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Simulado: 
(VUNESP 2009)Considere a fala das professoras sobre o processo de alfabetização.
Marta: Costumo trabalhar com meus alunos por meio de jogos – assim eles aprendem com prazer e conseguem memorizar com mais facilidade. Havia um menino que comia letras: escrevia CADNO, em vez de CADERNO; PETC, em vez de PETECA. Com o bingo de palavras ele conseguiu
superar essa fase.
Bia: Eu já invisto todos os esforços na leitura, pois ajuda muito no processo de aprendizagem da escrita. Sempre começo com textos simples, para que as crianças consigam memorizar as sílabas e vou avançando, paulatinamente, até chegar a textos mais complexos.
Márcia: Acredito que as crianças tenham que ter acesso ao mundo do texto escrito e da cultura da escrita, a partir de uma unidade com significado, como lista de nomes, lista de compras, ingredientes de uma receita. Trabalho com todas as crianças o mesmo tipo de atividade, ainda que cada uma delas faça do seu jeito.
Simulado
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta das concepções que sustentam a prática pedagógica das professoras.
(A) Empirista, construtivista, construtivista.
(B) Empirista, empirista, empirista.
(C) Empirista, empirista, construtivista.
(D) Construtivista, empirista, construtivista.
(E) Construtivista, construtivista, construtivista.
Construtivismo
 De acordo com essa linha, o sujeito tem potencialidades e características próprias, mas, se o meio não favorece esse desenvolvimento (fornecendo objetos, abrindo espaços e organizando ações), elas não se concretizam. presença ativa do sujeito diante do conteúdo é essencial - portanto, não basta somente ter contato com o conhecimento para adquiri-lo. É preciso "agir sobre o objeto e transformá-lo". pela concepção construtivista, o professor deve criar contextos, conceber ações e desafiar os alunos para que a aprendizagem ocorra.
Empirismo
 A fonte do conhecimento são as informações captadas do meio exterior pelos sentidos. Ideias como essa impulsionaram o empirismo, corrente favorável a um ensino pela imitação - na escola, as atividades propostas são as que facilitam a memorização, como a repetição e a cópia.
C
Simulado: Ensinar a ler, ensinar a compreender - Tereza Colomer & Ana Campos (2002) 
 (VUNESP/2013) Em uma escola de Ensino Fundamental I, inserida num contexto social carente de espaços e de oportunidades culturais, o fechamento da biblioteca por falta de profissional disponível para assumir a coordenação de seu funcionamento levou os professores a debaterem com a direção/coordenação a importância da biblioteca escolar, especialmente para os alunos dos anos iniciais. Baseando-se em Colomer (2002), reorganizaram a biblioteca da escola de modo a oferecer às crianças a oportunidade de frequentarem um ambiente que seja
(A) silencioso, quebrando a rotina do trabalho escolar, na medida em que podem sair da sala de aula e realizar pesquisas, utilizando livros que lhes possibilitem obter informações adicionais face à incompletude de seus livros didáticos.
Simulado: Ensinar a ler, ensinar a compreender - Tereza Colomer & Ana Campos (2002) 
(B) lúdico e sirva essencialmente à espontaneidade das manifestações infantis, uma vez que, nos anos iniciais, deve ser preservada como um dos locais onde elas convivam umas com as outras, livres do controle e pressão exercidos pelos adultos.
(C) um lugar central de conhecimento, no qual experimentem a leitura como instrumento que lhes proporcione o acesso sem intermediários a um mundo amplo de possibilidades de saber e exerçam sua vontade de escolha.
(D) pedagógico, com formato próprio dos ambientes de trabalho intelectual, para que aprendam a disciplina, e o valor dos estudos, reconhecendo o empenho dos colegas mais compenetrados que expressam seriedade, dedicação e prazer em ler.
(E) modernizado, com acesso a computadores conectados à internet, uma vez que a leiturização na sociedade do conhecimento não pode prescindir da tecnologia, cuja vantagem sobre os livros é permitir a seleção de informações muito rapidamente.
