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Manual de perinatologia 2012 Perinatal_Parte34

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Perinatal | Manual de Perinatologia
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 Recém-nascidos em situações de risco para tétano cujas 
mães sejam desconhecidas ou não tenham sido adequada-
mente vacinadas;
 Recém-nascidos prematuros com lesões tetanogênicas em 
potencial, independentemente da história vacinal da mãe.
ESTRATÉGIA COCOON
A palavra inglesa cocoon significa ‘casulo’ e é usada para 
dar nome à estratégia mundial de conscientização e estí-
mulo à proteção de bebês ainda não imunizados contra a co-
queluche, porque não foram vacinados ou estão com o esquema 
de vacinação incompleto. É adotada nos Estados unidos e em 
outros países. 
A importância dessa estratégia está no fato de que a coqueluche 
ainda é a quinta causa de morte no mundo em menores de 5 
anos, apesar da vacinação rotineira desse grupo, e na evidência 
de que o adolescente ou adulto são os responsáveis pela trans-
missão da doença para os bebês.
Entre os principais transmissores da Bordetella pertussis, de 
acordo com estudos na literatura, estão: a mãe (32%), os irmãos 
(20%), o pai (15%), os avós (8%). Outras pessoas que têm con-
tato frequente com bebês, como as babás, os profissionais da 
educação e da saúde, por exemplo, respondem por cerca de 
25% das transmissões. 
O problema é que, na maioria das vezes, os adultos e adolescen-
tes transmitem a coqueluche sem saber. Estudos realizados nos 
EuA, Canadá, França, Alemanha, Austrália e Espanha demons-
traram que 25% dos adolescentes e adultos que apresentam 
tosse seca por mais de 14 dias, têm coqueluche e não sabem.
Fazer o diagnóstico de coqueluche não é simples, muitas vezes 
depende de exames que não estão ainda na rotina e outros que 
podem apresentar resultado falso positivo. Por esse motivo, al-
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	Manual de perinatologia 2012 Perinatal
	Iniciais
	Contracapa
	Rosto
	Creditos
	A Perinatal
	A arte de bem assistir
	APRESENTAÇÃO
	SUMÁRIO
	1. PRECONCEPÇÃO
	2. ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL
	3. PROTOCOLO DE IMUNIZAÇÃO DA GESTANTE E DA PUÉRPERA
	4. RASTREAMENTO DE ANEUPLOIDIAS
	5. ABORTAMENTO
	6. GESTAÇÃO ECTÓPICA
	7. DOENÇA TROFOBLÁSTICA GESTACIONAL
	8. HIPERÊMESE GRAVÍDICA
	9. PREMATURIDADE
	10. RUPTURA PREMATURA DE MEMBRANAS OVULARES
	11. HIPERTENSÃO ARTERIAL PRÉ-GESTACIONAL
	12. HIPERTENSÃO ARTERIAL GESTACIONAL
	13. ANEMIAS NA GESTAÇÃO
	14. DIABETES MELLITUS GESTACIONAL
	15. SÍNDROME ANTIFOSFOLIPÍDEO
	16. INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
	17. INFECÇÕES CONGÊNITAS 1
	18. INFECÇÕES CONGÊNITAS 2
	19. SANGRAMENTO NO TERCEIRO TRIMESTRE
	20. GESTAÇÃO GEMELAR
	21. DOENÇA HEMOLÍTICA PERINATAL
	22. PROPEDÊUTICA FETAL NÃO INVASIVA
	23. VIGILÂNCIA FETAL NAS GESTAÇÕES DE ALTO RISCO
	24. PÓS-DATISMO
	25. PREVENÇÃO DA DOENÇA ESTREPTOCÓCICA PERINATAL DO GRUPO B
	26. INDUÇÃO DO PARTO
	27. ASSISTÊNCIA AO PARTO
	28. HEMORRAGIA PÓS-PARTO
	29. INFECÇÃO PUERPERAL
	30. PROFILAXIA PARA TROMBOSE VENOSA PROFUNDA NA GESTAÇÃO, NO PARTO E NO PÓS-PARTO
	Leitura complementar

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