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Prévia do material em texto

Políticas Públicas 
de Saúde
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Profa. Esp. Isabel Souza Lima
Revisão Textual:
Prof. Ms. Claudio Brites
Formas de Administração da Saúde Pública
• A Avaliação nos Serviços da Saúde Pública no Brasil
• Promoção e Educação em Saúde
• Recursos Humanos em Saúde 
• Vigilância Sanitária no Brasil
• O Ingresso na Saúde Pública
 · Entender como são avaliados os sérvios de saúde no Brasil e como 
funciona a administração da saúde pública no país
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Formas de Administração da 
Saúde Pública
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja uma maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas: 
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como o seu “momento do estudo”.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar, lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo.
No material de cada Unidade, há leituras indicadas. Entre elas: artigos científicos, livros, vídeos e 
sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você também 
encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua 
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados.
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discussão, 
pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato 
com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Determine um 
horário fixo 
para estudar.
Aproveite as 
indicações 
de Material 
Complementar.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar, lembre-se de que uma 
Não se esqueça 
de se alimentar 
e se manter 
hidratado.
Aproveite as 
Conserve seu 
material e local de 
estudos sempre 
organizados.
Procure manter 
contato com seus 
colegas e tutores 
para trocar ideias! 
Isso amplia a 
aprendizagem.
Seja original! 
Nunca plagie 
trabalhos.
UNIDADE Formas de Administração da Saúde Pública
Contextualização
As formas de administração da saúde pública são executadas por um conjunto 
de órgãos e atividades, em que se agrupam os métodos de avaliação dos serviços 
prestados, a promoção e a educação, os profissionais que trabalham envolvidos em 
todos os setores da saúde pública e a forma de ingresso nesse segmento. 
Nesta unidade, destacaremos os principais pontos de administração da saúde 
pública, são eles:
 · A avaliação nos serviços de saúde, que é feita por meio de constantes 
avaliações e auditorias;
 · Promoção e educação em saúde, focando na importância em promover 
um aprendizado das pessoas incentivando hábitos saudáveis;
 · Recursos humanos em Saúde, que são os profissionais que trabalham na 
saúde pública;
 · Vigilância sanitária no Brasil, que tem o papel de garantir que os produtos 
e serviços possam ser veiculados e prestados sem danos prejudiciais à 
saúde da população;
 · O ingresso na saúde pública, que aborda a forma pela qual as pessoas 
podem concorrer a cargos públicos.
Convidamos você a conhecer cada um desses pontos com mais detalhes.
8
9
A Avaliação nos Serviços da Saúde
Pública no Brasil
A avaliação feita nos serviços de saúde pública no Brasil é feita a partir de um ciclo 
de avaliações que objetivam a manter e evoluir a qualidade nos serviços de saúde 
pública e, também, com auditorias que garantirão a qualidade dos serviços, além de 
determinar pontos que precisam ser melhorados e revistos na saúde pública.
Ciclo da avaliação da qualidade nos serviços de saúde
O ciclo de avaliação da qualidade nos serviços de saúde envolve ações de 
planejamento em saúde, o monitoramento e a melhoria contínua dos serviços 
prestados. Ele é composto por três etapas:
1. Planejamento da qualidade: o objetivo é prevenir problemas de qualidade 
e se inicia na implantação de serviços novos ou nos ajustes nos serviços 
existentes;
2. Monitoramento da qualidade: é iniciado com a análise de uma série de 
indicadores de saúde em serviços novos ou existentes, ou ainda, depois de 
um ciclo de melhoria. O objetivo é identificar problemas ou oportunidades 
de melhoria a partir da análise desses dados; 
3. Ciclos de melhoria da qualidade: o objetivo é solucionar problemas ou 
aproveitar oportunidades de melhoria. É iniciado com a identificação do 
problema ou a oportunidade de melhoria.
É de extrema importância que exista sintonia e complementação no ciclo de 
qualidade nos serviços de saúde. Dessa forma, as atividades de saúde pública 
precisam ser previamente planejadas, monitoradas acerca de sua efetividade 
e eficácia e, por último, ajustadas quando identificado um problema ou uma 
oportunidade de melhoria. 
Monitoramento
da Qualidade
Ciclos de M
elhoria 
da Qualidade
Pl
an
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m
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 Q
ua
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e
Ciclo da Avaliação da Qualidade nos Serviços de Saúde
Figura 1
9
UNIDADE Formas de Administração da Saúde Pública
O ciclo é contínuo, ou seja, não pode ser finalizado ou paralisado. Sempre existirá 
a necessidade de um planejamento, monitoramento e avaliação. O foco nesse 
ciclo é solucionar problemas encontrados no SUS, além de garantir a constante 
evolução nos serviços prestados.
