Buscar

FISIO4_CASO2_4sem_20241

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FISIOLOGIA DA PELE E 
REPARO TECIDUAL Profa. Dra. Mara Dias Pires 
ORIGEM DOS MELANÓCITOS
FIGURA 65.1 Migração de melanócitos da crista neural.
Melanócitos migram para o trato uveal dos olhos (íris e 
coroide), para as leptomeninges e a cóclea do ouvido 
interno, bem como para a epiderme e para o folículo piloso. 
Os melanócitos cutâneos também podem surgir de 
precursores de células de Schwann localizados ao longo 
dos nervos da pele.
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788595155190/epubcfi/6/186[%3Bvnd.vst.idref%3Di93]!/4
/2/8/4/8
MELANÓCITOS
§Olhos (epiteĺio pigmentar retiniano, iŕis), ouvidos 
(estrias vasculares), sistema nervoso central 
(leptomeninges), matriz dos pel̂os, mucosas e pele;
§Número de melanoćitos é mediado por sinalização 
ceratinocítica;
§Diminui com a idade, em áreas não foto expostas, 
na proporca̧õ de 6 a 8% por dećada;
§O determinante que mais importa para a cor da 
pele normal é a atividade dos melanócitos, isto é, 
a quantidade e a qualidade da produção de 
pigmentos, e não a densidade dos melanócitos. 
FIGURA 1.3 Melanócito normal.
Uma amostra de epiderme total 
foi corada para a detecção da 
enzima tirosinase, que tipifica 
melanócitos. 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788595155190/epubcfi/6/186[%3Bvnd.vst.idref%3Di93]!/4
/2/8/4/8
HORMÔNIO MELANOTRÓFICO (MSH)
§α-MSH: biologicamente ativo, formada por 13 aa, os quais 
são os aa iniciais da molécula de ACTH. 
§α-MSH sintetizado por neurônios hipotalâmicos, onde atua 
como neurotransmissor ou neuromodulador (supressão de 
inflamação e a regulação do peso corporal); pelas células de 
Langerhans e queratinócitos. 
§Receptor de α-MSH pertence a uma família que inclui o 
receptor de ACTH.
§MC1R - Cel endote ia i s, f ibroblas tos e melanóc i tos : reconhece 
preferencialmente o α-MSH
§MC2R - córtex suprarrenal: reconhece exclusivamente o ACTH 
§MC3R e MC4R - SNC: reconhecem ACTH e MSH. 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788527734028/epubcfi/6/174[%3Bvnd.vst.idref%3Dchapter66]!/4/288/1:604[POM%2CC.
POMC
pró-ópio melanocortina
B-
endorfina
α-MSHACTH
POMC*: hipófise, testículos, endotélio e queratinócitos
MC1-R
§Produtos da clivagem do POMC
§ACTH
§α-MSH
§Doença de Addison: altos níveis de ACTH
§Síndrome de Nelson: tumor produtor de ACTH
§Administração prolongada de ACTH
Receptor de melanocortina 1
**ATENÇÃO**
Queratinócitos e melanócitos ainda são 
os principais indutores da 
melanogênese.
https://www.actasdermo.org/es-sindrome-nelson-una-causa-infrecuente-articulo-S0001731009000040
MUTAÇÕES DO MC1-R
§Polimorfimos genéticos
§Diferenças étnicas
§Respostas diferentes a exposição UV
§Pessoas de cabelos vermelhos, efélides e 
pele bem c lara possuem uma grande 
quantidade de mutações do MCR-1
§ Resposta diminuida ao α-MSH
§ Redução da eumelanogênese
E POLIMORFISMOS
FONTE DE FENILALANINA (AA ESSENCIAL)
TIROSINA
DOPA/DOPAMINA
Controle motor, cognição, compensação, prazer, humor, precursora de 
norepinefrina e a epinefrina. Estimulação da excreção renal de sódio, 
supressão da liberação de aldosterona, relaxamento do esfíncter 
esofágico e retardo do esvaziamento do gástrico.
Mutações que inativam a 
tirosinase: Albinismo 
oculocutâneo tipo 1 
• A t i v a ç ã o e e s t a b i l i z a ç ã o d a 
tirosinase
• Síntese de melanossoma
• Aumento na razão eu/feo
Mutações
•Albinismo oculocutâneo tipo 3
•Morte prematura de melanócitos no 
Vitiligo
MELANOGÊNESE
§ DHI, 5,6-dihidroxi-indol
§ DHICA, 5,6-di-hidroxi-indol-2-ácido carboxílico
§ DOPA, di-hidroxifenilalanina
§ TRP - proteína relacionada à tirosinase.
FOLÍCULO PILOSO
§100 mil folículos; crescem 0,3 mm/dia
§Anágena: dura 3 a 6 anos
§Catágena: 2 semanas
§Telógena: 3 meses
+ FOLÍCULO PILOSO
§Sensorial
§Homeostasia térmica
§Proteção dos raios UV
§REPARAÇÃO TECIDUAL 
§Reservatório de células-tronco
Funções
O Início da diferenciação celular está relacionado com a migração para cima a 
partir da camada basal. A renovação completa leva 40 a 56 dias.
TAC: célula amplificadora transitória
BIODERMOCOSMÉTICOS E CÉLULAS TRONCO 
RELEMBRANDO A FISIOLOGIA DO REPARO E 
CICATRIZAÇÃO
REPARO E CICATRIZAÇÃO
§ REGENERAÇÃO por proliferação das células 
residuais não lesadas e maturação de células 
t ronco tec idua i s , em subs t i t u i ção dos 
componentes lesados e retorno ao estado 
normal.
§ CICATRIZAÇÃO: deposição de tec ido 
conjuntivo
Fig.1.19: Robbins e Cotran
DEPOSIÇÃO DE TECIDO CONJUNTIVO
