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Atividades - Direito Penal Contemporâneo

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Atividades - Direito Penal e Direito Penal Contemporâneo 
 1 - O pagamento do débito antes do 
 recebimento da inicial acusatória nos 
 crimes de furto de energia elétrica enseja 
 a extinção da punibilidade. 
 Certo ou Errado 
 Comentário: (...). 2. Este Tribunal já 
 firmou posicionamento no sentido da 
 sua possibilidade. Ocorre que no caso 
 em exame, sob nova análise, se 
 apresentam ao menos três causas 
 impeditivas, quais sejam; a diversa 
 política criminal aplicada aos crimes 
 contra o patrimônio e contra a ordem 
 tributária; a impossibilidade de aplicação 
 analógica do art. 34 da Lei n. 
 9.249/1995 aos crimes contra o 
 patrimônio; e, a tarifa ou preço público 
 tem tratamento legislativo diverso do 
 imposto. 3. O crime de furto de energia 
 elétrica mediante fraude praticada 
 contra concessionária de serviço público 
 situa-se no campo dos delitos 
 patrimoniais. Neste âmbito, o Estado 
 ainda detém tratamento mais rigoroso. 
 O desejo de aplicar as benesses dos 
 crimes tributários ao caso em apreço 
 esbarra na tutela de proteção aos 
 diversos bens jurídicos analisados, pois 
 o delito em comento, além de atingir o 
 patrimônio, ofende a outros bens 
 jurídicos, tais como a saúde pública, 
 considerados, principalmente, o 
 desvalor do resultado e os danos 
 futuros. 4. O papel do Estado nos casos 
 de furto de energia elétrica não deve 
 estar adstrito à intenção arrecadatória 
 da tarifa, deve coibir ou prevenir 
 eventual prejuízo ao próprio 
 abastecimento elétrico do País. Não se 
 pode olvidar que o caso em análise 
 ainda traz uma particularidade, 
 porquanto trata-se de empresa, com 
 condições financeiras de cumprir com 
 suas obrigações comerciais. A extinção 
 da punibilidade neste caso estabeleceria 
 tratamento desigual entre os que podem 
 e os que não podem pagar, privilegiando 
 determinada parcela da sociedade. 5. 
 Nos crimes contra a ordem tributária, o 
 legislador (Leis n. 9.249/1995 e n. 
 10.684/2003), ao consagrar a 
 possibilidade da extinção da 
 punibilidade pelo pagamento do débito, 
 adota política que visa a garantir a 
 higidez do patrimônio público, somente. 
 A sanção penal é invocada pela norma 
 tributária como forma de fortalecer a 
 ideia de cumprimento da obrigação 
 fiscal. 6. Nos crimes patrimoniais existe 
 previsão legal específica de causa de 
 diminuição da pena para os casos de 
 pagamento da "dívida" antes do 
 4 
 recebimento da denúncia. Em tais 
 hipóteses, o Código Penal – CP, em seu 
 art. 16, prevê o instituto do 
 arrependimento posterior, que em nada 
 afeta a pretensão punitiva, apenas 
 constitui causa de diminuição da pena. 
 7. A jurisprudência se consolidou no 
 sentido de que a natureza jurídica da 
 remuneração pela prestação de serviço 
 público, no caso de fornecimento de 
 energia elétrica, prestado por 
 concessionária, é de tarifa ou preço 
 público, não possuindo caráter tributário. 
 Não há como se atribuir o efeito 
 pretendido aos diversos institutos legais, 
 considerando que os dispostos no art. 
 34 da Lei n. 9.249/1995 e no art. 9º da 
 Lei n. 10. 684/2003 fazem referência 
 expressa e, por isso, taxativa, aos 
 tributos e contribuições sociais, não 
 dizendo respeito às tarifas ou preços 
 públicos. (RHC 101.299/RS, Rel. 
 Ministro NEFI CORDEIRO, Rel. p/ 
 Acórdão Ministro JOEL ILAN 
 PACIORNIK, TERCEIRA SEÇÃO, 
 julgado em 13/03/2019). 
