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Aula 30 – Guerra Fria (Parte 2) 
 
 
 
 
 
147 VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência 
 
d) do macarthismo, cultivada durante a presidência de Harry Truman nos EUA. 
e) dos expurgos políticos, adotada por Joseph Stalin na antiga URSS. 
 
Questão 06 
A União Soviética invadiu o Afeganistão em 1979, instalando no poder deste país um regime pró-
soviético. O mundo ainda vivia o período da chamada Guerra Fria. Os Estados Unidos apoiaram 
grupos armados de oposição no Afeganistão, para prejudicar os interesses soviéticos. 
Sobre estes grupos é correto afirmar que 
a) receberam treinamento no Irã, apoiado pela China, interessada no comércio com os EUA. 
b) um deles foi liderado pelo Taleban, organização de esquerda ligada ao Partido Comunista do 
Afeganistão. 
c) um deles era liderado por Osama Bin Laden, que foi armado e treinado em técnicas terroristas pela 
CIA. 
d) receberam treinamento da CIA no Iraque, principalmente o grupo Al Fatah, que cometeu vários 
atentados suicidas contra as forças soviéticas. 
e) um deles era liderado por Saddam Hussein, que nessa época era aliado dos EUA contra o Irã. 
 
Questão 07 
"A primeira coisa, portanto, é dizer-vos a vós mesmos: Não aceitarei mais o papel de escravo. Não 
obedecerei às ordens como tais, mas desobedecerei quando estiverem em conflito com a minha 
consciência. O assim chamado patrão poderá sussurrar-vos e tentar forçar-vos a servi-lo. Direis: Não, 
não vos servirei por vosso dinheiro ou sob ameaça. Isso poderá implicar sofrimentos. Vossa prontidão 
em sofrer acenderá a tocha da liberdade que não pode jamais ser apagada." (Mahatma Gandhi) 
In: MOTA, Myriam; BRAICK, Patrícia. História das cavernas ao Terceiro Milênio. São Paulo: Moderna, 2005. p.119. 
 
 
"Acenderá a tocha da liberdade que não pode jamais ser apagada" são palavras de Mahatma Gandhi 
(1869-1948) que, no contexto da Guerra Fria, inspiraram movimentos como 
a) o acirramento da disputa por armamentos nucleares entre os EUA e a URSS, objetivando a 
utilização do arsenal nuclear como instrumento de dissuasão e amenização das disputas. 
b) a reação dos países colonialistas europeus visando a diminuir o poder da Assembleia Geral da ONU 
e reforçar o poder do Secretário Geral e do Conselho de Segurança. 
c) as concessões unilaterais de independência às colônias que concordassem em formar alianças 
econômicas, políticas e estratégicas com suas antigas metrópoles, como a Comunidade Britânica de 
Nações e a União Francófona. 
d) o reforço do regime de "apartheid" na África do Sul que, após prender o líder Nelson Mandela e 
condená-lo à prisão perpétua, procurou expandir a segregação racial para os países vizinhos, como a 
Rodésia e a Namíbia. 
e) o não alinhamento político, econômico e militar aos EUA ou à URSS, decisão tomada pelos países 
do Terceiro Mundo reunidos na Conferência de Bandung, na Indonésia. 
 
Questão 08 
A intervenção dos Estados Unidos da América no Vietnã, no contexto dos conflitos militares da Guerra 
Fria, tinha como propósito: 
a) evitar a reunificação do Vietnã sob o poder do governo socialista do Norte, o que representaria a 
ampliação da zona de influência soviética. 
b) garantir a realização de eleições gerais e diretas em todo o Vietnã a fim de possibilitar a 
desocupação militar americana da Coréia do Sul. 
c) retirar as bases militares soviéticas estabelecidas em território vietnamita com a finalidade de pôr fim 
à corrida armamentista. 
d) restituir o domínio colonial francês no território a fim de salvaguardar o regime democrático na 
Coréia. 
e) impedir o massacre de civis do Vietnã do Sul pelo governo socialista do Norte, que seguia a 
orientação de práticas stalinistas. 
 