Importante!
Eficiência x Eficácia: a eficiência avalia como se faz, diz-se que uma operação foi realizada 
de forma eficiente quando consumiu o mínimo de recursos na obtenção de um determi-
nado resultado; a eficácia avalia até que ponto se alcançou um determinado resultado, 
independentemente da forma como se obteve esse resultado.
Você Sabia?
 Fonte: www.portal-gestão.com.br
Os Indicadores de saúde 
Os indicadores de saúde são os instrumentos de mensuração (medição) para o 
gerenciamento, a avaliação e o planejamento das ações dentro da área da Saúde. 
São utilizados no processo de monitoramento da qualidade. Possibilitam ainda, 
mudanças efetivas nos processos e resultados, por meio do estabelecimento de 
metas e ações prioritárias que garantam a melhoria contínua e gradativa de uma 
situação ou um serviço prestado.
Os indicadores são elaborados por meio de números, podendo ser expressos em 
forma de taxas percentuais e/ou proporções. Ex.: Taxa de Mortalidade Infantil e 
Taxa de Morbidade (incidência e prevalência de uma determinada doença durante 
um determinado local por um determinado período).
A taxa de mortalidade infantil é definida com o total de óbitos de crianças menores de um 
ano de idade, para cada mil crianças nascidas vivas, em um determinado ano ou região. 
Corresponde a um indicador que representa as condições de vida ou saúde de uma população.
Ex
pl
or
A definição das prioridades a serem tratadas pelas ações e pelos programas 
de promoção e educação em saúde é feita por meio dos estudos dos indicadores 
apresentados, principalmente, na rede RIPSA – Rede Interagencial de Informações 
para a Saúde. 
A rede RIPSA é responsável por fornecer indicadores básicos de saúde no 
Brasil. Esse material de consulta foi construído a partir de pesquisas e da base de 
dados nacionais.
Promove a articulação de órgãos de governo, instituições de ensino e 
pesquisa, associações científicas e de classes, envolvidas na produção, 
análise e disseminação de informações atinentes às questões de saúde no 
país (RIPSA, 2002).
10
11
Os produtos da RIPSA baseiam-se nos dados e nas informações gerados em 
parceria e referem-se tanto ao estado de saúde da população quanto aos aspectos 
de natureza econômica e social que condicionam e influenciam a situação de saúde. 
São objetivos da RIPSA:
 · Estabelecer a base de informações essenciais e consistentes paraa análise 
das condições de saúde no País, facilmente acessíveis pelos diversos tipos 
de usuários e construídas mediante processo interinstitucional de trabalho;
 · Articular a participação de instituições que contribuam para a produção, 
crítica e análise de dados e indicadores relativos às condições de saúde;
 · Implementar mecanismos de apoio para o aperfeiçoamento permanente 
da produção de dados e informações;
 · Promover intercâmbio com outros subsistemas especializados de 
informação da administração pública;
 · Contribuir para o estudo de aspectos de reconhecida relevância para a 
compreensão do quadro sanitário brasileiro; e
 · Fomentar mecanismos indutores do uso de informações essenciais para a 
orientação de processos decisórios no âmbito do SUS.
Formalizada em 1996, a RIPSA tem como propósito promover a disponibilidade adequada 
e oportuna de dados básicos, indicadores e análises sobre as condições de saúde e suas 
tendências, visando aperfeiçoar a capacidade de formulação, gestão e avaliação de políticas 
e ações públicas pertinentes. http://www.ripsa.org.br/
Ex
pl
or
A Auditoria Serviços Públicos de Saúde
A auditoria é um mecanismo de controle interno, é um exame analítico e pericial 
que verifica as informações apresentadas em operações. Ela tem o papel de constatar 
se as atividades desenvolvidas por um determinado setor ou organização estão 
sendo feitas de forma correta e as informações apresentadas de forma fidedigna. 
A auditoria na saúde pública visa a examinar os seguintes pontos:
 · Se as atividades estão de acordo com o planejamento;
 · Se as atividades foram implementadas com eficácia;
 · Se as atividades estão em conformidade com os objetivos.
Exemplo de auditoria: 
Imagine uma Campanha de Vacinação que tenha o objetivo de vacinar dez mil 
pessoas em um determinado município. Após o ciclo de vacinação ser concluído, 
uma auditoria é instalada para que se constate se 100% da meta de vacinação 
11
UNIDADE Formas de Administração da Saúde Pública
foi alcançada ou não e, em caso de não, o porquê do fracasso dessa campanha. 
