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Enfermagem na Saúde do Adulto Clinico
BULÁRIO
Acadêmicos: Hosana Mendes Boeno
Carazinho, 2020.
INTOXICAÇÃO EXÓGENA
Carvão vegetal ativado/Carverol
INDICAÇÃO: 
O carvão vegetal ativado é um remédio em forma de cápsulas ou comprimidos que atua através da adsorção de toxinas e químicos no corpo, tendo por isso várias benefícios para a saúde, contribuindo para a diminuição dos gases intestinais e da dor abdominal, branqueamento dos dentes, tratamento de intoxicações e prevenção da ressaca.
MECANISMO DE AÇÃO: 
O carvão ativado adsorve a substância tóxica e diminui a quantidade disponível para absorção pelo sistema digestivo. Os seus efeitos colaterais são mínimos. As substâncias tóxicas adsorvidas nos poros são eliminadas com o carvão através das fezes.
CUIDADOS NA ADMINISTRAÇÃO: 
Gerais: não tomar CARVEROL, junto com outros medicamentos, pois existe o risco do carvão absorver o medicamento, e este perder sua ação.
Pode haver diminuição da motilidade intestinal.
Gravidez: este medicamento somente pode ser utilizado por mulheres grávidas desde que sob prescrição médica ou do cirurgião-dentista
Amamentação: o produto não apresenta nenhum risco durante a amamentação
Pediatria: não é recomendado o uso deste medicamento em crianças menores de 2 anos de idade.
Idosos: pessoas idosas por apresentarem digestão mais lenta, estão mais predispostas a apresentarem constipação intestinal (prisão de ventre),
devendo utilizar o produto com maior cautela.
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA: 
Potencialmente Carvão Vegetal Ativado absorve maioria das substâncias químicas, então não se deve tomá-lo, com qualquer tipo de medicamento. 
CONTRAINDICAÇÃO: 
O produto não deve ser usado por pacientes com hipersensibilidade aos componentes da fórmula. Não usar o produto no caso de intoxicação aguda, ausência de sons intestinais, perfuração e/ou obstrução gastrintestinal, cirurgia recente e hemorragia gastrintestinal.
REAÇÕES ADVERSAS: 
Constipação intestinal, desequilíbrio eletrolítico, obstrução gastrintestinal, hipotensão, vômitos, constipação ou diarreia.
Diazepam/ Valium
INDICAÇÃO: 
O diazepam está indicado para alívio sintomático da ansiedade, tensão e outras queixas somáticas ou psicológicas associadas com a síndrome da ansiedade. Pode também ser útil como coadjuvante no tratamento da ansiedade ou agitação associada a desordens psiquiátricas.
O diazepam é útil no alívio do espasmo muscular reflexo devido a traumas locais (lesão, inflamação). Pode ser igualmente usado no tratamento da espasticidade devida a lesão dos interneurônios espinhais e supraespinhais tal como ocorre na paralisia cerebral e paraplegia, assim como na atetose e na síndrome rígida. Os benzodiazepínicos são indicados apenas para desordens intensas, desabilitantes ou para dores extremas.
MECANISMO DE AÇÃO: 
Diazepam faz parte do grupo dos benzodiazepínicos que possuem propriedades ansiolíticas, sedativas, miorrelaxantes, anticonvulsivantes e efeitos amnésicos.
Sabe-se atualmente que tais ações são devidas ao reforço da ação do ácido gama-aminobutírico (GABA), o mais importante inibidor da neurotransmissão no cérebro.
CUIDADOS NA ADMINISTRAÇÃO: 
Geral 
Para se obter efeito ótimo, a posologia deve ser individualizada. O tratamento deve ser iniciado com a menor dose apropriada eficaz para a condição particular.
Doses orais usuais para adultos
Dose inicial- 5 -10 mg. Dependendo da gravidade dos sintomas, 5 - 20 mg/dia. Cada dose oral para adultos não deve normalmente ser superior a 10 mg.
A duração do tratamento deve ser a menor possível. O paciente deve ser reavaliado regularmente quanto à necessidade de se continuar o tratamento, especialmente no paciente assintomático. O tratamento não deve exceder dois a três meses, incluindo o período de retirada progressiva. A extensão além desse limite poderá ser feita após reavaliação da situação. É útil informar ao paciente quando o tratamento for iniciado que o mesmo terá duração limitada e explicar como a dose será progressivamente reduzida. Além disso, é importante que o paciente seja alertado sobre a possibilidade do fenômeno de rebote, para minimizar a ansiedade sobre tais sintomas, caso eles ocorram durante a retirada. Existem evidências de que, no caso de benzodiazepínicos de curta duração, o fenômeno de retirada pode se manifestar no intervalo entre as doses, especialmente quando a posologia é alta. No caso de benzodiazepínicos de longa duração, como o diazepam, é importante prevenir quando se trocar para um benzodiazepínico de curta duração, pois podem ocorrer sintomas de abstinência.
Instruções para dosagens especiais
· Uso geriátrico
Dosagem para pacientes idosos: a dose mais baixa possível deve ser utilizada em idosos. Esses pacientes devem ser acompanhados regularmente no início do tratamento para minimizar a dosagem e/ou frequência de administração, para prevenir superdose causada pelo acúmulo.
· Insuficiência hepática
Pacientes com distúrbios hepáticos podem apresentar meia-vida de eliminação mais prolongada. Pacientes com insuficiência hepática grave não devem ser tratados com diazepam. Em pacientes cuja insuficiência hepática é leve ou moderada, a menor dose possível deve ser administrada.
O diazepam deve ser administrado por via oral. Os comprimidos podem ser divididos em partes iguais para facilitar a dosagem.
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA: 
O metabolismo de diazepam e seu principal metabólito, DMDZ depende das isoenzimas do citocromo P450, CYP3A4 e CYP2C19.
Os moduladores dessas enzimas podem levar a alterações na disposição e efeitos de diazepam. São observadas fortes interações com compostos que afetam simultaneamente as vias metabólicas oxidativas de diazepam; os efeitos moderados só ocorrem, mesmo com inibidores fortes, se eles afetam apenas uma das vias metabólicas de diazepam. Os inibidores de CYP3A4 e CYP2C19 diminuem a taxa metabólica e podem levar a concentrações mais elevadas do que o normal de diazepam e do metabólito desmetill e, consequentemente, aos efeitos sedativos e ansiolíticos aumentados/prolongados. Tais mudanças podem exacerbar os efeitos de diazepam em pacientes com sensibilidade aumentada, por exemplo, devido à sua idade, função hepática reduzida ou tratamento com outros medicamentos que prejudicam a oxidação. Os indutores de CYP3A4 e CYP2C19 podem levar a concentrações inferiores às esperadas e, portanto, a uma falta da eficácia desejada.
CONTRAINDICAÇÃO:
Este medicamento não deve ser administrado a pacientes com hipersensibilidade aos benzodiazepínicos ou a qualquer excipiente do produto, glaucoma de ângulo agudo, insuficiência respiratória grave, insuficiência hepática grave (pois os benzodiazepínicos podem levar à ocorrência de encefalopatia hepática), síndrome da apneia do sono ou miastenia gravis. Benzodiazepínicos não são recomendados para tratamento primário de doença psicótica. Eles não devem ser usados como monoterapia na depressão ou ansiedade associada com depressão, pela possibilidade de ocorrer suicídio nesses pacientes. 
Este medicamento é contraindicado para menores de 12 anos de idade.
REAÇÕES ADVERSAS: 
Os efeitos colaterais mais comumente citados são - cansaço, sonolência e fraqueza muscular; em geral, estão relacionados com a dose administrada. Esses efeitos ocorrem predominantemente no início do tratamento e geralmente desaparecem com a administração prolongada
· Distúrbios do sistema nervoso
Ataxia, disartria, fala enrolada, dor de cabeça, tremores, tontura, diminuição do estado de alerta. Amnésia anterógrada pode ocorrer com doses terapêuticas, sendo que o risco aumenta com doses maiores. Efeitos amnésicos podem estar associados com comportamento inapropriado.
· Distúrbios psiquiátricos
Reações paradoxais como inquietude, agitação, irritabilidade, desorientação, agressividade, nervosismo, hostilidade, ansiedade, delírios, raiva, pesadelos, sonhos anormais, alucinações, psicoses, hiperatividade, comportamento inapropriado e outros efeitos comportamentais conhecidos. Esses efeitos são mais prováveis em crianças e idosos e, caso ocorram, o uso do medicamentodeve ser descontinuado. Estado confusional, distúrbios emocionais e de humor, depressão e alterações na libido.
O uso crônico (mesmo em doses terapêuticas) pode levar ao desenvolvimento de dependência física. O risco é mais pronunciado em pacientes que recebem tratamento prolongado e/ou com doses elevadas e, particularmente, em pacientes predispostos com antecedentes pessoais de alcoolismo ou abuso de drogas. Uma vez que a dependência física aos benzodiazepínicos se desenvolve, a descontinuação do tratamento pode ser acompanhada de sintomas de abstinência ou fenômeno de rebote.
· Lesões, envenenamento e complicações de procedimentos
Existem relatos de quedas e fraturas em pacientes sob uso de benzodiazepínicos. O risco é maior em pacientes recebendo, concomitantemente, sedativos (incluindo bebidas alcoólicas) e em pacientes idosos.
