Buscar

Slides - Interpretação de Exames Provas de Função Hepática e Renal

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 130 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 130 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 130 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Exames laboratoriais na 
Avaliação de função hepática e 
renal
Prof M. Sc. José Aroldo Filho
Nutricionista clínico & Fitoterapeuta
Nutricionista Militar –Major Nutricionista da PMERJ 
Chefe do Serviço de Nutrição do Hospital Central da Polícia Militar (RJ)
Diretor do NutMed Cursos de Nutrição 
Mestre em Ciências Médicas FCM/UERJ
Esp. Nutrição Clínica e Fitoterapia –ASBRAN
Pós-Graduado em Medicina Ortomolecular UVA
Pós-Graduado em Fitoterapia pela FGF
Fatores que interferemnos 
exames laboratoriais
Fatores que podem interferirna 
Interpretação dos resultados
PROVAS DE FUNÇÃO 
HEPÁTICA
Principais examesutilizados
TGO (Transaminase Glutâmico-Oxaloacética) ou AST
(Aspartato aminotranferase)
TGP (Transaminase Glutâmico-Pirúvica) ou ALT (Alanina 
aminotransferase)
GGT ou GAMA-GT (Gamaglutamiltransferase)
FA ou FOSFATASE ALCALINA
BILIRRUBINA TOTAL E FRAÇÕES
ALBUMINA
TP
Qual o primeiro exame a ser avaliado para pesquisa de
disfunção?
Transaminases
Localização dastransaminases
Transaminases
TGP (transaminase glutâmico-pirúvica) ou ALT 
(alanina aminotransaminase)
Encontrada em altas concentrações apenas no citoplasma do
hepatócito, o que torna o seu aumento mais específico de lesão
hepática;
Atenção: pode estar aumentada em conjunto com a TGO em
miopatias (doenças musculares) graves. Indica lesão aguda (presente
no citoplasma).
Recomendada para rastreamento de hepatites => normalmente
elevação importantes nas hepatites virais, mas é menos sensível que a
TGO para hepatite alcoólica.
Transaminases
TGP (transaminase glutâmico-pirúvica) ou ALT 
(alanina aminotransaminase)
Presente no citoplasma => indica lesão aguda!
Atenção: geralmente está elevada em obesos, mesmo sem doença 
hepática ou muscular! => esteatohepatite não alcoólica!
Valores de referência:
Feminino: até 31U/L.
Masculino: até 41U/L
Transaminases
TGO (transaminase glutâmico-oxaloacética) ou 
AST (aspartato aminotransaminase)
Não é exclusivamente utilizada para a avaliação da integridade dos
hepatócitos, já que também é produzida em músculos esquelético
e cardíaco, rins, pâncreas e eritrócitos.
Nas miopatias a TGO aumenta junto com a CPK e LDH
Pode aumentar em infartos renais, grandes tumores, sendo
acompanhada, em tais casos, de aumentos de DHL.
Pode aumentar nas anemias hemolíticas e no choque
Frequentemente está elevada em 20x ou mais na fase aguda das
hepatites virais
Também se eleva em hepatite alcoólica, e necroses hepatocíticas
tóxicas ou isquêmicas.
TGO (transaminase glutâmico-oxaloacética) ou AST 
(aspartato aminotransaminase)
Resumindo...
TGO não é exclusivamente utilizada para avaliação da
integridade dos hepatócitos!
É mitocondrial , indica lesão grave!
Valores de referência:
Feminino: até 32 U/L.
Masculino: até 38 U/L.
Elevações de TGO/AST
Importante!
Não esperar grandes aumentosde 
transaminase na cirrose
Parênquima destruído
< síntese das transaminases, logo pouca 
reserva para se elevar em caso de destruição 
celular!
Importante!
•Relação TGO/TGP < 1 = sugere doença hépática não-
alcoólica
• Relação TGO/TGP > 1 = sugere doença hépáticaalcoólica
Elevação e declínio rápido de TGO sugere doença biliar extra-
hepática
Desidrogenase láctica (LDH)
• Observada em lesões hepatocelulares de modo geral
(menos expressiva do que TGO e TGP).
• Útil na diferenciação entre hepatite aguda viral e lesão
causada por isquemia ou paracetamol:
Elevações de transaminases maiores do que 5 x o limite
superior
+
uma relação TGP/LDH > 1,5
Sugestivo de hepatite viral.
Valores de referência: 24-480 U/L
• Qual o próximo exame a solicitar para o diagnóstico 
de icterícia?
Bilirrubina total e frações
É um exame que pode avaliar ao mesmo
tempo lesão hepatocelular, fluxo biliar e
função de síntese do fígado.
Bilirrubina total e frações
A primeira bilirrubina a ser produzida é a
bilirrubina indireta (também chamada
de bilirrubina não conjugada – vinda da
hemólise), que circula no sangue ligada à
albumina sérica.
