estável o sistema que, submetido a perturbações, retorna à 
condição de equilíbrio devido às suas características intrínsecas ou por ação 
externa. Em algumas situações de trabalho o equilíbrio precário exige 
intervenção de operadores / trabalhadores que nem sempre se desenrolam com 
sucesso, podendo advir prejuízos na produtividade e, ou acidentes. 
6.1 O Acidentado do Trabalho: de Vítima a Culpado 
Um aspecto importante a ser considerado ao se pensar a questão da 
prevenção dos acidentes diz respeito às concepções desse fenômeno que a 
experiência quotidiana ainda nos tem revelado. Entre trabalhadores, militantes e 
dirigentes sindicais, membros de comissões internas de prevenção de acidentes 
- CIPA, técnicos de segurança, diretores de empresa, enfim, entre profissionais 
com formações as mais variadas, constata-se ainda a persistência da concepção 
fatalista acerca dos acidentes do trabalho que, atribuídos ao azar, ao destino, à 
vontade de Deus são, a partir dessa ótica, inevitáveis! 
 
 
Fonte: www.yeling.com.br/ 
 
14 
 
No Brasil, durante décadas, a formação de profissionais de segurança foi 
calcada na concepção de que os acidentes do trabalho são causados por atos 
inseguros - entendidos como ações voluntárias ou involuntárias do próprio 
acidentado - e por condições inseguras. Essa concepção dicotômica, pauci-
causal, aliada à identificação de responsável pela ocorrência do acidente, tem 
contribuído enormemente para a culpabilização do acidentado. 
 
 
Fonte: www.palmeira.pr.gov.br/ 
Nesse contexto, o acidente é erroneamente entendido como fruto de 
descuido, negligência, imprudência, falta de atenção etc, do próprio acidentado 
e, nessas condições, as medidas de prevenção - se é que podem ser 
consideradas como tal - consistem basicamente em recomendações para 
prestar mais atenção, tomar mais cuidado e outras do gênero, conforme já 
demonstraram alguns autores no Brasil e no exterior. 
A concepção dicotômica, simplista e pauci-causal de fenômenos 
complexos e pluricausais como são os acidentes dotrabalho pode ter sérias 
implicações na prática, na medida em que propicia o prevalecimento da falsa 
noção de que o acidente geralmente resulta de causa única e imediata, ou seja, 
de ato inseguro do trabalhador e o que é pior, contribui para a difusão da idéia 
de que o acidente é algo natural no mundo do trabalho. 
Para ilustrar a difusão desta concepção, tome-se, como exemplo, um 
acidente domiciliar banal que ocorre quando uma criança, ao pegar uma garrafa 
 
15 
 
de vidro com água na geladeira, deixa-a escapar de suas mãos, o que faz com 
que se espatife no chão. Nessas circunstâncias o que costuma ocorrer é a 
criança ser advertida, algumas vezes aos berros, por sua falta de cuidado ou por 
seu comportamento desastrado, aceitando-se, sem questionar, o fato da 
segurança depender exclusivamente de seu comportamento, passando ao largo 
do fato de estar sendo utilizado recipiente de vidro, acessível a mãos infantis, 
para água na geladeira. 
Isto significa a aceitação tácita de situações extremamente frágeis do 
ponto de vista da segurança, no caso, doméstica. 
No Brasil, ainda hoje, a culpabilização dos acidentados sobrevive e 
encontra defensores, apontando para o que pode ser considerado como 
resultado do processo social de construção da culpa, ocorrido ao longo de 
décadas. Modelos que induz a culpabilização do acidentado. 
A realidade brasileira em termos de segurança do trabalho é 
extremamente heterogênea, o que constitui dificuldade adicional para os 
profissionais da prevenção, uma vez que em seu cotidiano enfrentarão tanto 
situações cujo diagnóstico é relativamente simples, como situações complexas 
que exigirão estudo, consulta a especialistas, etc. 
Um aspecto importante a ser considerado ao se pensar a questão da 
prevenção dos acidentes diz respeito às concepções desse fenômeno que a 
experiência quotidiana ainda nos tem revelado. Entre trabalhadores, militantes e 
dirigentes sindicais, membros de comissões internas de prevenção de acidentes 
- CIPA, técnicos de segurança, diretores de empresa, enfim, entre profissionais 
com formações as mais variadas, constata-se ainda a persistência da concepção 
fatalista acerca dos acidentes do trabalho que, atribuídos ao azar, ao destino, à 
vontade de Deus são, a partir dessa ótica, inevitáveis. 
 
7 RESPONSABILIDADE CIVIL A VIGOR DAS LEGISLAÇÕES E NORMAS 
A responsabilidade civil tem natureza de sanção e reparação, ou seja, 
punir aquele que age em desacordo com o ordenamento para que não reincida, 
 
16 
 
bem como indenizar a vítima pelo dano sofrido. Segundo Melo (2011), os 
pressupostos da responsabilidade civil subjetiva são: 
 
a) Ação ou omissão do agente. 
b) Culpa do agente (dolo ou culpa). 
 