· Distúrbios gastrintestinais
Náuseas, boca seca ou hipersalivação, constipação e outros distúrbios gastrintestinais.
· Distúrbios oculares
Diplopia, visão turva.
· Distúrbios vasculares
Hipotensão, depressão circulatória.
· Exames
Frequência cardíaca irregular, transaminases aumentadas muito raramente, aumento da fosfatase alcalina sanguínea.
· Distúrbios renais e urinários
Incontinência, retenção urinária.
· Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo
Reações cutâneas.
· Distúrbios do ouvido e do labirinto
Vertigem.
· Cardiopatias
Insuficiência cardíaca, incluindo parada cardíaca.
· Distúrbios respiratórios
Depressão respiratória, incluindo insuficiência respiratória.
· Distúrbios hepatobiliares
Muito raramente icterícia.
Acetilcisteína/Fluimucil
Nome do fármaco – genérico e comercial 
INDICAÇÃO: 
Solução Nasal
Este medicamento é indicado nos processos congestivos e/ou obstrutivos das cavidades nasais e paranasais. Rinites, principalmente com exsudatos mucopurulentos e de resolução lenta, e rinites crônicas. Reações flogísticas após intervenções cirúrgicas nas cavidades nasais e paranasais.
Acetilcisteína solução nasal é eletivamente indicado para crianças acometidas por processos congestivos das cavidades nasais e, devem-se seguir as orientações gerais descritas para o medicamento, salvo em situações especiais.
Injetável
Este é um medicamento indicado quando se tem dificuldade para expectorar e há muita secreção densa e viscosa, tais como: bronquite aguda, bronquite crônica simples e suas exacerbações, enfisema, pneumonia, atelectasias pulmonares, fibrose cística (mucoviscidose) - doença hereditária que produz muco espesso. Também é indicado como antídoto na intoxicação acidental ou voluntária por paracetamol.
Comprimido / Granulado / Xarope
Este medicamento é indicado quando se tem dificuldade para expectorar e há muita secreção densa e viscosa, tais como: bronquite crônica e suas exacerbações, enfisema, doença pulmonar obstrutiva crônica, bronquite aguda, pneumonia, colapso pulmonar/atelectasia e fibrose cística/mucoviscidose. Também é indicado como antídoto na intoxicação acidental ou voluntária por paracetamol.
MECANISMO DE AÇÃO: 
Acetilcisteína pode proteger contra a hepatotoxicidade induzida por overdose de paracetamol mantendo ou restaurarando as concentrações hepáticas de glutationa. Isso é feito através da produção de cisteína, precursora da glutationa.
A glutationa é necessária para inactivar um metabolito intermediário (N - acetil - p - benzoquinonaimina) de acetaminofeno, que se pensa ser hepatotóxico.
Na overdose de paracetamol, quantidades excessivas deste metabolito são formadas por causa do metabolismo primário (glicuronídeo e sulfato de conjugação), em que as vias se saturam.
Acetilcisteína podem actuar através da redução do metabolito para o composto de origem e/ou pelo fornecimento de sulfihidrilo para a conjugação do metabolito.
A evidência experimental sugere também que um composto contendo sulfihidrilo tais como a acetilcisteína também podem inativar diretamente o metabolito.
Quando inalado, a cetilcisteina ​exerce sua ação mucolítica através do seu grupo sulfihidrila livre, que abre as ligações do dissulfeto e diminui a viscosidade do muco.
Esta acção aumenta com o aumento do pH e é mais significativo, a pH 7 a 9.
A ação mucolítico de acetilcisteína não é afetada pela presença de DNA.
Acetilcisteína também é um antioxidante e reduz o stress oxidativo.
CUIDADOS NA ADMINISTRAÇÃO: 
Oral
Dissolver completamente o comprimido efervescente em meio copo de água, ou outro líquido. Utilizar copo de material de vidro ou de plástico.
Granulado efervescente, toma-se dissolvido num copo com água. Deve ser bebido após ter terminado a efervescência.
Recomenda-se que beba grande quantidade de líquido durante o dia.
Via tópica
Administração por aerossol - Nebuliza-se uma ampola (meia ampola em caso de crianças) em cada sessão, efectuando 1 a 2 sessões por dia, durante 5 a 7 dias. Para a administração por aerosol, é preferível a utilização de aparelhos de vidro ou plástico.
Via parentérica
Administração por via intramuscular ou endovenosa - Pode ser administrado por via intramuscular ou endovenosa, segundo a posologia recomendada.
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA: 
 Solução Nasal 
Em geral, Acetilcisteína nasal pode ser administrado junto com outros medicamentos vasoconstritores comumente utilizados.
Houve aumento da absorção de medicamentos peptídicos como a calcitonina por via nasal, quando administrados concomitantemente com acetilcisteína também por via nasal em animais.
Interações com exames laboratoriais - A acetilcisteína pode interferir no método de ensaio colorimétrico de mensuração do salicilato e interferir também no teste de cetona na urina.
 Injetável 
Os estudos de interação foram realizados apenas em adultos.
Acetilcisteína não deve ser administrada concomitantemente com fármacos antitussígenos, pois a redução do reflexo da tosse pode levar ao acúmulo de secreções brônquicas.
A administração concomitante de nitroglicerina e acetilcisteína tem mostrado hipotensão significante e aumento da dilatação da artéria temporal. Se houver necessidade de tratamento concomitante com nitroglicerina e acetilcisteína, os pacientes devem ser monitorados, pois pode ocorrer hipotensão, inclusive grave, devendo-se ter atenção para a possibilidade de cefaleias.
Avise seu médico ou farmacêutico se você usar medicamentos a base de nitrato, em conjunto com o uso de Acetilcisteína.
Relatos de inativação de antibióticos com acetilcisteína foram encontrados apenas em estudos “in vitro” onde as substâncias foram misturadas diretamente. Portanto, dissolução (mistura) de formulações de acetilcisteína com outros medicamentos não é recomendada.
Interações com exames laboratoriais - A acetilcisteína pode interferir no método de ensaio colorimétrico de mensuração do salicilato e interferir também, no teste de cetona na urina.
 Comprimido / Granulado / Xarope
Os estudos de interação foram realizados apenas em adultos.
Acetilcisteína não deve ser administrado concomitantemente com fármacos antitussígenos, pois a redução do reflexo tussígeno pode levar ao acúmulo de secreções brônquicas.
O uso de carvão ativado pode reduzir o efeito de Acetilcisteína.
Dissolução de formulações de acetilcisteína com outros medicamentos não é recomendada.
Relatos de inativação de antibióticos com acetilcisteína foram encontrados apenas em estudos “in vitro” onde as substâncias foram misturadas diretamente. Portanto quando o tratamento com antibiótico oral for necessário é recomendado o uso de acetilcisteína oral 2 horas antes ou depois da administração.
A administração concomitante de nitroglicerina e acetilcisteína causam hipotensão significante e aumento da dilatação da artéria temporal. Se houver necessidade de tratamento concomitante com nitroglicerina e acetilcisteína, os pacientes devem ser monitorados, pois pode ocorrer hipotensão, inclusive grave, devendo-se ter atenção para a possibilidade de cefaleias.
O uso concomitante de acetilcisteína e carbamazepina podem resultar em níveis subterapêuticos de carbamazepina.
Alterações de exames laboratoriais - A acetilcisteína podeinterferir no método de ensaio colorimétrico de mensuração do salicilato e interferir também no teste de cetona na urina.
CONTRAINDICAÇÃO: 
Agente Mucolitico - Este medicamento é contraindicado para pacientes com histórico de hipersensibilidade conhecida a acetilcisteína e/ou demais componentes de sua formulação. Criancas abaixo de 2 anos de idade.
REAÇÕES ADVERSAS: 
Solução Nasal 
Qualquer medicamento pode apresentar efeitos inesperados ou indesejáveis, denominados efeitos adversos. Acetilcisteína geralmente é bem tolerado. Até o momento, ainda não são conhecidas a intensidade e a frequência das reações adversas de Acetilcisteína Nasal.
Caso ocorra a utilização de doses excessivas do medicamento recomenda-se a imediata supervisão médica do paciente.
Injetável 
As seguintes reações adversas foram relatadas pós-comercialização. Sua frequência não é conhecida (não pode ser estimada através dos dados disponíveis).
Uso inalatório 
Hipersensibilidade, broncoespasmo, rinorreia, estomatite, vômito, náusea, urticária, rash (erupção cutânea) e prurido.
Uso intravenoso 
Choque anafilático, reação anafilática, reação anafilactóide, hipersensibilidade, taquicardia, broncoespasmo, dispneia, vômito, náusea, angioedema, urticária, rubor, erupção cutânea, prurido, edema facial, hipotensão e tempo prolongado de protrombina.
Em casos raríssimos houve relato de reações severas da pele, como síndrome de Stevens-Johnson e síndrome de Lyell, com relação temporal com a administração da acetilcisteína. Na maioria dos casos havia envolvimento provável de, pelo menos uma droga co-suspeita na provocação da síndrome muco-cutânea relatada. Por isso, é preciso consultar o médico assim que ocorrer alguma nova alteração na pele ou em membranas mucosas, onde nesse caso a acetilcisteína deve ser interrompida imediatamente.
