Prévia do material em texto
TEXTOTEXTO Utilizando-se de diferentes técnicas, a radioterapia consiste em administrar uma dose de radiação a um volume definido, chamado volume-alvo, tentando poupar ao máximo os tecidos normais ao seu redor. Empregada tanto em doenças benignas como em doenças malignas, de forma exclusiva ou associada à cirurgia e/ou À quimioterapia. É indicada a 2 em cada 3 pacientes oncológicos, traduzindo seus resultados na erradicação do tumor, em melhor qualidade de vida, ou no aumento das taxas de sobrevida. A medida da dose é expressa em Gray (1 Gray ou Gy, equivale a 1 Joule por Kg) A depender da quantidade de energia, quando a radiação é absorvida, ela pode provocar excitação dos elétrons do meio ou mesmo arrancá-los (deslocá-los) de sua camada orbital, causando uma ionização, processo essencial para a ocorrência dos efeitos biológicos da radiação. Em geral, são dois tipos: ELETROMAGNÉTICA - RAIOS-X OU GAMA Constituída basicamente por energia Constituídos por fótons Raio-X: produzido pela colisão de elétrons de grande velocidade com a matéria nos tubos de RX ou aceleradores lineares Raios - Gama: produzidos por isótopos naturais, como o cobalto - 60 Milhares de elétrons-volt (KeV) -> pele e mucosas Milhões de elétrons-volt (MeV) -> ultrapassam a pele e a poupam CORPUSCULAR - ELÉTRONS, PARTÍCULAS ALFA E BETA, PRÓTONS E NÊUTRONS) Possuem massa de repouso Elétrons -> lesões superficiais, e tem relação diretamente proporcional entre a energia do feixe e a dose entregue aos tecidos Prótons -> é depositada predominantemente a uma determinada profundidade, em virtude do chamado "pico de Bragg" que ocorre no final da trajetória, assim, poupando tecidos mais superficiais e mais profundos que o tumor. BRAQUITERAPIA Formas radioativas na forma de aplicadores especiais: agulhas, sementes ou fios são colocadas em contato direto com o volume alvo. Exemplos comuns são os implantes intersticiais e intracavitários utilizados no tto de tumores ginecológicos, da próstata, de cabeça e pescoço, entre outros. Podem ser baixa taxa de dose (dias) ou alta taxa (min) Ex.:irídio - 192 em alta dose pra tratar tumores do colo uterino; sementes de Iodo-125 em baixa dose pra tratar câncer de próstata TELETERAPIA/ RADIOTERAPIA EXTERNA Distância de cerca de 100cm da fonte emissora (ex. Cobalto e Aceleradores lineares de partículas) É a modalidade mais difundida na prática clínica ISOTOPOTERAPIA É da área da medicina nuclear, e não radioterapia Administração via venosa ou oral de isótopos radioativos que tenham tropismo pelo tecido em que se localiza o tumor Ex.: Estrôncio-89 em metástases ósseas; Iodo-125 em neoplasias de tireoide INTERAÇÃO DA RADIAÇÃO COM A MATÉRIA Direta - atingindo diretamente os componentes celulares provocando alterações estruturais. Corresponde a 30% do efeito biológico da radiação Indireta - produzindo radicais livres a partir da água intracelular. O principal radical livre é a hidroxila (OH), que pode se recombinar com outros radicais livres e reagir com moléculas orgânicas. Corresponde a 70% dos danos, pois a água ocupa parcela substancial da composição celular. DANO CELULAR Dano ao DNA - principal alvo do efeito citotóxico da radiação Quebras moleculares únicas ou duplas, que podem ou não ser reparadas, que, eventualmente levam à morte celular Se dividem em: Letais Subletais - podem ser reparados até algumas horas após a dose, exceto se novos danos forem adicionados Potencialmente letais - podem ser modificado quando certas condições de crescimento são alteradas, por exemplo, aumento da oxigenação, logo após uma única exposição à radiação Pode ter morte clonogênica (perda da capacidade de divisão) ou apoptose CICLO CELULAR A radiossensibilidade é diferente nas distintas fases do ciclo celular mitótico, sendo maior na fase de mitose e menor na fase G1. Fase G1 Pode durar tempo variado Radiorresistente Como as células