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Desenvolvimento de Produtos e Servicos Marca, Valor e Posicionamento da Marca Desenvolvimento do material Ronaldo de Jesus Alves 1ª Edição Copyright © 2022, Afya. Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida, transmitida e gravada, por qualquer meio eletrônico, mecânico, por fotocópia e outros, sem a prévia autorização, por escrito, da Afya. Sumário Marca, Valor e Posicionamento da Marca Para início de conversa… ................................................................................ 3 1.História da Marca .......................................................................................... 4 2. O Poder da Marca ......................................................................................... 6 3. O Conceito de Posicionamento de Marca ............................................. 8 Referências ........................................................................................................ 11 Para início de conversa… O que é uma marca? Para que ela serve? Neste capítulo, iremos estudar o conceito de marca como elemento de diferenciação utilizado para conferir, ao produto ou serviço, características simbólicas e intangíveis capazes de encantar e atrair o consumidor. Como os produtos e serviços estão cada vez mais equiparados em termos de qualidade e funcionalidade, as marcas se apresentam com o intuito de caracterizar todo o sistema que se une para entregar serviços ou oferecer produtos aos seus consumidores e se destacar da concorrência. Por isso, o conceito de marca ganha ainda mais importância, em virtude da sua capacidade. Ao terminarmos os estudos deste capítulo, teremos conhecido um pouco sobre a história das marcas, o seu poder e as estratégias de posicionamento que utilizam ferramentas de gestão para a construção de sua identidade, bem como na avaliação de sua saúde e até mesmo na mensuração de seu patrimônio para a empresa. Você é o nosso convidado especial na construção do conhecimento que será disponibilizado neste conteúdo! Objetivo Identificar as habilidades técnicas, conceituais e humanas necessárias para o desenvolvimento de um produto ou serviço, desde o seu planejamento até a sua gestão de atuação no mercado. Desenvolvimento de Produtos e Servicos 3 1.História da Marca As marcas ou brands, como conhecemos hoje em dia, sempre fizeram parte da história e vêm sendo utilizadas há muitos séculos, não só para o desenvolvimento das atividades comerciais, mas também, como parte importante da história da humanidade. Elas passaram por evoluções e variações de funções e sentidos, e têm acompanhado a evolução do consumo desde os tempos imemoriais, desde o começo dos simples processos de troca comercial, ou escambo, até o grande consumo organizado da sociedade atual. Você com certeza já viu, em algum programa de TV, arqueólogos mostrando, por meio de descobertas históricas e análises de achados que, desde o início da jornada humana, o homem utiliza-se de símbolos e figuras para diferenciar e obter referências. A arte rupestre (pinturas e gravuras) realizada em paredes já era utilizada pelos homens pré- históricos como uma espécie de linguagem visual, em que conceitos, símbolos, valores e crenças se transformavam em representações artísticas. As marcas foram usadas por muitas civilizações com significação religiosa e de culto. Na Grécia Clássica e em Roma, encontramos registros que nos informam que os mercadores já usavam símbolos genéricos para designar a atividade que desenvolviam. Mas a origem das marcas remonta a séculos de existência, antes mesmo do domínio mundial de civilizações como a Grécia e Roma Antiga. A necessidade de procurar uma identificação única e diferenciada de suas criações e mercadorias levou artesãos e comerciantes a criarem nomes e simbologias específicas já nos tempos bíblicos. Séculos antes de Cristo, a marca já era utilizada para identificar a procedência de produtos, como o “ouro puro de Ofir”, uma mercadoria valiosa nos tempos dos reis de Israel que, pela sua pureza, tinha mais valor que o ouro normal. Salomão e Hirão, rei de Tiro, enviaram uma frota de navios para trazer muito ouro de lá (e também pedras preciosas, madeira, marfim, macacos e pavões). Antes da Idade