Alguns estudos relatam uma diminuição da taxa de agregação plaquetária na presença de acetilcisteína. A significância clínica dessa reação ainda não foi definida.
Comprimido / Granulado / Xarope 
Acetilcisteína é bem tolerado, mas como qualquer outro medicamento pode apresentar reações adversas. Os eventos adversos mais frequentemente associados com a administração oral de acetilcisteína são gastrointestinais. Reações de hipersensibilidade incluindo choque anafilático, reação anafilática/anafilactóide, broncoespasmo, angioedema, rash e prurido tem sido reportados com menor frequência.
Reações incomuns 
Hipersensibilidade, cefaleia, zumbido nos ouvidos, taquicardia, vômito, diarreia, estomatite, dor abdominal, náusea, urticária-rash, angioedema, prurido, pirexia (aumento da temperatura corpórea) e hipotensão.
· Reações raras (> 1/10.000 e ≤ 1.000)
Broncoespasmo, dispneia e dispepsia.
· Reações muito raras (≤ 1/10.000)
Choque anafilático, reação anafilática/ anafilactóide e hemorragia.
· Reação com frequência desconhecida
Edema de face.
AVE 
Alteplase/Activase
Nome do fármaco – genérico e comercial 
INDICAÇÃO:
Tratamento fibrinolítico do infarto agudo do miocárdio;
Tratamento trombolítico da embolia pulmonar aguda maciça com instabilidade hemodinâmica;
Tratamento trombolítico do acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico agudo.
MECANISMO DE AÇÃO:
Quando administrado intravenosamente, o Alteplase permanece relativamente inativo no sistema circulatório.
Uma vez ligado à fibrina, é ativado, induzindo a conversão do plasminogénio em plasmina, conduzindo à dissolução de coágulos de fibrina. Por sua vez, a plasmina degrada a matriz de fibrina do trombo, exercendo assim sua ação trombolítica.
CUIDADOS NA ADMINISTRAÇÃO:
Não se recomenda a diluição da solução reconstituída de 1 mg/mL com água para injeção esterilizada ou, em geral, o uso de soluções de carboidratos para infusão, como por exemplo, soro glicosado, devido ao aumento de formação de turbidez da solução reconstituída.
Alteplase não deve ser administrado concomitantemente com outros medicamentos, nem no mesmo frasco de infusão, nem no mesmo acesso venoso (nem mesmo com heparina).
Antes de administrar Alteplase, avaliar as contraindicações descritas na bula. Nos casos de acidente vascular cerebral isquêmico agudo, deve-se observar ainda as contraindicações complementares também descritas na bula.
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA:
Não foram realizados estudos específicos de interação entre Alteplase e medicamentos normalmente administrados em pacientes com infarto agudo do miocárdio.
Medicamentos que afetam a coagulação ou alteram a função plaquetária podem aumentar o risco de hemorragia antes, durante ou após o tratamento com Alteplase.
Tratamento concomitante com inibidores da ECA pode aumentar o risco de ocorrência de reação de hipersensibilidade.
CONTRAINDICAÇÃO:
Sangramento ativo interno, história de acidente vascular cerebral, hemorragia intracraniana; cirurgia recente (há menos de 3 meses) ou trauma intracraniano ou medular; recente acidente vascular cerebral; apreensão no início do acidente vascular cerebral, neoplasia intracraniana, malformação arteriovenosa ou aneurisma; diátese hemorrágica, hipertensão grave não controlada , evidência de hemorragia intracraniana na avaliação pré-tratamento; suspeita de hemorragia subaracnóide, hipertensão não controlada no momento do tratamento, uso atual de anticoagulantes orais, tempo de protrombina superior a 15 segundos, administração de heparina até 48 horas anterior ao início de AVC, com o tempo de tromboplastina parcial elevado na apresentação, contagem de plaquetas abaixo de 100 mil / mm.
REAÇÕES ADVERSAS:
A reação adversa mais frequente associada ao Alteplase é a hemorragia (≥ 1/100, < 1/10: maiores sangramentos, ≥ 1/10: qualquer hemorragia), produzindo queda dos níveis de hematócrito e/ou hemoglobina. Hemorragia de qualquer local ou cavidade corpórea pode ocorrer e resultar em situações de risco de vida, incapacidade permanente ou morte.
As hemorragias associadas à terapêutica trombolítica podem ser divididas em duas grandes categorias:
Hemorragia superficial, normalmente devida a punções ou a vasos sanguíneos danificados;
Hemorragia interna em qualquer local ou cavidade corpórea.
Sintomas neurológicos hemorrágicos intracranianos como sonolência, afasia, hemiparesia e convulsão podem estar associados.
Embolia gordurosa não foi observada na população dos estudos clínicos, mas foi identificada em relatos espontâneos.
O número de pacientes com embolia pulmonar maciça e acidente vascular cerebral isquêmico agudo tratados (no intervalo de tempo de 0-4,5 horas) em estudos clínicos foi muito pequeno em comparação com o número para infarto do miocárdio. Por isso, pequenas diferenças numéricas observadas em comparação com os números para infarto agudo do miocárdio foram presumivelmente atribuíveis ao pequeno tamanho da amostra. Com exceção de hemorragia intracraniana como reação adversa na indicação acidente vascular cerebral isquêmico, bem como arritmias associadas à reperfusão na indicação infarto do miocárdio, não há razões médicas para assumir que os perfis qualitativo e quantitativo das reações adversas do Alteplase para as indicações embolia pulmonar maciça e acidente vascular cerebral isquêmico agudo sejam diferentes dos perfis para a indicação infarto agudo do miocárdio.
Náuseas e vômitos também podem ocorrer como sintomas do infarto do miocárdio.
· Reações muito comuns (≥ 1/10): hemorragia, como hematoma. Especificamente no tratamento do acidente vascular cerebral isquêmico agudo: hemorragia intracraniana, como hemorragia cerebral e subaracnoidea, hematoma cerebral e intracraniano, acidente vascular hemorrágico e transformação hemorrágica de acidente vascular cerebral;
· Reações comuns (≥ 1/100 e < 1/10): hemorragia do trato respiratório, como hemorragia faríngea; hemorragia gastrintestinal, como hemorragia gástrica, hemorragia de úlcera gástrica, hemorragia retal, hematêmese, melena, hemorragia bucal, sangramento gengival; equimose; hemorragia urogenital, como hematúria, hemorragia do trato urinário; hemorragia no local da injeção, hemorragia no local da punção, como hemorragia e hematoma no local do cateter. Especificamenteno tratamento do infarto agudo do miocárdio e embolia pulmonar maciça: hemorragia intracraniana, como hemorragia cerebral e subaracnoidea, hematoma cerebral e intracraniano, acidente vascular hemorrágico, transformação hemorrágica de acidente vascular cerebral;
· Reações incomuns (≥ 1/1000 e < 1/100): hemoptise, epistaxe; hipotensão. Especificamente no tratamento do infarto agudo do miocárdio: arritmias de reperfusão, como arritmia, extrassístole, fibrilação atrial, bloqueio atrioventricular de primeiro grau a total, bradicardia, taquicardia, arritmia ventricular, fibrilação ventricular, taquicardia ventricular (ocorre em relação temporal próxima ao tratamento com Alteplase);
· Reações raras (≥ 1/10.000 e < 1/1.000): reações anafilactoides (que geralmente são leves, mas podem causar risco de vida em casos isolados), podem aparecer como rash, urticária, broncoespasmo, edema angioneurótico, hipotensão, choque ou qualquer outro sintoma associado à hipersensibilidade; hemorragia ocular; hemorragia pericárdica; embolia que pode levar às correspondentes consequências nos órgãos envolvidos, hemorragia pulmonar; náusea, hemorragia retroperitoneal, como hematoma retroperitoneal;
· Reações com frequência desconhecida: sangramento de órgãos parenquimatosos, como hemorragia hepática; vômitos; aumento da temperatura corpórea (febre); embolia gordurosa, que pode levar às correspondentes consequências nos órgãos envolvidos; transfusão.
 Varfarina/ Coumadin, Marevan ou Varfine.
Nome do fármaco – genérico e comercial
INDICAÇÃO:
Varfarina Sódica é indicado para a prevenção primária e secundária do tromboembolismo venoso, na prevenção do embolismo sistêmico em pacientes com prótese de válvulas cardíacas ou fibrilação atrial e na prevenção do acidente vascular cerebral, do infarto agudo do miocárdio e da recorrência do infarto. Os anticoagulantes orais também estão indicados na prevenção do embolismo sistêmico em pacientes com doença valvular cardíaca.
MECANISMO DE AÇÃO:
A Varfarina inibe a vitamina K-redutase, resultando na destruição da forma reduzida de vitamina K (vitamina KH2). Como vitamina a K é um co-factor para a carboxilação de resíduos de glutamato nas regiões N-terminais das proteínas dependentes da vitamina K, isto limita a gama-carboxilação e a subsequente activação das proteínas coagulantes dependentes da vitamina K. A síntese da vitamina K-dependente os factores de coagulação II, VII, IX e X e as proteínas anticoagulantes C e S são inibidas.
