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outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio (Peculato apropriação) - Peculato-furto – o funcionário subtrai, ou concorre para que seja subtraído dinheiro, valor ou outro bem móvel, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário. b.1) Sujeito ativo – funcionário público. Particular pode participar. b.2) Sujeito passivo – Estado em sentido amplo, abrangendo suas entidades. Particular, quando o bem apropriado ou subtraído for privado. b.3) Tipo objetivo – condutas típicas constituem-se em apropriação, desvio ou subtração. b.4) Objeto material – dinheiro, valor ou qualquer bem móvel. b.5) Independe para sua consumação de decisão condenatória dos Tribunais de Contas. b.6) Tipo subjetivo – apropriação é a vontade de transformar a posse legítima em domínio. Desvio é a finalidade de obter proveito próprio ou para terceiro. Subtração é a vontade de retirar o bem do domínio de terceiro. b.7) Consumação – apropriação, com a mudança da intenção do funcionário em relação ao objeto, passando a tê-lo com o anseio de propriedade. Subtração, com a posse do produto fora da esfera de vigilância de quem de direito. Independe da efetiva produção do resultado. Basta a realização da conduta, pois já estaria configurada a infidelidade do servidor. b.8) Tentativa é possível. b.9) Peculato culposo – ocorre quando o funcionário, por negligência, imprudência ou imperícia, permite que haja apropriação, desvio ou subtração do bem. - Reparado o dano, antes do trânsito em julgado da sentença condenatória, extingue-se a punibilidade. c) Peculato mediante erro de outrem – apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem. c.1) Sujeito ativo – funcionário público, possível a participação de particular. c.2) Sujeitos passivos – Estado e o lesado pela conduta típica. c.3) Tipo objetivo – apropriação, em que a posse decorre de erro de outrem. c.4) Tipo subjetivo – vontade de se apropriar do bem que recebeu por erro. Configura-se o dolo quando o agente, percebendo o erro, não adota medidas para desfazê-lo. c.5) Consumação – momento em que o agente, tendo conhecimento do erro, toma a coisa como sua. c.6) Tentativa é possível. d) Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento – extraviar livro oficial ou qualquer documento, de que tem a guarda em razão do cargo; sonegá-lo ou inutilizá-lo, total ou parcialmente. d.1) Sujeito ativo – funcionário público ou particular como partícipe. d.2) Sujeito passivo – Estado e o particular dono do documento confiado à 167
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