Ainda com a autoria instaurada, será possível saber qual foi a proporção de vacinas 
aplicadas em homens, mulheres, idosos, crianças, etc. Ou seja, é possível fazer um 
mapeamento e a constatação do número real de pessoas vacinadas. Outro ponto 
que será avaliado é a eficácia – nesse mesmo exemplo, as seguintes perguntas 
poderão ser respondidas: “As vacinas foram aplicadas de forma eficiente?”; “Houve 
desperdício de material?”, “Houve fraude na campanha de vacinação?”, “O que 
causou o desperdício de material?”; entre outras.
A auditoria do SUS
A auditoria do SUS é feita pelo órgão Departamento Nacional de Auditoria do SUS 
(DENASUS). O DENASUS está vinculado ao Sistema Nacional de Auditoria (SNA).
Figura 2
Fonte: iStock/Getty Images
A auditoria do SUS visa:
• Ao Fortalecimento do SUS. É conseguido a partir da auditoria de fraudes e 
exigindo maior eficácia no cumprimento dos padrões de qualidade e higiene 
para que os objetivos do SUS sejam atingidos. O ponto de relevância é fazer 
com que o SUS se estabilize e atenda da melhor forma possível os seus usuários;
• Contribuir para alocação e utilização adequada dos recursos. Dessa forma, ga-
rantindo que os recursos dispendidos estão sendo utilizados da maneira correta; 
• Garantir o acesso e a qualidade dos serviços de saúde; 
• Verificar a conformidade nos procedimentos das atividades desenvolvidas.
Importante!
No final da auditoria, caso sejam constatadas fraudes – por exemplo: desvio de dinheiro –, o 
auditor enviará os dados ao Tribunal de Contas da União, que deverá cobrar o ressarcimento 
e a devolução dos valores desviados aos cofres públicos. 
Você Sabia?
12
13
O que pode ser auditado no SUS
1. os sistemas de saúde;
2. os serviços de saúde;
3. as ações em saúde.
Funções da auditoria no SUS
· Auditar o sistema como um todo;
 · Verificar se a gestão está de acordo com os objetivos do sistema;
 · Garantir o cumprimento da Lei 8.080/90 (que regulamenta todo o Sistema 
Único de Saúde) e da Lei 8.142/90 (que dispõe sobre a participação da 
comunidade na gestão do SUS e sobre as transferências intergovernamentais 
de recursos financeiros na área da saúde).
Na auditoria de estabelecimentos que prestam serviços de saúde ao SUS, tanto 
com caráter ambulatorial quanto hospitalar, são verificados os seguintes pontos:
 · Capacidade instalada: se o local possui todos os equipamentos para a 
prestação de serviços a qual se destina. Por exemplo: um hospital que faz 
mamografia precisa ter o equipamento certo para esse exame (mamógrafo) 
e em quantidade mínima para atender à demanda, caso contrário, ele não 
terá a capacidade instalada; 
 · Alvará de funcionamento: é emitido pela prefeitura e dá a autorização para 
o funcionamento do estabelecimento;
 · Qualidade do atendimento: se o atendimento está em conformidade 
com o padrão de qualidade estabelecido. Verifica-se, por exemplo, se estão 
havendo muitos erros de diagnóstico e procedimentos. Ou ainda, se existe a 
quantidade mínima de pessoal para atendimento ou se de fato essas pessoas 
estão trabalhando; 
 · Qualidade administrativa: funcionamento dos aparelhos de ar condicionado, 
higiene do local, material de limpeza, macas, alimentação e etc.
Audita-se programas e ações pontuais em saúde. Exemplo: saúde bucal, combate 
à dengue e tuberculose. 
A auditoria da saúde é feita em duas etapas: analítica e operativa.
Auditoria analítica
A auditoria analítica é feita por meio da análise de relatórios e documentos. São 
utilizados dados disponíveis em Sistemas de Informações de Saúde (SIM – Sistema 
de Informação de Mortalidade, SIA – Sistema de Informação Ambulatorial, SIH – 
Sistema de Informação Hospitalar, etc.).
13
UNIDADE Formas de Administração da Saúde Pública
Ela pode ser feita a distância, isso porque, se tratando de análise de documentos, 
não há necessidade de se estar no local auditado. Os relatórios e documentos 
podem ser enviados on-line para tal ação.
A auditoria analítica subsidia as ações de auditoria operativa. Uma vez que a 
análise analítica foi concluída, o auditor poderá ir até o local auditado para fazer 
a análise operacional para a investigação dos pontos de conformidade e de não 
conformidade levantados durante a auditoria analítica.
