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AD2 DIVERSIDADE DOS SERES VIVOS 2022 1

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AD2 2022.1 DIVERSIDADE DOS SERES VIVOS 
1. “A evolução tende ao aumento da complexidade da linhagem” 
Resposta: 
Não necessariamente a evolução tende ao aumento da complexidade da linhagem. 
Pois, alguns organismos tendem a perder a funcionalidade de algumas estruturas 
(devido a mudanças no nicho ecológico), como as estruturas vestigiais, que passam 
a não exercer sua principal função, a qual era exercida na espécie ancestral. Dessa 
forma, mesmo fazendo parte do contexto da evolução, essa estrutura passa a ter 
um nível limitado ou até mesmo reduzido de complexidade. Outro exemplo que 
pode ser citado são os cactos, por não possuírem folhas, sendo este um processo 
adaptativo que evita a perda de água e consequentemente mantém uma estrutura 
menos complexa devido a redução da superfície da folha (adaptação morfológica) 
que formaram os espinhos durante seu caminho evolutivo. 
Referências consultadas: 
ALFAYA DOS SANTOS, J. V. . Concepções de progresso biológico em livros 
didáticos de biologia. Ciências em Foco, Campinas, SP, v. 6, n. 1, p. 17, 2020. 
REIS, Jucimar Silva dos et al. Evolução biológica saberes e aceitação de alunos do 
ensino médio de uma instituição educacional de Rondônia. Revista Amazônica de 
Ensino de Ciências, 2016. 
 
2. “Os primatas são os mamíferos mais evoluídos” 
Resposta: 
O processo de evolução está intrinsecamente relacionado a seleção natural, a qual 
os indivíduos melhores adaptados ao meio tem maiores chances de sobreviver e 
gerar descendentes. Partindo dessa premissa podemos considerar que os 
organismos vivos em sua totalidade estão igualmente “evoluídos”. Uma vez que 
estão em constante adaptação ao ambiente em que vivem, seria incorreto dizer que 
alguma espécie ou ordem é mais ou menos evoluída que outra. 
Referências consultadas: 
DA SILVA, Caio Samuel Franciscati; LAVAGNINI, Taís Carmona; DE OLIVEIRA, 
Rosemary Rodrigues. CONCEPÇÕES DE ALUNOS DO 3 ANO DO ENSINO MÉDIO DE 
UMA ESCOLA PÚBLICA DE JABOTICABAL–SP A RESPEITO DE EVOLUÇÃO 
BIOLÓGICA STUDENTS’S CONCEPTIONS OF THE THIRD SERIES OF A PUBLIC HIGH 
SCHOOL IN JABOTICABAL-SP RELATED WITH BIOLOGICAL. 
PINNA, M. Darwin impactos no conhecimento e na cultura. PESQUISA FAPESP, n. 
157, mar. 2009. Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/wp-
content/uploads/2009/03/darwin_157.pdf. Acesso em: 09 mai. 2022. 
 
https://revistapesquisa.fapesp.br/wp-content/uploads/2009/03/darwin_157.pdf
https://revistapesquisa.fapesp.br/wp-content/uploads/2009/03/darwin_157.pdf
3. “O tamanduá tem uma língua comprida para pegar as formigas nos 
formigueiros” 
Resposta: 
O tamanduá assim como outros organismos durante seu caminho evolutivo sofreu 
mutações as quais foram selecionadas pelo meio onde ele vive, possibilitando a ele 
maiores chances de sobrevivência e de deixar descendentes. O fato de o tamanduá 
ter a língua comprida, se deu devido a essas mutações que o possibilitaram ter essa 
característica morfológica vantajosa comparado aqueles que tinham a língua 
menor, possibilitando-o conseguir mais alimento e passar essa característica a seus 
descendentes. Dizer que o tamanduá tem a língua comprida para suprir suas 
necessidades alimentares, capturando as formigas nos formigueiros, desviaria a 
ideia dos conceitos de Darwin sobre seleção natural e seria uma ideia com os 
mesmos preceitos utilizados por Lamarck sobre a Lei do uso e desuso e Herança 
dos caracteres adquiridos. 
Referências consultadas: 
Mocelin, Vinícius, and Claudia Maria Sallai Tanhoffer. "SEQUÊNCIA DIDÁTICA PARA 
ENSINO DE ADAPTAÇÕES FISIOLÓGICAS DE ANIMAIS EM AMBIENTES EXTREMOS 
NO ENSINO MÉDIO." true. 
DE AZEVEDO BEMVENUTI, Marlise; FISCHER, Luciano Gomes. Peixes: morfologia e 
adaptações. Cadernos de Ecologia Aquática, v. 5, n. 2, p. 31-54, 2010. 
ALMEIDA, Argus Vasconcelos de; FALCÃO, Jorge Tarcísio da Rocha. As teorias de 
Lamarck e Darwin nos livros didáticos de Biologia no Brasil. Ciência & Educação 
(Bauru), v. 16, p. 649-665, 2010. 
 