 
Fonte: www.immi-canada.com/l 
A culpa pode se dar por: 
 Negligência – deixar de tomar uma atitude ou não apresentar a 
conduta que era esperada para a situação, agindo com descuido, 
desatenção e/ou indiferença, não tomando as devidas medidas 
preventivas. Nesse caso, temos uma omissão. Exemplo: O 
funcionário deixar um fio solto e sem proteção, provocando choque 
em uma pessoa que passava no local. 
 Imprudência – é a atuação intempestiva e irrefletida. Consiste em 
praticar uma ação sem as necessárias precauções, isto é, agir com 
precipitação, com inconsideração ou inconstância. Nesse caso, 
temos uma ação. Exemplo: Ligar uma máquina industrial sem 
verificar se havia alguém no local, causando um acidente com 
amputação de membro. 
 
17 
 
 Imperícia – é a falta de especial habilidade, experiência ou de 
previsão no exercício de determinada função, profissão, arte ou 
ofício. Exemplo: Uma enfermeira do trabalho ministra um remédio 
a um funcionário sem receita médica. O paciente, no entanto, é 
alérgico ao medicamento. 
 
Relação de causalidade entre o ato culposo e o dano – tem que existir um 
vínculo entre o ato e o dano. 
a) Dano efetivo – se não resulta dano, não existe responsabilidade. 
Exemplo Se, apesar do erro do empregado, não ocorrer nenhum 
dano, não pode haver responsabilização, ou seja, se o trabalhador 
não regular a temperatura de um local adequadamente, gerando 
excesso de calor ou de frio, e não houver nenhum dano - seja 
pessoal ou material -, não haverá motivo para responsabilidades 
civis. No Código Civil (2002), temos o conceito de ato ilícito no 
artigo transcrito a seguir: e-Tec Brasil 80 Normalização e 
Legislação Aplicada Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão 
voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano 
a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. 
Também se considera ato ilícito quando, mesmo que titular de um direito, 
a pessoa comete um excesso, conforme o Código Civil (2002), de acordo com o 
seguinte artigo: Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, 
ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim 
econômico ou social, pela boa fé ou pelos bons costumes. 
8 A LEGISLAÇÃO NA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO 
A observância, em todos os locais de trabalho não desobriga as empresas 
do cumprimento de outras disposições que, com relação à matéria, sejam 
incluídas em códigos de obras ou regulamentos sanitários dos Estados ou 
Municípios em que se situem os respectivos estabelecimentos, bem como 
daquelas oriundas de convenções coletivas de trabalho. Art. 155 - Incumbe ao 
 
18 
 
órgão de âmbito nacional competente em matéria de segurança e medicina do 
trabalho: 
 
 Estabelecer, nos limites de sua competência, normas sobre a 
aplicação dos preceitos deste capítulo, especialmente os referidos 
no art. 200; 
 Coordenar, orientar, controlar e supervisionar a fiscalização e as 
demais atividades relacionadas com a segurança e a medicina do 
trabalho em todo o território nacional, inclusive a Campanha 
Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho; 
 Conhecer, em última instância, dos recursos, voluntários ou de 
ofício, das decisões proferidas pelos Delegados Regionais do 
Trabalho, em matéria de segurança e medicina do trabalho. 
 
9 ARTIGOS NA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO 
 
Fonte: www.siticocimocir.com.br/ 
Art. 156 - Compete especialmente às Delegacias Regionais do Trabalho, 
nos limites de sua jurisdição: 
 Promover a fiscalização do cumprimento das normas de segurança 
e medicina do trabalho; 
 
19 
 
 Adotar as medidas que se tornem exigíveis, em virtude das 
disposições deste capítulo, determinando as obras e reparos que, 
em qualquer local de trabalho, se façam necessárias; 
 Impor as penalidades cabíveis por descumprimento das normas 
constantes deste capítulo, nos termos do art. 201. 
 
Art. 157 - Cabe às empresas: 
 Cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho; 
 Instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às 
precauções a tomar no sentido de evitar acidentes de trabalho ou doenças 
ocupacionais; 
 Adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelo órgão regional 
competente; 
 Facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente. 
 
Art. 158 - Cabe aos empregados: 
 Observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive as 
instruções de que trata o item II do artigo anterior; 
 Colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos. 
 
Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada: 
 à observância das instruções expedidas pelo empregador na forma do 
item II do artigo anterior; 
 Ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecidos pela 
empresa. 
 