A depressão de três dos quatro factores de coagulação dependentes da vitamina K (factores II, VII e X) resulta na diminuição dos níveis de protrombina e numa diminuição na quantidade de trombina gerada e ligada à fibrina. Isto reduz a trombogenicidade de coágulos.
CUIDADOS NA ADMINISTRAÇÃO:
Este medicamento deve ser administrado por via oral. Recomenda-se que em caso de necessidade de fracionar os comprimidos de varfarina, eles deverão ser partidos manualmente sem a utilização de instrumento cortante, para isso, coloque-o sobre uma superfície limpa, lisa e seca, mantenha a parte sulcada para cima, coloque os dedos indicadores nas extremidades de cada lado do comprimido e pressione para baixo.
A posologia de varfarina deve ser individualizada para cada paciente, de acordo com a resposta de TP/INR (valores obtidos através de exames de sangue) do paciente ao medicamento.
Dosagem inicial: recomenda-se que a terapia com varfarina seja iniciada com uma dose de
2,5mg a 5mg ao dia, com ajustes posológicos baseados nos resultados de TP/INR.
Manutenção: na maioria dos pacientes, a resposta é satisfatoriamente mantida com uma dose de 2,5 a 10mg ao dia. A flexibilidade da dosagem pode ser obtida partindo-se os comprimidos ao meio.
A duração da terapia para cada paciente deve ser individualizada. De modo geral, a terapia com anticoagulante deve ser continuada até que o risco de trombose e embolia seja eliminado. 
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA:
Interação medicamento-medicamento
Deve-se ter cuidado no uso em conjunto de qualquer fármaco em pacientes recebendo tratamento com anticoagulante oral.
A atividade da varfarina pode ser potencializada por esteroides anabólicos (como: etilestranol, metandrostenolona, noretrandolona), amiodarona, amitriptilina/nortriptilina, azapropazona, aztreonam, benzafibrato, cefamandol, cloranfenicol, hidrato de coral, cimetidina, ciprofloxacino, clofibrato, cotrimoxazol, danazol, destropropoxifeno, destrotiroxina, dipiridamol, eritromicina, neomicina, feprazona, fluconazol, glucagon, metronidazol, miconazol, oxifenilbutazona, fenformina, fenilbutazona, feniramidol, quinidina, salicilatos, tolbutamida, sulfonamidas (ex: sulfafenazol, sulfinpirazona), tamoxifeno, triclofos, diflunisal, flurbiprofeno, indometacina, ácido mefenâmico, piroxicam, sulindaco e, possivelmente, outros analgésicos anti-inflamatórios, cetoconazol, ácido nalidíxico, norfloxacino, tetraciclinas e outros antibióticos de largo espectro, alopurinol, dissulfiram, metilfenidato, paracetamol, fármacos para tratamento de disfunções da tireoide e qualquer fármaco potencialmente tóxico ao fígado.
Mulheres em uso de varfarina devem consultar o médico antes do uso concomitante de creme vaginal ou supositório de miconazol, pois pode haver potencialização do efeito anticoagulante. Tanto a potencialização quanto a inibição do efeito anticoagulante têm sido relatadas com fenitoína, ACTH e corticosteroides.
A colestiramina e o sulcralfato acarretam diminuição da atividade da varfarina. A colestiramina pode também diminuir a absorção de vitamina K sem, no entanto, aumentar a atividade anticoagulante da varfarina. O efeito anticoagulante pode ser diminuído pela administração de vitamina K, inclusive como constituinte de alguns alimentos, como saladas verdes.
A atividade anticoagulante da varfarina pode ser inibida por alguns fármacos, tais como: aminoglutetimida, barbiturato, carbamazepina, etclorvinol, glutatimida, griseofulvina, dicloralfenazona, primidona, rifampicina e contraceptivos orais.
Interação medicamento-substância
A atividade anticoagulante pode também ser aumentada com grandes quantidades ou ingestão crônica de álcool, particularmente em pacientes com insuficiência hepática.
Interação medicamento-exame laboratorial
Com exceção dos exames relacionados aos fatores da coagulação dependentes da vitamina K, que são deprimidos pela varfarina, não há referência de interferência significativa com outros exames laboratoriais.
CONTRAINDICAÇÃO:
· Durante as primeiras 24 horas antes ou após cirurgia ou parto.
· Gravidez, especialmente durante o primeiro trimestre, devido à possibilidade de má-formação fetal. A administração a gestantes em estágios mais avançados está associada à hemorragia fetal e aumento na taxa de aborto.
· Aborto incompleto.
· Doenças hepáticas ou renais graves.
· Hemorragias.
· Hipertensão arterial grave não controlada.
· Endocardite bacteriana.
· Aneurisma cerebral ou aórtico.
· Hemofilia.
· Doença ulcerativa ativa do trato gastrointestinal.
· Feridas ulcerativas abertas.
· Hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da fórmula.
REAÇÕES ADVERSAS:
Hemorragia de menor ou maior intensidade pode ocorrer durante a terapia com Varfarina Sódica, em qualquer tecido ou órgão, manifestando-se como sangramento externo ou interno, associado a sintomas e complicações dependentes do órgão ou sistema afetado.
Pode ocorrer também necrose da pele e de outros tecidos, êmbolos aterotrombóticos sistêmicos e microêmbolos de colesterol.
Algumas complicações hemorrágicas podem apresentar sinais e sintomas que não são imediatamente identificados como resultantes da hemorragia.
Sinvastatina/ Zocor, Sinvastamed, Sinvatrox
Nome do fármaco – genérico e comercial
INDICAÇÃO:
Em pacientes sob alto risco de doença coronariana (com ou sem hiperlipidemia), isto é, pacientes com diabetes, histórico de acidente vascular cerebral
(AVC) ou de outra doença vascular cerebral, de doença vascular periférica ou com doença coronariana, a sinvastatina é indicada para:
• reduzir o risco de mortalidade total (por todasas causas) por meio da redução de mortes por doença coronariana;
• reduzir o risco dos eventos vasculares maiores (um composto de infarto do miocárdio não fatal, morte por doença coronariana, AVC ou procedimentos de revascularização);
• reduzir o risco dos eventos coronarianos maiores (um composto de infarto do miocárdio não fatal ou mortes por doença coronariana);
• reduzir o risco de acidente vascular cerebral;
• reduzir a necessidade de procedimentos de revascularização do miocárdio (incluindo bypass ou angioplastia coronariana transluminal percutânea);
• reduzir a necessidade de procedimentos de revascularização periférica e outros, não coronarianos;
• reduzir o risco de hospitalização por angina. Em pacientes com diabetes, a sinvastatina reduz o risco de desenvolvimento de complicações periféricas macrovasculares (um composto de procedimentos de revascularização periférica, de amputações dos membros inferiores ou de úlceras das pernas).
Em pacientes hipercolesterolêmicos com doença coronariana, sinvastatina retarda a progressão da aterosclerose coronariana, reduzindo inclusive o desenvolvimento de novas lesões e novas oclusões totais.
MECANISMO DE AÇÃO:
Apresenta uma ligação proteica muito alta, da ordem de 95%. A biotransformação se dá por hidrólise em metabólitos ativos. Possui propriedade antilipemiante. A sinvastatina atua inibindo competitivamente a 3-hidroxi-3-metilglutaril-coenzima A (HMG-CoA) redutase, que catalisa a biossíntese do colesterol.
CUIDADOS NA ADMINISTRAÇÃO:
O paciente deve iniciar dieta-padrão redutora de colesterol antes de receber Sinvastatina, a qual deverá ser mantida durante o tratamento com Sinvastatina. 
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA:
Múltiplos mecanismos podem contribuir para potenciais interações com inibidores da HMG-CoA redutase.
Fármacos ou fitoterápicos que inibem certas vias enzimaticas (por exemplo CYP3A4) e/ou transportadoras (por exemplo OATP1B) que podem aumentar as concentrações plasmáticas de sinvastatina ácida e podem induzir a um risco aumentado de miopatia/rabdomiolise.
Consulte as informações prescritas para todos os fármacos utilizados concomitantemente para obter mais informações sobre seus potenciais interações com sinvastatina e/ou potencias alterações enzimáticas ou de transportadores e possíveis ajustes da dose e dos regimes. O risco de miopatia/rabdomiólise é aumentado pelo uso concomitante de sinvastatina com:
Medicamentos contraindicados
- Inibidores potentes da CYP3A4: uso concomitante de medicamentos conhecidos por apresentar um potente efeito inibitório sobre CYP3A4 em doses terapêuticas (por exemplo, itraconazol, cetoconazol, posaconazol, voriconazol, eritromicina, claritromicina, telitromicina, inibidores de protease. 
CONTRAINDICAÇÃO:
Este medicamento é contraindicado para uso por mulheres grávidas ou amamentando.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante otratamento.
Atenção aos diabéticos: contém açúcar (lactose e amido).
Este medicamento deve ser utilizado com cautela por pacientes com intolerância à lactose.
REAÇÕES ADVERSAS:
Distúrbios do sangue e do sistema linfático:
Raro: anemia.
Distúrbios visuais:
Raro: visão borrada, visão imparcial
Distúrbios do sistema nervoso:
Raro: cefaleia, parestesia, tontura, neuropatia periférica;
Muito raro: perda de memória.
