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ESTATÍSTICA-FINANCEIRA-EMPRESARIAL

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ESTATÍSTICA FINANCEIRA EMPRESARIAL
Sumário
INTRODUÇÃO	3
A ESTATÍSTICA	5
A IMPORTÂNCIA DA ESTATÍSTICA	7
A ESTATÍSTICA NAS FINANÇAS, PRODUÇÃO, MARKETING E RECURSOS HUMANOS	9
ANÁLISE FINANCEIRA DA EMPRESA	11
O USO DAS FERRAMENTAS ESTATÍSTICAS NAS EMPRESAS	15
MEIOS E MÉTODOS QUE AUXILIAM NA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
.	18
O USO DOS GRÁFICOS NA ESTATÍSTICA FINANCEIRA	20
ANÁLISE GRÁFICA - QUANTO MAIOR, MELHOR OU QUANTO MENOR, MELHOR	22
TREASY TIPS	23
CONSIDERAÇÕES FINAIS	24
REFERÊNCIAS	27
10
NOSSA HISTÓRIA
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior.
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação.
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido.
INTRODUÇÃO
Para um Executivo ou profissional nas áreas empresariais, raciocinar estatisticamente nos dias de hoje é tão necessário quanto a habilidade de comando. Com a evolução das informações nas empresas, a questão que se coloca hoje não se refere mais à sua escassez e, mas como ler e interpretar as informações disponíveis. As necessidades atuais estão requerendo:
Identificar situações problemáticas através de análise de clima organizacional;
Utilizar a montante de dados armazenados nos computadores de suas empresas para entender melhor o que acontece em seus negócios e melhorar a qualidade de suas decisões;
Entender o comportamento das vendas de produtos ou serviços; Identificar causas de defeitos ou motivadoras da baixa qualidade;
Entender o comportamento dos clientes frente a empresa e aos seus produtos;
Portanto, diante da necessidade de tomada de decisões diante de incertezas do mundo empresarial, coloca-se a Estatística como ferramenta importantíssima, talvez a que possa trazer melhores contribuições aos administradores ao lidarem com informações e com os mais diversos problemas encontrados nesse universo.
Não é então de se surpreender que a Estatística seja largamente aplicável em praticamente todas as áreas das mais diversas atividades econômicas/ empresariais e utilizadas na obtenção de conclusões válidas e na tomada de decisões razoáveis baseadas em análise e interpretação de dados.
Atualmente vivemos rodeados por uma quantidade de informações tão grande que não podemos deixar de pensar o quanto a Estatística nos é útil e o quanto esta ciência vem configurando-se como uma das competências mais importantes para quem precisa tomar decisões.
O mundo moderno vem sendo objeto de profundas e aceleradas transformações econômicas, políticas e sociais que têm levado os Gestores a adotarem estratégias diferenciadas e criativas para elevar a qualidade de suas empresas.
Estas transformações estão ocorrendo em escala mundial em um processo jamais visto de globalização dos mercados, de formação de blocos econômicos regionais, com uma rapidez de inovações tecnológicas que tudo somado, compõe um cenário extremamente desafiante para a competitividade das empresas.
É possível notar que com os números se consegue tirar informações onde os riscos nas empresas serão menores e é por isso que cada vez mais a estatística é utilizada como ferramenta vital dentro da organização. Além disso, o funcionário que tem maior conhecimento na área está ganhando mais espaço no mercado e se valorizando.
A ESTATÍSTICA
A Estatística nos dias de hoje é uma ferramenta indispensável para qualquer profissional que necessita analisar informações em suas tomadas de decisões diárias, seja no seu trabalho ou na sua vida pessoal. Atualmente, o ambiente que rodeia as decisões de carácter financeiro ou de gestão tendem a ser cada vez mais exigentes. Porém a utilização da estatística como suporte para a tomada de decisões é verificada também no mundo antigo, e indícios de sua utilização são encontrados até na Era antes de Cristo.
Estatística é uma parte da Matemática Aplicada que fornece métodos para a coleta, a organização, a descrição, a análise e a interpretação de dados, visando à tomada de decisões.
Na indústria e no comércio podem-se comparar produções e volumes de vendas em relação ao total por região, estudar a situação dos mercados e suas tendências.
