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Pergunta 1 (0,6 pontos) Salvo Texto base: Grande parte do que sabemos sobre a interação e o efeito da percepção humana sobre o significado visual provém das pesquisas e dos experimentos da psicologia da Gestalt, mas, o pensamento gestaltista tem mais a oferecer além da mera relação entre fenômenos psicofisiológicos e expressão visual. Sua base teórica é a crença em que uma abordagem da compreensão e da análise de todos os sistemas exige que se reconheça que o sistema (ou o objeto, acontecimento, etc.) na totalidade é formada por partes interatuantes, que podem ser isoladas e vistas como inteiramente independentes, e depois reunidas no todo. É impossível modificar qualquer unidade do sistema sem que, com isso, se modifique também o todo. Qualquer ocorrência ou obra visual constitui um exemplo incomparável dessa tese, uma vez que ela foi inicialmente concebida para existir como uma totalidade bem equilibrada e inextricavelmente ligada. São muitos os pontos de vista a partir dos quais podemos analisar qualquer obra visual; um dos mais reveladores é decompô-la em seus elementos constitutivos, para melhor compreender o todo. DONDIS, D. Sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Martins Fontes, 2007. Enunciado: Nesse contexto é possível afirmar que: Afirmações: I. Os elementos constitutivos, referidos pela autora, estão relacionados com o aspecto plástico da mensagem, ou seja, a forma, que, por sua vez, só se concretiza por meio dos seus ingredientes básicos como o ponto, a reta, e outros. II. A abordagem gestáltica, na análise da forma, contempla a resposta inata do observador, ou seja, como este responde de forma involuntária aos estímulos recebidos, em face de aspectos construtivos da forma, relacionados aos seus valores estéticos. III. A incompatibilidade de análise das partes e do todo, de determinada mensagem, reforça a premissa conceitual da Teoria da Gestalt, a da Supersoma, definida como a fusão entre os elementos de um todo compositivo. Opções de pergunta 1: a) I e II, apenas; b) I, apenas; c) III, apenas; d) II e III, apenas; e) II, apenas; Pergunta 2 (0,6 pontos) Salvo Texto base: Mas, afinal, o que é comunicação? Comunicação é dessas coisas que todo mundo sabe o que é, mas ninguém consegue definir com precisão. "Ato de comunicar (algo) ou de comunicar-se (com alguém)", diz o dicionário. O verbo vem do latim communicare, que significava participar, fazer saber, tornar comum). PEREIRA, J. H. Curso Básico de Teoria da Comunicação. Rio de Janeiro: UniverCidade, 2005. Enunciado: Partindo da premissa que o receptor domina o código do emissor, o que ocorre quando uma pessoa compartilha determinada informação com outra pessoa? Opções de pergunta 2: a) Nem sempre fica explícito o processo de comunicação que, embora ativo, pode ou não permitir que o conteúdo seja absorvido pelos intervenientes. b) O conteúdo pode ser diluído, tornando o processo passivo e não permitindo, assim, que haja distribuição ou, se quisermos, compartilhamento. c) Consolida-se um processo indefinido que pode ou não atingir os objetivos comunicacionais definidos previamente pelo emissor. d) As duas partes ficam de posse da mesma informação e, portanto, o conteúdo se torna comum aos dois intervenientes do processo de comunicação. e) Fica definido um processo híbrido, passivo, que a depender dos objetivos previstos não permite nenhum tipo de aperfeiçoamento. Pergunta 3 (0,6 pontos) Salvo Texto base: Quando frequentamos espaços de museus, exposições, galerias, ou mesmo de parques naturais, podemos estar diante de informações que nem sempre são visuais ou compreensíveis, para não dizer que simplesmente não existam. Todos esses espaços podem estar contando a história de seus próprios ambientes ou de um conteúdo que ali foi instalado. Um ambiente de caráter expositivo, onde poderão ser exibidas histórias, objetos, pessoas, datas marcantes e qualquer outro tipo de informação de interesse e curiosidade do público, é o que define o projeto de sinalização sob a abordagem do interpretative signage. Segundo Hunt (2003), projetos para exposições sempre foram desenvolvidos por empresas especializadas na montagem desses espaços e, embora a perspectiva gráfica fizesse parte desses ambientes, acabava desempenhando um papel secundário. Não havia a compreensão de que poderiam ser ressaltados os aspectos visuais desses locais, fazendo com que o público passasse por uma experiência de imersão no ambiente, por meio de histórias contadas de forma visual. Isso fez com que muitos museus e parques nacionais nos Estados Unidos, diante da baixa procura por seus espaços, criassem estratégias e repensassem a forma