Auditoria operativa
A auditoria operativa é feita in loco, isto é, o auditor vai até o estabelecimento 
que está sendo auditado e fará a análise presencial, utilizando as informações e 
abordando as pessoas disponíveis no local.
Nesse modelo, poderão ser examinados diretamente os fatos e as situações, 
como, por exemplo: a análise de procedimentos; a análise das condições em que 
se apresentam o local; a quantidade de funcionários trabalhando; a análise dos 
recursos disponíveis. Além de ser possível: o teste de equipamentos; a leitura 
dos prontuários médicos; a análise de todo o centro cirúrgico; a leitura de atas 
de reuniões; entrevistas de pacientes; verificação se todas as instalações estão 
de acordo com a RDC 50 de 2002 (que dispõe sobre o regulamento técnico 
para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de 
estabelecimentos assistenciais de saúde); a verificação de questões de higiene; etc. 
A análise de auditoria operativa permite que o auditor compare as informações 
obtidas através dos relatórios enviados e gerados pelos sistemas de informação 
com a real condição apresentada pelo local onde ocorre a prestação de serviços 
de saúde.
A busca de evidências in loco tem o objetivo de validar o trabalho do auditor. 
Essas evidências são os elementos que irão dar sustentabilidade ao parecer final 
da auditoria. 
Exemplo: uma denúncia foi recebida destacando a má qualidade da comida 
servida em um determinado hospital. A denúncia relata ainda traz que não estão 
sendo servidas proteínas e legumes nas refeições. O trabalho do auditor é verificar se 
essa denúncia procede ou não. Para tanto, ele analisará aparte documental, como 
as Notas Fiscais dos alimentos para ter a certeza se eles foram comprados. Feito 
isso, irá ao próprio hospital para detectar se esses alimentos estão na dispensa do 
hospital, se estão dentro da validade, conversará com os pacientes, com as famílias 
de pacientes, com os funcionários do hospital a fim de constatar se a denúncia 
procede ou não, ou seja, se houve desvio de verba ou qualquer outro tipo de fraude 
que sustente tal denúncia. 
Resolução-RDC Nº 50,0 21 de Fevereiro de 2002 - https://goo.gl/HyHWCa
Ex
pl
or
14
15
Ao final da auditoria, o auditor fará um relatório com as suas conclusões no qual 
deverá constar:
 · Dados básicos: finalidade da auditoria, período da auditoria e dirigentes 
do local auditado;
 · Introdução contendo a justificativa da auditoria;
 · A metodologia utilizada (fontes analisadas, pessoal entrevistado, relatórios 
analisados, etc.);
 · Constatações: evidências com as apurações feitas, conformidade e não 
conformidades levantadas, justificativa do auditado, acatamento ou não 
da justificativa e as recomendações do auditor;
 · Conclusão.
Exemplo da auditoria analítica em conjunto com a auditoria operativa:
 Uma denúncia anônima declara que uma das salas de cirurgia de um determina-
do centro cirúrgico está inadequada para o uso. O auditor primeiro irá fazer a audi-
toria analítica solicitando dados ao centro cirúrgico, tais como: planta do hospital; 
alvará de funcionamento; quantidade de equipamentos relacionados em cada sala 
de cirurgia; ventilação; política de descarte de materiais; data da última dedetização; 
entre outros. No entanto, após a auditoria analítica, nenhuma anormalidade foi de-
tectada. Por isso, num segundo momento, será feita a análise operativa na qual esse 
auditor irá ao próprio centro cirúrgico constatar se todas as informações previamen-
te enviadas pelo hospital sobre sua estrutura estão corretas ou não. Chegando lá, 
esse auditor descobre que existe um “ralo” dentro da sala de cirurgia – o que é ina-
ceitável para os padrões de higiene de uma sala de cirurgia. Conclusão: esse auditor 
levantará evidências que provem a não conformidade detectada – como exemplo, 
ele irá fotografar o local, poderá entrevistar médicos e demais funcionários do local 
e fará um relatório com as recomendações de melhoria e ajustes.
Importante!
Não é responsabilidade de um auditor solicitar a prisão do responsável pela não 
conformidade constatada. O papel dele é constatar um erro no procedimento, instalação 
ou conduta. Uma vez constatado o erro, ele solicitará o reparo no erro ou nas ações que 
acarretam esse erro. Caso seja constatado improbidade ou uso indevido do dinheiro 
público, o auditor encaminhará o caso para que um Juiz faça o julgamento, e esse último 
sim providenciará as ações cabíveis por lei.
Importante!
