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Araguaína - TO 2023 CENTRO UNIVERSITÁRIO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS KAYO HENRIQUE DINIZ DE SOUZA MACEDO TICS: PLANOS DE HIDRATAÇÃO • ATIVIDADE: Encaminhe aqui uma resenha sobre as estratégias de hidra- tação de acordo com o quadro clínico e tipo de paciente. A estratégia de hidratação é um elemento fundamental no cuidado clínico, pois a adequada ingestão de líquidos desempenha um papel essencial no funcionamento do organismo. No entanto, a abordagem da hidratação varia de acordo com o quadro clínico e o tipo de paciente, considerando suas necessidades específicas. Em pacientes saudáveis e sem restrições médicas, a hidratação adequada ge- ralmente envolve o consumo regular de água ao longo do dia. A recomendação pa- drão é beber cerca de 8 copos de água por dia, mas as necessidades individuais podem variar com base na atividade física, clima e outras circunstâncias. Para pacientes com condições médicas específicas, como insuficiência cardí- aca ou renal, a estratégia de hidratação deve ser cuidadosamente ajustada. Pacientes com insuficiência cardíaca podem precisar de restrição de líquidos para evitar o acú- mulo excessivo nos tecidos, enquanto aqueles com problemas renais podem ter res- trições de sódio e potássio, que afetam diretamente o balanço hídrico e eletrolítico. Em casos de febre, vômitos, diarreia ou perda excessiva de líquidos, a reposi- ção de fluidos e eletrólitos é essencial para evitar a desidratação. Nesses cenários, soluções orais de reidratação, que contêm água, sais e açúcares, são frequentemente recomendadas para restabelecer o equilíbrio eletrolítico. Pacientes idosos têm uma sensibilidade aumentada à desidratação devido a mudanças fisiológicas relacionadas à idade. Monitorar a ingestão de líquidos e garan- tir a oferta adequada de água é crucial para evitar complicações nesse grupo popula- cional. Atletas e pessoas envolvidas em atividades físicas intensas devem adotar es- tratégias de hidratação específicas, considerando as perdas de fluidos através do suor. Além da água, bebidas esportivas que contenham eletrólitos podem ser benéfi- cas para reidratar e repor nutrientes perdidos. Em pacientes submetidos a cirurgias ou procedimentos médicos, a orientação pré e pós-operatória sobre a ingestão de líquidos é importante para a recuperação e prevenção de complicações, como trombose. • RELAÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA: O conhecimento das estratégias de hidratação de acordo com o quadro clínico e o tipo de paciente é de extrema importância para os médicos, uma vez que a adequada administração de líquidos desempenha um papel fundamental no tratamento, na recuperação e na prevenção de complicações em uma variedade de condições de saúde. Primeiramente, entender as particularidades de cada quadro clínico permite aos médicos identificarem a abordagem correta para manter o equilíbrio hídrico. Pacientes desidratados devido a causas como exercício físico intenso ou febre demandam uma reidratação eficaz para restaurar os níveis de fluidos corporais e prevenir consequências adversas. Por outro lado, em condições como insuficiência cardíaca congestiva, a administração inadequada de líquidos pode levar a um acúmulo prejudicial de fluidos nos tecidos. Além disso, a consideração do tipo de paciente é crucial. Crianças, idosos e pacientes com condições crônicas têm necessidades hidráticas específicas. Bebês, por exemplo, dependem de quantidades adequadas de líquidos para um crescimento saudável, enquanto idosos frequentemente enfrentam desafios na regulação da sede, tornando-os mais suscetíveis à desidratação. Em pacientes com doenças renais ou gastrointestinais, a reposição correta de eletrólitos é essencial para evitar desequilíbrios eletrolíticos perigosos. Ademais, a capacidade de adaptar as estratégias de hidratação às situações clínicas contribui para a melhoria dos resultados terapêuticos. A hidratação adequada pode auxiliar na recuperação mais rápida após cirurgias, minimizar os riscos de infecções hospitalares e ajudar na estabilização hemodinâmica em pacientes críticos. • REFERÊNCIAS: Campos, A. L. P., Del Ponte, L. S., & Afonso, M. R.. Nível de conhecimento e hábitos de hidratação em maratonistas brasileiros. Revista Brasileira de Nutrição Esportiva;2019; 13(73), 102-109. Soares, L. F., Soares, M. F., & Silva, A. C.. Adequação da hidratação em idosos: uma revisão integrativa. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia; 2018; 21(4), 528-537. Martins, C. R., Silva, C. M., & Santos, M. C.. Hidratação em crianças: mitos e verdades. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil; 2017; 17(4), 551-557.
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