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Na Geriatria: Riscos ! Nutrition 2003; 19: 823-825 * p<0.05 CI, confidence interval LOS, length of hospital stay Arvanitakis, 2008 Desnutrição nos Idosos: Consequências: Maior internação hospitalar Maior morbi-mortalidade Recuperação incompleta Reinternação hospitalar e maior mortalidade em 1 ano após alta Sarcopenia Maior risco de queda/fraturas; alterações de marcha/equilíbrio Disfunção muscular Alteração das atividades diárias Limitação da autonomia Pior qualidade de vida e percepção de bem estar Bounoure L, Gomes F, Stanga Z, Keller U, Meier R, Ballmer P, et al. Detection and treatment of medical inpatients with or at-risk of malnutrition: Suggested procedures based on validated guidelines. Nutrition 2016;32(7-8):790-8. Recomendações da ESPEN (2016) CAQUEXIA X DESNUTRIÇÃO X FRAGILIDADE X SARCOPENIA Caquexia s.f. Estado de fraqueza, de emagrecimento extremo do corpo, que constitui a fase final de algumas doenças ou infecções crônicas, como a AIDS, o câncer, a tuberculose e certas intoxicações. Dicionário Aurélio Buarque de Holanda, 2010. Conceitos “conflituosos“ Desnutrição Doença causada pela dieta inapropriada, com falta de nutrientes essenciais. (Wikipédia, 2017). s.f. Ato ou efeito de desnutrir(-se). Falta de nutrição, carência alimentar. Enfraquecimento ou emagrecimento por falta de nutrição. (Dicionário Aurélio Buarque de Holanda, 2010). Síndrome clínica caracterizada por diminuição da reserva funcional e resistência diminuída. Definida pela presença de > 3 de 5 características: 1) Perda de peso (perda de 5% do habitual no último ano ou perda recente e não intencional >3kg ou IMC<21kg/m², ambos no último mês). 2) Fadiga (auto relato de exaustão presente na maior parte dos dias). 3) Fraqueza muscular (redução da força de preensão palmar: <30kg para homens e <18kg para mulheres). 4) Redução da resistência muscular ou endurance (redução da velocidade da marcha: > 6 segundos para caminhar 4m). 5) Baixo nível de capacidade física (ausência de atividade física nos últimos 3 meses ou ausência de caminhada no último mês ou > 4h/dia sentado). Fried LP et al. J Gerontol A Biol Sci Med Sci 2001;56: M146-56 Fragilidade Sarcopenia Walston & Fried. Frailty. Med Clin North Am, 1999 Sarcopenia (do Grego, "pobreza de carne") é a perda degenerativa de massa muscular esquelética, força e qualidade do músculo, com o envelhecimento. Pico da força - entre 20 e 30 anos. Redução gradual e progressiva, clinicamente perceptível a partir dos 60 anos. Indivíduos saudáveis entre 70 e 80 anos tem perda de 20% a 40% da sua força física. A perda de força muscular - principal responsável pela deterioração na mobilidade e na capacidade funcional do indivíduo idoso. Comprometimento da capacidade funcional = risco de queda/fraturas = desfecho desfavorável Roubenoff R et al. J Gerontol A Biol Sci Med Sci 55: M716-24, 2000. Idoso 63 anos, sedentário Jovem 21 anos, ativo A prevalência de sarcopenia aumenta com a idade Variável dependendo da população estudada e método de avaliação da massa muscular utilizado Projeção mundial: 2015 (> 50 milhões); 2050 (>200 milhões) Am J Epidemiol 1998;147:755-63; J Nutr Biochem 2010;21(1):1-13; Clin Interv in Aging 2010;5:259-70. Idade (anos) Homens Mulheres < 70 17,2% 23,6% 70 – 74 19,1% 34,2% 75 – 80 31,5% 35,6% > 80 55,1% 51,6% Prevalência de sarcopenia em idosos O aumento significativo de sarcopenia a partir dos 80 anos ocorre devido à grande alteração na qualidade da massa muscular em homens quando comparado à mulheres. Porém o impacto da sarcopenia é maior em mulheres, pois elas têm maior expectativa de vida e maior limitação funcional. A sarcopenia e o impacto que ela causa na vida desses indivíduos são importantes variáveis utilizadas para a definição da síndrome da fragilidade. Sarcopenia: European consensus on definition and diagnosis. Age and Aging 2010;39:412-23. Documentação positiva do critério 1, mais outro critério (2 ou 3) 1. Redução da massa muscular. 2. Redução da força muscular. 3. Redução do desempenho físico / função muscular. Estágios Massa muscular Força muscular Desempenho / Função Pré sarcopenia Sarcopenia ou Sarcopenia severa Critérios diagnósticos da sarcopenia Estágios da sarcopenia (*) Recomendados na prática clínica Sarcopenia: European consensus on definition and diagnosis. Age and Aging 2010;39:412-23. Condição Ferramentas / Medidas Massa muscular Bioimpedância (*) DEXA Antropometria (CP) (*) Tomografia computadorizada Ressonância magnética Força muscular Força de preensão manual (FPM) (*) Força de extensão do joelho Pico de fluxo expiratório Desempenho físico Bateria curta de desempenho físico (SPPB, de short physical performance battery) Avaliação da velocidade da marcha (teste da caminhada de 4m) (*) Teste do “levantar e andar” cronometrado (TGUG, de timed get up and go) (*) Teste de subir escadas Medidas de massa, força e função muscular Quais são as melhores medidas de função física? Não há consenso sobre a melhor medida da função física. A escolha depende em grande parte do que o avaliador precisa saber ou prever. Uma medida é útil se captar os efeitos das intervenções. Correlaciona-se com modificações de risco, ou está associado com rentabilidade. As medidas de função física podem apoiar decisões clínicas, por exemplo, sugerindo se um indivíduo é capaz de viver sozinho, precisa de serviços de saúde ou precisa de todo o apoio de uma Em pessoas idosas, a função física pode ser medida em termos de mobilidade, resistência e capacidade de ADLs. Sarcopenia: European consensus on definition and diagnosis. Age and Aging 2010;39:412-23. Algoritmo de detecção da sarcopenia em idosos NUTRIENTES RELEVANTES (Vitaminas D, B12, cálcio e proteína) “Idosos com idade superior a 70 anos, correm o risco de não atender as recomendações diárias de ingestão para cálcio, vitaminas D, E e K, potássio e fibras. O déficit de ingestão destes nutrientes varia de 33 a 50%.” CDC. National Health and Nutrition Examination Survey Data. Hyattsville, MD: U.S. Department of Health and Human Services, CDC, 2003–2004 [cited 2007 Aug 4]. Available from: http://www.cdc. gov/nchs/about/major/nhanes/nhanes. Pirâmide alimentar original x modificada para >70 anos J Nutr 2008; 138: 5-11; J Nutr 1999;129:751-3. Pirâmide alimentar original x modificada para >70 anos J Nutr 2008; 138: 5-11; J Nutr 1999;129:751-3. 