Catabolismo do Heme
Metabolismo da bilirrubina
Bilirrubina total e frações
A BI é transportada para o fígado e, no
hepatócito, é conjugada ao ácido
glicurônico transformando-se em mono
e diglicuronídio de bilirrubina
(bilirrubina direta).
A bilirrubina direta é excretada pelo
fígado para a vesícula biliar, fazendo
parte da bile.
BI = insolúvel em água, afinidade por SNC
BD = solúvel em água, afinidade por tecidos elásticos
Exame diferencial debilirrubinas
Bilirrubina total e frações
Icterícias
Icterícia pré-hepática
Icterícia hepática
Icterícia pós-hepática
Qual exame avaliar para pesquisa de icterícia
colestática?
Fosfatase alcalina (FA ouALP)
• Presente principalmente em fígado e ossos
• Está elevada em:
• obstrução canalicular hepática (bom marcador de colestase)
• Doenças ósseas (níveis muito elevados na doença de paget)
Importante: eleva-se nas metástases hepáticas e ósseas sendo
BOM MARCADOR TUMORAL!
Fosfatase alcalina (FA ouALP)
• Valores de referência:
• Recém-nascido: 150–600 U/L.
• 6 meses a 9 anos: 250–950 U/L.
• 10 a 11 anos: ♀ 250–950U/L; ♂ 250–730U/L.
• 12 a 13 anos: ♀ 200–730 U/L; ♂ 275–875 U/L.
• 14 a 15 anos: ♀ 170–460 U/L; ♂ 170–970 U/L.
• 16 a 18 anos: ♀ 75–270 U/L; ♂ 125–720 U/L.
• Acima de 18 anos: 50 a 250 U/L.
Qual exame avaliar para pesquisa de lesão hepática 
por drogas | álcool?
GGT ouGAMA-GT
(Gamaglutamiltransferase)
• Enzima encontrada no fígado, rins, pâncreas, intestino e na 
próstata
significado clínico: refere-se principalmente às doenças 
do fígado e das vias biliares.
• Indicador sensível de colestase, com elevação precoce e
duradoura!
esteatose hepática
 GGT
melhora do quadro=> valores normalizam
x
Cirrose hepática
valores não normalizam
GGT ouGAMA-GT
(Gamaglutamiltransferase)
• Sua elevação sérica sugere efeito tóxico do álcool e drogas
(deve-se afastar as outras causas de elevação!)
• Eleva-se em neoplasias primárias ou metastáticas.
Valores de referência: 8 a 41 U/L (♀) e 12 a 73 U/L (♂).
Quais exames servem para avaliar capacidade de 
síntese hepática?
Albumina
Proteína de síntese hepática
Valores alarmantes < 1.5 => edema aparece com níveis entre 2
a 2,5g/dl
fç hepática se relação
Valores de referência: 3,5 a 5,5 g/L
só considerar para prova de
ALB/GLOBULINA > 1
IMPORTANTE: Não serve para avaliar função hepática em
pacientes com SRIS devido à  da ALB em resposta à fase
aguda
Tempo de protrombina(TAP|TP)
O fígado sintetiza a maioria dos fatores e inibidores da 
coagulação.
A síntese de protrombina pelo fígado é dependente da vit.
K.
Na prática clínica, o TP é um método simples, barato e útil 
na avaliação do conjunto dos fatores de coagulação e, 
portanto, da síntese hepática.
O teste : determina o tempo necessário para a ativação 
completa da cascata de coagulação, uma vez iniciada pela 
tromboplastina.
Tempo de protrombina(TAP|TP)
• INR – o que é?
• Em razão das diferenças de sensibilidade dos reagentes utilizados por
diferentes fontes, a OMS recomenda uma padronização que utilize
uma tromboplastina de referência mundial, a partir da qual se calcula
um índice de correção denominado ISI(InternationalSensitivity Index).
• Com o ISI, calcula-se o INR(International Normalized Ratio), que é a
relação do TP do paciente com o TP do pool normal elevado ao ISI.
Valores normais de tempo de protrombina: entre 11,1 e 13,2 seg
(comparados em relação ao plasma padrão)
Valores de referência para INR: entre 0,9 e 1,1.