 2 - A medida investigativa de 
 espelhamento do WhatsApp Web via 
 Código QR, mesmo com autorização 
 judicial, se revela incompatível com a 
 ordem jurídica pátria, ensejando ilicitude 
 de prova direta, assim como também em 
 relação às demais dela derivadas. 
 Certo ou Errado 
 Comentário: (...) 5. Cumpre assinalar, 
 portanto, que o caso dos autos difere da 
 situação, com legalidade amplamente 
 reconhecida pelo Superior Tribunal de 
 Justiça, em que, a exemplo de 
 conversas mantidas por e-mail, ocorre 
 autorização judicial para a obtenção, 
 sem espelhamento, de conversas já 
 registradas no aplicativo WhatsApp, com 
 o propósito de periciar seu conteúdo. 6. 
 É impossível, tal como sugerido no 
 acórdão impugnado, proceder a uma 
 analogia entre o instituto da 
 interceptação telefônica (art. 1º da Lei n. 
 9.296/1996) e a medida que foi tomada 
 no presente caso. 11. Hipótese concreta 
 dos autos que revela, ainda, outras três 
 ilegalidades: (a) sem que se apontasse 
 nenhum fato novo na decisão, a medida 
 foi autorizada quatro meses após ter 
 sido determinado o arquivamento dos 
 autos; (b) ausência de indícios razoáveis 
 da autoria ou participação em infração 
 penal a respaldar a limitação do direito 
 de privacidade; e (c) ilegalidade na 
 fixação direta do prazo de 60 (sessenta) 
 dias, com prorrogação por igual período. 
 12. Recurso provido, a fim de declarar a 
 nulidade da decisão judicial que 
 autorizou o espelhamento do WhatsApp 
 via Código QR, bem como das provas e 
 dos atos que dela diretamente 
 dependam ou sejam consequência, 
 5 
 ressalvadas eventuais fontes 
 independentes, revogando, por 
 conseguinte, a prisão preventiva dos 
 Recorrentes, se por outro motivo não 
 estiverem presos. (RHC 99.735/SC, Rel. 
 Ministra LAURITA VAZ, SEXTA TURMA, 
 julgado em 27/11/2018, DJe 
 12/12/2018). 
 3 - Nos termos da jurisprudência 
 consolidada nos Tribunais Superiores, o 
 Delegado de Polícia ostenta legitimidade 
 para, diretamente, formalizar acordo de 
 colaboração premiada, 
 independentemente da anuência do 
 membro do Ministério Público. 
 (QUESTÃO ANULADA) 
 Certo ou Errado 
 Comentário: DELAÇÃO PREMIADA – 
 ACORDO – CLÁUSULAS. O acordo 
 alinhavado com o colaborador, quer 
 mediante atuação do Ministério Público, 
 quer da Polícia, há de observar, sob o 
 ângulo formal e material, as normas 
 legais e constitucionais. DELAÇÃO 
 PREMIADA – ACORDO – POLÍCIA. O 
 acordo formalizado mediante a atuação 
 da Polícia pressupõe a fase de inquérito 
 policial, cabendo a manifestação, 
 posteriormente, do Ministério Público. 
 DELAÇÃO PREMIADA – ACORDO – 
 BENEFÍCIOS – HOMOLOGAÇÃO. A 
 homologação do acordo faz-se 
 considerados os aspectos formais e a 
 licitude do que contido nas cláusulas 
 que o revelam. DELAÇÃO PREMIADA – 
 ACORDO – BENEFÍCIO. Os benefícios 
 sinalizados no acordo ficam submetidos 
 a concretude e eficácia do que versado 
 pelo delator, cabendo a definição final 
 mediante sentença, considerada a 
 atuação do órgão julgador, do 
 Estado-juiz (ADI 5508, Relator(a): 
 MARCO AURÉLIO, Tribunal Pleno, 
 julgado em 20/06/2018). 
