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Livro Eletrônico
Aula 02
Passo Estratégico de Legislação Penal Extravagante p/ PC-DF
(Escrivão) - 2019
Vinicius de Oliveira, Livia Vieira
ORION 
 
 
 
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Lei nº 11.340/06 (Lei Maria da Penha) 
Decreto-Lei nº 3.688/41 (Lei das 
Contravenções Penais) 
1 ʹ Introdução ................................................................................................................... 2 
2 ʹ Análise Estatística ........................................................................................................ 2 
3 ʹ Análise das Questões ................................................................................................... 3 
3.1 ʹ Lei nº 11.340/06 (Lei Maria da Penha) .................................................................................... 3 
3.2 ʹ Decreto-Lei nº 3.688/41 (Lei das Contr es Penais) ........................................................ 7 
4 ʹ Destaques .................................................................................................................. 10 
4.1 ʹ Lei nº 11.340/06 (Lei Maria da Penha) .................................................................................. 10 
4.2 ʹ Decreto-Lei nº 3.688/41 (Lei das Contravenções Penais) ...................................................... 14 
5 ʹ Questionário de Revisão ............................................................................................ 15 
5.1 ʹ Lei nº 11.340/06 (Lei Maria da Penha) .................................................................................. 15 
5.2 ʹ Decreto-Lei nº 3.688/41 (Lei das Contravenções Penais) ...................................................... 18 
6 ʹ Conclusão ................................................................................................................... 19 
 
 
Vinicius de Oliveira, Livia Vieira
Aula 02
Passo Estratégico de Legislação Penal Extravagante p/ PC-DF (Escrivão) - 2019
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1 ʹ INTRODUÇÃO 
Olá, pessoal, tudo bem? 
Daremos agora mais um Passo Estratégico rumo à aprovação! Hoje abordaremos a Lei nº 
11.340/06 (Lei Maria da Penha) e o Decreto-Lei nº 3.688/41 (Lei das Contravenções Penais). 
2 ʹ ANÁLISE ESTATÍSTICA 
Vejamos como o Cespe cobrou esses assuntos nos últimos 10 anos. 
Assunto Questões Incidência 
Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/06) 23 5,22% 
Lei das Contravenções Penais (Decreto-Lei nº 3.688/41) 6 1,36% 
Total 441 100,00% 
Média 18,38 4,17% 
Na tabela acima são quantificadas as questões que cobraram o assunto em relação ao 
número total de questões analisadas. A Lei Maria da Penha apresenta uma incidência acima 
da média, ao passo que a Lei das Contravenções Penais aparece com uma frequência abaixo 
da média. 
Com base nos dados históricos acima, podemos concluir que a Lei Maria da Penha deve ter 
seu estudo priorizado! 
Já a Lei das Contravenções Penais, ainda que não possa ser abandonada, pode figurar no 
final da lista de prioridades! 
Ambas as leis são relativamente extensas, mas, nas próximas seções, identificaremos quais 
os pontos mais comumente cobrados em prova e que devem ter o estudo priorizado. 
 
 
 
 
 
 
 