 
 
Anotações 
 
 
 
 
 
 148 VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência 
CURSO ANUAL DE HISTÓRIA GERAL – Prof. Monteiro Jr. 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
 
Questão 01 
Uma série de fotografias divulgadas recentemente do líder norte-
coreano Kim Jong-un chamaram a atenção por um detalhe em 
comum: em todas elas, ele está rodeado por oficiais e generais 
fazendo anotações em cadernos idênticos. 
Mas quem são aqueles homens fazendo tantas anotações? Eles 
não são jornalistas, e sim soldados, membros do partido ou 
funcionários do governo, segundo o professor James Grayson, 
especialista em Coreia do Norte da Universidade de Sheffield, na 
Inglaterra. 
De acordo com Grayson, o que se quer demonstrar ali é o suposto 
poder do líder, seu conhecimento, sabedoria e preparação. É uma 
espécie de "aula in loco" que Kim dá a seus seguidores, uma 
prática que começou com seu avô Kim Il-sung nos anos 1950. 
"São imagens que vão ser mostradas na televisão e na mídia 
estatal, então os homens que estão ali querem ser vistos 
registrando cada palavra de Kim Jong-un", diz Grayson. 
Disponível em: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2014/04/28/coreia-do-
norte-quem-sao-os-homens-que-anotam-cada-palavra-de-kim-jong-
un.htm#fotoNav=1. Acesso em: 20 jun. 2014 (adaptado). 
 
 
A prática descrita no fragmento está associada a uma 
característica dos regimes socialistas que floresceram ao longo do 
século XX, a saber: 
a) Expurgos políticos. 
b) Negação da existência de classes. 
c) Culto à figura do líder. 
d) Sistema monopartidário. 
e) Planificação da economia. 
 
Questão 02 
Ao longo do período conhecido como Guerra Fria, eclodiram vários 
conflitos nas zonas de influência disputadas pelas duas 
superpotências que, então, pretendiam controlar o mundo. 
Um dos conflitos gerados no contexto da Guerra Fria foi a 
a) Guerra da Coréia, ocasionada pela invasão da Coréia do Sul, 
zona de ocupação norte-americana, por tropas norte-coreanas, 
seguida da intervenção dos EUA no País. 
b) Guerra da Criméia, resultante da disputa entre soviéticos e 
norte-americanos pela posse da Península da Criméia, ponto 
estratégico para o lançamento de mísseis teleguiados. 
c) Guerra do Ópio, motivada pela disputa de interesses comerciais 
entre ingleses e russos na China, em razão do enorme mercado 
consumidor deste país. 
d) Guerra dos Bôeres, iniciada com a invasão norte-americana na 
África do Sul, em função das violências do 'apartheid', regime 
apoiado pela União Soviética. 
 
Questão 03 
Analise a figura a seguir. 
 
Esta foto de Huynh Ut, chamada de The Terror of War (O Terror da 
Guerra), ganhou o Prêmio Pulitzer em 1973 e tornou-se uma das 
célebres imagens do século XX, ao mostrar a menina Kim Phuc 
fugindo durante um ataque americano na Guerra do Vietnã. Com 
base na fotografia e nos conhecimentos sobre o tema, considere 
as afirmativas a seguir. 
I. A Guerra do Vietnã foi a primeira a ter cobertura televisiva em 
tempo real, transmitida diretamente das frentes de batalha. 
II. A imprensa contribuiu para a revolta da opinião pública 
americana, ao divulgar imagens da guerra e oferecer espaço aos 
movimentos pacifistas. 
III. The Terror of War documenta a dor e o desespero dos sul-
vietnamitas após o uso, pelos americanos, de armas químicas 
como o napalm. 
IV. A superioridade tecnológica norte-americana e o apoio dos 
camponeses, enriquecidos sob o domínio colonial francês, foram 
decisivos para a vitória dos EUA na Guerra. 
Estão corretas apenas as afirmativas: 
 
a) I e IV. b) II e III. c) II e IV. 
d) I, II e III. e) I, III e IV. 
 
Questão 04 
Entre junho de 1950 e julho de 1953, transcorreu a chamada 
Guerra da Coréia, sobre a qual é correto afirmar: 
a) O conflito foi provocado pelos interesses expansionistas do 
governo sul-coreano, que procurava estabelecer sua hegemonia 
político-militar na região. 
b) O conflito foi provocado pela negativa japonesa em aceitar a 
desmilitarização imposta após a Segunda Guerra Mundial. 
c) A ameaça de uma revolução socialista levou o governo da 
Coréia do Sul a solicitar ajuda norte-americana, o que provocou a 
reação do governo da Coréia do Norte.d) Tratou-se de uma guerra civil que resultou na divisão da Coréia 
em dois Estados independentes. 
e) O conflito teve início com a tentativa de unificação da Coréia sob 
iniciativa do regime comunista da Coréia do Norte, com apoio da 
China. 
 