Para que uma criança possa constituir-se enquanto leitora, de forma a fazer da leitura uma parte querida e importante de sua vida, é preciso que ela tenha a oportunidade de conviver com livros e leitores, compartilhando práticas de leitura. Algumas das crianças têm essa convivência assegurada na sua vida familiar, mas muitas dependem da escola para ter acesso a ela. Esse projeto institucional de leitura é pensado para garantir as condições para que essa convivência ocorra.
Para ser leitor, é preciso muitas horas de leitura, da mesma forma que para ser um piloto de avião é necessário muitas horas de voo antes de tirar o brevê. Ela explicou que são necessárias variadas experiências de leitura, continuadas ao longo do tempo, para que se desenvolvam preferências para que a leitura se torne crítica e para que ela se transforme numa parte importante da vida de determinada pessoa. Assim, o empréstimo de livros da biblioteca da escola ou de sala é essencial para multiplicar as oportunidades de leitura possíveis para cada uma das crianças, pois, além das situações de leitura propostas na escola, um novo espaço se abre: ler livros de sua própria escolha em casa, compartilhando essa leitura com a família
C
Simulado: Reflexões sobre alfabetização - Emília Ferreiro (2010) 
 (VUNESP/2013) Analise o relato a seguir para responder à questão.
A criança chegou em nossa escola aos nove anos e não sabia ler nem escrever convencionalmente, depois de ter passado por duas escolas de ensino fundamental. Como quem pede desculpas, a mãe esclareceu que a criança frequentou por quatro anos a educação infantil e que teve esse cuidado de colocar a criança na escola desde muito cedo porque ela não sabe ler e escrever, logo não poderia ajudar o filho em casa. Revelando muita preocupação, tirou cuidadosamente folhas e cadernos da criança de uma sacola. Observamos que as práticas pedagógicas na primeira escola enfatizaram uma série de atividades de prontidão. A criança por quase um ano realizou atividades diferenciadas dos demais colegas da turma, o que a desestimulou. Entristecida, foi matriculada em uma segunda escola. O caderno da segunda escola era recheado de cópias extensas de textos com letra de forma, ou bastão. Em determinado momento de nosso diálogo, a criança nos interrompeu, informando que, se alguém ditasse as letras do alfabeto, ela conseguiria, às vezes, sim, escrever.
Simulado: Reflexões sobre alfabetização - Emília Ferreiro (2010) 
 De acordo com Ferreiro em Com todas as letras(2010) e em Reflexões sobre alfabetização(2010):
(A) escrever é decodificar e compreender as funções da língua escrita na sociedade, objetivo ausente dos programas de alfabetização.
(B) a criança pode conhecer o nome (ou o valor sonoro convencional) das letras, e não compreender exaustivamente o sistema de escrita.
(C) se o professor concebe a escrita como um sistema de representação, concebe a sua aprendizagem como a aquisição de uma técnica.
(D) crianças copistas experientes compreendem o modo de construção do que copiam, mas não escrevem convencionalmente.
(E) se o professor concebe a escrita como um código de transcrição, converterá a alfabetização em uma aprendizagem conceitual.
Capitulo 2-As concepções das crianças a respeito do sistema de escrita.
Os indicadores mais claros das explorações que as crianças realizam para compreender a natureza da escrita são suas produções espontâneas, entendendo como tal as que não são o resultado de uma cópia imediata ou posterior. Quando uma criança escreve tal como acredita que poderia ou deveria escrever certo conjunto de palavras, está nos oferecendo um valiosíssimo documento que necessita ser interpretado para poder ser avaliado.
Uma criança pode conhecer o nome ou o valor sonoro convencional das letras, e não compreender exaustivamente o sistema de escrita. Inversamente, outras crianças realizam avanços substanciais no que diz respeito à compreensãodo sistema, sem ter recebido informação sobre a denominação de letras particulares.