Vinicius de Oliveira, Livia Vieira
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==fbd4f==
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3 ʹ ANÁLISE DAS QUESTÕES 
Nesta seção faremos a análise de algumas questões de provas anteriores e buscaremos as 
características que nos ajudem a entender a forma como a banca cobra esses tópicos. 
3.1 ʹ LEI Nº 11.340/06 (LEI MARIA DA PENHA) 
1. (CESPE / PC-MA ʹ Escrivão de Polícia - 2018) 
Configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão 
que, baseada no gênero, lhe cause sofrimento físico e que ocorra 
a) dentro da residência da vítima, desde que o agressor seja do sexo masculino. 
b) em relação íntima de afeto, somente se o agressor ainda conviver com a vítima. 
c) em relação íntima de afeto, independentemente da coabitação dos envolvidos. 
d) no âmbito da unidade doméstica, desde que o agressor seja pessoa da família. 
e) no âmbito da família, salvo se o agressor não possuir laços naturais com a vítima. 
Comentários 
Vejamos o que diz a Lei Maria da Penha: 
 Art. 5º Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher 
qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, 
sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial: 
I - no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de 
pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas; 
II - no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são 
ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade 
expressa; 
III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a 
ofendida, independentemente de coabitação. 
Portanto, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão 
que, baseada no gênero, lhe cause sofrimento físico e que ocorra em relação íntima de afeto, 
independentemente da coabitação dos envolvidos (letra c). 
Vamos analisar os erros das demais alternativas: 
a) O agressor não precisa ser homem. 
b) O agressor pode não conviver mais com a vítima. 
d) Se a agressão ocorrer no âmbito da unidade doméstica, não é necessário vinculo familiar. 
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e) Para a Lei Maria da Penha, família é compreendida como a comunidade formada por 
indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade 
ou por vontade expressa. 
Gabarito: C 
2. (CESPE / PC-DF ʹ Escrivão de Polícia - 2013) 
Se duas mulheres mantiverem uma relação homoafetiva há mais de dois anos, e uma 
delas praticar violência moral e psicológica contra a outra, tal conduta estará sujeita à 
incidência da Lei Maria da Penha, ainda que elas residam em lares diferentes. 
Comentários 
Como vimos anteriormente, configura violência doméstica e familiar contra a mulher 
qualquer ação ou omissão que, baseada no gênero, lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, 
sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial e que ocorra em relação íntima de afeto, 
independentemente da coabitação dos envolvidos. 
Deve ser destacado que a Lei não exige que o agressor seja homem, além de prever 
expressamente que as relações pessoais independem de orientação sexual: 
Art. 5º Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher 
qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, 
sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial: (...) 
Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação 
sexual. 
Gabarito: certa. 
3. (CESPE / PC-DF ʹ Agente de Polícia - 2013) 
Nos termos da Lei n.º 11.340/2006 Ͷ Lei Maria da Penha Ͷ, a empregada doméstica 
poderá ser sujeito passivo de violência praticada por seus empregadores. 
Comentários 
Trata-se de hipótese de violência praticada no âmbito da unidade doméstica, compreendida 
como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as 
esporadicamente agregadas. 
Considerando que a empregada doméstica tem convívio permanente com seus 
empregadores, ainda que não tenha vínculo familiar, estará protegida pela Lei Maria da 
Penha. 
Gabarito: certa. 
4. (CESPE / PM-CE ʹ Primeiro Tenente - 2014) 
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Constitui violência doméstica e familiar contra mulher a conduta praticadapelo marido 
que configure calúnia, difamação ou injúria, sendo tal conduta entendida como violência 
moral. 
Comentários 
O art. 7º da Lei Maria da Penha detalha, de forma não taxativa, algumas formas de violência 
contra a mulher. A situação prevista no enunciado está prevista no inciso V do referido artigo: 
Art. 7o São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras: (...) 
V - a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou 
injúria. 
Gabarito: certa. 
5. (CESPE / PC-AL ʹ Agente de Polícia - 2012) 
Analu procurou a delegacia e narrou estar sendo agredida fisicamente por seu marido. 
Disse que as agressões são cada vez mais graves e que, naquele dia, a surra foi tão 
grande que ela desmaiou e, quando acordou, viu que ele a deixara sem socorro no local 
e, ainda, cortara os cabelos dela com uma faca. Apavorada, fugiu de casa, indo à 
delegacia a pé, com o filho de dois anos e a roupa do corpo. Informou ao delegado ser 
a proprietária exclusiva do imóvel onde reside o casal, e que quer o afastamento do 
marido do lar e que ele seja impedido de aproximar-se dela e de seu filho. 
Considerando essa situação hipotética e com base na Lei Maria da Penha, julgue o item 
seguinte. 
Lavrada a ocorrência, caberá à polícia, no prazo de 48 horas, remeter em expediente 
apartado o pedido de medidas protetivas de urgência formulado pela ofendida ao juiz, 
que poderá deferi-las independentemente de oitiva do Ministério Público. 
Comentários 
A Lei Maria da Penha traz um capítulo específico acerca das providências a serem tomadas 
no atendimento pela autoridade policial. Assim dispõe o art. 12, III, da Lei nº 11.340/06: 
Art. 12. Em todos os casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, feito o registro 
da ocorrência, deverá a autoridade policial adotar, de imediato, os seguintes procedimentos, 
sem prejuízo daqueles previstos no Código de Processo Penal: (...) 
III - remeter, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, expediente apartado ao juiz com o 
pedido da ofendida, para a concessão de medidas protetivas de urgência; (...) 
Gabarito: certa. 
6. (CESPE / PC-AL ʹ Escrivão de Polícia - 2012) 
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Conforme a referida lei, consideram-se violência sexual as ações ou omissões que 
impeçam a mulher de usar qualquer método contraceptivo ou que a forcem à gravidez, 
ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação. 
Comentários 
Novamente o art. 7º, que trata das formas de violência doméstica e familiar contra a mulher. 
Desta vez, o enunciado traz conduta prevista no inciso III: 
Art. 7o São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras: (...) 
III - a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a 
manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação 
ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, 
que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à 
gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou 
manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos; (...) 
Gabarito: certa. 
7. (CESPE / PC-AL ʹ Escrivão de Polícia - 2012) 
É expressamente previsto na lei o dever de a autoridade policial acompanhar a ofendida, 
de forma a assegurar-lhe, se houver necessidade, o direito de retirar seus pertences do 
local da ocorrência ou do domicílio familiar. 
Comentários 
Mais uma previsão constante do capítulo que trata das providências a serem tomadas no 
atendimento pela autoridade policial. Vejamos o que diz o art. 11, IV, da Lei nº 11.340/06: 
Art. 11. No atendimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar, a autoridade 
policial deverá, entre outras providências: (...) 
IV - se necessário, acompanhar a ofendida para assegurar a retirada de seus pertences do local 
da ocorrência ou do domicílio familiar; (...) 
Gabarito: certa. 
 
