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Simétrico Pré-Universitário – Curso de Biologia – Prof. Landim – www.simetrico.com.br 
 
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32. (UNICAMP) O esquema abaixo representa três fases do ciclo 
celular de uma célula somática de um organismo diploide. 
 
Adaptado de Hernandes Faustino de Carvalho de Shirlei Maria Recco-Pimentel, A Célula. 
Manole, Ed., 2007, p. 380. 
A) Qual é o número de cromossomos em uma célula haploide do 
organismo em questão? Justifique sua resposta. 
B) Identifique se a célula representada é de um animal ou de uma 
planta. Aponte duas características que permitam fazer sua 
identificação. Justifique. 
 
33. (UNICAMP) A figura abaixo mostra um corte histológico de um 
tecido vegetal em que estão assinaladas células em diferentes 
momentos do ciclo celular. 
 
A) Em algumas das células mostradas na figura é esperado 
encontrar atividades de síntese de RNA mensageiro. Em qual das 
células, numeradas de 1 a 3, deve ocorrer maior atividade de 
síntese desse ácido nucléico? Justifique indicando a característica 
da célula que permitiu a identificação. 
B) O que faz com que, em mitose, ocorra a separação das 
cromátides-irmãs de forma equitativa para os pólos das células? 
Indique em qual das células numeradas na figura está ocorrendo 
essa separação. 
 
34. (UNICAMP) A colchicina é uma substância de origem vegetal, 
muito utilizada em preparações citogenéticas para interromper as 
divisões celulares. Sua atuação consiste em impedir a 
organização dos microtúbulos. 
A) Em que fase a divisão celular é interrompida com a colchicina? 
Explique. 
B) Se, em lugar de colchicina, fosse aplicado um inibidor da 
síntese de DNA, em que fase ocorreria a interrupção? 
 
35. (UNICAMP) A figura abaixo mostra uma preparação 
histológica corada de ponta de raiz de cebola. Que células, dentre 
as numeradas de 1 a 5, correspondem à interfase, metáfase e 
anáfase do ciclo celular? Justifique sua resposta, considerando 
apenas as informações fornecidas pela figura. 
 
 
36. (UNICAMP) O gráfico 1 representa a evolução da quantidade 
de DNA ao longo do ciclo celular, no núcleo de uma célula animal. 
A figura 2 ilustra um segmento de cromatina, que foi fotografado 
ao microscópio eletrônico. Relacione as figura 2 e em qual fase do 
ciclo celular, representado na figura 1, este fenômeno ocorre. 
 
 
37. (UNESP) Uma célula, ao se dividir, apresenta as seguintes 
características: 
I. é anastral ou acêntrica. 
II. forma-se o fragmoplasto, membranas derivadas do Complexo 
de Golgi. 
III. a citocinese é centrífuga. 
Com essas informações, responda. 
A) Que tipo de célula, ao se dividir, apresenta essas 
características? 
B) Justifique sua resposta, conceituando o termo "anastral". 
 
38. (UFRN) Os gráficos abaixo foram obtidos a partir das 
variações do volume celular e do número de células, observados 
durante um intervalo de 20 horas em uma cultura de células. 
 
 
 
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Simétrico Pré-Universitário – Curso de Biologia – Prof. Landim – www.simetrico.com.br 
 
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A partir da análise dos gráficos, atenda às solicitações abaixo. 
A) Explique por que o volume médio das células varia dessa forma 
ao longo do tempo de observação. 
B) Estabeleça uma relação entre os dois gráficos. 
 
39. (UFF) Células eucarióticas que possuem um ciclo de divisão 
em torno de 24 horas estão sendo cultivadas em meio adequado. 
Em um determinado momento, coletam-se, aleatoriamente, 100 
células dessa cultura e determina-se a quantidade de DNA em 
cada uma delas. Os resultados estão mostrados abaixo, no gráfico 
I. 
 
O restante da cultura foi, então, dividido em duas porções. Em 
uma delas, adicionou-se afidicolina e, na outra, colchicina. Após 
algumas horas, foram retiradas, da mesma forma, 100 células de 
cada porção, sendo também determinada a quantidade de DNA 
por célula. Esses resultados estão mostrados nos dois outros 
gráficos abaixo. 
 
Sabendo-se que: 
- a afidicolina inibe a enzima DNA polimerase; 
- a colchicina inibe a polimerização das subunidades que formam 
os microtúbulos. 
A) analise o resultado do experimento mostrado no gráfico I e 
calcule a porcentagem de células que se encontram nas fases do 
ciclo celular G1, S e G2 + M; 
B) identifique os gráficos que representam, respectivamente, os 
resultados dos experimentos onde houve adição de afidicolina e 
de colchicina ao meio de cultura. Justifique sua resposta. 
 