As primeiras escritas infantis aparecem, do ponto de vista gráfico, como linhas onduladas ou quebradas (ziguezague),continuas ou fragmentadas, ou então uma série de elementos discretos repetidos, series de linhas verticais ou bolinhas.
 Do ponto de vista construtivista, a escrita infantil segue uma linha de evolução surpreendentemente regular através de diversos meios culturais, de diversas situações educativas e de diversas línguas. Podem ser distinguidos três grandes períodos no interior dos quais cabem múltiplas subdivisões:
- distinção entre o modo de representação icônico e o não icônico.
- construção de formas de diferenciação, controle progressivo das variações sobre os eixos qualitativos e quantitativo.
- a fonitização da escrita que se inicia com um período silábico e culmina no período alfabético.
B
Simulado: Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário - Délia Lerner (2002) 
 (VUNESP/2013) Na escola, de acordo com Lerner (2002), a leitura é antes de qualquer coisa um objeto de ensino. Segundo a autora, para que a leitura se transforme também num objeto de aprendizagem, faz-se necessário que 
(A) tenha sentido do ponto de vista do aluno, ou seja, que esteja atrelada à realização de um propósito que o aluno conheça e valorize.
(B) seja ensinada de forma fragmentada, começando por textos mais curtos e fáceis de serem assimilados.
(C) esteja desvinculada da versão não escolar, isto é, que não haja vínculo entre a prática escolar e a prática social da leitura.
(D) sejam adaptados os textos escolhidos para a leitura em sala de aula, de modo que possam atender ao nível de desenvolvimento da turma.
(E) seja feita em voz alta com maior frequência em sala de aula, a fim de que os alunos possam ouvir a si mesmos e aprender melhor.
Para a autora, ensinar a ler e escrever é um desafio que 
transcende a alfabetização em sentido estrito. Participar na cultura escrita supõe apropriar-se de uma tradição de leitura e escrita, supõe assumir uma herança cultural que envolve o exercício de diversas operações entre os textos; entre eles e seus autores; entre os próprios autores; entre os autores, os textos e seu contexto.
O necessário é fazer da escola um âmbito onde a leitura e escrita sejam práticas vivas e vitais, onde ler e escrever sejam instrumentos poderosos que permitam repensar o mundo e reorganizar o próprio pensamento, onde interpretar e produzir texto sejam direitos
O necessário é, em suma, preservar o sentido do objeto de ensino para o sujeito da aprendizagem, o necessário preservar na escola o sentido que a leitura e a escrita têm como práticas sociais, para conseguir que os alunos se apropriem delas possibilitando que se incorporem a comunidade de leitores e escritores, a fim de que consigam ser cidadãos de uma cultura escrita.
A
Simulado: Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário - Délia Lerner (2002) 
(VUNESP/2013) Em suas aulas, a professora Bernadete exige de seus alunos que copiem trechos de textos que constam no livro didático que utilizam em sala de aula. Segundo ela, ao copiar, os alunos aprendem a ler e a escrever, memorizando palavras e expressões novas.
Analisando essa prática, é correto afirmar que, segundo Lerner (2002), a professora Bernadete
(A) comete um erro, pois essa prática garante apenas a aprendizagem da escrita.
(B) está certa ao propor a aprendizagem da leitura e da escrita por meio da cópia de textos.
(C) deveria propor essa prática aos professores dos demais componentes curriculares, pois ela é bastante eficaz.
(D) está errada, pois essa prática garante apenas a aprendizagem da leitura.
(E) equivoca-se ao supor que copiar de forma mecânica os textos seja garantia de aprendizagem da leitura e da escrita.
E
Simulado: PCN - Parâmetros Curriculares Nacionais: Introdução aos Parâmetros Curriculares Nacionais - MEC/SEF (1998) 
 (VUNESP/2013) Na sociedade democrática, ao contrário do que ocorre nos regimes autoritários, o processo educacional não pode ser instrumento para a imposição, por parte do governo, de um projeto de sociedade e de nação. Diante dessa afirmação e do proposto nos Parâmetros Curriculares Nacionais, assinale a alternativa correta.