Questão 05 
Na década de 80, a URSS enfrentou uma guerra, ao invadir o 
Afeganistão para apoiar o governo daquele país. Em relação a 
essa guerra, é correto afirmar que 
I - os oponentes dos soviéticos eram identificados como os 
"combatentes da liberdade" pelo presidente Reagan, sendo 
apoiados pelos EUA. 
II - os soviéticos se retiraram durante o governo de Gorbatchev, 
sem ter derrotado os guerrilheiros afegãos. 
III - a resistência afegã contou com a participação de Osama Bin 
Laden, molionário saudita que teria sido treinado pela CIA. 
Quais estão corretas? 
a) Apenas I. b) Apenas I e II. 
c) Apenas I e III. d) Apenas II e III. 
e) I, II e III. 
 
Questão 06 
O Vietnã, após a rendição japonesa, em 1945, resistiu ao retorno 
dos seus antigos senhores - os franceses. Daí uma sucessão de 
conflitos e negociações, tais como: 
I - a derrota dos franceses em Dien Bien Phu, (1954), que afastou 
definitivamente a hipótese de se manter o domínio francês nessa 
região; 
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2014/04/28/coreia-do-norte-quem-sao-os-homens-que-anotam-cada-palavra-de-kim-jong-un.htm#fotoNav=1
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2014/04/28/coreia-do-norte-quem-sao-os-homens-que-anotam-cada-palavra-de-kim-jong-un.htm#fotoNav=1
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2014/04/28/coreia-do-norte-quem-sao-os-homens-que-anotam-cada-palavra-de-kim-jong-un.htm#fotoNav=1
Aula 30 – Guerra Fria (Parte 2) 
 
 
 
 
 
149 VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência 
 
II - a divisão provisória do Vietnã em duas partes, uma comunista 
(Norte), e a outra capitalista (Sul), pelos Acordos de Genebra 
(1956); 
III - o progressivo desenvolvimento dos Estados Unidos no conflito 
para conter o Vietcong e evitar a queda de toda a Indochina em 
poder dos comunistas; 
IV - o triunfo militar norte-americano sobre os guerrilheiros 
comunistas, prejudicado pelas manobras diplomáticas que 
entregaram aos comunistas o Vietnã do Sul. 
Assinale se estão corretas apenas: 
 
a) I e II. b) II e III. c) III e IV. 
d) I, II e III. e) I, III e IV. 
 
Questão 07 
 
 
O mapa mostra a região do Sudeste Asiático e apresenta: 
 
a) A situação do Vietnã, em 1945, logo após o término da Segunda 
Guerra Mundial; 
b) A situação do Vietnã após o término da Guerra da Indochina e 
conforme o estabelecido pela Conferência de Paz de Genebra, em 
1954; 
c) A situação do Vietnã após o término da guerra em que os 
vietnamitas derrotaram os Estados Unidos, em 1975; 
d) A situação do Vietnã antes do início da Segunda Guerra 
Mundial, quando o seu território era dividido entre franceses e 
japoneses; 
e) A atual situação do Vietnã, país que continua dividido e sofrendo 
os efeitos da Guerra Fria. 
 
Questão 08 
A Guerra do Vietnã, polêmico e violento conflito armado da 
segunda metade do século XX, envolveu as guerrilhas do Vietnã 
do Sul e o governo comunista do Vietnã do Norte. O conflito atingiu 
maiores proporções com a participação dos Estados Unidos da 
América (EUA) ao lado das tropas do Vietnã do Sul. Entretanto, foi 
também uma guerra com imagens que divulgavam, amplamente e 
de forma crua, o sofrimento da população civil – crianças com os 
corpos queimados por napalm, mulheres violentadas, velhos 
feridos – e de jovens soldados americanos mutilados ou mortos e 
ensacados. 
Considerando-se o fato histórico descrito, é correto afirmar que 
a) o Vietnã do Sul usava, na guerra, os mesmos métodos de 
combate dos comunistas do Vietnã do Norte. 
b) os EUA tinham interesse direto na guerra, por sua aliança 
estratégica com o governo comunista do Vietnã do Norte. 
c) os civis, por serem ativos colaboradores dos comunistas do 
Vietnã do Norte, foram considerados alvos legítimos. 
d) a imprensa, ao divulgar os fatos ocorridos, colocou a opinião 
pública dos EUA contra a guerra, o que pressionou ativamente o 
seu fim. 
e) a violência contra a população civil e o emprego de armas 
químicas são recursos de guerra aos quais se deve recorrer com 
moderação. 
 