Perfil nas doençashepáticas
4
1
Proteínas plasmáticas e 
Fase aguda inflamatória
Proteínas Plasmáticas
• Importância: Manutenção da pressão oncótica
Proteína Plasmática Meia-vida Valores de referência
Albumina 14-21 dias 3,5-5,5 g/dl
Transferrina 8-9 dias 200-400 mg/dl
Pré-albumina 2-3 dias 15,7-29,6 mg/dl
Proteína ligadora de retinol 12 horas 2,6-7,6 mg/dl
Classificação do 
estado nutricional
Concentração de 
albuminaConcentração de 
transferrina
Concentração de 
pré-albumina
Adequada >3,5 >200 >20
Depleção leve 3,0-3,5 150-200 10-15
Depleção moderada 2,5-2,9 100-150 5-10
Depleção grave <2,4 <100 <5
PHS: Pressão Hidrostática do Sangue
POLI: Pressão Osmótica do Líquido Intersticial 
PCOS: Pressão Coloidosmótica do Sangue
PHLI: Pressão Hidrostática do Líquido Intersticial
PHS PCOS POLI PHLI
FILTRAÇÃO
REABSORÇÃO
Líquido intersticial
PEF = (PHS + POLI) – (PCOS + PHLI)
4
3
4
4
Reação de faseaguda
Reação de faseaguda
45
Reação de faseaguda
46
Reação de faseaguda
47
Reação de faseaguda
48
Proteínas de faseaguda
49
Proteínas de faseaguda
50
Proteínas de faseaguda
51
Proteínas de faseaguda
• Fibrinogênio
• Para doenças inflamatórias
• Inferior a 5mg/L
• Para risco cardiovascular
• Baixo risco < 1mg/L
• Médio risco: 1 – 3 mg/L
• Alto risco > 3 mg/L
Atenção a 
unidade mg/L 
ou mg/dL
PROVAS DE FUNÇÃO 
RENAL
Mecanismos reguladores dapressão 
hidrostática glomerular
Oligúria
Compostos nitrogenadosnão 
protéicos
Usos diagnósticos dadepuração 
de creatinina
Provas que refletem lesão glomerular grave, 
lesão tubular ouambas
Azotemia pré-renal
Azotemia renal
Azotemia pós-renal
Exame de urina
Avaliação da função renal – o quê
mudou?
Proteinúria
Cistatina C
Definição e intervençãona 
falência renal
Paciente de alto risco: HAS, DM, fumante 
e doençasautoimunes
Glicosúria
Cetonúria
Nitritos e Bilirrubina
Exame microscópio deurina
Eletrólitos
O sódio, o potássio e o cloro são eletrólitos típicos 
encontrados no organismo.
Esses são componentes essenciais de fluidos 
corporais, como sangue e urina e, ajudam a 
regular a distribuição de água ao longo do 
organismo além de desempenhar um papel 
importante no equilíbrio ácido básico.
Sódio
Hiponatremia
Hipernatremia
Determinação do sódio
Avaliação da capacidadede 
concentração tubularrenal
Potássio
Potássio é importante para a saúde do 
sistema cardiovascular.
Auxilia na regulação da pressão arterial e o 
metabolismo como um todo.
Hipocalemia
Hipercalemia
Distúrbios do cálcio
Doença óssea associadaà 
doença renal
OSTEOPOROSE - O diagnóstico é feito mediante 
densitometria óssea (DMO), onde:
Normalidade: DMO com escore T >-1DP; 
Osteopenia: DMO com escore T -1DP a > -2,5DP; 
Osteoporose: DMO com escore T <-2,5DP.
O escore T corresponde aos valores do pico de 
massas óssea para jovens, segundo sexo.
Risco acentuado de fraturas: DMO <-2,5DP.
METABOLISMO DE CÁLCIO 
VITAMINA D, PTH
CÁLCIO SÉRICO (TOTAL E IONIZADO) - Constitui cerca
de 1,5 – 2% do peso corporal e 39% dos minerais do corpo
humano. Aproximadamente 99% está presente nos ossos e
dentes, na forma de hidroxiapatita, sendo o cálcio dos
dentes não-permutável.
FÓSFORO SÉRICO - A concentração de fósforo sérico é
regulada, conforme metabolismo do cálcio, depende da
tríade PTH, vitamina D e calcitonina.
PARATORMÔNIO (PTH) - PTH, em conjunto com vitamina
D e calcitonina, tem por função manter a homeostase de
cálcio e fósforo. A homeostase resulta de um equilíbrio entre
ingestão alimentar e absorção intestinal em relação à
reabsorção tubular renal e à remodelagem óssea regulada
por esses hormônios.
VITAMINA D - Utiliza-se a 25(OH)D, pois é o único metabólito da
vitamina D utilizado para determinar o estado nutricional de
vitamina D. Meia vida de 2 a 3 semanas. Consiste na soma da
vitamina D ingerida pela dieta e da exposição à luz solar (produção
endógena).
FOSFATASE ALCALINA ÓSSEA ESPECÍFICA (OE) - Auxilia no
diagnóstico diferencial, orientando ainda quanto às avaliações
hormonais e bioquímicas específicas a serem realizadas como
complementação diagnóstica de doenças ósseas.
Cálcio sérico (mg/dL)
Total 
Ionizado
8,8 – 10,2
4,0 – 5,6
Fósforo sérico (mg/dL) 2,7 – 4,5
Fosfatase alcalina OE VR do laboratório
PTH (pg/mL) 10 - 65
25(OH) VITAMINA D
(pg/mL)
20 – 76
< 20 é insuficiência

Outros materiais