A Estatística é uma ciência que se dedica ao desenvolvimento e ao uso de métodos para a coleta, resumo, organização, apresentação e análise de dados. (Farias Soares & César, 2003)
A palavra estatística tem origem na palavra em latim status, traduzida como o estudo do Estado e significava, originalmente, uma coleção de informação de interesse para o estado sobre população e economia. Essas informações eram coletadas objetivando o resumo de informações indispensáveis para os governantes conhecerem suas nações e para a construção de programas de governo.
Atualmente vivemos rodeados por uma quantidade de informações tão grande que não podemos deixar de pensar o quanto a Estatística nos é útil e o quanto
esta ciência vem configurando-se como uma das competências mais importantes para quem precisa tomar decisões.
Não podemos escapar dos dados, assim como não podemos evitar o uso de palavras. Tal como palavras os dados não se interpretam a si mesmos, mas devem ser lidos com entendimento. Da mesma maneira que um escritor pode dispor as palavras em argumentos convincentes ou frases sem sentido, assim também os dados podem ser convincentes, enganosos ou simplesmente inócuos. A instrução numérica, a capacidade de acompanhar e compreender argumentos baseados em dados, é importante para qualquer um de nós. O estudo da estatística é parte essencial de uma formação sólida." Moore (2000).
Segundo Vieira (2013, p.1), a estatística é a ciência que fornece os princípios e a metodologia para coleta, organização, apresentação, resumo, análise e interpretação de dados. Seguindo este raciocínio é recorrente que tal conhecimento torna-se parte fundamental de diversas áreas, principalmente da área de pesquisas científicas. Através desta área é possível aumentar o lucro das empresas, aumentar a qualidade dos processos ou produtos, minimizar custos, tomar decisões de valor político ou econômico, aumentar a análise crítica, entre outros.
A IMPORTÂNCIA DA ESTATÍSTICA
A Estatística é a ciência que coleta, organiza e interpreta dados utilizando técnicas para lidar com a variabilidade, ou seja, é uma coleção de métodos utilizados para converter dados brutos em informações que auxiliem na tomada de decisão, podendo resolver quase todos os problemas da vida real que envolvam conjuntos de dados.
A Estatística é de suma importância para empresários, administradores, gestores, para comparar grupos de variáveis relacionadas entre si e obter um quadro simples e resumido das mudanças significativas nas áreas relacionadas como preços de matérias primas, cadastros, preços de produtos acabados, preço final de produtos, financeiro, marketing, volume físico dos produtos, controle de qualidade.
O controle de qualidade de produtos não constitui novidade; é ele, de fato, tão antigo como a própria indústria. Durante muito tempo foi realizado sob a forma tradicional denominada "inspeção". Somente a partir de 1920, no entanto, é que se verificou o desenvolvimento do Controle Estatístico da Qualidade, cuja aplicação vem se tornando generalizada nos paísesindustrializados.
A grande contribuição da estatística não se baseia tanto no fato de levar um grupo de estatísticos altamente qualificados para uma indústria, mas no fato de criar uma geração de físicos, matemáticos e químicos com uma mentalidade estatística, os quais irão, de algum modo, dar uma ajuda no desenvolvimento e no direcionamento dos processos de produção no futuro. Walter Shewart (1891- 1967)
A questão da competitividade é sobremaneira importante nos mais diversos níveis com que pode ser analisada, ou seja, em nível de nação, de setor econômico e de empresas. Em particular, interessa a questão olhada sob a ótica
das organizações que necessitam aprimorar a própria competitividade para sobreviver e vencer neste ambiente cada vez mais desafiador.
A necessidade de se oferecer um produto ou serviço pleno de condições competitivas surge como sendo vital para a sobrevivência de uma Empresa. Tal condição tem como princípio a gestão empresarial, baseando-se na gestão de pessoas e processo em busca da qualidade total. A procura de clientes não mais se resume em ter um baixo preço, e sim produtos e serviços que forneça com qualidade aquilo a que se propõe, e a aplicação da Estatística é primordial nestes casos.
O conhecimento de estatística é fundamental no ambiente empresarial, seja na análise de conjunto de dados, seja na previsão de variáveis.
Ao analisar uma empresa em suas quatro principais áreas: finanças, produção, marketing e recursos humanos, percebe-se que os métodos estatísticos influenciam diretamente ou indiretamente cada um destes elementos. Enquanto nas finanças e na produção são feitas análises que apontam valores quantitativos e são afetadas diretamente por estes resultados, nas áreas de marketing e recursos humanos esses impactos ocorrem de forma indireta.