Média, a prática dos proprietários de gado, de usar o fogo para marcar seus animais (que usavam o pasto comum) e identificar a posse de bens materiais foi chamada de brand (marca, em inglês). A palavra teve origem na palavra escandinava brandr, cujo significado é “queimar”; e foi nesse contexto que o termo “marcar” (prática ainda hoje usada por alguns pecuaristas) foi usado. Nesta época, também encontramos indícios históricos que nos mostram que os brasões e insígnias dos nobres eram utilizados para identificar seus clãs e origens. Nesta época, com o comércio ainda incipiente, a utilização de marcas comerciais ainda era pouco evidente: sua função se resumia apenas a indicar a procedência de algum produto ou conferir a autoria de um livro ou a personalização de uma produção artística. Desenvolvimento de Produtos e Servicos 4 Figura 1: Os brasões eram utilizados na tradição europeia medieval, com a finalidade de identificar indivíduos, famílias, clãs, corporações, cidades, regiões e nações. Fonte: Dreamstime. O comércio então passa a se desenvolver dentro dos muros destas comunidades, e assim, verifica-se o surgimento dos primeiros sinais de marcas com um sentido mercantil. Um grande problema surge na evolução desta atividade: a maioria do povo era analfabeta. Como a população iria então identificar determinadas atividades comerciais que se desenvolviam dentro dos muros das cidades? A marca corporativa, do modo como a conhecemos hoje, se apresenta como solução para esse imbróglio: os comerciantes e prestadores de serviços passam a utilizar símbolos nas portas de seus estabelecimentos como forma de distinguir as atividades desenvolvidas naqueles locais, facilitando a identificação. Sendo assim, o ferreiro usava o desenho ou a própria ferradura para facilitar a identificação do serviço que era prestado, o chaveiro utilizava o símbolo de uma chave, e assim por diante. Domingues (1984) afirma haver, já no final da Idade Média, uma tríplice função das marcas: Sinal de autenticação: Como hoje ocorre nos assentos dos registros públicos, as marcas surgiram na parte superior esquerda das folhas para certificação ou atribuição de documentos. Caráter aduaneiro ou fiscal: Para conferir fé pública sobre medidas ou peso de determinados produtos. As marcas serviam, por exemplo, para atestar o controle de pureza, qualidade e composição e marca dos metais preciosos. Em outras situações, órgãos da administração pública utilizavam-se de marcas para representar isenção de imposto de fabricação, importação ou monopólio. Marcas como sinal de propriedade: Funcionam como uma garantia para os compradores, ao impedir as falsificações de objetos exportados para outros países ou localidades distantes. A evolução da atividade comercial fez com que as marcas, tanto na sua percepção quanto na sua função, sofressem inúmeras transformações. A Revolução Industrial, ocorrida em 1789, decretou o fim das sociedades Desenvolvimento de Produtos e Servicos 5 https://pt.wikipedia.org/wiki/Feudalismo_na_Europa https://pt.wikipedia.org/wiki/Cl%C3%A3 https://pt.wikipedia.org/wiki/Corpora%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Cidade feudais e abriu as portas para o Capitalismo. A transição das marcas corporativas ao conceito de marcas comerciais surge então como consequência das mudanças econômicas, tecnológicas, políticas e sociais ocorridas nesta nova ordem de pensar o mundo. As marcas passaram a auxiliar na identificação e distinção dos produtos que agora eram produzidos em larga escala e ajudavam a ampliar os limites das relações comerciais das grandes corporações, desenvolvendo mercados em outros continentes. No atual cenário empresarial, a preocupação coma gestão de marcas surgiu a partir da descentralização do produto como centro gravitacional das estratégias de uma organização. Hoje, verificamos a tendência de grandes marcas comprarem outras de menor impacto mercadológico, o que vem causando uma redução no número de marcas mundiais, favorecendo ainda mais o fortalecimento de marcas líderes nos segmentos de mercado em que atuam. Na esteira dessa evolução, grandes organizações mundiais começaram a direcionar seus negócios muito mais para a gestão das marcas do que para a fabricação dos produtos como respostas necessárias às mudanças ocorridas nestes mercados. Atualmente, a definição de marca ganhou novos contornos. Na definição da American Marketing Association (AMA): “Marca é um nome, termo, sinal, símbolo, desenho – ou combinação desses elementos – que deve identificar os bens ou serviços de um fornecedor ou grupo de fornecedores e diferenciá-los dos da concorrência”. Já Kotler e Keller (2012, p. 269) dizem que “a marca é um nome, termo, sinal, símbolo ou uma combinação de tudo isso, destinado a identificar os produtos de ou serviços de um fornecedor ou grupo de fornecedores para diferenciá-los dos de outros concorrentes”. 