 
 
 
 
 
 
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3.2 ʹ DECRETO-LEI Nº 3.688/41 (LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS) 
1. (CESPE / PC-PE ʹ Delegado de Polícia - 2016) 
O brasileiro nato, maior e capaz, que praticar vias de fato contra outro brasileiro nato 
a) será considerado reincidente, caso tenha sido condenado, em território estrangeiro, 
por contravenção penal. 
b) poderá ser condenado a penas de reclusão, de detenção e de multa. 
c) responderá por contravenção penal no Brasil, ainda que a conduta tenha sido 
praticada em território estrangeiro. 
d) responderá por contravenção, na forma tentada, se tiver deixado de praticar o ato 
por circunstâncias alheias a sua vontade. 
e) responderá por contravenção penal e, nesse caso, a ação penal é pública 
incondicionada. 
Comentários 
Vamos analisar cada uma das assertivas: 
a) ERRADA. Não será considerado reincidente, caso tenha sido condenado, em território 
estrangeiro, por contravenção penal. 
Art. 7º Verifica-se a reincidência quando o agente pratica uma contravenção depois de passar 
em julgado a sentença que o tenha condenado, no Brasil ou no estrangeiro, por qualquer crime, 
ou, no Brasil, por motivo de contravenção. 
b) ERRADA. Vejamos o que diz o art. 21. 
Art. 21. Praticar vias de fato contra alguém: 
Pena ʹ prisão simples, de quinze dias a três meses, ou multa, de cem mil réis a um conto de réis, 
se o fato não constitui crime. 
c) ERRADA. Segundo o art. 2º, a lei brasileira só é aplicável à contravenção praticada no 
território nacional. 
d) ERRADA. Segundo o art. 4º, não é punível a tentativa de contravenção. 
e) CERTA. Segundo o art. 17, a ação penal é pública, devendo a autoridade proceder de ofício 
(ação penal pública incondicionada). 
Gabarito: E 
2. (CESPE / PM-CE ʹ Primeiro Tenente - 2014) 
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O ato de pedir, publicamente, com habitualidade, esmolas ou auxílio de qualquer 
natureza, a pretexto de pobreza ou necessidade, configura contravenção conhecida 
como mendicância, que, caso seja exercida por ociosidade ou cupidez, será considerada 
contravenção penal, nos termos da Lei das Contravenções Penais. 
Comentários 
A Lei nº 11.983/2009 revogou expressamente o dispositivo da Lei de Contravenções Penais 
que estabelecia a contravenção de ͞mendicância͟. 
Gabarito: errada. 
3. (CESPE / PC-BA ʹ Delegado de Polícia - 2013) 
A tentativa de contravenção, mesmo que factível, não é punida. 
Comentários 
De fato, a tentativa de contravenções é possível, mas não punível. Vejamos o que diz a Lei de 
Contravenções Penais: 
Art. 4º Não é punível a tentativa de contravenção. 
Gabarito: certa. 
4. (CESPE / PRF ʹ Policial Rodoviário Federal - 2013) 
Considere que determinado cidadão esteja usando publicamente uniforme de PRF, 
função pública que ele não exerce. Nessa situação, para que esse cidadão responda por 
contravenção penal, é necessário que sua conduta cause efetivo prejuízo para o Estado 
ou para outra pessoa. 
Comentários 
A conduta narrada enquadra-se na tipificada no art. 46 da Lei de Contravenções Penais: 
Art 46. Usar, publicamente, de uniforme, ou distintivo de função pública que não exerce; usar, 
indevidamente, de sinal, distintivo ou denominação cujo emprêgo seja regulado por lei. 
Pena ʹ multa, de duzentos a dois mil cruzeiros, se o fato não constitui infração penal mais 
grave. 
Trata-se de infração de mera conduta, que não exige, para a configuração do tipo, a 
ocorrênciade efetivo prejuízo para o Estado ou para outra pessoa. 
Se houvesse dolo específico do agente de se aproveitar da função pública, estaria configurado 
o crime do artigo 328 CP: 
Art. 328. Usurpar o exercício de função pública. 
Gabarito: errada. 
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5. (CESPE / PC-DF ʹ Escrivão de Polícia - 2013) 
Para que uma pessoa responda pela contravenção penal de importunação ofensiva ao 
pudor, não é necessário que o ato seja praticado em lugar público, mas, tão somente, 
que seja acessível ao público. 
Comentários 
Vejamos o que diz a Lei de Contravenções Penais: 
Art. 61. Importunar alguém, em lugar público ou acessível ao público, de modo ofensivo ao 
pudor: 
Pena ʹ multa, de duzentos mil réis a dois contos de réis. 
Gabarito: certa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4 ʹ DESTAQUES 
 