Art. 159 - Mediante convênio autorizado pelo Ministro do Trabalho, 
poderão ser delegadas a outros órgãos federais, estaduais ou municipais 
atribuições de fiscalização ou orientação às empresas quanto ao cumprimento 
das disposições constantes deste capítulo. 
Art. 162 - As empresas, de acordo com normas a serem expedidas pelo 
Ministério do Trabalho, estarão obrigadas a manter serviços especializadosem 
 
20 
 
segurança e em medicina do trabalho. As normas a que se refere este artigo 
estabelecerão: 
a) Classificação das empresas segundo o número de empregados e a 
natureza do risco de suas atividades; 
b) O número mínimo de profissionais especializados exigido de cada 
empresa, segundo o grupo em que se classifique, na forma da alínea 
anterior; 
c) A qualificação exigida para os profissionais em questão e o seu regime de 
trabalho; 
d) As demais características e atribuições dos serviços especializados em 
segurança e em medicina do trabalho, nas empresas. 
 
Art. 163 - Será obrigatória a constituição de Comissão Interna de 
Prevenção de Acidentes (CIPA), de conformidade com instruções expedidas 
pelo Ministério do Trabalho, nos estabelecimentos ou locais de obra nelas 
especificadas. O Ministério do Trabalho regulamentará as atribuições, a 
composição e o funcionamento da CIPA . 
Art. 164 - Cada CIPA será composta de representantes da empresa e dos 
empregados, de acordo com os critérios que vierem a ser adotados na 
regulamentação de que trata o parágrafo único do artigo anterior. § 1º - Os 
representantes dos empregadores, titulares e suplentes, serão por eles 
designados. § 2º - Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, 
serão eleitos em escrutínio secreto do qual participem, independentemente de 
filiação sindical, exclusivamente os empregados interessados. § 3º - O mandato 
dos membros eleitos da CIPA terá a duração de 1 (um) ano, permitida uma 
reeleição. § 4º - O disposto no parágrafo anterior não se aplicará ao membro 
suplente que, durante o seu mandato, tenha participado de menos da metade do 
número de reuniões da CIPA. § 5º - O empregador designará, anualmente, 
dentre os seus representantes, o Presidente da CIPA e os empregados elegerão, 
dentre eles, o Vice-Presidente. 
 
Art. 165 - Os titulares da representação dos empregados nas CIPA (s) não 
poderão sofrer despedida arbitrária, entendendo-se como tal a que não se fundar 
 
21 
 
em motivo disciplinar, técnico, econômico ou financeiro. Ocorrendo a despedida, 
caberá ao empregador, em caso de reclamação à Justiça do Trabalho, 
comprovar a existência de qualquer dos motivos mencionados neste artigo, sob 
pena de ser condenado a reintegrar o empregado. 
Arts. 166 a 201 da CLT, também relativos à Segurança e Medicina do 
Trabalho. Apresentamos, a seguir, um resumo das Normas Regulamentadoras 
(NRs) do Ministério do Trabalho e Emprego, segundo CLT do art. 154 a 201, Lei 
n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977, Portaria 3.214, de 08 de junho de 1978, 
e suas alterações, que devem ser seguidas pelas empresas e instituições 
possuidoras de empregados regidos pela CLT. NR 01. 
 
10 NORMAS TÉCNICAS 
 
Fonte: www.amvid.com.br/ 
 
Norma técnica é o resultado de um processo de consenso estabelecido 
por um organismo reconhecido onde todas as partes interessadas podem 
participar e contribuir. 
As Normas se baseiam em estudos consolidados da ciência, tecnologia e 
experiência acumulada, visando a benefícios para a comunidade. 
Proporcionam maior facilidade e segurança nas trocas de informações 
entre o fornecedor e o consumidor, eliminando ruídos na comunicação. Além 
 
22 
 
disso, cria padrões de qualidade, em respeito ao seu consumidor, aos novos 
mercados que pretende alcançar e, ainda, à imagem de sua empresa e setor 
industrial. 
A Norma Técnica promove a difusão tecnológica, consolidando e 
estabelecendo parâmetros consensuais entre todas as partes envolvidas. As 
comissões de estudos a ela relacionadas reúnem agentes especializados nas 
mais diferentes matérias, que interagem continuamente na troca do 
conhecimento. 
Um de seus grandes méritos é exatamente a atualização tecnológica, 
para a busca de melhoria do produto e dos processos, além da melhor 
adequação da mão-de-obra e dos centros e institutos de pesquisa. 
Dentre elas são: 
1. DISPOSIÇÕES GERAIS 
Prevê o campo de aplicação das Normas Regulamentadoras de 
segurança e medicina do trabalho e os direitos e deveres do Estado, dos 
empregadores e dos trabalhadores relativos a este tema. NR 02 
 
2. INSPEÇÃO PREVIA 
Prevê os casos em que as empresas são obrigadas a solicitar ao 
Ministério do Trabalho e Emprego a inspeção prévia em seus estabelecimentos 
e os procedimentos para a sua realização. 
 
3. EMBARGO OU INTERDIÇÃO 
Prevê os casos em que os serviços, as máquinas e os equipamentos das 
empresas podem ser paralisados por não atender às normas de segurança e 
medicina do trabalho. Também prevê como realizar a fiscalização nessas 
situações. 
 
4. ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
Prevê a criação dos Serviços Especializados em Engenharia de 
Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) com o objetivo de promover a 
saúde e a proteção da integridade do trabalhador no local de labor. 
 
 
23 
 
5. COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES – CIPA 
 
Fonte: www.saudeevida.com.br/ 
 
Prevê a criação de uma comissão, constituída por empregados, cuja 
finalidade é auxiliar no controle da segurança e medicina do trabalho. Suas 
principais funções são: trabalhar na prevenção de infortúnios laborais; 
apresentar sugestões ao empregador na busca da melhoria das condições de 
trabalho, visando extinguir ou diminuir as possíveis causas de acidentes e as 
doenças ocupacionais. 
 
6. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) 
Prevê os tipos de equipamentos de proteção individual que as empresas 
devem fornecer a seus empregados para resguardar a saúde e a integridade 
física destes, de acordo com as condições exigidas pelo local de trabalho. 
 
7. PROGRAMAS DE CONTROLE MEDICO DE SAÚDE 
OPUPACIONAL – PCMSO 
Prevê a criação e a implementação do Programa de Controle Médico de 
Saúde Ocupacional (PCMSO), objetivando a promoção e a preservação da 
saúde coletiva dos trabalhadores. 
 
 
 
24 
 
8. EDIFICAÇÕES 
Prevê os requisitos técnicos mínimos a serem observados nas 
edificações, visando garantir segurança e conforto aos trabalhadores que nelas 
operam. 
 
9. PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – 
PPRA 
Prevê a criação e a implementação do Programa de Prevenção de Riscos 
Ambientais (PPRA), objetivando a preservação da saúde, da integridade física 
dos trabalhadores e a proteção do meio ambiente. Para assegurar a proteção ao 
meio ambiente, devem ser realizados estudos prévios e efetuadas avaliações 
das situações de risco, a fim evitar a ocorrência de eventos danosos ao meio. 
 
10. INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRCIDADE 
Prevê as condições mínimas de segurança dos empregados que atuam 
em instalações elétricas, dos usuários e de terceiros, considerando as normas 
técnicas brasileiras e internacionais. 
 
11. TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E 
MANUSEIO DE MATERIAIS 
Prevê as condições mínimas de segurança nos locais de trabalho onde 
ocorre transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais, com 
o objetivo de promover a saúde e evitar acidentes laborais. 
 
12. MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 
Prevê as medidas de segurança e medicina do trabalho nos ambientes 
ligados à instalação, à operação e à manutenção de máquinas e de 
equipamentos, visando prevenir acidentes de trabalho. 
 
13. CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO 
Prevê as medidas técnicas e legais relativas à instalação, à operação e à 
manutenção de caldeiras e de vasos de pressão, de modo a prevenir a 
ocorrência de infortúnios no ambiente laboral. 
 
25 
 
14. FORNOS 
Prevê as medidas técnicas e legais referentes à construção, à operação 
e à manutenção de fornos industriais nos ambientes de trabalho. 
 
15. ATIVDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES 
Prevê e descreve as atividades, as operações e os agentes insalubres 
(seus limites de tolerância); aponta os casos em que existe a presença de agente 
insalubre e os meios de proteção que devem ser adotados pelos trabalhadores. 
 
16. ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS 
Regulamentae descreve as atividades e as operações consideradas 
perigosas indicando as ações preventivas que devem ser adotadas no ambiente 
de trabalho. 
 
17. ERGONOMIA 
Estabelece parâmetros que permitem ao trabalhador o máximo de 
conforto e de segurança no ambiente de trabalho e a devida adaptação às 
condições psicofisiológicas, garantindo-lhe a saúde e um desempenho eficiente. 
 
 
Fonte: www.trabalho.facafisioterapia.net/ 
 
26 
 
18. CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA 
INDUSTRIADA CONTRUÇÃO 
Prevê diretrizes que devem ser adotadas, na indústria da construção civil, 
objetivando a organização administrativa para a promoção da segurança, 
melhorando as condições e o meio ambiente de trabalho. 
 
19. EXPLOSIVOS 
Prevê as medidas de depósito, de manuseio e de transporte de 
explosivos, objetivando a proteção da saúde e da integridade física dos 
trabalhadores e de terceiros. 
 
20. LÍQUIDOS COMBUSTIVEIS INFLAMÁVEIS 
Prevê as medidas de armazenamento, de manuseio e de transporte de 
líquidos combustíveis e inflamáveis, objetivando a proteção da saúde e da 
integridade física dos trabalhadores e de terceiros. 
 
21. TRABALHO A CÉU ABERTO 
Prevê as medidas de prevenção de acidentes nas atividades 
desenvolvidas a céu aberto, como em minas ao ar livre e em pedreiras. 
 
22. SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL NA MINERAÇÃO 
 Prevê as medidas de segurança em trabalhos subterrâneos. 
 
23. PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS 
Prevê as medidas de proteção contra incêndios, nos locais de trabalho, 
objetivando a integridade física dos trabalhadores e de terceiros. 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
24. CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO DOS LOCAIS DE 
TRABALHO 
 
 
Estabelece as normas de higiene e de conforto nos locais de trabalho, 
especialmente em banheiros, em vestiários, em refeitórios, em cozinhas, em 
alojamentos e em água potável. 
 
25. RESÍDUOS INDUSTRIAIS 
Prevê as medidas de proteção e de destino final que serão dadas aos 
resíduos industriais resultantes dos ambientes de trabalho de modo a proteger a 
saúde e a integridade física dos trabalhadores e de terceiros. 
 
26. SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA 
 Prevê a padronização das cores das sinalizações de segurança 
nos ambientes de trabalho. 
 
27. REGISTRO PRIFISSIONAL DO TÉCNICO DE SEGURANÇA DO 
TRABALHO NO MINISTERIO DO TRABALHO 
Prevê os procedimentos a serem realizados pelo profissional para obter 
seu registro profissional - imprescindível para a prática de sua profissão. 
 
28. FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES 
Prevê os procedimentos a serem adotados pela fiscalização de segurança 
e medicina do trabalho, seja na concessão de prazos para correção das 
 
28 
 
irregularidades, seja no procedimento de autuação por alguma infração às 
normas de segurança e medicina do trabalho. 
 
29. SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO PORTUÁRIO 
Prevê medidas de proteção à saúde dos trabalhadores portuários. Tais 
medidas são meios de facilitar o apoio aos acidentados e obter melhores 
condições de atendimento nos casos de infortúnios. 
 
30. SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO AQUAVIÁRIO 
Estabelecem condições mínimas de segurança e de saúde aos 
trabalhadores de toda embarcação comercial utilizada no transporte de 
mercadorias ou de passageiros, na navegação marítima de longo curso, na 
cabotagem, na navegação interior, no serviço de reboque em alto-mar, bem 
como em plataformas marítimas e fluviais, quando em deslocamento, e em 
embarcações de apoio marítimo e portuário. 
 
31. SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO, NA AGRICULTURA, NA 
PECUÁRIA, NA SILVICULTURA, NA EXPLORAÇÃO FLORESTAL 
E NA AGRICULTURA 
Prevê as medidas de proteção e de organização nos ambientes de 
trabalho nas atividades de agricultura, de pecuária, de silvicultura, de exploração 
florestal e de aquicultura, objetivando a segurança e a saúde dos trabalhadores. 
 
32. SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE 
SAÚDE 
Prevê as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção 
à segurança e à saúde dos trabalhadores da saúde (incluindo os que trabalham 
na promoção e na assistência). 
 
 
 
 
 
29 
 
33. SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS 
CONFINADOS 
Prevê as normas para a identificação de espaços confinados 
(reconhecimento, monitoramento e controle dos riscos existentes), de modo a 
garantir, permanentemente, a saúde e a segurança dos trabalhadores. 
 
34. CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDUSTRIA 
DA CONTRUÇÃO E REPARAÇÃO NAVAL 
Prevê as normas e as condições mínimas de segurança. 
 
35. TRABALHO EM ALTURA 
Estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o 
trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de 
forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta e 
indiretamente com esta atividade. 
 
 
Fonte: www.afeal.com.br/ 
11 O QUE É SEGURANÇA DO TRABALHO 
Segurança do trabalho pode ser entendida como os conjuntos de medidas 
que são adotadas visando minimizar os acidentes de trabalho, doenças 
ocupacionais, bem como proteger a integridade e a capacidade de trabalho do 
trabalhador. 
 
30 
 
A Segurança do Trabalho estuda diversas disciplinas como Introdução à 
Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho, Prevenção e Controle de Riscos 
em Máquinas, Equipamentos e Instalações, Psicologia na Engenharia de 
Segurança, Comunicação e Treinamento, Administração aplicada à Engenharia 
de Segurança, O Ambiente e as Doenças do Trabalho, Higiene do Trabalho, 
Metodologia de Pesquisa, Legislação, Normas Técnicas, Responsabilidade Civil 
e Criminal, Perícias, Proteção do Meio Ambiente, Ergonomia e Iluminação, 
Proteção contra Incêndios e Explosões e Gerência de Riscos. 
 
 
Fonte: www.nitmed.com.br/ 
A Segurança do Trabalho é definida por normas e leis. No Brasil, a 
Legislação de Segurança do Trabalho compõe-se de Normas 
Regulamentadoras, leis complementares, como portarias e decretos e também 
as convenções Internacionais da Organização Internacional do Trabalho, 
ratificadas pelo Brasil. 
Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de 
uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder 
público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e 
as futuras gerações. Assim, na busca de uma melhor qualidade de vida, são 
criados mecanismos legais para que as práticas sejam repensadas e ajustadas. 
Não é diferente nos ambientes de trabalho, onde objetiva-se uma constante 
melhoria, principalmente, na diminuição de doenças e de riscos para os 
 
