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TIC's 13 - Malária recorrente

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FAHESP – Faculdade de Ciências Humanas, Extas e da Saúde do Piauí.
IESVAP – Instituto de Educação Superior do Vale do Parnaíba LTDA.
Disciplina: Sistemas Orgânicos integrados II (SOI II)
Aluno (a): Ana Darla Mendes Figueira.
	TIC’S – SEMANA 13
Malária Recorrente
· Um paciente pode apresentar malária recorrente?
· Quais são os motivos e os tipos?
A malária é uma doença causada por parasitas protozoários do gênero Plasmódio (Plasmodium) e é transmitida predominantemente a partir da picada do mosquito do gênero Anopheles, quando este já está infectado (DA FONSECA, 2023). A infecção por malária pode acontecer por sete espécies infectantes diferentes, são elas: Plasmodium falciparum, P. vivax, P. malariae, P. ovale, P. kowlesi, P. simium e P. cynomolgi, sendo as duas primeiras as responsáveis pela grande maioria dos casos. 
Após a primeira infecção é possível que o paciente apresente malária recorrente. A recidiva de malária é conceituada como a ocorrência de parasitemia assexuada seguinte ao tratamento da doença, após a constatação da negativação, em um período variado de tempo, podendo ocorrer devido a uma falha terapêutica, não adesão do paciente ao tratamento, por resistência do parasito às drogas utilizadas, por utilização de doses subterapêuticas das drogas ou devido a reativação de hipnozoítos ou por exposição à nova infecção pelo mosquito vetor. Do ponto de vista conceitual, a recidiva de malária pode ser resultante de uma recrudescência ou recaída ou mesmo de uma nova reinfecção. 
A recrudescência da malária ocorre quando as formas sanguíneas do parasito não são totalmente erradicadas pelo tratamento e reexpandem o seu número após o declínio da concentração sérica das drogas. Esse tipo de recidiva é mais comum em infecções pelo Plasmódio falciparum e Plasmódio vivax. 
As recaídas são significadas como o reaparecimento da parasitemia e de manifestações clinicas do paciente por uma segunda invasão das hemácias pelos merozoítos provenientes de hipnozoítos dormentes no fígado. Dessa maneira, a sua principal causa é a falha no tratamento. Baseado na observação apenas clínica da recidiva é muito difícil diferenciar a recrudescência de recaída de reinfecção. Em algumas situações sugere-se que a diferenciação seja realizado por meio da identificação do genótipo idêntico do parasito da recaída com o da infecção primária. Contudo, a genotipagem dos parasitos da infecção inicial e da recaída não tem mostrado ser eficiente na distinção entre recidiva de uma recaída entre uma reinfecção. A recidiva por reinfecção, como o nome já sugere, é resultante de uma nova infecção que ocorre mais comumente em pacientes que já receberam o tratamento para a malária na primeira ocorrência da doença, mas que após um intervalo de tempo incompatível com a ocorrência de recaída ou recrudescência.
REFERÊNCIAS:
DA FONSECA, Cristiane Haline Lopes; FERREIRA, Marcinei Dorzane; DE SOUSA LOPES, Graciana. ASPECTOS CLÍNICOS DA MALÁRIA: UMA REVISÃO DE LITERATURA INTEGRATIVA. Revista Contemporânea, v. 3, n. 8, p. 12339-12355, 2023.
ROBBINS e COTRAN. Patologia - Bases Patológicas das Doenças, 8ª ed., Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 
FILHO, Geraldo B. Bogliolo - Patologia. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2021

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