Aula 6 O vídeo na era digital parte 1

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Disciplina: Multimídia para Internet
Aula 6: O vídeo na era digital – parte 1
Apresentação
Bem-vindo(a) à sexta aula da disciplina Multimídia para Internet.
Você pode ter visto comerciais na TV ou lido artigos em revistas que falam sobre o "alvorecer da nova era do vídeo pessoal".
Hoje em dia, qualquer pessoa pode usar um computador e produzir um �lme com qualidade de estúdio. Tudo o que você
precisa é uma câmera de vídeo, o software correto e a vontade de criar algo.
Com as câmeras atuais e a tecnologia da computação, você pode:
Criar uma boa versão das suas férias, muito melhor do que um "vídeo caseiro";
Produzir um incrível vídeo para uma apresentação no seu trabalho;
Criar um documentário completo sobre qualquer assunto que lhe interesse;
Criar o seu próprio �lme de sucesso, exatamente como foi feito em A bruxa de Blair.
Nesta aula, trataremos dos princípios fundamentais para produção de vídeos.
Objetivos
Reconhecer os conceitos fundamentais da produção de vídeos;
Criar um vídeo usando o Windows Movie Maker.
Vídeo
Antes de começar a aula, assista ao vídeo da Vinheta: Olimpíadas Rio 2016. <//www.youtube.com/watch?v=_1O6dRJK0wE>
Introdução ao conceito de vídeo digital
Seja sob a forma analógica ou digital, o vídeo é uma representação eletrônica de sequencia de imagens.
As imagens que constituem a sequencia de vídeo são os fotogramas ou quadros (frames).
O intervalo de tempo que decorre entre a apresentação de dois quadros sucessivos é constante.
Por consequência, o número de quadros que são apresentados por segundo, ou frame rate, não varia.
 (Fonte: gnepphoto / Shutterstock).
Existem duas possibilidades distintas para gerar vídeo para ser utilizado em aplicações multimídia:
01
Utilizar uma câmera de vídeo para capturar uma sequência de quadros, gravando o
movimento à medida que este ocorre no mundo real - neste caso, o vídeo digital é
obtido diretamente.
https://www.youtube.com/watch?v=_1O6dRJK0wE
https://www.youtube.com/watch?v=_1O6dRJK0wE
02
Criar cada quadro individualmente, seja por síntese em computador, seja por captura
de imagens individuais (fotogra�as), e animar esta sequência de quadros individuais,
neste caso, a obtenção do vídeo digital resulta da animação.
Saiba mais
Para mais informações, leia agora o texto Introdução ao vídeo digital. <galeria/aula6/anexo/a06_05_01.pdf>
Vídeo analógico
Nos últimos anos o vídeo se transformou de um meio analógico para digital. A perda geracional reduzida, a melhor resolução de
imagem, o preço melhor e a portabilidade do equipamento de vídeo digital alimentaram essa transição.
As câmeras analógicas quase deixaram de existir, mas os VCRs analógicos e os aparelhos de televisão ainda são bem
abundantes. A forma como é criado o vídeo analógico ainda é de interesse histórico, proporcionando um modelo de criação de
um sinal de televisão que pode ser mais fácil de visualizar do que a sua contraparte digital.
 Vídeo cassete. (Fonte: Iryna Tiumentseva / Shutterstock).
Como funciona?
A imagem é focalizada na superfície fotossensível de um tubo de raios catódicos (CRT), um tubo eletrônico a vácuo capaz de
receber, ampli�car e exportar sinais eletrônicos.
A frente do tubo (chamada face de vidro), é coberta por um composto fotossensível contendo um elemento como selênio ou
césio.
Estes elementos, ou pixels, convertem as ondas luminosas em energia eletrônica quando atingidos por energia luminosa. Aquilo
que converte uma forma de energia em outra se chama transdutor.
Saiba mais
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/DIS019/galeria/aula6/anexo/a06_05_01.pdf
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/DIS019/galeria/aula6/anexo/a06_05_01.pdf
Para mais detalhes, leia agora o texto Vídeo analógico. <galeria/aula6/anexo/a06_07_01.pdf>
Vídeo digital
As câmeras de vídeo digitais substituíram os CRTs empregando CCDs fotossensíveis, assim como ocorreu com a câmera
fotográ�ca digital.
As imagens são focalizadas no CCD, codi�cadas em informação digital e liberadas como um sinal digital para serem gravadas em
�ta de vídeo ou, cada vez mais, salvas em sua forma original num disco rígido ou num dispositivo de armazenamento.