2. O Poder da Marca Segundo o INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial), a marca é “todo sinal distintivo, visualmente perceptível, que identifica e distingue produtos e serviços, bem como certifica a conformidade dos mesmos com determinadas normas ou especificações técnicas”. Cada vez mais, as marcas ganham força e valor no mercado. Se antigamente, o valor de uma empresa poderia ser medido pelo patrimônio que possuía (propriedades, terrenos, escritórios, galpões, frota de veículos, máquinas e estoques), hoje, o elemento de maior valor de uma empresa, sem dúvidas, é a sua marca. Em diversas organizações, a marca pode ser classificada como o principal patrimônio, mesmo que intangível, chegando, em alguns casos, a alcançar um valor muito maior do que toda a sua estrutura física. Não é sem razão que temos visto, nos últimos tempos, empresas e marcas serem adquiridas por outras corporações por cifras milionárias. Grandes corporações mundiais, de segmentos diversos, têm feito investimentos consideráveis nos últimos anos, não só na aquisição de marcas estabelecidas, como também no desenvolvimento de produtos e marcas próprias. Desenvolvimento de Produtos e Servicos 6 Qual a primeira marca que lhe vem à cabeça quando você pensa em fast- food de hambúrgueres? Mcdonald’s, é claro! Alguns publicitários e até mesmo profissionais de marketing chegam a afirmar que a marca é a alma do produto: ela agrega valores subjetivos, dá contornos expressivos à identidade do produto e é componente fundamental da sua identidade, sendo ela mesma a expressão dos atributos mais desejados pelos consumidores e, consequentemente, o elemento mais importante das estratégias empresariais. O certo mesmo é que ninguém duvida do grande poder que as marcas exercem na influência da tomada de decisão de consumo e a contribuição significativa que elas têm na escolha dos produtos que compramos. Em muitas situações, todo o processo de decisão de compra é alterado após os mecanismos de recompensa dos consumidores serem influenciados pela exposição de logos de marcas conhecidas em embalagens ou expostas em anúncios publicitários. É claro que as empresas já sabem que a força das marcas é grande e o papel que elas exercem durante a tomada de decisão é de suma importância. Elas já entenderam também como as marcas podem ajudá- las em suas estratégias de posicionamento na busca de lugares de destaque no mercado. Mas, agora, sabendo que as marcas são um meio de diferenciação de produtos, que elas se destacam como um dos principais aspectos de influência sobre os consumidores e que podem ser usadas para influenciar as decisões de consumo em um mundo em que as tecnologias de informação e comunicação permitem o acesso a milhares de informações e, portanto, podem tornar difícil a possibilidade de realizar avaliações e tomar decisões de consumo, as empresas terão que estudar o comportamento do consumidor, para poder entender a sua mente e como ele realmente percebe o valor de uma marca. Somente assim, as empresas poderão aprender como os atributos de uma marca agem modificando a percepção que o consumidor tem de um produto ou serviço, e quais os fatores que fortalecem a sua imagem perante ele para, só assim, utilizar o seu valor como estratégia para diferenciá-la (bem como seus produtos/serviços) do concorrente, prosperando no mercado e conquistando novos clientes. O poder de determinadas marcas é tão grande que elas, em algumas situações, não deixam nenhuma dúvida quanto aos critérios de avaliação. É o caso da Coca-Cola, por exemplo. Com valor estimado de US$ 73,1 bilhões, a empresa continua no topo da lista das