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Relatório De Estagio - Fernanda Reis 15-1

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFAVENI 
FERNANDA REIS DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO FINAL DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 SÃO BERNADO 
 DO CAMPO 
2024 
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFAVENI 
FERNANDA REIS DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO FINAL DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
 
Relatório final do Estágio 
Supervisionado apresentado ao 
curso de Pedagoia em Educação 
Especial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO 
BERNADO 
DO CAMPO 
2024 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
A vivência no estágio desempenha um papel crucial na formação completa 
do aluno, especialmente diante da crescente demanda por profissionais 
habilidosos e bem preparados. Ao adentrar o ambiente universitário, o aluno é 
confrontado com o conhecimento teórico; no entanto, estabelecer uma conexão 
significativa entre teoria e prática muitas vezes se torna desafiador sem a vivência 
de situações reais que demandem uma análise do cotidiano (MAFUANI, 2011). 
Conforme destacado por Bianchi et al. (2005), o Estágio Supervisionado 
representa uma experiência na qual o aluno tem a oportunidade de demonstrar 
sua criatividade, independência e caráter. Esta fase proporciona a chance de 
avaliar se a escolha profissional do aluno está alinhada com suas habilidades 
técnicas. Essa atividade, comumente inserida na segunda metade dos cursos de 
licenciatura, quando os graduandos já estão imersos nas discussões acadêmicas 
voltadas para a formação docente, é uma fase temporária. 
É crucial compreender que o estágio supervisionado transcende a mera 
satisfação de requisitos acadêmicos; ele se configura como uma oportunidade 
para o crescimento tanto pessoal quanto profissional. Além disso, desempenha um 
papel relevante como instrumento de integração entre a universidade, a escola e a 
comunidade (FILHO, 2010). Dessa forma, a experiência do estágio não apenas 
atende às exigências curriculares, mas também se configura como um pilar 
fundamental para o desenvolvimento holístico e a preparação efetiva dos futuros 
profissionais. 
Ademais, apresento este relatório referente ao meu estágio realizado no 
Colégio Singular, situado na Rua Itú, nº 143, no bairro Baeta Neves, em São 
Bernardo do Campo, São Paulo. Este estágio teve início em 11 de setembro de 
2023 e tem previsão de término para 11 de dezembro de 2023, totalizando 100 
horas em cada um dos três tipos de estágio requeridos pela instituição de ensino. 
Durante este período, as atividades foram realizadas diariamente, das 13h 
às 19h, proporcionando uma imersão completa nas dinâmicas e processos 
educacionais do Colégio Singular. Sob a supervisão dedicada da Sra. Pamela 
Lenhari, pude vivenciar e contribuir para o ambiente educacional, adquirindo 
experiência prática e enriquecedora para o meu desenvolvimento profissional. 
Este relatório abordará detalhadamente as atividades desempenhadas 
durante o estágio, destacando as aprendizagens obtidas e as contribuições para o 
 
meu crescimento acadêmico e profissional. A parceria estabelecida entre a 
instituição de ensino e a minha escola garante a validação e reconhecimento 
formal das horas cumpridas em cada tipo de estágio. 
 
DESENVOLVIMENTO 
 
O curso de Pedagogia teve seu início no Brasil por meio do Decreto-Lei nº 
1190/39, datado de 4 de abril de 1939. Este decreto, ao estruturar a Faculdade 
Nacional de Filosofia, dividiu-a em quatro seções: filosofia, ciências, letras e 
pedagogia, incluindo ainda a didática como uma seção especial. Enquanto as 
seções de filosofia, ciências e letras abrangiam diversos cursos, a seção de 
pedagogia, assim como a seção especial de didática, consistia em apenas um curso, 
cujo nome coincidia com o da seção. Dessa maneira, surge o curso de pedagogia, 
inicialmente concebido como um curso de bacharelado (Saviani, 2008). 
O diploma de licenciado, aplicável a todos os cursos, era obtido quando o 
estudante adicionava ao curso de bacharelado o curso de didática, com duração de 
um ano, seguindo o esquema "3+1". No contexto do curso de Pedagogia, o bacharel 
precisava cursar apenas duas disciplinas, uma vez que as demais disciplinas do 
curso de didática já integravam seu currículo (Saviani, 2008). Entretanto, no modelo 
de currículo estabelecido pelo Decreto nº 1190/39, não havia inclusão de disciplinas 
específicas sobre Educação Especial na formação do pedagogo. 
A modelagem da formação de professores no Brasil reflete a adaptação ao 
modelo de expansão do ensino superior implementado na década de 1990, no 
contexto das reformas do Estado, alinhado às orientações dos organismos 
internacionais. Esse período testemunhou a criação dos Institutos Superiores de 
Educação e uma diversificação notável, bem como a flexibilização na oferta de 
cursos de formação, como os normais superiores, cursos especiais e cursos à 
distância, para atender à crescente demanda por ensino superior (Freitas, 2007). 
Paralelamente a essas reformas, o Banco Mundial (BM) passou a destacar o 
ensino superior como uma de suas prioridades, fundamentado no discurso da 
"sociedade do conhecimento", defendendo a ideia de que níveis mais elevados de 
educação são cruciais para o desenvolvimento e competitividade das nações em um 
mundo globalizado. Após uma fase em que a educação superior perdeu prioridade 
nas políticas do BM, houve, a partir do final da década de 1990, um ressurgimento 
do interesse, agora direcionado à criação de Institutos Superiores de Educação, mas 
com um viés voltado ao setor privado. Essa abordagem visava diversificar as 
 
