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Slides de Aula Unidade I- TOXICOLOGIA

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Prof. Dr. Humberto Frias
UNIDADE I
Toxicologia e Análises
Toxicológicas
 A toxicologia é uma ciência que tem por objetivo o estudo dos efeitos tóxicos causados por 
substâncias químicas, para sabermos como as intoxicações devem ser diagnosticadas, 
tratadas e, principalmente, propor mecanismos de prevenção da intoxicação.
 Agente tóxico, toxicante ou xenobiótico.
 São termos que representam substâncias químicas capazes de romper a homeostase de um 
organismo, alterar seriamente uma ou mais funções ou até mesmo levá-lo à morte, 
dependendo das condições de exposição.
Ex.: chumbo, mercúrio, cianeto, monóxido de carbono.
Princípios da Toxicologia
 O termo toxina está relacionado a uma substância química produzida por um sistema 
biológico, como um animal, planta, bactéria ou fungo. Ex.: Clostridium botulinum –
toxina botulínica.
 O termo “ação tóxica” é amplamente utilizado na disciplina de toxicologia e se refere à forma 
pela qual um xenobiótico atua sobre um referencial biológico, sob a perspectiva bioquímica e 
molecular.
 É sinônimo de toxicodinâmica.
Exemplo: Agentes metemoglobinizantes.
Princípios da Toxicologia
 Os antídotos são substâncias químicas capazes de antagonizar ou reduzir os efeitos tóxicos 
de um xenobiótico, ou seja, se contrapõe aos efeitos nocivos causados ao referencial 
biológico por outra substância.
Ex.:
 Metemogloniza (MeHb) – Azul de metileno
 Carboxihemoglobina (HbCO) – Oxigênio
Princípios da Toxicologia
 DL50: quantidade de uma substância química capaz de levar à morte 50% dos animais 
testados em condições laboratoriais definidas.
Princípios da Toxicologia
Fonte: Adaptado de: Livro-texto.
7.0
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4.0
3.0M
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10 20 50 100 200 800
Dose (mg/kg)
 DL50 de algumas substâncias químicas.
 A DL50 e a toxicidade da substância são grandezas 
inversamente proporcionais.
Princípios da Toxicologia
Fonte: Adaptado de: KLAASSEN et al. (2001).
Substância química DL50 (ratos, via oral, mg/Kg)
Álcool etílico 10.000
Cloreto de sódio 4.000
Sulfato ferroso 1.500
Fenobarbital sódico 150
Picrotoxina 5
Sulfato de estricnina 2
Nicotina 1
d-tubocurarina 0,5
Tetrodotoxina 0,1
Dioxina (TCDD) 0,001
Toxina botulínica 0,00001
 O termo “risco” está associado à probabilidade matemática, derivada de dados estatísticos, 
da ocorrência do dano, dependendo das condições de exposição.
 Risco = Exposição x Toxicidade
Princípios da Toxicologia
Ao analisar a tabela, conclui-se que:
a) O álcool etílico é a substância química de maior
toxicidade, entre as apresentadas na tabela.
b) A toxina botulínica é a substância química de
menor toxicidade, entre as apresentadas na tabela.
c) A nicotina apresenta toxicidade superior à
picrotoxina, nas mesmas condições de exposição.
d) A nicotina apresenta toxicidade superior à
tetrodotoxina, nas mesmas condições de exposição.
Interatividade
Fonte: KLAASSEN et al. (2001).
Substância química
DL50 (ratos, via oral, 
mg/Kg)
Álcool etílico 10.000
Cloreto de sódio 4.000
Sulfato ferroso 1.500
Fenobarbital sódico 150
Picrotoxina 5
Sulfato de estricnina 2
Nicotina 1
d-tubocurarina 0,5
Tetrodotoxina 0,1
Dioxina (TCDD) 0,001
Toxina botulínica 0,00001
e) O cloreto de sódio apresenta toxicidade superior à nicotina, 
nas mesmas condições de exposição.