15
UNIDADE Formas de Administração da Saúde Pública
Promoção e Educação em Saúde 
O conceito de promoção e educação em saúde envolve tanto atitudes que 
implicam na diminuição do risco de morte como também na melhoria da qualidade 
de vida. Envolvem:
 · a Prevenção do aparecimento de doenças;
 · a busca ativa de doenças que ainda não se manifestaram (rastreamento 
de doenças);
 · o desenvolvimento de hábitos e estilos de vida saudáveis.
As principais causas de mortalidade no Brasil podem ter seu impacto reduzido 
em função de programas de promoção e educação em saúde, tais como:
 · Doenças Cardiovasculares: tabagismo, obesidade, vida sedentária, hiperco-
lesterolemia, diabetes e hipertensão arterial;
 · Câncer, focando no combate ao tabagismo e em exames de próstata para 
homens e autoexame das mamas para as mulheres;
 · Causas externas (acidentes de trânsito, homicídios e acidentes de trabalho), 
são condições que podem ser minimizadas promovendo a educação tanto 
no ambiente de trabalho quanto no familiar.
A Promoção em Saúde 
A promoção em saúde é uma junção de apoios educacionais e ambientais que 
visam à melhoria da saúde. São considerados fatores genéticos, ambiente, serviços 
de saúde e estilo de vida com múltiplas intervenções ou fontes de apoio. Tem por 
objetivo a criação de políticas, planos e programas de saúde pública com ações 
que eduquem a população, ou seja, que ensinem a população a cuidar de sua 
própria saúde e da saúde de sua família.
Figura 3
Fonte: Acervo do Conteudista
16
17
A promoção em saúde envolve:
 · A criação de ambientes que apoiam escolhas saudáveis;
 · Construção de Políticas Públicas de Saúde que foquem na conscientização da 
população sobre um determinado ponto de melhoria de saúde a ser tratado;
 · Fortalecimento de ações comunitárias;
 · Reorganização de serviços de saúde.
A OMS – Organização Mundial da Saúde (1987) define que a promoção de 
saúde representa uma estratégia mediadora entre pessoas e ambientes, sintetizando 
escolha pessoal e responsabilidade social em saúde para criar um futuro mais 
saudável. Ela é um dos eixos principais estabelecidos pelo SUS. Sendo assim, 
a promoção e educação em saúde é a resposta apresentada para a melhoria na 
qualidade de vida das pessoas partindo da conscientização promovida através de 
ações educacionais sobre a responsabilidade que cada indivíduo precisa exercer em 
prol da sua própria saúde. 
No dia 30 de março de 2006, foi aprovada a Política Nacional de Promoção a 
Saúde, pela portaria de número 687, que validou o compromisso da atual gestão do 
Ministério da Saúde na ampliação das ações de promoção, nos serviços e na gestão 
do Sistema Único. Constituindo um instrumento de fortalecimento e implantação 
de ações transversais, integradas e intersetoriais que objetivam ao diálogo entre as 
diversas áreas do setor sanitário, governamental, privado e sociedade geral, para 
compor redes de compromisso em que todos auxiliem na proteção e no cuidado 
com a vida.
Educação em Saúde
A educação em saúde é um componente do processo de promoção de saúde. 
Ela visa desenvolver nas pessoas a noção das causas das doenças, estimulando a 
mudança de atitude para hábitos mais saudáveis e escolhas melhores para suas 
vidas. Trata-se de um processo educativo focando nas mudanças de comportamento 
estimulando a manutenção, recuperação e promoção de saúde.
A educação em saúde é qualquer combinação de fatores com a finalidade de se 
trabalhar os conceitos de saúde. O processo ensino-aprendizagem em saúde deve 
ser feito de forma clara, simples e adequada à idade e ao nível cultural do paciente, 
deve-se relacionar o conteúdo a ser trabalhado com a realidade da população que 
se quer atingir.
A aprendizagem deve ser ativa, a informação deve ser posta de forma prática 
para que o público-alvo não tenha dificuldades na execução, como, por exemplo, 
uma campanha de saúde bucal focando na escovação para crianças. Nesse exemplo, 
deve-se levar em consideração qual será a idade do público-alvo para a adequação da 
linguagem a ser empregada, é necessário que seja feita uma conscientização sobre 
as doenças provenientes por falta de higienização bucal e os sintomas de possíveis 
17
UNIDADE Formas de Administração da Saúde Pública
doenças. O aprendizado poderá ser feito promovido através de palestras, vídeos, 
cartazes, demonstração da forma correta de escovação e o treinamento prático 
orientado por profissionais. Os pais devem ser envolvidos em todo o processo 
de aprendizagem.
Recursos Humanos em Saúde 
Todos os profissionais que atuam na área de saúde são chamados de recursos 
humanos em saúde. Esses profissionais são os responsáveis em fazer o sistema de 
saúde público funcionar.