1. Menor ingestão alimentar - alimentos fonte de Ca; 2. Menor ingestão de proteína - déficit de proteína carreadora de Ca; 3. Maior consumo de fitatos - aumentam a excreção de Ca; 4. Hipocloridria - diminuição da absorção de Ca pela redução do pH; 5. Aumento do cortisol - diminui a absorção intestinal de Ca; 6. Redução do estrogênio - diminuição da reabsorção tubular de Ca; 7. Sedentarismo - menor estimulação dos osteoblastos; 8. Menor exposição solar - prejuízo na absorção de vitamina D Report Brief, Dietary Reference Intakes for Calcium and Vitamin D, Food and Nutrition Board, Institute of Medicine, National Academy Press, Washington, D.C. 30/11/2010. Disponível em: http://www.iom.edu/Reports/2010/Dietary-Reference-Intakes-for- Calcium-and-Vitamin-D/Report-Brief.aspx. DRI (Dietary Reference Intakes) – Cálcio Dose diária para ambos os sexos: 1.200-1.500mg de cálcio elementar (entre dieta e suplementos). Dar preferência ao cálcio adquirido pela alimentação. Se suplementação: carbonato de cálcio; citrato de cálcio. Aborção: nível sérico pleno de vitamina D aumenta em 30 a 40%a absorção de cálcio. Fonte alimentar: produtos lácteos são boa fonte (atenção à lactose). Reposição de cálcio - osteoporose: Harold HN. Calcium and vitamin D supplementation in osteoporosis [internet]. In: UptoDate; 2014. Disponível em: http: //www.uptodate.com/contents/calcium-and-vitamin-d-supplementation-in-osteoporisis. Indicadores de ingestão excessiva de cálcio – Resultados para a saúde – Hipercalcemia Hipercalciúria Calcificação vascular e de tecido moles Nefrolitíase Câncer de próstata Interações com ferro e zinco Institute of Medicine of the National Academies. Nov/2010. Disponível em: www.iom.edu/vitamind J Clin Invest. 1985;76:1536–8; Am J Clin Nutr. 2004;80:S1678–88; Am J Clin Nutr. 2000;72: 690–3. A capacidade da pele para sintetizar vit D diminui com a idade. A pouca exposição ao sol e a preocupação com o câncer de pele limitam a síntese endógena de vit D. A maior deposição de vit D nos compartimentos de gordura corporal comprome a biodisponibilidade. Para cada 1.000UI/dia de vit D há um incremento de 1ng/ml na medida da 25-OH-vit D. 15 min de exposição solar entre 10h e 15h produzem ~ 10.000UI de vit D. Forma ativa: 25-OH-vitamina D Insuficiência: 20 a 30ng/ml; Deficiência: < 20ng/ml Conversão: ng para mmol (x 2,5) Report Brief, Dietary Reference Intakes for Calcium and Vitamin D, Food and Nutrition Board, Institute of Medicine, National Academy Press, Washington, D.C. 30/11/2010. Disponível em: http://www.iom.edu/Reports/2010/Dietary- Reference-Intakes-for-Calcium-and-Vitamin-D/Report-Brief.aspx. DRI (Dietary Reference Intakes) – Vitamina D BMJ 2009;339:b3692 Suplementação de vitamina D na dose de 700-1000UI/dia reduziu de 19 a 26% as quedas em idosos de 2 a 5 meses do início de tratamento. Vitamina D pode não reduzir quedas em doses <700UI /dia. Vitamina D tem um efeito benéfico direto no músculo e melhora a força e equilíbrio em vários ensaios com pessoas idosas. J Am Geriatr Soc 2011; 59: 2291-2300. Suplementação de vitamina D com doses diárias de 800-1000UI/dia consistentemente têm demonstrado efeitos benéficos sobre a força e o equilíbrio. Na deficiência: Reposição: 50.000UI / semana vit D2 ou D3 (6 a 8 semanas) Dose limite: há pouca evidência de que doses inferiores a 10.000UI sejam tóxicas. Manutenção: 1.500-2.000UI / dia vit D2 ou D3 (3 a 4 meses) Suplementação: 1 gota = 160 a 220UI Na sarcopenia: Suplementação de manutenção: 800-1.000UI / dia de vit D3 J Nutr Health Aging 2008; Aug-Sep; 12(7):452-6 J Am Geriatr Soc 2014; 62:147 Harold HN. In: UptoDate 2014 Na osteoporose: Suplementação de manutenção: 1.500-2.000UI / dia de vit D3 Deficiência: Prevalência segundo Framinghan: 12% (comunidade); 20% (ILP) Tem impacto negativo sobre a população: relação com a ocorrência de doenças cardiovasculares, alterações cognitivas, demência e má formação fetal. Sintomas: comprometimento da memória, concentração e atenção; irritabilidade emocional, formigamento nas pernas; depressão, síndromes psicóticas e TOC; anemia. Food Nutr Bull 2008; 29 (Suppl 2): S38-51. Curr Opin Clin Nutr Metab Care 2010; 13:24–7. Carmel R. Semin Hematol 2008; 45:225–34. Menor biodisponibilidade: Deficiência de Vit B12 equivale a 15% pessoas com 60 a ou + , atenção para suplementação após os 50 anos; Diagnóstico ideal: dosar pelo menos dois elementos ou mais achados – vitamina B12; homocisteína; ácido metilmalônico. J Fam Pract, 1995. 41(6): p. 595-600. Clin Chim Acta, 2002. 326(1-2): p. 47-59. Gastroenterology. 2005;21(2):183-6., 2005. Níveis normais: 200 a 980pg/ml Deficiência: < 200pg/ml Se, vit B12 < 350pg/ml: sintomas específicos Se, vit B12 < 490pg/ml + ác metilmalônico aumentado: deficiência vit B12 Deficiência de vitamina B12: IBP Metformina > [ácido fólico] < biodisponibilidade: A medida do ácido metilmalônico pode ser uma indicação da disponibilidade de vitamina B12 melhor que a dosagem dela em si. Isso ocorre pq uma qtdd relativamente grande da B12 sérica está ligada a ptns e não está disponível para agir em processos bioquímicos. IOM, Dietary Refence Intakes (DRIs): Vitamins. Disponível em: http://www.iom.edu/Activities/Nutrition/SummaryDRIs/~/media/Files/Activity%20Files/Nutrition/DRIs/New%20Material/7_%20Nu trients%20Summary.pdf. DRI (Dietary Reference Intakes) Recomendações de vitamina B12: Projeto de Lei 3494 - março/2012 ENRIQUECIMENTO DE ALIMENTOS COM VITAMINA B12 Sociedade Vegetariana Brasileira Departamento de Medicina e Nutrição Dr Eric Slywitch - CRM 105.231 Para cada 100g de farinha de trigo enriquecida: 5mcg de vitamina B12 (Além de 150mcg de ácido fólico e 4,2mg de ferro) Enriquecimento obrigatório desde 06/2004. Qual o consumo médio diário por g/kg de peso que consumimos ao longo da vida? São as carnes, leite