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RELATÓRIO DE PRÁTICA 01 Nome e matrícula José Reginaldo Carvalho da Costa 04094745 BASES DA BIOLOGIA CELULAR, MOLECULAR E TECIDUAL 2024 RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: Bases da biologia celular, molecular e tecidual DADOS DO(A) ALUNO(A): NOME: José Reginaldo Carvalho da Costa MATRÍCULA: 04094745 CURSO: Farmácia POLO: Unama/ BR/ Ananindeua PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): TEMA DE AULA: MICROSCOPIA ÓPTICA RELATÓRIO: A microscopia óptica é uma técnica que utiliza a luz para observar objetos em uma escala microscópica. É uma ferramenta fundamental em biologia, medicina, química e física, pois permite ver estruturas e organismos que são muito pequenos para serem observados a olho nu. Nesta aula, aprenderemos sobre os diferentes tipos de microscópios ópticos, como funcionam e as aplicações na pesquisa científica e na indústria. Também discutiremos as limitações e vantagens da microscopia óptica em comparação com outras técnicas de imagem, como a microscopia eletrônica. Além disso, praticaremos a operação e ajuste de um microscópio óptico, bem como a observação de diferentes amostras. No final da aula, os alunos terão uma compreensão mais profunda da microscopia óptica e sua importância no avanço da ciência e tecnologia. • PERGUNTAS: • Descreva as partes do microscópio óptico e como eles se classificam. O microscópio óptico é composto por diversas partes que desempenham papéis específicos para permitir a observação de objetos em escala microscópica. As principais partes do microscópio óptico incluem: 1. Base: A base é a parte inferior do microscópio que proporciona estabilidade ao aparelho. 2. Braço: O braço é a estrutura que conecta a base ao resto do microscópio. Ele é utilizado para transportar o microscópio e oferece suporte para as demais partes. 3. Revólver: O revólver é a estrutura onde os objetivas são montadas. Ele gira para permitir a seleção da objetiva desejada. 4. Platina: A platina é uma plataforma plana que suporta a lâmina ou a amostra a ser observada. 5. Condensador: O condensador fica abaixo da platina e concentra a luz sobre a amostra, proporcionando uma iluminação adequada. 6. Diafragma: O diafragma controla o tamanho e a intensidade do feixe de luz que passa através da amostra, influenciando a nitidez e contraste da imagem. 7. Objetivas: As objetivas são lentes localizadas na extremidade do tubo do microscópio. Elas fornecem maior ampliação e resolução da amostra. 8. Tubo: O tubo do microscópio sustenta o sistema óptico através do qual a amostra é observada. Os microscópios ópticos podem ser classificados de acordo com a forma como a imagem é formada e observada. Os principais tipos incluem: - Microscópio de campo claro: Este é o tipo mais comum de microscópio óptico. Ele utiliza uma fonte de luz transmitida através da amostra para criar uma imagem iluminada. - Microscópio de contraste de fase: Este tipo de microscópio óptico é usado para observar detalhes transparentes ou pouco visíveis em células vivas e tecidos. Ele explora as diferenças de fase da luz que passa através da amostra. - Microscópio de fluorescência: Este tipo de microscópio utiliza a fluorescência para observar estruturas específicas. Ele usa uma fonte de luz de alta energia para excitar fluoróforos presentes na amostra, que emitem luz fluorescente em comprimentos de onda específicos, proporcionando imagens de alta resolução. - Microscópio confocal: Este microscópio utiliza um sistema óptico complexo para otimizar a resolução e a capacidade de visualização tridimensional. Ele é particularmente útil para observar espécimes mais espessos, como tecidos ou culturas de células. - Microscópio de contraste de interferência diferencial (DIC): Também conhecido como microscópio DIC ou microscópio de contraste de interferência, este tipo de microscópio é utilizado para observar detalhes finos e contrastes de espessura em amostras transparentes, como células vivas e tecidos. Os microscópios ópticos são fundamentais em uma variedade de campos, incluindo biologia, medicina, pesquisa científica, e são utilizados para estudar estruturas microscópicas de células, tecidos, organismos e outros materiais. Diferentes tipos de microscópios ópticos são aplicados com base nas necessidades específicas da amostra e no tipo de informação desejada. • Comente quais são os cuidados que devem ser tomados com a utilização desse equipamento. 1. Limpeza adequada: Manter as lentes e o sistema óptico limpos é fundamental para garantir a qualidade das imagens. O uso de lenços de papel próprios para limpeza e soluções de limpeza recomendadas é essencial para evitar danos às lentes. 2. Manuseio cuidadoso: Os microscópios são equipamentos delicados, portanto, devem ser manuseados com cuidado para evitar danos mecânicos ou desalinhamento das peças. 3. Evitar contaminação: Em laboratórios que lidam com amostras biológicas, é importante evitar a contaminação cruzada entre as amostras. Além disso, ao utilizar microscópios para observar amostras vivas, é crucial garantir um ambiente estéril para evitar efeitos adversos nas amostras. 4. Manutenção regular: Os microscópios devem passar por manutenção regular para garantir o seu bom funcionamento. Isso inclui a calibração das lentes, verificação do alinhamento óptico e a substituição de peças desgastadas. 5. Uso adequado de fontes de luz: No caso de microscópios de fluorescência, é importante utilizar as fontes de luz de forma adequada, evitando exposições prolongadas que possam danificar as amostras ou causar fototoxicidade em amostras vivas. 6. Treinamento adequado: Pessoas que utilizam os microscópios devem receber treinamento adequado para operar o equipamento de forma segura, evitar danos e garantir a obtenção de resultados precisos e confiáveis. Ao seguir esses cuidados, é possível garantir que os microscópios ópticos funcionem corretamente e forneçam resultados de alta qualidade ao observar estruturas microscópicas. • Represente o poder de ampliação de cada lente objetiva através de fotos da aula prática. 1. Baixa ampliação (por exemplo, 4x a 10x): Lentes objetivas com baixa ampliação são usadas para obter uma visão geral da amostra. Elas têm um campo de visão amplo e são úteis para observar detalhes gerais e para localizar áreas de interesse. 2. Média ampliação (por exemplo, 20x a 40x): Lentes objetivas com ampliação média são empregadas para observar estruturas e detalhes mais específicos da amostra. Elas oferecem um aumento substancial em relação às lentes de baixa ampliação, permitindo a visualização de detalhes microscópicos com maior clareza. 3. Alta ampliação (por exemplo, 60x a 100x ou mais): As lentes objetivas de alta ampliação fornecem um poder de ampliação significativamente maior, permitindo observar detalhes microscópicos muito finos e minúsculos. Elas são usadas para a observação de estruturas celulares, organelas e outras características microscópicas em grande detalhe. Ao tirar fotos da mesma amostra usando diferentes lentes objetivas, é possível visualizar a diferença no nível de ampliação e na clareza das estruturas observadas, oferecendo uma compreensão mais completa das características microscópicas da amostra. TEMA DE AULA: MÉTODOS EMPREGADOS NO ESTUDO DAS ´CELULAS E TECIDOS RELATÓRIO: Tema: Métodos Empregados no Estudo das Células e Tecidos Introdução: - Importância do estudo das células e tecidos para a compreensão da biologia celular e da fisiologia dos organismos. - Implicações na medicina, biotecnologia e pesquisa científica. Métodos de Estudo das Células: 1. Microscopia Óptica: - Princípios e funcionamento do microscópio óptico. - Uso de corantes para realçar estruturas celulares.- Poder de ampliação das lentes objetivas. 2. Microscopia Eletrônica: - Diferenças entre microscopia eletrônica de transmissão e de varredura. - Visão em alta resolução de estruturas celulares e subcelulares. 3. Citometria de Fluxo: - Princípios e aplicações da citometria de fluxo na análise de células. - Uso de marcadores fluorescentes. Métodos de Estudo dos Tecidos: 1. Coloração Histológica: - Uso de corantes para destacar diferentes componentes dos tecidos. - Preparação de lâminas histológicas para observação microscópica. 2. Imuno-histoquímica: - Princípios da imuno-histoquímica na identificação de proteínas específicas nos tecidos. - Uso de anticorpos e reações de ligação antigênica. 