(A) O projeto de sociedade e nação deve resultar do próprio processo democrático, nas suas dimensões mais amplas, envolvendo a contraposição de diferentes interesses e a negociação política necessária para encontrar soluções para os conflitos sociais.
(B) Não se pode deixar de levar em conta que, na atual realidade brasileira, a profunda estratificação social e a injusta distribuição de renda têm funcionado como uma alavanca para que uma parte considerável da população possa fazer valer os seus direitos e interesses fundamentais.
Simulado: PCN - Parâmetros Curriculares Nacionais: Introdução aos Parâmetros Curriculares Nacionais - MEC/SEF (1998) 
(C)  Cabe ao cidadão comum o papel de assegurar que o processo democrático se desenvolva de modo que os entraves para a ascensão social diminuam cada vez mais.
(D) É papel da família investir na escola para que ela prepare e instrumentalize crianças e jovens para o processo democrático, forçando o acesso à educação de qualidade para todos.
(E)  É dever do professor garantir que os alunos tenham acesso e permanência na escola por meio de uma proposta educacional que tenha em vista a qualidade da formação oferecida a todos os estudantes.
PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOS DOS
 PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS
Na sociedade democrática, ao contrário do que ocorre nos regimes autoritários, o processo educacional não pode ser instrumento para a imposição, por parte do governo, de um projeto de sociedade e de nação. Tal projeto deve resultar do próprio processo democrático, nas suas dimensões mais amplas, envolvendo a contraposição de diferentes interesses e a negociação política necessária para encontrar soluções para os conflitos sociais.
Não se pode deixar de levar em conta que, na atual realidade brasileira, a profunda estratificação social e a injusta distribuição de renda têm funcionado como um entrave para que uma parte considerável da população possa fazer valer os seus direitos e interesses fundamentais. Cabe ao governo o papel de assegurar que o processo democrático se desenvolva de modo a que esses entraves diminuam cada vez mais. É papel do Estado democrático investir na escola, para que ela prepare e instrumentalize crianças e jovens para o processo democrático, forçando o acesso à educação de qualidade para todos e às possibilidades de participação social.
O exercício da cidadania exige o acesso de todos à totalidade dos recursos culturais relevantes para a intervenção e a participação responsável na vida social.
A
Simulado: 
De acordo com o parecer CNE/CEB N° 04/98 – Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental, as escolas deverão estabelecer, como norteadores suas ações pedagógicas os seguintes princípios:
a) Princípios Éticos da Autonomia, da Responsabilidade, da Solidariedade e do Respeito ao bem comum e os Princípios Políticos dos Direitos e Deveres de Cidadania, do exercício da Criticidade e do respeito à Ordem Democrática;
b) Princípios Éticos da Autonomia, da Responsabilidade, da Solidariedade e do Respeito ao bem comum e os Princípios Estéticos da Sensibilidade, da Criatividade, e da Diversidade de manifestações Artísticas e culturais;
c) Princípios Políticos dos Direitos e Deveres de Cidadania, do exercício da Criticidade e do respeito à Ordem Democrática e os Princípios Estéticos da Sensibilidade, da Criatividade, e da Diversidade de manifestações Artísticas e culturais;
Simulado: 
d) Princípios Éticos da Autonomia, Princípios Éticos da Autonomia, da Responsabilidade e os Princípios Estéticos da Sensibilidade, da Criatividade;
e) Princípios Éticos da Autonomia, da Responsabilidade, da Solidariedade e do Respeitoao bem comum; Princípios Políticos dos Direitos e Deveres de Cidadania, do exercício da Criticidade e do respeito à Ordem Democrática e os Princípios Estéticos da Sensibilidade, da Criatividade, e da Diversidade de manifestações Artísticas e culturais.