31 
 
trabalhadores, com o fim de promover a saúde. Além da saúde, medidas são 
tomadas para garantir que o sistema previdenciário tenha condições financeiras 
de manter seus segurados e seus beneficiários, criando mecanismos para 
favorecer e penalizar os empregadores de acordo com suas condutas e riscos 
em suas atividades. A lei previdenciária prevê diferentes alíquotas de pagamento 
de acordo com a atividade da empresa. Ao considerar tal fator, foram criados o 
NTEP e o FAP. 
A alíquota de contribuição de um, dois ou três por cento, destinada ao 
financiamento do benefício de aposentadoria especial ou daqueles concedidos 
em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos 
ambientais do trabalho, poderá ser reduzida, em até cinquenta por cento, ou 
aumentada, em até cem por cento, conforme dispuser o regulamento, em razão 
do desempenho da empresa em relação à respectiva atividade econômica, 
apurado em conformidade com os resultados obtidos a partir dos índices de 
frequência, gravidade e custo, calculados segundo metodologia aprovada pelo 
Conselho Nacional de Previdência Social. 
Essa medida foi regulada pelo Ministério da Previdência Social (MPS), 
Resolução 1.236, de 2004, que introduziu o FAP que norteará os futuros 
enquadramentos das empresas e posteriormente pela Resolução 1.269/2006, 
com algunstrechos transcritos a seguir: O Plenário do Conselho Nacional de 
Previdência Social (CNPS), em sua 118ª Reunião Ordinária, realizada no dia 15 
de fevereiro de 2005, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela Lei n.º 
8.213, de 24 de julho de 1991; Considerando a necessidade de se conferir 
estímulo ao desenvolvimento econômico via redução de custos e fomento ao 
trabalho saudável; Considerando o resultado dos estudos desenvolvidos pelo 
Ministério da Previdência Social, por intermédio da Secretaria de Previdência 
Social desde a edição da Resolução n.º 1.236, de 28 de abril de 2004, que trata 
da metodologia para a flexibilização das alíquotas de contribuição destinadas ao 
financiamento do benefício de aposentadoria especial e daqueles concedidos 
em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos 
ambientais do trabalho; 
O direito do Trabalho no Brasil foi fortemente influenciado pela evolução 
e tendências na Europa, pelos esforços de vários países para codificar as leis 
 
32 
 
para a proteção dos trabalhadores e, principalmente, por compromissos do Brasil 
com a Organização Internacional do Trabalho. Essas influências, ao lado de 
fatores internos significativos, incluindo a crescente industrialização e as 
políticas trabalhistas do governo brasileiro, foram fundamentais para a 
formulação de um corpo de leis trabalhistas nacionais. 
As leis trabalhistas brasileiras consolidadas (Consolidação das Leis do 
Trabalho - CLT) entraram em vigor em 1943, como consequência dos esforços 
de juristas para harmonizar as leis existentes e desenvolver um quadro 
institucional. Assim, a CLT, que contém mais de 900 artigos, prevê normas 
jurídicas que regulam as relações de trabalho no Brasil. 
12 CELERIDADE 
Para agilizar a tramitação dos processos, no exame da admissibilidade, 
os órgãos de controle poderão requisitar informações ao denunciado, ao titular 
da unidade gestora ou ao seu órgão de controle interno. 
Outra alteração para a celeridade processual é a possibilidade de 
realização do exame de admissibilidade e exame preliminar do mérito da 
denúncia pelo órgão de controle no mesmo momento, já indicando ao relator as 
possíveis irregularidades e a necessidade de citação ou audiência. Assim, uma 
fase na tramitação dos processos de denúncia e de representação poderá ser 
suprimida, caso todas as evidências estejam no processo. 
Cumpridos os requisitos de admissibilidade, a norma autoriza a remessa 
do processo diretamente ao relator, dispensando o encaminhamento prévio ao 
Ministério Público de Contas, como ocorria antes. “Está resguardada a atuação 
do Ministério Público junto ao TCE/SC no caso de não conhecimento ou 
conhecimento parcial das representações”, ressaltou o conselheiro Herbst. 
Com relação às representações formuladas por presidente e conselheiro 
do Tribunal, por procurador junto ao TCE/SC, e diante da conversão de 
comunicação da Ouvidoria, ficou dispensado o exame de admissibilidade, 
devendo ser imediatamente autuadas e encaminhadas à área técnica para 
apuração dos fatos. 
 
33 
 
13 CAUTELARES 
Foi incluído no Regimento Interno artigo que trata das medidas cautelares 
para suspensão de atos administrativos em caso de ameaça de grave lesão ao 
erário ou indícios de favorecimento pessoal ou de terceiros. Em situações dessa 
natureza, o relator determinará, por meio de decisão singular, a sustação do ato 
até que haja decisão que o revogue ou deliberação do Pleno do Tribunal. 
 