como poderiam tornar seus ambientes novamente mais atrativos ao público, por meio de uma comunicação focada no conteúdo de suas instalações. D'AGOSTINI, D. Design de sinalização. São Paulo: Blucher, 2017. Enunciado: Considerando as informações apresentadas, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. Asserções: I. Embora o Design de Exposição tenha caráter narrativo, podendo ser mais ou menos evidente, em termos visuais, o fato é que o entendimento de sua presença sofreu modificações, enquanto recurso estrutural, colaborando mais efetivamente no compartilhamento de determinado conteúdo. PORQUE II. Enquanto certos aspectos da narrativa visual ganharem destaque, seja em termos da escala (a proporção em relação ao tamanho dos demais elementos) ou da quantidade (o composição em relação aos demais), entre outros, é possível enfatizar certos aspectos do relato visual. Opções de pergunta 3: a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. b) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. c) As asserções I e II são proposições falsas. d) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. e) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. Pergunta 4 (0,6 pontos) Salvo Texto base: Todo projeto de sinalização necessita de um conjunto organizado e sistemático de procedimentos para construir com sucesso um trabalho, desde seus momentos iniciais até a sua conclusão. Um método pode ser compreendido como a reunião de procedimentos que, organizados em uma sequência de etapas, auxilia no acompanhamento e na evolução do projeto. Em virtude de sua complexidade e quantidade de informações, os projetos de sinalização acabam utilizando métodos bastante específicos, diferentes da grande maioria dos trabalhos desenvolvidos em outras áreas do design. Entretanto, se pudéssemos comparar seus procedimentos de trabalho com qualquer outro projeto, seriam parecidos com os métodos de webdesign. O processo de busca de informações, zoneamento das áreas e subáreas do ambiente, identificação de acessos e caminhos para chegar a um destino e a adequação da comunicação à realidade dos usuários são procedimentos similares tanto para o design de sinalização quanto para o webdesign. Entretanto, por mais que o projeto de sinalização possua semelhanças com os procedimentos adotados em outros trabalhos da área do design, talvez seja o único que permite reunir inúmeros conhecimentos advindos de outras áreas como a arquitetura, a engenharia, a psicologia, a antropologia, a publicidade, a ergonomia, etc. D'AGOSTINI, D. Design de sinalização. São Paulo: Blucher, 2017. Enunciado: Considerando as informações apresentadas, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. Asserções: I. A relação entre o Design Gráfico Ambiental (Design de Sinalização) e o Webdesign, assinalada pelo autor, guarda relação com o caráter transdisciplinar, seja em termos práticos, seja em termos metodológicos, de ambas as áreas. PORQUE II. Embora de naturezas distintas, tanto o Design Gráfico Ambiental (Design de Sinalização) quanto o Webdesign, convergem para a i/materialidade existente na construção dos percursos a serem utilizados pelos usuários dos dois domínios do design. Opções de pergunta4: a) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. c) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. d) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. e) As asserções I e II são proposições falsas. Pergunta 5 (0,6 pontos) Salvo Texto base: Denotação e conotação são conceitos desenvolvidos pela Linguística, mas podem ser aplicados a qualquer tipo de mensagem, verbal, icônica, visual ou audiovisual. Esta é outra semelhança que existe entre a palavra e a imagem. Toda e qualquer mensagem, de fato, pode ser interpretada em dois planos de significação: o plano denotativo (o que ela diz ou mostra explicitamente) e o plano conotativo (o que ela sugere, que passa implicitamente). Passa inclusive sem que o emissor saiba que está passando, sem a sua intenção, ou até contra a sua vontade e o seu interesse de passar (é o caso das conotações preconceituosas e ideológicas inconscientes). Tomemos o caso da fotografia. Toda a foto, sendo uma imagem mecânica de uma certa cena de realidade, tem um sentido denotativo: é o que ela simplesmente mostra, o sentido meramente descritivo do que se vê fotografado. Mas sabemos que uma fotografia pode ser muito mais do que uma imagem mecânica da realidade: pode ter conotações estéticas, poéticas, de denúncia social, de preocupação ecológica, etc. Suponhamos que a mensagem seja um filme. O sentido denotativo de um filme é o que ele mostra e narra, a história contada, aquilo resumido pela sinopse publicada nos jornais. No