marcas mais valiosas do mundo, divulgada pela consultoria Interbrand (2018). Mas, será que ela vale isso mesmo? Num relatório de participação de mercado da diretoria da empresa, divulgado em 1995, os executivos da empresa disseram: Desenvolvimento de Produtos e Servicos 7 “Nós realmente não sabemos quanto ela vale. O que nós sabemos é isto: se nossa companhia queimar até o chão não teremos problemas em emprestar dinheiro dos bancos e reconstruí-la com base apenas na força de nossa marca.” As Marcas Mais Valiosas do Mundo em 2019 A Brand Finance, líder mundial em consultoria e avaliação de negócios de marca, divulgou, em janeiro de 2019, o seu relatório anual, que lista as marcas mais valiosas e fortes do mundo. Considerado o mais respeitado do mercado, o levantamento realizado pela consultoria apontou a liderança da Amazon, com US$ 187,9 bilhões de valor de marca. Em seguida, vem a Apple com US$153,6 bilhões e o Google, com US$142,7 bilhões. Na sequência, temos: Microsoft: US$119,59 bilhões. Samsung: US$91,28 bilhões. AT&T: US$87 bilhões. Facebook: US$83,2 bilhões. ICBC: US$79,82 bilhões. Verizon: US$71,15 bilhões. China Construction Bank: US$69,74 bilhões. 3. O Conceito de Posicionamento de Marca A marca é todo sinal distintivo (que pode ser também a união de nomes, termos ou símbolos), que auxilia a organização a apresentar a sua oferta aos seus clientes. A identificação das oportunidades de melhoria nos processos de criação de uma marca e o seu posicionamento podem auxiliar a empresa em suas estratégias de abordagem de mercado. Em linhas gerais, podemos dizer que a tarefa de posicionar uma marca no mercado consiste em expor os fatores (por exemplo: inovação, qualidade percebida, tradição, preço, atendimento, proximidade etc.) que justificam que o cliente prefira uma marca em detrimento de outra, ofertada por um competidor no mesmo segmento de atuação. Estratégias de posicionamento bem-sucedidas têm ajudado algumas marcas longevas na garantia da liderança de seus mercados até os dias atuais. É caso de marcas como Leite Moça, Heinz, Coca-Cola e Hellmanns, por exemplo. O posicionamento da marca ajudará a empresa na condução do processo de construção de sua imagem, ao responder, pelo menos, a essas três perguntas: ▪ Quem é o nosso cliente? ▪ Quais problemas e necessidades nos dispomos a resolver? Desenvolvimento de Produtos e Servicos 8 ▪ Por que a nossa marca (empresa/produto) deve ser considerada a melhor alternativa? Uma ação de posicionamento de marcas exige que a empresa defina e comunique as semelhanças e diferenças entre sua marca e a de seus concorrentes. Kotler e Keller (2012) ainda defendem a ideia de que qualquer organização deve passar por, pelo menos, três estágios no processo de construção de um posicionamento de marca: a segmentação, a identificação e o posicionamento de mercado. ▪ Segmentação de mercado - É a etapa em que a organização busca identificar as bases para a divisão de seus mercados-alvo, estudando os perfis de cada segmento. ▪ Identificação de mercado – Nesta etapa, a empresa vai avaliar a atratividadee realizar a seleção dos segmentos-alvo. Ela poderá, então, escolher focar os seus esforços de marketing em apenas um único segmento ou em vários segmentos, e optar por desenvolver uma marca específica em um mercado específico ou em um mercado total. ▪ Posicionamento de mercado – Implementar as estratégias de posicionamento para os segmentos-alvo, desenvolvendo de um mix de marketing adaptado para as características de cada segmento. O conceito de posicionamento de marca surge então como resposta à necessidade de criação de uma estratégia clara, e que crie valor para o público-alvo dessas corporações. Aquisição de Marcas No mundo dos negócios, temos visto casos em que megacorporações adquirem outras empresas (leia-se marcas) pagando bilhões de dólares pela posição comercial que estas marcas alcançaram. Os exemplos de operações (e fusões também) mostram como o mercado se comporta em relação a determinadas marcas que fazem sucesso em alguns segmentos. A gigante Coca-Cola, por exemplo, deixou de ser uma companhia de refrigerantes para oferecer um portfólio amplo de bebidas, ao comprar marcas como a Del Valle, Mais e Mate Leão. Aqui no Brasil, o Google, principal buscador