 
Fonte: www.slideplayer.com.br/ 
 
O procedimento já vinha sendo adotado pelo TCE/SC, mas a nova norma 
determina que a decisão singular seja ratificada pelo Plenário na primeira sessão 
subsequente, conforme defendido pelo relator do processo, conselheiro Adircélio 
de Moraes Ferreira Júnior. “Para que seja concedido maior respaldo às decisões 
singulares referentes às medidas cautelares”, afirmou Ferreira Jr., que utilizou 
como parâmetro a tramitação adotada pelo Tribunal de Contas da União. 
A elaboração do projeto de alteração das normas que disciplinam o 
processamento das denúncias e representações é resultado do trabalho de 
 
34 
 
grupo constituído para atender à iniciativa do Planejamento Estratégico, incluída 
no Plano de Ações do TCE/SC, conforme disposto na Portaria nº 0184/2015. 
 
 
Fonte: www.areal.rj.gov.br/ 
A Consolidação das Leis Trabalhistas, ou Decreto-lei n.º 5.452, de 1º de 
maio de 1943 é composta por oito capítulos que abrangem e especificam direitos 
de grande parte dos grupos trabalhistas brasileiros. Nos seus 922 artigos são 
encontradas informações como: identificação profissional, duração (jornada) do 
trabalho, salário mínimo, férias anuais, segurança e medicina do trabalho, 
proteção ao trabalho da mulher e do menor, previdência social e 
regulamentações de sindicatos das classes trabalhadoras. 
A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) é norma legislativa brasileira 
referente ao Direito do trabalho e ao Direito processual do trabalho. Ela foi criada 
através do Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943 e sancionada pelo então 
presidente Getúlio Vargas durante o período do Estado Novo, entre 1937 e 1945, 
unificando toda legislação trabalhista então existente no Brasil. Alguns analistas 
afirmam que ela tenha sido fortemente inspirada na Carta del Lavoro do governo 
de Benito Mussolini na Itália, enquanto outros consideram este fato como uma 
mistificação. 
A CLT surgiu como uma necessidade constitucional após a criação 
da Justiça do Trabalho em 1939. O país passava por um momento de 
desenvolvimento, mudando a economia de agrária para industrial, as mudanças 
 
35 
 
eram extremamente necessárias. Em janeiro de 1942 o presidente Getúlio 
Vargas e o ministro do trabalho Alexandre Marcondes Filho trocaram as 
primeiras ideias sobre a necessidade de fazer uma consolidação das leis do 
trabalho. A ideia primária foi de criar a "Consolidação das Leis do Trabalho e da 
Previdência Social". Seu objetivo principal é a regulamentação das relações 
individuais e coletivas do trabalho, nela previstas. Foi assinada em pleno 
Estádio (Club de Regatas Vasco da Gama), que estava lotado para a 
comemoração da assinatura da CLT. 
Foram convidados para fazer parte da empreitada os juristas José de 
Segadas Viana, Oscar Saraiva, Monteiro, Dorval e Arnaldo Lopes Süssekind. 
Na primeira reunião ficou definido que a comissão seria dividida em Trabalho e 
Previdência e que seriam criadas duas consolidações diferentes. As fontes 
materiais da CLT foram, em primeiro lugar, as conclusões do 1° Congresso 
Brasileiro de Direito Social, realizado em maio de 1941, em São Paulo, para 
festejar o cinquentenário da Encíclica Rerum Novarum, organizado pelo 
professor Antônio Ferreira Cesarino Júnior e pelo advogado e professor Rui de 
Azevedo Sodré. A segunda fonte foram as convenções internacionais do 
trabalho. A terceira foi a própria Encíclica Rerum Novarum e, finalmente, os 
pareceres dos consultores jurídicos Oliveira Viana e Oscar Saraiva, aprovados 
pelo ministro do Trabalho. 
Em novembro de 1942, foi apresentado o anteprojeto da CLT, publicado 
posteriormente no Diário Oficial para receber sugestões. Após estudar o projeto, 
Getúlio Vargas deu aos coautores e nomeando os mesmos para examinar as 
sugestões e redigir o projeto final, finalmente assinado em 1º de maio de 1943, 
mas que não substituiu o publicado no DOU de 9 de agosto do mesmo ano. 
A lei prevê atribuições inerentes à profissão de Técnico em Segurança do 
Trabalho que devem ser conhecidas, estudadas e colocadas em prática, pois o 
cumprimento adequado destas garantirá a integridade, a saúde e a vida de 
muitas pessoas. O Técnico em Segurança do Trabalho tem uma forte missão: 
trabalhar na prevenção de acidentes; identificar riscos; alertar empregados, 
empregadores e prestadores de serviço sobre possíveis perigos; promover a 
saúde e a defesa do meio ambiente,executando as normas ligadas à segurança 
e planejando formas de diminuir os riscos já existentes. 
 