3. Microscopia Confocal: - Princípios e aplicações da microscopia confocal na visualização tridimensional de tecidos. - Uso de laser e software de reconstrução de imagens. Conclusão: - Importância dos métodos de estudo das células e tecidos para avanços na compreensão da biologia celular e no diagnóstico de doenças. - Perspectivas futuras e avanços tecnológicos na área de estudo das células e tecidos. • Comente quais são as principais etapas realizadas na confecção de preparações histológicas e suas respectivas funções. A confecção de preparações histológicas envolve várias etapas importantes para a preparação de amostras de tecidos para observação microscópica. As principais etapas e suas respectivas funções são as seguintes: 1. Fixação: - Função: Preservar a estrutura e as características morfológicas e químicas dos tecidos. - Processo: Geralmente realizado com formalina ou glutaraldeído, que formam ligações cruzadas entre as biomoléculas, evitando sua degradação. 2. Desidratação: - Função: Remover a água dos tecidos, permitindo a penetração do agente de inclusão. - Processo: Utilização de uma série de concentrações crescentes de álcool, geralmente etanol, para gradativamente substituir a água nos tecidos. 3. Clarificação ou Diafanização: - Função: Substituir o álcool por um meio que seja compatível com o agente de inclusão a ser utilizado. - Processo: Uso de substâncias como xilol ou tolueno para remover o álcool e tornar os tecidos transparentes. 4. Inclusão: - Função: Incorporar o tecido em um meio sólido que mantenha sua estrutura durante o corte da amostra. - Processo: Colocação dos tecidos em parafina derretida, que solidifica formando um bloco que pode ser cortado em lâminas finas. 5. Corte: - Função: Obtenção de cortes finos dos tecidos para a observação microscópica. - Processo: Utilização de um micrótomo para cortar as amostras inclusas em parafina em secções finas (geralmente 4-8 micrômetros de espessura). 6. Coloração: - Função: Realçar diferentes componentes dos tecidos para observação microscópica. - Processo: Uso de corantes como hematoxilina e eosina para corar as estruturas nucleares em azul e as estruturas citoplasmáticas em tons rosa a laranja. • Acrescente fotos da aula prática que identifiquem as etapas descritas anteriormente. TEMA DE AULA: CITOQUÍMICA RELATÓRIO: A citocimica é o estudo da composição química das células, especialmente das moléculas orgânicas e dos compostos inorgânicos presentes no citoplasma e nas organelas celulares. Geralmente, em aulas sobre citocimica podem ser abordados temas como estrutura e função das principais biomoléculas (proteínas, carboidratos, lipídios, ácidos nucleicos), técnicas de coloração e marcação de compostos celulares, e a importância da citocimica para o entendimento dos processos celulares e para o diagnóstico em ciências da vida, como medicina e biologia molecular. • PERGUNTAS: • Descreva as técnicas citoquímicas utilizadas para estudos e diagnósticos em laudos histopatológicos. Algumas das técnicas citoquímicas comumente utilizadas em estudos e diagnósticos em laudos histopatológicos incluem: 1. Imunohistoquímica: Esta técnica utiliza anticorpos para detectar a presença de proteínas específicas em tecidos. É frequentemente usada para identificar marcadores tumorais ou proteínas relacionadas a doenças específicas. 2. Histoquímica: Essa técnica utiliza reações químicas para detectar a presença de certas substâncias no tecido. Por exemplo, a coloração de hematoxilina e eosina é amplamente utilizada para destacar as estruturas celulares em tecidos e auxiliar no diagnóstico de lesões e doenças. 3. Hibridização in situ (ISH): Esta técnica é usada para localizar e visualizar sequências específicas de ácidos nucleicos em células ou tecidos. É comumente utilizada para detectar a presença de material genético de micro-organismos ou para analisar a expressão de genes específicos em células cancerosas. Estas são apenas algumas das diversas técnicas citoquímicas disponíveis para estudos e diagnósticos em laudos histopatológicos. Cada uma delas fornece informações importantes sobre a composição e função das células e tecidos, auxiliando na compreensão e no diagnóstico de doenças. • Identifique as diferentes moléculas biológicas apresentadas com base em suas características e na técnica citoquímica utilizada. 1. Proteínas específicas: A imunohistoquímica é frequentemente usada para identificar proteínas específicas em tecidos, tais como receptores hormonais, marcadores tumorais, proteínas de matriz extracelular, entre outras. 2. Ácidos nucleicos: A técnica de hibridização in situ (ISH) pode ser utilizada para identificar a presença de ácidos nucleicos, como DNA ou RNA viral em células ou tecidos. 3. Carboidratos: A histoquímica pode ser usada para identificar carboidratos em tecidos, por exemplo, a presença de glicosaminoglicanos na matriz extracelular. 4. Lipídios: A histoquímica pode ser usada para identificar a presença de lipídios em tecidos, utilizada, por exemplo, na identificação de células adiposas ou na detecção de depósitos de gordura. Estas são algumas das moléculas biológicas que podem ser identificadas com base em suas características e na técnica citoquímica utilizada. Cada uma dessas técnicas desempenha um papel importante no estudo e diagnóstico de doenças, fornecendo informações específicas sobre a composição dos tecidos e células. • Acrescente fotos da aula prática que identifiquem as moléculas biológicas descritas anteriormente. Vamos identificar as moléculas biológicas referentes aos exemplos mencionados anteriormente: 1. Proteínas específicas: Exemplos de proteínas que podem ser identificadas incluem os receptores hormonais, tais como o receptor de estrogênio e o receptor de progesterona, assim como marcadores tumorais como o receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFR), a proteína HER2/neu, entre outras. 2. Ácidos nucleicos: A técnica de hibridização in situ (ISH) pode ser usada para identificar a presença de ácidos nucleicos específicos, como o DNA ou RNA viral em células ou tecidos, por exemplo, a detecção do DNA do papilomavírus humano (HPV) em tecidos cervicais. 3. Carboidratos: Os glicosaminoglicanos, como o ácido hialurônico ou a condroitina, são exemplos de carboidratos que podem ser identificados na matriz extracelular de tecidos. 4. Lipídios: As células adiposas, que armazenam lipídios como triglicerídeos, podem ser facilmente identificadas em tecidos adiposos, e a detecção de depósitos de gordura em tecidos específicos também é um exemplo de identificação de lipídios. Estes são alguns exemplos das moléculas biológicas que podem ser identificadas com base em suas características e na técnica citoquímica utilizada. Cada uma delas desempenha um papel importante no estudo e diagnóstico de doenças, fornecendo informações específicas sobre a composição dos tecidos e células. TEMA DE AULA: ESPECIALIZÇAÇÕESDE SUPERFÍCIE RELATÓRIO: 1. Microvilosidades: Explique como as microvilosidades aumentam a área de superfície das células epitelias do trato gastrointestinal, facilitando a absorção de nutrientes. 2. Cílios e flagelos: Discuta as diferenças entre cílios e flagelos, e como essas estruturas especializadas estão envolvidas no movimento de fluidos e células em organismos unicelulares e no trato respiratório humano. 3. Junções celulares: Analise os diferentes tipos de junções celulares, como junções oclusivas, junções de ancoragem e junções comunicantes, e sua importância na integridade do tecido e comunicação entre células. 4. Superfície das células sanguíneas: Explique as adaptações da superfície das hemácias, como a ausência de núcleo e a forma bicôncava, que permitem a eficiente troca gasosa nos pulmões e nos tecidos. 5. Estruturas superficiais em células vegetais: aborde as especializações de superfície em células vegetais, como estômatos, tricomas e pelos radiculares, e como essas estruturas estão relacionadas com funções específicas, como a regulação da transpiração e a absorção de nutrientes. Esses são temas que podem ser abordados em uma aula sobre especializações de superfície em células e tecidos, fornecendo uma compreensão mais aprofundada das adaptações que permitem que as células desempenhem suas funções específicas no organismo. • PERGUNTAS: • Descreva os tipos e funções das especializações que podem ser encontradas na superfície da membrana plasmática. As especializações da superfície da membrana plasmática desempenham papéis importantes nas funções das células. Aqui estão alguns tipos comuns e suas funções: 1. Microvilosidades: São projeções semelhantes a pequenos dedos que aumentam a área de superfície das células epiteliais, facilitando a absorção de nutrientes no trato gastrointestinal. 