4. “Lucy (Australopithecus afarensis) é uma espécie transitória entre os hábitos 
terrestre e arborícola” 
Resposta: 
Devido a mudanças climáticas, ocorreu na região leste africana a formação de um 
novo ambiente transitório, as savanas, onde os Australopithecus afarensis tiveram 
que se adaptar a esse novo ambiente devido à pressão seletiva. As áreas florestais 
dentro dessa região acabaram ficando dispersas. Subtende-se então que o 
bipedalismo é uma forma de adaptação dentro desse novo ambiente, por 
proporcionar vantagens de locomoção. Associando essas características ambientais 
com a ocorrência de pegadas junto aos fósseis encontrados, e ainda as 
características anatômicas dos Australopithecus afarensis (braços longos, curvaturas 
nas mãos e pés, relação do úmero para fêmur igual ao de um chimpanzé) podemos 
concluir que estes mesclavam seus hábitos entre a bipedia (terrestre) e a 
capacidade arborícola. 
Referências consultadas: 
VISCARDI, Lucas Henriques. A HISTÓRIA EVOLUTIVA DOS HOMINÍNEOS: DO 
BIPEDALISMO AO SIMBOLISMO. Evolução Biológica, p. 61. 
SANTOS, Fabrício R. A grande árvore genealógica humana. Revista da 
Universidade Federal de Minas Gerais, v. 21, n. 1 e 2, p. 88-113, 2014. 
 
5. “Na natureza, os mais aptos sempre sobrevivem” 
Resposta: 
O princípio da seleção natural proposto por Charles Darwin em 1859 no livro “A 
origem das espécies” onde o autor defendia as teorias sobre Seleção Natural, 
Evolução Biológica e Ancestralidade. Destaca que dentro da natureza, e sua 
implacável pressão seletiva os indivíduos mais adaptados ao ambiente em que 
vivem tem maiores chances de sobreviver e gerar descendentes, passando seus 
genes para as futuras gerações que irão aprimorar essas adaptações, em 
contrapartida acontece o declínio daqueles menos aptos ao ambiente. Dentro deste 
contexto, é notório que indivíduos mais aptos tendem a sobreviver e sobrepor sua 
descendência sobre os menos aptos. 
Referências consultadas: 
DO CARMO, Viviane Arruda; BIZZO, Nélio; MARTINS, Lilian Al-Chueyr Pereira. Alfred 
Russel Wallace e o princípio de seleção natural. Filosofia e História da Biologia, v. 
4, n. 1, p. 209-233, 2009. 
REGNER, Anna Carolina KP. O conceito de natureza em A origem das espécies. 
História, Ciências, Saúde-Manguinhos, v. 8, p. 689-712, 2001. 
 
6. “Evolução é o passado da biologia” 
Resposta: 
No que concerne os estudos relacionados a evolução, temos como a principal 
causa que leva ao processo evolutivo a seleção natural. Cujo, princípio baseia-se, 
em que organismos que detenham características vantajosas tendem a ter maiores 
chances de sobreviver e se reproduzir. Desta forma, as adaptações (mutações), 
proporcionam a estes indivíduos características favoráveis à sua sobrevivência ao 
meio onde vivem. Porém, fatores que afetam o meio (clima, desmatamento, 
poluição...) podem alterar estas características dando a elas aspectos desvantajosos, 
fazendo com que outros organismos passem a ter condições mais favoráveis de 
existência, mudando todo o panorama das espécies mais aptas. Diante dessa 
conjuntura, observa-se que a evolução é um processo contínuo, seu progresso não 
para quando um indivíduo está mais apto ao meio, não é um processo que vai em 
direção a um fim. Desta forma, a frase descrita acima demonstra uma concepção 
errônea sobre evolução, quando diz que “evolução é o passado da biologia”. 
Referências consultadas: 
OLEQUES¹, Luciane Carvalho; BARTHOLOMEI-SANTOS¹, Marlise Ladvocat; BOER, 
Noemi. Evolução biológica: percepções de professores de biologia. Revista 
Electrónica de Enseñanza de las Ciencias, v. 10, n. 2, p. 243-263, 2011. 
RIDLEY, Mark. Evolução. Artmed Editora, 2009. 
 
