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ATIVIDADES MOTORAS APLICADAS A POPULAÇÕES ESPECIAIS Prof Romullo Belo Diabetes Mellitus (DM) A DM faz parte do grupo de doenças metabólicas e tem como característica a hiperglicemia. A hiperglicemia pode decorrer da produção diminuída de insulina, ou ineficácia da ação da insulina nos tecidos-alvo ou, ainda, da falência do pâncreas quanto à destruição das células- betas que produzem insulina (DM1 d. autoimune). Isso ocasiona modificações no metabolismo de proteínas, gorduras e, principalmente, carboidratos. No Brasil, são 12,5 milhões de pessoas com diagnóstico. A cada 10 pessoas, 4 não sabem que têm DM. Diabetes Mellitus (DM) A DM1 se caracteriza pela falência do pâncreas em produzir células β. A DM2 se caracteriza pela ineficácia da ação da insulina nos tecidos-alvo, principalmente na oxidação de carboidratos e gorduras, situação esta chamada de resistência à insulina. A DMG é caracterizada pelo mesmos motivos da DM2 durante a gestação. A LADA (Diabetes Autoimune Latente do Adulto) se caracteriza por combinar produção diminuída de insulina, como na DM1, e resistência à insulina, como na DM2. Acredita-se que 50% dos diagnóstico de DM2 seja LADA, isso por ser um processo lento Diabetes Mellitus (DM) • Indicadores que diferenciam os tipos de diabetes Indicadores que diferenciam os tipos de diabetes O quadro clínico é importantíssimo na DM1: • emagrecimento; • fraqueza; • polifagia (excesso de apetite); • polidipsia (excesso de sede); • poliúria (urina excessiva); • desidratação; Diabetes Mellitus • dor abdominal; • infecção associada. • O diagnóstico é por exame de rotina. • Exame de Peptídeo-C. Diabetes Mellitus (DM) Diabetes Mellitus • O tratamento tem um único objetivo: o controle glicêmico, com base em 4 pilares: • Insulinoterapia (ação prolongada + rápida) na DM1, na DM2 só com falência do pâncreas. • Alimentação saudável. • Exercícios físicos. • Educação em diabetes. Diabetes Mellitus O mal controle glicêmico é grave, com consequências para cetoacidose diabética, mais comum para aquele com uso de insulina. As cetonas são substâncias ácidas que desequilibram o pH do sangue. Com a falta da insulina, também há falta de energia e, para suprir essa falta de energia, o organismo passa a usar os estoques de gordura e de fibra muscular para gerar energia e, nesse processo, formam-se as cetonas. Alguns cuidados são importantes para se prevenir a cetoacidose diabética: Monitoramento + Tec. de aplicação + Alimentação + Acompanhamento dos profissionais Diabetes Mellitus Fique atento aos sinais da cetoacidose diabética: boca seca; aumento do volume de urina; aumento dos níveis de glicose no sangue; mal-estar; vômitos; dor abdominal; hálito com cheiro de acetona (comumente, os pacientes se referem ao cheiro de maçã estragada). Diabetes Mellitus ▪ Educar em diabetes é um processo ativo e contínuo por meio do qual profissionais, pacientes e familiares aprendem sobre a diabetes para a sobrevivência e a melhoria da qualidade de vida. ▪ A educação em diabetes é função de todos os profissionais envolvidos. ▪ O professor de Educação Física é o profissional-chave nesse processo Diabetes Mellitus Principais objetivos: Desenvolver comportamentos para evitar o risco de complicações agudas (hipo e hiperglicemia) e complicações crônicas (retinopatias, nefropatias e outras); Resolver problemas (corrigindo adequadamente as hipo e as hiperglicemias); Manter o equilíbrio emocional para conviver bem com a diabetes; § incorporar hábitos saudáveis; Compreender a ação dos medicamentos e da insulina; Monitoramento; Manusear e realizar a aplicação da insulina adequada; Tomar as medicações regularmente. Diabetes Mellitus • Modelo de planilha de controle glicêmico. • Metas: 100-160 mg/dL. Diabetes Mellitus Exercícios físicos. Monitoramento. Rodízio em locais de aplicação e uso adequado de medicamentos Não aplicar no segmento de maior exigência para atividade. Não realizar no pico da ação da insulina. Iniciar com valor acima de 100 mg/dL. Gli acima de 300 mg/dL, sem cetona pode realizar exercícios. Gli acima de 250 mg/dL, com cetona, não realizar. Sugestão de suplementação: Leve – 15 g/h. Moderada – 15-30 g/h. § Intensa – 30-45 g/h. Efeitos do exercício físico Mobilização da glicose dos estoques hepáticos de glicogênio. Mobilização dos ácidos graxos (AGL) do tecido adiposo. Gliconeogênese a partir dos aminoácidos, do ácido lático e do glicerol. Bloqueia a glicose nas células e força a substituição dos AGL substrato. Hipoglicêmica até por 48h. Aumenta o gasto energético causado pela recuperação do organismo (EPOC). Incrementa as funções cardiorrespiratórias. Incrementa a força e a resistência muscular. Efeitos do exercício físico Mantém o aumento da ação da insulina. Aumenta o débito cardíaco. Diminui HbA1c. Aumenta expressão de glut4. Aumenta de 7 a 20% a captação de glicose. Lembre-se de considerar a cascata de eventos abordada na aula de obesidade. OBRIGADO Slide 1: ATIVIDADES MOTORAS APLICADAS A POPULAÇÕES ESPECIAIS Slide 2: Diabetes Mellitus (DM) Slide 3: Diabetes Mellitus (DM) Slide 4: Diabetes Mellitus (DM) Slide 5: Indicadores que diferenciam os tipos de diabetes Slide 6: Diabetes Mellitus (DM) Slide 7: Diabetes Mellitus Slide 8: Diabetes Mellitus Slide 9: Diabetes Mellitus Slide 10: Diabetes Mellitus Slide 11: Diabetes Mellitus Slide 12: Diabetes Mellitus Slide 13: Diabetes Mellitus Slide 14: Efeitos do exercício físico Slide 15: Efeitos do exercício físico Slide 16: OBRIGADO
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