instituições, enfocando a formação profissional e técnica de curta duração, com 
ênfase em cursos à distância e semipresenciais (Siqueira, 2004). 
Nesse cenário global, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 
(LDB), aprovada em 1996, introduziu mudanças significativas na formação de 
profissionais da educação. A LDB reforçou a dicotomia entre professores e 
especialistas, retirando dos cursos de Pedagogia e das Faculdades de Educação a 
primazia na formação de professores para a Educação Infantil e as Séries Iniciais do 
Ensino Fundamental (Brasil, 1996). 
A introdução de alternativas como os Institutos Superiores de Educação e as 
Escolas Normais Superiores pela LDB indicou uma inclinação para uma política 
educacional que buscava nivelar por baixo. Os Institutos Superiores de Educação 
surgiram como instituições de segunda categoria, oferecendo uma formação mais 
rápida e acessível, por meio de cursos de curta duração, como foi o caso dos Cursos 
Normais Superiores, oferecidos por instituições particulares de ensino para a 
formação de professores da educação infantil e dos anos iniciais do ensino 
fundamental (Saviani, 2008). 
Essa reestruturação, colocando os Institutos Superiores de Educação no 
centro do debate sobre a formação de professores, encontrou resistência de 
associações como a Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da 
Educação (ANFOPE). Essas organizações se opuseram às iniciativas que 
desconsideravam as instituições existentes como locais de produção de 
conhecimento e responsáveis pela formação de profissionais da educação (Freitas, 
1999). 
O Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado em 2001, endossou os 
termos da LDB sobre a formação do professor da educação básica. Ele reafirmou 
que a responsabilidade principal pela formação inicial desses profissionais deveria 
recair sobre as Instituições de Ensino Superior, destacando a habilitação de 
professores para a educação infantil, anos iniciais do ensino fundamental, educação 
especial e jovens e adultos. Para estas últimas modalidades, o PNE estabeleceu 
metas para a oferta de cursos de especialização (Brasil, 2001a). 
Como princípios norteadores na formação dos profissionais da educação, o 
PNE destacou a necessidade de os cursos incluírem, em todos os níveise 
modalidades, temas como "a inclusão das questões relativas à educação dos alunos 
com necessidades especiais e das questões de gênero e de etnia nos programas de 
formação" (Brasil, 2001a). Essas diretrizes sinalizam uma busca por uma formação 
mais inclusiva e abrangente, alinhada às demandas contemporâneas da sociedade. 
 
Porquanto, durante o período de estágio no Colégio Singular, situado na Rua 
Itú, nº 143, bairro Baeta Neves, em São Bernardo do Campo, São Paulo, tive a 
oportunidade de vivenciar diversas atividades que contribuíram significativamente 
para o meu desenvolvimento profissional e acadêmico. 
Uma das principais responsabilidades foi auxiliar os professores no 
planejamento e execução de atividades recreativas voltadas para o ensino 
fundamental. Esse envolvimento direto com os alunos permitiu não apenas a 
aplicação prática dos conhecimentos adquiridos na minha formação, mas também 
uma compreensão mais aprofundada das dinâmicas e desafios presentes no 
ambiente escolar. 
Além disso, participei ativamente do desenvolvimento de atividades em sala 
de aula, oferecendo suporte aos professores na implementação de estratégias 
pedagógicas. Essa colaboração direta proporcionou uma troca de experiências 
enriquecedora, permitindo-me observar diferentes métodos de ensino e 
aprendizagem. 
Outra área na qual desempenhei um papel fundamental foi na elaboração de 
projetos educacionais. Trabalhar na concepção e execução de projetos 
proporcionou-me uma visão mais abrangente da importância do planejamento 
educacional e do impacto positivo que projetos bem elaborados podem ter no 
desenvolvimento dos alunos. 
Além das atividades em sala de aula, desempenhei a função de controle diário 
das agendas e organização das atividades bimestrais. Essa atribuição exigiu uma 
habilidade meticulosa na gestão do tempo e organização, garantindo o cumprimento 
eficiente dos compromissos escolares e otimizando o andamento das atividades 
planejadas. 
No que diz respeito à supervisão do comportamento dos alunos, 
especialmente daqueles que apresentam inclusão severa, atuei de maneira 
dedicada e empática. Acompanhar de perto o desempenho e interações desses 
alunos no ambiente escolar possibilitou uma compreensão mais profunda das 
necessidades individuais, contribuindo para um ambiente mais inclusivo e acolhedor. 
Outro aspecto relevante foi minha participação no horário de intervalo e 
recreio, momento crucial para a interação social e desenvolvimento emocional dos 
alunos. Nessa fase, fui capaz de promover um ambiente seguro e estimulante, 
incentivando a participação ativa dos alunos em atividades recreativas. 
Destaca-se ainda o apoio prestado aos professores e especialistas que atuam 
diretamente com os alunos que apresentam inclusão severa. Essa colaboração 
 