40. (UFRRJ) 
 
SUZUKI, D. T. (2002). 
A figura anterior representa o esquema de um corte longitudinal da 
região de crescimento de uma raiz. As células dessa região 
sofrem mitoses sucessivas que garantem o crescimento do órgão. 
 
 
 
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A) Quais são as células que estão na interfase? Cite uma 
característica desta fase. 
B) Descreva o que ocorre com os cromos somos na fase 
esquematizada na célula número 7. 
C) Identifique, na figura, onde ocorre a citocinese, citando a 
principal característica dessa fase. 
 
 
 
 
 
Aula 24 – Meiose 
 
A meiose é uma forma de divisão celular que gera 
células geneticamente diferentes das células iniciais. Ou seja, 
nela há variabilidade genética, estando, pois, relaciona a 
mecanismos de reprodução sexuada. A meiose é uma forma de 
divisão celular que reduz à metade o número de cromossomos 
das células-filhas em relação à célula mãe. 
 
A meiose é extremamente importante para os organismos 
vivos. Veja por que: 
 
- Reduz o número de cromossomos nos gametas, permitindo a 
manutenção do número diplóide de cromossomos na espécie. 
- Permite a variabilidade genética, tão importante para a 
adaptação dos seres vivos ao meio, graças ao crossing-over e à 
separação dos cromossomos homólogos. 
 
Meiose I e Meiose II 
 
A meiose ocorre em duas divisões, com a formação de 
quatro células. 
A primeira divisão é dita meiose I ou reducional e 
efetivamente reduz à metade o número de cromossomos nas 
células formadas, separando os cromossomos homólogos 
A segunda divisão é dita meiose II ou equacional e não 
altera o número de cromossomos nas células, separando apenas 
as cromátides irmãs. 
A meiose I possui quatro fases: prófase I, metáfase I, 
anáfase I e telófase I. A meiose II também possui quatro fases: 
prófase II, metáfase II, anáfase II e telófase II. Entre as duas fases, 
há um breve intervalo, denominado intercinese. 
 
Meiose I: divisão reducional 
 
1. Prófase I 
A prófase I subdivide-se em cinco etapas: leptóteno, 
zigóteno, paquíteno, diplóteno e diacinese. 
 
1. Leptóteno 
Nela ocorre o início da espiralização dos 
cromossomos. Nessa fase, os cromossomos já estão duplicados 
(desde o período S da intérfase), mas isso não é evidenciado. 
 
 
2. Zigóteno 
Ocorre a sinapse, o pareamento dos cromossomos 
homólogos, que é feito por proteínas denominadas de complexo 
sinaptonêmico. Esse processo se completa no paquíteno é 
essencial para o fenômeno de separação dos cromossomos 
homólogosmais à frente. O par de cromossomos homólogos é dito 
bivalente ou díade. Apesar dos cromossomos estarem 
duplicados desde a fase S da interfase, as cromátides ainda estão 
superpostas, dando a impressão de só haver uma cromátide por 
cromossomo. 
 
 
3. Paquíteno 
Os cromossomos homólogos estão emparelhados, sendo 
finalmente possível visualizar as duas cromátides em cada um 
deles. O par de cromossomos homólogos é agora chamado de 
bivalente ou tétrade. Deve-se diferenciar aqui cromátides 
homólogas (de cromossomos homólogos) de cromátides irmãs (do 
mesmo cromossomo). 
 
 
 
 
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Nessa fase pode ocorrer rupturas de segmentos de 
cromossomos homólogos e trocas de pedaços entre estes 
homólogos. Esse fenômeno acontece esporadicamente e é dito 
crossing-over ou permutação. Isso aumenta a variabilidade 
genética da espécie. 
 
Detalhe do crossing-over. 
 
4. Diplóteno 
Os cromossomos homólogos começam a se afastar um 
pouco, permanecendounidos nos pontos em que houve 
crossing-over. Tais regiões de união são ditas quiasmas. O 
número de quiasmas indica o número de crossing-over ocorridos. 
Apesar de se iniciar no paquíteno, o crossing-over só é 
visível a partir do diplóteno, graças aos quiasmas. 
 
 
5. Diacinese 
Continua a ocorrer separação dos cromossomos. Os 
quiasmas deslizam para a extremidade dos cromossomos, mas 
não desaparecem, processo conhecido como terminalização dos 
quiasmas. 
 