4.1 ʹ LEI Nº 11.340/06 (LEI MARIA DA PENHA) 
Configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão 
baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou 
psicológico e dano moral ou patrimonial. 
Unidade doméstica 
• espaço de convívio permanente de pessoas 
• com ou sem vínculo familiar 
• inclusive as esporadicamente agregadas 
Família 
• comunidade formada por indivíduos que são ou se 
consideram aparentados 
• unidos por laços naturais, por afinidade ou por 
vontade expressa 
Relação íntima de afeto 
• agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida 
• independentemente de coabitação 
As relações pessoais independem de orientação sexual 
 
Segundo o STJ, não é necessário coabitação para caracterização da violência doméstica 
contra a mulher. 
Além disso, a Lei Maria da Penha pode ser aplicada mesmo se as agressões ocorrerem quando 
o relacionamento tiver se encerrado, desde que guardem vínculo com a relação 
anteriormente existente. 
 
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Formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras: 
Violência física 
• qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde 
corporal 
Violência psicológica 
• qualquer conduta que cause dano emocional e diminuição 
da autoestima; ou 
• que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento; 
ou 
• que vise degradar ou controlar suas ações, 
comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, 
constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, 
vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, 
chantagem, ridicularização, exploração e limitação do 
direito de ir e vir; ou 
• qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde 
psicológica e à autodeterminação 
Violência sexual 
• qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter 
ou a participar de relação sexual não desejada, mediante 
intimidação, ameaça, coação ou uso da força; ou 
• que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer 
modo, a sua sexualidade; ou 
• que a impeça de usar qualquer método contraceptivo; ou 
• que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à 
prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou 
manipulação; ou 
• que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e 
reprodutivos 
Violência patrimonial 
• qualquer conduta que configure retenção, subtração, 
destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos 
de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos 
ou recursos econômicos, incluindo os destinados a 
satisfazer suas necessidades 
Violência moral • conduta que configure calúnia, difamação ou injúria. 
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É direito da mulher em situação de violência doméstica e familiar o atendimento 
policial e pericial especializado, ininterrupto e prestado por servidores - 
preferencialmente do sexo feminino - previamente capacitados. 
 
A inquirição de mulher em situação de violência doméstica e familiar ou de 
testemunha de violência doméstica obedecerá às seguintes diretrizes: 
I - salvaguarda da integridade física, psíquica e emocional da depoente, 
considerada a sua condição peculiar de pessoa em situação de violência doméstica 
e familiar; 
II - garantia de que, em nenhuma hipótese, a mulher em situação de violência 
doméstica e familiar, familiares e testemunhas terão contato direto com 
investigados ou suspeitos e pessoas a eles relacionadas; 
III - não revitimização da depoente, evitando sucessivas inquirições sobre o mesmo 
fato nos âmbitos criminal, cível e administrativo, bem como questionamentos 
sobre a vida privada. 
 