e derivados que os idosos passam a se privar com o tempo? Ingestão de leguminosas diariamente é uma realidade do idoso? É possível favorecer massa e função muscular com aporte calórico adequado e proteína insuficiente? Fontes de proteína, são fonte de zinco. Existe anabolismo sem adequação da ingestão de zinco? As recomendações diárias de ingestão (RDI) para proteína são de 0,8 a 1,0g/kg/dia. Diversas pesquisas populacionais sugerem que muitas populações adultas já consomem uma dieta rica em proteínas (de ~ 1,3g proteína/kg/dia). Aproximadamente 1/3 dos adultos com mais de 50 anos de idade não cumprem a RDI para proteína. Idosos saudáveis 1,0 a 1,2g/kg/dia (manutenção de massa muscular) Considerando atividade física: Aumentar a ingestão de proteínas ou suplementar, para atingir > 1,2g/kg/dia; 20g de proteína após exercício. J Am Med Dir Assoc 2013, 14(8): 542-59. Idosos com condições agudas e crônicas 1,2 a 1,5g/kg/dia (manutenção e recuperação de massa muscular) Idosos que praticam atividade física Appl. Physiol. Nutr Metab. 2016, 41: 565-72. Em função da resistência anabólica, estilos de vida, sedentarismo e doenças crônicas: >1,2g/kg/dia – prevenir a sarcopenia relacionada à idade. O consumo de dietas com maior aporte proteico: 1,2g-1,6g/kg/dia, incluindo 30g de proteína por refeição, melhora o controle do apetite, da saciedade e do peso. Curr Opin Clin Nutr Metab Care 2014 Jan; 17(1): 5-11. Efeitos do consumo de proteína no controle da saciedade Resposta de plenitude pós-prandial considerando uma refeição de 350kcal e quantidades variadas de proteína Resultados de pesquisas de anabolismo de proteína muscular, regulação do apetite e saciedade, apoiam que encontrar um limiar de consumo de proteína (~ 30g/refeição) represente uma estratégia promissora para adultos de meia-idade e idosos preocupados com a manutenção da massa muscular. Nutrition 2014 Jul-Aug; 30(7-8): 794-9. Objetivo: Determinar se a ingestão elevada de proteínas foi associada com o declínio da função renal em pacientes idosos. N=3.623 – Cardiovascular Health Study - Seguimento de 6,4 anos; ingestão de proteína: questionário de frequência alimentar; Taxa de filtração glomerular (TFG). Ingestão de proteínas, não esteve associada a alteração da TFG estimada (p>0,05) para todas as comparações. Ingestão de proteína média foi de 19% do VCT. 23% dos participantes tiveram prejuízo na função renal, conforme definido pelo eGFRCys < 60ml/min. Diminuição da função renal/ano foi de 2,0 ml/min. Estes dados sugerem que a ingestão de proteína mais elevada não tem efeito importante na diminuição de função renal entre idosos. O objetivo deste estudo é examinar associações longitudinais entre a função de ingestão e renal da proteína entre uma coortede homens e mulheres que têm uma ampla gama de função renal. Maioria estudos investigando a ingestão de proteína dietética ideal tem sido realizados em indivíduos saudáveis ou em indivíduos com a doença renal evidente, por isso seria informativo para estudar o Associação entre a ingestão de proteínas e mudanças longitudinais na função renal em um cenário mais amplo de população. Nós examinamos associações entre a ingestão de proteínas de base e mudança de eGFR dentro do CHS (Cardiovascular Health Study), de homens e mulheres idades 65 y e mais velhos. Com o envelhecimento, a função renal declina, como evidenciado pela taxa de filtração glomerular reduzida. Se a ingestão de proteínas elevada acelera este declínio é controverso. Assim, esse trabalho teve por objetivo ... Com diabetes Com doença renal J Am Med Dir Assoc , 2013, 14(8): 542-59. Clin Nutr 2012; 31(4):512-9. N=8; idosos. Suplementação de leucina (4g/refeição – 3 refeições/dia – 14 dias) Avaliação no D0 e D15: taxa de síntese proteica muscular pós-prandial e biópsia do músculo vasto lateral. Suplementação com leucina pode melhorar a síntese de proteína muscular. Conclusão Nutrition Jounal 2014;13(9):1-14. Idosos saudáveis: n=9 (20g proteína soro leite + 3g leucina) n=10 (20g proteína do leite) Avaliação da taxa de síntese proteica muscular pós-prandial após exercício. Ingestão de proteína através de suplemento enriquecido com leucina resultou em uma maior síntese de proteína pós-prandial em idosos saudáveis comparado a suplementos convencionais. Conclusão J Am Med Dir Assoc , 2013, 14(8): 542-59. Recomenda-se a distribuição de proteínas em porções semelhantes nas refeições, de forma que sejam ingeridos ~ 25 a 30g de proteínas de alto valor biológico, contendo 2,5 a 2,8g de leucina, por refeição. Curr Opin Clin Nutr Metab Care. 2009 January ; 12(1): 86–90. J Am Med Dir Assoc 2013, 14(8): 542-59. Am J of Physiology – Endocrinol and Metab 2016; Nov 311 (5):E803-17. JAMDA 2013; 14: 542-59 PECULIARIDADES NO IDOSO (Disfagia e Lesão por pressão) A prevalência de alterações na deglutição aumenta com a idade Rev Esp Geriatr Gerontol 2007; 42(1):55-8 Estudos de prevalência de disfagia J Gerontol A Biol Sci Med Sci 2014; 69(3):330-7 Research and Practice 2011;1-13 Medicina Clinica, 2005;124(19):742–8. Rev Espanola de Enfermedades Digestivas, 2004;96(2):119–31. Dysphagia, 2002;17(2):139–46. J Reh Res and Development, 2001;39(4): 543–7. 23% (Idosos >70 anos) 30% (AVE) 55-86% (Idosos hospitalizados por pneumonia) 84% (Alzheimer) 52-82% (Parkinson) >60% (Idosos institucionalizados) Estudo prospectivo (seguimento de 7 anos) n=4.038 (hospital universitário) Disfagia x Tipo de Alimentação Idade Com disfagia 0 – 59 anos 30,7% (367/1195) 60 a 105 anos 37,7% (1072/2843) Dieta oral modificada Dieta oral zero 51,5% (189/367) 48,5% (178/367) 47,9% (513/1072) 52,1% (559/1072) Quanto maior a idade mais difícil é a reabilitação Gerontology 2009;55:714–8 Gerontology 2009;55:714–8 Condição de alimentação de acordo com gênero ao longo do tempo DISFAGIA ANCIANO FRAGIL / NEUROLOGICO ALERACION DE PROPULSION BOLO ALTERACION REFLEJOS OROFARINGEOS DISFAGIA OROFARINGEA FUNCIONAL ALTERACION SEGURIDAD DEGLUCION ALTERACION EFICACIA DEGLUCION MALNUTRICION DESHIDRATACION PERDIDA MASA MUSCULAR ALTERACION CICATRIZACION SEQUEDAD MUCOSA OROFARINGEA FRAGILIDAD, ALTERACION