Reconhecendo as áreas citadas verifica-se um enorme potencial de crescimento da empresa. Presume-se utilizar dos conceitos e das fórmulas da área como indicadores de decisão para as empresas e solução de problemas.
A estatística faz parte da área de estudo de pesquisa operacional que oferece ferramentas para identificar problemas através de seus sintomas e procurar solucioná-los para tomar a decisão correta (ANDRADE, 2009).
A ESTATÍSTICA NAS FINANÇAS, PRODUÇÃO, MARKETING E RECURSOS HUMANOS
A área financeira possui uma grande aplicabilidade das pesquisas estatísticas, pois se dedica aos lucros, aos custos, aos gastos, às avaliações, às análises dos processos, entre outras considerações. É fundamental para um gestor ter uma ampla visão da empresa para que ele possa tomar atitudes. Os números lhe fornecem interpretações com mais exatidão e permite maior confiabilidade na ação.
Nos estudos pioneiros de Taylor (1970), o trabalho do gerente começa a ser moldado pelas suas responsabilidades pela concepção e andamento do processo produtivo. Corroborando, Fayol (1990) identifica que além de ter autoridade e responsabilidade pelo andamento do processo produtivo, o gerente precisa ter iniciativa e colaborar com o alcance de objetivos organizacionais mais amplos, exercendo a função de controlador. Sendo assim, Braverman (1987) afirma que o controle é, de fato, o conceito fundamental de todos os sistemas gerenciais.
A área de produção lida com métodos utilizados para verificação de dados relacionados aos produtos ou aos processos ou aos funcionários. É nesta área que há a necessidade de monitoramento, como por exemplo, no controle de qualidade dos produtos. Existem gráficos que demonstram a cada processo o avanço e as falhas de cada produto, permitindo parar a produção e fazer a manutenção, ou mesmo descobrir novas maneiras de realizar cada tarefa (VOTTO & FERNANDES, 2014; GREJO et al, 2015).
Na área de marketing que é vista como propaganda de uma empresa pelos leigos, mas trata-se de um ramo fundamental e que engloba todas as outras, também se pode usar a estatística. O marketing mantém uma empresa em atividade, ela é a imagem que a empresa quer passar aos clientes e, portanto, é
essencial. Mas como os resultados quantitativos podem auxiliar o Marketing? Sendo a propaganda a parte visual do marketing onde o cliente vai analisar o produto e decidir se gostou ou não, faz-se necessário um método para verificar a aceitação do produto. A estatística pode analisar a população através de amostra para avaliar a média ou aceitação do produto através da propaganda ou mesmo analisar a aceitação por parte da amostra de sua propaganda (MALHOTRA, 2012; MATTAR & MOTTA, 2012).
A área de recursos humanos é de extrema importância para a empresa se executada corretamente, pois cuida das pessoas, do ser humano. O RH como é também chamado, é responsável por intermediar as relações entre empregado e empregador, visando manter harmonia na empresa e agregando potenciais na mesma a fim de fazê-la crescer e desenvolver, assim como em seus funcionários também. Como o RH ocupa-se com questões humanas, dados quantitativos são pouco usados na área. Usam-se testes, dinâmicas e avaliações qualitativas em suas atribuições, deixando os valores quantitativos de lado. Porém, ao analisar os resultados das pessoas dentro da empresa é possível verificar problemas com os funcionários. Por exemplo, um funcionário que em média produz x peças e de repente passa a produzir menos ou mais do que costume, através deste resultado estatístico pode-se intervir e verificar o porquê deste resultado podendo melhorar não só seu bem-estar no serviço, mas também de todos na empresa (ULRICH, 2013).
ANÁLISE FINANCEIRA DA EMPRESA
De maneira geral, a análise financeira nada mais é do que o esforço dedicado à compreensão das finanças de um negócio com foco na garantia da sua estabilidade, viabilidade e capacidade de gerar lucro.
De maneira mais simplificada, também pode ser entendida como o conjunto de ações e instrumentos que permitem avaliar a saúde financeira de micro e pequenas empresas, bem como prever como será o seu desempenho no futuro.
