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A utilização da tecnologia GNSS provocou uma verdadeira revolução nas atividades de navegação e posicionamento global. A maioria dos receptores da rede possuem a capacidade de rastreamento dos satélites do sistema GPS e GLONASS sendo que outros rastreiam apenas GPS A Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo (RBMC) tem sido empregada no Brasil desde a decada de 90 para diversos fins de posicionamento, onde contamos com uma estrutura geodésica que vem sendo mantida e ampliada pelo IBGE em parceria com diversas instituições. A medida que as técnicas de posicionamento evoluem diversas aplicações têm surgido, tornando o papel da RBMC cada vez mais amplo. As estações da RBMC são materializadas por pinos dentralizados projetados e encravados em pilares estáveis, cada estação possui um receptor e antena geodésica, conexão de Internet e fornecimento constante de energia elétrica que possibilita a operação contínua da estação, onde as operações das estações da RBMC são totalmente automatizada. As coordenadas das estações da RBMC são outro componente importante na composição dos resultados finais e dos levantamentos referenciado, sendo que todas as estações fazem parte da Rede de Referência SIRGAS configurando-se como uma das redes mais precisas do mundo, outro papel importante da RBMC é que suas observações vêm contribuindo bastante para a ampliação regional da rede do IGS garantindo uma melhor precisão dos produtos O RBMC aplica-se no suporte a posicionamento em geral, mapeamento sistemático, topográfico e cadastral, delimitação de áreas, uso da Terra, suporte a estudos e integração às redes mundiais, outras vantagens da RBMC são os baixos custos uma vez que os dados relacionados são fornecidos pelo IBGE, precisão no alcance e agilidade e aplicabilidade a todos que desejam informações de posicionamento. Podemos concluir que a RBMC constitui uma estrutura de referência nacional com mais precisão, integrando diversas estruturas globais, com uma referência que é a utilização de um novo sistema de coordenadas - SIRGAS 2000 Como vimos, ainda temos a necessidade de desenvolver no SGB em termos mais abrangente e na escala adequada ao tamanho do País. Entretanto, nesse momento a nossa capacidade de posicionamento global e cadastro de imoveis rurais na RBMC é suficiente para viabilizar o georreferenciamento
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