Questão 09 
A condição norte-americana de superpotência consolidou-se 
realmente no momento da rendição da Alemanha e do Japão e da 
realização das conferências de Yalta e Potsdam, que selaram o 
encerramento da guerra. O crescimento do poderio soviético e a 
decadência das velhas potências europeias formavam o pano de 
fundo para que Washington assumisse finalmente a vocação de 
liderança do Ocidente capitalista. 
A hegemonia global dos Estados Unidos da América (EUA) 
traduzia-se nas esferas econômica e estratégica. Os 
conglomerados transnacionais americanos tornam-se grandes 
investidores. Na condição de credores das nações capitalistas, os 
EUA organizam programas voltados para a reconstrução europeia 
(Plano Marshall) e asiática (Plano Colombo). Os acordos de 
Bretton Woods transformavam o dólar em “moeda do mundo”, ao 
estabelecerem um sistema de paridade fixa e convertibilidade entre 
o dólar e o ouro. Cria-se uma nova arquitetura financeira global, 
cujos instrumentos eram o Banco Internacional para a 
Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD, ou Banco Mundial) e o 
Fundo Monetário Internacional (FMI). 
MAGNOLI, Demétrio. O Mundo Contemporâneo. São Paulo: Atual, 2004, p. 71-2. 
 
A respeito da situação geopolítica do mundo após a Segunda 
Guerra Mundial (1939-1945), infere-se que 
a) os EUA saíram fortalecidos do conflito e se afirmaram como a 
única potência hegemônica, tanto no cenário econômico como no 
militar. 
b) a Europa buscou compensar seu declínio político, mantendo a 
repressão e o controle sobre suas colônias africanas e asiáticas. 
c) ocorreu o armamentismo nos EUA e na União Soviética, assim 
como, em menor escala, nos países europeus e na China. 
d) o clima de disputa e rivalidades entre os países da Europa 
Ocidental intensificou-se, sobretudo após a construção do muro de 
Berlim. 
e) ocorreu o declínio econômico dos EUA em função do aumento 
da dívida pública do governo devido a ajuda para a reconstrução 
europeia e asiática. 
 
Questão 10 
Entre 1961 e 1973, um total de 57.939 norte-americanos morreram 
no conflito da Indochina, a mais longa e custosa guerra externa na 
história dos Estados Unidos. A Força Aérea dos EUA jogou sobre o 
Vietnã uma tonelagem de bombas mais de três vezes superior ao 
que foi jogado na Alemanha durante a Segunda Guerra. 
KEYLOR, William R. The twentieth-century world: an international history. New York: 
Oxford University Press, 1996. p. 375. 
 
Considerando-se a Guerra do Vietnã, é CORRETO afirmar que 
 
a) o conflito foi motivado pela intenção do governo norte-americano 
de impedir a expansão do comunismo no Sudeste asiático. 
b) os norte-americanos deram apoio decidido às ações de seu 
Governo no Vietnã e manifestaram insatisfação quando suas 
tropas foram retiradas de lá. 
c) os vietnamitas que enfrentavam o exército dos EUA lutavam em 
condições difíceis, pois não dispunham de apoio externo. 
d) a saída das tropas norte-americanas e a subsequente derrota 
das forças locais pró-Ocidente levou à divisão do Vietnã. 
 
 
 
 
 150 VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência 
CURSO ANUAL DE HISTÓRIA GERAL – Prof. Monteiro Jr. 
Questão 11 
"A Conferência está de acordo em declarar que o colonialismo, em 
todas as suas manifestações, é um mal a que deve ser posto fim 
imediatamente." 
 (DECLARAÇÃO DA CONFERÊNCIA DE BANDUNG, abril de 1955) 
 
Após a Segunda Guerra Mundial, a dominação ocidental no 
continente asiático e no continente africano foi contestada por 
movimentos locais de confronto com as nações imperialistas,em 
prol da independência e da autodeterminação dos povos desses 
continentes. 
Dentre os fatores que possibilitaram o processo de descolonização 
afro-asiático, NÃO podemos apontar a(o): 
a) influência da doutrina socialista, principalmente nas áreas 
coloniais que sofreram transformações revolucionárias, tais como o 
Vietnã. 
b) transferência para as áreas coloniais de uma ideologia 
humanista e antinacionalista, expressa na organização doutrinária 
do Bloco dos Não-Alinhados. 
c) deslocamento dos centros hegemônicos das decisões políticas 
internacionais da Europa para os EUA e a U.R.S.S. 
d) enfraquecimento das potências coloniais européias provocado 
por sua participação na Segunda Guerra Mundial. 
e) fim do mito da inferioridade dos povos afro-asiáticos, em virtude 
dos novos posicionamentos assumidos pela ciência. 
 