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino:
Desconhecido: doença pulmonar intersticial.
Distúrbios gastrintestinais:
Raro: constipação, dor abdominal, flatulência, dispepsia, diarreia, náusea, vômito, pancreatite.
Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo:
Raro: erupção cutânea, prurido, alopecia.
Muito raro: erupção liquenoide.
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo:
Raro: miopatia (incluindo miosite), rabdomiólise com ou sem insuficiência renal, mialgia, cãibras musculares.
Desconhecido: tendinopatia, algumas vezes complicada pela ruptura; miopatia necrotizante imunomediada (MNIM).
Muito raro: ruptura muscular.
Distúrbios do sistema reprodutivo e da mama:
Desconhecido: disfunção erétil.
Muito raro: ginecomastia.
Distúrbios gerais e condições no local de administração:
Raro: astenia.
Distúrbios hepatobiliares:
Raro: hepatite/icterícia;
Muito raro: insuficiência hepática fatal e não fatal.
Distúrbios psiquiátricos:
Muito raro: insônia;
Desconhecido: depressão.
Ácido acetilsalicílico (AAS) 
Nome do fármaco – genérico e comercial (Aspirina)
INDICAÇÃO:
Para o alívio sintomático da cefaleia, odontalgia, dor de garganta relacionada a resfriados, dismenorreia, mialgia ou artralgia, lombalgia e dor artrítica de pequena intensidade;
No resfriado comum ou na gripe, para o alívio sintomático da dor e da febre.
MECANISMO DE AÇÃO:
O Ácido acetilsalicílico é, como todos os AINEs, um inibidor inespecífico da enzima ciclooxigenase (COX). Ele acetila irreversivelmente essa enzima.
As COX são enzimas fulcrais da cascata do ácido araquidónico, pela qual este ácido araquidónico, um lipídio presente nas membranas das células, é transformado em mediadores prostanoides.
Há dois tipos, a COX-1, presente em quase todos os tecidos; e a COX-2 induzida localmente por citocinas produzidas por leucócitos em resposta a danos ou invasão microbiana. A COX-2 tem papel importante na geração da inflamação.
Ela produz os mediadores prostanóides pró-inflamatórios, como algumas prostaglandinas e leucotrienos.
A inibição dessas enzimas pelo ácido acetilsalicílico constitui o mecanismo principal dos seus efeitos. A inibição da COX-1 é a responsável por muitos efeitos indesejados.
CUIDADOS NA ADMINISTRAÇÃO:
Comprimido
Tomar os comprimidos preferencialmente após as refeições, com bastante líquido.
Adultos - 1 a 2 comprimidos. Se necessário, repetir a cada 4 a 8 horas, não excedendo 8 comprimidos por dia.
Crianças a partir de 12 anos - 1 comprimido. Se necessário, repetir a cada 4 a 8 horas, até 3 vezes por dia.
Ácido Acetilsalicílico não deve ser administrada por mais de 3 a 5 dias sem consultar seu médico ou cirurgião-dentista.
Comprimido revestido
Tomar os comprimidos preferencialmente após as refeições, com bastante líquido.
Adultos - 1 a 2 comprimidos com repetição de dose conforme necessário após um período mínimo de 4 horas. A dose diária máxima não deve exceder 6 comprimidos.
Idosos - 1 comprimido com repetição de dose conforme necessário após um período mínimo de 4 horas. A dose diária máxima não deve exceder 4 comprimidos.
Crianças com mais de 12 anos de idade (40 kg ou mais) - 1 comprimido com repetição de dose conforme necessário após um período mínimo de 4 horas. A dose diária máxima não deve exceder 3 comprimidos.
O ácido acetilsalicílico não deve ser tomado por mais de 3 dias para febre e 3 a 4 dias para dor, salvo sob orientação médica.
O ácido acetilsalicílico deve ser usado com cautela em pacientes com função renal ou hepática prejudicada ou problemas de circulação.
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA:
Comprimido
· Interações contraindicadas
Metotrexato em doses iguais ou maiores que 15 mg/semana - Aumento da toxicidade hematológica do metotrexato (diminuição da depuração renal do metotrexato por agentes anti-inflamatórios em geral e deslocamento do metotrexato, ligado às proteínas plasmáticas, pelos salicilatos).
· Interações que requerem precaução para uso
Metotrexato em doses inferiores a 15 mg/semana - Aumento da toxicidade hematológica do metotrexato (diminuição da depuração renal do metotrexato por agentes anti-inflamatórios em geral e deslocamento do metotrexato, ligado às proteínas plasmáticas, pelos salicilatos).
· Anticoagulantes, trombolíticos/ outros inibidores da agregação plaquetária/ homeostasia.
Aumento do risco de sangramento.
· Outros anti-inflamatórios não-esteroides com salicilatos em altas doses.
 Aumento do risco de úlceras e sangramento gastrintestinal devido ao efeito sinérgico.
· Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (SSRIs).
Aumento do risco de sangramento gastrintestinal alto devido a possível efeito sinérgico.
· Digoxina 
Aumento da concentração plasmática de digoxina devido a diminuição na excreçãorenal.
· Medicamentos para diabetes, como por exemplo, insulina e sulfonilureias.
Aumento do efeito hipoglicemiante por altas doses do ácido acetilsalicílico via ação hipoglicêmica do ácido acetilsalicílico e deslocamento da sulfonilureia de sua ligação à proteína plasmática.
· Diuréticos em associação com o ácido acetilsalicílico em altas doses.
Diminuição da filtração glomerular por diminuição da síntese das prostaglandinas renais.
· Glicocorticoides sistêmicos, exceto hidrocortisona usada como terapia de reposição na doença de Addison.
Diminuição dos níveis de salicilato plasmático durante o tratamento com corticosteroides e risco de sobredose de salicilato após interrupção do tratamento, por aumento da eliminação de salicilatos pelos corticosteroides.
· Inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA) em associação com o ácido acetilsalicílico em altas doses.
Diminuição da filtração glomerular por inibição das prostaglandinas vasodilatadoras. Além disso, diminuição do efeito anti-hipertensivo.
· Ácido valproico 
Aumento da toxicidade do ácido valproico devido ao deslocamento dos sítios de ligação às proteínas.
· Álcool
Aumento do dano à mucosa gastrintestinal e prolongamento do tempo de sangramento devido a efeitos aditivos do ácido acetilsalicílico e do álcool.
· Uricosúricos como benzobromarona e probenecida.
Diminuição do efeito uricosúrico (competição pela eliminação de ácido úrico no túbulo renal).
Comprimido revestido
Várias substâncias estão envolvidas em interações, devido às suas propriedades inibidoras de agregação plaquetária:
· Abciximabe, ácido acetilsalicílico, cilostazol, clopidogrel, epoprostenol, eptifibatida, iloprosta, trometamol, prasugrel, ticlopidina, tirofibana, ticagrelor.
A utilização de múltiplos inibidores da agregação de plaquetas aumenta o risco de sangramento, assim como a sua combinação com a heparina ou moléculas relacionadas, anticoagulantes orais ou outros trombolíticos, e consequentemente, deve ser feita a manutenção da monitoramento clínico regularmente.
Interações contraindicadas:
· Metotrexato em doses maiores que 20 mg/semana utilizado com ácido acetilsalicílico nas doses anti-inflamatórias, analgésicas ou antipiréticas: aumento da toxicidade de metotrexato, em especial a toxicidade hematológica (devido à redução na depuração renal do metotrexato pelo ácido acetilsalicílico);
· Anticoagulantes orais utilizados com ácido acetilsalicílico nas doses anti-inflamatórias, analgésicas ou antipiréticas e em pacientes com histórico de úlcera gastroduodenal: risco aumentado de hemorragia.
Interações não recomendadas:
· Outros fármacos anti-inflamatórios não-esteróides com salicilatos em altas doses
 Aumento do risco de úlceras e sangramento gastrintestinal devido a efeito sinérgico;
· Heparinas de baixo peso molecular (e moléculas relacionadas) e as heparinas não fracionadas em doses anticoagulantes, ou em pacientes idosos (≥ 65 anos), independente da dose de heparina, e para doses anti-inflamatórias, analgésicas ou antipiréticas do ácido acetilsalicílico
 Risco aumentado de hemorragia (inibição da agregação plaquetária e agressão da mucosa gastroduodenal pelo ácido acetilsalicílico). Outro medicamento antiinflamatório, analgésico ou antipirético deve ser usado;
· Clopidogrel (além das indicações aprovadas para essa combinação em pacientes com síndrome coronariana aguda)
Risco aumentado de hemorragia. Se a coadministração não puder ser evitada, é recomendado o monitoramento clínico;
· Ticlopidina
Aumento do risco de hemorragia. Se a coadministração não puder ser evitada, é recomendado o monitoramento clínico;
· Uricosúricos, como benzbromarona e probenecida
Diminuição do efeito uricosúrico (competição com o ácido úrico pela eliminação tubular renal);
· Glicocorticóides sistêmicos, exceto a hidrocortisona utilizada como terapia de reposição na doença de Addison
Diminuição dos níveis de salicilato plasmático durante o tratamento com corticosteroides e risco de superdose de salicilato após interrupção do tratamento, por aumento da eliminação de salicilatos pelos corticosteroides, aumentando o risco de hemorragia;
· Pemetrexede em pacientes com insuficiência renal leve a moderada (depuração de creatinina entre 45 mL/min e 80 mL/min)
Risco aumentado de toxicidade pelo pemetrexede (devido à diminuição da depuração renal do pemetrexede pelo ácido acetilsalicílico) com doses anti-inflamatórias do ácido acetilsalicílico;
· Anagrelida
Risco aumentado de hemorragia e diminuição do efeito antitrombótico. Se a coadministração não puder ser evitada, é recomendado o monitoramento clínico.