É imprescindível que esses profissionais sejam qualificados de acordo com o 
cargo e ramo de atuação que exercerão. São os recursos humanos que irão operar 
os recursos tecnológicos e administrar os recursos financeiros na saúde. São eles 
que farão com que as metas da saúde pública serão ou não atingidas.
A área da saúde pública é bastante complexa e envolve diferentes tipos de 
profissionais para cada segmento. É necessária umaforte articulação entre esses 
profissionais para que se coloque em prática os princípios do SUS, como, por 
exemplo, o de atendimento integral à saúde. 
Quando falamos em profissionais de saúde é comum que o primeiro profissional 
a ser lembrado seja o médico, porém, os recursos humanos em saúde são formados 
por diversos profissionais, tais como: enfermeiros, auxiliares de enfermagem, 
fonoaudiólogos, nutricionistas, médicos com diversos tipos de especialidades, 
psicólogos, pessoal da limpeza, farmacêuticos, motoristas, socorristas, entre outros. 
A equipe necessária para o atendimento da saúde é muito grande e todos precisam 
estar alinhados em prol do atendimento da população. 
Existem três tipos de grupo de profissionais na área da saúde: os gestores, os 
profissionais executores e os profissionais de outros setores.
 · Os gestores (ou gerentes) são responsáveis pela articulação com outros 
setores para o bom andamento dos serviços. Eles têm o poder de decisão 
e fiscalizam os serviços prestados sob suas responsabilidades. Exemplo: 
diretores de hospital, gerentes administrativos, supervisores, entre outros;
 · Os profissionais executores são responsáveis pela execução das ações de 
promoção, prevenção, atenção curativa, reabilitação e recuperação. Eles vão 
lidar diretamente com o público. São chamados de profissionais de ações 
diretas da vigilância em saúde ou ainda de profissionais de atividades-fim. 
São classificados em: profissionais de nível superior, profissionais de nível 
médio e pessoal de nível auxiliar, como os médicos, enfermeiros, radiologistas 
e técnicos de enfermagem;
 · Os profissionais de outros setores são aqueles que atuam nas atividades-
meio, ou seja, eles fazem uma ponte entre o pessoal executor e o paciente. 
18
19
Exemplo: farmacêuticos, pessoal de limpeza, motorista de ambulância, 
assistente administrativo, entre outros. 
Todos eles precisam estar integrados e trabalhar em prol do bom atendimento 
ao usuário do SUS, todos têm elevado grau de importância no funcionamento do 
sistema. Por exemplo: um gerente administrativo de um hospital precisa contratar 
um auxiliar de limpeza para que o ambiente seja adequadamente limpo para que 
um médico possa atender um enfermo que sofreu um acidente.
Compreende-se como atividade-fi m aquela que compreende as atividades essenciais e 
normais para as quais a empresa se constituiu. É o seu objetivo a exploração do seu ramo 
de atividade expresso em contrato social. Atividades-meio é aquela não relacionada, 
diretamente, com a atividade-fi m empresarial. Exemplo: indústria de móveis. A atividade 
fi m é a industrialização, uma das atividades-meio é o serviço de limpeza, vigilância, 
manutenção de máquinas e equipamentos, contabilidade, etc.
Ex
pl
or
Vigilância Sanitária no Brasil
A vigilância sanitária pertence ao Sistema Nacional de Vigilância Sanitária 
coordenado pela ANVISA, que é um órgão Federal ligado ao Ministério da Saúde. 
Em nível estadual, o sistema de vigilância sanitária é constituído por órgãos de 
vigilância sanitária das secretarias estaduais de saúde e, no nível municipal, pelos 
serviços de vigilância sob responsabilidade da Secretaria Municipal de Saúde.
A ANVISA tem a responsabilidade em regulamentar e coordenar o sistema 
nacional além de executar inspeções de controle: 
Vigilância Sanitária é um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir 
ou prevenir os riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários 
decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da 
prestação de serviços de interesses da saúde abrangendo o controle de 
bens de consumo que direto ou indiretamente se relacionem com a saúde 
compreendidas as etapas desse processo da produção ao consumo. 
(BRASIL, Lei nº 8.080, 1990, art.6).