Nesse contexto, a partir de uma série de indicadores específicos, empresários e profissionais da área podem entender de maneira mais exata quais pontos estão contribuindo — ou não — para que o empreendimento alcance os resultados esperados, considerando diferentes características da sua rotina.
Como fazer essa análise?
Agora que você já sabe o que é a análise financeira, está na hora de entender melhor como utilizar essa ferramenta na sua empresa.
O ponto primordial da análise é a utilização de indicadores. São eles os responsáveis por demonstrar, em números e dados concretos, qual é a real situação financeira do seu empreendimento.
A partir desse tipo de informação, conduzir a empresa torna-se mais simples e seguro, pois você terá os dados que necessita para tomar as decisões e ajustar os pontos que não apresentam resultados satisfatórios.
Vale lembrar que se tratando de uma pequena empresa, nem sempre é necessário compor um arsenal muito vasto e complexo de indicadores. O ideal é utilizar os mais básicos, os que são mais simples de acompanhar e entender. A exemplo, podemos citar:
Indicadores de liquidez
Têm como foco a avaliação da capacidade da empresa de cumprir com suas obrigações em curto prazo — isto é, responsabilidades que têm vencimento próximo. Os principais indicadores de liquidez são:
· capital circulante;
· liquidez corrente;
· liquidez seca;
· liquidez geral.
· Indicadores de estrutura do capital
Avalia a proporção do capital da empresa que se encontra comprometida com obrigações — dívidas com fornecedores, bancos, entre outros passivos — e também quanto de capital de terceiros é utilizado para manter o negócio.
Nesse ponto é importante estar atento ao endividamento do patrimônio, pois um índice muito elevado pode comprometer o caixa da empresa e dificultar investimentos necessários para o crescimento do negócio.
Indicadores de atividade
Servem para medir eficiência do seu fluxo de caixa, ou seja, a rapidez com que contas se convertem em vendas. Aqui, os indicadores mais utilizados são o giro de caixa, período médio de cobrançae giro de estoques.
Um giro de caixa alto, por exemplo, significa que o dinheiro recebido pelas vendas logo é utilizado para financiar as suas atividades. Assim, os prazos são curtos e a empresa necessita da venda das mercadorias para manter-se. Logo, a queda nas vendas pode rapidamente afetar as atividades.
Além desses indicadores, existem outros itens que devem ser considerados na sua análise financeira e que também vale a pena conhecer. Vejamos:
Custos variáveis e fixos
Os custos variáveis e fixos fazem parte da gestão de qualquer negócio, compondo os gastos necessários para as atividades.
Os custos variáveis representam tudo aquilo que está diretamente relacionado à quantidade de vendas, de produção ou prestação de serviços. Os custos fixos, por sua vez, são os valores pagos com aluguel, energia, água, telefone, material de limpeza e outras despesas rotineiras.
Precificação
A precificação dos produtos e/ou serviços da sua empresa também devem fazer parte da análise financeira, afinal, é esse o valor responsável por custear as despesas e gerar o lucro.
No momento da precificação, alguns pontos devem ser considerados, tais como a concorrência, os impostos, as embalagens, a mão de obra, o frete, a qualidade e o valor agregado pela marca.
Lucro operacional
O lucro é, sem dúvidas o que toda empresa busca. No entanto, alcançar uma boa margem nem sempre é simples. A análise financeira serve exatamente para ajudar. É por meio dos seus demonstrativos que o empreendedor visualiza os pontos fracos do negócio e trabalha para corrigir e aumentar a sua rentabilidade.
O lucro operacional, nesse contexto, é o resultado obtido após as deduções geradas pelos custos fixos e variáveis pagos em determinado período — sem esquecer, é claro, da parte dedicada aos investimentos. A melhor forma de entender e conhecer o lucro operacional de uma empresa é analisar o Demonstrativo de Resultados do Exercício (DRE).
Demonstrativo de Resultados do Exercício
O Demonstrativo de Resultados do Exercício é, para muitos empresários, o principal instrumento de gestão financeira. Por meio desse recurso contábil consegue-se fazer um raio-x dos principais pontos do negócio, avaliando uma grande quantidade de informações — muitas delas já mostradas ao longo deste artigo — como receita, custos, impostos, gastos com pessoal e muito mais.
