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UNIVERSIDADE PAULISTA BACHARELADO EM 
ENFERMAGEM CAMPUS CASTANHAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALUNOS(a): ANTÔNIA CARLA CARNEIRO SODRÉ; ELYKA 
ABREU GUEDES, MARCELI DE SOUZA FERREIRA; TAYSE 
CRISTIANE DOS SANTOS FRANÇA 
PRECEPTOR: LÚCIA HELENA DA SILVA PIRES 
RT: CAMILLE GALVÃO DA ROCHA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO DE CASO CLINICO NA USF AMTONIA MOTA DE 
SOUSA NO PERIODO DO DIA 08/08/2022 a 29/08/2022 
MIÍASE EM HUMANOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Castanhal 
2022 
 
 ANTÔNIA CARLA CARNEIRO SODRÉ ; ELYKA 
ABREU GUEDES; MARCELI DE SOUZA FERREIRA; TAYSE 
CRISTIANE DOS SANTOS FRANÇA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO DE CASO 
MIÍASE EM HUMANOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de estudo de caso para obtenção 
de nota para o estágio obrigatório de 
Graduação em Enfermagem apresentado à 
Universidade Paulista – UNIP. 
Preceptor: Lúcia Helena da Silva Pires 
RT: Camille Galvão da Rocha 
 
NOTA___________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Castanhal 
2022 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO............................................................................................................... 4 
2 ESTUDO DE CASO ...................................................................................................... 5 
3 CONCLUSÃO ................................................................................................................ 7 
 4 REFERÊNCIAS…………………………………………………………………………………………………………………………………….……8 
 
INTRODUÇÃO 
 
Entende-se por miíase “a infestação de vertebrados vivos por larvas de dípteros que, Pelo 
menos durante certo período, se alimentam dos tecidos vivos ou mortos do Hospedeiro, de 
suas substâncias corporais líquidas ou do alimento por ele ingerido”. Assim, larvas de 
moscas que completam seu ciclo, ou pelo menos parte do seu desenvolvimento normal 
dentro ou sobre o corpo de um hospedeiro vertebrado, podem Ser classificadas como 
causadoras de miíases. A incidência de miíases humanas em nosso meio não é muito 
elevada, mas em algumas Regiões podem provocar sérios danos nos homens e animais 
domésticos. O termo Miíase tem essa etimologia: myia = moscas; ase = doença. No meio 
mais popular, as infestações por miíases são conhecidas como “bicheiras”. A miíase 
humana é causada por uma infestação de larvas de moscas na pele, usam o Corpo humano 
com o hospedeiro para concluir o seu ciclo de vida se alimentando de Tecidos vivos e mortos 
do corpo de seu hospedeiro. Pode ocorrer a contaminação de duas formas: Bicheira ou 
berne. A bicheira é provocada pela mosca varejeira, uma mosca grande e verde, e a berne 
pela mosca comum (MARTINS,2018) 
No Brasil, é vista em todos os Estados, com exceção das áreas secas do Nordeste. Preferem 
áreas úmidas e montanhosas. A mosca adulta fecundada coloca seus ovos em pleno vôo, 
sob ao abdômen de outra mosca, normalmente hematófaga. Quando esta mosca está 
picando uma pessoa, uma larva se desprende e entra pelo tecido (sadio ou com pequenas 
lesões), desenvolvendo-se como um furúnculo. No entanto o tratamento popular é colocar 
uma quantidade de banha de porco sobre o orifício, causando bloqueio da entrada de ar; a 
larva asfixiada penetrará. Assim causado sufocamento e no dia posterior fazendo a retidas 
da mesma, o esparadrapo auxiliar nessa remoção com maior êxito e com sigo o tratamento 
terapêutico em alguns casos e sob cirurgias. 
Bárbara Carneiro, especialista em dermatologia, afirma que essa classe de doença afeta 
especialmente pessoas submetidas a más condições de higiene ou com pouco acesso a 
condições sanitárias adequadas e que possuam feridas na pele sem devido 
tratamento.(MINHA VIDA, 2020). 
O termo miíase foi criado em 1840 pelo reverendo Frederick William Hope, massa patologia 
estudada já é bem antiga. A Miíase é um tipo de parasitose que provoca a infestação por 
larvas dípteras que se alimentam do tecido vivo ou morto de animais e humanos 
(RODRIGUEZ-RUIZ,2019). 
 
 
 https://www.flickr.com/photos/gilbertopalma/4528831423 
 
O tratamento para miíase consiste basicamente na remoção manual das larvas, com o 
auxílio da cureta e pinça clínica, geralmente sob anestesia ou analgesia, dependendo do 
estado clínico do paciente, a remoção das larvas te que ser feita de modo cuidadoso, para 
que as larvas não sejam fragmentadas, e os seus restos permaneçam no local, gerando um 
processo infeccioso (CAVALCANTI, 2008), 
 
Palavras-chave: Larva, miíase humana, moscas, saúde pública. 
 