Paralelamente a todos esses eventos, os mesmos 
fenômenos descritos para a mitose de entrada de água na célula, 
desorganização da carioteca, desaparecimento do nucléolo, 
duplicação dos centríolos, que migram para os pólos e início da 
formação do fuso. 
 
2. Metáfase I 
 O fuso se completa, atinge-se o grau máximo de 
espiralização dos cromossomos e ocorre posicionamento dos 
cromossomos aos pares de homólogos na placa equatorial. 
(Pode-se caracterizar uma prometáfase, como na mitose, com as 
mesmas carcterísticas.) 
Duas diferenças devem ser evidenciadas, no entanto, em 
relação ao processo mitótico: (I) na mitose não há pareamento dos 
homólogos na placa equatorial e (II) na mitose, as fibras do fuso 
se ligam bilateralmente aos centrômeros, enquanto que na 
meiose as fibras do fuso se unem apenas de um lado do 
centrômero. 
 
 
Veja em detalhe, a seguir, a ligação do fuso, primeiro na 
mitose, e em seguida, na meiose I. 
Quiasma
 
Quiasma
 
 
3. Anáfase I 
Não há ruptura do centrômero. Como as fibras do fuso só 
estão ligadas a um lado do centrômero em cada cromossomo do 
par de homólogos, quando as fibras do fuso começam a contrair, 
há a separação dos cromossomos homólogos sem ruptura dos 
centrômeros. Os quiasmas, entretanto, se desfazem no processo. 
Não há formação de cromossomos filhos, uma vez que cada 
cromossomo permanece com suas duas cromátides. 
Os cromossomos duplos chegam aos polos. 
 
 
 
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4. Telófase I 
Ocorre a reversão dos processos que ocorreram na 
prófase I, como saída de água da célula, reorganização da 
carioteca, reaparecimento dos nucléolos, etc. 
A cariocinese está completa. Ocorre a divisão do 
citoplasma, citocinese. 
 
 
Intercinese 
As células passam por um breve período de repouso, a 
intercinese, Começa a meiose II, normalmente com um plano de 
divisão perpendicular ao primeiro. 
 
Meiose II: divisão equacional 
 
É extremamente semelhante à mitose. As células 
haplóides com cromossomos duplos vão agora separar suas 
cromátides em cromossomos filhos, originando novas células 
haplóides, só que com cromossomos simples agora. Não há 
pareamento de homólogos ou crossing-over. 
 
5. Prófase II 
 Não está subdividida em etapas. Ocorre desintegração da 
carioteca, desaparecimento de nucléolos, etc. Como já 
mencionado, o novo fuso formado é normalmente perpendicular 
ao primeiro (novo plano de divisão). 
 
6. Metáfase II 
Completa-se o fuso, atinge-se o grau máximo de 
espiralização e os cromossomos alinham-se na placa equatorial, 
sem estarem pareados. 
 
7. Anáfase II 
Agora os centrômeros se dividem longitudinalmente, 
sendo que os cromossomos passam de duplos a simples. Os 
cromossomos filhos deslocam-se e chegam aos polos. 
 
8. Telófase II 
Ocorre a reversão dos eventos da prófase II, ocorrendo 
desespiralização dos cromossomos, reorganização da carioteca, 
reaparecimento dos centríolos. Completa-se a cariocinese. 
Segue-se a citocinese e quatro células-filhas são formadas. 
 
Telófase II
 
 
Quadro resumo comparativo entre meiose I 
e mitose/meiose II 
 
Fase Meiose I Mitose / Meiose II 
Prófase - Pareamento dos 
homólogos 
- Crossing-over e 
quiasmas 
- Não há pareamento dos 
homólogos 
- Não há crossing-over e 
quiasmas 
Metáfase - Cromossomos 
pareados na placa 
equatorial 
- Fibras do fuso ligadas 
unilateralmente aos 
centrômeros 
- Cromossomos não 
pareados na placa 
equatorial 
- Fibras do fuso ligadas 
bilateralmente aos 
centrômeros 
Anáfase - Não ocorre ruptura 
longitudinal do 
centrômero 
- Não há separação das 
cromátides-irmãs 
- Ocorre ruptura 
longitudinal do 
centrômero 
- Há separação das 
cromátides-irmãs 
Telófase - Em cada pólo da célula 
há n cromossomos 
duplicados 
- Em cada pólo da célula 
há 2n cromossomos 
simples na mitose e n 
cromossomos simples na 
meiose II

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