2. Cílios e Flagelos: São estruturas semelhantes a pelos que se projetam da superfície celular e estão envolvidos no movimento de fluidos (cílios) ou na locomoção da célula (flagelos). 3. Junções Celulares: Incluem junções oclusivas, junções de ancoragem e junções comunicantes, que desempenham papéis importantes na integridade estrutural do tecido e na comunicação entre células. 4. Receptores de membrana: São proteínas especializadas na superfície da membrana que reconhecem e se ligam a moléculas sinalizadoras, como hormônios, neurotransmissores e fatores de crescimento, desencadeando respostas celulares específicas. 5. Glicocálix: É uma camada de carboidratos na superfície da membrana que desempenha papéis na proteção da célula, no reconhecimento entre células e na adesão de células a superfícies estruturais. Essas especializações da membrana plasmática desempenham funções vitais para a célula, incluindo absorção de nutrientes, movimento, comunicação intercelular e reconhecimento de sinais do ambiente externo. • Acrescente fotos da aula prática que identifiquem as especializações de membrana descritas anteriormente. Aqui estão as especializações de membrana descritas anteriormente: 1. Microvilosidades 2. Cílios e Flagelos 3. Junções Celulares 4. Receptores de Membrana 5. Glicocálix TEMA DE AULA: ORGANELAS ENVOLVIDAS NA SÍNTESE DE MOLÉCULAS RELATÓRIO: Um tema de aula sobre organelas envolvidas na síntese de moléculas poderia incluir: 1. O papel do retículo endoplasmático na síntese de proteínas e lipídios. 2. A função do complexo de Golgi na modificação e empacotamento de moléculas para secreção ou transporte intracelular. 3. O processo de síntese de ATP na mitocôndria durante a respiração celular. 4. A produção de esteroides e a detoxificação de drogas no retículo endoplasmático liso. 5. O papel dos ribossomos na síntese de proteínas a partir de RNAs mensageiros. Esses tópicos poderiam ser abordados em detalhes, incluindo os processos bioquímicos e as interações entre as organelas envolvidas. • PERGUNTAS: • Comente os aspectos funcionais e bioquímicos do Retículo endoplasmático rugoso, e explique como ocorre a afinidade desta organela com o corante utilizado para q sua identificação. O retículo endoplasmático rugoso (RER) é uma organela celular responsável por uma série de funções importantes, incluindo a síntese de proteínas, processamento pós-traducional de proteínas, e armazenamento de proteínas em trânsito para outras organelas ou para fora da célula. O RER contém ribossomos associados à sua superfície externa, que são os principais responsáveis pela síntese de proteínas. Os ribossomos no RER sintetizam proteínas que são direcionadas para a secreção, para a membrana plasmática ou para outras organelas como o complexo de Golgi. As proteínas produzidas nos ribossomos são transportadas para dentro do lúmen do retículo endoplasmático, onde são submetidas a modificações pós-traducionais, tais como a adição de açúcares (glicosilação) ou a formação de pontes dissulfeto. Essas modificações são essenciais para a função correta das proteínas. A afinidade do retículo endoplasmático rugoso com corantes como a hematoxilina está relacionada à presença dos ribossomos associados à sua superfície. Os ribossomos possuem carga negativa devido ao RNA ribossômico presente. A hematoxilina, por sua vez, é um corante básico, ou seja, tem afinidade por componentes com carga negativa, o que explica a sua afinidade com o retículo endoplasmático rugoso. Essa propriedade permite que o RER seja corado de forma intensa com corantes básicos, tornando-se facilmente identificável ao microscópio óptico, o que é particularmente útil para a análise histológica e citológica de tecidos e células. Em resumo, o retículo endoplasmático rugoso desempenha funções vitais na célula, principalmente na síntese e modificação de proteínas, e sua afinidade com corantes como a hematoxilina está relacionada à presença de ribossomos em sua superfície. • Comente os aspectos funcionais e bioquímicos do Complexo de Golgi, e explique como ocorre a afinidade desta organela com o corante utilizado para q sua identificação. O Complexo de Golgi é uma organela celular que desempenha diversas funções relacionadas ao processamento, modificação e transporte de proteínas e lipídios. Ele é composto por uma série de compartimentos membranosos chamados de cisternas, que estão envolvidos em várias etapas do processamento pós-traducional das proteínas, incluindo a modificação de carboidratos, a adição de grupos fosfato e a seleção e direcionamento das proteínas para seus destinos finais na célula. Além disso, o Complexo de Golgi está envolvido na síntese de moléculas complexas, como os carboidratos das glicoproteínas e os glicolipídios. Ele também atua no armazenamento e transporte de lipídios, na formação de lisossomos e na secreção de substâncias para fora da célula. Em relação à afinidade com corantes, o Complexo de Golgi tem uma forte afinidade com corantes catiônicos como o corante de Schiff. O corante de Schiff é um corante utilizado para a detecção de compostos que contenham grupos aldeído ou cetona, como os polissacarídeos produzidos durante a glicosilação no Complexo de Golgi. A afinidade do Complexo de Golgi com o corante de Schiff está relacionada à presença de grupos aldeído nos polissacarídeos das glicoproteínas e glicolipídios formados nessa organela. O corante de Schiff reage com esses grupos aldeído, formando uma coloração intensa e distintiva que permite a identificação do Complexo de Golgi ao microscópio óptico. Em resumo, o Complexo de Golgi desempenha funções fundamentais na modificação e transporte de proteínas e lipídios na célula, e sua afinidade com o corante de Schiff está relacionada à presença de grupos aldeído nos polissacarídeos das biomoléculas que são processadas e sintetizadas nessa organela. • Acrescentefotos da aula prática que identifiquem as organelas citplasmáticas descritas anteriormente. As organelas mencionadas anteriormente são o Complexo de Golgi e os lisossomos. Complexo de Golgi**: Organela composta por uma série de compartimentos membranosos chamados cisternas, envolvida em várias etapas do processamento pós-traducional das proteínas, síntese de moléculas complexas, armazenamento e transporte de lipídios, formação de lisossomos e secreção de substâncias para fora da célula. Tem afinidade com corantes catiônicos, como o corante de Schiff, devido à presença de grupos aldeído nos polissacarídeos das glicoproteínas e glicolipídios formados nessa organela. Lisossomos**: Organelas membranosas que contêm enzimas digestivas responsáveis pela quebra e reciclagem de materiais celulares, incluindo proteínas, lipídios, carboidratos e organelas danificadas. Os lisossomos desempenham papel fundamental na manutenção da homeostase celular e na degradação de substâncias estranhas à célula. TEMA DE AULA: DIVISÃO CELULAR RELATÓRIO: Tema: Divisão Celular - Existem dois tipos principais de divisão celular: mitose e meiose, cada um com funções específicas. 1. Mitose: - A mitose é o processo de divisão celular que origina duas células geneticamente idênticas à célula-mãe. - Importância da mitose na regeneração de tecidos, crescimento e manutenção do organismo. 2. Meiose: - A meiose é o processo de divisão celular responsável pela formação de gametas, com redução do número de cromossomos pela metade. - Fases da meiose: meiose I (prófase I, metáfase I, anáfase I, telófase I) e meiose II (prófase II, metáfase II, anáfase II, telófase II). - Papel da meiose na diversidade genética e na reprodução sexuada. 3. Regulação da divisão celular: - Ciclo celular: fases G1, S, G2 e M, sendo a fase M a que engloba a mitose ou meiose. - Controle da divisão celular: pontos de checagem, fatores de crescimento, proteínas reguladoras do ciclo celular. 4. Distúrbios na divisão celular: - Mutação genética, aneuploidias, câncer. Conclusão: - A compreensão dos processos de divisão celular é essencial para entender o funcionamento dos organismos e as bases dos distúrbios genéticos e cancerígenos. - A regulação da divisão celular é um campo importante na pesquisa biomédica, com aplicações em medicina regenerativa e no tratamento de doenças. • PERGUNTAS: • Explique quais são os principais eventos citoplasmáticos que ocorrem durante a divisão celular. Durante a divisão celular, uma série de eventos ocorrem no citoplasma da célula, auxiliando na preparação e execução da divisão celular. Alguns dos principais eventos citoplasmáticos incluem: 1. Condensação dos cromossomos: Antes do início da divisão celular, os cromossomos se condensam, tornando-se mais curtos e espessos. Isso facilita o processo de separação dos cromossomos durante a divisão. 