7. “Os anfíbios são ancestrais dos vertebrados amniotas” 
Resposta: 
Anfíbios e vertebrados amniotas são organismos que compartilham do mesmo 
ancestral comum, porém o grupo dos vertebrados amniotas compartilham de um 
ancestral comum mais recente que proporcionouuma apomorfia não presente nos 
anfíbios divergindo os dois táxons. Os anfíbios são considerados Tetrápodes 
anamniotos onde os ovos estão protegidos pela água sem possuir anexos 
embrionários. Já os amniotas possuem uma membrana extraembrionária que 
circula o feto conhecida por amnion, cujo papel principal é promover a 
independência da água no ambiente de desenvolvimento do filhote. Desta forma 
fica evidente que os anfíbios não são ancestrais dos vertebrados amniotas, mais sim 
um táxon irmão. 
Referências consultadas: 
QUEIROZ, João Pedro Fernandes. Evolução das globinas nos anfíbios. 2021. 
DE GRADUAÇÃO, VICE-REITORIA DE ENSINO. ZOOLOGIA DOS VERTEBRADOS. 
 
8. “A girafa foi esticando o pescoço para pegar folhas mais altas e, ao longo de 
muitas gerações, o pescoço foi ficando cada vez mais comprido” 
Resposta: 
Esta é uma concepção lamarckista, com preceitos de que a evolução ocorreria de 
acordo com as modificações que as espécies sofriam ao longo do tempo. Baseado 
nesse conceito o naturalista francês Lamarck propôs duas leis, sendo uma delas a 
Lei do uso e desuso, que propõe: “quanto mais partes do corpo ou órgão são 
utilizados mais eles se desenvolvem e as partes menos utilizadas vão se atrofiar. 
Porém, graças aos estudos e publicações de Darwin, sabemos que a evolução não 
ocorre desta maneira. Sendo assim a girafa não tem o pescoço comprido por 
estica-lo mais e mais vezes, mas sim por seleção natural. 
Referências consultadas: 
ALMEIDA, Argus Vasconcelos de; FALCÃO, Jorge Tarcísio da Rocha. As teorias de 
Lamarck e Darwin nos livros didáticos de Biologia no Brasil. Ciência & Educação 
(Bauru), v. 16, p. 649-665, 2010. 
 
9. “Se evolução é ao acaso, como existem as adaptações?” 
Resposta: 
A evolução não acontece ao acaso, assim como não procura um determinado fim. 
Ela acontece em decorrência da seleção natural, que impõe a pressão seletiva sobre 
os organismos em um processo contínuo, possibilitando infinitas formas de vida, as 
quais se adaptam ao ambiente naquele momento e passam seus genes aos seus 
descendentes que novamente irão sofrer pressão seletiva em decorrência da 
seleção natural, fazendo com que ocorra infinitos ciclos de gerações com mudanças 
adaptativas ocasionadas pela seleção natural. 
Referências consultadas: 
EL-HANI, Charbel Niño. Evolução: o sentido da biologia. Unesp, 2005. 
 
10. "Se somos descendentes dos chimpanzés, como ainda existem chimpanzés?” 
Resposta: 
A nossa espécie Homo sapiens, não descendeu dos chimpanzés, na verdade 
compartilhamos de um ancestral comum que hoje está extinto. Se observamos a 
árvore filogenética dos primatas fica ainda mais evidente que chimpanzés e nós 
Homo sapiens compartilhamos caminhos evolutivos diferentes. Se hoje ainda 
existem chimpanzés é porque os mesmos estão em constante adaptação ao 
ambiente natural ao qual estão expostos não sendo forçados a evoluir e traçar 
características diferentes para sobreviver ao meio. 
Referências consultadas: 
PAESI, Ronaldo Antonio. Evolução humana nos livros didáticos de Biologia: o 
antropocentrismo em questão. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias, 
v. 17, n. 1, p. 143-166, 2018.

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