CAPACIDAD FUNCIONAL, LESIONES CUTANEAS, INMUNODEPRESION, INFECCIONES INTERCURRENTES, MORBILIDAD. ASPIRACION COLONIZACION OROFARINGEA GRAM (-) NEUMONIA POR ASPIRACION MORTALIDAD INFECCION RESPIRATORIA HIPOVOLEMIA ALTERACION: - FUNCION RENAL - CARDIOVASCULAR -NIVEL DE CONSCIENCIA ALTERACION INMUNIDAD Cortesia do Prof. Pere Clavé 8 a 18% dos pacientes com AVC estão desnutridos quando diagnosticados Unosson M, Stroke 1994; Davalos A, Stroke 2011 12 a 50% dos pacientes com demência estão desnutridos Sandman PO, J Am Geriat Soc 2014 Em 8 anos, 50% dos pacientes com doença de Alzheimer estão desnutridos e necessitam de nutrição artificial Gray GE, J Am Diet Assoc 2010 80% dos pacientes com mais de 21 dias de hospitalização estão desnutridos e apresentam dificuldade para deglutir Axelsson K,J Am Diet Assoc 2015 Disfagia e desnutrição em idosos Comunidade: 5 a 12% ...... ILPI e Atenção Domiciliar: 17 a 68% ..... Hospital: 40 a 85% Guigoz Y et al, Nutr Rev 1996; 54:S59-65 Abbasi AA, Rudman Nutr Rev 1994; 52:113-22 Edington J et al Clin Nutr 1996; 15:60-63 Sullivan CNW 2010 Clin Nutr 2015,; 34(3):436-42 n=1.662 (>= 70 anos) Hospitalização por doença aguda Diagnóstico clínico da disfagia (teste de viscosidade); Diagnóstico nutricional (MNA) Registro de mortalidade: em 6 meses e 1 ano Resultados Disfagia orofaríngea = 47,4% e Desnutrição = 30,6% Idosos disfágicos: maior prevalência de desnutrição (43,5%x18%,p<0,001), independente da capacidade funcional e comorbidades Idosos desnutridos: maior prevalência de disfagia (68,4%) Mortalidade em 1 ano: 65,8% Período da alimentação é prazeroso ? Sente o sabor dos alimentos ? Dor ao engolir ? Cansaço ao comer ? Recusa-se a se alimentar ? Necessita de tempo maior para completar refeições ? Dificuldade de engolir algum tipo de alimento? Qual ? Promove seleção de certos alimentos ? Tosse ou engasgos após engolir ? Sobram restos de comida na boca ? Muda a qualidade da voz ? Episódios freqüentes de infecções respiratórias (com ou sem pneumonia aspirativa) ? Consegue se alimentar sozinho ? Perda de peso não intencional ? Avaliação Clínica e Funcional – Risco de Disfagia Abordagem nutricional na disfagia é ... Oferecer ingestão nutricional suficiente Facilitar a deglutição com textura e consistência de alimentos apropriados Assegurar a hidratação adequada Prevenir as complicações associadas à disfagia Estimular / recuperar a auto alimentação Equipe Multiprofissional Avaliações demais profissionais equipe (fisioterapeuta, enfermeiro e médico) Fonoaudiólogo Avalia a habilidade do paciente em tolerar a ingestão oral. Recomenda textura mais apropriada. Avaliação evolutiva. Nutricionista Avalia o conteúdo nutricional da dieta. Envolvido no fornecimento/gerencia- mento da dieta. Estado nutricional. 1 Medo de aspiração pulmonar. AS MAIORES DIFICULDADES ... 2 Vontade do doente em comer. 3 Ansiedade da família. 4 Adequação calórica da ingestão oral. DIETA ORAL: Importância de algumas características I Consenso Brasileiro de Nutrição e Disfagia em Idosos hospitalizados – SBGG/SBNPE, 2010. Principais características a serem avaliadas na dieta Fracionamento (nº de refeições) ................... 4 a 6 refeições ao dia Intervalo entre as refeições .......................... 2 a 3h Consistência da dieta ..................................... Avaliação fonoaudiológica Ingestão de líquidos ...................................... 25 a 30ml/kg/dia Quantidade de gorduras e fibras Adequação de gostos / preferências Respeito aos hábitos alimentares DIETA ORAL: Importância da consistência Arch Phys Med Rehab 2005; 86(8):1516-20. Preparações lácteas: a temperatura influencia na diluição (liquidificar as resfriadas para homogeneização); Sucos: ácidos dificilmente formam grumos; os alcalinos precisam ser liquidificados. Algumas ressalvas devem ser feitas em relação ao espessamento do líquido de acordo com o tipo de preparação. 55 idosos (> 65 anos) Randomizado para 2 grupos: n=25 (dietas normais) + n=30 (dietas com texturas modificadas). J Hum Nutr Diet 2005; 18:213–9 Requerimentos e ingestão de energia e proteína nos grupos de estudo.x7 cal x4 ptn Espessantes alimentares Indústria Tipo de espessante Qtdd HC (g/100g) Medida (g pó/g HC) Apresentação Biosen Nutrisenior Amido de milho modificado 88,00 5,00 / 3,50 Lata 400g Bem Vital Bom Vital Amido de milho modificado + maltodextrina 92,00 4,00 / 3,70 Lata 225g Nutilis Danone Amido de milho modificado + 3 gomas 83,00 3,00 / 2,50 Lata 300g R. Thicken Up Clear Nestlé Maltodextrina + goma xantana + gelificante KCl 67,00 1,20 / 0,80 Lata 125g Nutriclin Nutriservice Amido de milho modificado 99,00 5,00 / 4,90 Lata 400g Sust’up Prolev Amido de milho modificado 83,00 6,00 / 5,00 Lata 225g Thick &Easy Hormel Amido de milho modificado + maltodextrina 93,00 4,50 / 4,20 (*) Lata 225g Maxisperse Nuteral Amido de milho modificado 100,000 3,00 / 3,00 Lata 225g (*) 1 colher de sopa rasa http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRxqFQoTCO7ghPGt3McCFccZkAodAJwB9w&url=http://www.vitae.net.br/?post_type=products&p=5126&bvm=bv.101800829,d.Y2I&psig=AFQjCNGIJZBfa4GKimqvNCJV6gqiLnHbxQ&ust=1441420971377761 DIETA ORAL: Importância dos cuidados Desligar a TV durante a alimentação Evitar conversas e outros desvios de atenção ... Posição/postura Utensílio, quantidade Higiene oral Ambiente Outros cuidados Posição adequada p/beber, comer e tomar remédios Usar travesseiros para manter a cabeça elevada ... Engolir somente pequenos goles de líquido Usar espessante para líquidos Comer um tipo de consistência por vez ... Lavar a prótese dentária diariamente após as refeições Limpar a boca e a língua após as refeições ... Usar a válvula de fonação também p/se alimentar Não deitar antes de 30-60min após as refeições ... I Consenso Brasileiro de Nutrição e Disfagia em Idosos Hospitalizados, 2010 – SBGG/SBNPE. DIETA ORAL: Importância do auxílio 46 idosos (> 65 anos) Randomizado para 2 grupos: n=16 (intervenção; com auxílio) n=30 (controle; sem auxílio) Para todos os grupos, de acordo com o grau de disfagia, a textura dos alimentos foi alterada nas