2. Formação do fuso mitótico/meiótico: Durante a mitose ou meiose, forma- se uma estrutura chamada fuso mitótico (na mitose) ou fuso meiótico (na meiose). Esse fuso é composto por microtúbulos e desempenha um papel crucial na separação dos cromossomos durante a divisão, auxiliando na distribuição correta do material genético para as células filhas. 3. Citocinese: Ao final da mitose ou meiose, ocorre a citocinese, que é o processo de divisão do citoplasma, resultando na separação efetiva das células filhas. Durante a citocinese, ocorrem mudanças na estrutura celular que levam à formação de duas células distintas. 4. Distribuição dos organelos: Durante a divisão celular, os organelos presentes no citoplasma, como as mitocôndrias, retículo endoplasmático e complexo de Golgi, são distribuídos entre as células filhas de forma a garantir que cada uma tenha os componentes necessários para suas funções vitais. Esses eventos citoplasmáticos são essenciais para o sucesso da divisão celular e contribuem para a correta distribuição do material genético e dos componentes celulares entre as células filhas. • Acrescente fotos da aula prática que identifiquem as fases do ciclo celular descritas anteriormente. Os eventos citoplasmáticos descritos anteriormente estão associados principalmente à fase da mitose do ciclo celular, que é composta por diferentes etapas. As fases da mitose são: 1. Prófase: Durante a prófase, ocorre a condensação dos cromossomos, a formação do fuso mitótico e a desintegração do envelope nuclear. 2. Metáfase: Na metáfase, os cromossomos alinhados no equador da célula e o fuso mitótico está totalmente formado e conectado aos cinetócoros dos cromossomos. 3. Anáfase: Durante a anáfase, os cromossomos irmãos são separados e puxados para os polos opostos da célula pelo fuso mitótico. 4. Telófase: Na telófase, os cromossomos alcançam os polos da célula, ocorre a descondensação dos cromossomos, a reestruturação do envelope nuclear e a divisão do citoplasma, que é a citocinese. Além da mitose, mencionamos brevemente a meiose, que é o processo de divisão celular que ocorre para formar células reprodutivas e também apresenta fases distintas. As fases da meiose são: 1. Prófase I 2. Metáfase I 3. Anáfase I 4. Telófase I 5. Prófase II 6. Metáfase II 7. Anáfase II 8. Telófase II Essas fases do ciclo celular são fundamentais para o crescimento e a reparação dos tecidos, bem como para a produção de gametas em organismos sexuados. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: SÍVOLI, L. et al. Cambios en la estructura granular durante el proceso de modificación química (Fosfato-Acetilado) del almidón de yuca analizados por microscopía optica y electrónica. Acta Microscópica, v. 14, n. 1-2, p. 5-9, 2005. ACOSTA, Harold A. et al. Morfología superficial de almidones termoplásticos agrio de yuca y nativo de papa por microscopía óptica y de fuerza atómica. Información tecnológica, v. 17, n. 3, p. 63-70, 2006. CORADINI, A.; SANGALLI, Andréia. Laboratório de biologia: uma aproximação de estudantes de ensino médio à microscopia óptica. ENEPEX-Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFGD e da UEMS, v. 8, 2014. PERUSSI, Janice Rodrigues. Inativação fotodinâmica de microrganismos. Química Nova, v. 30, p. 988-994, 2007. BABY, André Rolim et al. Estabilidade e estudo de penetração cutânea in vitro da rutina veiculada em uma emulsão cosmética através de um modelo de biomembrana alternativo. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, v. 44, p. 233-248, 2008. LOURENÇO, Simone de Queiroz Chaves. Reabsorção dentária fisiológica: estudo dos mecanismos (apoptose) e das moléculas desencadeadoras (Bmp-4 e gelatinase B) em dentes decíduos de gatos. 1999. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo. 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Revista Brasileira de Pesquisa em Saúde/Brazilian Journal of Health Research, v. 8, n. 1, 2006. MINUZZI, Reinilda de Fátima Berguenmayer. ARTE E TECNOLOGIA EM PRODUÇÕES SINGULARES: AÇÕESE MEMÓRIAS EM GRUPO. PPGART 2007-2017: histórico e percurso, p. 105. BONACCORSI, Eric D.'Alessandro. Regulação da expressão gênica por oxigênio em microrganismos eucariotos: análises de ESTs (Expressed Sequence Tags) e microrrays de cDNA de Trichoderma reesei. 2003. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo. TOLEDO, Daniel Afonso de Mendonça et al. Corpúsculos lipídicos no parasito Trypanosoma cruziincorporação e ativação de ácido araquidônico e papel na formação de mediadores lipídicos. 2017. Tese de Doutorado. BARATTO, Miriam Regina. Produção Pedagógica Divisão celular-Mitose Material mutimídia. Tese de Doutorado. UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ. LISBOA, Diodana Negrini; VIELMO, Pâmela Giordani; MARINHO, Julio Cesar Bresolin. CONSTRUÇÃO DE UMA AULA DE DIVISÃO CELULAR NO ENSINO REMOTO. RELATÓRIO DE PRÁTICA 02 Nome e matrícula José Reginaldo Carvalho da Costa 04094745 BASES DA BIOLOGIA CELULAR MOLECULAR TECIDUAL 2024 RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: Bases da biologia celular, molecular e tecidual DADOS DO(A) ALUNO(A): NOME: José Reginaldo Carvalho da Costa MATRÍCULA: 04094745 CURSO: Farmácia POLO: Unama/BR/Ananindeua PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): TEMA DE AULA: TECIDO EPITELIAL RELATÓRIO: O tecido Epitelial reveste a superfície externa do corpo, bem como reveste órgãos e tecidos internos. O tecido epitelial desempenha várias funções, como proteção, absorção de nutrientes, secreção de substâncias, entre outras. Durante a aula, vamos abordar os diferentes tipos de tecido epitelial, como o tecido epitelial de revestimento, que reveste a superfície externa do corpo e das cavidades internas, e o tecido epitelial glandular, que forma glândulas do corpo. Além disso, vamos discutir as características e funções específicas de cada tipo de tecido epitelial, bem como sua organização celular e sua relação com outros tecidos do corpo. Também vamos abordar aspectos relacionados à regeneração do tecido epitelial e as principais doenças e condições que afetam esse tipo de tecido. Ao final da aula, os alunos terão a oportunidade de realizar exercícios práticos e estudos de caso para aplicar os conhecimentos adquiridos sobre o tecido epitelial. O objetivo da aula é proporcionar aos alunos um entendimento completo sobre o tecido epitelial, sua importância no corpo humano e sua relevância para a prática clínica e pesquisa científica. • PERGUNTAS: • Cite as diferenças estruturais e funcionais existentes entre o Tecido epitelial de revestimento e o Tecido epitelial glandular Aqui estão as principais diferenças estruturais e funcionais entre o Tecido epitelial de revestimento e o Tecido epitelial glandular: Tecido epitelial de revestimento: 1. Estrutura: O tecido epitelial de revestimento é composto por células justapostas, formando uma camada contínua que reveste a superfície do corpo e as cavidades internas. 2. Função: Proteção contra lesões, infecções e perda de água; absorção de nutrientes e substâncias; secreção de muco e outras substâncias. 3. Tipos de células: Pode conter células achatadas (pavimentosas), cúbicas ou prismáticas (cúbicas ou colunares), dependendo da localização e função específica. Tecido epitelial glandular: 1. Estrutura: O tecido epitelial glandular forma as glândulas do corpo, que são estruturas responsáveis pela produção e secreção de substâncias, tais como hormônios, enzimas e muco. 2. Função: Produção e secreção de substâncias específicas para diversas funções corporais; algumas glândulas secretam diretamente na corrente sanguínea (glândulas endócrinas) e outras secretam para o exterior do corpo ou para cavidades internas (glândulas exócrinas). 3. Tipos de glândulas: As glândulas podem ser classificadas em exócrinas (como glândulas sudoríparas e salivares) ou endócrinas (como a tireoide e as glândulas adrenais), dependendo do seu modo de secreção. Essas diferenças estruturais e funcionais são fundamentais para as diversas funções desempenhadas pelo tecido epitelial de revestimento e pelo tecido epitelial glandular no organismo. • Acrescente fotos da aula prática que identifiquem os tecidos descritos anteriormente, destacando: 1) Nome do tecido ou glândula; 2) Localização no corpo humano; 3) Função e; 4) Classificação. Tecido epitelial de revestimento: 1) Nome do tecido: Tecido epitelial de revestimento. 2) Localização no corpo humano: Encontrado na pele, revestimento dos órgãos internos, revestimento dos vasos sanguíneos, revestimento do trato gastrointestinal, entre outros. 