Questão 12 
Na segunda metade do século XX, após décadas de dominação 
européia, os povos da África conseguem se libertar. São marcas 
dos Estados Africanos hoje, EXCETO: 
a) o domínio exercido por uma elite africana em lugar do antigo 
dominador. 
b) o falso desenvolvimento econômico realizado em proveito do 
capital externo. 
c) a independência formal associada à manutenção do domínio de 
"tipo colonial". 
d) a solidariedade dos povos negros em luta contra os resíduos da 
europeização. 
e) a tendência autoritária e violenta dos pequenos Estados recém-
formados. 
 
Questão 13 
"A economia dos países africanos caracteriza-se por alto 
endividamento externo, elevadas taxas de inflação, constante 
desvalorização da moeda e grande grau de concentração de 
renda, mantidos pela ausência ou fraqueza dos mecanismos de 
redistribuição da riqueza e pelo aprofundamento da dependência 
da ajuda financeira internacional, em uma escala que alguns 
países não tiveram nem durante o colonialismo". 
 Leila Leite Hernandez. "A África na sala de aula". São Paulo: Selo 
Negro Edições, 2005, p. 615. 
 
O fragmento caracteriza a atual situação geral dos países africanos 
que obtiveram sua independência na segunda metade do século 
XX. Sobre tal caracterização pode-se afirmar que 
a) deriva sobretudo da falta de unidade política entre os Estados 
nacionais africanos, que impede o desenvolvimento de uma luta 
conjunta contra o controle do comércio internacional pelos grandes 
blocos econômicos. 
b) é resultado da precariedade de recursos naturais no continente 
africano e da falta de experiência política dos novos governantes, 
que facilitam o agravamento da corrupção e dificultam a contenção 
dos gastos públicos. 
c) deriva sobretudo das dificuldades de formação dos Estados 
nacionais africanos, que não conseguiram romper totalmente, após 
a independência, com os sistemas econômicos, culturais e político 
administrativos das antigas metrópoles. 
d) é resultado exclusivo da globalização econômica, que submeteu 
as economias dos países pobres às dos países ricos, visando à 
exploração econômica direta e estabelecendo a hegemonia norte-
americana sobre todo o planeta. 
e) deriva sobretudo do desperdício provocado pelas guerras 
internas no continente africano, que tiveram sua origem no período 
anterior à colonização européia e se reacenderam em meio às 
lutas de independência e ao processo de formação nacional. 
 
Questão 14 
Ao final da Segunda Guerra Mundial, a ruptura do acordo que unira 
os aliados vitoriosos gerou um ordenamento político internacional 
baseado na bipolaridade. Nesse contexto, crises políticas e 
tensões sociais desencadearam um processo de construção do 
socialismo em diversos países. 
Assinale a opção que apresenta uma afirmativa correta sobre a 
construção do socialismo no mundo do pós-guerra: 
a) Na Iugoslávia (1945), o regime comunista implantado pelo 
Marechal Tito submeteu-se à hegemonia política e econômica 
soviética, o que acarretou sua expulsão do movimento dos países 
não alinhados. 
b) Na Tchecoslováquia (1968), o socialismo reformista, baseado na 
descentralização e liberalização do sistema frente ao modelo 
soviético, foi interrompido pela repressão russa, encerrando a 
"Primavera de Praga". 
c) Na China (1949), a revolução comunista derrubou o regime 
imperial e expulsou os invasores japoneses da Manchúria, 
reunindo os nacionalistas e os comunistas maoístas em um 
governo de coalizão que instituiu uma república popular no país. 
d) Na Coréia (1950-53), a intervenção militar norte-americana 
impediu o avanço das forças revolucionárias comunistas que 
ocupavam o norte do país, reunificando as duas Coreias sob a 
tutela do Conselho de Segurança da ONU. 
e) Em Cuba (1959), a vitória dos revolucionários castristas foi 
favorecida pela promulgação da Emenda Platt no Senado 
americano, que regularizou o envio de armamentos aos 
guerrilheiros contrários à ditadura de Fulgêncio Batista. 
 
