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854 Elvino Barros, Helena M. T. Barros & Cols. podem ser aumentados. Os antiácidos podem reduzir a sua absorção, sendo, portanto, recomendado um intervalo de 4 horas entre a administração de hidroxi- cloroquina e esses fármacos. Gestação e lactação. Categoria de risco , indefinida na gestação. E secretada no lei- te materno, mas é compatível com a ama- mentação. Comentários • O início de ação nas doenças reumato- lógicas pode requerer várias semanas. • Pode precipitar anemia hemolítica em pacientes com deficiência da enzima G6PD ou naqueles que tenham crises de psoríase; usar com cautela nessas condições. • É recomendado exame oftalmológico a cada seis meses. Leflunomida Muito importante no tratamento das • A • • • artrites cronicas, como a artrite reumatoi- de, a leflunomida tem sido utilizada na falha de outras drogas modificadoras de doença, como o metotrexato. Deve-se en- fatizar, a todo o instante durante o trata- mento, o seu potencial teratogênico tanto em homens quanto em mulheres, além do controle laboratorial recomendado. A ação terapêutica da leflunomida deve-se à inibição da síntese de pirimidina, por meio do antagonismo ao diidrooratato desidroge- nase. Essa via é importante para a expansão clonal dos linfócitos Tem resposta aos fato- res de crescimento e citocinas, que, estando inibida, resulta em efeitos antiproliferativos e anti-inflamatórios. Nome comercial. Arava®. Apresentações. Cpr revestidos de 10, 20 ou 100 mg. Usos. Artrite reumatoide ativa (ameniza os sintomas e retardada o dano estrutural). Contraindicações. Gestação e amamenta--çao. Posologia • Dose de ataque: 100 mg, lx/dia, por 3 dias consecutivos. • Dose de manutenção: 20 mg, lx/dia. Modo de administração. VO. Os compri- midos podem ser ingeridos com ou sem alimentos. Parâmetros f armacocinéticos • Absorção: é adequada a partir do TGI. • Pico de efeito: 6-12 h. • Biodisponibilidade: BOo/o. • Biotransformação: metabolismo hepá- tico, formando metabólitos inativos. A biotransformação hepática também gera o metabólito A77 1726 (MI), que é responsável por quase todas as suas atividades farmacológicas. • Ligação a proteínas plasmáticas: 990/o. • Meia-vida: 14-15 dias. Sofre circulação êntero-hepática, que pode ser respon- sável, em parte, pela sua longa meia- -vida. • Eliminação: fezes (48%) e urina (43%). Ajuste para função hepática e renal. Não há experiência com o uso de leflunomi- da em pacientes com IR ou IH, portanto o fármaco deve ser utilizado com cautela e deve-se considerar o ajuste da dose nessas situações. Se ocorrer elevação dos níveis de transaminases entre 2-3 vezes, reduzir a dose para 1 O mg/ dia. Se for maior que 3 vezes o valor de referência, descontinu- ar a droga e iniciar colestiramina 8 g, VO, 3x/ dia, 1-3 dias. Efeitos adversos. Os efeitos mais comuns são edema periférico, hipertensão, fadiga, pirose, tontura, cefaleia, prurido, rash, alopecia, diarreia, constipação, náusea, dor abdominal, infecções respiratórias e urinárias, anemia, artralgia, cãibras, tos-
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