Áreas de atuação da vigilância sanitária
 · Produção, transporte e comercialização de alimentos: o foco é a identi-
ficação de riscos e verificação de cumprimentos das recomendações, atuan-
do sobre todo o ciclo de vida de um produto. Exemplo: bares, restaurantes, 
mercados, frutarias, açougues, peixarias, frigoríficos, indústrias e rotulagem 
de alimentos, transportadoras, embaladoras, importadoras, exportadoras e 
armazenadoras de alimentos, etc.; 
19
UNIDADE Formas de Administração da Saúde Pública
 · Produção, distribuição, comercialização de medicamentos, produtos 
de interesse para a saúde: identificação de riscos à saúde, verificação e 
promoção de adesão às normas. Exemplo: hospitais, creches e funerárias. 
Exemplo: farmácias, drogarias, perfumarias, saneantes, produtos de higiene, 
produtos hospitalares (indústria, comércio e rotulagem), importadora, 
exportadora, distribuidora, transportadora, armazenadora de medicamentos, 
cosméticos e saneantes;
 · Serviços de saúde: verificará principalmente as questões de higiene, 
ventilação entre outros. Exemplo: hospitais, clínicas médicas e odontológicas, 
laboratórios, asilos, presídios, profissionais de saúde, etc.
 · Meio ambiente: controla a qualidade da água, ar, solo, saneamento básico, 
calamidades públicas, transporte de produtos perigosos, monitora os 
ambientes que causam danos à saúde, entre outros;
 · Ambientes e processos do trabalho/saúde do trabalhador: identificação 
e intervenção dos locais de trabalho das pessoas como lojas, fábricas, 
transportes, escritórios, etc.;
 · Pós-comercialização: investiga situações que envolvem reações adversas 
a medicamentos, sangue e produtos para saúde, intoxicação por produtos 
químicos, etc.;
 · Projetos de arquitetura: analisa projetos de construção, reforma, adaptação 
ou ampliação no que interfere na saúde das pessoas, em residências, hospitais, 
clínicas, fábricas, escolas, etc.;
 · Locais públicos: shoppings, cinemas, clubes, óticas, postos da gasolina, 
estádios, piscinas, escolas, cemitérios, salões de beleza, portos, aeroportos, 
áreas de fronteira, entre outros.
Principais funções da vigilância sanitária
Instituição de normas e regulamentos: as normas e regulamentos são baseadas 
em leis e são obrigatórias para a produção e circulação de produtos e prestação 
de serviços. Têm como objetivo a diminuição dos riscos à saúde da população. O 
não cumprimento de tais normas e regulamentos implicam em infração sanitária. 
Exemplo: a proibição do uso de maionese caseira em lanchonetes ou restaurantes, 
pelo motivo de que a maionese caseira pode conter uma bactéria chamada 
salmonela (que pode estar presente no ovo); 
Registros de produtos e autorização de funcionamento de empresas: é 
o chamado “alvará da vigilância sanitária”. Esse alvará é concedido tanto para 
autorização de funcionamento de empresas, quanto para o registro de produtos e 
garantirá a autorização da veiculação de tais produtos;
Monitoramento de portos, aeroportos e fronteiras: o objetivo é evitar a 
propagação de doenças em locais de grande veiculação de pessoas. A inspeção 
desses lugares é feita continuamente, ou seja, diariamente; 
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Monitoração de propaganda: o objetivo é proibir propagandas enganosas, 
para que o consumidor não seja induzido a consumir tais produtos ou serviços que 
tragam risco à sua saúde. Ex.: proibição de propaganda de cigarros e chupetas;
Fiscalização: é feita por instituições que farão a verificação se as normas e os 
procedimentos de vigilância sanitária estão sendo cumpridos. 
O Ingresso na Saúde Pública
O servidor público ou funcionário público é toda pessoa que trabalha como 
empregado de uma administração estatal. Englobam todos que trabalham com 
vínculos empregatícios para entidades governamentais, integrados em cargos ou 
empregos das entidades público-administrativas, bem como em suas respectivas 
autarquias e fundações de direito público. 
O pagamento desse funcionário público é feito por meio da arrecadação do 
dinheiro público derivado do pagamento de impostos. A principal forma de 
ingresso do setor público é através de concursos públicos. Portanto, como o SUS é 
um sistema do governo, para que uma pessoa possa manter vínculos empregatíciosjunto a esse sistema, é necessário que ela seja aprovada e convocada em um 
concurso público.
Concurso público
Trata-se de um processo seletivo que visa avaliar candidatos que quererem ingres-
sar em um determinado cargo efetivo público. Ele é obrigatório para cargos públi-
cos, é uma forma de se evitar que políticos ou pessoas que ocupam cargos estraté-
gicos usem de sua influência para empregar parentes, amigos ou a famosa “troca 
de favores”, atitudes que são contrárias aos princípios de igualdade e de isonomia. 