3) Função: Proteção contra lesões, infecções e perda de água; absorção de nutrientes e substâncias; secreção de muco e outras substâncias. 4) Classificação: Pode ser classificado de acordo com a forma das células em pavimentoso, cúbico ou prismático, e de acordo com o número de camadas em simples ou estratificado. Tecido epitelial glandular: 1) Nome do tecido ou glândula: Tecido epitelial glandular. 2) Localização no corpo humano: Encontrado em glândulas como a tireoide, glândulas salivares, pâncreas, fígado, glândulas sudoríparas, entre outras. 3) Função: Produção e secreção de substâncias específicas para diversas funções corporais; algumas glândulas secretam diretamente na corrente sanguínea (glândulas endócrinas) e outras secretam para o exterior do corpo ou para cavidades internas (glândulas exócrinas). 4) Classificação: As glândulas podem ser classificadas como exócrinas (quando secretam para o exterior do corpo ou para cavidades internas) ou endócrinas (quando secretam diretamente na corrente sanguínea). Além disso, as glândulas exócrinas podem ser classificadas de acordo com a forma de secreção, como holócrinas, merócrinas ou apócrinas. • Comente quais são as camadas que compõem a pele, represento-as através de uma imagem da aula prática. 1) Epiderme: A camada mais externa da pele, composta por várias camadas de células epidérmicas. As células na camada mais externa da epiderme são constantemente substituídas por novas células que se desenvolvem nas camadas mais profundas. A epiderme é responsável pela proteção contra lesões, infecções e perda de água. 2) Derme: Logo abaixo da epiderme, encontra-se a derme, que é composta por tecido conjuntivo denso. Esta camada contém vasos sanguíneos, folículos pilosos, glândulas sudoríparas, terminações nervosas e outros elementos importantes para a sustentação e nutrição da pele. 3) Hipoderme (ou tecido subcutâneo): A camada mais profunda da pele é a hipoderme, composta por tecido adiposo e tecido conjuntivo frouxo. Além de servir como reserva de energia e isolante térmico, a hipoderme também ajuda a fixar a pele ao tecido muscular e ósseo subjacente. TEMA DE AULA: TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO RELATÓRIO: Em uma aula sobre tecido conjuntivo propriamente dito, você pode abordar os seguintes tópicos: 1) Introdução ao tecido conjuntivo: Explique a função do tecido conjuntivo no corpo, destacando seu papel na sustentação, preenchimento, proteção e defesa do organismo. 2) Classificação do tecido conjuntivo: Aborde os diferentes tipos de tecido conjuntivo propriamente dito, como o tecido conjuntivo frouxo e o tecido conjuntivo denso, e discuta as características distintas de cada tipo. 3) Componentes do tecido conjuntivo: Explique as células e matriz extracelular que compõem o tecido conjuntivo propriamente dito, incluindo fibroblastos, fibras colágenas, fibras elásticas e substância fundamental. 4) Funções específicas: Aborde as funções específicas do tecido conjuntivo propriamente dito, como suporte estrutural, reparo de tecidos, transporte de nutrientes e defesa imunológica. 5) Patologias associadas: Discuta algumas condições patológicas que afetam o tecido conjuntivo propriamente dito, como fibrose, doenças autoimunes e distúrbios da matriz extracelular.6) Aplicações clínicas e práticas: Conecte o conhecimento sobre tecido conjuntivo propriamente dito a aplicações clínicas e práticas, como cicatrização de feridas, processo de envelhecimento e doenças relacionadas ao tecido conjuntivo. Durante a aula prática, você pode incluir a observação de lâminas histológicas de tecido conjuntivo propriamente dito ao microscópio, destacando as características morfológicas das células e das fibras. Também pode ser útil realizar demonstrações práticas de técnicas de coloração e identificação de componentes do tecido conjuntivo. • PERGUNTAS: • Cite os principais constituintes do tecido conjuntivo propriamente dito, destacando suas características e funções. Os principais constituintes do tecido conjuntivo propriamente dito incluem: 1) Fibroblastos: São células responsáveis pela produção e manutenção da matriz extracelular do tecido conjuntivo. Os fibroblastos sintetizam fibras colágenas, fibras elásticas e outros componentes da matriz. 2) Fibras colágenas: São o principal componente estrutural do tecido conjuntivo, proporcionando resistência e suporte aos tecidos. São compostas principalmente pela proteína colágeno, que confere força e elasticidade ao tecido conjuntivo. 3) Fibras elásticas: São responsáveis por conferir elasticidade aos tecidos, permitindo que voltem à forma original após serem esticados. São compostas principalmente pela proteína elastina. 4) Substância fundamental: É uma matriz amorfa composta por glicosaminoglicanos, proteoglicanos e glicoproteínas. Ela preenche os espaços entre as células e as fibras, fornecendo suporte estrutural, transporte de nutrientes e defesa imunológica. 5) Células imunes (como macrófagos, mastócitos e células plasmáticas): Desempenham um papel crucial na defesa do organismo contra agentes infecciosos e na modulação da resposta imunológica. 6) Células adiposas: Em determinados tipos de tecido conjuntivo, as células adiposas armazenam energia na forma de gordura e também desempenham funções endócrinas. As funções desses componentes incluem o suporte estrutural, a manutenção da integridade tecidual, a reparação de tecidos, o transporte de nutrientes, a defesa imunológica e o armazenamento de energia. Cada tipo de constituinte desempenha um papel importante na manutenção da função e estrutura do tecido conjuntivo propriamente dito. • Acrescente fotos da aula prática que identifiquem as fibras elásticas, reticulares e colágenas As fibras elásticas, reticulares e colágenas são os principais tipos de fibras presentes no tecido conjuntivo. Elas desempenham funções específicas na sustentação, elasticidade e organização do tecido. Aqui está uma breve descrição de cada uma: 1) Fibras Colágenas: - As fibras colágenas são o principal componente estrutural do tecido conjuntivo. - São compostas principalmente pela proteína colágeno, que confere resistência e suporte aos tecidos. - Possuem grande resistência à tração e são encontradas em tecidos conectivos, tendões, ligamentos e pele. 2) Fibras Elásticas: - As fibras elásticas proporcionam elasticidade aos tecidos, permitindo que voltem à sua forma original após serem esticados. - São compostas principalmente pela proteína elastina, que confere propriedades elásticas aos tecidos conectivos. - Encontram-se em tecidos que necessitam de elasticidade, como artérias, pulmões e pele. 3) Fibras Reticulares: - As fibras reticulares são finas e formam uma rede delicada que proporciona suporte estrutural aos tecidos. - São compostas principalmente por colágeno do tipo III, além de glicoproteínas. - São encontradas em órgãos linfoides, como baço, gânglios linfáticos e medula óssea, onde fornecem suporte para as células do sistema imunológico. Essas fibras são fundamentais para a integridade e função do tecido conjuntivo, cada uma contribuindo de maneira específica para as propriedades mecânicas e funcionais dos tecidos. • Comente como o tecido conjuntivo propriamente dito é classificado e utilize fotos da aula prática que os identifique. O tecido conjuntivo propriamente dito é classificado em dois tipos principais: frouxo e denso. 1) Tecido Conjuntivo Frouxo: - Consiste em uma rede de fibras colágenas e elásticas distribuídas de forma irregular no meio de uma matriz extracelular amorfa. - As células encontradas nesse tecido incluem fibroblastos, macrófagos, células adiposas e células do sistema imunológico. - É encontrado em muitas áreas do corpo, incluindo a derme da pele, membranas mucosas, em torno de órgãos e vasos sanguíneos, e na medula óssea. 2) Tecido Conjuntivo Denso: - Consiste em uma densa rede de fibras colágenas, que proporciona resistência e suporte mecânico aos tecidos. - Existem duas subcategorias principais do tecido denso: tecido conjuntivo denso regular e tecido conjuntivo denso irregular. - O tecido denso regular contém fibras colágenas organizadas paralelamente umas às outras, como nos tendões e ligamentos, proporcionando resistência à tração unidirecional. - O tecido denso irregular possui fibras colágenas dispostas de forma aleatória, fornecendo resistência e suporte multidirecional. É encontrado na cápsula de órgãos, na derme profunda e na parte submucosa do trato digestivo. Essa classificação do tecido conjuntivo propriamente dito reflete suas diferentes composições e funções em todo o corpo, fornecendo estrutura e suporte aos órgãos, vasos sanguíneos, músculos e outros tecidos. TEMA DE AULA: TECIDO CARTILAGINOSO RELATÓRIO: Tecido cartilaginoso é um tipo de tecido conjuntivo especializado que é encontrado em diversas partes do corpo, fornecendo suporte estrutural e flexibilidade. Pode ser um tema fascinante para uma aula, abordando tópicos como: 1) Composição e Estrutura: Explorar a composição do tecido cartilaginoso, incluindo a presença de condroblastos e condrócitos, além das fibras colágenas e da matriz extracelular rica em proteoglicanos. 