refeições. O uso de suplementos também foi considerado para ambos os grupos. J Hum Nutr Diet 2008; 21:555–62 J Hum Nutr Diet 2008; 21:555–62 Requerimentos de energia e proteína e a ingestão total mensurada nos grupos de estudo DIETA ENTERAL: Importância do desmame Tipo de dieta enteral Hospital x domicílio Desnutrição x estado nutricional preservado Tolerância de volume x gastroparesia Maior demanda metabólica x condição crônica Ajuste na administração da dieta enteral Noturna Intermitente em bomba infusora Por gavagem / in bolus European Society for Parenteral and Enteral Nutrition. Dysphagia, food and nutrition: from clinical evidence to dietary adaptation. ESPEN, 2004. Critérios para reintrodução da alimentação via oral (suspensão da TNE) Na presença de deglutição efetiva e segura e quando o paciente atingir ingestão alimentar de ~ 50 a 75% das necessidades nutricionais, pode-se iniciar o desmame da TNE. Conforme a progressão da aceitação alimentar oral (>75% das necessidades nutricionais), deve-se acompanhar por 3 dias consecutivos, suspender a TNE e indicar TNO. Grau de recomendação: A LESÕES POR PRESSÃO Resposta dinâmica e imediata do organismo a uma lesão, com o intuito de restaurar a característica anatômica, estrutural e funcional do tecido. Cicatrização: Fase inflamatória Início no momento da lesão; Vasoconstricção, eritema, edema, calor e dor; Ocorre: homeostase, coagulação, ativação da resposta imune local, fagocitose e migração celular. Fase de proliferação Síntese e anabolismo = replicação celular; Formação do tecido de granulação. Fase de maturação Maturação e estabilização da síntese e início da degradação do colágeno; Força tênsil da cicatriz. Fases da cicatrização: LP Estágio 1 LP Estágio 2 LP Estágio 3 LP Estágio 4 LP não classificavél Smith DM. Ann Int Med 1995; 1243:433-42 Estado mental e sensibilidade Inatividade e imobilidade Pressão Fricção Umidade Incontinência Má nutrição Fatores relacionados: Idade Suprimento sanguíneo Desnutrição Obesidade Medicação Fumo Patologia Localização da ferida Tempo e freqüência da troca de curativos Presença de necrose Presença de infecção Fatores que interferem na cicatrização: O processo de cicatrização apresenta grande complexidade e exige a presença de nutrientes específicos além de um adequado estado nutricional do indivíduo. Prevenção da degradação proteica. Poupança para a gliconeogênese. Aporte para células de defesa. CALORIAS Recomendações: 30 a 35Kcal/Kg/dia (EPUAP, 2014) PROTEÍNA Manutenção do suprimento de proteínas viscerais e função imunológica. Manutenção da integridade da pele. Otimização do processo cicatricial. Recomendações: 1,25-1,5g/Kg/d (EPUAP 2014); 24% VCT (J Am Geriatr 2013) 1,2-1,5g (I e II) e 1,5-2,0g/kg/dia (III e IV) (Adv Wound Care 2007) ARGININA Estimulação da resposta imunológica. Melhoria da perfusão sanguínea. Estimulação da síntese do colágeno (precursora da ornitina/prolina) Recomendações: 5 a 7g/dia (Surgery, 2009) Obesidade / Sobrepeso/ Eutrofico Desnutrição leve à moderada Desnutrição Severa IMC = 40 à 18,5Kg/m2 IMC = 18,4 à 16Kg/m2 IMC < 16Kg/m2 UP estágio II Aporte PTN 1,25 a 1,5g/Kg/dia UP estágio I Aporte PTN até 1,25g/Kg/dia Ausência de UP Ausência de UP Ausência de UP Ofertar dieta normoproteica Ofertar dieta com 1,2g/kg/dia Ofertar dieta com 1,5g/Kg/dia de PTN e correlacionar de PTN e correlacionar com doença de base com doença de base Protocolo de Prescrição Nutricional para portadores de lesões por pressão (Avaliação do estado nutricional x Oferta calórico-proteica) Ofertar 25 a 30Kcal/Kg/dia Ofertar 30 a 35Kcal/Kg/dia Ofertar 40Kcal/Kg/dia UP estágio III Aporte PTN 1,5g/Kg/dia UP estágio IV Aporte PTN 1,5 a 2,0g/Kg/dia Co-fator na síntese e cross-linking do colágeno. Estimula a resposta inflamatória imune, fibroplasia, síntese de colágeno, angiogênese e epitelização. VITAMINA A Recomendações: Acréscimo de 800 a 1.000mcg RE/dia (Adv Wound Care, 2013) VITAMINA C Co-fator da hidrólise da prolina e lisina. Hidroxilação da arginina ao colágeno. Ação antioxidante. Recomendações: 100-300mg/dia (Ostomy Wound Management, 2012) 500-2.000mg/dia estresse severo (Annals of Surgery, 2014; J Am Acad Dermatol, 2015) VITAMINA E Em excesso pode interferir na cicatrização, por contrariar efeitos anti-inflamatórios da vit A . Ação antioxidante. Recomendações: 10mg TE/dia (IDR, Portaria nº33, 13/01/98, MS) ZINCO Envolvido na proliferação celular e síntese de proteínas. Ação antioxidante. Recomendações: 15-25mg/dia (Adv Wound Care, 2014 ) SUPLEMENTAÇÃO ORAL EM GERIATRIA Swiss Medical Weekly. 2015; 145:w 14132 Estratégias Nutricionais para pacientes internados em risco de desnutrição Medidas nutricionais individualizadas para atingir as metas Proteína Leite em pó Clara de ovo Leguminosas Miúdos Carboidrato Macarrão Arroz Amido de milho Fécula de batata Vegetal C (batata, aipim, inhame) Se não há módulos ... Quantidade de caloria Densidade calórica Volume (ml) ou peso (g) = Gordura Óleo vegetal Gema de ovo Creme de leite 200ml de leite desnatado - 61kcal:6,0g de PTN 9,3g de HC 0g de LIP 0 de fibras + 2 colheres de sopa cheias de aveia em flocos finos - 105kcal: 4,3g de PTN 17,0g de HC 2,2g de LIP 2,9g de fibras + 2 colheres de chá cheias de açúcar - 24kcal: 0g de PTN 6,0g de HC 0g de LIP 0 de fibras Leite com aveia = 190kcal 10,3g PTN + 32,3g HC + 2,2g LIP + 2,9g Fibras Densidade calórica: 0,76kcal/ml http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRxqFQoTCO7ghPGt3McCFccZkAodAJwB9w&url=http://www.vitae.net.br/?post_type=products&p=5126&bvm=bv.101800829,d.Y2I&psig=AFQjCNGIJZBfa4GKimqvNCJV6gqiLnHbxQ&ust=1441420971377761 http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRxqFQoTCO7ghPGt3McCFccZkAodAJwB9w&url=http://www.vitae.net.br/?post_type=products&p=5126&bvm=bv.101800829,d.Y2I&psig=AFQjCNGIJZBfa4GKimqvNCJV6gqiLnHbxQ&ust=1441420971377761 + + 200ml de leite semi- desnatado - 78kcal: 6,0g de PTN 9,0g de HC 2,0g de LIP 0 de fibras 2 colheres de sopa cheias de farelo de aveia - 89kcal: 6,2g de PTN 23,8g de HC 2,5g de LIP 5,5g de fibras 2 colheres de chá cheias de açúcar “natural” - 24kcal: 