 4 - No acordo de colaboração premiada, 
 o magistrado não participa das 
 negociações entre as partes envolvidas, 
 sob pena de violação do sistema 
 acusatório. Ademais, quando da 
 apreciação da proposta para fins de 
 homologação ou não, verificará a 
 regularidade, legalidade e voluntariedade 
 do pacto firmado. 
 Certo ou Errado 
 Comentário: Vejamos o que diz a Lei n. 
 12.850/2013: Art. 4º, § 6º O juiz não 
 participará das negociações realizadas 
 entre as partes para a formalização do 
 acordo de colaboração, queocorrerá 
 entre o delegado de polícia, o 
 investigado e o defensor, com a 
 manifestação do Ministério Público, ou, 
 conforme o caso, entre o Ministério 
 Público e o investigado ou acusado e 
 6 
 seu defensor. § 7º Realizado o acordo 
 na forma do § 6º deste artigo, serão 
 remetidos ao juiz, para análise, o 
 respectivo termo, as declarações do 
 colaborador e cópia da investigação, 
 devendo o juiz ouvir sigilosamente o 
 colaborador, acompanhado de seu 
 defensor, oportunidade em que 
 analisará os seguintes aspectos na 
 homologação: I – regularidade e 
 legalidade; II – adequação dos 
 benefícios pactuados àqueles previstos 
 no caput e nos §§ 4º e 5º deste artigo, 
 sendo nulas as cláusulas que violem o 
 critério de definição do regime inicial de 
 cumprimento de pena do art. 33 do 
 Decreto-lei n. 2.848, de 7 de dezembro 
 de 1940 (Código Penal), as regras de 
 cada um dos regimes previstos no 
 Código Penal e na Lei n. 7.210, de 11 de 
 julho de 1984 (Lei de Execução Penal) e 
 os requisitos de progressão de regime 
 não abrangidos pelo § 5º deste artigo; III 
 – adequação dos resultados da 
 colaboração aos resultados mínimos 
 exigidos nos incisos I, II, III, IV e V do 
 caput deste artigo; IV – voluntariedade 
 da manifestação de vontade, 
 especialmente nos casos em que o 
 colaborador está ou esteve sob efeito de 
 medidas cautelares. 
 5 - O fato de o processo permanecer 
 suspenso a partir da realização de 
 citação por edital é justa causa suficiente 
 para a decretação de prisão preventiva, 
 nos termos da jurisprudência dos 
 Tribunais Superiores. 
 Certo ou Errado 
 Comentário: (...). CITAÇÃO POR 
 EDITAL. DECRETO DE PRISÃO 
 PREVENTIVA. GARANTIA DA 
 APLICAÇÃO DA LEI PENAL. ARTIGO 
 366 DO CÓDIGO DE PROCESSO 
 PENAL. FUNDAMENTAÇÃO 
 INIDÔNEA. ORDEM CONCEDIDA. 1. 
 Mostra-se inidônea prisão preventiva, na 
 hipótese de sua decretação estar 
 fundada apenas no não 
 comparecimento do réu em juízo, após a 
 sua citação por edital, sem, contudo, 
 apontar qualquer dos requisitos 
 autorizadores da custódia cautelar, 
 previstos no art. 312 do Código de 
 Processo Penal. 2. Ordem de habeas 
 corpus concedida. (HC 141.819/MG, 
 Rel. Ministro NEFI CORDEIRO, SEXTA 
 TURMA, julgado em 12/02/2015). 
 6 - Decretada a suspensão do processo 
 com base no art. 366 do Código de 
 Processo Penal, os efeitos deletérios do 
 tempo na memória da testemunha 
 justificam a produção antecipada de 
 prova. 
 Certo ou Errado 
 7 
 Comentário: Súmula 455 do STJ: A 
 decisão que determina a produção 
 antecipada de provas com base no 
 artigo 366 do CPP deve ser 
 concretamente fundamentada, não a 
 justificando unicamente o mero decurso 
 do tempo. 