O objetivo central da elaboração uma Demonstração de Resultados para sua empresa é detalhar cada etapa que compõe o resultado líquido das operações em um exercício por meio da comparação de custos, despesas e receitas, gerando um relatório extremamente útil para tomada de decisão.
Quanto à sua formulação, o mais indicado é que o DRE seja elaborado de maneira sequencial e lógica, o que simplifica a sua interpretação e organização. Assim, o caminho para entender como é composto o lucro líquido da empresa e quais são as ações necessárias para melhorá-lo é encurtado.
Por fim, a análise financeira da empresa é o elo de ligação entre ações e bons resultados. Contar com essa ferramenta, como vimos, gera mais segurança e transparência para a gestão do negócio, potencializando as suas chances de alcançar o sucesso.
O USO DAS FERRAMENTAS ESTATÍSTICAS NAS EMPRESAS
Em uma empresa é possível utilizar do método de distribuição de frequências para analisar cada recurso de acordo com sua quantidade e classe. Exemplo: quantidade de funcionários que frequentaram a empresa no mês analisado. Assim é construída a frequência de funcionários mensal. Outra análise que se pode fazer é através de índices. Eles são instrumentos de decisão que mostram o comportamento geral das variáveis ao longo do tempo e permite que se façam comparações significativas.
Para que haja análises da população, são analisadas amostras quando forem em grandes proporções. E mesmo assim, ainda existe grande dificuldade em se estabelecer quais dados analisar. De acordo com Tavares (2007, p.90), “um dos principais objetivos da estatística inferencial consiste em estimar os valores de parâmetros populacionais desconhecidos (estimação de parâmetros) utilizando dados amostrais”.
Mesmo seguindo essa linha de raciocínio, a amostra é uma ferramenta fundamental e se bem aplicada permite que o administrador tome as decisões com confiança. As escolhas somente apresentarão resultados eficientes se tiverem como base dados de exatidão ou de alguma forma comprovada pelo uso adequado dessas amostras.
A média, que é outro dado estatístico garante à empresa uma situação real do quanto ela se situa em relação ao mercado. Por exemplo, ao analisar a quantidade de peças vendidas semestralmente em uma autopeça, há como ela ter um controle maior do estoque. Assim também a mediana, a moda, a média ponderada e a média geométrica são responsáveis por análises das observações procurando um número central estratégico.
Exemplo de moda segundo Tavares (2007, p. 28)
No caso do número de reclamações no Serviço de Atendimento ao Consumidor, verifica-se que o que mais ocorre é zero, ou seja, em vários dias não ocorre nenhuma reclamação. Assim, podemos, então, definir a moda (Mo) como sendo o valor em um conjunto de dados que ocorre com maior frequência.
A variância e o desvio padrão visam medir o distanciamento de seus dados ou observações em relação à média. Através destas análises a empresa pode identificar quando seus parâmetros estão saindo do eixo, ou seja, quando um produto está produzido além do que precisa. Um exemplo de variância: numa linha de produção de pneus pode ocorrer uma falha da máquina que molda a borracha do pneu. Assim, terá uma variação do formato do pneu, que modificará o resultado final esperado. Através do uso do gráfico de controle isso poderia ser evitado, ou mesmo na manutenção da máquina, ou seja, na fiscalização, na gestão da qualidade. Porém, focando no exemplo variância, através do resultado final que só se tornou perceptível por análise desta variância que foi feita na circunferência, por exemplo, da borracha, que pode se tomar alguma atitude para não prejudicar a empresa.
Já na produção, a estatística colabora junto aos sistemas implantados na empresa, na obtenção de materiais, controle de estoque, compras, entre outros.
De acordo com Ignácio (2011, p.184)
Na indústria, o Controle Estatístico de Processos (CEP) é uma ferramenta que utiliza a estatística com o objetivo de fornecer informações para um diagnóstico mais eficaz na prevenção e detecção de falhas/defeitos, identificando suas causas em tempo real, o que, consequentemente, auxilia no aumento da produtividade/resultados da empresa, evitando desperdícios de matéria-prima, insumos,
produtos, entre outros.
Cabe à estatística interpretar dados para análises de resultados e com isso minimizasse os riscos dentro da empresa, principalmente em relação ao financeiro.