Na inquirição de mulher em situação de violência doméstica e familiar ou de 
testemunha de delitos, adotar-se-á, preferencialmente, o seguinte 
procedimento: 
I - a inquirição será feita em recinto especialmente projetado para esse fim, o qual 
conterá os equipamentos próprios e adequados à idade da mulher em situação de 
violência doméstica e familiar ou testemunha e ao tipo e à gravidade da violência 
sofrida; 
II - quando for o caso, a inquirição será intermediada por profissional especializado 
em violência doméstica e familiar designado pela autoridade judiciária ou policial; 
III - o depoimento será registrado em meio eletrônico ou magnético, devendo a 
degravação e a mídia integrar o inquérito 
 
No atendimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar, a 
autoridade policial deverá, entre outras providências: 
I - garantir proteção policial, quando necessário, comunicando de imediato ao 
Ministério Público e ao Poder Judiciário; 
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II - encaminhar a ofendida ao hospital ou posto de saúde e ao Instituto Médico 
Legal; 
III - fornecer transporte para a ofendida e seus dependentes para abrigo ou local 
seguro, quando houver risco de vida; 
IV - se necessário, acompanhar a ofendida para assegurar a retirada de seus 
pertences do local da ocorrência ou do domicílio familiar; 
V - informar à ofendida os direitos a ela conferidos nesta Lei e os serviços 
disponíveis. 
 
Em todos os casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, feito o registro 
da ocorrência, deverá a autoridade policial adotar, de imediato, os seguintes 
procedimentos, sem prejuízo daqueles previstos no Código de Processo Penal: 
I - ouvir a ofendida, lavrar o boletim de ocorrência e tomar a representação a 
termo, se apresentada; 
II - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e de suas 
circunstâncias; 
III - remeter, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, expediente apartado ao juiz 
com o pedido da ofendida, para a concessão de medidas protetivas de urgência; 
IV - determinar que se proceda ao exame de corpo de delito da ofendida e 
requisitar outros exames periciais necessários; 
V - ouvir o agressor e as testemunhas; 
VI - ordenar a identificação do agressor e fazer juntar aos autos sua folha de 
antecedentes criminais, indicando a existência de mandado de prisão ou registro 
de outras ocorrências policiais contra ele; 
VII - remeter, no prazo legal, os autos do inquérito policial ao juiz e ao Ministério 
Público. 
 
 
 
 
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4.2 ʹ DECRETO-LEI Nº 3.688/41 (LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS) 
A lei brasileira só é aplicável à contravenção praticada no território nacional. 
 
Não é punível a tentativa de contravenção. 
 
As penas aplicáveis no caso de contravenções penais são a prisão simples e a 
multa. 
 
A contravenção penal no estrangeiro não gera reincidência no Brasil. 
Verifica-se a reincidência quando o agente pratica uma contravenção depois do 
trânsito em julgado da sentença que: 
- o tenha condenado, no Brasil ou no estrangeiro, por qualquer crime, ou 
- no Brasil, por motivo de contravenção. 
 
A ação penal nas contravenções é pública incondicionada. 
 
A Parte Especial da Lei de Contravenções Penais, que traz a tipificação das 
condutas, é menos cobrada em prova do que a Parte Geral. Ainda assim, por 
prudência, recomenda-se uma rápida leitura das condutas ali previstas. 
 
 
 
 
 