2) Tipos de Cartilagem: Discutir os três tipos principais de cartilagem — hialina, fibrosa e elástica — e suas localizações no corpo, como nas articulações, vias respiratórias, orelha e outros locais. 3) Funções: Abordar as funções do tecido cartilaginoso, como a absorção de choques nas articulações, a manutenção da forma das vias aéreas, o suporte estrutural e a participação no crescimento ósseo. 4) Desenvolvimento e Crescimento: Explorar como o tecido cartilaginoso desempenha um papel fundamental no desenvolvimento embrionário, especialmente no crescimento inicial do esqueleto e na formação de ossos longos. 5) Doenças e Lesões Relacionadas: Discutir condições como osteoartrite, lesões de cartilagem e distúrbios do crescimento que afetam o tecido cartilaginoso. 6) Regeneração e Reparo: Explorar as capacidades de regeneração e reparo do tecido cartilaginoso, assim como as limitações e desafios associados à cicatrização de lesões cartilaginosas. A combinação desses tópicos pode fornecer uma visão abrangente do tecido cartilaginoso, suas funções e aplicações clínicas, tornando o tema relevante e interessante para os alunos. • PERGUNTAS: • Diferencie os tipos de cartilagem que fazem parte do tecido cartilaginoso e cite quais são os constituintes celulares desse tecido. Os três principais tipos de cartilagem incluídas no tecido cartilaginoso são a cartilagem hialina, a cartilagem fibrosa e a cartilagem elástica. 1) Cartilagem Hialina: - Constituintes celulares: A cartilagem hialina é composta por condroblastos, que são células responsáveis pela produção da matriz extracelular da cartilagem, e condrócitos, que são condroblastos maduros incorporados na matriz cartilaginosa. - Características: É o tipo mais comum de cartilagem, presente nas extremidades dos ossos longos, costelas, nariz, traqueia e laringe. Sua matriz extracelular é compostaprincipalmente por colágeno tipo II e proteoglicanos. 2) Cartilagem Fibrosa (ou Fibrocartilagem): - Constituintes celulares: Assim como na cartilagem hialina, a cartilagem fibrosa também contém condroblastos e condrócitos em sua estrutura. - Características: É uma forma de transição entre o tecido conjuntivo denso e a cartilagem. É encontrada em regiões sujeitas a estresses mecânicos, como nos discos intervertebrais e na articulação do joelho. Sua matriz extracelular contém, além de colágeno tipo II, uma proporção significativa de fibras colágenas. 3) Cartilagem Elástica: - Constituintes celulares: Também possui condroblastos e condrócitos como constituintes celulares. - Características: Este tipo de cartilagem possui uma alta concentração de fibras elásticas em sua matriz extracelular, o que lhe confere propriedades elásticas. É encontrada na orelha, epiglote e na tuba auditiva. Esses são os principais constituintes celulares do tecido cartilaginoso, que desempenham papéis fundamentais na produção e manutenção da matriz extracelular e na reparação e regeneração das cartilagens. • Acrescente fotos da aula prática que identifiquem os tipos de cartilagem e os tipos celulares descritos anteriormente. Aqui estão os tipos de cartilagem e os tipos celulares correspondentes: 1) Cartilagem Hialina: - Tipos celulares: Condroblastos e condrócitos. 2) Cartilagem Fibrosa: - Tipos celulares: Condroblastos e condrócitos. 3) Cartilagem Elástica: - Tipos celulares: Condroblastos e condrócitos. Cada tipo de cartilagem possui sua própria composição celular e características distintas, embora compartilhem alguns tipos celulares comuns. TEMA DE AULA: TECIDO MUSCULAR RELATÓRIO: Introdução ao Tecido Muscular: Estrutura, Função e Tipos. Nesta aula, os alunos podem aprender sobre a estrutura básica do tecido muscular, incluindo os tipos de células e suas funções. Além disso, a aula pode abordar os diferentes tipos de tecido muscular, como o músculo esquelético, o músculo cardíaco e o músculo liso, e suas funções específicas no corpo. Também seria interessante incluir uma seção sobre como os músculos se contraem e a importância do sistema muscular para o movimento, suporte e outras funções vitais do corpo. Ao final, os alunos poderiam realizar atividades práticas, como observar lâminas de microscopia de diferentes tipos de tecido muscular, ou até mesmo realizar exercícios simples para entender o funcionamento dos músculos. • PERGUNTAS: • Diferencie os tipos de músculos que fazem parte do tecido muscular, enfatizando as características morfológicas e funcionais de cada um. Vou abordar as características morfológicas e funcionais dos três tipos de músculos que fazem parte do tecido muscular: 1. Músculo Esquelético: - Morfologia: Os músculos esqueléticos são compostos por fibras longas, cilíndricas e multinucleadas. - Função: Responsáveis pelo movimento voluntário do corpo, como andar, correr e levantar objetos. Também são importantes para a postura e a estabilização das articulações. 2. Músculo Cardíaco: - Morfologia: As células musculares cardíacas são ramificadas, uninucleadas e possuem discos intercalares que permitem a transmissão rápida de sinais elétricos entre as células. - Função: Responsável pela contração rítmica e involuntária do coração, o que permite a circulação do sangue pelo corpo. O músculo cardíaco possui a capacidade de se contrair continuamente sem fadiga. 3. Músculo Liso: - Morfologia: As células musculares lisas são fusiformes, uninucleadas e não possuem estrias transversais visíveis sob o microscópio. - Função: Encontrado em órgãos internos, como o trato gastrointestinal, o útero e os vasos sanguíneos, o músculo liso é responsável por contrações involuntárias que geram movimentos de empuxo (peristaltismo) e regulação do diâmetro dos vasos sanguíneos. Essas são as principais características morfológicas e funcionais que diferenciam os três tipos de músculos que compõem o tecido muscular. • Acrescente fotos da aula prática que identifiquem os tipos de músculos descritos anteriormente. 1. Músculo Esquelético 2. Músculo Cardíaco 3. Músculo Liso TEMA DE AULA: TECIDO ÓSSEO E OSSIFICAÇÃO RELATÓRIO: Tema de Aula: Tecido Ósseo e Ossificação 1. Introdução ao tecido ósseo: estrutura e função. 2. Composição do osso: matriz óssea, células ósseas e vasos sanguíneos. 3. Tipos de ossos: longos, curtos, chatos e irregulares. 4. Ossificação intramembranosa: formação dos ossos planos do crânio e parte das clavículas. 5. Ossificação endocondral: formação da maior parte dos ossos do esqueleto. 6. Fatores que influenciam a ossificação: hormônios, nutrição, efeitos mecânicos. 7. Remodelação óssea: o processo de reabsorção e formação óssea. 8. Distúrbios ósseos: osteoporose, osteoartrite, osteogênese imperfeita. 9. Importância do tecido ósseo na sustentação, proteção e movimentação do corpo. 10. Aplicações clínicas e pesquisa em regeneração óssea. Esses tópicos podem ser desenvolvidos em uma aula teórica utilizando apresentações visuais, slides, esquemas e exemplos práticos para facilitar a compreensão dos alunos. Também pode-se incluir atividades práticas, como observação de estruturas ósseas em laboratório ou estudos de casos clínicos relacionados a distúrbios ósseos. • PERGUNTAS: • Descreva os componentes do tecido ósseo e suas respectivas funções, e ainda a importância desse tecido. O tecido ósseo é composto por diversos elementos que desempenham funções essenciais para o corpo humano. Os principais componentes do tecido ósseo e suas funções incluem: 1. Matriz óssea: é formada por fibras colágenas e substância mineral, como o cálcio e o fosfato. A matriz confere resistência e rigidez ao osso, garantindo sua capacidade de sustentação e proteção. 2. Células ósseas: existem vários tipos de células presentes no tecido ósseo, incluindo osteoblastos, osteócitos e osteoclastos. Os osteoblastos são responsáveis pela síntese e deposição da matriz óssea, os osteócitos estão envolvidos na manutenção e regulação do tecido ósseo, e os osteoclastos atuam na reabsorção óssea. 