As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental
Diretrizes Curriculares Nacionais são o conjunto de definições doutrinárias sobre princípios, fundamentos e procedimentos na Educação Básica, expressas pela Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, que orientarão as escolas brasileiras dos sistemas de ensino, na organização, na articulação, no desenvolvimento e na avaliação de suas propostas pedagógicas.
Para orientar as práticas educacionais em nosso país, respeitando as variedades curriculares já existentes em Estados e Municípios, ou em processo de elaboração, a Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação estabelece as seguintes Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental:
I - As escolas deverão estabelecer, como norteadores
de suas ações pedagógicas:
 a) os Princípios Éticos da Autonomia, da Responsabilidade, da Solidariedade e do Respeito ao Bem Comum;
 b) os Princípios Políticos dos Direitos e Deveres de Cidadania, do exercício da Criticidade e do respeito à Ordem Democrática;
 c) os Princípios Estéticos da Sensibilidade, da Criatividade, e da Diversidade de Manifestações Artísticas e Culturais.
 Estes princípios deverão fundamentar as práticas pedagógicas das escolas, pois será através da Autonomia, da Responsabilidade, da Solidariedade e do Respeito ao Bem Comum, que a Ética fará parte da vida cidadã dos alunos.
 Da mesma forma os Direitos e Deveres de Cidadania e o Respeito à Ordem Democrática, ao orientarem as práticas pedagógicas, introduzirão cada aluno na vida em sociedade, que busca a justiça, a igualdade, a equidade e a felicidade para o indivíduo e para todos.
E
RESUMO DE LIVROS- RIOS, Terezinha Ética e Competências 
Editora Cortez
Resumo:
A educação está envolvida no contexto social ao qual ela está inserida. Enquanto fenômeno histórico e social, a educação é a transmissão de cultura, é o estabelecimento. A cultura é a relação da educação e a sociedade, o mundo transformado pelo homem, porque o homem é um ser-no-mundo, o mundo está dentro do homem, há uma reciprocidade, pois o homem dele se resulta. O mundo existe para o homem na medida do conhecimento que o homem te dele e da ação que exerce sobre ele. O mundo se apresenta ao homem num aspecto de natureza, onde o mundo independe do homem para existir e que os próprios homens fazem parte em seus aspectos biológicos, fisiológicos. Existe um outro aspecto que é o da cultura, o mundo transformado pelo homem. Os homens fazem a cultura por necessidade, por sobrevivência, para satisfazer essas necessidades eles Poe em ação sua razão e sua criatividade. O homem é um ser de desejos colados às necessidades. Os desejos se manifestam como fonte do humano, propulsores da passagem do estabelecimento para o inventado. O conceito de desejo indicara a presença da liberdade associada à necessidade. 
 O senso comum identifica a cultura como erudição, acúmulo de conhecimentos, atividade intelectual. Os cientistas sociais, antropólogos, conceituam cultura como tudo o que resulta da interferência dos homens no mundo que os cerca e do qual fazem parte. Ela se constitui no ato pelo qual ele vai de homo sapiens a ser humano. Assim, todos os homens são cultos, na medida em que participa, de algum modo da criação cultura, estabelecem certas normas para sua ação, partilham, valores e crenças. Tudo isso é resultado do trabalho. Por isso não se fala em cultura sem falar em trabalho, intervenção intencional e consciente dos homens rna realidade. É o trabalho que faz os homens saberem, serem. O trabalho é a essência do homem. A idéia de trabalho não se separa da idéia de sociedade, na medida em que é com os outros que o homem trabalha e cria a cultura
 No trabalho o homem começa a produzir a si mesmo, os objetos e as condições de que precisa para existir. A primeira coisa que o homem produz é o mundo, mas o mundo tornado humano pela presença do homem e pela organização social que, pelo trabalho, lhe impõe.
Qualquer sociedade se organiza como base na produção da vida material de seus membros e das relações decorrentes. A cultura precisa ser preservada e transmitida exatamente porque não está incorporada ao patrimônio natural. A educação, no sentido amplo, está definida como processo de transmissão de cultura, está presente em todas as instituições, ou seja, escolas. Escola é o espaço de transmissão sistemática do saber historicamente acumulado pela sociedade, com o objetivo de formar indivíduos, capacitando-os a participar como agentes na construção dessa sociedade.