36 
 
Na responsabilidade trabalhista, aplicam-se os conceitos da 
responsabilidade civil vistos anteriormente. A seguir, alguns casos ligados à 
prática do Técnico em Segurança do Trabalho: Segundo Melo (2011), no Direito 
brasileiro, a regra geral é a responsabilidade subjetiva na qual se considera a 
culpa do agente para que o mesmo seja responsabilizado. Essa regra, porém, 
admite exceções, como em alguns casos de acidentes de trabalho nos quais 
prevalece a responsabilidade objetiva. Na responsabilidade objetiva, 
relembrando o estudo anterior, estão presentes todos os requisitos da 
responsabilidade subjetiva, menos a culpa, ou seja, não se questiona a culpa de 
quem pratica, pois, a responsabilidade acontece independente da forma como 
agiu o autor. No caso dos acidentes de trabalho - devido ao aumento dos 
infortúnios do trabalho e também para obrigar os agentes a tomarem todas as 
medidas possíveis para a prevenção de acidentes -, é admitida a 
responsabilidade objetiva que obriga aquele que, em razão da atividade, cria um 
perigo a reparar o dano independente de culpa. Essa regra admite exceção: 
quando o responsável prova que adotou todas as medidas idôneas a fim de 
evitar o acidente. Aquele que prática uma ação ou omissão e causa danos a 
outrem além de responder na esfera civil e/ou trabalhista ainda pode sofrer 
sanções penais. 
No direito brasileiro, existe o direito penal cuja definição transcreve-se a 
seguir: 
O direito penal como o conjunto de normas que ligam ao crime, como fato, 
a pena como consequência e disciplinam também as relações jurídicas daí 
derivadas, para estabelecer a aplicabilidade das medidas de segurança e tutela 
do direito de liberdade em face do poder de punir do Estado (JESUS, 1995, p.5). 
Pelo conceito extraímos que cabe ao Estado a proteção das pessoas, do 
patrimônio, do meio, dentre outros, prevendo crimes para aqueles que agem em 
desacordo com o ordenamento jurídico e prevendo penas a serem cumpridas e-
Tec Brasil 86 Normalização e Legislação Aplicada pelos réus após o devido 
processo legal. Com isso, o Estado regula as relações sociais utilizando-se do 
seu poder de punir. 
 
 
 
37 
 
Conhecimentos 
Ao afetar o custo de produção, os acidentes e doenças do trabalho forçam 
as empresas a elevar o preço dos bens e serviços que produzem o que pode 
gerar inflação ou sabotar a sua capacidade de competir - o que compromete a 
sua saúde econômica, a receita tributária e o desempenho da economia como 
um todo. 
Na composição dos custos dos acidentes há duas categorias básicas: os 
custos segurados (despesas com seguro acidentes) e os não segurados (outras 
despesas). 
Durante muito tempo, considerou-se que a relação entre os custos 
segurados e os não segurados era de 1:4. Considerando-se que a Previdência 
Social do Brasil arrecada e gasta anualmente cerca de R$ 2,5 bilhões no campo 
dos acidentes do trabalho, as empresas brasileiras estariam arcando com um 
custo adicional de R$ 10 bilhões o que, nos leva a concluir que a precariedade 
da prevenção dos riscos do trabalho custa a elas, R$ 12,5 bilhões por ano. 
Os acidentes têm custos para outros membros e entidades da sociedade, 
a saber: 
1. Devem ser considerados aqui os danos aos trabalhadores e às suas 
famílias na forma de redução de renda, interrupção do emprego de familiares, 
gastos com acomodação no domicílio e, o mais importante, a dor e o estigma do 
acidentado ou doente. Os trabalhadores e os familiares "bancam" uma grande 
parte dos custos dos acidentes, estimando-se que isso eleva a relação acima 
para 1:5, fazendo subir o custo para R$ 15 bilhões por ano. 
2. Além disso, os acidentes e doenças profissionais geram custos para o 
Estado não só em termos de pagamento de benefícios a doentes e acidentados, 
mas também em termos do pagamento das despesas de recuperação da saúde 
e reintegração das pessoas no mercado de trabalho e na sociedade em geral, 
inclusive os do mercado informal (60% dos brasileiros). Estima-se que isso 
acarrete um adicional de custo de R$ 5 bilhões Chega-se à triste conclusão de 
que os acidentes do trabalho no Brasil geram uma despesa fenomenal que 
chega à casa dos R$ 20 bilhões por ano! 
 
38 
 
Mesmo assim, esses números são subestimados. Calcula-se que 80% 
dos acidentes e doenças profissionais no mercado de trabalho formal, 
especialmente, os de menor gravidade, não são notificados. 
Mas deixemos essa matemática de lado pois o ser humano vale muito 
mais do que todos esses cálculos. O valor da vida não pode ser matematizado. 
Eventos como o da Petrobrás, vão muitos além da aritmética dos burocratas e 
escancaram a necessidade de empresários e trabalhadores elevarem 
substancialmente os cuidados com as vidas de todos os brasileiros. 
 
 
39 
 
14 BIBLIOGRAFIA 
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http://www.ebah.com.br/content/ABAAABgSsAF/apostila-legislacao-seguranca-
trabalho?part=4

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