tumorais têm maior turnover que as normais, G1 tumoral é menor Ou seja, se G1 é radiorresistente e as células tumorais têm G1 menor, então é mais fácil que quando a radioterapia seja feita as células tumorais estejam mais RADIOSSENSÍVEIS! OXIGÊNIO A presença de oxigênio aumenta a sensibilidade da célula aos efeitos da radiação, na medida em que ele fixa os danos causados pelos radicais livres ao DNA, impedindo o seu reparo. Nesse âmbito, no processo tumoral há uma angiogênese imperfeita, assim, o principal meio das células tumorais de adquirirem O2 é por difusão, por isso as células centrais morrem e necrosam primeiro. Desse modo, as células periféricas, que tem mais O2 são mais radiossensíveis! REPOPULAÇÃO Pela alta replicação tumoral, caso haja pausa no tratamento da radioterapia as chances de controle tumoral para uma mesma dose são diminuídas. Assim, a dose total de radiação deve ser aumentada quando o fracionamento é realizado em um período >4s O fracionamento da dose está embasado no fato de que, com este recurso, poupam-se os tecidos normais em detrimento dos tumorais, devido ao reparo do dano subletal entre as frações, que é maior nos tecidos sadios, e também devido à repopulação destas células. Concomitantemente, aumenta-se a lesão nas células tumorais em consequência da reoxigenação das células centrais, conforme ocorre a morte tumoral periférica e da redistribuição celular às fases sensíveis do ciclo. REPARO Do dano subletal, que diminui os efeitos da radiação nos tecidos normais; REDISTRIBUIÇÃO No ciclo celular das células tumorais, sincronizando as células, principalmente nas fases de maior sensibilidade G2 e M; REPOPULAÇÃO Tecidual, em determinado período de tempo; REOXIGENAÇÃO Das células em hipóxia (efeito dependente de O2) PAPEIS DA RADIOTERAPIA Curativa Fazer maior dose possível no volume tumoral, garantindo incremento na taxa de controle da doença, mas respeitando os limites máximos tolerados pelos órgãos irradiados. Paliativa Preventiva de sintomas Prevenção de progressão da doença Ex.: alívio da dor, integridade óssea?, preservação da RADIOTERAPIA NEOADJUVANTE Baseia-se na erradicação de doença subclínica ou microscópica além das margens de ressecção cirúrgica Diminuição de implantes tumorais pela redução do número de células viáveis no campo operatório Esterilização de linfonodos metastáticos, e aumento da ressecabilidade das lesões. Paralelamente, porém, pode interferir com o processo de cicatrização dos tecidos normais, efeito indesejado que pode ser minimizado quando as doses são restritas a valores menores que 45 a 50 Gy em 5 semanas. Os principais exemplos na prática clínica são os tumores de reto, para os quais o tratamento pré-operatório aumenta o controle local e o índice de cirurgias preservadoras do esfíncter anal: e os sarcomas de partes moles, para a obtenção de margens cirúrgicas livres, diminuição da disseminação de trajeto ou preservação do membro. RADIOTERAPIA ADJUVANTE Fundamenta-se na eliminação de tumor residual no campo operatório - cenário comum em ressecções mais conservadoras que evitam sequelas permanentes -, na erradicação de doença subclínica adjacente e na possibilidade de doses maiores que as prescritas na neoadjuvância. Ex.: tumores de cabeça e pescoço, mama e endométrio. RADIOTERAPIA + QUIMIOTERAPIA Aumento do controle local do tumor primário Melhorar sobrevida geral, por controle de focos micrometastáticos à distância. Ex.: carcinoma de pequenas células de pulmão, leucemia linfoblástica aguda, doença de Hodgkin Condições que regem o uso da RT-QT Em doenças quimiossensíveis, quando barreiras naturais impedem a biodisponibilidade adequada das drogas, promovendo falhas locais, ou em casos de doença muito volumosa Casos em que a radioterapia falha em conseguir o controle local efetivo da doença, tendo sua ação potencializada pela QT Pacientes com doença aparentemente localizada ao diagnóstico, mas