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5 ʹ QUESTIONÁRIO DE REVISÃO 
 
5.1 ʹ LEI Nº 11.340/06 (LEI MARIA DA PENHA) 
1. A Lei Maria da Penha incide apenas nos casos em que a violência doméstica e familiar 
contra a mulher, que consiste em ação ou omissão, baseada no gênero, que resulte em 
morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial, é 
praticada no âmbito da unidade doméstica. 
2. Serão objeto de medidas protetivas de urgência somente as formas de violência 
doméstica e familiar contra a mulher taxativamente previstas no art. 7º da Lei no 
11.340/2006. 
3. É considerada violência sexual contra a mulher qualquer conduta que a impeça de usar 
qualquer método contraceptivo ou que a force à gravidez, mediante coação, chantagem, 
suborno ou manipulação. 
4. No atendimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar, a autoridade 
policial deverá, entre outras providências, fornecer transporte para a ofendida e seus 
dependentes para abrigo ou local seguro, quando houver risco de vida. 
5. Crime de lesão corporal leve praticado em contexto de violência doméstica contra a 
mulher é de ação penal pública condicionada à representação da ofendida. 
6. Em qualquer caso de violência doméstica e familiar contra a mulher, feito o registro da 
ocorrência, deverá a autoridade policial, de imediato, ouvir o agressor e as testemunhas. 
7. A Lei Maria da Penha faculta a aplicação de pena alternativa quando da agressão resultar 
lesão de natureza leve. 
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1. A Lei Maria da Penha incide apenas nos casos em que a violência doméstica e familiar 
contra a mulher, que consiste em ação ou omissão, baseada no gênero, que resulte em 
morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial, é 
praticada no âmbito da unidade doméstica. 
Errada. A Lei Maria da Penha abrange a violência ocorrida no âmbito da unidade doméstica 
ou da família, ou ainda em qualquer relação íntima de afeto, independente de coabitação. 
2. Serão objeto de medidas protetivas de urgência somente as formas de violência 
doméstica e familiar contra a mulher taxativamente previstas no art. 7º da Lei no 
11.340/2006. 
Errada. O art. 7º da Lei detalha algumas formas de violência doméstica, mas essa listagem é 
meramente exemplificativa. 
3. É considerada violência sexual contra a mulher qualquer conduta que a impeça de usar 
qualquer método contraceptivo ou que a force à gravidez, mediante coação, chantagem, 
suborno ou manipulação. 
Certa. Essa é a previsão constante do art. 7º, III, da Lei Maria da Penha: 
Art. 7o São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras: (...) 
III - a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a 
manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação 
ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, 
que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à 
gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou 
manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos; (...) 
4. No atendimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar, a autoridade 
policial deverá, entre outras providências, fornecer transporte para a ofendida e seus 
dependentes para abrigo ou local seguro, quando houver risco de vida. 
Certa. É o que dispõe o art. 11, III, da Lei Maria da Penha: 
Art. 11. No atendimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar, a autoridade 
policial deverá, entre outras providências: (...) 
III - fornecer transporte para a ofendida e seus dependentes para abrigo ou local seguro, 
quando houver risco de vida; (...) 
5. Crime de lesão corporal leve praticado em contexto de violência doméstica contra a 
mulher é de ação penal pública condicionada à representação da ofendida. 
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Errada. Segundo a Súmula 542 do STJ, a ação penal resultante do crime de lesão corporal 
resultante de violência doméstica contra a mulher é pública incondicionada. 
6. Em qualquer caso de violência doméstica e familiar contra a mulher, feito o registro da 
ocorrência, deverá a autoridade policial, de imediato, ouvir o agressor e as testemunhas. 
Certa. Essa é uma das providências previstas no art. 12 da Lei Maria da Penha: 
Art. 12. Em todos os casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, feito o registro 
da ocorrência, deverá a autoridade policial adotar, de imediato, os seguintes procedimentos, 
sem prejuízo daqueles previstos no Código de Processo Penal: (...) 
V - ouvir o agressor e as testemunhas; (...) 
7. A Lei Maria da Penha faculta a aplicação de pena alternativa quando da agressão resultar 
lesão de natureza leve. 
Errada. O art. 17 veda expressamente tal possibilidade: 
Art. 17. É vedada a aplicação, nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, de 
penas de cesta básica ou outras de prestação pecuniária, bem como a substituição de pena que 
implique o pagamento isolado de multa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5.2 ʹ DECRETO-LEI Nº 3.688/41 (LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS) 
1. A tentativa de contravenção penal não é passível de punição legal. 
2. Para os ilícitos contravencionais estão previstas em lei somente as penas de detenção e 
prisão simples. 
3. A ação penal nas contravenções penais será sempre pública condicionada. 
4. A lei brasileira só é aplicável à contravenção penal praticada no território nacional. 
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1. A tentativa de contravenção penal não é passível de punição legal. 
Correta. Lembre-se, pois é muito comum em provas: a tentativa de contravenção, mesmo 
que factível, não é punida. 
2. Para os ilícitos contravencionais estão previstas em lei somente as penas de detenção e 
prisão simples. 
Errada. A Lei de Contravenções Penais prevê apenas duas modalidades de pena: prisão 
simples e multa. 
3. A ação penal nas contravenções penais será sempre pública condicionada. 
Errada. A ação penal nas contravenções penais será sempre pública incondicionada. 
4. A lei brasileira só é aplicável à contravenção penal praticada no território nacional. 
Correta. Essa é previsão expressa do art. 2º: 
Art. 2º A lei brasileira só é aplicável à contravenção praticada noterritório nacional. 
 
 
 
 
 
 
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6 ʹ CONCLUSÃO 
Prezados, encerramos aqui mais um Passo Estratégico. 
Bons estudos! 
Um grande abraço, 
Livia Vieira 
Vinícius de Oliveira 
 
 
 
 
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