 7 - Apesar de não ser a regra, o mero 
 transcurso do tempo é causa suficiente 
 para legitimar a antecipação de prova 
 quando o processo criminal estiver 
 suspenso, quando a prova for 
 testemunhal e a testemunha exercer 
 função de segurança pública, na visão do 
 STF e STJ. 
 Certo ou Errado 
 Comentário: 6. Este Superior Tribunal 
 firmou o entendimento segundo o qual o 
 simples argumento de que as 
 testemunhas poderiam esquecer 
 detalhes dos fatos com o decurso do 
 tempo não autoriza a produção 
 antecipada de provas, sendo 
 indispensável fundamentá-la 
 concretamente, sob pena de ofensa à 
 garantia do devido processo legal. É 
 que, muito embora tal esquecimento 
 seja passível de concretização, não 
 poderia ser utilizado como mera 
 conjectura, desvinculado de elementos 
 objetivamente deduzidos. Razão de ser 
 da Súmula 455, do STJ e necessidade 
 de seu temperamento na hipótese 
 retratada nos autos. (...). 8. No caso sob 
 análise, o Juízo singular, ao antecipar a 
 oitiva das testemunhas arroladas pela 
 acusação, salientou que, por ser a 
 testemunha policial, sua oitiva deve 
 realizar-se com urgência, pois "... o 
 atuar constante no combate à 
 criminalidade expõe o agente da 
 segurança pública a inúmeras situações 
 conflituosas com o ordenamento 
 jurídico, sendo certo que as 
 peculiaridades de cada uma acabam se 
 perdendo em sua memória, seja pela 
 frequência com que ocorrem, ou pela 
 própria similitude dos fatos, sem que 
 isso configure violação à garantia da 
 ampla defesa do acusado...". 9. A 
 realização antecipada de provas não 
 traz prejuízo ínsito à defesa, visto que, a 
 par de o ato ser realizado na presença 
 de defensor nomeado, nada impede 
 que, retomado eventualmente o curso 
 do processo com o comparecimento do 
 réu, sejam produzidas provas que se 
 julgarem úteis à defesa, não sendo 
 vedada a repetição, se indispensável, da 
 prova produzida antecipadamente. (...) 
 (RHC 64.086/DF, Rel. Ministro NEFI 
 CORDEIRO, Rel. p/ Acórdão Ministro 
 ROGERIO SCHIETTI CRUZ, 
 TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 
 23/11/2016). (...) Produção antecipada 
 de provas, ao fundamento de que 
 8 
 haveria a possibilidade de “não serem 
 mais localizadas as testemunhas” e 
 porque uma das testemunhas é “policial 
 militar” e pode se esquecer dos fatos. 4. 
 Medida necessária, considerando a 
 gravidade do crime praticado e a 
 possibilidade concreta de perecimento 
 (testemunhas esquecerem de detalhes 
 importantes dos fatos em decorrência do 
 decurso do tempo). (...) STF. 2ª Turma. 
 HC 135386, Rel. Min. Ricardo 
 Lewandoski, Relator p/ Acórdão: Min. 
 Gilmar Mendes, julgado em 13/12/2016. 
 8 - A condução coercitiva para fins de 
 interrogatório foi totalmente expurgada 
 do ordenamento jurídico processual 
 penal pelo STF, não tendo havido 
 recepção dessa previsão pela 
 Constituição Federal, por violar a 
 presunção de inocência e o nemo tenetur 
 se detegere. (QUESTÃO ANULADA) 
 Certo ou Errado 
 Comentário: 1. Arguição de 
 Descumprimento de Preceito 
 Fundamental. Constitucional. Processo 
 Penal. Direito à não autoincriminação. 
 Direito ao tempo necessário à 
 preparação da defesa. Direito à 
 liberdade de locomoção. Direito à 
 presunção de não culpabilidade. 2. (...). 