Ao analisar a tabela, conclui-se que:
c) A nicotina apresenta toxicidade superior à
picrotoxina, nas mesmas condições de exposição.
Resposta
Fonte: KLAASSEN et al. (2001).
Substância química
DL50 (ratos, via oral, 
mg/Kg)
Álcool etílico 10.000
Cloreto de sódio 4.000
Sulfato ferroso 1.500
Fenobarbital sódico 150
Picrotoxina 5
Sulfato de estricnina 2
Nicotina 1
d-tubocurarina 0,5
Tetrodotoxina 0,1
Dioxina (TCDD) 0,001
Toxina botulínica 0,00001
 Fases da intoxicação
Princípios da Toxicologia
Fases da Intoxicação
Exposição
Dose ou 
Concentração
Tempo ou 
Frequência
Via de 
Administração
Suscetibilidade 
Individual
Propriedades 
Físico-Químicas
Toxicocinética
Absorção
Biotransformação
Distribuição
Armazenamento
Excreção
Toxicodinâmica Clínica
Fonte: Adaptado de OGA, 
CAMARGO e BATISTUZZO 
(2014).
Fase da exposição
a) Dose ou concentração
b) Tempo ou frequência de exposição
c) Via de administração
d) Suscetibilidade individual
e) Propriedades físico-químicas
Princípios da Toxicologia
Fonte: GRANDJEAN et al. (2016, p. 127).
Paracelsus
Fase da toxicocinética
a) Absorção
b) Biotransformação
c) Distribuição
d) Armazenamento
e) Excreção
Princípios da Toxicologia
Fases da 
Intoxicação
Exposição
Dose ou 
Concentração
Tempo ou 
Frequência
Via de 
Administração
Suscetibilidade 
Individual
Propriedades 
Físico-Químicas
Toxicocinética
Absorção
Biotransformação
Distribuição
Armazenamento
Excreção
Toxicodinâmica Clínica
Fonte: Adaptado de OGA, 
CAMARGO e BATISTUZZO 
(2014).
 Fase da toxicodinâmica
 Fase clínica
Princípios da Toxicologia
Fases da 
Intoxicação
Exposição
Dose ou 
Concentração
Tempo ou 
Frequência
Via de 
Administração
Suscetibilidade 
Individual
Propriedades 
Físico-Químicas
Toxicocinética
Absorção
Biotransformação
Distribuição
Armazenamento
Excreção
Toxicodinâmica Clínica
Fonte: Adaptado de OGA, 
CAMARGO e BATISTUZZO 
(2014).
Há várias formas de tratar a intoxicação aguda em humanos. Uma delas é, exatamente, 
acidificar ou alcalinizar a urina, para fazer com que o toxicante fique mais na forma polar 
(hidrossolúvel) e, consequentemente, seja excretado mais rapidamente. Dessa forma, esse 
procedimento de alcalinização ou acidificação urinária altera qual fase da intoxicação?
a) Exposição.
b) Toxicocinética.
c) Toxicodinâmica.
d) Clínica.
e) Homeostase.
Interatividade
Há várias formas de tratar a intoxicação aguda em humanos. Uma delas é, exatamente, 
acidificar ou alcalinizar a urina, para fazer com que o toxicante fique mais na forma polar 
(hidrossolúvel) e, consequentemente, seja excretado mais rapidamente. Dessa forma, esse 
procedimento de alcalinização ou acidificação urinária altera qual fase da intoxicação?
a) Exposição.
b) Toxicocinética.
c) Toxicodinâmica.
d) Clínica.
e) Homeostase.
Resposta
Onde podem se encontrar os poluentes?
 Ar
 Água 
 Solo
Poluição atmosférica
 Classificação: fontes naturais ou antropogênicas.
 Contaminantes primários ou secundários.
Toxicologia ambiental
Avaliação de risco
 Características físicas e químicas e das substâncias presentes no ar.