 A sociedade capitalista se caracteriza por ter sua organização sustentada numa contradição básica –aquela que se dá entre capital e trabalho - e que provoca a divisão de seus membros em duas classes antagônicas, a classe burguesa e a trabalhadora. 
 Na sociedade capitalista, a escola, enquanto instituição, tem sido o espaço de inserção dos sujeitos nos valores e crenças da classe dominante. A ideologia liberal é o elemento de sustentação do sistema capitalista, este conjunto de idéias, crenças, valores, ganha corpo e solidifica, dissimulando a realidade por interesses da classe dominante. Assim, as diferenças sociais, as discriminações, são justificadas com base em princípios considerados um contexto histórico especifico. Isso é evidente na escola brasileira. Ela é transmissora do saber sistematizado acumulado historicamente, mas deveria ser fonte de apropriação da herança social pelos que estão no seu interior.
 Entretanto, a população está excluída do processo educativo formal, a maioria que freqüenta a escola está não tem oferecido condições para aquela apropriação. A relação escola-sociedade, a escola é parte da sociedade e tem com o todo uma relação dialética, uma interferência recíproca e social. E contraditória, pois é um fator de manutenção e que transforma a cultura. Ela tem um conjunto de práticas que mantêm e transforma a estrutura social. 
 A ação dos homens em sociedade é uma ação de caráter político, que onde o poder é um elemento presente como constituinte do social. A idéia de política esta associada ao poder, e a medida a organização da vida material determina a organização das idéias e relações de poder
RESUMO DE LIVROS- FERREIRO, Emília. Reflexões sobre Alfabetização.
A autora desloca a investigação do “como se ensina” para “o que se aprende”.
Apresentação das linguagens e o processo de alfabetização
1.A escrita como sistema de representação 
 	A escrita foi um processo histórico de construção de um sistema de representação; As crianças devem compreender esse processo para se servir dele.
	“ Se concebermos a escrita como um código de transcrição do sonoro para o gráfico privilegiando-se o significante (grafia) dissociado do significado, destruímos o signo linguístico por privilegiarmos a técnica e a mecanização. Se concebermos aprender a língua escrita como a compreensão da construção de um sistema de representações em que a grafia das palavras e seu significado estão associados, estaremos realizando uma aprendizagem conceitual.”
2- As concepções das crianças a respeito do sistema de escrita
Do ponto de vista construtivo, a escrita infantil segue uma linha de evolução regular e podem ser distinguidos três grandes períodos no interior dos quais cabem múltiplas subdivisões:
Distinção entre o modo de representação icônico (figurativo) e não icônico (não figurativo);
Constrói formas de diferenciação. Os critérios intrafigurais se expressam sobre o eixo quantitativo (mínimo de 3 letras) e sobre o eixo qualitativo (variação de caracteres). Faz diferenciação entre uma escrita e a seguinte;
Descobre a relação som-grafia. A autora reconhece aqui quatro períodos:
		Pré-Silábico – Escrevem sem estabelecerqualquer correspondência entre a pauta sonora da palavra e a representação escrita; 
 	Silábico – Descoberta de que as representações escritas tem um vínculo com a pauta sonora (uma letra para cada sílaba);
		Silábico – Alfabético – Transição entre os esquemas prévios e os futuros, ou seja, entre o silábico e alfabético;
		Alfabético – Estabelece a regularidade duplicando a quantidade de letras por sílabas e identifica que a identidade de som não garante a identidade de letras nem a identidade de letras garante a de sons.
3-As concepções sobre a língua subjacente à prática docente.
Três dificuldades conceituais iniciais:
A visão adultocêntrica;
Confusão entre escrever e desenhar letras;
Redução do conhecimento do leitor ao conhecimento das letras e do seu valor convencional.

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