Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
reia) e dermatológicas (erupções urticari- for1nes e prurido cutâneo). Podem ocorrer ainda eosinofilia, irritação faríngea e oral, febre, sonolência, cefaleia, tontura, ata- xia, perda da concentração, dores nas ex- tremidades, fadiga, leucopenia, anemia, trombocitopenia, hemólise, hematúria e IR aguda. A hepatotoxicidade, embora pouco frequente, é um efeito adverso im- portante, podendo levar à morte por IH, especialmente pacientes com hepatopatia prévia e aqueles que usam, concomitan- temente, outros fármacos hepatotóxicos. Quando usada em doses diárias superiores a 1.200 mg, pode provocar uma síndrome semelhante à gripe, com febre, tremores e mialgias, às vezes associada a nefrite in- tersticial, necrose tubular aguda, trombo- citopenia, anemia hemolítica e choque. , Interações. E um potente indutor das enzimas microssomiais hepáticas, dimi- nuindo a meia-vida de vários fármacos, incluindo inibidores da protease e inibi- dores não nucleosídicos da transcriptase reversa, utilizados no tratamento do HIV, digoxina, betabloqueadores, clofibra- to, verapamil, metadona, ciclosporina, corticosteroides, anticoagulantes orais, teofilina, barbitúricos, anticoncepcionais orais, fluconazol, halotano e sulfonilu- • reias. Gestação e lactação. Não é contraindica- da na gestação e pode ser utilizada duran- te a lactação. Terizidona (T) Nome comercial. Terizidex®. Encontra-se disponível nas unidades sanitárias de re- ferência para tratamento da tuberculose, dos serviços de saúde pública. Apresentação. Cps gelatinosas com 250 mg. Mecanismo de ação. A terizidona, que é um ester da D-cicloserina (constituída por duas moléculas de cicloserina), tem ação bacteriostática, inibindo o crescimento do Mycobacterium tuberculosis, in vitro, na Medicamentos na prática clínica 569 concentração de 5-20 µg/mL, atuando na síntese da parede bacilar. Espectro de ação. Ativa contra Mycobacte- rium tuberculosis e micobactérias de cres- cimento rápido. Uso nas micobacterioses. A terizidona faz parte do esquema para TBMR ainda em uso no País, juntamente com a amicacina, ofloxacina, pirazinamida e etambutol, e também compõe esquemas com múltiplos fármacos no tratamento de micobacterio- ses atípicas. Na nova proposta do PNCT/ MS, a terizidona constituirá o esquema de tratamento de pacientes com multirre- sistência, junto com a estreptomicina e ou amicacina), levofloxacina, pirazinamida e , etambutol. E utilizada ainda no tratamen- to de infecções por micobactérias atípicas pós-cirurgias por vídeo, associada à clari- tromicina, ao etambutol e à amicacina. Contraindicações. Hipersensibilidade aos componentes da fórmula e pacientes com menos de 14 anos. Em IR, esclerose cere- bral, alcoolismo, transtornos psiquiátricos (sobretudo depressões e outros distúrbios psicóticos) e epilepsia, o fármaco somen- te deve ser usado sob criteriosa avaliação médica de risco e benefício. Posologia. Administrar nas doses expres- sas na Tabela 34.2 . Parâmetros farmacocinéticos • Absorção: é bem absorvida por VO. • Distribuição: distribui-se bem para to- dos os tecidos e fluidos, inclusive no líquido cerebrospinal. • Eliminação: sofre pouca metabolização hepática. Aproximadamente 60-700/o do fármaco é excretado de forma inal- terada na urina. Modo de administração. VO, 3-4x/ dia. Pode ser ingerido com alimentos. Ajustes para as funções hepática e renal. Pode ser utilizada na IH. Administrar 250 mg/dia ou 500 mg/dose, 3x:/semana, em pacientes com DCE < 30 mL/min ou em hemodiálise.
Compartilhar