 SO(x)
 NO(x) e ciclo fotolítico do nitrogênio
 Hidrocarbonetos
 Ciclo fotolítico do nitrogênio sob a influência dos hidrocarbonetos
Toxicologia ambiental
 Material Particulado Suspenso (MPS)
Toxicologia ambiental
Tamanho da partícula (µm) Local de retenção Forma de eliminação
Acima de 5 Nasofaríngea
Eliminação pela limpeza de nariz,
espirro ou assopro
De 2 a 5 Traqueobronquiolar
Remoção por movimentos ciliares 
retrógrados e fagocitose
Abaixo de 1 Alvéolos pulmonares
Absorção fagocitose e remoção por 
movimentos ciliares retrógrados
 Poluição das águas.
 Eutrofização: enriquecimento do meio.
 Floração algal ou bloom.
 Cianobactérias:
 Microcystis, Anabaena, Planktothrix, Nostoc, 
 Cylindrospermopsis,
 Cianotoxinas: microcistinas, nodularinas,
cilindrospermopsinas, anatoxina-a, entre outras.
Toxicologia ambiental
Fonte: SANSEVERINO et al. (2016, p. 7).
Observe a imagem ao lado:
Essa água esverdeada se refere à:
a) Água de boa qualidade.
b) Água sem eutrofização.
c) Água com eutrofização e sem bloom ou floração algal.
d) Água com eutrofização e com bloom ou floração algal.
e) Água sem eutrofização e com bloom ou floração algal.
Interatividade
Fonte: SANSEVERINO et al. 
(2016, p. 7).
Observe a imagem ao lado:
Essa água esverdeada se refere à:
a) Água de boa qualidade.
b) Água sem eutrofização.
c) Água com eutrofização e sem bloom ou floraçãoalgal.
d) Água com eutrofização e com bloom ou floração algal.
e) Água sem eutrofização e com bloom ou floração algal.
Resposta
Fonte: SANSEVERINO et al. 
(2016, p. 7).
Plantas tóxicas 
 As plantas tóxicas podem ser responsáveis por quadros de intoxicação aguda ou crônica.
 Bico-de-papagaio – Euphorbia pulcherrima Willd. ex. Klotzsch. (Euphorbiaceae).
 Também conhecida como flor-de-natal, estrela-do-natal.
 A planta possui látex irritante, que pode causar lesões cutâneas e irritações oculares.
Plantas tóxicas, animais peçonhentos e domissanitários 
Fonte: livro-texto.
Plantas tóxicas 
 Chapéu-de-napoleão – Thevetia peruviana (Apocynaceae).
 Glicosídeos cardioativos.
Plantas tóxicas, animais peçonhentos e domissanitários 
Fonte: livro-texto.
A B
Plantas tóxicas 
 Comigo-ninguém-pode – Dieffenbachia seguine (Jacq.) Schott (Araceae).
 Cristais de oxalato de cálcio.
Plantas tóxicas, animais peçonhentos e domissanitários 
Fonte: livro-texto.
Plantas tóxicas 
 Mamona – Ricinus communis L. (Euphorbiaceae).
 Também conhecida como carrapateira, rícino e palma-de-Cristo.
 Ricina.
Plantas tóxicas, animais peçonhentos e domissanitários 
Fonte: livro-texto.
A
B
C
Plantas tóxicas 
 Trombeteira – Datura suaveolens Humb. & Bonpl. ex. Willd. (Solanaceae).
 Conhecida também como saia-branca, zabumba, hálito-do-diabo, erva-dos-mágicos e erva-
dos-feiticeiros. 
Sinais e sintomas de intoxicação:
 febre, xerostomia, vermelhidão na face,
 dilatação da pupila, alucinações e delírio.
Plantas tóxicas, animais peçonhentos e domissanitários 
Fonte: livro-texto.
Animais peçonhentos
Acidentes botrópicos
 Serpentes pertencentes aos gêneros Bothrops e Bothrocophias, da família das Viperidae, 
grupo que reúne as jararacas.