que já podem ter micrometástases disseminadas, levando a falhas posteriormente por metástases à distância A diminuição da massa tumoral pela QT pode melhorar a oxigenação celular e facilitar a ação da RT Cisplatina - atuacomo sensibilizante para células hipóxicas Mitomicina C - tóxica para as células hipóxicas Inibe repopulação, prevenção de clones resistentes Os efeitos colaterais mais temidos da QT são os imediatos, em que pesem aqueles que acometem os tecidos de proliferação rápida, como mucosa (mucosite, diarreia) e medula óssea (pancitopenia) Efeitos colaterais da radioterapia - cérebro, pulmão e fígado. Aparecimento tardio. Só deve ser feito QT-RT (ao mesmo tempo) em casos onde os benefícios são bem documentados! TELETERAPIA Radioterapia com feixe externo Modalidade mais difundida da radioterapia Efeitos basicamente locais A fonte irradiante se posiciona externamente ao paciente , a certa distância dele, podendo-se utilizar de diversas máquinas, como o gerador convencional de raios-X, a unidade de Co-60 e, mais comumente, os aceleradores lineares. Normalmente é 1 dose diária, e excepcionalmente + de 1 em <24h É NECESSÁRIO ASSIDUIDADE PARA DIMINUIR A REPOPULAÇÃO - mas também depende do tumor TÉCNICA 2D Arranjos de campos simples e grande margem de segurança devido às imprecisões. Para posicionar os campos pode usar imagem, marcadores radiopacos, contraste oral, retal ou venoso TÉCNICA 3D Diminuição nos efeitos colaterais nos tecidos normais, com possibilidade de escalonamento de dose e ganho terapêutico Delineamento mais preciso e diminuição das margens e incertezas RADIOCIRURGIA Radiocirurgia estereotáxica, que aplica uma dose de radiação única ou em pouquíssimas frações (no máx 5) a um pequeno alvo com "precisão cirúrgica" Evita a aplicação de doses altas em tecidos vizinhos Muita precisão. Gamma Knife - cobalto 60 e raios gama Ex.: Crânio, lesões hepáticas, tumores pulmonares, pancreáticos e espinhais RT COM INTENSIDADE MODULADA DO FEIXE- IMRT A intensidade do feixe varia com a conformação do tumor Diminuição importante da toxicidade - mais qualidade de vida e menores efeitos colaterais Pode ser feita dose de reforço Uma das melhores! PRESCRIÇÃO DA RADIOTERAPIA: Avaliação completa da extensão da doença: anamnese, exame físico, exames complementares, conhecimento das características patológicas, história natural da doença, risco de progressão Definição do objetivo do tratamento, se curativo ou paliativo Seleção das modalidades adequadas de tratamento (apenas irradiação, associação à cirurgia e/ou quimioterapia) Determinação da dose ótima de radiação para o volume a ser tratado - considerar sítio, histologia, estágio, envolvimento linfonodal Por meio da análise das curvas de isodose e arranjos de campo Avaliação das condições gerais do paciente, possibilidade de tolerância ao tratamento, resposta tumoral e dose máx limitada pelos tecidos normais adjacentes VOLUME DE TRATAMENTO GTV (gross tumor volume): toda doença macroscópica identificável, incluindo linfonodos regionais aumentados, detectada por exames de imagem ou clínico CTV (clinical target volume): consiste no GTV acrescido das regiões consideradas de alto risco para doença microscópica. Para tanto, é presumido o conhecimento de disseminação de cada neoplasia, com a cobertura das áreas estatisticamente mais predispostas à disseminação. PTV (planning target volume): obtido acrescentando-se margem ao CTV, prevendo variações no posicionamento diário do paciente e movimentos anatômicos durante o tto, constituindo-se no único parâmetro geométrico dos mencionados. Para planejamento técnico - TC, se precisar RM ou PET-CT Radiografias de localização periódicas garantem a precisão do tto no seu posicionamento diário, pode ser por USG também. BRAQUITERAPIA Fontes radioativas a curta distância A distribuição de dose obedece à lei do inverso do quadrado da distância, na qual a