1. Migração e proliferação de fibroblastos
2. Deposição de proteínas da MEC, produzidas por estas células
REGULAÇÃO
§ fatores de crescimento: PDGF, FGF-2 e TGFβ
§ citocinas de produção local 
§ Produto de macrófagos M2 (EGF e TGF-α)
FIBROBLASTOS: penetram a ferida a partir das bordas e migram em direção ao centro, diferenciam-
se em miofibroblastos que fazem a contração da ferida “puxando” as margens em direção ao centro
TGFβ
Citocina mais 
importante para a 
síntese e a deposição 
de proteínas do tecido 
conjuntivo
REMODELAMENTO DO TECIDO 
CONJUNTIVO
 Após a cicatriz ser formada ela será remodelada para aumentar a 
sua força e contratilidade
 COLÁGENO
 Ligações cruzadas
 Filamentos mais alongados
 Mudança de colágeno III para colágeno I
 Com o passar do tempo
 degradação do tecido conjuntivo (família de MMPs) e encolhimento da ferida
 MMPs: produzidas por macrófagos, fibroblastos, neutrófilos, células sinoviais e cel 
epiteliais.
 TIMPs: inibidores teciduais específicos das metaloproteinases
Ti
po
Característi
cas Distribuição
I
Feixes de fibras 
em bandas com 
elevada força 
elástica
Pele, osso, 
tendões
II
Fibras delgadas; 
proteína 
estrutural
Cartilagem
III Fibras delgadas; elásticas
Vasos 
sanguíneos, 
útero, pele
IV Amorfo Todas as membranas basais
V Amorfo/fibralas finas Vasos sanguíneos
VI Amorfo/fibralas finas
Tecidos 
intersticiais
VII Filamento de ancoragem
Junção 
dermoepidérmica
VIII Provavelmente amorfo
Membrana do 
endotélio
IX
Possível papel 
na maturação da 
cartilagem
Cartilagem
REMODELAMENTO DO TECIDO CONJUNTIVO
Fatores que influenciam no reparo
• Tipo e extensão da lesão
• Localização da lesão
• Estado nutricional: def de Vit C
• Fatores mecânicos
• Má perfusão
• Diabetes
• Presença de corpo estranho
• Uso de glicocorticóides: anti-inflamatório esteroidal (inibe a síntese de TGFβ)
CURA DE FERIDAS 
CUTÂNEAS
FIGURA 3-29 Etapas na cura de feridas através da primeira intenção (esquerda) e da segunda intenção (direita). Na última, observam-se grande quantidade de tecido de granulação e contração da ferida.
CURA POR SEGUNDA INTENÇÃO
§Perda mais extensa de cé lu las ou 
tecidos, feridas, abscessos, e necrose 
isquêmica de órgãos parenquimatosos.
§A reação inflamatória é mais intensa, há 
desenvolvimento abundante de tecido 
de granulação , acúmulo de MEC e 
formação de uma grande cicatriz, além 
de uma contração da ferida pela ação 
de miofibroblastos.
FIGURA 3-30 Cura de úlceras cutâneas. A, Úlcera de pressão da pele, comumente encontrada em pacientes diabéticos. As lâminas histológicas mostram uma úlcera cutânea 
com grande espaço entre as bordas da lesão (B), uma fina camada de reepitelização epidérmica e extensa formação de tecido de granulação na derme (C) e a contínua 
reepitelização da epiderme e contração da ferida (D). (Cortesia de Z. Argenyi, MD, Universidade de Washington, Seattle, Wash.)
TECIDO DE GRANULAÇÃO
Constituído de: vasos capilares 
neoformados, fibroblastos, fibras 
colágenas e células inflamatórias.
A: úlcera venosa – comum em idosos com problemas venosos ou insuficiência cardíacas congestiva
B: úlceras arteriais – arteriopatas difusos, aterosclerose, diabetes
C: úlcera diabética - necrose tecidual e cicatrização deficiente (isquemia, neuropatia)
D: úlcera de pressão – necrose de tecidos por compressão prolongada contra um osso subjacente. P.ex. pessoas 
acamadas
ANORMALIDADES NO REPARO DE TECIDOS
CICATRIZAÇÃOEXCESSIVA
§ (A) Cicat r ização h iper t ró f ica: 
crescem rapidamente, possuem 
g r a n d e q u a n t i d a d e d e 
miof ibroblastos, mas tendem a 
regredir após meses ou anos.
§ (B) Quelóide: cicatrização além dos 
l imites da ferida original e sem 
regredir
QUELÓIDE
qE T I O L O G I A : p r e d i s p o s i ç ã o g e n é t i c a 
(descendência africana, asiática ou hispânica), 
tensão cutânea e infecção na ferida.
 Macroscopicamente: lesões elevadas, que 
crescem além das margens da lesão.
 Não regr ide espontaneamente e tende a 
recorrer após excisão.
 D i a g n ó s t i c o d i f e r e n c i a l c o m c i c a t r i z 
hipertrófica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Queloide
FIBROSE EM ÓRGÃOS PARENQUIMATOSOS
§ Os termos cicatriz e fibrose podem ser 
usados de forma semelhante, mas fibrose, 
r e f e r e - se na ma io r ia das vezes, a 
deposição anormal de colágeno que 
ocorre em órgãos internos nas doenças 
crônicas.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
§ Reparo tecidual, pg87 § Parte 1 - Reparação de feridas e 
implicações terapêuticas.
§ links nas imagens

Outros materiais