Interações que requerem precaução para uso
· Diuréticos (por exemplo: furosemida, bumetanida, diuréticos de alça; hidroclorotiazida, clortalidona, indapamida (diuréticos tiazídicos); espironolactona, amilorida (diuréticos poupadores de potássio); manitol (diurético osmótico)), inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA) (por exemplo: captopril, ramipril, enalapril, lisinopril) e os antagonistas dos receptores da angiotensina II (por exemplo: losartana, valsartana) utilizados com ácido acetilsalicílico nas doses anti-inflamatórias, analgésicas ou antipiréticas: insuficiência renal aguda pode ocorrer em pacientes desidratados, devido à diminuição da taxa de filtração glomerular secundária à diminuição da síntese de prostaglandinas renais. Além disso, pode ocorrer redução do efeito anti-hipertensivo. Certifique-se de que o paciente está hidratado e a função renal é monitorada no início do tratamento;
· Metotrexato em doses iguais ou inferiores a 20 mg/semana utilizado com ácido acetilsalicílico nas doses anti-inflamatórias, analgésicas ou antipiréticas
Aumento da toxicidade hematológica do metotrexato (diminuição da depuração renal do metotrexato por agentes anti-inflamatórios em geral e deslocamento do metotrexato, ligado às proteínas plasmáticas, pelos salicilatos);
· Clopidogrel (nas indicações aprovadas para essa combinação em pacientes com síndrome coronariana aguda)
Risco aumentado de hemorragia. É recomendado o monitoramento clínico;
· Gastrointestinais de ação local, antiácidos e carvão
 Excreção renal aumentada do ácido acetilsalicílico devido a alcalinização da urina. Recomenda-se administrar medicações gastrointestinais de ação local e antiácidos com pelo menos 2 horas de intervalo da administração do ácido acetilsalicílico;
· Pemetrexede em pacientes com função renal normal
Risco aumentado da toxicidade pelo pemetrexede (devido à diminuição da depuração renal do pemetrexede pelo ácido acetilsalicílico) com doses anti-inflamatórias do ácido acetilsalicílico. A função renal deve ser monitorada.
Outras interações
· Glicocorticoides (exceto a hidrocortisona utilizada na terapia de reposição) com doses analgésicas e antipiréticas do ácido acetilsalicílico
Risco aumentado de hemorragia;
· Deferasirox com doses anti-inflamatórias, analgésicas ou antipiréticas do ácido acetilsalicílico
Risco aumentado de úlceras e hemorragias gastrointestinais;
· Heparinas de baixo peso molecular (e moléculas relacionadas) e as heparinas não fracionadas em doses preventivas em pacientes com menos de 65 anos de idade
A coadministração atua em diferentes níveis da hemostasia aumentando o risco de hemorragia. Portanto, em pacientes com menos de 65 anos de idade, a coadministração de heparinas em doses de prevenção (ou moléculas relacionadas) e ácido acetilsalicílico, qualquer que seja a dose, deve ser considerada através da manutenção do monitoramento clínico e monitoramento laboratorial, conforme necessário;
· Trombolíticos/ outros inibidores da agregação plaquetária/ hemostasia
Aumento do risco de sangramento;
· Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRSs)
Aumento do risco de sangramento do trato gastrintestinal alto por possível efeito sinérgico (por exemplo: citalopram, escitalopram, fluoxetina, fluvoxamina, paroxetina, sertralina);
· Digoxina
A diminuição da excreção renal provoca elevação das concentrações plasmáticas de digoxina;
· Medicamentos para diabetes, como por exemplo,insulina e sulfonilureias
Aumento do efeito hipoglicemiante por altas doses do ácido acetilsalicílico via ação hipoglicêmica do ácido acetilsalicílico e deslocamento da sulfonilureia ligada às proteínas plasmáticas;
· Ácido valpróico
Aumento da toxicidade do ácido valpróico por deslocamento dos sítios de ligação às proteínas;
· Álcool
Aumento do dano à mucosa gastrintestinal e aumento do tempo de sangramento pelos efeitos aditivos do ácido acetilsalicílico e álcool.
CONTRAINDICAÇÃO:
Comprimido
· Hipersensibilidade ao ácido acetilsalicílico, a outros salicilatos ou a qualquer outro componente do produto;
· História de asma induzida pela administração de salicilatos ou substâncias com ação similar, principalmente anti-inflamatórios não-esteroides;
· Úlceras gastrintestinais agudas;
· Diátese hemorrágica;
· Insuficiência renal grave;
· Insuficiência hepática grave;
· Insuficiência cardíaca grave;
· Associado ao metotrexato em doses iguais ou maiores que 15 mg/semana;
· Último trimestre de gravidez.
Comprimido revestido
O ácido acetilsalicílico não deve ser utilizado nas seguintes situações:
· Hipersensibilidade ao ácido acetilsalicílico, a outros medicamentos que contenham salicilatos ou a qualquer um dos componentes do medicamento;
· Histórico de crise de asma ou reações de hipersensibilidade (por exemplo, urticária, angioedema, rinite grave, choque) induzidas pela administração de salicilatos ou substâncias com ação semelhante, principalmente anti-inflamatórios não esteróides;
· Úlceras gastrintestinais agudas;
· Diátese hemorrágica;
· Insuficiência renal grave;
· Insuficiência hepática grave;
· Insuficiência cardíaca grave;
· Em associação ao metotrexato em doses maiores que 20 mg/semana com doses antiinflamatórias do ácido acetilsalicílico ou com doses analgésicas ou antipiréticas (veja item “6. Interações medicamentosas);
· Coadministração de anticoagulantes orais com ácido acetilsalicílico utilizado nas doses anti-inflamatórias, analgésicas ou antipiréticas e em pacientes com histórico de úlcera gastroduodenal;
· A partir do início do 6° mês de gestação (acima de 24 semanas de amenorreia).
REAÇÕES ADVERSAS:
Comprimido
Distúrbios do trato gastrintestinal superior e inferior como sinais e sintomas de dispepsia, dor gastrintestinal e abdominal, raramente inflamação gastrintestinal, úlcera gastrintestinal, levando potencialmente, mas muito raramente, a úlcera gastrintestinal com hemorragia e perfuração, com respectivos sinais e sintomas clínicos e laboratoriais.
Devido a seu efeito inibitório sobre a agregação plaquetária, o ácido acetilsalicílico pode estar associado com o aumento do risco de sangramento. Foram observadas hemorragias tais como hemorragia intra e pós-operatória, hematomas, epistaxe, hemorragias urogenital e sangramento gengival.
Foram raros os relatos de hemorragias graves, como hemorragia do trato gastrintestinal e hemorragia cerebral (especialmente em pacientes com hipertensão não controlada e/ ou em uso concomitante de agentes anti-hemostáticos), que em casos isolados podem ter potencial risco de morte.
A hemorragia pode provocar anemia pós-hemorrágica/ anemia por deficiência de ferro (por exemplo, sangramento oculto) com respectivos sinais e sintomas clínicos e laboratoriais, tais como astenia, palidez e hipoperfusão.
Reações de hipersensibilidade com suas respectivas manifestações clínicas e laboratoriais incluem doença respiratória exacerbada por Ácido Acetilsalicílico, reações leves a moderadas que afetam potencialmente a pele, o trato respiratório, o trato gastrintestinal e o sistema cardiovascular, com sintomas tais como rash cutâneo, urticária, edema, prurido, rinite, congestão nasal, alterações cardio–respiratórias e, muito raramente, reações graves, como choque anafilático.
Disfunção hepática transitória com aumento das transaminases hepáticas tem sido relatada muito raramente.
Há relatos de tinitos e tonturas, que podem ser indicativos de uma sobredose.
Há relatos de hemólise e anemia hemolítica em pacientes que sofrem de deficiência grave de glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD).
Há relatos de comprometimento renal e doença dos rins aguda.
Ácido acetil salicílico deve ser usado com cautela em pacientes com função hepática anormal e com função renal anormal.
Comprimido revestido
As reações adversas listadas a seguir foram identificadas durante o uso pós aprovação do ácido acetilsalicílico. Considerando que as reações são reportadas voluntariamente e afetadas por vários fatores, não é possível estimar a frequência das reações adversas.
Podem ocorrer distúrbios do trato gastrintestinal superior e inferior como sinais e sintomas de dispepsia, dor gastrintestinal e abdominal; raramente inflamação gastrintestinal, úlcera gastrintestinal, levando potencialmente, mas raramente, a hemorragia e perfuração gastrintestinal, com respectivos sinais e sintomas clínicos e laboratoriais.