plano conotativo estão os significados mais profundos e não explícitos, seu ar romântico ou seu clima de mistério, seus sentidos simbólicos, metafóricos, filosóficos, ideológicos. Todo filme, por mais banal que seja, permite interpretação nos dois planos, porque no mínimo serve a uma ideologia. E semiólogos com Barthes e Eco consideram a ideologia da mensagem (o sistema de ideias, de valores no qual a mensagem se apoia) a conotação das conotações, ou seja, a conotação máxima. PEREIRA, J. H. Curso Básico de Teoria da Comunicação. Rio de Janeiro: UniverCidade, 2005. Enunciado: Considerando as informações apresentadas, assinale a opção correta. Opções de pergunta 5: a) O caráter mecânico da fotografia impede que haja uma interpretação conotativa, havendo neste caso, apenas, a dimensão denotativa, ou seja, aquela que é descritiva.; b) O caráter dinâmico de um filme faz com que a dimensão denotativa, ou seja, descritiva, se funda com a dimensão conotativa, transformando as duas dimensões em uma mais profunda, a ideologia; c) As mensagens podem, eventualmente, apresentar distintas dimensões de análise, em termos de forma e conteúdo, em função da profundidade que a mensagem pretende transmitir; d) O conceito de ideologia, referido pelo autor, guarda relação com a dimensão denotativa e que, na perspectiva dos semiólogos, constituem a dimensão superficial da mensagem. e) O sentido conotativo de determinado conteúdo pode, independentemente da intencionalidade do emissor da mensagem, expressar sentidos distintos dos previstos inicialmente; Pergunta 6 (0,6 pontos) Salvo Texto base: O poder do previsível empalidece diante do poder da surpresa. A estabilidade e a harmonia são polaridades daquilo que é visualmente inesperado e daquilo que cria tensões na composição. Em psicologia, esses opostos são chamados de nivelamento e aguçamento. DONDIS, A. D. Sintaxe da Linguagem Visual. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2007. Enunciado: Nesse contexto é possível afirmar que: Afirmações: I. O Nivelamento diz respeito a um posicionamento estável, mas, que, pelo teor de desorganização visual, pode alterar o significado final da mensagem. II. O Aguçamento está relacionado com um posicionamento inusitado, cujo teor compositivo colabora para uma comunicação visual mais audaciosa e que instiga o observador. III. A Ambiguidade está associada com uma indecisão compositiva, cuja indeterminação visual, pode interferir na leitura e, sobretudo, na decodificação da mensagem visual. Opções de pergunta 6: a) I, apenas; b) I e II, apenas; c) II, apenas; d) II e III, apenas; e) III, apenas; Pergunta 7 (0,6 pontos) Salvo Texto base: A SEGD (Society for Environmental Graphic Design), trabalha com o termo Design Gráfico Ambiental. Já a ADG (Associação dos Designers Gráficos) trabalha esta vertente apenas como design ambiental, dividindo-a em duas categorias: de sinalização e de ambientação, também denominado design total. Unindo as terminologias, a adotada neste trabalho Design Gráfico Ambiental – aproxima-se da utilizada em inglês Environmental Graphic Design. Ainda que a palavra ambiental esteja vinculada muitas vezes a questões ecológicas, defende-se o uso dessa nomenclatura por ser a que mais se aproxima do sentido prático desejado. Salienta-se que ambiente é aqui entendido como o entorno de um indivíduo, conforme Gibson define: "[...] a essência de um ambiente é o entorno de um indivíduo" (1986, p. 43). SCHERER, F. V. Design gráfico ambiental: revisão e definição de conceito. São Paulo: Editora Blucher, 2014. Enunciado: A partir da perspectiva de D'Agostini (2017), sobre o Design Gráfico Ambiental, é possível afirmar que: Afirmações: I. Entre as décadas de 1970 e 1980 vigorou a denominação única de Sinalização que identificava projetos visuais para o ambiente construído externo de pequena escala. II. Na atualidade o conceito é composto por um tripé que contempla a Sinalização Arquitetônica, a Sinalização Orientativa e a Ambientação. III. A mais recente atualização conceitual se deu por meio da inserção da área do Design de Exposição que assenta nos princípios da narrativa. IV. Entre as décadas de 1980 e 1990 houve a inserção de nova área ao conceito, a da Ambientação que contempla as premissas do placemaking. Opções de pergunta 7: a) I, III e IV, apenas; b) I, II, III, IV, apenas; c) I, II e III, apenas; d) I e II, apenas; e) II e IV; apenas; Pergunta 8 (0,6 pontos) Salvo Texto base: Os níveis de todos os estímulos visuais contribuem para o processo de concepção, criação e refinamento de toda obra visual. Para ser visualmente alfabetizado, é extremamente necessário que o criador da obra visual tenha consciência de cada um desses três