O mesmo autor afirma que no mercado financeiro e nas instituições bancárias os métodos estatísticos são empregados para modelagem financeira e econômica, visando modelar o comportamento do crédito, da inadimplência, a movimentação de ações e previsões de taxas de juros, possibilitando estabelecer estratégias para a concessão de empréstimos que maximizem os lucros.
A gestão deve procurar softwares que facilitam na utilização das ferramentas estatísticas e assim também ampliar a qualificação de pessoas para trabalhar na área sabendo analisar os dados.
Ainda conforme Ignácio (2011, p.185)
Na administração, os métodos estatísticos podem ser empregados para o planejamento e controle da produção, visando à implantação de técnicas administrativas eficientes que garantam menores custos e maiores lucros, na estimação de receitas, previsão de estoques e demandas e, principalmente, conhecimento do
mercado e do seu cliente.
A probabilidade é uma importante ferramenta estatística visto que é utilizada na maioria das empresas. Ela proporciona maior assertividade nas escolhas feitas pela empresa, já que mostra quantitativamente a chance de acontecer ou não um evento, que seria o resultado esperado. Um exemplo de probabilidade: numa empresade ensino de informática será desenvolvido um projeto para ensinar pessoas com mais de 60 anos. E para saber se haverá interesse destes, é preciso fazer uma pesquisa de campo, a fim de verificar a viabilidade do projeto funcionar.
MEIOS E MÉTODOS QUE AUXILIAM NA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Para que seja possível identificar problemas, existem meios ou métodos a serem usados. Estes se tornam substanciais não apenas para a identificação dos problemas, mas também para saber como agir perante o mesmo. A pesquisa operacional influência nas decisões, que só serão tomadas através de análises matemáticas e estatísticas.
Para Andrade (2009, p.1)
Outra característica importante da Pesquisa Operacional, que facilita muito o processo de análise de decisão, é a utilização de modelos. Essa abordagem permite a “experimentação”, ou seja, a possibilidade de uma tomada de decisão ser mais bem avaliada e testada antes de ser efetivamente implementada.
Assim, analisando essa área, na pesquisa operacional se ganha importância o espírito crítico, sensibilidade em descobrir o problema correto e analisar o que é essencial para resolvêlo, ou quais informações são acessórias e auxiliam na solução (RABENSCHLAG, 2005).
Os cálculos são importantes para obtenção dos dados, para construção dos gráficos, porém mais valioso do que tudo isso está a interpretação destes. A avaliação só será correta quando se trabalha valores reais, interliga questões realmente necessárias e que influenciam no resultado esperado pelo administrador.
Para Brejon e Belfiore (2006, p.4)
A importância da Pesquisa Operacional estaria, então, na sua influência sobre o modo pelo qual os administradores abordam os problemas, na maneira como os formulam, na avaliação que fazem do relacionamento com outros problemas
e na forma usada para sua comunicação a outras pessoas.
A estatística é apenas um dos componentes da pesquisa operacional, onde são aplicadas também modelos como programação linear, modelo simplex, problemas de transportes, método de Vogel etc. E é no âmbito da pesquisa
operacional que se encontram os conceitos que servem de suporte ao entendimento da decisão a se tomar.
Segundo Taha (2008, p.6) a definição adequada das variáveis de decisão é uma primeira etapa essencial no desenvolvimento do modelo. Portanto, é crucial analisar as restrições e ter um objetivo quando da realização de uma análise estatística sobre um problema organizacional.
( Fonte: https://www.setting.com.br/blog/gestao-empresarial/gestao-financeira/ )
O USO DOS GRÁFICOS NA ESTATÍSTICA FINANCEIRA
Um desafio comum entre as pessoas que trabalham com muitos números, é conseguir transformá-los em informações. Até porque sabemos que dados isolados não significam nada. Essa dificuldade aumenta quando é necessário apresentar esses dados para outras pessoas. Uma das mais simples ferramentas e que dá uma boa visão aos profissionais da área financeira e aos controllers é o uso de gráficos financeiros. Isso porque, por meio de representações gráficas, eles dão um panorama mais amplo e ilustrado de tudo que está acontecendo.
Abaixo seguem descritos as estruturas que podem ser utilizadas na área financeira:
Diagrama ou gráfico de área: exibe uma série, como um conjunto de pontos conectados por uma linha, com toda a área preenchida abaixo da linha. É ideal para enfatizar a magnitude da mudança no decorrer do tempo e pode ser usado para chamar atenção para o valor total ao longo de uma tendência.