Por seu efeito inibitório sobre as plaquetas, o ácido acetilsalicílico pode estar associado a um aumento do risco de sangramento. Foram observados sangramentos tais como hemorragia peri-operatória, hematomas, epistaxe, hemorragia urogenital e sangramento gengival.
Foram raros a raríssimos os relatos de hemorragias graves, como hemorragia do trato gastrintestinal, hemorragia cerebral (especialmente em pacientes com hipertensão não controlada e/ ou em uso concomitante de agentes anti-hemostáticos), que em casos isolados podem ter potencial risco de morte.
A hemorragia pode provocar anemia pós-hemorrágica/por deficiência de ferro (por exemplo, sangramento oculto) com respectivos sinais e sintomas clínicos e laboratoriais, tais como astenia, palidez e hipoperfusão.
Podem ocorrer reações de hipersensibilidade com suas respectivas manifestações clínicas e laboratoriais, inclusive doença respiratória exacerbada por Ácido Acetilsalicílico, reações leves a moderadas que potencialmente afetam a pele, o trato respiratório, o trato gastrintestinal e o sistema cardiovascular, com sintomas tais como erupção cutânea, urticária, edema, prurido, rinite, congestão nasal, alterações cardio – respiratórias e, muito raramente, reações graves, incluindo choque anafilático.
Muito raramente foi relatada disfunção hepática transitória com elevação das transaminases hepáticas.
Há relatos de zumbidos e tonturas, que podem ser indicativos de sobredose.
Hemólise e anemia hemolítica em pacientes com formas severas de deficiência de glicose6-fosfato desidrogenase (G6PD) foram relatadas.
Insuficiência renal e falência renal aguda foram relatadas.
Ácido acetil salicílico deve ser usado com cautela em pacientes com função hepática anormal e com função renal anormal.
O ácido acetilsalicílico pode causar a síndrome de Reye, uma rara, mas grave reação, com possível risco de morte, que se apresenta como distúrbio da consciência, comportamento anormal ou vômitos, em crianças com doença viral.
HEMOTEAPIAS E ANEMIAS 
Combiron/ Combiron Folico 
Nome do fármaco – genérico e comercial
INDICAÇÃO:
O Combiron é um remédio indicado nas correções das anemias por falta de ferro e das anemias provocadas por distúrbios nutricionais ou anemias medicamentosas.
Este medicamento é destinado à prevenção e ao tratamento das anemias que ocorrem na infância, na adolescência, na vida adulta e do idosos, além da anemia gestacional, pós parto e na amamentação.
MECANISMO DE AÇÃO:
O Combiron tem na sua composição ferro e vitaminas do complexo B:
O ferro em forma de glicinato férrico tem inúmeras vantagens em comparação com outros sais de ferro, já que é mais facilmente absorvido e mais estável, levando a uma elevação mais rápida dos níveis e estoques de ferro e maior segurança em relação à toxicidade.
As vitaminas do complexo B são essenciais para o metabolismo de carboidratos e proteínas, e podem ser associada ao tratamento da anemia, em especial na anemia por falta de ferro.
A cianocobalamina (vitamina B12) é essencial para o crescimento e replicação das células e manutenção de uma mielina normal em todo o sistema nervoso central. Sua deficiência determinaráum quadro de anemia e também é relacionada ao metabolismo do ácido fólico.
O dexpantenol é precursor de um tipo de vitamina B que participa de uma série de reações químicas relacionadas ao metabolismo de carboidratos, na produção metabolismo de gorduras e de hormônios
A nicotinamida (vitamina B3) é um metabólito da niacina, essencial para a respiração tissular.
A tiamina (vitamina B1 hidrossolúvel) age no metabolismo dos carboidratos.
A riboflavina (vitamina B2) é vital no metabolismo como coenzima para flavoproteínas respiratórias participando do processo da respiração celular.
CUIDADOS NA ADMINISTRAÇÃO:
Suspensão oral
A dose recomendada para adultos é de um copo doseador, equivalente a 10 mL, uma a duas vezes ao dia, de preferência com água ou suco.
Para crianças até 15 kg de peso corporal a dose recomendada é de 1mL por kg, uma vez ao dia ou dividida em duas tomadas, com água ou suco.
Em crianças entre os 15 e 30 kg de peso corporal, a dose recomendada é de 0,6 mL por kg, de preferência com água ou suco.
A dose máxima diária é de 20 mL, equivakente a 2 copos doseadores.
Suspensão oral gotas
A dose recomendada para adultos é de 40 gotas por dia, divididas em duas tomadas.
Para crianças até 15 kg, a dose recomendada é de 2 gotas por kg, por dia, dividido em duas tomadas
Para crianças com peso corporal entre 15 e 30 kg a dose recomendada é de 1 gota por kg, por dia, dividido em duas tomadas.
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA:
FERRO
Interações medicamento-medicamento
Gravidade moderada:
· carbidopa, levodopa, metildopa; levotiroxina; penicilamina: possível diminuição do efeito dos medicamentos.
· antibióticos (doxiciclina, minociclina, rolitetraciclina, metaciclina, tetraciclina, oxitetraciclina; ciprofloxacina, gatifloxacino, gemifloxacina, levoflaxino, lomefloxacina, moxifloxacino, norfloxacino, ofloxacino); bifosfonatos (ibandronato): redução do efeito dos medicamentos e/ou do ferro.
· ácidos aceto-hidroxâmicos, cloranfenicol, demeclociclina: diminuição do efeito do ferro.
· antiácidos, medicamentos contendo sais de alumínio, magnésio ou bicarbonato; inibidores da bomba de prótons (esomeprazol, lansoprazol, omeprazol, pantoprazol, rabeprazol); sequestradores de ácidos biliares (colestiramina), vanádio, zinco: redução da quantidade de ferro no sangue.
Interações medicamento-alimento
Gravidade moderada:
· ácido fítico (fitatos): diminuição da absorção do ferro.
Gravidade menor:
· laticínios, proteína de soja, soja: diminuição da quantidade de ferro no sangue.
CIANOCOBALAMINA - VITAMINA B12
Interações medicamento-medicamento
Gravidade menor:
· ácido aminosalicílico, ácido ascórbico, colchicina, omeprazol - reduzem os níveis de vitamina B12, por redução da absorção.
· Cloranfenicol - reduzem resposta no sangue à cianocobalamina.
NICOTINAMIDA (niacinamida) - VITAMINA B3
Interações medicamento-medicamento
Gravidade moderada:
· carbamazepina: aumento do risco de toxicidade pela carbamazepina (incoordenação motora, movimentos involuntários dos olhos, visão dupla, vômitos, dor de cabeça, falta de ar, convulsões, coma).
· NITRATO DE TIAMINA - VITAMINA B1
Interações medicamento-medicamento
Gravidade moderada:
· fluorouracil: podem reduzir os níveis de tiamina no organismo.
· RIBOFLAVINA - VITAMINA B2
Não há interações medicamentosas descritas com a riboflavina para uso por via oral.
· PANTOTENATO DE CÁLCIO – VITAMINA B5
Não há interações medicamentosas descritas com o pantotenato de cálcio ou com o ácido pantotênico para uso por via oral.
Devido à alta estabilidade do ferro quelato, Combiron, diferentemente dos sais de ferro inorgânicos como sulfato ferroso, não sofre diminuição da absorção por interação com medicamentos, hormônios esteróides, anticoncepcionais orais, glicosídeos cardíacos, quando forem empregados concomitantemente.
CONTRAINDICAÇÃO:
O Combiron não deve ser usado por pessoas com hipersensibilidade a quaisquer dos componentes de sua fórmula.
Além disso, também não deve ser utilizado em pacientes que apresentem outras anemias que não sejam acompanhadas por deficiência de ferro como anemia perniciosa, megaloblástica, hemolítica, talassemia, hemocromatose ou hemossiderose, e porfiria cutânea, já que podem causar ou agravar um acúmulo de ferro no organismo, especialmente no fígado.
REAÇÕES ADVERSAS: 
Os efeitos colaterais mais comuns que podem ocorrer com o uso de Combiron são intolerância gastrintestinal, caracterizada por náuseas, distensão abdominal, prisão de ventre, diarreia, perda do apetite, azia ou queimação e coceira.
Noripurum/ Sucrofer
Nome do fármaco – genérico e comercial
INDICAÇÃO:
Síndromes (conjunto de sinais e sintomas) da deficiência de ferro que ainda não se manifestou ou se manifestou de maneira suave;
Anemias ferroprivas devidas a subnutrição e/ou carências alimentares tanto de qualidade quanto de quantidade;
Anemias devidas a má absorção intestinal;
Anemia por deficiência de ferro (ferropriva) durante a gravidez e a amamentação;
Anemia devida a sangramentos recentes ou por períodos longos e em condições em que seja conveniente a suplementação de fatores produzidos pelo sangue.
MECANISMO DE AÇÃO:
Noripurum contém na sua fórmula ferro e ácido fólico, duas substâncias essenciais para aumentar a produção de células vermelhas no sangue.
CUIDADOS NA ADMINISTRAÇÃO:
Comprimido
Noripurum deve ser administrado durante ou imediatamente após as refeições.
Noripurum deve ser administrado por via oral.
A dose e a duração da terapia dependem da extensão da deficiência de ferro. 