dose absorvida decai rapidamente, variando em função do valor da distância elevado ao quadrado Uma das principais aplicações clínicas da braquiterapia são as neoplasias ginecológicas, notadamente as primárias de endométrio e colo uterino. No útero a normalização da dose é a 2cm do eixo uterino Definição de volume: O volume-alvo: contém o tumor e áreas presumidas de disseminação Volume de tratamento: volume coberto por uma isodose relevante que contém pelo menos o volume-alvo Volume de referência: é o volume coberto pela isodose de referência, descrito para fins de comparação entre diversos centros Volume irradiado: é aquele que recebe uma dose significativa, tendo-se em vista a tolerância do tecido Órgãos de risco: são os órgãos que estão próximos do volume-alvo e que podem limitar a dose prescrita. O que levar em consideração: Volume-alvo Intersticial, Intracavitária, Intraluminal e contato Tempo de exposição Temporária ou permanente Maneira de carregar o aplicador com a fonte Pré-carregada, manualmente pós-carregada e automaticamente pós-carregada Intensidade Baixa, média ou alta TÉCNICA INTRACAVITÁRIA Consiste no posicionamento de aplicadores em cavidades anatômicas naturais próximas ao tumor ou em contato com ele O paciente permanece em espaço confinado com monitoramento para radioproteção, e as fontes são deixadas expostas por tempo previamente definido Todas são temporárias! Comum em cânceres ginecológicos. IMPLANTE INTERSTICIAL Pode ser feito de maneira definitiva, cirurgicamente. Sementes radioativas de pequeno tamanho são colocadas em contato com o alvo e permanecem indefinidamente no corpo do paciente, não sendo passíveis de remoção. Com o passar do tempo, a dose decai, atingindo níveis ínfimos após determinado período. Muito usado em câncer de próstata. As cargas podem ser carregadas até por controle remoto! DOSE Baixa taxa de dose (BTD) Entre 0,4-2 Gy/h - 24 a 144h Dose intermediária De 2 a 12Gy/h - pouco usada Alta Taxa de Dose (ATD) Mais de 12 Gy/h, pode concluir o tratamento em minutos Ultrabaixa 0,1-0,3Gy/h - usado nos permanentes de CA de próstata CONCEITOCONCEITO A radioterapia consiste no uso de radiação ionizante com a finalidade terapêutica Pode ser proveniente de aparelhos ou radioisótopos (naturais ou artificiais) O objetivo é a destruição da célula tumoral por uma dose precisa de radiação no volume-alvo que se quer tratar (região do tumor e sítio de drenagem, quando indicado) Preservar ao máximo ou causar o mínimo dano aos tecidos saudáveis ao redor do tumor Estima-se cerca de 50-55% dos pacientes oncológicos vão necessitar de radioterapia em algum momento ao longo de sua doença A matéria prima da radioterapia é a radiação, que é basicamente constituída por energia. A depender da quantidade de energia, quando a radiação é absorvida pelo tecido ela pode provocar a excitação dos elétrons envolvidos no meio e ou até mesmo arrancar os elétrons das suas camadas orbitais. A ionização é um processo fundamental para ocorrência dos efeitos biológicos da radiação nos tecidos. Esses efeitos biológicos ocorrem pela deposição de energia de ação ionizante nos tecidos que sofrem essa radiação, isso vai gerar a quebra do DNA das células tumorais e também das normais. Então, essa energia, seja proveniente de radioisótopos ou de aceleradores lineares de partículas, pode promover a quebra desse DNA ou de maneira direta ou de maneira indireta. DIRETA A quebra de maneira direta ocorre quando a radiação incidente sejam fótons, elétrons, nêutrons, prótons ou os elétrons do meio que são colocados em movimento atingem e danificam o DNA celular São responsáveis por 1/3 dos danos da radiação ionizante da radioterapia INDIRETO Responsável por 2/3 dos danos ao DNA celular Ocorrem quando os elétrons são colocados em movimento e promovem a hidrólise da água (principal molécula do corpo) e produzir RADICAIS LIVRES = H+ OH- O OH- reage com o