Questão 15 
Sobre a Guerra da Coréia (1950-1953), é correto afirmar, EXCETO: 
a) O teatro de operações estendeu-se pelo território chinês, ficando 
a população submetida a um clima de "fogo cruzado" entre os 
norte-americanos e russos. 
b) O início do conflito está relacionado com a invasão da Coréia do 
sul por tropas da Coréia do Norte sob a influência dos russos e 
chineses. 
c) O sul da Coréia, área de influência norte-americana, tendia para 
o regime democrático e a Coréia do Norte, para o regime socialista, 
sendo que as duas partes não conseguiram chegar a um acordo 
político. 
d) A Coréia era uma antiga possessão japonesa que fora ocupada 
durante a Segunda Guerra Mundial e, após o conflito, com a vitória 
dos aliados, transformou-se em cenário da Guerra Fria. 
e) As tropas da ONU, comandadas pelo general Mac Arthur, 
conseguiram rechaçar os norte-coreanos, sendo, posteriormente, 
fixadas as fronteiras entre os dois países na altura do paralelo 38°. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REVOLUÇÃO CHINESA (1949) 
INTRODUÇÃO 
Durante o século XX, a China passou por três grandes revoluções: a socialista, em 1949, uma verdadeira revolução em termos de 
transformações e alterações profundas nas estruturas do país; a cultural, na década de 60, uma manobra do governo de Mao Tsé-tung com 
o objetivo de promover uma doutrinação em massa para fortalecer sua autoridade dentro do Partido Comunista Chinês; e, finalmente, a 
econômica, a partir dos anos 80, quando o governo, sob a liderança de Deng Xiaoping, abriu a economia aos ventos do capitalismo, 
preservando o controle do Partido Comunista sobre a política. 
Para entendermos como tudo isso aconteceu, retrocederemos ao início do século XX, quando o 
regime imperial chinês, uma dos mais antigos do mundo, foi derrubado por um golpe republicano 
comandado pelo médico Sun Yat-sen. 
Após a instalação da República, foi organizado o Partido Nacionalista (ou Kuomitang), cuja ideologia 
era mais entreguista do que nacionalista. No início da década de 20 foi fundadoo Partido Comunista 
Chinês (PCCh), que passou a fazer oposição ao Kuomitang, à época chefiado por Chiang Kai-shek. 
Mao Tsé-tung, futuro líder da Revolução Chinesa, ingressou nos quadros do PCCh pouco depois que 
o mêsmo foi organizado. Em pouco tempo, Mao havia se tornado um dos principais líderes do partido. 
Na juventude, Mao pertencera a um grupo que reuniu intelectuais, professores universitários e 
estudantes que se dedicava a estudar filosofia ocidental. Mao se sentia atraído pelo marxismo; no 
entanto, com o passar do tempo, convenceu-se de que a grande força revolucionária na Cinha não 
seria o proletariado (como Marx afirmava), e sim o campesinato – a China era uma nação 
essencialmente agrária. 
Em 1927 eclodiu uma guerra civil, opondo os nacionalistas, comandados por Chiang Kai-shek, e os 
comunistas, liderados por Mao Tsé-tung. No início da década de 30, o Japão ocupou a Manchúria, região ao Norte da China. Os 
nacionalistas passaram, então, a lutar em duas frentes: contra os invasores 
japoneses e contra os comunistas. Em1934, acossado pelas forças militares do 
Kuomitang, MaoTsé-tung ordenou a retirada dos comunistas para o Norte do país. 
Foi um êxodo penoso, que envolveu o deslocamento (a pé!) de aproximadamente 
100 mil homens por 10 mil quilômetros, sob ataques do Kuomitang, intempéries 
climáticas, doenças e fome. Estima-se que apenas 10 mil homens tenham 
sobrevivido. Apesar da perda da maior parte de suas forças durante a Longa 
Marcha, os comunistas conseguiram se reorganizar e ganhar o apoio da massa 
camponesa. A ocupação japonesa sobre a China, a partir de 1937, permitiu uma 
trégua na guerra civil que se desenrolava entre nacionalistas e comunistas. Com a 
derrota do Japão ao fim da Segunda Guerra Mundial (1939-45) e a consequente 
retirada das tropas japonesas do território chinês, a guerra civil é retomada. 
Finalmente, em 1949, dá-se a vitória final das forças comunistas, comandadas por Mao, sobre os nacionalistas do Kuomitang. A República 
Popular da China é proclamada. Chiang Kai-shek e a maior parte da elite chinesa fogem para a ilha de Formosa (Taiwan), onde fundam, 
com a proteção dos EUA, a China Nacionalista. 
“(...) A vitória comunista na China representava para a diplomacia americana um sério revés, pois o país chinês era o principal aliado de 
Washington na região da Ásia Oriental e do Pacífico. 
Os Estados Unidos (...) decidiram então restaurar a economia japonesa e criar um novo centro de poder para apoiar sua política na região”, 
escreveram os professores Paulo Visentini e Analúcia Danilevicz em História do Mundo Contemporâneo: da Pax britânica do século XVIII 
ao Choque de Civilizações do século XXI. 
De acordo com Jon Halliday e Jung Chang, em Mao: a história desconhecida, a transição para o socialismo não produziu, de imediato, 
grandes rupturas. “Muitos administradores antigos permaneceram em seus 
cargos, sob a nova direção do PCC [Partido Comunista Chinês], e durante um 
tempo a economia marchou da mesma forma que antes. Foi dito aos empresários 
que suas propriedades não seriam tocadas por muito tempo e que eles deveriam 
manter suas fábricas em funcionamento e suas lojas abertas. Por alguns anos, 
indústria e comércio não foram estatizados e a coletivização da agricultura só 
ocorreria em meados da década de 1950. Nesses poucos anos, com grande parte 
da economia ainda em mãos da iniciativa privada, o campo rapidamente se 
recuperou de mais de uma década de guerra. A agricultura teve um crescimento 
considerável, já que o novo governo concedeu empréstimos e investiu em 
sistemas hidráulicos. Nas cidades, foram distribuídos subsídios para mitigar a 
fome. As taxas de mortalidade caíram.” 
Apesar da economia não ter sofrido mudanças imediatas, o mesmo não ocorreu 
com outros setores, como a Justiça e os meios de comunicação, controlados de 
 