 Edição de vídeo digital. (Fonte: PHILIPIMAGE / Shutterstock).
Como funciona?
O vídeo digital tem menos ruído do que o analógico, signi�cando menos interferência de sinal. Isso se deve ao fato de o vídeo
digital basear-se em amostragem, em vez de reproduzir o sinal inteiro.
Na amostragem, as informações indesejadas podem ser evitadas. Isso resulta numa reprodução mais clara, particularmente nas
áreas escuras da imagem.
Contudo, o vídeo digital está sujeito a outros tipos de distorção de imagem, os quais resultam frequentemente da compressão.
Saiba mais
Para mais detalhes, leia agora o texto Vídeo digital. <galeria/aula6/anexo/a06_09_01.pdf>
Abaixo veja a comparação entre as imagens do vídeo analógico e vídeo digital.
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/DIS019/galeria/aula6/anexo/a06_07_01.pdf
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/DIS019/galeria/aula6/anexo/a06_07_01.pdf
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/DIS019/galeria/aula6/anexo/a06_09_01.pdf
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/DIS019/galeria/aula6/anexo/a06_09_01.pdf
 Comparação de vídeo analógico e vídeo digital.
 (Fonte: David MG / Shutterstock).
O Windows Movie Maker
O Windows Movie Maker é um software que permite que você transforme tomadas separadas numa história.
Neste programa, o processo de edição permite que você altere a duração e a ordem das tomadas. Portanto, você possui total
�exibilidade no que quer �lmar e na ordem que quer �lmar.
Tomadas múltiplas
O vídeo a ser �lmado consiste de várias tomadas. Uma tomada tem início quando a câmera começa a gravação e termina ao
parar de gravar. Geralmente uma �ta possui muitas tomadas.
Exemplo
Para capturar a cor de Las Vegas à noite, você deve ter 20 ou mais tomadas do hotel e do cassino e muitas tomadas aleatórias de
pessoas jogando ou se divertindo.
Com as tomadas múltiplas você tem mais possibilidades na hora de editar.
Suponha que você encontre uma imagem de cassino interessante. Como essa imagem é estática você pode �lmá-la com zoom,
com inclinação e movendo a câmera da esquerda para a direita.
Quando editar seu �lme, você pode escolher a melhor tomada e descartar as outras. Assim, quem assistir seu �lme não verá as
outtakes, apenas 10 segundos ou quanto você escolher.
TAKE
É a versão de uma tomada de um vídeo.
OUTTAKES
São as tomadas do vídeo que não foram utilizadas.
Saiba mais
Para começar a editar seus vídeos, acesse agora o Tutorial do Windows Movie Maker. <galeria/aula6/anexo/a06_12_01.pdf>
Dica
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/DIS019/galeria/aula6/anexo/a06_12_01.pdf
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/DIS019/galeria/aula6/anexo/a06_12_01.pdf
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/DIS019/galeria/aula6/anexo/a06_12_01.pdf
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/DIS019/galeria/aula6/anexo/a06_12_01.pdf
Após estudar o tutorial do Windows Movie Maker, crie uma vinheta com 30 segundos utilizando fotos e uma trilha sonora.
Tema: OLIMPÍADAS 2016
Alguns exemplos para inspiração:
Vinheta das Olimpíadas 2008 da Rede Globo; <//www.youtube.com/watch?v=mo67ha9ResU&feature=related>
Vinheta o�cial - Jogos Olímpicos de 1992 (Barcelona); <//www.youtube.com/watch?v=9wLjjcj-TcI&feature=related>
Olimpíadas Rio 2016. <//www.youtube.com/watch?v=zbvYGLEXrL0>
Referências
AVILA, Renato Nogueira Perez. Streaming - aprenda a criar e instalar sua rádio ou tv na internet. Ciência moderna, 2008.
PAULA FILHO, Wilson de Pádua. Multimídia: Conceitos e Aplicações. LTC.
ROBERTS-BRESLIN, Jan. Produção de Imagem e Som. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
Próxima aula
Principais tipos de enquadramento;
Principais características, de�nições e princípios básicos da tomada de ângulo da câmera;
Tipos de planos e enquadramentos.
https://www.youtube.com/watch?v=mo67ha9ResU&feature=relatedhttps://www.youtube.com/watch?v=mo67ha9ResU&feature=related
https://www.youtube.com/watch?v=9wLjjcj-TcI&feature=related
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https://www.youtube.com/watch?v=zbvYGLEXrL0
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