estreita proporcionou uma compreensão mais aprofundada das necessidades 
específicas desses alunos, fortalecendo minha habilidade de atuar de maneira 
inclusiva e eficaz. 
Neste cenário, destaco a supervisora Pamela Lenhari, cuja orientação foi 
fundamental para o meu desenvolvimento durante o estágio. Sua experiência e 
orientação constante proporcionaram um ambiente de aprendizado enriquecedor, 
permitindo-me integrar teoria e prática de maneira eficaz. 
Dessa forma, o estágio no Colégio Singular não apenas complementou minha 
formação acadêmica, mas também me proporcionou insights valiosos sobre a 
prática educacional, fortalecendo minha preparação para os desafios futuros como 
profissional da educação. 
 
 
3- CONCLUSÃO 
 
A experiência vivenciada durante o estágio no Colégio Singular revelou-se 
fundamental para minha formação integral como futura profissional da educação. 
A demanda crescente por profissionais habilidosos e bem preparados torna ainda 
mais evidente a importância de integrar teoria e prática, um desafio que o 
ambiente acadêmico muitas vezes não consegue suprir por completo (MAFUANI, 
2011). 
Ao longo desse período, pude não apenas aplicar os conhecimentos 
teóricos adquiridos na universidade, mas também estabelecer uma conexão 
significativa entre teoria e prática. A participação ativa na elaboração e execução 
de atividades recreativas para o ensino fundamental proporcionou uma 
compreensão mais profunda das dinâmicas escolares e dos desafios enfrentados 
no cotidiano. 
O estágio supervisionado, conforme destacado por Bianchi et al. (2005), não 
é apenas uma etapa temporária para atender requisitos acadêmicos, mas uma 
oportunidade valiosa para o crescimento pessoal e profissional. A colaboração 
estreita com os professores, o auxílio na elaboração de projetos educacionais e a 
supervisão do comportamento dos alunos enriqueceram minha bagagem de 
experiências e fortaleceram minha vocação para a docência. 
A integração no ambiente escolar não se limitou às atividades em sala de 
aula, estendendo-se ao controle de agendas, organização de atividades 
bimestrais, supervisão de comportamento, e apoio a alunos com inclusão severa. 
A participação ativa no horário de intervalo e recreio contribuiu para a construção 
 
de um ambiente acolhedor e estimulante. 
A supervisão dedicada da Sra. Pamela Lenhari desempenhou um papel 
crucial em meu desenvolvimento, proporcionando orientação constante e um 
ambiente de aprendizado enriquecedor. A parceria entre a instituição de ensino e 
minha escola garante o reconhecimento formal das horas cumpridas em cada tipo 
de estágio, validando a importância e a relevância da experiência adquirida. 
Assim, apresento este relatório como um reflexo do meu comprometimento 
e aprendizado durante o estágio no Colégio Singular. As atividades desenvolvidas 
e as lições aprendidas certamente contribuirão não apenas para minha formação 
acadêmica, mas também para minha futura atuação como profissional da 
educação. Este estágio não é apenas um cumprimento de requisitos, mas uma 
etapa significativa no caminho para me tornar uma educadora capacitada, 
preparada para enfrentar os desafios e contribuir positivamente para o 
desenvolvimento dos alunos e da comunidade escolar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERENCIAS 
 
 
MAFUANI, F. "Estágio e sua importância para a formação do universitário." 
Instituto de Ensino superior de Bauru. 2011. Disponível em: 
http://www.iesbpreve.com.br/base.asp?pag=noticiaintegra.asp&IDNoticia=1259. 
Acesso em: 03 set. 2012. 
 
BIANCHI, A. C. M., et al. "Orientações para o Estágio em Licenciatura." São Paulo: 
Pioneira Thomson Learning, 2005. 
 
 FILHO, A. P. "O Estágio Supervisionado e sua importância na formação docente." 
Revista P@rtes. 2010. Disponível em: 
http://www.partes.com.br/educacao/estagiosupervisionado.asp. Acesso em: 15 
ago. 2012.
 
 
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