Sun Yat-sem, fundador do Kuomitang. 
 
Mao Tsé-tung (montado) liderando a Longa Marcha (1934-35). 
 
Uma típica execução chinesa, praticada em público (o costume 
remonta ao governo de Mao Tsé-tung). 
http://www.google.com.br/imgres?q=sun+yat-sen&hl=pt-BR&sa=X&biw=1024&bih=523&tbm=isch&prmd=imvnsb&tbnid=lpNmCn3fmGEUJM:&imgrefurl=http://freemasonry.bcy.ca/biography/sun_y/sun_y.html&docid=WAn2cl-Vmx5r8M&imgurl=http://freemasonry.bcy.ca/biography/images/sun_y.jpg&w=200&h=330&ei=F5ZHT9T8K8_egQfi3dHzDQ&zoom=1
http://bp2.blogger.com/_0AcjiVG-7fQ/SJjAOifeXvI/AAAAAAAAApw/sgkDi6fZCrk/s1600-h/FoCA_5.jpg
 
 
 
 
 152 VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência 
CURSO ANUAL DE HISTÓRIA GERAL – Prof. Monteiro Jr. 
imediato pelo Partido Comunista. Em seguida, o novo regime lançou-se, como relatam Halliday e Chang, contra os inimigos internos da 
revolução: “O alvo eram os remanescentes do regime nacionalista, rotulados de ‘inimigos de classe’ (...). Em torno de 3 milhões de pessoas 
pereceram vitimas de execuções, violência da multidão ou suicídio. Mao queria que as matanças fossem feitas com o máximo impacto e 
isso significava execuções públicas. Em 30 de março de 1951, instruiu: ‘Muitos lugares [...] não ousam matar contra-revolucionários em 
escala grandiosa com publicidade. Essa situação deve ser mudada’. (...) Mao queria que a maio-ria da população – adultos e crianças – 
testemunhassem a violência e as mortes. Seu objetivo era atemorizar e brutalizar toda a população, em um grau que ia muito mais longe do 
que Stálin ou Hitler, que mantiveram a maior parte de seus crimes fora de vista. (...) No total, o durante o regime de Mao, o número dos que 
foram executados e tiveram morte prematura em prisões e campos de trabalho forçado pode ter chegado a 27 milhões. (...) Mao disse 
várias vezes que suas matanças ‘eram extremamente necessárias’. ‘Somente depois que essa coisa é feita de forma correta, nosso poder 
pode estar seguro’, declarou.” 
Uma das estratégias de Mao para “fazer as serpentes saírem de suas 
tocas”, ou seja, para descobrir quem se opunha, no plano interno, ao seu 
governo, foi a Campanha das Cem Flores. O líder chinês estimulou a 
população a expressar livremente suas críticas e reivindicações. “Que 
cem flores desabrochem, que cem correntes de pensamento rivalizem 
entre si”, disse Mao ao lançar oficialmente a campanha. Entretanto, 
quando as críticas e reclamações começaram a chegar, Mao as utilizou 
para perseguir seus supostos inimigos. 
Na segunda metade da década de 1950, o governo chinês lançou o 
Grande Salto para a Frente, um plano cujo objetivo principal era o de 
acelerar o desenvolvimento econômico do país, tanto no plano agrícola 
quanto no plano industrial. Para isso, Mao Tsé-tung contava com a 
cooperação da URSS, de quem a China se aproximou depois da vitória da 
Revolução de 1949. A ajuda soviética não se limitou ao plano financeiro; 
técnicos e especialistas russos foram enviados à China para assessorar 
as autoridades na execução do projeto de Mao. 