 9. A legislação prevê o direito de 
 ausência do investigado ou acusado ao 
 interrogatório. O direito de ausência, por 
 sua vez, afasta a possibilidade de 
 condução coercitiva. 10. Arguição 
 julgada procedente, para declarar a 
 incompatibilidade com a Constituição 
 Federal da condução coercitiva de 
 investigados ou de réus para 
 interrogatório, tendo em vista que o 
 imputado não é legalmente obrigado a 
 participar do ato, e pronunciar a não 
 recepção da expressão “para o 
 interrogatório”, constante do art. 260 do 
 CPP. (ADPF 444, Relator(a): Min. 
 GILMAR MENDES, Tribunal Pleno, 
 julgado em 14/06/2018). 
 9 - Atualmente, os Tribunais Superiores 
 divergem quanto à possibilidade de 
 cumprimento de prisão preventiva na 
 pendência de recurso da defesa, quando 
 a sentença impugnada tiver determinado 
 regime inicial diverso do fechado. 
 Certo ou Errado 
 Comentário: 1ª Turma STF - (...) 2. 
 Fixado o regime inicial semiaberto para 
 cumprimento da pena, incompatível com 
 a manutenção da prisão preventiva nas 
 condições de regimemais gravoso. 
 Precedentes. (...) 4. Habeas corpus 
 extinto sem resolução de mérito, mas 
 com a concessão da ordem de ofício, 
 para revogar a prisão preventiva do 
 paciente, sem prejuízo de aplicação, se 
 9 
 for o caso, das medidas cautelares 
 diversas da prisão pelo magistrado de 
 primeiro grau. (HC 130773, Relator(a): 
 Min. ROSA WEBER, Primeira Turma, 
 julgado em 27/10/2015. 
 2ª Turma STF - (...). I - Nos termos da 
 jurisprudência desta Segunda Turma, a 
 manutenção da prisão provisória é 
 incompatível com a fixação de regime de 
 início de cumprimento de pena menos 
 severo que o fechado. Precedentes. II – 
 Ordem concedida para revogar a prisão 
 preventiva do paciente e determinar a 
 sua imediata soltura, sem prejuízo da 
 fixação, pelo juízo sentenciante, de uma 
 ou mais medidas cautelares previstas no 
 art. 319 do Código de Processo Penal, 
 caso entenda necessário. (HC 138122, 
 Relator(a): Min. RICARDO 
 LEWANDOWSKI, Segunda Turma, 
 julgado em 09/05/2017). 
 10 - Apesar de a regra de competência 
 para processar e julgar crimes praticados 
 contra a agência dos correios ser da 
 Justiça Federal, quando a infração penal 
 perpetrada recair sobre agências 
 exploradas por particulares ou se tratar 
 de agências comunitárias, o caso deverá 
 tramitar perante a Justiça Estadual. 
 Certo ou Errado 
 Comentário: 
 Explorada por Particulares - Muitas 
 vezes, opta-se por se efetivar um 
 CONTRATO DE FRANQUIA entre a 
 EBCT e particular. Nesse caso, uma vez 
 cometido delito em face da agência dos 
 Correios, a competência será da Justiça 
 Estadual, haja vista que o interesse da 
 EBCT, se houver, é meramente reflexo. - 
 Justiça Estadual. 
 Agência Comunitária - A peculiaridade 
 das chamadas AGÊNCIAS 
 COMUNITÁRIAS é exatamente na sua 
 constituição, pois são formadas a partir 
 de convênios entre a EBCT e prefeituras 
 municipais, denotando interesse 
 recíproco entre os contratantes! Por 
 isso, aplica-se a inteligência do artigo 
 109 da CF/1988 para apontar a 
 competência da Justiça Federal. - 
 Justiça Federal. 
 STJ – Conflito de Competência 122.596 
 – AGÊNCIA COMUNITÁRIA (CC 
 122596/SC, Rel. Ministro SEBASTIÃO 
 REIS JÚNIOR, TERCEIRA SEÇÃO, 
 julgado em 08/08/2012). 
 10

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