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Dir Penal Resumo

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Tempo do Crime (Art. 4º CP)
Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.
Teoria da Atividade = Considera o momento em que o crime foi praticado, independentemente do lugar onde o crime se consumou.
Nexo de Causalidade (Art. 13, §1º CP) (tem q estudar melhor)
O resultado de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido.
§1º - A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores entretanto, imputam-se a quem os praticou.
Concurso de Pessoas (Art. 29 CP)
Quem de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.
§1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço.
§2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, nas hipóteses de ter sido previsível o resultado mais grave.
Circunstâncias incomunicáveis
Art. 30 CP = Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.
Casos de impunibilidade
Art. 31 CP = O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em contrário, não são puníveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado.
Pluralidade de Condutas = Cada indivíduo pratica certo ato a fim de alcançar o objetivo criminoso
Relevância Causal = Significa dizer que não basta a presença de mais de uma pessoa praticando cada qual uma conduta punível, é necessário, para que se configure o concurso de pessoas, que todas as ações sejam relevantes para a ocorrência do resultado.
Liame Subjetivo = é a ligação ou vínculo psicológico e subjetivo entre os agentes do delito.
Concurso Material (Art. 69 CP)
Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplicam-se cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja incorrido. No caso de aplicação cumulativa de penas de reclusão e de detenção, executa-se primeiro aquela.
§1º - Na hipótese deste artigo, quando ao agente tiver sido aplicada pena privativa de liberdade, não suspensa, por um dos crimes, para os demais será incabível a substituição de que trata o art. 44 CP.
§2º - Quando forem aplicadas penas restritivas de direitos, o condenado cumprirá simultaneamente as que forem compatíveis entre si e sucessivamente as demais.
Concurso Formal (Art. 70 CP)
Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplica-se-lhe a mais grave das penas cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto até metade. As penas aplicam-se, entretanto, cumulativamente, se a ação ou omissão é dolosa e os crimes concorrentes resultam de desígnios autônomos, consoante o disposto no artigo anterior.
Parágrafo único = Não poderá a pena exceder a que seria cabível pela regra do art. 69 CP.
Pluralidade conduta = Cada indivíduo pratica certo ato a fim de alcançar o objetivo criminoso
Concurso Formal Perfeito = É a espécie de concurso formal em que o agente realiza a conduta típica, que produz dois ou mais resultados, sem atuar com desígnios autônomos.
Concurso Formal Imperfeito = É a modalidade de concurso formal que se verifica quando a conduta dolosa do agente e os crimes concorrentes derivam de desígnios autônomos.
Crime Continuado (Art. 71 CP)
Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subsequentes ser havido como continuação do primeiro, aplica-se-lhe a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços.
Parágrafo único = Nos crimes dolosos, contra vítimas diferentes, cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa, poderá o juiz, considerando a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, aumentar a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, até o triplo, observadas as regras do parágrafo único do art. 70 e do art. 75 do CP.
Pluralidade de Condutas = Cada indivíduo pratica certo ato a fim de alcançar o objetivo criminoso. Tem-se a divisão das tarefas necessárias à execução do crime.
Crimes Contra o Patrimônio
Art. 155 CP Furto = Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
a. Conduta Nuclear
Ação nuclear é subtrair, que significa tirar, retirar de outrem bem móvel, sem a sua permissão com o fim de assenhoreamento definitivo.
A subtração implica sempre a retirada do bem sem o consentimento do possuidor ou proprietário.
b. Elemento Subjetivo
É indispensável que o agente tenha a intenção de possuir a coisa alheia móvel, submetendo-a ao seu poder, isto é, de não devolver o bem, de forma alguma. É o chamado animus rem sibii habendi. Não existe modalidade culposa.
c. Consumação
Para os nossos Tribunais Superiores, para o furto atingir a consumação basta a subtração da coisa, ou seja, a inversão da posse, ainda que por curto espaço de tempo e em seguida a perseguição do agente, sendo prescindível a posse mansa e pacífica ou desvigiada.
Súmula 582 STJ
Desistência Voluntária = O agente abandona a execução do crime quando ainda lhe sobra, do ponto de vista objetivo, uma margem de ação.
Arrependimento Eficaz = No arrependimento, o agente já praticou todos os atos para atingir o resultado, mas interfere impedindo a consumação do crime.
Art. 15 CP = O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.
Arrependimento Posterior = O acusado de crime cometido sem violência se arrepende e decidir reparar o dano ou devolver o objeto.
Art. 16 CP = Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços.
Apropriação Indébita (Art. 168 CP)
Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a detenção:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
Peculato (312 CP)
Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:
Pena - reclusão, de 2 a 12 anos, e multa.
§1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.
Roubo (Art. 157 CP)
Subtrai coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência à pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência:
Pena - reclusão de 4 a 10 anos, e multa.
B) Espécies
Roubo Próprio (caput)
No roubo próprio a violência ou grave ameaça (ou a redução da impossibilidade de defesa) são praticados contra a pessoa para a subtração da coisa. Os meios violentos são empregados antes ou durante a execução da subtração.
Roubo Impróprio (§1º)
Ocorre quando o sujeito, logo depois de subtraída a coisa, emprega violência contra a pessoa ou grave  ameaça, a fim de assegurar a impunidade do crime ou a detenção da coisa para ele ou para terceiro.

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