Crianças de 1 a 12 anos 
Deficiência de ferro manifesta
Um comprimido mastigável, uma vez ao dia.
Crianças maiores que 12 anos, adultos e lactantes
Deficiência de ferro manifesta
Um comprimido mastigável uma a três vezes por dia por três a cinco meses, até a normalização dos valores de hemoglobina. Posteriormente a terapia deve continuar por várias semanas (dois a três meses) com um comprimido mastigável por dia a fim de restaurar a reserva de ferro.
Deficiência de ferro latente
Um comprimido mastigável por dia por um a dois meses.
Em casos de anemia ferropênica grave ou de necessidade elevada de ferro, as doses podem ser aumentadas a critério médico, ou pode ser necessário o tratamento com de Noripurum® parenteral (IM ou EV) como tratamento inicial.
Mulheres grávidas
Deficiência de ferro manifesta
Um comprimido mastigável duas a três vezes por dia, até a normalização dos valores de hemoglobina. Posteriormente a terapia deve continuar com um comprimido mastigável por dia pelo menos até o final da gravidez a fim de restaurar a reserva de ferro.
Tratamento da deficiência de ferro latente
Um comprimido mastigável por dia.
Prevenção da deficiência de ferro
Um comprimido mastigável por dia.
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA:
A ingestão excessiva de álcool causa aumento do depósito de ferro no fígado e aumenta a probabilidade de efeitos adversos e até tóxicos do ferro quando em uso prolongado.
As interações da ferripolimaltose com tetraciclina ou hidróxido de alumínio foram investigadas em três estudos em humanos (desenho cruzado, 22 pacientes por estudo). Não foi observada redução significativa na absorção de tetraciclina. A concentração plasmática de tetraciclina não reduziu abaixo do nível da concentração inibitória mínima necessária para o nível sérico bacteriostático. A absorção de ferro da ferripolimaltose não foi reduzida pelo hidróxido de alumínio ou tetraciclina. A ferripolimaltose pode, portanto, ser administrada ao mesmo tempo que tetraciclina ou outros compostos fenólicos, bem como com hidróxido de alumínio.
Estudos em ratos com tetraciclina, hidróxido de alumínio, acetilsalicilato, sulfassalazina, carbonato de cálcio, acetato de cálcio e fosfato de cálcio em combinação com a vitamina D3, bromazepam, aspartato de magnésio, D-penicilamina, metildopa, paracetamol e auranofina não mostraram nenhuma interação com a ferripolimaltose.
Do mesmo modo, não foram observadas interações com ingredientes de alimentos tais como ácido fítico, ácido oxálico, tanino, alginato de sódio, colina e sais de colina, vitamina A, vitaminaD3 e vitamina E, óleo de soja e farinha de soja em estudos in vitro com ferripolimaltose. Estes resultados sugerem que a ferripolimaltose pode ser tomada durante ou imediatamente após a ingestão de alimentos.
O teste de sangue oculto nas fezes (seletivo para Hb) para a detecção de sangue oculto não é prejudicado e, portanto, não há necessidade de interromper a terapia.
A administração concomitante de ferro parenteral e oral não é recomendada uma vez que a absorção de ferro oral seria reduzida.
Interação alimentícia
Ferripolimaltose não sofre diminuição da sua absorção por interação com certos alimentos que contêm fitatos, exalatos, taninos, etc.(por exemplo: legumes, grãos, verduras, frutas, chá e chocolate), porventura empregados concomitantemente. 
A ingestão excessiva de álcool, causando incremento do depósito hepático de ferro, aumenta a probabilidade de efeitos adversos e até tóxicos do ferro, quando em uso prolongado.
CONTRAINDICAÇÃO:
O produto não deve ser usado por pacientes alérgicos a medicamentos à base de ferro ou a qualquer um dos componentes do produto, sobrecarga de ferro tais como hemocromatose (doença causada devido ao aumento da absorção de ferro, secundário à sobrecarga de ferro utilizada) e hemosiderose (acúmulo de ferro nos tecidos e órgãos), com doenças hepáticas (do fígado) agudas, com doenças gastrintestinais (como diarreias crônicas e retocolite ulcerativa), com anemias não causadas por deficiência de ferro (tais como anemia hemolítica ou megaloblástica devido à deficiência de vitamina B12) ou com incapacidade de utilização do ferro (tais como anemia causada por envenenamento por chumbo, anemia sídero-acréstica, talassemia).
REAÇÕES ADVERSAS:
Efeitos indesejáveis de estudos clínicos (pré e pós-registro, incluindo estudos de segurança pós-registro)
A segurança e a tolerabilidade da ferripolimaltose foram avaliadas em 24 artigos publicados na literatura científica ou relatórios de estudos clínicos que abrangeram um total de 1473 pacientes expostos.
As fezes escurecidas são uma reação adversa bem conhecida dos medicamentos orais por ferro, no entanto, isso não tem relevância clínica e é subestimado. Outros efeitos colaterais comumente vistos foram distúrbios gastrointestinais (náusea, constipação, diarreia e dor abdominal).
As principais reações adversas medicamentosas que foram relatadas nestes estudos são:
· Reação muito comum (≥1/10): fezes escurecidas1;
· Reação comum (≥ 1/100 e < 1/10): diarreia, náusea, dor abdominal2, constipação;
· Reação incomum (≥ 1/1000 e < 1/100): vômito3, escurecimento de dente, gastrite, rash5,6, urticária6, prurido (coceira), eritema (vermelhidão da pele) 6, cefaleia (dor de cabeça);
· Reação rara > 1/10.000 e ≤ 1/1.000: espasmos musculares4, mialgia (dor muscular).
1Inclui: dor abdominal, dispepsia, desconforto epigástrico, distensão abdominal.
2Inclui: vômitos, regurgitação.
3Inclui: contração muscular involuntária, tremor.
4Inclui: erupção cutânea, erupção cutânea macular, erupção cutânea vesicular.
5Inclui: eventos originários de Relatórios Espontâneos Pós-comercialização, incidência estimada de <1/491 pacientes (limite superior do intervalo de confiança de 95%).
Ferronil/ Sulfato ferroso
Nome do fármaco – genérico e comercial
INDICAÇÃO:
Este medicamento é destinado ao tratamento e prevenção da anemia ferropriva, na prevenção da deficiência de ferro, anemia pós-operatória, anemia secundária e verminose, anemia da gravidez e período de lactação, convalescenças, anemia proveniente de alimentação inadequada e menstruação em excesso.
MECANISMO DE AÇÃO:
O ferro é um componente essencial na função fisiológica da hemoglobina; são necessárias quantidades adequadas de ferro para a eritropoiese e a capacidade resultante de transportar oxigênio no sangue. O ferro tem uma função similar na produção de mioglobina e também serve como co-fator de várias enzimas essenciais. Quando se administra por via oral, em alimentos ou como suplementos, o ferro passa através das células mucosas no estado ferroso e se une à proteína transferrina. Esta forma de ferro é transportada do organismo à medula óssea para a produção de glóbulos vermelhos.
CUIDADOS NA ADMINISTRAÇÃO:
Ferronil deve ser administrado após as refeições, acompanhado de água ou suco de frutas. Não administrar o sulfato ferroso junto com leite ou bebidas alcoólicas.
· Adultos - 1 comprimido (40mg de ferro) 4 vezes ao dia, após as refeições.
· Crianças de 0 a 6 anos - Doses de 2mg/kg/dia para lactentes da 6ª semana a 1 ano e 4mg/kg/dia para crianças maiores.
· Crianças de 6 a 12 anos - 1 comprimido (40mg de ferro), 3 vezes ao dia, após as refeições.
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA:
O ácido ascórbico aumenta a absorção do ferro medicinal, no entanto essa maior absorção está associada a um aumento da incidência de efeitos adversos.
Medicamentos contendo alumínio, magnésio ou citrato de bismuto diminuem a abosrção de ferro.
O ferro reduz a absorção das tetraciclinas orais, das quinolonas (ciprofloxacino) e ainda, a eficácia da penicilina.
Ao se fazer uso de tetraciclina deve ser respeitado um período de tempo de pelo menos 3 horas para administração do sulfato ferroso.
O uso conjunto de alopurinol com sulfato ferroso poderá ocasionar acúmulo de ferro no fígado.
O uso concomitante com cimentidina, omeprazol, metildopoa, também reduz a absorção do ferro, enquanto que o álcool favorece sua absorção. O tratamento concomitante com cloranfenicol retarda a absorção do ferro.
A levodopa e a vitamina E interferem no efeito terapêutico do ferro.
CONTRAINDICAÇÃO:
Você não deve utilizar Ferronil caso esteja recebendo transfusões de sangue repetidas ou com anemias não causadas por deficiências de ferro, a menos que a deficiência de ferro também esteja presente. O sulfato ferroso é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade (alergia) ao sulfato ferroso.
REAÇÕES ADVERSAS:
As reações adversas mais frequentes com o uso de sais de ferro são:
· Diarreia;
· Dor epigástrica (dor localiza-se na parte alta e central do abdômen);
· Náusea;
· Vômitos;
· Fezes escuras (coloração causada pela presença de ferro não absorvido).
· A administração contínua pode provocar prisão de ventre.

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