Através do concurso público, é possível avaliar a competência de candidatos que 
estão concorrendo aos cargos públicos, ou seja, garantir que quem ocupará o cargo 
tem as competências técnicas necessárias. No Brasil, eles são bastante concorridos 
porque, em sua grande maioria, nenhuma experiência prévia é exigida, além de 
proporcionar bons salários e estabilidade ao ocupante do cargo.
Principais regras do concurso público:
 · São feitos através de provas, podendo ser realizados em duas etapas;
 · É publicado juntamente com um edital no qual estão explícitas todas as 
condições e regras do concurso. O edital é a “lei do concurso”;
 · A participação do candidato no processo é condicionada mediante ao 
pagamento da sua inscrição prévia ou conforme previsto no edital; 
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UNIDADE Formas de Administração da Saúde Pública
 · O concurso público tem validade de até dois anos, podendo ser prorrogado 
uma única vez, por igual período. 
 · O prazo de validade do concurso e as condições de sua realização serão 
fixados em edital a ser publicado no Diário Oficial da União e em jornal 
diário de grande circulação;
 · É vetado novo concurso enquanto existirem candidatos aprovados em 
concurso anterior com prazo de validade ainda não expirado.
Os concursos públicos são divididos em grandes áreas, como: fiscal, bancária, jurídica, cargos 
de gestão, entre outras. Todas as áreas são muito concorridas, especialmente as carreiras 
de melhor remuneração, como: procuradorias, fiscal, Banco Central, BNDES, agências 
reguladoras, Ministério da Fazenda e Ministério do Planejamento. É necessária uma boa 
formação acadêmica e muito investimento e dedicação para ingressar nessas carreiras.
https://goo.gl/0D4Jva
Ex
pl
or
Importante!
Diferença entre o cargo público e o cargo político: o funcionário público somente é 
contratado mediante aprovação e convocação em um concurso público e, se mantém 
o vínculo empregatício com o Estado, a pessoa se torna um defensor do setor público. 
O cargo político tem o vínculo empregatício diretamente ligado ao Governo e não 
necessariamente ao Estado de Direito, a pessoa torna-se defensor de um mantado 
político. De maneira geral, ela precisa ser eleita por voto por meio de uma campanha 
política para ocupar tais cargos políticos.
Trocando ideias...
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Vídeos
Educação e Promoção de Saúde
Educação e promoção de saúde promovida pelo município de Santana do Araguaia. 
Documentário feita pela TV Integração Alto Araguaia.
https://youtu.be/hsOn0L3aElE
Indicadores de Saúde
A Importância de Indicadores para a Gestão em Saúde. Documentário produzido pela 
TV IFSC sobre.
https://youtu.be/aYnmtO2pack
Vigilância Sanitária, Epidemiológica e Saúde do Trabalhador
Vigilância Sanitária, Epidemiológica e Saúde do Trabalhador. Documentário produzido 
por SUS com mapas mentais.
https://youtu.be/BxXMcHcc5fE
 Leitura
Portaria nº 2.203, de 5 de novembro de 1996
Portaria nº 2.203, de 05 de novembro de 1996. Norma Operacional Básica 
(NOB01/96), que redefine o modelo de Gestão do Sistema Único de Saúde.
https://goo.gl/AySL3j
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UNIDADE Formas de Administração da Saúde Pública
Referências
ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Disponível em: <http://
bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2002/res0050_21_02_2002.html>. 
Acesso em: 20 set. 2016.
CANDEIAS, N. M. F. et al. Conceitos de Educação e Promoção em Saúde. Rev. 
Saúde Pública, São Paulo, 1991. 
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. 
Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2002/
res0050_21_02_2002.html>. Acesso em: 15 set. 2016.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Política Nacional de Atenção Básica <http://dab.
saude.gov.br/portaldab/biblioteca.php?conteudo=publicacoes/pnab> - Brasília: 
DF, 2012. Acesso em: 15 set. 2016.
NEVES, Marco. Avaliação da Qualidade da Prestação de Serviços de Saúde: 
Um Enfoque baseado no valor para o paciente. Disponível em: <http://www.
escoladegestao.pr.gov.br/arquivos/File/Material_%20CONSAD/paineis_III_con-
gresso_consad/painel_9/avaliacao_da_qualidade_da_prestacao_de_servicos_de_
saude.pdf> Acesso em: 10 set. 2016
RIPSA. Rede Interagencial de Informações para a Saúde. Disponível em: 
<http://www.ripsa.org.br/ >. Acesso em: 10 set. 2016
SILVA, J.L.L. Educação em saúde e promoção da saúde. São Paulo: 2005.
VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Áreas de Atuação. Disponível em: <http://www.
vigilanciasanitaria.sc.gov.br/index.php/sample-sites-2>
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