3. Vasos sanguíneos e nervos: o osso é altamente vascularizado, o que é essencial para fornecer nutrientes e oxigênio às células ósseas, além de permitir a remoção de resíduos metabólicos. Os nervos também estão presentes para transmitir informações sensoriais e motoras. A importância do tecido ósseo no corpo humano é multifacetada e essencial para a saúde e função adequada do organismo: 1. Sustentação e proteção: os ossos fornecem estrutura e suporte ao corpo, além de proteger órgãos vitais, como o cérebro, coração e pulmões. 2. Movimentação: o tecido ósseo, em conjunto com os músculos e articulações, permite a movimentação do corpo e o desempenho de atividades físicas. 3. Armazenamento de minerais: o osso é um reservatório de cálcio e fósforo, minerais fundamentais para a função muscular, nervosa e sanguínea. 4. Produção de células sanguíneas: a medula óssea é responsável pela produção de células sanguíneas, como os glóbulos brancos, glóobulos vermelhos e plaquetas, que são essenciais para o sistema imunológico e coagulação sanguínea. 5. Homeostase mineral: o osso atua na regulação dos níveis de cálcio e fósforo no organismo, ajudando a manter o equilíbrio mineral adequado para várias funções fisiológicas. Em resumo, o tecido ósseo desempenha papéis fundamentais na estrutura, função e saúde do corpo humano, incluindo suporte, proteção, movimentação, armazenamento e produção de células sanguíneas, e regulação dos níveis de minerais. • Acrescente fotos da aula prática que identifiquem os osteoblastos, osteócitos, canais de Havers, canais de Volkman, periósteo e endósteo. - Osteoblastos sintetizam e secretam os componentes da matriz óssea, como o colágeno e a matrizproteica, que posteriormente se mineraliza para formar osso. Os osteoblastos podem se tornar osteócitos quando ficam aprisionados na matriz óssea que eles próprios secretaram. - Osteócitos: são células ósseas maduras que estão aprisionadas nos chamados lacunas, localizadas na matriz óssea. Os osteócitos desempenham papel na manutenção e remodelação do tecido ósseo, respondendo a estímulos mecânicos e químicos e comunicando-se entre si e com as células ósseas vizinhas. - Canais de Havers: são canais microscópicos localizados no interior do tecido ósseo compacto, que contêm vasos sanguíneos e nervos responsáveis por nutrir e inervar o tecido ósseo. - Canais de Volkman: também conhecidos como canais transversos, são canais perpendiculares aos canais de Havers que permitem a comunicação entre os sistemas circulatórios localizados em diferentes áreas do tecido ósseo. Ele contém vasos sanguíneos, nervos e células envolvidas na formação e reparação do osso, e também possui inserções musculares que ajudam a ancorar os músculos ao osso. - Endósteo: é uma fina membrana que reveste as cavidades internas dos ossos (canais medulares) onde a medula óssea está localizada. Ele desempenha um papel na regulação do metabolismo ósseo e na formação e reabsorção óssea. • Comente sobre como ocorrem os processos de ossificação endocondral e intramembranoso. A ossificação endocondral é o processo pelo qual a maior parte do osso do esqueleto é formada. Este processo começa com a formação de um molde de cartilagem hialina que posteriormente é substituído por osso. Em resumo, o processo de ossificação endocondral ocorre da seguinte forma: 1. Formação do modelo de cartilagem hialina: as células mesenquimais se diferenciam em condrócitos que formam um modelo de cartilagem hialina no local onde o osso será formado. 2. Crescimento do modelo de cartilagem: os condrócitos se dividem e a matriz cartilaginosa já formada se expande, contribuindo para o crescimento longitudinal do osso em desenvolvimento. 3. Invasão dos vasos sanguíneos e osteoblastos: os vasos sanguíneos e células osteoprogenitoras invadem o modelo de cartilagem hialina, trazendo consigo osteoblastos que começam a depositar osso na matriz cartilaginosa. 4. Formação do osso secundário: à medida que os osteoblastos depositam osso na matriz cartilaginosa, os condrócitos morrem e a matriz cartilaginosa é substituída por osso, formando o osso secundário. A ossificação intramembranosa, por outro lado, é um processo no qual o osso se forma diretamente a partir do mesênquima embrionário, sem a formação prévia de um molde de cartilagem. Resumidamente, o processo de ossificação intramembranosa ocorre da seguinte forma: 1. Condensação do mesênquima: as células mesenquimais se condensam e se diferenciam em osteoblastos em resposta a sinais bioquímicos e mecânicos. 2. Formação do osso primário: os osteoblastos começam a secretar a matriz óssea diretamente, que posteriormente se mineraliza para formar o osso primário. 3. Crescimento e remodelação: à medida que o osso primário se forma e se expande, ocorre o crescimento ósseo e a remodelação para formar a estrutura final do osso. Em resumo, a ossificação intramembranosa e endocondral são processos distintos de formação óssea. A ossificação endocondral é responsável pela formação da maior parte do esqueleto, especialmente dos ossos longos, enquanto a ossificação intramembranosa está envolvida na formação de ossos chatos, como os ossos do crânio. Ambos os processos desempenham papéis essenciais no desenvolvimento e crescimento do esqueleto humano. • Acrescente fotos da aula prática que identifiquem os processos de ossificação comentados anteriormente. Os processos de ossificação comentados anteriormente são a ossificação intramembranosa e a ossificação endocondral. Estes são os dois principais tipos de ossificação que ocorrem no corpo humano para formar e remodelar os ossos. TEMA DE AULA: TECIDO NERVOSO RELATÓRIO: O tema de aula sobre tecido nervoso pode ser dividido em diversos tópicos. Aqui estão alguns pontos que podem ser abordados: 1. Introdução ao sistema nervoso: uma visão geral do sistema nervoso, incluindo o sistema nervoso central e o sistema nervoso periférico. 2. Estrutura e função das células nervosas: uma exploração das diferentes células nervosas, incluindo os neurônios e as células da glia, e um exame de suas funções no corpo. 3. Transmissão de sinais: como os sinais nervosos são transmitidos entre os neurônios por meio de potenciais de ação e sinapses. 4. O encéfalo e a medula espinhal: uma análise da estrutura e função do cérebro, tronco cerebral, cerebelo e medula espinhal. 5. Sistema nervoso periférico: uma discussão sobre os nervos periféricos e como eles transmitem informações sensoriais e motoras para e do sistema nervoso central. 6. Plasticidade neuronal: como o cérebro pode se adaptar e se reorganizar em resposta a novas experiências e lesões. 7. Doenças e distúrbios do sistema nervoso: uma visão geral das diferentes condições que afetam o sistema nervoso, como doenças neurodegenerativas, lesões na medula espinhal e transtornos neurocomportamentais. Esses são apenas alguns dos tópicos que podem ser abordados em uma aula sobre tecido nervoso. Cada um desses tópicos pode ser desenvolvido em detalhes, fornecendo uma compreensão abrangente do funcionamento do tecido nervoso no corpo humano. • PERGUNTAS: • Descreva os componentes do tecido nervoso e suas respectivas funções, e ainda a importância desse tecido. O tecido nervoso é composto por células especializadas que desempenham um papel fundamental na transmissão de sinais elétricos e químicos no corpo. Os principais componentes do tecido nervoso são os neurônios e as células da glia. 1. Neurônios: Os neurônios são as células do sistema nervoso responsáveis por transmitir sinais elétricos e químicos. Eles consistem em um corpo celular, dendritos (que recebem sinais) e um axônio (que transmite sinais para outras células). Os neurônios desempenham um papel crucial na comunicação entre diferentes partes do corpo e na coordenação de funções sensoriais, motoras e cognitivas. 2. Células da Glia: As células da glia desempenham várias funções de suporte no tecido nervoso. Elas incluem os astrócitos, oligodendrócitos, microglias e células de Schwann, que desempenham papéis como suporte estrutural, isolamento elétrico, remoção de resíduos e defesa imunológica do sistema nervoso. A importância do tecido nervoso é evidente em sua função vital na transmissão rápida e precisa de informações no corpo. Ele desempenha um papel fundamental em processos como a percepção sensorial, a coordenação dos movimentos musculares, as funções cognitivas, a regulação dos órgãos internos e a mediação das respostas ao estresse. Além disso, o tecido nervoso é essencial para a aprendizagem, a memória e a adaptação do organismo ao ambiente. Em resumo, o tecido nervoso é vital para a sobrevivência e o funcionamento saudável do organismo. • Acrescente fotos da aula prática que identifiquem corpo celular, corpúsculos de Nissl, dendritos e axônios, núcleo e nucléolo. Aqui está a identificação de cada uma das estruturas no contexto do neurônio: 1. Corpo celular (ou soma): É a parte principal do neurônio e contém o núcleo, onde o material genético está localizado. O corpo celular é responsável por integrar todas as informações recebidas pelos dendritos e decidir se deve gerar um sinal elétrico - o potencial de ação. 2. Corpúsculos de Nissl: São grânulos de aparência granular encontrados no citoplasma do corpo celular e dos dendritos. Eles são compostos por retículo endoplasmático rugoso e estão envolvidos na síntese de proteínas necessárias para a função do neurônio. 