O Grande Salto para a Frente acabou sendo apenas um “passinho adiante”, ou seja, fracassou. Nos dois primeiros anos de 
implementação do programa, a produção agrícola experimentou uma brutal queda. “O resultado foi uma epidemia de fome que matou cerca 
de 20 milhões de pessoas entre 1959 e 1962! Isso ocorreu em decorrência do desequilíbrio entre a parcela da renda nacional investida na 
indústria e as necessidades de alimentação do povo”, escreveram os professores José Mao Junior e Lincoln Secco em A Revolução 
Chinesa. 
Outro elemento que também contribuiu para o fracasso do Grande Salto para a Frente foi o rompimento das relações diplomáticas entre 
China e URSS em 1960 (conflito sino-soviético). Com isso, os russos retiraram seus técnicos e seus capitais da China, privando os 
chineses da assessoria e ajuda financeira necessárias ao processo. 
As relações entre Moscou e Pequim começaram a se desgastar com a subida 
de Nikita Khrushchev ao poder na URSS (1955). O novo líder soviético 
abraçou a coexistência pacífica, ou seja, adotou uma política externa que 
pregava a aproximação diplomática entre os blocos capitalista e socialista, a 
qual Mao Tsé-tung não era favorável. Para o dirigente chinês, a coexistência 
pacífica, baseada na diplomacia, corrompia a essência revolucionária do 
socialismo (“A revolução é uma insurreição, é um ato de violência pelo qual 
uma classe derruba a outra”, disse Mao). Além disso, Khrushchev iniciou a 
desestalinização na URSS, denunciando os crimes da ditadura de Stalin e 
combatendo o culto à personalidade do ex líder soviético, morto de 1953. Mao 
Tsé-tung “vestiu a carapuça”: sentia-se incomodado com a desestalinização 
porque perseguia seus opositores na China, ao mesmo tempo em que erigia 
um culto em torno da sua própria personalidade entre os chineses. 
Outros fatores que agravaram a crise sino-soviética: 
• disputas pela liderança dentro do bloco socialista; 
• recusa soviética em transferir tecnologia nuclear aos chineses. 
O rompimento de relações com a URSS produziu um isolamento da China que só 
seria rompido no início da década de 1970, quando o governo de Pequim começou 
a seaproximar dos EUA. Logo os frutos começaram a ser colhidos: a China foi 
admitida na ONU (1971) e o presidente americano Richard Nixon visitou o país 
(1972). 
Na metade da década de 1960, preocupado com o crescimento das disputas 
dentro do PCCh, Mao lançou a Revolução Cultural, com o objetivo de fortalecer 
seu poder e expurgar aqueles considerados uma ameaça à sua autoridade. Para 
isso, uma estratégia foi traçada: a mobilização da juventude, mediante uma exaus-
Cartaz de propaganda oficial enaltecendo o Grande Salto 
para a Frente. 
 
 
Cartaz oficial de propaganda do governo de Mao criticando a 
política do dirigente soviético Khrushchev. 
 
O engajamento da juventude foi decisivo para a Revolução 
Cultural (na foto, jovens erguem o Livro Vermelho, 
demonstrando seu fervor pelo movimento). 
	SEMANA 31 - H GERAL - Revolução Chinesa - MONTEIRO JR

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