 ESTUDO DE CASO 
 
1- Questão norteadora: 
Miíase em humano 
 
2- Identificação da pessoa em estudo: 
Paciente, senhor D.M. da S., Com 53 anos de idade, data de nascimento: 08/07/1969, 
Natural do Estado do Pará, procedente do assentamento Mocajubinha, compareceu ao 
Centro de Saúde Especializado de Terra Alta com diagnóstico de Miíase, queixa-se de dor 
e Ferimento em MMII direito, já com presença de larvas, paciente relata que e já está com 
Cinco anos com esse ferimento, relata que apareceu em ambos os MMII, diz ter feito 
Tratamento e que um sarou e o outro veio a ter complicações. antecedentes Mórbidos: 
Paciente tem um quadro de Albinismo, portado de diabetes Mellitus tipo II, e hipertensão 
arterial. Faz uso: captopril 25 mg 1 vez ao dia; Losartana 50 mg 1 vez ao Dia; metformina 
850 mg 1 vez ao dia. Antecedentes Familiares: filho de F.M.S., Reside Em Castanhal, seu 
pai já falecido ah 15 anos, ambos portadores de hipertensão arterial, em relação aos avós 
não sobe informar, Paciente relata ter apenas um filho, cujo o mesmo mora com sua genitora 
no Município de Maracanã, ah 10 anos. O mesmo diz que sua ex-companheira ao engravidar 
não quis mas manter a relação extra conjugal, com isso ele veio morar sozinho na zona rural 
de Terra Alta, em uma casa de alvenaria, com quatro cômodos, um banheiro interno, sistema 
Highlight
Highlight
 
de iluminação e ventilação adequado, sistema de água encanada funcionando, não há 
sistema de esgoto e nem coleta de lixo. 
 
 
 3-Resumo dos problemas: 
Paciente compareceu a unidade no dia, 18/08/2022, com diagnóstico de miíase. Ao exame 
físico: cabeça simétrica; couro cabelo íntegro e higienizado; olhos simétricos; Íntegros; 
mucosas normocoradas; equidade visual prejudicada por conta do Albinismo; boca 
simétrica; mucosas integras normocoradas com dentição incompleta; pescoço centrado 
integro com ausência de nódulos palpáveis; ouvido simétrico íntegro sem presença de 
cerume; tórax simétrico; AP: murmúrios vesiculares presentes sem ruídos adventícios; AC: 
BCNF 2T sem sopro; abdômen: flácido a palpação sem ruídos hidroaéreos; genitália: (SIC) 
íntegra e higienizada; MMSS: com Eritema; MMII: Com Ferimento contendo Miíase no lado 
direito; FF: diurese e evacuação presente; SV: Temperatura 36°C; FR: 22 m/min; FC:99 
BT/min; PA:140×90; Glicemia: 220 mg/dl. 
 
4- Fundamentação teórica: 
 A Miíase é considerada uma infestação causada por infestação de larvas de dípteros em 
tecidos ou órgãos, que depositam os seus ovos em humanos ou em animais, que durante 
certo período, se alimentam dos tecidos vivos ou mortos do hospedeiro a ocorrência de 
miíase na cavidade bucal pode se considerado uma coisa rara. Esse tipo de enfermidade 
acomete na maioria das vezes pessoas de nível socioeconômico baixo.(NÚCLEO DO 
CONHECIMENTO/2020). 
 
5- Alternativas ou Proposta: Diagnóstico de enfermagem 
Situação problema Diagnóstico de 
enfermagem 
Intervenções Resultado 
Dor Infecção relacionada a 
agente Levino 
biológico 
Administra 
medicamento para 
controle da dor 
 
 Alívio da dor 
Ferimento com 
Miíase 
Risco de agravo de 
Miíase 
Realizar curativo com 
medicamento 
Iodofórmio 
Cicatrizaçãoda 
ferida 
Pele Albina Risco de lesão por 
sensibilidade 
Cuidados com 
exposição solar 
Prevenir 
possíveis lesões 
 
 
 
Highlight
 
6- Ações implementadas ou Recomendadas: 
 