DNA, provocando o dano ao DNA. Quando se fraciona a dose que o paciente precisa receber em vários dias é possível sincronizar as células remanescentes, que estavam na fase resistente no momento da radiação - Ganho terapêutico em frações subsequentes, a medida que as células tumorais forem progredindo da fase G1 para mitose ao longo dos dias. Por isso a radioterapia é feita em vários dias seguidos. Geralmente de segundaa sexta A presença do oxigênio aumenta a sensibilidade à radiação, pois fixa os danos causados pelos radicais livres no DNA (2/3 - indireta) - não deixa que o DNA seja reparado - aumenta a mortalidade celular LEI DE BERGONIE E TRIBONDEAU A sensibilidade da célula a radiação é proporcional a sua atividade reprodutiva e inversamente proporcional ao seu grau de diferenciação. Quanto mais madura e especializada é a célula, menos sensível ela é à radiação.TIPOS DE RADIAÇÃO IONIZANTETIPOS DE RADIAÇÃO IONIZANTE ELETROMAGNÉTICAS - fótons RX (aceleradores de elétrons lineares - artificial) Raios gama (Co 60 - produzidos por isótopos naturais) PARTICULARES Beta Alfa Nêutrons Prótons Elétrons* RADIOSSENSIBILIDADERADIOSSENSIBILIDADE Atividade mitótica das células Características primárias dos tecidos Oxigenação A duração da fase G1 de um ciclo celular é o que vai diferenciar se um ciclo é longo ou curto A fase G1 é a mais RADIORESISTENTE, e, felizmente, nas células tumorais a G1 é menor, fazendo com que na radioterapia no momento da emissão é mais provável que a célula tumoral esteja em uma fase radiossensível. RADIAÇÃO NA PRÁTICARADIAÇÃO NA PRÁTICA BRAQUITERAPIA Distância muito pequena da fonte e do tumor A fonte fica no corpo do paciente Muito usado em tumores de colo de útero TELETERAPIA Fonte a mais ou menos 100cm do paciente Mais usada RTX NA PRÁTICA Pré-operatória (neo-adjuvante) Muito usada, junto da quimio, em tratamento de tumor de reto baixo, para fazer uma citorredução e gerar uma margem, assim facilitando a vida do cirurgião Pós-operatória (adjuvante) Muito usado em mama Paliativa Antiálgica -> muito usado em metástases ósseas Anti-hemorrágica Fracionamentos 180 a 200cGy/dia PLANEJAMENTO TERAPÊUTICOPLANEJAMENTO TERAPÊUTICO SEMPRE SE BASEIA EM IMAGENS! Em geral TC, mas pode ser RM ou PET-CT Para delimitar bem a área a ser irradiada (uma vez irradiada, levará para sempre os efeitos da radiação, mesmo que assintomáticos) PLANEJAMENTO CONVENCIONAL - 2D É feita com a delimitação dos volumes de tratamento através de radiografia simples Tem menor precisão, porque só é em 2 dimensões Como acaba que vai ter que delimitar uma área maior do que o real local do tumor, vai haver uma limitação na dose de radiação, para evitar os danos aos tecidos saudáveis que vão ser irradiados Utilizam anteparos RADIOTERAPIA CONFORMACIONAL - 3D TC Desenha as áreas de interesse e o software gera a delimitação mais precisa Fazer margem de segurança - resquício microscópico. ANÁLISE DO DVH Gráfico que planeja o que vai acontecer até o fim do tratamento Histograma de dose-volume Garantir que o volume-alvo não receba subdosagem e que os tecidos saudáveis não recebam doses acima do que eles toleram Para marcar o local da RTX era usado o Nanquim ou Fucsina (permanentes), hoje se usa o pincel atômico (pincel de quadro) EFEITOS COLATERAISEFEITOS COLATERAIS AGUDAS - até 3 meses após o tratamento TARDIAS >3 meses A toxicidade depende do tecido tratado, da dose irradiada, o fracionamento de dose, a técnica empregada e a associação ou não com QTX (tem efeito radiossensibilizante) e cirurgia. Pode dar: náuseas, vômitos, diarreia, dermatite actínica, xerostomia (cabeça e pescoço), mucosite, queda de cabelo, fibrose, pancitopenia. Em geral são efeitos - LOCORREGIONAIS Imagem a seguir: radiodermite por RTX em tumor de laringe Teleangiectasia (esclerose da epiderme) - tardia O pior efeito é um novo tumor aparecer no local irradiado (10 a 15 anos) - comum aparecer sarcomas