 Enzimas proteolíticas.
 Enzimas hemorraginas.
Plantas tóxicas, animais peçonhentos e domissanitários 
Fonte: livro-texto.
Animais peçonhentos
Acidentes crotálicos
 Serpentes pertencentes ao gênero Crotalus, da família das Viperidae, 
grupo que reúne as cascavéis.
 Crotoxina.
 Miotoxina.
Plantas tóxicas, animais peçonhentos e domissanitários 
Fonte: livro-texto.
Animais peçonhentos
Acidentes laquéticos
 Causados por serpentes pertencentes ao gênero Lachesis, da família das Viperidae, grupo 
da surucucu.
 Fosfolipase A2, serinoprotease, lectinas do tipo-C, metaloproteinases, peptídeos 
potenciadores de bradicinina (BPPs), entre outros.
Plantas tóxicas, animais peçonhentos e domissanitários 
Fonte: livro-texto.
Animais peçonhentos
Acidentes elapídicos
 São aqueles causados por serpentes pertencentes aos gêneros Micrurus e Leptomicrurus, 
da família das Elapidae, que é o grupo das corais verdadeiras. 
 Fosfolipases A2. 
 Citotoxinas: neurotoxinas e cardiotoxinas.
Plantas tóxicas, animais peçonhentos e domissanitários 
Fonte: livro-texto.
Domissanitários
 Sabões e detergentes.
 Produtos que contêm ou liberam cloro.
 Nos EUA, entre 2012 e 2016, cerca de 45.000 pessoas foram diagnosticadas com 
intoxicação por hipoclorito de sódio.
 Ação tóxica: capacidade oxidante. 
 Mucosas: pode levar à necrose.
 Produtos que contêm substâncias com base em amônia.
Plantas tóxicas, animais peçonhentos e domissanitários 
Acidentes com animais peçonhentos e venenosos fazem parte da lista de doenças tropicais 
negligenciadas pela Organização Mundial da Saúde, a OMS. Entretanto, os acidentes ofídicos 
(com cobras) são de notificação compulsória, no Brasil. Abaixo, as frases correlacionam a 
nomenclatura do acidente, o grupo de serpentes e as substâncias químicas que constituem 
seus respectivos venenos. Assinale a única alternativa que está inconsistente com 
essa correlação: 
a) Acidentes botrópicos; grupo que reúne as jararacas; hemorraginas e metaloproteinases.
b) Acidentes crotálicos; grupo que reúne as cascavéis; crotoxina.
c) Acidentes elapídicos; o grupo das corais verdadeiras, 
fosfolipases A2 e as citotoxinas.
d) Acidentes laquéticos; grupo da surucucu; e peptídeos 
potenciadores de bradicinina (BPPs).
e) Acidentes botrópicos; grupo que reúne as cascavéis; 
peptídeos potenciadores de bradicinina (BPPs).
Interatividade
Acidentes com animais peçonhentos e venenosos fazem parte da lista de doenças tropicais 
negligenciadas pela Organização Mundial da Saúde, a OMS. Entretanto, os acidentes ofídicos 
(com cobras) são de notificação compulsória, no Brasil. Abaixo, as frases correlacionam a 
nomenclatura do acidente, o grupo de serpentes e as substâncias químicas que constituem 
seus respectivos venenos. Assinale a única alternativa que está inconsistente com 
essa correlação: 
a) Acidentes botrópicos; grupo que reúne as jararacas; hemorraginas e metaloproteinases.
b) Acidentes crotálicos; grupo que reúne as cascavéis; crotoxina.
c) Acidentes elapídicos; o grupo das corais verdadeiras, 
fosfolipases A2 e as citotoxinas.
d) Acidentes laquéticos; grupo da surucucu; e peptídeos 
potenciadores de bradicinina (BPPs).
e) Acidentes botrópicos; grupo que reúne as cascavéis; 
peptídeos potenciadores de bradicinina (BPPs).
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!

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