3. Dendritos: São as extensões ramificadas do corpo celular que recebem sinais de outrosneurônios ou de receptores sensoriais e transmitem esses sinais para o corpo celular. 4. Axônio: É uma longa extensão do neurônio que transmite sinais elétricos para outras células. No final do axônio, os sinais são transmitidos para outras células em uma região chamada terminal sináptico. 5. Núcleo: É a estrutura que abriga o material genético do neurônio. O núcleo controla as atividades celulares, incluindo a produção de proteínas importantes para a função do neurônio. 6. Nucléolo: É uma subestrutura dentro do núcleo responsável pela produção de componentes ribossomais necessários para a síntese de proteínas. • Comente as principais diferenças entre o tecido nervoso central e o periférico, e ainda os represente através de desenhos do próprio punho. Para representar as principais diferenças entre o tecido nervoso central e o periférico, posso fazer uma descrição das principais características de cada um e oferecer uma representação em forma de desenhos. Tecido nervoso central: - O tecido nervoso central é composto pelo cérebro e pela medula espinhal. - No cérebro, encontramos os neurônios responsáveis pelo processamento de informações, controle de funções corporais superiores, como pensamento, memória, emoções e movimentos voluntários. - A medula espinhal transmite sinais entre o cérebro e o restante do corpo, além de controlar funções reflexas. - Este tecido é protegido pelo crânio e pela coluna vertebral. Representação em forma de desenho: - Desenhar um cérebro humano com suas principais regiões (como o córtex cerebral, o cerebelo e o tronco cerebral). - Desenhar a coluna vertebral com a medula espinhal inserida. Tecido nervoso periférico: - O tecido nervoso periférico é composto pelos nervos que se estendem a partir do cérebro e da medula espinhal para o resto do corpo. - Ele inclui os nervos cranianos, que se conectam ao cérebro, e os nervos espinhais, que se conectam à medula espinhal. - Os nervos periféricos transmitem sinais sensoriais (como dor, tato, sabor, etc.) e sinais motores para controlar os músculos e glândulas. Representação em forma de desenho: - Desenhar a parte do corpo humano onde os nervos periféricos se estendem, como braços, pernas, rosto, etc. - Mostrar a conexão dos nervos periféricos ao cérebro e à medula espinhal. TEMA DE AULA: TECIDO SANGUÍNEO RELATÓRIO: Tema: Tecido Sanguíneo O tecido sanguíneo é um tecido conjuntivo especializado responsável pelo transporte de substâncias, regulação térmica e defesa do organismo. Nesta aula, iremos explorar as principais características e componentes do tecido sanguíneo, assim como sua função e relevância para a manutenção da vida. Conteúdo da Aula: 1. Introdução ao tecido sanguíneo: definição e função. 2. Componentes do sangue: - Glóbulos vermelhos (eritrócitos): transporte de oxigênio e dióxido de carbono. - Glóbulos brancos (leucócitos): defesa imunológica e combate a infecções. - Plaquetas: coagulação sanguínea e reparo de tecidos. - Plasma: transporte de nutrientes, hormônios e resíduos. 3. Estrutura e função de cada componente sanguíneo. 4. Produção de células sanguíneas na medula óssea. 5. Processo de coagulação sanguínea e seu papel na cicatrização. 6. Tipos sanguíneos e seu impacto em transfusões e doação de sangue. 7. Importância do tecido sanguíneo para o funcionamento saudável do organismo. Metodologia: - Apresentação de slides com imagens e esquemas ilustrativos dos componentes do sangue. - Vídeos explicativos sobre a produção de células sanguíneas na medula óssea e o processo de coagulação. - Demonstração prática de um teste de tipagem sanguínea. - Estudo de casos clínicos relacionados a distúrbios sanguíneos, como anemia, leucemia, entre outros. Espera-se que os alunos compreendam a importância do tecido sanguíneo para a saúde e bem-estar, além de adquirirem conhecimentos sobre os diferentes componentes do sangue e sua funcionalidade no organismo. • PERGUNTAS: • Descreva os componentes do tecido sanguíneo e suas respectivas funções, e ainda a importância desse tecido. O tecido sanguíneo é composto por diversos componentes, cada um desempenhando funções específicas que são essenciais para o bom funcionamento do organismo. A seguir, estão os principais componentes do tecido sanguíneo e suas funções: 1. Glóbulos Vermelhos (Eritrócitos): São responsáveis pelo transporte de oxigênio dos pulmões para os tecidos do corpo e também pelo transporte de dióxido de carbono dos tecidos de volta para os pulmões. 2. Glóbulos Brancos (Leucócitos): Atuam na defesa do organismo contra agentes infecciosos, como bactérias, vírus e outros micro-organismos. Eles desempenham um papel crucial no sistema imunológico, atuando na resposta imunológica e na eliminação de agentes patogênicos. 3. Plaquetas: São células sanguíneas responsáveis pela coagulação do sangue. Elas atuam na formação de coágulos para interromper o sangramento e na reparação de tecidos lesionados. 4. Plasma: O plasma é a porção líquida do sangue e é composto por água, proteínas, nutrientes, hormônios, eletrólitos, resíduos e substâncias transportadas. Ele desempenha funções vitais, como o transporte de nutrientes e hormônios para as células, a remoção de produtos de resíduos do metabolismo e o equilíbrio do pH sanguíneo. A importância do tecido sanguíneo reside na sua capacidade de garantir o transporte eficaz de oxigênio, nutrientes, hormônios e resíduos pelo corpo, bem como na sua participação ativa na resposta imunológica e na coagulação sanguínea. Além disso, o tecido sanguíneo desempenha um papel fundamental na manutenção da homeostase do organismo, ou seja, na regulação constante do ambiente interno do corpo para garantir seu funcionamento saudável e equilibrado. • Acrescente fotos da aula prática que identifiquem hemácias, plaquetas e os diferentes tipos de leucócitos. As hemácias, ou glóbulos vermelhos, são células sanguíneas que contêm hemoglobina e são responsáveis pelo transporte de oxigênio dos pulmões para os tecidos do corpo. Elas também ajudam a remover dióxido de carbono dos tecidos e transportá-lo de volta para os pulmões. As plaquetas, por sua vez, são fragmentos celulares pequenos e incolores presentes no sangue. Elas desempenham um papel fundamental na coagulação sanguínea, ajudando a formar coágulos para interromper o sangramento e a reparar tecidos danificados. Quanto aos diferentes tipos de leucócitos, existem vários deles, cada um com funções específicas no sistema imunológico: 1. Neutrófilos: São os leucócitos mais abundantes e atuam na fagocitose de bactérias e na eliminação de agentes infecciosos. 2. Linfócitos: Existem diferentes tipos de linfócitos, incluindo células T e células B, que desempenham papéis cruciais na resposta imunológica adaptativa, como a produção de anticorpos e a identificação e eliminação de agentes patogênicos. 3. Monócitos: São os maiores leucócitos circulantes no sangue e, quando se deslocam para os tecidos, se diferenciam em macrófagos, desempenhando um papel importante na fagocitose e na resposta imunológica. 4. Eosinófilos: Estes leucócitos desempenham um papel na resposta imunológica contra parasitas e também estão envolvidos em reações alérgicas. 5. Basófilos: São responsáveis pela liberação de substâncias químicas envolvidas em reações alérgicas e respostas inflamatórias. Os diferentes tipos de leucócitos desempenham papéis específicos na defesa do organismo contra agentes infecciosos, na resposta imunológica e na manutenção da homeostase do corpo. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: CAMARGO, Camilo Artur et al. AVALIAÇÃO DA AÇÃO DA LASERTERAPIA EM TECIDO SANGÜÍNEO ATRAVÉS DO MÉTODO DE WESTERGRE DA SILVA, Enio Marcos et al. Avaliação histológica da laserterapia de baixa intensidade na cicatrização de tecidos epitelial, conjuntivo e ósseo: estudo experimental em ratos. 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