0g de PTN 6,0g de HC 0g de LIP 0 de fibras Leite com aveia = 225kcal + 2,0g PTN ; dobro de LIP e FIBRAS Densidade calórica: 0,90kcal/ml http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRxqFQoTCO7ghPGt3McCFccZkAodAJwB9w&url=http://www.vitae.net.br/?post_type=products&p=5126&bvm=bv.101800829,d.Y2I&psig=AFQjCNGIJZBfa4GKimqvNCJV6gqiLnHbxQ&ust=1441420971377761 http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRxqFQoTCO7ghPGt3McCFccZkAodAJwB9w&url=http://www.vitae.net.br/?post_type=products&p=5126&bvm=bv.101800829,d.Y2I&psig=AFQjCNGIJZBfa4GKimqvNCJV6gqiLnHbxQ&ust=1441420971377761 + + 200ml de leite semi- desnatado - 78kcal: 6,0g de PTN 9,0g de HC 2,0g de LIP 0 de fibras 2 col sopa ch farelo aveia + 2 bananas pratas – 158kcal: 6,9g de PTN 44,1g de HC 2,5g de LIP 6,9g de fibras 1 colher de chá cheia de açúcar “natural” - 12kcal: 0g de PTN 3,0g de HC 0g de LIP 0 de fibras Leite com aveia = 316kcal A mais: 17,3g HC + 1,0g Fibras + SABOR Densidade calórica: 1,26kcal/ml http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRxqFQoTCO7ghPGt3McCFccZkAodAJwB9w&url=http://www.vitae.net.br/?post_type=products&p=5126&bvm=bv.101800829,d.Y2I&psig=AFQjCNGIJZBfa4GKimqvNCJV6gqiLnHbxQ&ust=1441420971377761 http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRxqFQoTCO7ghPGt3McCFccZkAodAJwB9w&url=http://www.vitae.net.br/?post_type=products&p=5126&bvm=bv.101800829,d.Y2I&psig=AFQjCNGIJZBfa4GKimqvNCJV6gqiLnHbxQ&ust=1441420971377761 + + 200ml de leite semi- desnatado - 78kcal: 6,0g de PTN 9,0g de HC 2,0g de LIP 0 de fibras 2 col sopa ch farelo aveia + 2 bananas pratas – 158kcal: 20,9g de PTN 44,1g de HC 2,5g de LIP 6,9g de fibras 1 colher de chá cheia de açúcar “natural” - 12kcal: 0g de PTN 3,0g de HC 0g de LIP 0 de fibras Whey protein Leite com aveia = 372kcal Final: 27g PTN + 56g HC + 4,5g LIP + 6,5g Fibras Densidade calórica: 1,49kcal/ml http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRxqFQoTCO7ghPGt3McCFccZkAodAJwB9w&url=http://www.vitae.net.br/?post_type=products&p=5126&bvm=bv.101800829,d.Y2I&psig=AFQjCNGIJZBfa4GKimqvNCJV6gqiLnHbxQ&ust=1441420971377761 http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRxqFQoTCO7ghPGt3McCFccZkAodAJwB9w&url=http://www.vitae.net.br/?post_type=products&p=5126&bvm=bv.101800829,d.Y2I&psig=AFQjCNGIJZBfa4GKimqvNCJV6gqiLnHbxQ&ust=1441420971377761 Com creme de leite, azeite, queijos, amidos Com creme de leite, leite de coco e gelatina sem sabor Com leite em pó Com maltodextrina Com leite em pó Com leite em pó e maior quantidade de ovo Ageing Research Reviews 2012; 11(2): 278-96 ► 36 ensaios clínicos randomizados ► N=3.790; média de idade: 74 anos (83% dos ensaios em doentes com idade> 65 anos) ► Meta-análises de TNO de elevado teor proteico (> 20% ) ► TNO hiperproteica x TNO normoproteca: ► Redução de complicações (OR 0,68 (IC 95% 0,55-0,83), p<0,001, 10 RCT, n = 1830); ► Redução de readmissões (OR 0,59 (IC 95% 0,41-0,84), p=0,004, 2 RCT, n=546); ► Melhora na força de preensão palmar (1,76kg (IC95% 0,36-3,17),p<0,014, 4 RCT, n=219); ► Aumento da ingestão calórica e proteica (p <0,001) e energia (p<0,001); ► Pouca redução na ingestão alimentar normal (p<0,001); ► Aumento no peso corporal (p<0,001) Ageing Research Reviews 2013; 12(4): 884-97 ► Revisão sistemática: efeito dos SNO nas re-admissões hospitalres. ► 9 ECR (n=1.190) - revisão sistemática e meta-análises - a maioria em idosos. ► Redução significativa nas re-admissões hospitalares com SNO (p=0,001). ► SNO reduziu re-admissões de 33,8% para 23,9%. SNO reduz significativamente as re-admissões hospitalares, particularmente em idosos, com implicações econômicas para os cuidados de saúde. JAMDA 14 (2013) 10e17 17 estudos (1991 a 2012); 1.287 pacientes; 65 a 85 anos M é d ia p e rc e n tu a l d e a ce it a çã o d e su p le m e n to s n u tr ic io n a is o ra is Clin Nutr 2012; 31(3): 293-312 Média geral: 78% (37% a 100%) 46 estudos; n=4.328 Em pacientes em risco nutricional ou desnutridos (Grau A) Em idosos frágeis (Grau A). Nas disfagias (Grau A). Após as cirurgias ortopéticas/fratura de quadril (Grau A ). Nas demências precoce/moderada (Grau C). Nas lesões por pressão (redução de risco) (Grau A). Indicações de Suplementação Oral em Geriatria Diretrizes da ESPEN para suplementação oral e Alimentação Enteral para Geriatria. Clin Nutr 2006;25:330-360 SITUAÇÕES GERAIS Iniciar 10 a 14 dias antes da intervenção, sempre que ocorrer: - Perda de peso > 10-15% em 6 meses - IMC < 18,5kg/m2 - Albumina sérica < 3,0g/dl Utilizar mesmo na ausência de desnutrição: - Se a estimativa de incapacidade de nutrição no PO for > 7 dias. - Se o nível de ingestão for < 60% do ideal por mais de 10 dias. Na radio e quimioterapia, independente da ingestão oral e estado nutricional. PRÉ-PERATÓRIO Indicações de Suplementação Oral em Geriatria Diretrizes da ESPEN para suplementação oral e Alimentação Enteral para Geriatria. Clin Nutr 2006;25:330-360 Pressão dos altos custos das internações hospitalares ATENÇÃO DOMICILIAR Necessidade de melhor utilização dos recursos financeiros da saúde Foi buscando uma melhor gestão de custos em saúde que se iniciou basicamente todos o movimento de surgimento da AD. A AD surgiu no Brasil na última década do século XX fazendo parte da discussão das Políticas de Saúde do país. A VIABILIDADE DO MODELO DA ATENÇÃO DOMICILIAR Processo de envelhecimento da população – melhoria da qualidade de vida Manutenção da qualidade da assistência aos doentes graves no domicílio Evolução da tecnologia com melhoria dos métodos diagnósticos e tratamentos Custos do tratamento – desperdício. Melhor entendimento entre prestadores e fonte pagadora. Necessidade de mudança no modelo: ‘des’-hospitalização. Maior profissionalização do segmento. Humanização da assistência. A EXPANSÃO DO MERCADO o Alguma coisa sobre o SIDRAD relacionado a des-hospitalização o Nº de empresas de AD no Brasil, Sudeste e Rio de Janeiro o Ver dados ASAP, Observatório ANS, Portal Home Care, NEAD o Sobre o RJ – estimativas do nº de pacientes em AD (internação e assistência) o Quem faz a Nutrição? Quantos nutricionistas? Nutricionistas/empresa; relação nutricionista/paciente ESTATUTO DO IDOSO: Preconiza a permanência do idoso junto à família, o quedeve ser garantido por meio do suporte social, que inclui, entre outras coisas, o atendimento domiciliar, para a população que esteja impossibilitada de se locomover e, portanto, possa dele se beneficiar. Brasil, Senado Federal. Projeto de Lei da Câmara nº57,de 2003. Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 03 de Outubro de 2003 ATENÇÃO DOMICILIAR - SUS PORTARIA Nº 2.527, DE 27/10/2011 – Redefine a Atenção Domiciliar no âmbito do SUS. Ministério da Saúde. Determina cobertura integral nos casos de internação domiciliar como alternativa à internação hospitalar. A operadora deverá cobrir medicamentos e todos os materiais necessários. Nos casos em que a Atenção Domiciliar não substitua a internação, a cobertura estará condicionada ao contrato. RN 211 – Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). ATENÇÃO DOMICILIAR – SAÚDE PRIVADA Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA Aprovação: RDC n0 11, de 26 de janeiro de 2006 Publicação: D.O. de 30/01/2006 Regulamento técnico para funcionamento dos serviços de atenção domiciliar (SAD), público ou privado, nas modalidades de assistência e internação domiciliar. REGULAMENTAÇÃO Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 11, 26/01/2006 Redução do período de estadia. Maior rotatividade dos leitos hospitalares com otimização dos recursos próprios. BENEFÍCIOS DA ATENÇÃO DOMICILIAR Cotta RMM, et al. Rev Panam Salud Public 2001 Redução dos custos. (de 40 a 70%) Possibilidade de ampliação das atividades através de novos programas. Para o HOSPITAL Para a FONTE PAGADORA Avaliação Nutricional: Identificar Quem é o paciente? NOVA Tabela NEAD INTERNAÇÃO HOSPITALAR SOLICITAÇÃO DO MÉDICO ASSISTENTE CONFIRMAÇÃO DAS CONDIÇÕES FAVORÁVEIS AVALIAÇÃO DO DOMICÍLIO Condições Básicas Disponível, sem interrupções freqüentes 1. Eletricidade Tomadas bem localizadas Disponível para o armazenamento 2. Refrigeração Adequado para o armazenamento de soluções Disponível 3. Telefone Fácil acesso Disponível para higienização 4. Água Canalizada Presença de insetos e roedores 5. Limpeza Geral Área segura para o armazenamento os suprimentos Facilidade de locomoção da cama para o banheiro Presença de escadas que necessitam ser utilizadas durante todo o período Tapetes que podem oferecer riscos à segurança 6. Segurança Área segura para descartar os materiais contaminados ou perfuro-cortantes Adaptado de Ireton-Jones e DeLegge, 1999. Logística da Internação Domiciliar INTERNAÇÃO HOSPITALAR SOLICITAÇÃO DO MÉDICO ASSISTENTE CONFIRMAÇÃO DAS CONDIÇÕES FAVORÁVEIS - Capacidade intelectual do paciente / familiares / cuidador - princípios e objetivos da atenção domiciliar. - Compromisso do paciente e/ou familiares com todas as questões que envolvem o cuidado diário disponibilizado pelo prestador de serviço. - Estabilidade emocional do paciente e/ ou familiar frente à enfermidade e ao tratamento. - Facilidade para intervenção, monitorização e acompanhamento do paciente no domicílio. AVALIAÇÃO DO AMBIENTE FAMILIAR Adaptado de Ireton-Jones e DeLegge, 1999. INTERNAÇÃO HOSPITALAR SOLICITAÇÃO DO MÉDICO ASSISTENTE CONFIRMAÇÃO DAS CONDIÇÕES FAVORÁVEIS AVALIAÇÃO CLÍNICA Diagnóstico e evolução clínica Nível de estresse Função orgânica Estado mental Funcionamento do TGI Medicamentos utilizados Grau de mobilidade Controle dos esfíncteres Adaptado de Ireton-Jones e DeLegge, 1999. Alinhamento, com e entre, a EMAD (plano terapêutico) Discussões clínicas Posicionamento e postura da EMAD na casa Sistematização dos processos (desmames, acompanhamento nutricional, indicadores) Avaliação Nutricional: Identificar Como avaliar? 34 32 37 38 80 107 < 5% 5 a 10% 10 a 20% 20 a 30% >30% sem dados n=328 (instituições) Quantos pacientes recebem orientação nutricional na alta hospitalar na sua instituição? Qual a realidade da Orientação Nutricional no momento da Alta Hospitalar? Momento em que o nutricionista inicia a orientação nutricional de alta hospitalar na sua instituição: 3,9% 35,4% 60,7% Na admissão hosp. Durante a internação No dia da alta hosp. n=51 Tempo gasto para efetuar a orientação nutr. de alta hosp. na sua instituição: n=45 2,20% 37,80% 44,40% 15,60% < 10' 10 a 20' 20 a 30' > 30' Estado Nutricional normal = sem visita contemplada Sob risco de desnutrição = visita de avaliação Desnutrido = visita mensal Outras indicações que determinam visita de avaliação: - Obesidade (ponto de corte do IMC) - Presença de diabetes, insuficiência renal e lesão por pressão independente do estado nutricional Avaliação Nutricional: Acompanhar Gestão assistencial Acompanhamento Nutricional: Processos e Indicadores (dificuldades e facilitações) o “Captação” do paciente (alta hospitalar – sinalização à operadora de saúde – contato prestador – avaliação no ambiente hospitalar). o Avaliação de manutenção da dieta enteral industrializada (registros em prontuário, ligação ativa para o hospital) – quem é o paciente, família e operadora de saúde. ETAPAS IMPORTANTES DE ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA o“Admissão” do paciente (e-mail de implantação interno e à terceirizados – ligação de “boas-vindas à família” – paciente em planilha de seguimento – monitoramento do nutricionista para a realização da primeira visita). o Frequência de indicação de acompanhamento nutricional (%) Indicadores Nutricionais Assistenciais o Priorização de realização da 1ª visita pelo nutricionista - VO, TNE e TNP (%) Cicatrização de lesões por pressão (Escala de Push) . . . . . . . . . . Desmame da dieta enteral industrializada para a dieta artesanal PASSO I: Alteração do tipo de administração da dieta enteral (gotejamento gravitacional ou gotejamento em bomba infusora para infusão por gavagem ou in bolus), visando a adequação da capacidade gástrica. Manutenção da fórmula enteral industrializada. Gotejamento In bolus 10 DIA 70% do volume proposto 30% do volume proposto 20 DIA 40% do volume proposto 60% do volume proposto 30 DIA Suspenso gotejamento 100% do volume proposto Quadro