do planeta, adquiriu marcas como YouTube, Android, Waze e Gmail); já a Renault comprou a Samsung e a russa AutoVaz, dona da Lada; e a Natura adquiriu recentemente a inglesa The Body Shop, que pertencia à L’Oreal. E as Marcas Próprias? No caso de marcas próprias, por exemplo, grandes varejistas como o Carrefour (Viver e Carrefour), WalMart (com as marcas +Ekonomico e Great Value, dentre outras) e o Supermercado Extra (com as marcas Qualitá e Taeq), se utilizam de marcas próprias para fidelizar clientes e ampliar o faturamento das redes. Desenvolvimento de Produtos e Servicos 9 A ideia da utilização de marcas próprias vem à reboque da estratégia de construção de imagem de credibilidade da marca, bem como as vantagens da utilização de seu próprio ponto de venda para divulgar e a economia com comunicação, por exemplo, que se estabelece ao aproveitar o material do supermercado para vender a marca. Um Caso Impressionante do Poder de uma Marca Em abril de 1985, a Coca-Cola protagonizou aquele que é considerado o “maior erro de marketing” de todos os tempos. A empresa, em resposta à crescente ameaça da Pepsi na liderança do mercado de colas, bem como a queda nas vendas, convocou toda a imprensa para fazer um importante anúncio: Roberto Goizueta, então presidente da empresa, diante da expectativa gerada pela comunicação daquela entrevista, foi direto ao anunciar: “o melhor refrigerante, Coca-Cola, será ainda melhor agora; em suma, temos uma nova fórmula”. A decisão de lançar a New Coke foi lançada após testes realizados com cerca de 200 mil consumidores, que aprovaram, declarando gostar mais do novo produto do que do tradicional. Porém, um fator de suma importância não foi levado em consideração: a capacidade que as marcas têm de estabelecer laços afetivos com seus consumidores. Consumidores de Coca-Cola se organizaram e promoveram boicotes e protestos barulhentos contra a nova bebida em várias cidades americanas. O SAC da empresa passou a receber cerca de 8.000 ligações diárias reclamando do produto. Mais de 40.000 cartas foram dirigidas mensalmente à matriz e a mensagem que elas traziam era bem clara: “A Coca-Cola nos traiu”. Um grupo chamado Old Cola Drinkers ameaçou abrir um processo se a empresa não trouxesse de volta a fórmula antiga. A pressão exercida pela opinião pública foi tamanha que os executivos da Coca-Cola perceberam que haviam cometido um erro: a empresa entendeu, a duras penas, que o relacionamento com a marca Coca-Cola não era apenas de consumo de um produto; tinha também um lado emocional que não poderia ter sido esquecido. Qual o resultado? Apenas 77 dias depois, a empresa se rendeu ao apelo dos seus consumidores e voltou a produzir o refrigerante com a fórmula original, relançando-o com o nome de Coca-Cola Classic. E o presidente da empresa? Foi demitido, é claro! Chegamos ao fim deste capítulo conhecendo um pouco mais sobre a história das marcas, o seu poder e estratégias de posicionamento que ajudam a empresa na condução do processo de construção da sua própria identidade. Abordamos a maneira como as empresas se utilizam de ferramentas de gestão para a construção de marcas fortes, evidenciando como algumas delas são importantes para a mensuração do patrimônio da empresa. Desenvolvimento de Produtos e Servicos 10 Referências AMERICAN MARKETING ASSOCIATION (AMA). Marketing career resources. Disponível em: https://www.ama.org/. Acesso em: 31 jul. 2019. DOMINGUES, G. D. Marcas e expressões de propaganda. Rio de Janeiro: Forense, 1984. INTERBRAND. Interbrand lança o ranking best global brands. 2018. Disponível em: https://www.interbrand.com/br/newsroom/interbrand- lanca-o-ranking-best-global-brands-2018/. Acesso em: 25 jun. 2019. KOTLER, P.; KELLER, K. L. Administração de marketing. 14 ed. São Paulo: Prentice Hall do Brasil, 2012. Desenvolvimento de Produtos e Servicos 11 https://www.ama.org/ https://www.interbrand.com/br/newsroom/interbrand-lanca-o-ranking-best-global-brands-2018/ https://www.interbrand.com/br/newsroom/interbrand-lanca-o-ranking-best-global-brands-2018/ Marca, Valor e Posicionamento da Marca Para início de conversa… 1.História da Marca 2. O Poder da Marca 3. O Conceito de Posicionamento de Marca Referências
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