Diagrama ou gráfico de dispersão: trata-se de uma série de conjuntos de pontos exibidos em intervalos irregulares ou agrupados. É muito utilizado para comparar valores numéricos, como dados científicos, estatísticos e de engenharia.
Diagrama ou gráfico de rosca: semelhante a um diagrama circular, este tipo de gráfico exibe a relação das partes com um todo, podendo conter mais de uma série de dados. No entanto, ele não é muito indicado, pois é um pouco complexo analisá-lo. Uma dica é usar em seu lugar um diagrama de colunas empilhadas ou barras empilhadas.
Diagrama ou gráfico de radar: exibe os valores de cada categoria ao longo de um eixo separado que inicia no centro do gráfico e termina no anel externo. Quanto mais distante o ponto está do centro, maior é o seu valor. Ele é bastante utilizado para fazer comparações de valores.
Segue ilustrado abaixo um gráfico de barras estatística
(	Fonte:	https://br.freepik.com/vetores-premium/grafico-de-barras-estatistica-infografico-com- atividade-financeira_1822523.htm )
ANÁLISE GRÁFICA - QUANTO MAIOR, MELHOR OU QUANTO MENOR, MELHOR
Saber construir gráficos e quais ferramentas utilizar são tão importantes quanto saber analisá-los. Por mais óbvio que um gráfico possa parecer, sempre há dados e informações que só podem ser retiradas deles por meio de uma leitura mais analítica. Por isso é fundamental fazer as perguntas certas e ter consciência do que realmente busca naquele gráfico.
Existem diversas formas e metodologias para realizar esse tipo de análise. Uma bastante conhecida no mercado financeiro utiliza dois conceitos:
· Quanto maior, melhor
· Quanto menor, melhor
Resumidamente, quer dizer que dependendo do índice avaliado, quanto maior for o valor dele, melhor ou, em outros casos, o ideal é que seja menor.
Confuso? Imagine, então, que você precisa analisar vários indicadores da sua empresa. O primeiro passo é identificar a natureza de cada gráfico, se é Receita ou Despesa, por exemplo.
Feito isso, considere os gráficos de Faturamento, Ticket Médio, Margem de Contribuição, EBITDA e Lucratividade para a primeira análise. Aqui, nos valemos do primeiro conceito, uma vez que quanto mais eles aumentarem, melhor está indo o negócio.
Já nos gráficos de Ponto de Equilíbrio, Análise de uma determinada linha de Despesas, seja variável, operacional ou outra despesa, Análise de Custos nós iremos utilizar o segundo conceito, de quanto menor, melhor.
Trazendo isso para o Orçamento, esse indicador será sempre uma comparação entre o Planejado e o Realizado, logo, estamos falando uma análise de percentuais. No conceito de quanto maior, melhor, quando um percentual estiver acima de 100% isso é positivo, quando estiver abaixo quer dizer que ficou abaixo das expectativas.
TREASY TIPS
Nem sempre é tão óbvio perceber que quanto maior ou menor certo indicador, melhor. Especialmente quando falamos de Orçamento e Finanças empresarial. Por isso, muitas vezes, conseguir fazer essa análise acaba sendo mais um desafio no dia a dia.
Se você está achando tudo isso muito complexo é porque provavelmente ainda não sabe como verificar essas informações utilizando um Software de Gestão Orçamentária como o Treasy. Mas nada como ver a teoria aplicada na prática.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Construir uma empresa sólida é o sonho de todos empresários de primeira viagem.
O primeiro passo é entender o processo de gestão financeira de uma empresa, compreender as necessidades e, acima de tudo, ACREDITAR. Em seguida, consolidar um plano assertivo sem deixar a paixão e o amor para trás, por fim, otimizar recursos. Muitas vezes, a gente se esquece que a gestão financeira é como as veias e artérias, que levam todo o sangue para nosso corpo, nos mantendo vivos. Nesse caso, ela mantém a empresa viva.
Caminhar e Escolher. Caminhar, é seguir em frente, é saber otimizar os recursos, é entender que os negócios têm propósitos.
Não só a gestão empresarial, com a otimização dos fatores de produção, somados as ferramentas de qualidade e produtividade são suficientes, se estas não contarem com um suporte dos métodos estatísticos para controle e mensuração dos resultados e informações obtidas.