Equivalente (exemplos): 10 DIA 20 DIA 30 DIA Vol. dieta Vel. Inf. In bolus Vel. Inf. In bolus Vel. Inf. In bolus 1000 ml 700 ml 300 = 6 x 50 ml 400 ml 600 = 6 x 100 ml -------- 6 x 165 ml 1200 ml 840 ml 360 = 6 x 60 ml 480 ml 720 = 6 x 120 ml -------- 6 x 200 ml 1400 ml 980 ml 420 = 6 x 70 ml 560 ml 840 = 6 x 140 ml -------- 6 x 230 ml 1600 ml 1120 ml 480 = 6 x 80 ml 640 ml 960 = 6 x 160 ml -------- 6 x 265 ml 1800 ml 1260 ml 540 = 6 x 90 ml 720 ml 1080 = 6 x 180 ml -------- 6 x 300 ml 2000 ml 1400 ml 600 = 6 x 100 ml 800 ml 1200 = 6 x 200 ml -------- 6 x 330 ml PASSO II: Transição da fórmula industrializada: inclusão de alimentos e/ou preparações “in natura” e produtos alimentícios. NE industrializada NE artesanal 10 DIA 70% do VCT proposto 30% do VCT proposto 20 DIA 40% do VCT proposto 60% do VCT proposto 30 DIA Suspenso NE industrializada 100% (NE artesanal plena) Quadro Equivalente (exemplo): NE industrializada NE artesanal 10 DIA 4 etapas in bolus 2 etapas in bolus 20 DIA 2 etapas in bolus 4 etapas in bolus 30 DIA ------------------- 6 etapas in bolus A administração em bolus deverá ser através de seringade 60ml diretamente via sonda na velocidade de infusão equivalente a 60ml/minuto. O fracionamento da dieta deverá ser em intervalos de 3/3h, nos horários sugeridos de 7/10/13/16/19/22h, com o total de 6 etapas de dieta por dia, o que mimetiza o padrão de uma alimentação adequada. Terapia Nutricional no HOSPITAL Terapia Nutricional em CASA Regulamento Técnico para TNE. RDC n0 63, 2000 Regulamento técnico para funcionamento dos SAD público ou privado, nas modalidades de assistência e Internação domiciliar. RDC n0 11, 2006 Entende-se por Nutrição Enteral (NE): “Alimento para fins especiais, com ingestão controlada de nutrientes, na forma isolada ou combinada, de composição química definida ou estimada, especialmente elaborada para uso por sondas ou via oral, industrializadas ou não, utilizado exclusiva ou parcialmente para substituir ou complementar a alimentação oral em pacientes desnutridos ou não, conforme suas necessidades nutricionais, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando a síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas.” Regulamento Técnico para TNE. Resolução n0 63 - 6 de julho de 2000 - ANVISA REGULAMENTAÇÃO (HOSPITAL) Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA Aprovação: RDC n0 11, de 26 de janeiro de 2006 Publicação: D.O. de 30/01/2006 Regulamento técnico para funcionamento dos serviços de atenção domiciliar (SAD), público ou privado, nas modalidades de assistência e internação domiciliar. REGULAMENTAÇÃO (DOMICÍLIO) 5.2 Deve assegurar os suportes diagnósticos e terapêuticos de acordo com o PAD: 5.2.8 Nutrição Parenteral conforme Portaria SVS/MS nº 272 (1998). Quem paga a Terapia Nutricional em casa? o A TNE industrializada representa de 30 a 50% do orçamento da AD; o Tipos de custeio: Custeio pelo prestador (pacote) Custeio pela operadora de saúde o Aquisição direta via indústria/distribuidor o Pagamento para o prestador (tabela própria ou Brasíndice ou outras – com ou sem descontos) Custeio pela paciente/família o Necessidade de justificativa técnica à operadora - Tipo de apresentação da NE (sistema aberto x fechado) bem como o modo de administração interferem positivamente no custo; - Falta de trabalhos que respaldem o uso da TN para todos os casos; - Benefício não comprovado em doentes sem desnutrição; - Ameças de liminares justiciais (tentativa de desmame). o Necessidade de especialização da fórmula o Grandes restrições alimentares o Lesões por pressão em estágios III e IV o Desnutrição associada à lesão por pressão estágios II,III e IV o Presença de sonda enteral / jejunostomia o Impossibilidade de administração da dieta in bolus; o Não tolerância a maiores volumes de dieta diante de aporte aumentado; o Contra-indicação de administração de dieta in bolus; o Intolerância e/ou insucesso à dieta artesanal. Indicações do uso de Dieta Enteral Industrializada Devem ser padronizadas para promover a qualidade dos cuidados. ASPEN Nutr Clin Pract 14:151–162, 1999 “Muitas orientações foram dadas quando saímos do hospital, e isso me deixou muito confusa ...” “As vitaminas, vou colocando leite para bater no liquidificador e o que sobra já fica pronto para a próxima dieta, é só aumentar depois um pouquinho.” “Quando fica muito grossa, acrescento água e o que sobra dou pro cachorro ou eu tomo.” “A sopa é bem forte. Bato o músculo todo, espremo todo o caldo. Proteína pura.” ... Relato de algumas experiências Carvalho et al.JPEN.2000,.24:5 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Colheres/conchas Facas/tesouras Jarras (sup ext) Jarras (sup int) Superf. Aço inox Liquidificadores Frascos Limpo Alerta Sujo Avaliação do local de manipulação e utensílios o Vêem o benefício como “direito adquirido”; o Não enxergam sua co-participação no cuidado; o Expectativas quanto à Atenção Domiciliar; o Dificuldade nos desmames e alta do programa o JUDICIALIZAÇÃO Quem é a família ? o “Redução de custo a qualquer custo”; o Glosas à medicamentos/dieta enteral mesmo que justificados tecnicamente; o Dificuldade de entendimento sobre o modelo de remuneração (fee for service x pagamento por performance); o Parceria “unilateral” / exposição do prestador Quem é a operadora de saúde ? Minhas dificuldades Comunicação entre hospital x prestador Condição clínica / nutricional e socio-econômica Dispositivo para acesso enteral Prescrição médica e nutricional e, possíveis intercorrências ao longo da hospitalização Real indicação de manutenção da dieta enteral industrializada Garantia da Terapia Nutricional Pagamento por desempenho aos prestadores pelas OPS Produção de conteúdo científico relacionado à TNE Domiciliar Regulamentação do segmento – direitos e deveres x concessões Esperança no futuro ... Falta de trabalhos que respaldem o uso da TN para todos os casos; Benefício não comprovado em doentes sem desnutrição Até uma próxima ... CONTATOS Flávia Lopes Fonseca Cel: 98875-1152 flavia.lfonseca@yahoo.com.br
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