níveis individuais, mas também que o espectador ou sujeito tenha deles a mesma consciência. Cada nível, o representacional, o abstrato e o simbólico, tem características específicas que podem ser isoladas e definidas, mas que não são absolutamente antagônicas. Na verdade, eles se sobrepõem, interagem e reforçam mutuamente suas respectivas qualidades. DONDIS, D. Sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Martins Fontes, 2007. Enunciado: Em relação aos referidos níveis é correto afirmar que: Afirmações: I. O nível representacional guarda relação com as muitas representações que o indivíduo consolida como repertório e que estão, igualmente, relacionadas com aspectos culturais. II. O nível abstrato diz respeito a capacidade que o indivíduo tem em identificar, do ponto de vista formal, os elementos básicos visuais que compõem o todo visual. III. Já o nível simbólico diz respeito como o indivíduo reconhece, enquanto observador, o seu entorno, ou seja, o seu cotidiano, na comunicação visual. Opções de pergunta 8: a) II, apenas; b) I, apenas; c) II e III, apenas; d) I e II, apenas; e) III, apenas; Pergunta 9 (0,6 pontos) Salvo Texto base: Todo projeto de sinalização necessita de um conjunto organizado e sistemático de procedimentos para construir com sucesso um trabalho, desde seus momentos iniciais até a sua conclusão. Um método pode ser compreendido como a reunião de procedimentos que, organizados em uma sequência de etapas, auxilia no acompanhamento e na evolução do projeto. Em virtude de sua complexidade e quantidade de informações, os projetos de sinalização acabam utilizando métodos bastante específicos,diferentes da grande maioria dos trabalhos desenvolvidos em outras áreas do design. Entretanto, se pudéssemos comparar seus procedimentos de trabalho com qualquer outro projeto, seriam parecidos com os métodos de webdesign. O processo de busca de informações, zoneamento das áreas e subáreas do ambiente, identificação de acessos e caminhos para chegar a um destino e a adequação da comunicação à realidade dos usuários são procedimentos similares tanto para o design de sinalização quanto para o webdesign. Entretanto, por mais que o projeto de sinalização possua semelhanças com os procedimentos adotados em outros trabalhos da área do design, talvez seja o único que permite reunir inúmeros conhecimentos advindos de outras áreas como a arquitetura, a engenharia, a psicologia, a antropologia, a publicidade, a ergonomia, etc. D'AGOSTINI, D. Design de sinalização. São Paulo: Blucher, 2017. Enunciado: Considerando as informações apresentadas, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. Asserções: I. A relação entre o Design Gráfico Ambiental (Design de Sinalização) e o Webdesign, assinalada pelo autor, guarda relação com o caráter transdisciplinar, seja em termos práticos, seja em termos metodológicos, de ambas as áreas. PORQUE II. Embora de naturezas distintas, tanto o Design Gráfico Ambiental (Design de Sinalização) quanto o Webdesign, convergem para a i/materialidade existente na construção dos percursos a serem utilizados pelos usuários dos dois domínios do design. Opções de pergunta 9: a) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. b) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. c) As asserções I e II são proposições falsas. d) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. e) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. Pergunta 10 (0,6 pontos) Salvo Texto base: As interfaces já existem há bastante tempo e permitem que o homem interaja com esse mundo. No contexto do design digital, o uso de guias pode facilitar a atividade projetual, na qual se busca resolver um problema, resultando no desenvolvimento de uma interface. A interface digital, de certa forma, pode ser considerada como a união da arte com a tecnologia, em que, por meio de formas, cores, linhas, ângulos e outros elementos da composição de um layout, obtém-se um resultado facilitador da comunicação entre o homem e a máquina. CARDOSO, L. C. Design Digital. Curitiba: Intersaberes, 2021. Enunciado: Nesta perspectiva, como é possível definir o conceito de interface? Opções de pergunta 10: a) A dimensão estética dos códigos visuais que integram a elaboração de produtos impressos e digitais. b) Como um produto, seja tangível ou intangível, se mostra ao usuário, em termos estéticos; c) O espaço por meio da qual o usuário interage com qualquer produto, seja ele tangível ou intangível; d) Um agrupamento de elementos e dispositivos que definem a navegação no espaço digital; e) Um conjunto de signos que define a estruturação de navegação das publicações digitais;
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