Através disto, os administradores, tomam frente de novas situações de negócios e necessitam de tomadas de decisões rápidas, precisas, eficientes e eficazes. Dá para até tomar nota da receita de como satisfazer clientes, e competir com empresas mundiais no mercado globalizado, cada indivíduo dentro da corporação necessita de fatores determinantes de sucesso para sua carreira, para assim garantir seu sustento pôrmuito mais tempo, e emprego efetivo ou não até o fim de sua vida.
Já se dizia há um século que raciocinar estatisticamente será um dia tão necessário quanto à habilidade de ler e escrever.
Para o administrador os números possuem um importante significação, sejam nos gráficos que demonstram o crescimento ou a queda dos resultados, seja por meio de tabelas com os objetivos a serem atingidos, ou mesmo nas estimativas
e probabilidades sobre o futuro. No âmbito da pesquisa operacional há a demonstração sobre a combinação ótima que se quer encontrar, envolvendo questões como “qual, quanto e como” investir nas áreas dentro da organização.
Para resolver os problemas o gestor precisa não só estar ciente e compreender os temas tratados neste artigo, mas também ampliar ainda mais a sua visão. Cada empresa terá como resolver seus problemas através do grau de conhecimento que tiver sobre cada área, onde cada um se torna responsável em agir conforme o que espera de resultado.
Cada empresa possui seu processo, sua hierarquia, suas metas, suas regras, sua missão, sua visão, seu modo de atuar, enfim, cada um aplicará as ferramentas estatísticas como lhe cabe e terá que trabalhá-la de maneira específica. Assim a estatística torna-se mais uma ferramenta para planejamento estratégico dentro da empresa, e com o auxílio de softwares se torna essencial em transformar números em soluções. Corroborando, Callado et al (2013) destacam a significância do uso da estatística na elaboração de metas estratégicas e o uso de indicadores de desempenho para melhorar os resultados empresariais.
As empresas passam por problemas e não conseguem muitas vezes identificá- los e resolvê-los. Os números são fortes aliados na identificação de problemas e fazem o gestor avaliar as áreas envolvidas a esse resultado, proporcionando assim uma interligação de dados qualitativos e quantitativos, encontrando possíveis soluções.
A falta de pesquisas que exploram o tema do trabalho constitui-se um limitador da pesquisa em termos de referencial teórico. A área da estatística aplicada à administração carece de mais estudos.
A inadimplência é o principal fator que aflige qualquer instituição financeira. Afinal, a aprovação dos créditos e a definição das taxas a serem cobradas, são decorrentes dos riscos que envolvem a carteira de operações (portfólios).
Para STEINER et al. [1999], qualquer erro na decisão de concessão de crédito pode significar que em uma única operação haja a perda do ganho obtido em
dezenas de outras bem-sucedidas, visto que, ao não recebimento representa a perda do montante emprestado. Assim, é importante prever a inadimplência, pois os prejuízos com operações mal sucedidas provavelmente serão cobertas com a cobrança de uma sobretaxa a novos créditos, ou seja, encarece-se as operações futuras.
Segundo MATARAZZO [1998], é comum dois analistas de balanços chegarem a conclusões diferentes a respeito de balanços de uma mesma empresa. Logo, um processo decisório, sem se basear no feeling do tomador de decisões torna- se de fundamental importância.
REFERÊNCIAS
https://phi618.com.br/estatisticas-e-metas-como-ter-uma-gestao-financeira-de- sucesso/
https://administradores.com.br/artigos/estatistica-no-mundo-empresarial
https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos16/5024102.pdf
https://www.insper.edu.br/pos- graduacao/certificates/financas/?gclid=Cj0KCQjwhvf6BRCkARIsAGl1GGjuYsH 9ZsqYLShVYgmtAep6rXIyGciWg- izCKNHAGduXYBHsPWAwOgaAvP0EALw_wcB
https://www.treasy.com.br/blog/graficos-financeiros/
https://www.researchgate.net/publication/301338182_A_ANALISE_ECONOMIC O- FINANCEIRA_DE_EMPRESAS_SOB_A_OTICA_DA_ESTATISTICA_MULTIV ARIADA
https://blog.cresol.com.br/analise-financeira-da-empresa-como-fazer/

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