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242 Elvino Barros, Helena M. T. Barros & Cols. aceleração do relaxamento miocárdico; além disso, diminuem a resistência vascular sistê- mica e pulmonar. São poucos os efeitos na atividade cronotrópica. Esses fármacos estão associados ao aumento do risco de arritmias e aumen- to da demanda cardíaca pelo oxigênio. Devido aos seus efeitos vasodilatadores, devem ser utilizados com cuidado em pa- cientes com pressão sistólica baixa e na- queles com função renal comprometida. Deslanosídeo Nome comercial. Cedilanide®. Apresentação. Amp de 2 mL com 0,2 mg/ mL. Usos. Insuficiência cardíaca congestiva (ICC) aguda e crônica, principalmente as associadas à fibrilação ou ao flutter su- praventricular e ao aumento da frequên- cia cardíaca. Contraindicações. Bloqueios atrioventri- culares (AV) de 2° ou 3° graus, parada si- nusal, bradicardia sinusal. Posologia • Digitalização rápida (24 h) em casos de urgência: 0,8-1,6 mg/24 h, em 1-4 do- ses fracionadas. • Digitalização lenta (3-5 dias): 0,6-0,8 mg/ dia, podendo ser fracionada. • Terapia de manutenção: 0,2-0,6 mg/ dia, ou digoxina, VO, 0,25 mg. Dose máxima de 2 mg/ dia. Modo de administração. IM ou EV. A ad- ministração IM é bastante dolorosa, por isso não se deve administrar mais do que 2 mL por sítio de injeção. A administração EV deve ser lenta(> 5 minutos), podendo ser feita sem diluir ou diluindo ~ 1:4 para evitar precipitação. Parâmetros f armacocinéticos • Absorção: 60-750/o. • Início de ação: 5-30 min após injeção EY. • Pico de ação: 1-4 h. • Duração de ação: 3-4 dias. • Biotransformação: sofre hidrólise no es- tômago e redução pelas bactérias intes- tinais. Um dos principais metabólitos é a digoxina. • Ligação a proteínas plasmáticas: 250/o. • Meia-vida: 38-40 h. • Eliminação: urina (50-70% como droga inalterada). , Ajuste para função hepática e renal. E prudente reduzir a dose na IH. Na IR, ajustar da seguinte maneira: • DCE 10-50 mL/min: administrar 25- 750/o da dose ou a cada 36 horas. • DCE < 10 mL/min: administrar 10- 250/o da dose a cada 48 horas. • Não é dialisado. Efeitos adversos. Anorexia, náuseas, vômitos, fraqueza, cefaleia, apatia e diarreia. Em raras ocasiões (especial- mente em pacientes arterioscleróticos idosos): confusão, desorientação, afasia, distúrbios visuais, sudorese fria, convul- sões e síncope. Pode ocorrer bradicardia acentuada. Interações. Cálcio, lítio e simpaticomi- méticos podem aumentar o risco de ar- ritmias cardíacas. Podem aumentar a sua concentração sérica: quinidina, antago- nistas do cálcio (especialmente o vera- pamil), amiodarona, espironolactona e triantereno. A eritromicina e a tetraci- clina podem aumentar indiretamente a concentração sérica, alterando a flora intestinal e, dessa forma, interferindo no metabolismo do medicamento. Diuréticos depletores de potássio, corticosteroides e anf otericina B podem contribuir para a intoxicação digitálica ao predispor à hi- popotassemia. Gestação e lactação. Categoria de risco C na gestação. Compatível com a lactação.
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