• Diante do diagnóstico de Miíase, foi realizado a retirada de algumas das larvas 
visíveis com o auxílio de uma pinça, logo se deu início ao uso de ivermectina 6mg 1 
vez ao dia, também foi usado uma quantidade boa de iodofórmio no local do ferimento 
e coberto com gases. No dia seguinte, o paciente retornou para que pode-se terminar 
a retirada das larvas que foram expelidas 
• orientado ao paciente a manter sempre os ferimentos limpos e tratados, assim como 
manter os cuidados de higiene pessoal e o cuidado com a pele. 
• Orientado a manter o uso da medicação prescrita pelo médico. 
7- Discussão 
Este trabalho relata o diagnóstico e o manejo de um caso de miíase humano que foi 
contornado por meio de tratamento clínico e ambulatorial em paciente idoso com Albinismo 
e diabético. Enfatizamos as dificuldades encontradas em realizar a retirada de todas as 
larvas, e também a possibilidade de resistência das Larvas, e a dificuldade para diagnosticar. 
Segundo FRANCESCONI e LUPI, 2012 . A Miíase pode se vista como um problema de 
saúde publica que pode ser prevenida eliminando os fatores de risco para a saúde humana, 
como a falta de saneamento básico e disposição inadequada de lixo, onde fica exposto 
material orgânico, que atrai insetos e pequenos animais, criando um ciclo sustentável de 
sujeira. O saneamento precário é provavelmente o fator de risco mais importante para miíase 
humana (NUCLEO DO CONHECIMENTO/2020). 
 
CONCLUSÃO: 
 
A pesquisa contribuiu para que possamos reforçar a importância dos cuidados com a pele 
de pessoas com diabetes e Albinismo, além de pontuar os problemas enfrentados na 
prestação de assistência para este grupo social. Os profissionais de saúde precisam ter 
maior conhecimento e especialização para tratar feridas contaminadas por miíases, visando 
sempre realizar a orientação, prevenção e tratamento, garantindo a assistência de qualidade 
a pessoa diabética e também aos Albinos, tendo em vista a sensibilidade de sua pele. 
 
REFERÊNCIAS 
 
 Melendez, Judith Adriana Trujillo, Bison, Simone H. D. von Faber e Vital, 
 
José Miíase Órbito-maxilo-bucal: Relato de um caso + + Trabalho realizado na 
 
Secção de Órbita do Departamento de Oftalmologia da Faculdade de Ciências 
 
Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP). . Arquivos Brasileiros de 
 
Oftalmologia [online]. 1995, v. 58, n. 3 [Acessado 20 Agosto 2022] , pp. 204- 
 
 
208. Disponível em: https://doi.org/10.5935/0004-2749.19950068. ISSN 1678- 
 
2925. https://doi.org/10.5935/0004-2749.19950068. (introdução) 
 
FARES, N. H.; DE MELO, D. V.; STUCCHI, N.; CARVALHOSA, A. A.; 
 
CASTRO, P. H. De S.; DE SIQUEIRA, C. R. B. MIÍASE EM PACIENTE COM 
 
10 ANOS DE IDADE: RELATO DE CASO CLÍNICO E REVISÃO DE 
 
LITERATURA. Archives of Oral Research, [S. l.], v. 1, n. 4, 2005. DOI: 
 
10.7213/aor.v1i4.22902. Disponível em: 
https://periodicos.pucpr.br/oralresearch/article/view/22902. Acesso em: 20 ago. 
 
2022. 
 
MARTINS, Larissa Gabriela Vasconcelos. Identificação de casos de miíases 
 
Em Pacientes de unidades de saúde de Natal/RN. Dissertação (Mestrado em 
 
CiênciasBiológicas) -Centro de Biociências, Universidade Federal do Rio 
 
Grande do Norte,Natal,2018. 
 
RODRIGUEZ-RUIZ, María Teresa et al. Otomíase: Revisão Sistemática. Int. 
 
Arco.Otorhinolaryngol.SãoPaulo, v. 23, n. 1,pág. 104-109, marçode2019. 
 
FONSECA, Felipe Paiva et al. Miíase furuncular que afeta o lábio inferior de 
 
Umpacientejovem.Braz.Dente.J.,RibeirãoPreto,v.27,n.5,pág.625-628,outubrode2016. 
 
SILVEIRA,MarcosAurélioAraújoetal.Miíasecavitáriasimulandoabscessoperiamig 
 
Daliano. Braz. J. otorhinolaryngol.São Paulo, v. 81, n. 3, p. 336-338, June2015. 
 
 https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/miiase-humana-caso-clinica 
 NÚCLEO DO CONHECIMENTO: 
https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/miiase-humana-caso-clinica 
 CAVALCANTI, A. L. Miíase Oral: etiologia, diagnóstico e tratamento. Ver. Fac. 
Odontol. Porto Alegre, Porto Alegre, v. 49, n. 2, p. 32-35, maio/ago. 2008. 
 
CAVALCANTI, A. L. Miíase Oral: etiologia, diagnóstico e tratamento. Ver. Fac. Odontol. 
Porto Alegre, Porto Alegre, v. 46, n. 2, p. 32-35, maio/ago. 2008. 
https://doi.org/10.5935/0004-2749.19950068
https://doi.org/10.5935/0004-2749.19950068
https://periodicos.pucpr.br/oralresearch/article/view/22902
	UNIVERSIDADE PAULISTA BACHARELADO EM ENFERMAGEM CAMPUS CASTANHAL
	MIÍASE EM HUMANOS
	INTRODUÇÃO

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